Revista Habitare - nº 18

Page 1

Habitare_04

10/30/07

5:49 PM

Page 1

Cozinhas | Banheiros | Dormitórios | Offices | Home Theaters | Áreas de Serviço | Eletros | Acessórios

Ano IV nº 18 Sorocaba | 2007 R$ 8,50

programas de pagamento em até 24X solicite seu projeto Showroom: SÃO PAULO / TATUAPÉ: Rua Eleonora Cintra, 286 Tel.[11] 6674 5646 SOROCABA: Av. Barão de Tatuí, 286 - Tel. [15] 3211 7114 CAMPINAS: Rua Cel. Quirino 448/454 - Tel.[19] 3252 8385 JUNDIAÍ: Av. Nove de Julho, 384 - Tel.[11] 4497 1222

IAL O C PE ÁRI S E O ERS Ã IÇ NIV D E A DE


Breve uma novidade em Sorocaba. Breve uma novidade em Sorocaba.


Para sua vida que pede exclusividade. Para sua vida que pede exclusividade.




sumár io Diretor Executivo Salvador Ribeiro Diretora Financeira

Cores

Tiana Ribeiro

Suas influências e nossas preferências pessoais

Diretora Editorial Zi Cossermelli Diretor de Arte Gráfica /Diagramação Nando Verga Editoração e Arte Final Ileuza de Cássia Antonio Maya Arte Final Kauan Lacerda Silva Fotos Ramon Gonzalez e clientes Produção Ana Paula Aleixo Jornalista Responsável

Habitare Mondo Amsterdam Todas as vantagens de uma grande cidade com o charme de uma vila histórica

Fabiana Santa Joaquim Departamento Comercial Ana Paula Aleixo Décio Perez Martim Ediça Madureira José Augusto Faria Júlio Strassacapa Colaboradores Eliane Freitas

Paisagismo

Mozart Araújo

Rosas Cantada ou recitada em versos poéticos, a rosa é um ícone do amor e da beleza

Correspondente Internacional Arquiteto Fabrízio Mott Críticas, sugestões e dúvidas redacao@editorasbc.com.br

habitare@editorasbc.com.br www.revistahabitare.com.br Departamento Jurídico Lucien Domingues Ramos (OAB/SP 132.502) Habitare é uma publicação trimestral da Editora SBC Ltda - Administração, Redação e Publicidade: Rua Manoel José da Fonseca, 301 | Centro | Sorocaba - SP • 18035 070 Tel: (15) 3233 9312

Olaria e os Monges do Barro O caráter alquímico do processo de fabricação do tijolo


Capa: Arquiteto Sergio Gonzalez Foto: Ana Coelho

Sombra e Água Fresca Inspire-se com esta residência camuflada na Mata Atlântica

Azulejos 40 Pintados à mão, um desafio e uma profissão

Habitare Arquitetura 46 Uma arquitetura de concreto, vidro, madeira e luz

Resort Privativo 82 Refúgio e lazer familiar

88 Habitare Construção Fissuras, trincas e rachaduras

94 Decorando com Eliane Freitas Detalhes criativos em sua Mesa de Chá

118 Guia de Compras Habitare Tudo para construir, reformar e decorar

Habitare Ecologia Desenvolvimento sustentável, nossa única saída


A revista Habitare está fazendo 4 anos de vida. Muito jovem ainda, mas com muita personalidade. Chegar até aqui foi uma grande conquista, um trabalho gratificante e enormes realizações. Pelas Cores representaremos todo o carinho que temos por você, leitor. Uma matéria segmentada, em cada página uma cor, para que você descubra o significado e a importância de cada uma delas. Receba as Rosas como um presente que entregamos a todos para comemorarmos juntos o aniversário da revista. Uma conversa com um especialista nos ensina o segredo que as rosas exalam... Nem sempre é fácil adaptar os nossos sonhos ao espaço disponível, mas inspire-se nesse Resort Privativo, projeto do arquiteto Sérgio Gonzalez, tenho certeza, fará brilharem os seus olhos. Sombra e Água Fresca é a abertura de mais uma matéria, projeto da arquiteta Cláudia Gomes, uma casa na mata Atlântica, totalmente voltada para a preservação da natureza e para a contemplação das belezas naturais da região. E por falar em preservação, nossa sessão Ecologia aborda desta vez o Ecodesign, design ecológico e reciclagem. Todo produto ecológico é saudável, não só ao meio ambiente, mas também a quem os utiliza. Antes de consumir, pense! Nós da Habitare, agradecemos a todos os clientes, parceiros e colaboradores que estiveram conosco em mais um ano. Aos arquitetos, além do nosso agradecimento, um presente ao vencedor do concurso “Seu Projeto em Destaque 2007”: uma viagem para Milão, a capital Mundial do Design! Parabéns a todos que participaram! E ao premiado, boa viagem! Desfrute desta linda edição, uma edição muito especial! Um abraço! Diretora Editorial

Foto: Fábio Aurélio

editor ial



O limite é sua imaginação.

Quadrante Sul

foto Alain Brugier

www.florense.com

TER O PRIVILÉGIO DO BEM-ESTAR, DA INOVAÇÃO E DA EXCLUSIVIDADE. Com este conceito Florense apresenta sua solução para o mobiliário contemporâneo mundial. Trata-se de uma linha completa de móveis residenciais e de escritórios em que foram levados em conta funcionalidade, conforto e design.

florense e verde ecologicamente correta

Av. Antonio Carlos Comitre, 1297 - Tel. 3233.9000 - Sorocaba






Por Fabiana Santa Joaquim

A

visão é um dos cinco sentidos que permitem aos seres humanos perceberem o mundo. E o mundo é ricamente colorido. A natureza é uma enorme paleta com variações de tons, sobre-tons, cores primárias, secundárias, complementares, contrastantes. A percepção das cores estrutura nossa psique, proporcionando estados de ânimos e nos ajudando a interpretar e decodificar a realidade de modo legível. Estudos sobre o modo de como o ser humano julga as informações que conhece inconscientemente, a respeito de pessoas ou ambientes e objetos, indicam que grande parte dessa opinião é formada logo nos primeiros segundos de visão, estima-se que entre 60% e 90% dessa avaliação teria a cor como referência exclusiva. Considerando que passamos dois terços de nossa vida em ambientes internos e a influencia que sofremos das cores, podemos avaliar a importância de saber escolhê-las e distribuí-las em nossas casas, escritórios, objetos, cortinas e roupas. O ser humano, por sua vez, também colore e é colorido. Desde a era pré-histórica, o ser humano adornava suas cavernas com pinturas e também o próprio corpo. Hoje, uma revolução de tecnologias, produtos e conceitos, nos oferecem cem mil cores e combinações. Apesar das inúmeras dicas, sugestões e estudos sobre elas, vale muito a preferência pessoal na hora de decidir. Temos vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, branco, preto ... Inspire-se! 15


vermelho Feng Shui: É uma cor que pode estimular as áreas de relacionamento afetivo, sucesso, auto-estima, fama e prosperidade. Está ligada ao elemento fogo e, por este motivo, deve ser usada com muito cuidado e em pequenas doses, pois é uma cor excitante e estimulante. No quarto de casal, ativa a sexualidade. Na sala ou cozinha, estimula o apetite e a fala. Em excesso, provoca brigas, confusões e explosões de humor. Decoração: Todo cuidado é pouco na hora de se aplicar esta cor nos ambientes. É muito energética e vibrante, pode provocar excitação e nervosismo quando aparece em excesso. Em pequenas doses, traz um ar de glamour e até exótico. Em demasia, pode ser vulgar. Fonte: Franco Guizzeti, consultor de Feng Shui Site : Terra

16



laranja Feng Shui: Cor do intelecto e mental. Em doses pequenas, estimula os sentidos, a criatividade e a comunicação. Boa para áreas da casa onde se quer estimular o diálogo, como sala de visitas, de jantar e cozinha. Em excesso, pode provocar conversas demais, brincadeiras fora de hora e aumento do apetite. Decoração : Inconscientemente, lembra sabores agradáveis e nos remete à infância, à brincadeiras e aos doces. Em geral, é muito usada em cozinhas, pois abre e estimula o apetite. Pode ser usada na sala de jantar, em uma só parede, em tons bem suaves (cor pêssego). Em tons mais escuros, sugere estabilidade. Fonte: Franco Guizzeti, consultor de Feng Shui Site : Terra

18



amarelo Feng Shui: No Feng Shui é também uma cor que estimula o intelecto e ajuda muito nos estudos. É a cor da luz e por este motivo deve ser usada em ambientes escuros. Estimula a comunicação, o mental e abre o apetite. Em excesso, provoca muita conversa e pensamentos acelerados e confusos, causando preocupação. Decoração: É muito usada nos ambientes para esquentar e iluminar áreas escuras e frias. Em pisos, provoca sensação de avanço. Em grandes áreas e superfícies, pode incomodar por causa da incidência de luz. Fonte: Franco Guizzeti, consultor de Feng Shui Site : Terra

20



verde Feng Shui: É uma cor neutra que representa o elemento madeira no Feng Shui. Acalma o sistema nervoso e as pessoas agitadas. Também significa esperança e satisfação. Muito cuidado em usar a cor verde em local onde haja predominância do vermelho, pois teremos um local muito quente: v e r d e / madeira alimenta o vermelho/fogo. Deve-se usá-lo nos banheiros para elevar a energia desse local. Para casas onde existem problemas de saúde, o verde é uma ótima cura. Decoração: É uma cor muito usada e sempre traz alegria e vida. No piso e detalhes, lembra a natureza. Não incide muita luz, mantendo a cor original. Em locais abertos, complementa madeira e jardins. Fonte: Franco Guizzeti, consultor de Feng Shui Site : Terra

22



azul Feng Shui: É uma cor que tem um efeito calmante e tranqüilizante para as pessoas quando aplicado em um ambiente. Cuidado com o excesso de azul, pois provoca sono. Já para quem é muito agitado, deve ser usado. Está associado ao elemento água no Feng Shui. Decoração: Pode ser aplicado em grandes áreas sem tornar-se cansativo, mas deve ser combinado com outras cores para evitar a monotonia e sono. Mais escuro, transmite autoridade e poder. Fonte: Franco Guizzeti, consultor de Feng Shui Site : Terra

24


CAMA • MESA • BANHO • CAMISARIA • JEANS • ACESSÓRIOS

O primeiro shopping de lojas de fábricas é um empreendimento inédito em Sorocaba e, nesta primeira etapa de funcionamento, terá 18 lojas que comercializarão confecções infantis, jeans, camisas, acessórios masculinos e femininos, artigos de cama, mesa e banho e de decoração. Tudo ali será vendido no varejo, com preço de atacado. O empreendimento contará, ainda, com suqueria, cafeteria, lanchonete, onde será servido almoço executivo. O shopping está sendo instalado numa área total de 8 mil metros quadrados. As lojas terão 20 metros quadrados cada uma, serão climatizadas. Com estacionamento para 200 carros, com manobrista e sistema de segurança, externo e interno. Locação feita pela imobiliária Ary Proença (15)3011- 6333

Rua Prof. Joaquim Silva, 699 • Sorocaba • SP (ao lado da HB Fuller e Linhanyl)

Tel. (15) 3011 6333


violeta Feng Shui: Traz tranqüilidade, sossego e calma. Estimula a espiritualidade e a meditação. Tem efeito purificador, tranforma as energias negativas em positivas. Ótimo para a saúde. Acalma o coração, a mente e os nervos. Nas casas, o melhor ambiente para uso são em locais de meditação e oração. Em excesso, pode trazer depressão e ansiedade. Decoração: Tons mais claros podem ser usados em todos os ambientes, em pequenos detalhes. Quando monocromática, pode cansar. Evite ter locais com a predominância desta cor. Fonte: Franco Guizzeti, consultor de Feng Shui Site : Terra

26



preto&branco PRETO Feng Shui: Pode ser uma cor opressiva e depressiva. Está ligada ao elemento água no Feng Shui e, por este motivo, deve-se ter muito cuidado na sua aplicação, pois pode passar a sensação de angústia, por lembrar luto, perdas e tristezas. Decoração: Muita atenção e cuidado com o uso desta cor. Ela deve ser usada em pequenos detalhes, principalmente para termos um “efeito especial”, tanto dentro, como fora da casa. Ainda na área interna, é usada para fazer contrastes, principalmente com o branco. Muito usada no teto com pé direito muito alto para a dar sensação de rebaixo.

BRANCO Feng Shui: É considerada uma cor neutra e muito usada. Pode ser aplicada em qualquer ambiente. Deve-se tomar muito cuidado quando o branco aparece em demasia, pois representa infinito, deixando em uma pessoa que passa muito tempo neste ambiente uma sensação de infinito, frieza, vazio e hostilidade. Decoração: A cor branca traz para algumas pessoas a sensação de paz, calma, tranqüilidade e serenidade. Para outras, é de frieza, tristeza e impessoalidade. O branco é muito usado para dar uma sensação de amplitude em ambientes pequenos e apertados. Passa-nos também uma sensação de limpeza - até exagerada. O branco só é branco quando recebe uma luz intensa direta e locais com essa cor trazem uma sensação de mais claridade. Fonte: Franco Guizzeti, consultor de Feng Shui Site : Terra

28



MANDALA

GEOMETRIA DO EQUÍLIBRIO

Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino. Esta, feita pela artista plástica Renata Moeckel, é confeccionada em disco de vinil, e cada trabalho é exclusivo. Você encontra os trabalhos da artista no CANTINHO DAS ARTES - Av. Armando Salles de Oliveira, 8 - somente aos sábados das 10 às 22 h. (15) 9104 1875

TIJOLOS SOLO-CIMENTO

PRODUTO AMBIENTALMENTE CORRETO E SOCIALMENTE JUSTO

ESPAÇO HABITARE

Entre os vários projetos desenvolvidos pela Comunidade Lua Nova, está a Empreiteira Escola. O programa deu tão certo que hoje começam a produzi-los para revenda. O tijolo de solo-cimento é um produto ecológico, originado de matéria-prima natural, ou seja, à base de terra e com pequeno consumo de energia para sua produção, pois são secos ao sol. Consumindo este tipo de material você ajuda três vezes: colabora com a Comunidade Lua Nova, diminui seu impacto ambiental e a si mesmo. Canaleta, tijolo de dois furos e meio tijolo em solo-cimento podem ser encomendados com Cristiane, pelo telefone (15) 32327567 ou

32345976

QUADRO VIVO REALISMO NA DECORAÇÃO

CAVALO ESCULTURA REALISTA A peça aqui apresentada é de tiragem limitada do escultor catalão Miguel Senserrich e foi esculpida em alabastrina, pesando 85 kg e medindo 80cm. Esta cabeça de cavalo possui magia. O escultor foi discípulo do grande artista Enrique Monjo e foi com este mestre que aprendeu a esculpir em mármore e talhar madeira. Em companhia de grandes e famosos mestres Italianos, trabalhou em Carrara, Mantua, Milão e Roma. Consagrando-se com esses traços marcantes, Senserrich dá vida ao mármore. São dois bustos de cavalos distintos e acompanhando as esculturas temos duas colunas em estilo romano, em alabastro, de 1 metro de altura, pesando 30 kg e com iluminação interna fria. Contato com Paulo Maya pelo telefone (15)

91352081 ou 81110265

30

Imagine ter um jardim vertical de belíssimo efeito ornamental feito sob medida para sua residência, escritório, galeria? O Quadro Vivo foi feito para amantes da Natureza, do Design e das Artes, pois é um Jardim Vertical móvel e autônomo em formato de obra de arte em que as diferentes composições de plantas proporcionam um espetáculo constante. Prático, o Quadro Vivo possui sistema inteligente de regas, não vaza e pode ser instalado em qualquer parede que receba boa luminosidade. Soluções que transformam paredes e muros em belos jardins. Consulte modelos, cores e acabamentos no site

www.quadrovivo.com



H A B I TA R T

SILVIA POLOTO

Por Fabiana Santa Joaquim

N

ascida no Brasil, mais precisamente em Sorocaba, a artista Silvia Poloto tornou-se conhecida internacionalmente, quando, na década de 90, foi para os E.U.A trabalhar como engenheira. A primeira coisa que fez como engenheira foi deixar a carreira e assumir-se artista plástica. “Joguei tudo pra cima e comecei fazer arte imediatamente, comecei com escultura, esculturas de aço enormes e uma coisa levou à outra. Hoje faço trabalhos abstratos, mas também trabalho com fotografia em peças mais conceituais”. Íntima de muitas formas de expressão artística, como fotografia, vídeo, pintura e escultura, seu trabalho conquistou o mundo e já foi visto pelos árabes, gregos, chineses e europeus, incluindo o Leste Europeu (Itália, França, Espanha, Romênia, Bulgária). Com muito dinamismo em suas composições e abuso (no bom sentido) das cores, a artista desenvolve um rico trabalho explorando a justaposição de cores, texturas, materiais e suporte. O resultado sempre provoca e surpreende pelos temas escolhidos e pelo ponto de vista apresentado. Seu trabalho, tanto pintura, como escultura, traz uma variedade de pensamentos e imagens, “não trabalho para retratar o óbvio, ao contrário, eu convido o espectador a confiar na sua intuição e o desafio a traduzir minha linguagem visual”. Seja qual for o suporte para sua arte, seus trabalhos nunca são predeterminados, “não tenho uma idéia pre-definida do trabalho final, para mim tudo se concentra no processo, que inevitavelmente irá expressar minhas aspirações e eu mesma”. Desenvolver as superfícies de suas pinturas é a parte mais longa do processo, “aplico tinta acrílica, carvão, crayon, colagens, em telas ou em madeira, trabalho e re-trabalho em cima dessas superfícies”. O processo, como citado acima, chega intuitivamente e abre sua imaginação. Nessa atividade envolvente do ‘fazer’, a artista descobre o que ‘eles’ querem ser, o que querem transmitir.

www.poloto.com 32


- Silvia Poloto (Artista Plรกstica)


N AVA R A N DACO M

Por Fabiana Santa Joaquim | Fotos: Ramon Gonzalez

UM

A P A I XO N A D O P E L A S VÁRIAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA SUA PROFISSÃO

H

á quase trinta anos atuando como arquiteto, Beto Caiuby se emociona ao falar de arquitetura e da sua responsabilidade social e ambiental enquanto profissional e cidadão. Acompanhando as tendências e necessidades da nossa atualidade pós-moderna, Beto revela-se apaixonado pelas várias áreas de atuação dentro da sua profissão, “do abajur ao viaduto”. “Sempre tive tendência na parte artística, no teste vocacional apareceu ateliê”, assim ficou mais fácil chegar ao denominador ‘arquitetura’. Formou-se pela Faculdade Braz Cubas e seus anos de profissão são mais do que assertivos de que escolheu bem. Atuando como projetista, executando obras ou decorando interiores, é um ‘amante’ da arquitetura: “quando acaba uma obra, quero outra”. Através de sua experiência, o arquiteto defende a amizade que deve existir entre proprietário e profissional. Esse seu modo de agir lhe rendeu boas lições, aprendeu duas grandes virtudes com dois de seus clientes que são orientais: paciência e determinação. O diálogo aberto e franco não tem contra indicação.


“Sempre tive tendência na parte artística, no teste vocacional apareceu ateliê” - Beto Caiuby

O arquiteto também aposta na idéia de trabalho em equipe, “todos são autores do projeto: cotação, obra, projeto, parceiros, 3D, paisagismo, elétrica, hidráulica, é preciso estar ciente das qualidades de todos os profissionais da construção civil”.

de. Trata-se de duas obras em andamento que se opõem entre si: uma é ecológica e preocupada com o impacto ambiental, a outra segue uma linha menos consciente. “Estou jogando aberto, vivemos um contraste”.

Preocupado e disposto em utilizar as novas tecnologias sustentáveis de uma maneira estética, o arquiteto pesquisa e experimenta. Este novo modo de pensar e fazer arquitetura, permeada pelo crivo da sustentabilidade, ainda é um “assunto em aberto”. Dentro deste contexto, Beto nos aponta dois grandes desafios para o profissional da construção civil: o primeiro diz respeito ao que foi citado acima, “não temos uma receita pronta para construir sustentavelmente, cada caso é um caso” e, portanto demanda dedicação ‘extra’; o segundo, podemos chamar de contraste entre o pensar e o agir. Este desabafo sincero emergiu de uma particular situação em que o arquiteto se encontra e que vale muito a pena aqui ser citado, pois cada um a seu modo também se depara diante desta barreira, mais cedo ou mais tar-

Segundo Beto Caiuby, meio ambiente é também meio urbano e diante dos desafios é necessário ter energia para lutar contra o velho e conservador modo de ver o mundo. Fazendo novos ‘links’ com meio ambiente e dentro dele o ser humano e suas mais variadas filosofias, emociona-se ao lembrar sua trajetória e ao figurar os desafios que tem pela frente. A maturidade que adquiriu o deixa tranqüilo para interagir com diferentes clientes, profissionais e obras. É envolvido neste contexto que o arquiteto acha energia para lidar com os novos desafios que a profissão que tanto ama lhe oferece.


H A B I TA R EM O N D O Correspondente Internacional: Arquiteto Fabrízio Mott

A capital holandesa, famosa pelos seus canais pitorescos, suas estreitas casas e seus coffe-shops, reinventa a si mesma. Amsterdam tem todas as vantagens de uma grande cidade com o charme e atmosfera de uma vila histórica. É compacta e de fácil acesso.

Borneo e Java

Localizada na parte sul da cidade está a Leidseplein, uma praça de caráter cosmopolita.

geral criaram as ilhas artificiais de Borneo e Java.

Tipologias singulares de moradias, vários arquitetos e um plano urbano

Estão localizadas na parte leste da área central da cidade. Antes, um local que era parte da zona portuária e depois reabilitado e transformado numa zona residencial, acomodando 2500 moradias, incluindo três grandes edifícios de apartamentos e pequenos blocos residenciais. Trazem o conceito de casa canal do sé-

Na parte leste da zona portuária da cidade se encontra uma nova paisagem urbana, onde a cidade consegue renovar sua projeção internacional. Um lugar moderno, com as revolucionárias e novas casas do canal. As melhores estão nas illhas artificiais de Borneo e Java. Percorrendo a cidade pelos canais, em pequenos e silenciosos barcos, podese realmente apreciá-la por essa outra ótica e descobrir novos lugares. Seu trânsito é ao mesmo tempo organizado e complexo. Exige atenção, suas ruas dividem espaço entre carros, bondes e bicicletas.

1- Museumplein (Praça dos Museus): grande praça onde concentram-se os 3 maiores museus da cidade. À frente, letreiro gigante faz um trocadilho com o nome da cidade, ao fundo o Rijks Museum. 2- Trânsito: a cidade de Amsterdam possui um complexo e organizado trânsito em meio a carros, bondes e bicicletas. 3- Ilhas artificiais (Borneo e Java): audacioso e aclamado projeto urbanístico de blocos residenciais construído em canais onde cada residência é única.

culo XXI. Seguindo as normas desse plano urbano, uma equipe internacional de arquitetos projetou essas casas e cada qual é unica. A construção completada em 2000 recebeu grande aclamação internacional. Museumplein (Praça dos Museus) Quarteirão onde estão os três grandes museus de Amsterdam (Van Gogh, Rijks e Stedelijk), se abre para uma grande área gramada e arborizada interligando-os e por isso chamada Praça dos Museus, ou Museumplein. No Museu Van Gogh, pode-se contemplar uma coleção tão extensa de Vincent van Gogh como em nenhum outro lugar do mundo. É possível acompanhar com detalhes a evolução da sua obra ou comparar seus quadros com as obras de outros artistas do siglo XIX, que forman parte da coleção. O Rijks Museum, com seu impressionante edifício, obra do famoso arquiteto holandes P.J.H. Cuypers,

36


1

2

Vondelpark

abriu suas portas em 1885. O núcleo

O maior parque da cidade, perto da Leidseplein e dos grandes museus, é desde muito tempo o mais frequentado pelos visitantes e moradores lo-

3

da coleção abrange a arte do século de ouro holandes com vinte obras

cais, especialmente no verão ou em dias ensolarados. Um belo paisagismo,

de Rembrandt, quatro de Vermeer e numerosas obras de artistas, como Frans Hals e Jan Steen.

com muito verde, para contemplar e relaxar.

Compondo também a Museumplein, está o Museu Stedelijk, um dos mais importantes centros da arte moderna na Europa. Sua coleção se desenvolve basicamente a partir de obras da segunda metade do século XX.

Muziektheater Às margens do canal Amstel se encontra o Muziektheater ou Sala de Ópera. Nos anos 80, este anexo ao edifício da prefeitura era o edifício mais controvertido de Amsterdam. Agora, é um

4

5

símbolo de identidade imprescindível na oferta cultural da cidade. Sede da Nederlandse Opera e de Het Nationale Ballet, é hoje uma etapa internacional para os amantes da cultura. Muziekgebouw

6

1- Museu Van Gogh: possui um vasto acervo de Vincent van Gogh, os detalhes e a evolução das obras deste consagrado artista. 2 - Vondelpark : com um belíssimo paisagismo, é o maior parque da cidade. 3 - Muziektheater (Sala de Ópera) - símbolo cultural da cidade, ergue-se às margens do canal Amstel 4 - Rua de Amsterdam: a cidade possui arquitetura com típicas residências estreitas (detalhe de piscina construida na entrada de uma casa). 5 - Muziekgebouw : sala de concertos localizado no porto, possui magnificas salas de concertos e uma vista exuberante. 6 , 7 - Casas-barco: comum nos canais da cidade, estas verdadeiras residências flutuantes conferem um ar nostálgico e um charme ímpar ao local.

7

Quando o novo Muziekgebouw abriu suas portas em 2005, as companhias holandesas conseguiram finalmente a sala de concertos adequada a seu status e qualidade. Oferece um cenário para distintos grupos de jazz e de música não ocidental. O edifício em si é uma acrobacia arquitetônica e acústica, acostumado a ganhar prêmios. Para conseguir isso, o que contribui, sem dúvida, é sua localização em um dos lugares mais típicos da Holanda: o porto. Não só as salas de concertos são magníficas como também a vista é espetacular. Casas Flutuantes Pela cidade, é comum encontrar os barcos ancorados nos canais utilizados como residências. Essa diferente forma de morar faz parte do cotidiano de Amsterdam, conferindo-lhe um ar de tranquilidade e um certo charme, essas residências em meio à cidade e seus elementos urbanos criam uma paisagem única.




Por Fabiana Santa Joaquim | Fotos: Ramon Gonzalez

Azulejo pintado à mão, um desafio e uma profissão O azulejo é uma peça muito associada às áreas úmidas de uma edificação, mas esta peça cerâmica de pouca espessura, geralmente quadrada e com uma das faces vidradas também é um elemento decorativo utilizado há muito tempo.

A

palavra azulejo tem origem arábica azzelij (zuleycha, zuléija, zulaiju, zulaco), que significa “pequena pedra polida”. Utilizado desde a antiguidade no Antigo Egito e região da Mesopotâmia, difundido juntamente com a expansão islâmica pelo norte da África e Europa (mediterrâneo), chegou à Península Ibérica por mãos mouras no século XIV. Chega a Portugal na transição do século XV e XVI, que embora tenha longa trajetória na produção cerâmica, os primeiros azulejos são importados da Espanha e só mais tarde inicia a produção própria.

“Em Portugal, os azulejos eram trabalhados principalmente na parte interior das casas. Na colonização brasileira, os portugueses trouxeram para o ‘país tropical’ muitos azulejos brancos, utilizados para revestir o lado de fora das casas por causa do calor e essa cultura voltou mais tarde para Portugal, que iniciou a usá-los não só no interior como também em fachadas” – explica a professora e artista plástica Célia Bombana. 40


Embora muito divulgado em diversos países, os azulejos pintados simbolizaram a arte portuguesa durante cinco séculos. Essa peça decorativa passa a ter um valor intrínseco muito grande nas mãos dos portugueses, revelando sua cultura estética, social e religiosa, um verdadeiro documento histórico. Os temas dentro do universo do azulejo são muito variados, assumindo características diferentes em cada época e país, eles circulam entre cenas mitológicas, iconográfica-religiosas, episódios históricos e inúmeros elementos decorativos (geométricos, vegetalistas, etc.). Talvez, assim como aconteceu em Portugal, onde o azulejo tenha surgido de uma invasão e sem pedir licença permaneceu e em pouco tempo tornou-se peça central em seu mapa artístico, assim também,

“Em Portugal, os azulejos eram trabalhados principalmente na parte interior das casas ... ” - Célia Bombana metaforicamente, aconteceu com a artista Célia Bombana. “Um amigo me desafiou a pintar uma parede com pé direito duplo em azulejo. Nunca tinha usado esta técnica, gostei da experiência e assim acabei me envolvendo”. Hoje os azulejos ocupam todo seu ateliê, em Itu. A artista confecciona desde aparelhos de jantar em porcelana pintada até uma Via-Sacra completa, elaborada para a Igreja Nossa Senhora das Graças, no Ceará, passando, obviamente, pelo souvenir (pratos, xícaras, etc.) com desenhos de monumentos, casas e igrejas características da cidade histórica de Itu.

>>


Célia Bombana

Segundo a artista, que já lecionou por mais de 50 anos (Educação Artística no Estado e História da Arte Social no Ensino Superior), a atividade do azulejista exige muita paciência e é pouco rentável, a vantagem talvez esteja na clientela específica e nos poucos profissionais que estão no mercado. Mas, justamente pelas exigências citadas pela artista, é difícil também encontrar e formar futuros profissionais e deixar seu legado. “É difícil encontrar funcionários, pois

é algo muito delicado, caprichoso e também algo muito silencioso”, comenta a artista.

42


Depois do primeiro trabalho realizado, uma de suas primeiras aquisições foi um forno, responsável pela fixação da cor. “O forno é o grande segredo e fonte de alguns

problemas também, as peças não cabem inteiras e é sempre um desafio”. As altas temperaturas a que são submetidas as peças já pintadas podem variar os

tons das cores; o azul é a cor que confere maior certeza no resultado final, “uso-a predominantemente, pois é a cor que mais evita surpresas no forno”. Célia Bombana nos explica as etapas do processo de pintura do azulejo: “uso azulejos tipo exportação e tintas para porcelana importadas, os desenhos devem estar no tamanho real do painel; faz-se o decalque com carbono diretamente na peça e começa-se a pintura e o passo seguinte é o forno. Essas duas últimas etapas são repetidas até conseguir o resultado ideal, geralmente umas três queimas são necessárias”. Hoje, em seu agradável ateliê, Célia trabalha somente com encomendas e consegue conciliar suas necessidades e seu trabalho. Recompensas de uma intensa vida dedicada à arte: grande coleção de obras (vitrais, aquarela, porcelana, acrílico, óleo e ilustrações), prêmios (Associação Paulista de Belas Artes, Organização Paulista de Artes, etc.), exposições internacionais (México, Itália, França, Estados Unidos) e sua longa experiência e dedicação no ensinamento da arte.




H A B I TA R EA R Q U I T E T U R A

1

uma arquitetura de de concreto, vidro, madeira e luz !

T

2

Colaborador: Mozart Araujo - Arquiteto/ Professor

adao Ando, nascido no ano de 1941 em Osaka, Japão, tratase de um caso singular já que é um autodidata da arquitetura modernista. Graças às suas viagens aos Estados Unidos, Europa e África pode observar e aprender sobre arquitetura, além disso, como conta o próprio arquiteto, acompanhou desde criança trabalhos com carpinteiros. O primeiro contato com a arquitetura moderna surgiu através da observação de projetos de Lê Corbusier. Quando tinha por volta de 15 anos, Tadao copiava os desenhos do arquiteto e assim começa a interessar-se por arquitetura.

3

Ganhador de vários prêmios importantes, como o Prêmio Carisberg (1992), Prêmio Pritzker (1995), Premium Imperiale (1906), Medalha de Ouro do Royal Institute of British Architects (1997), é reconhecido e respeitado no mundo todo. Nos seus projetos, Tadao apresenta composições de iluminação impossíveis de serem apresentadas através de fotos. A reprodução das imagens é única e nunca se repete, já que a preocupação também com a luz natural traz em seus projetos uma gama de variações de cores e sombras. O Templo de Hompuku-ji na ilha de Awaii é um dos exemplos dessa arquitetura “iluminada”. Seus projetos são sóbrios e rigorosos. As grossas paredes demarcam o território, limitam. O arquiteto apresenta nitidamente os acessos. Não permite ou autoriza a circulação, senão pelo seu desejo - conduz o visitante. As mesmas paredes que limitam, absorvem luz e apresentam-se suaves. Apesar da sua rigidez, a arquitetura de Tadao se mostra tranqüila e suave, envolvendo cada um que se faz presente em sua obra. Apesar de monumental, seus projetos se apresentam de uma simplicidade ímpar. Os elementos da natureza fundem-se no contato de sua arquitetura. O aproveitamento desses elementos naturais transforma a arquitetura de Tadao uma forte espiritualidade. A luz é parte integrante do projeto.

Seguindo a mesma concepção, o Museu da Literatura II, localizado no centro da cidade de Himeji, é formado por dois cubos que são envolvidos por um cilindro de 40m de diâmetro. Do lado externo, um lago com cascata acompanha os acessos. Utilizando novamente os cilindros, o Museu Suntory, construído em Tempozan em 1992, possui 48m de altura, revestido de aço inoxidável. O edifício estende-se através de uma praça até a beira-mar.

Um dos seus projetos mais famosos é também um dos mais simples. A Igreja da Luz (1998) está localizada em Osaka. Trata-se de um bloco retangular atravessado a um ângulo de 15º por uma parede. Dentro da igreja, o piso desce em direção ao altar, que possui ao fundo cortes horizontais e verticais formando uma cruz na parede. Apesar de considerada uma igreja pequena, seus 113m² possuem uma força de expressão inigualável. Tadao Ando limitou as aberturas para que a luz brilhe mais intensamente ao entrar em um ambiente escuro, eliminando quase que por completo o contato com o exterior.

Uma das fortes características de Tadao é dirigir o visitante por caminhos quase que obrigatórios. Esses caminhos possuem sempre a intenção de fazer com que apreciem a paisagem através dos olhos do arquiteto. Esse movimento ocorre no projeto do Museu Nariva de 1992, onde o visitante circula por uma passarela sinuosa que possui de um lado a verde montanha, passando por cima de um lago artificial. Na parte interna, pé-direito alto, concreto e madeira rigorosamente dispostas apresentam a tendência formal na utilização dos materiais. Essa utilização formal dos materiais irão se projetar no caráter austero das construções de Tadao Ando e na sua preocupação com a unidade dos elementos.

46


5

4

12

6

11

7

9

10

8

1 e 2 – Suntury Museum, OSAKA 3 - Museum Historical Chikatsu-Asuka, OSAKA 4, 5 e 6 - Church The Light 7,8 e 9 - Nariwa Museum, OKAYAMA 10 e 11 - Museum of Literature, HIMEJI 12 - Church The Whater 47



À Marcenaria Mantovani vem se destacando em Fabricação de mobiliários para Lojas de shopping Center de São Paulo e da Grande São Paulo, sendo seus projetos desenvolvidos pelo Arquiteto Sergio Viera da capital, que mantém uma equipe completa para execução da obra, do projeto a inauguração com projetos personalizados. Para Garantir qualidade e durabilidade nas Lacas e Vernizes a Mantovani Trabalha a 4 anos com produto Químico Italiano da Marca Milesi.


50


PAISAGISMO Bate outra vez Com esperanças o meu coração Pois já vai terminando o verão Enfim Volto ao jardim Com a certeza de que devo chorar Pois bem sei que não queres voltar Para mim Queixo-me às rosas, mas que bobagem As rosas não falam Simplesmente as rosas exalam O perfume que roubam de ti Devias vir Para ver os meus olhos tristonhos E, quem sabe, sonhavas meus sonhos Por fim As Rosas Não Falam - Cartola

Texto e fotos: Fabiana Santa Joaquim

C

antada ou recitada em versos poéticos, a rosa é um ícone do amor e da beleza. Na música ou nos livros, pintada ou fotografada, nos jardins dos antigos palácios ou em vasos modernos, a rosa encanta pela simplicidade de suas formas e exuberância de suas cores. As flores possuem, além de beleza e perfume, propriedades medicinais e uso culinário. Seu cultivo está entre os mais antigos e têm os chineses como os pioneiros desta cultura. >> 51


PA I S AG I S M O

Existem fósseis de rosas selvagens que são datados da época do Paleolítico, creditando sua origem a este período, porém não existe unanimidade com relação a este dado. Seu cultivo pelos chineses data de 5 mil anos e foram trazidas ao Brasil pelos jesuítas, entre 1560 e 1570. A Rosa é um dos 95 gêneros da família Rosácea, que possui gêneros famosos: Malus (maça), Pyrus (pêra), Prunus (pêssego, nectarina, damasco e ameixa) e Fragaria (morango) são alguns exemplos. Com relação às espécies, alguns dados afirmam existir mais de duzentas espécies silvestres e mais de 30 mil variedade híbridas (resultado de cruzamentos e recruzamentos). “Para facilitar a identificação, vamos dividí-las em oito grupos: Silvestres, Híbridas-de-Chá, Sempre-Floridas, Miniaturas, Rasteiras, Arbustivas, Trepadeiras, Cerca-Vivas”, assim nos aconselha o rodólogo (especialista em rosas) e proprietário da Fazenda Roselândia, em Cotia-SP, Arno Boettcher. As rosas sempre foram muito populares e sempre estiveram enfeitando os mais diversos jardins. Com as mudanças no ritmo de vida, tanto dos profissionais (paisagistas) quanto dos clientes, elém da valorização de outras espécies, principalmente as tropicais, as rosas se distanciaram um pouco dos nossos jardins (mas não nos jardins de algumas de nossas avós, não é?). Mas recentemente, a rosa está recuperando seu ‘habitat’ por excelência e uma de suas dádivas é o fato de que a roseira pode florir o ano inteiro e são extremamente perfumadas. Além disso, existe a produção de plantas melhores e sem espinhos, afirma o produtor Arno Boettcher.

Você sabia ? O nome rosa vem do latim, que, por sua vez, procede do grego ‘rhodon’, referindo-se a Rodes, ilha coberta de rosas e segundo a mitologia grega teria sido criada pela deusa das flores Clóris (Flora entre os romanos) com o corpo inanimado de uma ninfa. Derivando também de rhodon, a palavra Rodólogo refere-se a quem estudou Rodologia e, portanto, tornou-se um especialista em rosas. Rodologia são cursos universitários de quatro anos existentes na Europa.

52


PAISAGISMO

Entenda como é feita a enxertia nas rosas A palavra enxertia vem do latim insertare e significa inserir, introduzir. Este processo resumese em justapor parte de uma planta em outra, resultando em um único indivíduo. O enxerto é uma das mais antigas práticas hortícolas. Registros históricos desta técnica datam-na de 300 a.C. Os romanos desenvolveram e empregaram diversas técnicas de enxertia ainda em uso em nossos dias.

4 1

A enxertia é a união dos tecidos de duas plantas, geralmente da mesma espécie, passando a formar uma planta com duas partes: o enxerto (cavaleiro) e o porta-enxerto (cavalo). O enxerto, que no caso da rosa é esta ‘gema’, é retirado com canivete especial e enxertado no cavalo. O cavalo que recebe o enxerto é, geralmente, uma planta silvestre que funciona como base radicular. Suas características são fornecimento de água e nutrientes e adaptação da planta no solo, clima e doenças. Com um corte em ‘T’, feito na planta hospedeira, a gema é inserida e enrolada em fita parafinada adesiva para cicatrização. Após 60 dias, a parte superior do cavalo é retirada para concentrar as forças na gema e depois de 60 dias essas duas partes tornam-se definitivamente um indivíduo. 1- cavalo: haste retirada de uma roseira silvetre 2- gema da roseira que será enxertada (cavaleiro) 3- corte em “T” no cavalo para receber o cavaleiro 4- gema enxertada 5- fita parafinada para cicatrização do enxerto 6- cavalo com a parte superior cortada e o broto resultante do enxerto bem-sucedido

5 2

3

6 >>


PA I S AG I S M O

Cuidados A melhor época para se plantar uma roseira é o inverno, pois a rosa estará em repouso natural, mas, segundo o rodólogo, é comum fazer o repouso involuntário na muda para sua comercialização. Mantenha-a na sombra enquanto prepara o canteiro e plante-a o mais rápido possível. A terra que vai receber as mudas deve ser muito bem preparada, “não use esterco fresco de qualquer tipo, adubos químicos, salitre ou pós calcáreos”, adverte Boettcher, que nos dá uma receita de preparação da terra (veja ‘box’ ao lado). As recomendações do especialista são simples, mas a dedicação é imprescindível, afinal, podas e adubação são importantes e regulares. Ao plantar uma muda, o ponto de enxerto deve ficar fora da terra 1 cm e assim que terminar, regue-a bem. No caso de plantá-las em vaso, leve em consideração o fator crescimento para que os vasos não se tornem pequenos. Proteja as mudas durante os primeiros 20 dias com ramos de folhagem. Regue-as diariamente, no início da tarde, até a floração. Após este período, só as regue nos dias quentes, roseira não gosta muito de água. Verifique, no caso dos vasos, se estão em local com grande incidência de sol, no mínimo de seis horas por dia. A umidade torna-se ideal para o aparecimento de fungos que causam as doenças nas plantas.

“ O efeito visual é melhor quando as rosas são plantadas em grupos. Mas, preste atenção ao correto espaçamento.” - Arno Boettcher Item importantíssimo no cultivo de rosas é a poda anual, que deve acontecer nos meses de junho, julho ou agosto. Corte as hastes deixando de 4 a 5 gemas em cada uma (conheça as gemas no ‘passo a passo’). Após essa poda (no inverno), repita a adubação feita no preparo do canteiro. Essa adubação também deve ser feita nos meses de dezembro e fevereiro. Existe também a poda de limpeza, que consiste em retirar das suas roseiras as flores murchas, independentemente da época do ano. Colher as flores: em roseiras novas, corte as primeiras com hastes bem curtas e as subseqüentes com hastes um pouco mais longas. Em plantas formadas, as hastes podem ser cortadas até 2/3 do comprimento do galho. Ex.: de um galho de 90 cm, corta-se uma haste de 60 cm. 54


Exemplar de uma rosa silvestre chinesa, de onde é retirado o ‘cavalo” utilizado na enxertia de mudas

Preparação do canteiro Escolher um local com o terreno bem drenado e sol durante todo o dia. Cavoucar a terra com profundidade até 30 cm, quebrar os torrões e retirar as pedras.

Adubação

1) Para corrigir a acidez do solo, jogar 200g por metro quadrado de calcário dolomítico, misturar bem com a terra, molhar bem e deixar por 10 a 15 dias. Manter a terra sempre úmida. 2) Após 15 dias, acrescentar de 10 a 15 kg por metro quadrado de composto orgânico, húmus de minhoca ou esterco bem curtido de gado ou cavalo. Misture bem com a terra. 3) Colocar 200g de farinha de osso por metro quadrado. 4) Acrescentar 50g de fertilizante granulado NPK 10.10.10 por metro quadrado. 5) Misturar tudo com a terra e plantar as mudas em seguida. O ponto do enxerto deverá ficar rente à terra. 6) Após o plantio, fazer uma cobertura morta sobre o solo. Esta cobertura pode ser feita de material vegetal triturado com 3 a 5 cm de espessura. Pode ser usada a grama cortada do jardim. Irrigar em seguida.

Preparo da terra para o plantio em vasos 1) Misturar: • 10 litros de terra comum de jardim ou horta (não usar terra preta). •10 litros de húmus de minhoca ou composto orgânico. • 100g de farinha de osso. • 50g de fertilizante granulado NPK 10.10.10. 2) Fazer o plantio em seguida. 3) A rega de roseiras em vasos deve ser diária nos dias quentes. 4) Após 50 dias, aplicar fertilizante líquido (raiz) de acordo com as indicações do fabricante, periodicamente.




58


Fotos e texto: Fabiana Santa Joaquim

A olaria encanta. Existe uma atmosfera mágica no local, despertada, talvez, pela memória coletiva - que porventura possamos carregar - de nossos ancestrais, ou ainda, pela simplicidade, dedicação e resistência das pessoas que ali trabalham. O caráter alquímico do processo de fabrico de tão básico item da construção nos transfere a tempos remotos. Uma era onde o “tempo” tinha seu próprio ritmo e percurso e nada muito forçado era feito para alterar essa sábia virtude. >>

59


A rusticidade do processo, do local, dos fornos e até das mãos dos que trabalham diretamente e diariamente com ‘a mão na massa’, nos transmitem, por contraditório que possa soar à primeira vista, sensação de calor, delicadeza, organização. Paciência e disciplina são virtudes que sobram nos “monges” do barro. O processo vai na contramão da estressante vida das fábricas, toda a preparação do barro, a modelagem manual de cada uma das peças e a secagem delas que demanda certo tempo, todas essas etapas podem perfeitamente ser parte de um treinamento das mais nobres virtudes. Da caverna aos mais modernos e luxuosos ‘lofts’, ao menos um alicerce comum: proteger-se. Deste princípio evoluiu a construção civil e ela está intrinsecamente ligada ao barro e, por conseqüência, ao tijolo. Este último é fabricado artesanalmente nas olarias e, muita delas, ainda hoje, o fabrica com o mesmo processo manual. É o caso da tradicional Olaria Telo, em Iperó. Atualmente trabalham nela duas famílias: a do Seu Amadeu (que a herdou do irmão) e lá trabalha há 10 anos e do Seu Severino, que iniciou sua empreitada há um ano. Além do preço, que neste específico caso é 40% mais barato quando diretamente na Olaria, a característica mais relevante na hora de adquirir um produto não industrial é sua capacidade de atender pedidos personalizados.

60


Passo a Passo Usando uma fôrma de ferro como molde, os tijolos são confeccionados um a um. Depois de misturada, uma quantia de massa é usada para preencher o molde. Com algumas batidas, a massa se encaixa e bolhas de ar são dissipadas. Com o fio de uma ferramenta, o excesso de barro é retirado. Desinformado, o tijolo ainda úmido é colocado para secar – aproximadamente 15 dias. A última etapa é a queima, feita em grandes fornos nos fundos da olaria.

Os funcionários da olaria fabricam de cinqüenta a sessenta mil tijolos/mês, o que lhes garante sua sobrevivência e não mais que isso. A argila é comprada em Iperó e misturada com terra e areia; molhada, essa massa passa por uma máquina que a deixa macia, “passa duas vezes pra deixar bem maciozinho”, comenta Amadeu, proprietário e funcionário. A fabricação concentra-se nos tijolos aparentes nos formatos L, semi-cortado, tramelinha, U e para revestimento (bem fininho), mas a olaria faz qualquer modelo sob encomenda. Nós perguntamos: - “Qualquer modelo mesmo?” - “Qualquer um” -“Se alguém quiser tijolo na forma de um coração, dá pra fazer?” - “Dá, ué”. Depois dessa afirmação, estamos convencidos e pensando que forma iremos inventar para usar em algum cantinho especial da casa.

61




Um aspecto construtivo determinante para a elaboração do projeto foi o de “soltar” a casa do solo e nesta tentativa os terraços e a área do deck foram implantados através de vigas e lajes em balanço.

64


Por Fabiana Santa Joaquim | Colaboração: Cláudia Gomes | Fotos: arquivo pessoal

Essas características só poderiam estar associadas a uma arquitetura integrada e responsável e foi exatamente sobre esses dois pilares que a arquiteta Cláudia Gomes alicerçou seu projeto para esta casa no litoral norte de São Paulo. “Esta residência foi posicionada de forma a causar o mínimo impacto no relevo e na vegetação existentes e assegurar a contemplação das belezas naturais da região, com destaque para a cachoeira Pancada D’água (também conhecida como “Três Tombos”), exuberante mata atlântica do entorno e vista para o mar”. >> 65


Ficha Técnica Localização: Loteamento Mirante da Ilha | Ilhabela | SP Área do Terreno: 2.716,58 m² (lote 2 - 1.617,83 m² + lote 3 - 1098,75 m²) Área Construída: 272,70 m² Data do projeto: 2003 Data da obra: 2003|2005 Projeto de Instalações Elétricas: Engº Pedro Batistuzzo Projeto de Instalações Hidráulicas: Engº Achilles Mangulo Projeto Estrutural: Engº Hermes R. Cassão

1- Estacionamento 5 - Dormitório 6 - Closet 7 - Sanitário 8 - Terraço 12 - Ducha 17 - Cozinha 19 - Sala de estar 21 - Deck 23 - Pavimento técnico 24 - Jardim | Garden

1

1- Estacionamento 2 - Passarela 3 - Hall Social 4 - Vazio 20 - Sala da Lareira 21 - Deck 23 - Pavimento técnico 24 - Jardim | Garden

1

12 7

6

17

5

2

4

20

21

19

3

21 24

23 23 CORTE LONGITUDINAL ( A)

24 24

CORTE LONGITUDINAL ( B)


lgumas restrições impostas pelo terreno e legislações local e ambiental determinaram o partido do projeto, pois o terreno encontra-se próximo à cachoeira e possui 50% de sua área destinada à preservação permanente. A declividade, a orientação solar e, principalmente, o privilégio da paisagem determinaram a implantação da casa em dois pavimentos totalmente voltados para o fundo do terreno. Os terraços, constituídos por lajes em balanço abrigadas por grandes beirais e o deck de madeira apoiado sobre vigas de concreto aparente, também em balanço, avançam sobre a paisagem e conferem maior integração com a natureza local. O acesso se dá por uma passarela de pedestres e pela área de estacionamento de automóveis, além de uma escada de serviço que leva diretamente ao pavimento inferior. O primeiro pavimento, no nível da rua, é composto pelo hall de distribuição – o qual dá acesso ao pavimento do nível inferior – e por duas suítes – ambas com dormitório, closet, banheiro e terraço. O segundo, no nível inferior, abriga uma terceira suíte, sala da lareira – integrada ao hall de acesso através de pé direito duplo – e a sala de estar integrada com a cozinha e voltada para o deck. Ainda neste pavimento encontramse um banheiro social, uma pequena lavanderia e uma área técnica destinada à cisterna.

Todos os materiais especificados receberam análise especial quanto à minimização da manutenção. Desse modo, foram utilizados produtos para proteção e impermeabilização dos materiais naturais (pedras, tijolos, concreto aparente e madeiramento), rufos em cobre e dutos e chaminés em aço inox. Querer morar num ambiente assim tão próximo da natureza só pode revelar uma personalidade amante dela e, portanto, não desperdiçar, reciclar e reduzir impacto são verbos recorrentes neste projeto. Os exemplos desta conduta consciente são: área destinada à cisterna (sistema de captação da água da chuva), uso da tecnologia de aquecimento solar, implantação de uma ETE (estação de tratamento de esgoto) individual, madeiramento certificado pela FSC* (cumaru para o deck e itaúba para escada, esquadrias e estrutura do telhado) e uso de mão-de-obra regional. Também foi utilizada uma camada de manta de proteção sob as telhas com finalidade de propiciar maior conforto térmico e evitar o uso de condicionadores de ar, bem como minimizar custos com manutenção. >> 67


68


O acesso da residência é feito pelo pavimento superior através de uma passarela que liga a rua ao hall social – com parte de sua área em pé direito duplo – do qual se vislumbra a mata e o mar. O amplo espaço da sala de estar também foi preparado para criar um clima de aconchego nos dias mais frios e para isso possui uma charmosa lareira. A sala também dá acesso ao deck e foi projetado para criar a máxima integração entre os espaços, mantendo a transparência. Nas áreas com maior tendência à manutenção foram assentados filetes de pedra São Tomé branca e os pisos internos receberam placas da mesma pedra.

>>


70


Os banheiros e a cozinha receberam revestimento cerâmico nas paredes e bancadas de granito, com forros executados em chapas de gesso acartonado revestidas com fibra de vidro e pintadas com tinta látex acrílica. Nos banheiros, os pisos receberam placas de granito branco polar e as áreas de ducha foram separadas por alvenaria em blocos de vidro. A cozinha ganhou uma peculiar mesa em alvenaria que desafia a gravidade com seu equilíbrio. Deixando sempre a bela vista ao alcance dos olhos.

>>


Neste pavimento, o projeto privilegia a รกrea do deck coberto, o qual integra as รกreas sociais ao exterior

72


A organização dos espaços, além de respeitar o programa de necessidades, “abre” a casa para os fundos privilegiando as vistas para o mar, mata e cachoeira. O deck todo em madeira cumaru abriga a varanda e a churrasqueira, integrando-se com a sala de estar e a cozinha. Na área externa, as alvenarias receberam dois tipos de revestimento: tijolos maciços aparentes, entre as vigas de concreto aparente, e assentados “filetes” de pedra arenito vermelho abaixo do nível do pavimento inferior, como apelo estético aliado à facilidade de manutenção.


Luz Projeto: Cida Portes

A

tualmente, devido ao constante aumento de produtos disponíveis, no suporte oferecido pelos fornecedores, nas condições de capacitação profissional e no acesso à informação, a arte da iluminar vem sendo difundida entre simplesmente simpatizantes desta arte até mesmo a profissionais de arquitetura e decoração, que vêm percebendo a iluminação como forte ferramenta de comunicação, estética ou como forma de despertar as sensações no ser humano. Esta ampla abertura de mercado torna necessária uma análise sobre o objetivo real da iluminação em um ambiente. Sendo ela comercial, tende-se a seguir regras, requisitos e normas. Entretanto, quando falamos de projetos residenciais, além do critério técnico, temos que realmente levar em consideração aspectos psicológicos e comportamentais. Como em todo os projetos, temos que partir da análise do partido arquitetônico da obra e a arquitetura de interiores para definirmos a proposta estética do projeto luminotécnico, sempre levando em consideração o perfil das pessoas que vão ocupar, usar o espaço, entrar de cabeça no universo no qual vivem, para priorizar cada detalhe para seu bem-viver.

Projeto: Cida Portes

Naturalmente, as residências têm se tornado locais de lazer, com ambientes projetados para receber os convidados com todo conforto e com maior freqüência. Para a concretização deste objetivo, cada vez mais os ligthings designers têm sido requisitados para realizar o que o cliente espera ou gostaria de ver em suas casas, aliado a materiais que supram os aspectos técnicos e sem deixar de lado o bom gosto e requinte que cada cliente merece. Para isso, o profissional de iluminação tem que respeitar os gostos e preferências de cada cliente, nunca deixando, entretanto, de dar a ele a devida orientação e sugestão, para se evitar, principalmente, os excessos que geram um consumo desnecessário de energia.

A Ilumini Sorocaba A Ilumini tem como prioridade o desenvolvimento de projetos luminotécnicos personalisados, desenvolvidos por sua equipe altamente capacitada, a qual conta com projetistas com mais de 25 anos de Projeto: Priscila Yossano


Projeto: Delmino de Souza

experiência no mercado de iluminação, que busca traduzir com qualidade, criatividade e sofisticação todas as necessidades de cada cliente. Para tal, a Ilumini conta também com mão de obra totalmente especializada que garante a perfeita execução seguindo todas as normas de segurança. Os projetos desenvolvidos pela Ilumini têm por finalidade valorizar a decoração e, com isso, proporcionar economia a médio e longo prazo para os clientes, tanto em energia elétrica como em custos de manutenção. Sendo assim, a equipe desenvolve projetos e produtos espe-

ciais, tanto para arquitetos, light designers e especificadores em obras empresariais, levando em conta sempre o pedido do arquiteto e o tipo de negócio da empresa. Além da parceria com as construtoras mais renomadas do país, as quais trazem benefícios para o cliente que tem seu projeto executado e o pagamento planejado antes mesmo da entrega das chaves, a Ilumini trabalha também com sistemas de crédito diferenciados, como o Construcard da Caixa Econômica Federal e o CDC do Banco do Brasil, que proporcionam formas de financiamento de todo material.


H A B I TA R EE CO LO G I A

Por Fabiana Santa Joaquim

Quem acompanha nossa sessão ‘Habitare Ecologia’ deve se lembrar desta frase, mas como existem várias maneiras de se pensar um mesmo assunto, vale a pena repeti-la. É do cientista, biólogo e pesquisador chileno, Humberto Maturana:“A CONSERVAÇÃO NÃO É PELA TERRA, É POR NÓS. A biodiversidade é importante para NOSSO BEM-ESTAR fisiológico, psíquico, estético e relativo; É UM PROBLEMA DE DESEJO, de bem-estar”.

76


A perspectiva apresentada por Maturana, E ainda mais um esclarecimento: o professor, esclarece alguns equívocos que por ventura engenheiro e arquiteto italiano, especialispodem nos levar, senão a um falso pensa- ta em design sustentável, Ezio Manzini, fala mento, pelo menos a um pensamento par- sobre o ‘mito da reciclagem’ e respondeu ascial, como, por exemplo, que o fato de mu- sim a uma entrevista ao Planeta Sustentável: dar nossos hábitos é para “salvar” a floresta. - Claro que temos de reciclar, mas isso tem Precisamos mudar nossos hábitos, sim, mas permitido equívocos. ‘Não se preocupe, conpara salvar nossa própria pele (também). suma, porque temos condições de recuperar Não é só a floresta em si que está em jogo, e recriar tudo’. Isso é impossível. Meu slogan nem os animais, nem o clima, é nosso bem- é: “Para viver melhor, consuma menos”. Afiestar, e mais, não apenas nosso bem-estar nal, o processo da reciclagem é um procesfuturo, pois já experimentamos, hoje, as con- so que também demanda energia e muitas seqüências do modo de vida que estamos vezes ela se torna impraticável ou ecologicapraticando. mente incorreta. Alcançamos um patamar de consumo de Um dos três famosos R’s corresponde à redurecursos naturais 20% a mais do que a terra ção do consumo (os outros fazem referência pode repor, emitimos todos os anos cerca à reciclagem e reaproveitamento) e esta disde 27 bilhões de toneladas de dióxido de cussão se faz necessária, ou tocamos nesta carbono, a China, a cada duas semanas, abre ‘ferida` ou não mudaremos nada. E a mudanduas usinas de carvão, de 1995 a 2005, a fa- ça pede urgência e radicalidade. Mas, vale a bricação de garrafas PET no Brasil aumentou pena ressaltar, no sistema capitalista, ‘quem de 120 mil toneladas para cerca de 380 mil manda é o freguês’, a moeda de barganha toneladas e 53% destas garrafas são descar- está na mão do consumidor, foi assim que tadas no meio ambiente. Esses são alguns a Índia conquistou sua independência da poucos dados, mas Inglaterra (parajá dá para percede consu“Se um grupo muito grande de pes- ram ber que apesar do mir tecido e sal, esforço de muita soas resolvessem parar de comprar resumindo). gente, continua- um determinado produto de uma mos a produzir e >> empresa sabidamente anti-ética, consumir do mesmo velho e com- poluidora, ou exploradora de mão provadamente ine- de obra, em apenas uma semana ficiente modo.

poderiam fechá-la mais rápido que sanções, multas ou processos contra a mesma, o poder do povo pelo povo” - Pedro Zöhrer

77


H A B I TA R EE CO LO G I A

´ Há quem siga este pensamento: toda educação deve educar para o meio ambiente e, portanto, não deveria existir nenhuma distinção entre educação e educação ambiental, assim também com relação ao desenvolvimento e sustentabilidade, há quem diga: se não for sustentável, não é desenvolvimento - totalmente compreensível. Existe esta mesma linha de pensamento quando falamos em design e ecodesign (ou design ecológico). Mas, assim como educação, desenvolvimento e outros conceitos foram empobrecendo e perdendo conteúdo com o passar dos tempos, nós vamos aqui falar em ecodesign. O ‘ecodesign’ é algo relativamente novo, como explica o professor universitário, mestre em Ecodesign, pesquisador de Ecomateriais e Processos de Fabricação Sustentáveis e Ganhador do Prêmio IF Design (2006), Pedro Zöhrer: o ecodesign “foi resultado direto da Eco 92 e Agenda 21; apesar de se falar das questões ambientais e de sustentabilidade já desde a década de 60, como no caso do Clube de Roma, e em 72, na Conferência de Estocolmo, ambas tinham como foco a preocupação com o fornecimento de matéria prima para a indústria frente ao aumento do consumo, logo a preocupação ambiental era apenas uma conseqüência pela procura de uma indústria mais eficiente e menos geradora de resíduos e desperdícios de água, energia e matéria prima, incluindo o petróleo e carvão, foi apenas em 92 que esta idéia de sustentabilidade e impacto no meio ambiente se consolidou fora do âmbito de sustentabilidade da indústria” Além da urgência e radicalidade já citadas, o assunto é complexo e não existem fórmulas. Cada caso é um caso, um produto pode ser avaliado como ecológico, mas se for produzido muito distante do seu mercado consumidor, gastará muita energia no transporte, o que poderá desqualificá-lo diante de um produto local. “Para que um produto seja considerado ecológico, como o próprio nome já diz, ele tem que se basear na lógica da casa (Natureza), não se pode ter uma abordagem linear, causa e 78

conseqüência. A natureza é um sistema muito complexo, composto por uma rede enorme de relações, então, na abordagem ecológica deve-se levar em consideração as relações que o material estabelece com o meio durante todo o seu ciclo de vida. Um material ecológico não é simplesmente um material que se utiliza de recursos oriundos de fontes renováveis, isto já é um ponto positivo, no entanto, se faz necessário atentar para todos os processos e materiais envolvidos durante todo o seu ciclo de vida”, explica Bruno Temer, pesquisador, estudante de Engenharia Ambiental (PUC), Desenho Industrial (ESDI-UERJ) e sócio de uma empresa de ecodesign, vencedora do IF-Design (2005). A Análise do Ciclo de Vida (ACV), também conhecida pela expressão “análise do berço à cova”, de um produto ou processo, compreende as análises feitas desde o início, no caso de um produto, desde a extração da matéria-prima, até seu fim, quando ele deixa de ser usado e é descartado como resíduo. Esta é a melhor ferramenta para garantir que um produto é ecológico ou não, mas a complexidade e lentidão deste processo, a ausência de certificações e falta de controle por parte do governo, cria um cenário, segundo Pedro Zöhrer, propício para os “ecoaproveitadores”, abrindo espaço para empresas que usam e abusam do termo produto verde ou ecológico, negligenciando a portaria da Anvisa, que proíbe que uma empresa se auto denomine proprietária de um produto ecológico ou verde. “Atualmente, o Brasil tem apenas dois selos de importância para identificação de produtos verdes ou ecológicos, que são o FSC para as madeiras e o IBD para produtos orgânicos”, afirma Zöhrer

- Pedro Zöhrer


HABITAREECOLOGIA

Pedro Zöhrer nos indica algumas das características e princípios do ecodesign: “Produtos resultados do ecodesign respeitam alguns princípios. Em geral, são projetados usando-se como ferramenta principal a Análise de Ciclo de Vida (ACV), são produtos éticos, mostram de forma clara suas origens, de como são produzidos, incluindo tipo de energia usada, transporte e matéria prima. Todo produto ecológico é saudável, não só ao meio ambiente, mas também às pessoas que o utilizam. Todo fabricante de um ecoproduto se responsabiliza pelo descarte (biodegradável) ou reciclagem do mesmo, incluindo a embalagem. Atenção para alguns produtos que têm sua maior importância em relação ao impacto ambiental durante o seu uso

(consumo de muita energia, água, uso de produtos químicos ou geração de poluentes), exemplo da cafeteira, ferro de passar roupa, roupas, automóveis etc. Nem tudo que é produzido com matérias primas naturais é ecológico, assim como nem tudo que é sintético não o pode ser! A maneira ecológica de como se faz um produto é tão importante como a matéria prima que é utilizada para fazê-lo. Produtos que são produzidos muito distantes de seus mercados consumidores consomem muita energia no transporte, logo, são menos ecológicos que outros que são produzidos mais perto”. >>


H A B I TA R EE CO LO G I A Cadeira Laranja: chapa de papelão (proveniente de reflorestamento) prensado e PCV expandido (acabamento) da Super Limão

“O motivo principal para desenvolver projetos ecológicos foi uma tendência contemporânea de olhar o mundo com mais respeito” - Sergio Cabral e Bia Hajnal, designers da Super Limão Luminária Medusa e Cadeira Vanda: Plástico PSC (polistireno) reciclado (bandejas transparentes de geladeiras) da Super Limão

“Nosso trabalho busca conciliar bom gosto e consciência ecológica. Produzimos papel reciclado de forma totalmente artesanal, desenvolvendo vários produtos, entre eles: luminárias, arandelas e abajures. Para essas peças, usamos como base estruturas de ferro feitas sob medida e as revestimos com o papel reciclado, escolhidos ao gosto de cada cliente.” - Adriana Sanches, da Papel em Si O papel é resultante da reciclagem de resíduos de indústrias gráficas e para efeito estético são usadas pétalas de flores, chás e fibras de cana. Luminárias confecionadas em papel reciclado, com base em ferro - Papel em si

“A intenção da nossa produção é a de despertar o interesse do mercado para que quando o material venha a ser efetivamente produzido já haja uma demanda instaurada. “ - Bruno Temer, da Fibra Design

Cadeira Habto Design, produzida pela Fibra Design, confeccionada em compensado de bambu orgânico, cultivado sem agrotóxicos e tratados sem químicas

80

Aparador confeccionado em OSB, revestido com compensado obtido a partir de ripas do estipe da palmeira pupunha, prensadas com adesivo de base vegetal - Fibra Design


HABITAREECOLOGIA O homo-sapiens chegou a uma encruzilhada, provar o quanto de “sapiência” existe dentro desse homo. Aparecem as soluções?! Sim, todos os dias aparecem soluções criativas, inventivas, algumas até mirabolantes para reduzir o impacto, para redirecionar o lixo, reaproveitar peças usadas, toda a sorte de ótimas idéias. Atitudes essenciais e que nunca devem parar de aparecer e evoluir, mas este processo deve ocorrer paralelamente a outras iniciativas. Um exemplo do designer alemão Arnold Tukker mostra a ineficiência de algumas atitudes quando isoladas: “os car-

ros ficaram de 10 a 15% mais eficientes, mas nós dirigimos, hoje, três vezes mais do que em 1975”.

Temos, então, um grande desafio e são eles que nos ajudam a superar obstáculos, evoluir e criar um mundo com mais qualidade para todos. Nosso desafio, enquanto consumidores, é buscar produtos que respeitem o ser humano e a natureza (lembrando que, apesar de a usarmos separadamente, formamos um único sistema interdependente: ser humano e natureza) e, enquanto designers, incorporar esses conceitos aos produtos. Mas, paralelamente a isso, não podemos nos esquecer de que reduzir o consumo pode significar um grande passo na evolução. Uma sociedade que valoriza o ter no lugar de ser já mostrou do que é capaz e carrega em si a auto-destruição. Vale a pena tentar algo diferente, não vale?

- Ezio Manzin


RefĂşgio e lazer familiar Por Fabiana Santa Joaquim Fotos: Ana Coelho

82


concepção de resort, palavra inglesa, vem do francês ressor tir e pode ser traduzida como a ampliação de opções. Tecnicamente, a diferença entre o resort e um hotel convencional está exatamente nos recursos oferecidos. O arquiteto Sérgio Gonzalez foi o responsável por criar este resort privativo com 1100m² de construção em um terreno de 2000m², totalmente voltado ao bem-estar, com 36 cômodos, distribuídos em dois pavimentos e uma área de lazer cinco estrelas, para receber familiares e amigos. >>

83


Foto acervo pessoal

A passagem da área interna para a área externa é gradativa, um efeito que possibilita maior integração entre elas, através de uma cobertura em estrutura metálica com vidros mesclando as atmosferas e o clima interno com o que ocorre no lado de fora. Os móveis em fibras sintéticas no exterior se harmonizam com os de fibras naturais no interior, dando leveza aos ambientes.

84


Fotos acervo pessoal

A fachada contempla as linhas clássicas sem deixar de aproveitar todo o conforto e praticidade contemporâneos. A entrada principal, com pé direito alto, confere à residência ares palacianos e o home theater tem vistas para o jardim externo, mais precisamente uma ´pracinha`. >>


Dentre as opções de lazer, estão uma piscina com hidromassagem e cascata, espelho d’água, espaço gourmet, sauna e pergolado. Nesse espaço, também foi anexado um escritório, para que as horas de trabalho sejam menos estressantes e mais prazerosas.

86


O ‘status’ da cozinha vem se alterando ao longo do tempo. Antes reservada, hoje é integrada às áreas comuns. Unindo essa valorização com o prazer dos proprietários em cozinhar, o arquiteto elaborou um espaço gourmet para estar e receber, totalmente integrado com área de lazer e equipado com churrasqueira, choppeira e uma grande copa. Os móveis sob medida garantem a praticidade e a organização do espaço dedicado à ‘boa mesa`.


H A B I TA R ECO N S T RU Ç ÃO

Por Fabiana Santa Joaquim

...mais cedo ou mais tarde elas teimam em aparecer na sua construção

A

s fissuras, trincas e rachaduras estão entre as patologias mais comuns na construção civil e ocupam o segundo lugar em ocorrência; em primeiro encontram-se problemas de ordem hidráulica e infiltrações. “As ‘lesões’ ou ‘enfermidades’ das construções são fenômenos tão velhos como os próprios edifícios e são muito comuns”, explica José Antonio De Milito, coordenador de engenharia Civil da Facens (Faculdade de Engenharia de Sorocaba). Ainda segundo o engenheiro, essas patologias surgem em função de muitas causas diferentes, como qualidade dos materiais, dosagens das argamassas e concretos, aplicação, fatores externos (variação de temperatura, umidade, infiltração, fadiga por causas cíclicas e fatores estruturais (recalque das fundações, movimentação das estruturas). Existem diferenças entre fissura, trinca e rachadura: “as fissuras geralmente são superficiais e podem ser definidas como aberturas finas alongadas e pouco profundas, as trincas são fissuras acentuadas e mais profundas, ocasionando a separação das partes e as rachaduras são o estado em que se apresenta uma abertura grande, caracterizando-se por uma trinca mais acentuada e profunda”, esclarece o engenheiro De Milito. Outra causa pouco comentada é a questão dos solos. Segundo especialistas, a porosidade do solo também é uma causa importante neste contexto. Um ‘detalhe’ dentro deste tema é a constatação de que solo poroso não é exceção, como podemos muitas vezes pensar, em grande parte do Estado de São Paulo.

88


“Não tente reparar indiscriminadamente, mesmo sendo pequenas, podem ser sintomas de que algo muito grave pode estar acontecendo”, explica o engenheiro. Grande parte dos problemas das construções é conseqüência da falta de um projeto arquitetônico sincronizado com os demais (elétrica e hidráulica) e um mau planejamento, ou ainda pela falta de projeto (58% das patologias nos edifícios têm origem nos projetos e/ou na falta deles). O projeto é a fase mais importante, custando em média 5% do valor total da obra. A questão financeira é ainda o maior obstáculo para valorizar, merecidamente, esta fase da obra. Principalmente porque um projeto bem feito pode gerar economias de tempo e dinheiro. Quando uma construção apresentar problemas, o procedimento deverá ser procurar um engenheiro civil para levantar as causas e definir a conduta de intervenção mais conveniente.

“Geralmente, tudo tem início com uma fissura, que se estabilizar, isto é, não aumentar de tamanho, não representa risco de segurança. Na prática, pode ser verificada calafetando-a com pasta de gesso e monitorá-la. Se a fissura voltar a aparecer, significa que a patologia não se estabilizou, podendo então se tornar uma trinca. As trincas, bem como as rachaduras, por representar a separação dos elementos, podem afetar a segurança e devem ter as causas minuciosamente pesquisadas”, adverte o engenheiro De Milito. Evitar as patologias é muito difícil, mas é possível minimizá-las em quantidade e intensidade através de um bom projeto, com o uso de materiais de qualidade e certificados, além de um rigoroso controle na execução da obra.


90


MINERCAL

Fotos: Fabiana Santa Joaquim

N

a cidade ou no campo, a cal virgem e a cal hidratada são produtos presentes no nosso dia-a-dia, proporcionando incontáveis benefícios ao homem desde a Antigüidade. No antigo Egito, mais precisamente nas pirâmides, na Mesopotâmia, em muros recobertos com argamassa à base de cal e na Grécia arcaica o uso da cal nas pinturas também era difundido. A cal é amplamente usada na construção civil, indústria siderúrgica e metalúrgica, indústria alimentícia, processos químicos, agricultura, entre outras atividades. Retirado de rochas calcárias, o material é moído e aquecido a cerca de 900°C, tornando-se em cal virgem. Antigamente, a cal era hidratada (queimada) na obra e desse processo resultou a fama da cal de ser um produto perigoso. Hoje, a cal pode ser adquirida hidratada industrialmente, o produto é extremamente plástico e pronto para uso. Depois de aplicada, a cal fecha seu ciclo ao reagir com o gás carbônico do ar e volta a ser pedra: carbonato de cálcio e/ou carbonato de magnésio.

Vantagens A construção civil a utiliza como importante componente da argamassa, como tinta e rejunte. Amplamente usada como pintura, a cal vem recuperando e conquistando ‘status’ nesta área. Um dos motivos é a padronização e variedade de cores da cal industrializada. Esteticamente, ela pode ser usada explorando o efeito rústico e envelhecido, ou ainda, no modo mais uniforme. O Hidróxido de Magnésio, contido na composição da tinta, proporciona maior aderência, durabilidade e fácil aplicação (pinta-se sobre o reboco ainda fresco). A cal garante que a umidade existente na parede saia, sem fazer ‘bexigas’ e nem mofo. Esta característica é de extrema importância, pois as conseqüências das tintas que não permitem a respiração da parede, além de ocasionar os efeitos estéticos citados, compromete a saúde de seus moradores (Síndrome do Edifício Doente). Além disso, a tinta a cal é adequada na pintura de hospitais, pois é bactericida, possui pH alcalino, não tem cheiro e pode ser considerada um produto ‘amigo da natureza’, já que é composta de elementos naturais: calcário e óxido de ferro. 91


Empresa líder no mercado Os irmãos Luiz, Benedicto e Vitalino Pagliato iniciaram, na década de 60, a exploração do calcário em Guarapiara, Estado de São Paulo; começou assim a realização de um sonho. Há quase 50 anos de sua fundação, a Minercal recebeu diversos prêmios e sempre aparece em pesquisas do segmento. Fator que deixa a todos muito lisonjeados. A Minercal atua nos segmentos de Construção Civil e Agrícola. Destacando-se no setor da construção civil, com produtos das famílias: Pedras, Cal Hidratada, Argamassa para Assentamento e Revestimento, Massa Fina Aditivada e a linha Argamassas Colantes. Setor em pleno desenvolvimento e crescimento oferece muitas oportunidades. Oportunidades estas que a Minercal investe e conquista, cada vez mais, participação expressiva neste mercado. Uma prova disso foi a aceitação de um desafio lançado em 2004 pela Fundação Hebert Levy: desenvolver uma argamassa apropriada para restaurar o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, no Bairro São Cristóvão - RJ. O edifício em questão é um dos mais importantes acervos da nossa História, construído em 1780. A Minercal desenvolveu um produto similar à argamassa utilizada na época da construção do Museu. Após intenso trabalho dos laboratórios da empresa chegou-se a uma mistura de cal hidratada (de granulometria específica) com areia e sem cimento: Argamassa Minercal RJ. A argamassa foi utilizada com enorme sucesso, mas os técnicos da Minercal, numa iniciativa assertiva, sugeriram a aplicação de uma tinta à base de cal (Minercolor). Atitude muito elogiada pelos especialistas do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Faltava apenas acertar o tom exato da pintura, tarefa penosa já que existiam inúmeras camadas de outras tintas, após mais alguns estudos chegou-se ao tom exato. A partir deste sucesso a Minercal foi convidada a participar de novos projetos de restauração. Desenvolvendo argamassas e tintas sob medida para as diferentes aplicações, abre-se mais um caminho de atuação a ser percorrido pela empresa: restauração e preservação de bens culturais brasileiros.

92


Foto: Carlo Monte

Parte deste caminho já foi percorrida, eis alguns trabalhos de restauração e preservação desenvolvidos pela Minercal: Pátio Maior, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, localizado no bairro de São Cristóvão, é conhecido como Museu da Quinta da Boa Vista (1780), o Pavilhão Mourisco da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-1905), o Casarão de Franklin Sampaio, localizado em Petrópolis, Rio de Janeiro (1860), a Basílica Antiga de Aparecida, em São Paulo (1770), entre outros exemplos.

Pavilhão Mourisco da Fundação Oswaldo Cruz

Para garantia da qualidade, a Minercal possuí um laboratório equipado para que os nossos produtos atendam às especificações técnicas das normas ABNT para os produtos da construção civil e, para os produtos agrícolas, atendendo às especificações do Ministério da Agricultura. Tem participação ativa em reuniões de normas técnicas ABNT. Para atender às necessidades de seus consumidores, a empresa possui também um departamento de desenvolvimento de novos produtos.

Museu Nacional do Rio de Janeiro

93


Fotos: Patrícia Freire

Excluindo a água, o chá é a bebida mais consumida no mundo. Sua ingestão, além de prazerosa é saudável. Seus ingredientes auxiliam a retardar o envelhecimento e a prevenir o câncer.

94


DECOR ANDO E TR ANSFORMANDO

Curiosidade O chá é originário da planta camellia sinensis, cultivada em países como Japão, Índia, China, Sri Lanka, Colômbia e Brasil. Sua classificação varia de acordo com a altitude, o clima, o local e o modo de secagem. A lenda mais aceita sobre o seu surgimento conta que, por volta de 2700 a.C., o imperador da China, que gostava muito de tomar água fervida, descansava sob uma árvore quando uma folha desta planta caiu em sua cumbuca. Ele tomou e sentiu-se bem por causa da cafeína, que alivia o cansaço. Cerca de mil anos depois, já na Índia, seu consumo deixou de estar associado ao mal-estar. A popularização no Ocidente só ocorreu depois que os ingleses tornaram-se amantes declarados do “tea”. – Fonte: Mesas Decoradas Editora On Line

VOCÊ SABIA ? • Que nos restaurantes orientais o chá é sempre a primeira e a última coisa a ser servida ao cliente? • Que oferecer chá é uma forma de hospitalidade e de carinho? • Que existem três mil tipos de chás no mundo? • Que o chá verde é o que tem menos cafeína? E que existem chás descafeinados? • Que o inglês toma chá com leite e que o russo adoça a boca com açúcar ou mel antes de ingerir a bebida?

95


A toalha da mesa de chá é uma peça mais delicada que as toalhas para jantar. Nas recepções luxuosas, é preferido o linho branco bordado e com rendas. Nos chás íntimos, menos formais, a toalha pode ser de cor, lisa e/ou em xadrez de estilo inglês. Há inúmeras variedades de chá: chá verde, chá preto, o próprio mate, os cítricos entre outros. Dando um diferencial à sua mesa, escolha 2 ou mais sabores, colocando-os embrulhados em saquinhos. Se desejar, pode-se fazer um mimo para um convidado em especial, deixando um pequeno cartão comemorativo junto aos saquinhos de enfusão. 96


DECOR ANDO E TR ANSFORMANDO

“ Lembre-se que a hora do chá é um momento pra reuniar a família e amigos. Os cuidados dispendidos e o esmero com cada detalhe da mesa torna esta ocasião muito especial e um momento a ser sempre lembrado por todos.” - Eliane Freitas


P R O J E TOD OA R Q U I T E TO O nome da galeria ganhou forma com as letras confeccionadas pela Multiletras

Terreno: 318 m² Área construída : 193 m²

Acolhendo Fotos: Ramon Gonzalez

com

Arquitetos: Alfredo Pissinato e César Boletta

P

ensando em um ambiente versátil e integrado, a Galeria de Arte Ana Verona foi projetada para atender as várias necessidades nesse segmento, como, por exemplo, exposições. “A busca era por um espaço com fluidez e flexibilidade, onde pudéssemos adequar até mesmo uma exposição de esculturas de grandes proporções. Outra necessidade era a iluminação e para isso integramos a natural em conjunto com a artificial, utilizando recursos que valorizam os pequenos objetos de decoração que a proprietária “garimpa” nas suas viagens, mas deixando também em evidência os quadros, que ocupam lugar de destaque na galeria”, explicam os arquitetos do projeto, Alfredo Pissinato e César Boletta. Soluções simples e inteligentes foram usadas para transformar a antiga casa. “O uso de um mesmo revestimento (piso) em toda a galeria e a retirada de algumas paredes possibilitou a integração dos espaços, proporcionado ao mesmo tempo funcionalidade, economia e sofisticação”. O projeto prevê estantes e nichos que, além de colocar o espectador em contato direto com as peças, oferece ainda um leque de possibilidades de uso destas. A fachada da Galeria ‘brinca’ com variações de volumes, alturas, tons e profundidade, criando a sensação antagônica de leveza e solidez, passando a idéia de uma grande tela encostada numa parede.

O paisagismo da galeria foi executado pela JCN

98


PROJE TO DOA RQUITE TO A galeria Ana Verona oferece a seus clientes peças únicas que valorizam qualquer projeto de decoração

Os quadros e objetos da galeria ganham ainda mais atenção com a iluminação realizada pela Ilumini

FORNECEDORES Placas e letras

Paisagismo

(15) 3212 3633 R. Escolástica Rosa de Almeida, 210 Vila Carvalho • Sorocaba - SP

(15) 3232 7932 R. Benedito Galdino de Barros, 141 Vl. Ferreira • Sorocaba - SP

Galeria de arte

Iluminação

(15) 3202 6420 Av. Dr. Eugênio Salerno, 279 Centro • Sorocaba - SP

(15) 3222 8646 R. Aclimação, 410 Jd. Paulistano• Sorocaba - SP


P R O J E TOD OA R Q U I T E TO Fotos: Ramon Gonzalez

Terreno: 520 m² Área construída : 440 m²

Arquiteto: Fernando Carmona Poles

O

espaço está localizado no Condomínio Industrial Votorantim - SP e possui salão principal, cozinha e sanitários. O Projeto do Salão Eventos foi concebido a partir das informações fornecidas pelos proprietários. “Quando iniciamos nosso projeto, a obra já estava em andamento, o antigo fosso elétrico já havia sido substituído por um espelho d’água dentro do salão e a partir disso redefinimos o desenho do “rio”, dividindo a área de apresentações das demais. Dessa forma, foi iniciado o processo de criação, que integrou os espaços e configurou todo o seu layout”, explica o arquiteto Fernando Poles. Tem como função atender a eventos internos e externos ao condomínio e também possui a função de show-room. “Desde o inicio, os proprietários desejavam um espaço multiuso moderno, porém, mantendo as características industriais e que pudesse ser utilizado de diversas formas sem perder sua originalidade”. As curvas estão presentes em todo o projeto, no espelho d´água, no forro, nas paredes e na marcenaria, “foram elas que quebraram a monotonia do espaço, antes totalmente ortogonal”. A integração dos ambientes também é feita através das curvas, cores e mobiliário, que sugerem movimento e alegram. As cores internas são neutras pra não interferir nos possíveis usos do local e a cor verde foi escolhida, “pois permite ser associada a qualquer outra de forma harmoniosa”.

A passarela em curvas, da Madeireira Nacional, quebrou a monotonia do espaço, antes totalmente ortogonal.

100

A presença de plantas deu ao espaço uma atmosfera de jardim interno aconchegante e agradável. Muito importante para o sucesso do trabalho, foi o projeto luminotécnico, que definiu cenas de iluminação e se tornou o principal atrativo.


PROJE TO DOA RQUITE TO

O projeto luminotécnico articulado e bem especificado foi desenvolvido com o profissionalismo da Studio Luz

FORNECEDORES Iluminação (15) 3321 2020 Av Afonso Vergueiro, 2990 Sta Terezinha • Sorocaba - SP Madeiras (15) 3223 2626 Av Ipanema, 2455 Nova Sorocaba • Sorocaba - SP

101


P R O J E TOD OA R Q U I T E TO Terreno: 318 m² Área construída : 193 m²

Arquiteta: Marta Mattos

Fotos: Ramon Gonzalez

A

arquiteta Marta Mattos considerou o perfil do proprietário, solteiro e jovem, para criar esta residência com características funcionais, práticas e que pudesse receber os amigos nos finais de semana, “por isso foi pensado em uma área de lazer com churrasqueira, forno de pizza, piscina e ainda a utilização do terraço do dormitório dos fundos como complemento desta, priorizando os espaços comuns (sociais e de lazer)”, explica a arquiteta. O estilo contemporâneo da arquitetura e decoração traduz esse estilo de vida. A fachada surge como uma sobreposição de diferentes volumes que quebram a monotonia e proporcionam maior espacialidade e interação com o exterior. As aberturas circulares servem como contraste, uma vez que estas foram características do movimento moderno e estão presentes neste contexto estritamente contemporâneo. As aberturas possuem tamanhos diversos. Outra característica dominante na fachada é a utilização de grandes janelas de vidro a fim de promover um melhor aproveitamento da luz solar e uma interação entre o interior e o exterior, em sintonia com a volumetria da mesma. O desnível do terreno (em aclive) possibilitou a execução da garagem e um depósito no subsolo, ganhando-se mais espaço no pavimento térreo, valorizando a área de lazer. 102

A bela porta da Fênix Mad encanta os convidados.


PROJE TO DOA RQUITE TO

Os ambientes ganharam toda a atenção na iluminação proporcionada pela Studio Luz

>>

As amplas janelas em esquadrias de alumínio da Soal deram um visual contemporâneo ao projeto

103


P R O J E TOD OA R Q U I T E TO

A cozinha ganhou mais charme com móveis planejados da Todeschini

Transparência e modernidade nos banheiros com os boxes da Vidraçaria Franzoni

104


PROJE TO DOA RQUITE TO

Olhar detalhado para a área de lazer com piscina da Pool Center e paisagismo da Imperial Gardem

FORNECEDORES Móveis Planejados (15) 3232 0811 Av. Barão de Tatuí, 166 Vergueiro • Sorocaba - SP Esquadrias de alumínio (15) 3227 4633 R. Epitácio Pessoa, 105 Vila Hingst • Sorocaba - SP Box (15) 3231 2411 R. Leopoldo Machado, 198 Centro • Sorocaba - SP

Paisagismo (15) 3325 2750 Av Paraná, 1150 Cajuru do Sul Sorocaba - SP Piscina (15) 3231 1166 Av. Dr. Antonio C. Cômitre, 1175 Campolim • Sorocaba - SP Portas e batentes (15) 3202 8166 Av General Carneiro, 2123 Cerrado • Sorocaba - SP Iluminação (15) 3321 2020 Av Afonso Vergueiro, 2990 Sta Terezinha • Sorocaba - SP


P R O J E TOD OA R Q U I T E TO Fotos: Ramon Gonzalez

resume-se em uma palavra: Arquiteta: Juliana Mendes

Colaboração: Iraci de Souza (Engenheira)

terreno: 397,44m² área construída: 369,87m² capacidade: 200 pessoas

A

idéia central foi a integração de todos os ambientes, privilegiando a bela vista da Praça do Campolim, num espaço aconchegante, sofisticado e muito confortável, trabalhando em todos os detalhes a estética em harmonia com a funcionalidade”, assim explica a arquiteta Juliana Mendes, responsável pelo projeto, paisagismo e decoração do bar-restaurante-chopperia. O bar atende às necessidades dos proprietários, que podem ser resumidas em uma palavra: qualidade. Cozinha e área de serviços foram projetados para otimizar o fluxo de funcionamento do bar e dar mobilidade aos garçons, viabilizando a rapidez do serviço. O bar externo é exclusividade de uma conceituada cervejaria e se integra ao deck de espera, que proporciona conforto e visibilidade. A varanda é totalmente voltada para a praça e o uso do mesmo piso da calçada na rampa de entrada permite fluidez e acessibilidade. O bar interno centraliza todas as bebidas e drinks especiais, que são confeccionados e servidos através de uma grande bancada iluminada, onde são visíveis as serpentinas congeladas das choppeiras e permite servir de ambos os lados. As choppeiras estão diretamente ligadas à câmara fria para garantir qualidade e facilidade no manejo dos barris. Os acabamentos aplicados no projeto, como ladrilho hidráulico, pastilhas de vidro e pastilhas de côco, foram adquiridos na La Boutique

106


PROJE TO DOA RQUITE TO As madeiras especiais utilizadas no projeto foram fornecidas pela Madeireira Progresso

Materiais elétricos de qualidade foram adquiridos na Ferrari & Ferrari

O projeto ainda prevê um palco sobre o bar, permitido pelo pé direito duplo do ambiente, “enquanto os músicos se posicionam, dois telões descem para proporcionar entretenimento aos clientes e privacidade aos músicos”. Existe uma área especialmente criada para grupos maiores, decorada com conjuntos de sofás. O espaço ainda possui outros telões, equipados para dar apoio para apresentações e pequenas convenções. No salão central, uma atmosfera aconchegante e sofisticada foi criada usando um ‘layout’ de tabuleiro com o ladrilho hidráulico preto e branco. Sofás pretos, cores quentes e madeiras também contribuíram para esta composição.

>>

107


P R O J E TOD OA R Q U I T E TO

Os banheiros possuem telas de LCD, pias de vidro exclusivas, pastilhas de vidro e grandes espelhos. A iluminação de todo espaço foi desenvolvida para criar ambientes diferenciados, no deck de espera em forma de pendentes e nos sofás uma atmosfera mais intimista. Nos bares, a iluminação é pontual e externamente valoriza a arquitetura e o paisagismo.

A iluminação da JJ Lustes em pontos específicos confere um ar mais aconchegante ao ambiente

108


PROJE TO DOA RQUITE TO

Todos os mármores utilizados foram fornecidos pela Marmoraria Mendes A circulação do ar A circulação doeara eventilação, ventilaçãotão tãoimportantes importante em ambientes ambientescomo comoeste, este ficaram por conta da Casa do Vento

FORNECEDORES Revestimentos

Ventilação

(15) 3013 9549 R. Paula Souza, 315 Centro • Sorocaba - SP

(15) 3234 6566 Av. Barão de Tatuí, 306 Vergueiro • Sorocaba - SP

Iluminação

Madeiras

(15) 3231 4239 Av. Nogueira Padilha, 70 Além Ponte • Sorocaba - SP

(15) 3231 4100 Av. Dr. Arthur Bernardes, 700 Jd. Maria do Carmo • Sorocaba - SP

Mármores

Materiais elétricos (15) 3227 6943 Av. São Paulo, 679 Além Ponte • Sorocaba - SP

(15) 3227 4747 R. Dorothy de Oliveira, 855 Jd. do Sol • Sorocaba - SP


Fotos: Epitácio Pessoa

,,

 Assim como é dito em algumas reportagens, o arquiteto torna-se um amigo do cliente. Foi exatamente o que aconteceu quando conheci o arquiteto Márcio Pedrico. As pessoas com quem nos relacionamos tem que nos animar e nos dar segurança, foi assim que me senti nesta estreita relação, um verdadeiro casamento de idéias. A construção de uma casa é um sonho e como todo sonho nós o imaginamos, o visualizamos do nosso jeito, o arquiteto entra neste momento para nos garantir que ele se realize e que tenha todas as qualidades técnicas necessárias e pretendidas. O Márcio Pedrico criou um ambiente agradável e sutilmente e delicadamente me transmitiu essa perspectiva técnica, sem a qual muitas das qualidades que eu gostaria na casa talvez não funcionassem tão perfeitamente como funcionam hoje. Térrea, arejada, prática, confortável e iluminada pelo sol, assim sonhei e assim ficou. Ele cuidou de tudo, da fundação à decoração; o arquiteto procura a harmonia e depois, com a casa pronta, tenho a prova disso.




Foto: Elson Yabiku


A R Q U I T E TO S • E N G E N H E I R OS

112


ARQUITE TOS • ENGENHEIROS

113


MATERIAL BÁSICO

Arame recozido kg esp.18 ......................................................................... Areia média lavada m3 ............................................................................... Brita 1 m3 ................................................................................................... Cal hidratada (saco 20kg) um. .................................................................. Chapa de compensado resinado (1,22x2,44 m) esp. de 12m/m um ....... Ferro p/ estrutura (barra de 10 mm x 12 m) um. .................................... Prego 18 x 27, c/ cabeça Kg ..................................................................... Barra de ferro 6,3mm c/12 mts ................................................................ Tábua de cedrinho p/ forma (2,5x30cm) ..................................................

ALVENARIA Tijolo baiano (12x14x24 cm) mil .................................... R$ 278,00 Tijolo maciço comum (5x10x20 cm) mil ......................... R$ 174,00 Bloco cerâmico (9x9x19 cm) mil .................................... R$ 145,52 Bloco concreto estrutural (14x19x39cm) um. ............... R$ 2,68 TELHADO Telha cerâmica PLAM ....................................... R$ 552,00 Viga de peroba (6x16 cm) m ............................. R$ 9,60 Viga de peroba (6x12 cm) m ............................. R$ 7,70 Manta aluminizada, rolo c/ 50 m um. .............. R$ 5,90 o metro Ripa peroba (1,5x5cm) m .................................. R$ 0,90 PINTURA Massa corrida ( 3,6 l) galão ................................ Tinta a oleo ( 1,6 l) galão .................................... R$ 24,00 Tinta acrílica p/ exterior ( 3,6 l) galão ............... R$ 47,30 Tinta latex p/ interior ( 3,6 l) galão .................... R$ 41,20 Esmalte sintético (3,6 l) galão ............................ R$ 42,10 R$ 48,70

R$ 5,10 R$ 42,03 R$ 42,51 R$ 7,80 R$ 24,00 R$ 21,80 R$ 5,10 R$ 11,20 R$ 8,18

ESQUADRIAS E FERRAGENS Caixilho de aluminio máximo-ar ............... R$ 93,40 * Caixilho de madeira máximo-ar ............... R$ 86,10 * (medida padrão) Caixilho de madeira c/ veneziana ............ R$ 76,20 * * depende da medida

LOUÇAS E METAIS Bacia c/ caixa acoplada um. ...................................R$ 173,20 Lavatório de louça c/ coluna branco um. ............... R$ 53,00 HIDRÁULICA Tubo de PVC (esgoto diâmetro 100 mm - barra de 6m) um. .....R$ 38,00 Tubo de PVC p/ água fria de 25 mm (barra de 6m) um. ........... R$ 11,13 ELÉTRICA Disjuntor bipolar de 25 amperes um. ................. R$ 32,30 Fio isolado de 2,5 mm (rolo de 100 m) um. ........ R$ 66,00 Fio isolado de 4 mm (rolo de 100 m) um. ........... R$ 103,10 PREÇO POR m2 DE ÁREA CONSTRUÍDA CLASSE MÉDIA m2 ....................... R$ 978,80 CLASSE LUXO m2 ....................... R$ 1.420,40 OBS* existem variações nos valores quanto a marca do produto. * Preços pesquisados no mês de novembro/2007 Valores aproximados na Região Sudeste do país


Fotos: Fabiana Santa Joaquim

HALL C P IAB iClo de do

alestras

Musse Stefan e Francisco Paulo Simone

M

Juliana F. Okumura e César Augusto da Costa

Fernando Poles, Luciana Valsechi e Márcio Moscardo

ais um sucesso o evento do IAB (Instituto dos Arquitetos do BrasilNucleo Sorocaba). O ciclo de palestras foi o segundo organizado pelo IAB, biênio 2006/2007, pelo seu diretor, Musse Stefan, que contou com participação de alguns membros da diretoria. O ciclo de palestras aconteceu no auditório da Biblioteca Municipal, voltado para arquitetos, engenheiros e estudantes da área. Contou com a participação de renomados arquitetos paulistanos: Márcio Kogan, Sigbert Zanettini, Luiz Augusto Contier, César Augusto da Costa e Juliana Futata Okumura, e também com o nosso Vice-Prefeito Geraldo Caiuby. Entre os temas tratados, Zanettini apresentou a ampliação do maior e mais completo Centro de Pesquisas do País (CENPES), evidenciando a visão contemporânea e global da sustentabilidade.

Márcio Kogan

Márcio Kogan Sigbert Zanettini

Um evento muito importante para toda a classe.

Isalbeto Boff, Zuremar Basso Maia e Débora Ferraz Cláudio Namur

Fernanda Caiuby

115


HALL C oNreCiCla

Fotos: Fabiana Santa Joaquim

Geraldo Caiuby

Maurício Campanatti, Jaime Neto e Carlos Alberto Maria

Arnaldo Franken, Marcelo Martins e Abdala Hanna

Tatiana Abrão , Zé Abrão e Theodoro Mendes Jr.

Ricardo Miguel, Zi Cossermelli e Aldo Vanucci

Fernando Dinni Neto e Cecília Pereira Dinni Capa de agenda com papel reciclado

A 116

conteceu no Vila Florinda a apresentação do Fórum CONRECICLA, evento que será realizado na Uniso, no período de 08 a 10 de abril de 2008, onde serão debatidos temas relacionados à reciclagem, através de palestras, mesas-redondas, exposição de empresas do setor e apresentações institucionais.


HALL C s a asa eU

Clemente e Bernadete Zanazaro

lFredo

Fotos: Ramon Gonzalez

Sérgio Souto, Alejandra D. Ferreira e Angelo Giovani

Alejandra, dr. José Carlos Dias Ferreira e Fernada Dias Ferreira

Rubens e Jacinta Gunther

muitas taças. Cada vinho deve ser degustado de maneira correta e na taça correTenófiaças, ta. O somelier, dr. José Carlos Dias Ferreira, fez uma apresentação para a confraria dos los de Sorocaba, organizado por Alejandra DiasFerreira. Evento que aconteceu na Casa Seu Alfredo, que promete repetir o sucesso.

HALL P B aiol

Eliane e Jaime Freitas

Carolina D. Santana Trevisol, Marcelo Dors, Cilene T. Dors, Vivian Gueds, Ângela D. Santana, Jurandir F. Santana, Sandro Trevisol, Lauro Trevisol e Nilce Trevisol

eer

Sandro Trevisol e Carolina D. Santana Trevisol

Ionne Maia Ferreira

esde a inauguração, que aconteceu em outubro, o Paiol Beer está agradando os sorocabanos. O nº 1 em gastronomia tem também um ambiente muito agradável e D ótimo atendimento. A presença de pessoas vips da cidade dão um charme a mais ao novo bar.

117


118



120



122



124



126











Projetando espaços corporativos usando o que há de melhor em ergonomia, sofisticação e o menor custo-benefício, a Rivera trabalha com parceiros como Tabacow, Flexform, Sun Shade entre outras marcas líderes no mercado. Conta com uma equipe qualificada para atender seus clientes e assim vem conquistando seu espaço em Sorocaba e região. Algumas grandes empresas e algumas multinacionais da cidade já fazem parte da lista de clientes da Rivera, como Phito Fórmulas (Sorocaba) e Bay Bord Bordados (Sorocaba). Com um belíssimo showroom, a Rivera está de portas abertas para receber sua visita.




Andaimes

Carpintaria

Aquecedores

Chaveiro

Caรงa Vazamentos

Churrasqueiras

Calhas e Coifas

139


P R O D U TO S& S E R V I ÇO S Churrasqueiras

Decoração

DryWall

Comunicação Visual

Decoração

Eletricista

140


PRODUTOS &SER VIร OS Idiomas

Madeireiras

Marcenarias

Mรกrmores e Granitos

Marcenarias

Marcenarias

Tudo para construir, decorar e reformar! ANUNCIE: (15) 3233.9312 141


P R O D U TO S& S E R V I ÇO S Mármores e Granitos

Pedras

Persianas

Piscinas

Móveis para Escritório

Portões Automáticos

Paisagismo

142

Presentes


PRODUTOS &SER VIÇOS Redes de Proteção

Segurança

Empreiteiras

Vidraçaria

Serralheria

Telhas

ANUNCIE: (15) 3233.9312

Colaboradores desta edição Trincas, rachaduras e fissuras José Antonio De Milito • Coordenador de Engenharia Civil da Facens e-mail: milito@facens.br Habitare Ecologia

Sombra e água fresca Claudia Gomes • (15) 3233 7468 Resort Privativo Sergio Gonzalez • (15) 3232 8490

Pedro Zöhrer • Mestre em Ecodesign • e-mail: pedro.zohrer@gmail.com Bruno Temer • Fibra Design • (21) 2240 1790 • www.fibra-ds.com Sérgio, Bia Hajnal e Antônio Carlos • Super Limão • (11) 3518 8919 www.superlimao.com.br Adriana Sanches • Papel em Si • (15) 3232 5757 • www.papelemsi.com.br

Azulejo Célia Bombana • (11) 4022 0114 • www.loficinadellarte.com. br

Habitart

Projetos Fernando Carmona Poles • (15) 3211 3424 Juliana Mendes • (15) 3232 3630 • 9114 8798 Marta Mattos • (15) 3221 4610 • 9742 6897 Alfredo Pissinato e César Boletta • (15) 2104 2838 • 9114 7813

Silvia Poloto • www.silviapoloto.com Rosas Arno Boettcher • Roselândia • (11) 4703 5332 • www.roselandia.com.br

Olaria Olaria Telo • Iperó • (15) 97765297


ÍN D I C E • P R O D U TO S&S E R V I ÇOS n Ápice Av Dr Eugênio Salerno, 387 Sta Terezinha (15) 3221 5782

n La Boutique R Paula Souza, 315 Centro (15) 3013-9549 n Mag Pisos Av Adonias Cepellos, 5 - loja 2 Residencial Tívoli (15) 3212 4302

n Preta Brasil R da Penha, 847 Centro (15) 3388 7585

n Todesco R Jorge Velho, 64 Pinheiros (15) 3231 7137

n Alugue Andaimes Av Eng Carlos R Mendes, 1357 Vila Rica (15) 3228 3535

n Casa dos Aquecedores Av São Paulo, 600 Além Ponte (15) 3227 3025 n Assenco Av Dom Aguirre, 515 Centro (15) 3231 7008

n MR Ar Condicionado Av Dr Afonso Vergueiro, 2273 Sta Terezinha (15) 3202 7732

n Ana Andrézia R Capitão Grandino, 77 Vergueiro (15) 3231-4721 n Cláudia Gomes Av Barão de Tatuí, 540 - 8º andar Vergueiro (15) 3233-7468 n Débora Mussi R Capitão Nascimento Filho, 200 Vergueiro (15) 8123 4657 n Edilson de Arruda e Ricardo Inforzato R Prof. Toledo, 556 Centro (15) 3211 0723 n Fernanda Caiuby R Luiz Pessuti, 160 Portal da Colina (15) 3232 9101 n Juliane Ferraz Av Américo Figueiredo, 2953 Jd Simus (15) 3222 1974 n Márcio Pedrico Av Caribe, 119 Campolim (15) 3222 5728 144

n Marcos Gonzales e Priscila Yossano Av Juscelino K. de Oliveira, 753 sl 61 Centro (15) 3233 4552 n Maria Lúcia Cássia Santos R José M Hannickel, 150 - sl 55 Portal da Colina (15) 3232 3041 n Marta Mattos R Amazonas, 370 Sta Terezinha (15) 3221 4610 n Mônica Cirillo Av Mário Campolim, 335 Campolim (15) 3234 3139 n Nuneschwarz R Francisco Bueno, 189 Jd Ana Maria (15) 8116 4140 n Paulo Foot R Barão de Cotegipe, 16 Vila Leão (15) 3234 3902 n Paulo Freire R Valdir Gentil, 113 Parque Campolim (15) 3411 1277 n Rafael Aquino (15) 3133 2196 n Rodinei Pinto R Saldanha Marinho, 248 Centro (15) 3224 3074 n Rodrigo Latorre Av Juscelino K de Oliveira, 753 - sl 74 Centro (15) 3234 8367 n Verônica Gaburro R João Pessoa, 463 Vila Jardini (15) 9201 2423 n Zuremar Basso Maia R Nicolau P. C. Vergueiro, 153 Centro (15) 3233 7692

n Arquitetura Visual R José M Hannickel, 76 - sl 81 Campolim (15) 3233 0865

n Casa Seu Alfredo

R Santa Rosália, 193 Sta Rosália (15) 3234 6191

n Duofox R Manoel José da Fonseca, 367 Centro (15) 3388 5246

n Foneplan R Tuiuti, 175 Vergueiro (15) 3224 2316

n Café Santa Fé R Francisco Castilho Garcia, 64 Jd Tortelli (15) 3223 1315

n Expresso Calhas R Alcides Soares, 298 Jd Pacaembu (15) 3302 2351 n Claudio Carpinteiro R André Bergara Lopes, 401 Pq Esmeralda (15) 3202 4698

n Runa Club Av Eng Carlos Reinaldo Mendes, 3026 Alto da Boa Vista (15) 3228 7171

n Auto Chaveiro 2 Irmãos R Hermelino Matarazzo, 294 Além Linha (15) 3234 4597

n Casa Grill Av Itavuvu, 410 Vila Olímpia (15) 3211 7982 n Obra Fácil R Maria Cinto de Biagge, 378 Sta Rosália (15) 3233 8622 n Raul Montagem R Rodolfo Garcia, 64 - trav. 2 Brigadeiro Tobias (15) 3236 4753

n Michelucci R Mascarenhas Camelo, 805 Vila Santana (15) 3231 7405

n Impacto R João Nascimento, 46 Vila Santana (15) 3013 6410 n Multiletras R Escolástica Rosa de Almeida, 210 Vila Carvalho (15) 3212 3633 n Vinil Design R Júlio Ribeiro, 207 Vila Santana (15) 3231 5891

n Wilson (15) 3012 1074

n Alavanca R Souza Pereira, 410 Centro (15) 3232 7322 n Julio & Julio Estrada José Celeste, 361 Morros (15) 3237 8200

n Detecta Rua Dalva de Oliveira, 178 Júlio Mesquita (15) 3221 9621

n Alineto Av Dr Arthur Bernardes, 444 Jd Maria do Carmo (15) 3231 1094

n Artenata Av Américo Figueiredo, 1929 Jd Simus (15) 3222 7916 n Art Decorar Av Mateus Conegero, 100 Pq Bela Vista (15) 3343 2900 n Complast Av Cel Nogueira Padilha, 89 Além Ponte (15) 3231 4269 n Florense Av Antônio C. Cômitre, 1297 Campolim (15) 3233 9000 n Gil & Gil Av Cel Nogueira Padilha, 809 Vila Hortência (15) 3231 5114 n Luisa Barbero Av Caribe, 835 Campolim (15) 3224 1956 n Morarte Av Antônio C. Cômitre, 481 Campolim (15) 3231 1624 n Napoli Av Izoraida Marques Peres, 440 Campolim (15) 3211 1521 n Sierra Av Izoraida Marques Peres, 216 Campolim (15) 3231 7791 n Projection R Ranulpho Campos Pires, 121 Wanel Ville III (15) 3217 8011 n Tecplast Av São Paulo, 33 Além Ponte (15) 3233 4686

n Bicho Papão Av Afonso Vergueiro, 3000 Jd Sta Terezinha (15) 3202 8585

n Eliane Freitas (15) 3234 1222

n Francesco Emilliano Av 3 de março, 6005 Res. Vila Amato (15) 3218 1380

n Comstrukin Av São Paulo, 449 Além Ponte (15) 3237 5636 n Drywall Decoração R João José Duarte, 396 ap 12 Jd São Marcos (15) 3013 7643 n Inter Artes R Miguel Felipe Gattaz, 14 Jd São Paulo (15) 3222 2200

n Eliseu R Cônego L. Flório Grazioze, 714 Ipanema Ville (15) 3223 2539

n Edlud Alameda dos Lírios, 37 Jd Simus (15) 3222 4074 n Fasy Engenharia R Sarutaia, 25 Centro (15) 3388 7924

n S Engenharia R Geraldo Soares Leitão, 48 Campolim (15) 3233 0365

n Asa Alumínio R da Cerâmica, 100 Jd São João - Campinas - SP (19) 3227 1000 n Martins R Belmiro Loureiro de Almeida, 899 Jd Redenção (15) 3227 4689 n São Paulo R Cap. Bento M. Jequitinhonha, 2465 Jd São Carlos (15) 3217 4488 n Soal R Epitácio Pessoa, 105 Vila Hingst (15) 3227 4633

n Nacional Av Ipanema, 2455 Nova Sorocaba (15) 3223 2626 n Fênix Mad Av General Carneiro, 2123 Cerrado (15) 3202 8166

n Reforsonda R Miranda de Azevedo, 57 Centro (15) 3233 5181

n Basseifer Av Dr Luis M de Almeida, 2466 Jd São Paulo (15) 3221 8486

n Ramón Gonzales R Imperatriz Leopoldina, 49 Mangal (15) 3014 0080

n Ana Verona Av Dr Eugênio Salerno, 279 Centro (15) 3202 6420 n L´Oficina dell Arte R do Patrocínio, 393 Centro - Itu - SP (15) 4022 0114

n Ilumini R Aclimação, 410 Jd Paulistano (15) 3222 8646


PRODUTOS &SER VIÇOS • ÍNDICE n JJ Lustres Av Nogueira Padilha, 70 Além Ponte (15) 3231 4239 n Studio Luz Av Afonso Vergueiro, 2990 Sta Terezinha (15) 3321 2020

n Mantovani R Benedito Ferreira Telles, 928 Jd Simus (15) 3221 9435 n Oficina da Madeira R Miguel Clemente, 270 Caputera (15) 3227 5528 n Sorocabana Av Elias Maluf, 116 n Nova Era Empreendimentos Wanel Ville (15) 3417 1183 Boulevard Dr Braguinha, 338 Centro n ZJ (15) 3233 3070 Av. Dr. Luiz Mendes, 126 Cerrado (15) 3217 1909 n Divero Av Dr Luis M. de Almeida, 136 Jd São Paulo (15) 3217 1965

n Impermobile R Salvador Milego, 253 Jd Vera Cruz (15) 3239 6175

n Borman Av 31 de Março, 612 Centro - Votorantim - SP (15) 3243 1049 n Madcentro Av Dr Luis M. de Almeida, 257 Jd São Paulo (15) 4009 5200 n Madertex R Atanazio Soares, 3158 Jd Maria Eugênia (15) 3226 6323 n Mil Madeiras Rod João L dos Santos, 841 Pq Vereda dos Bandeirantes (15) 3217 4795 n Progresso Av Dr Arthur Bernardes, 700 Jd Maria do Carmo (15) 3231 4100 n Trevo Madeiras Av Comendador P. Inácio, 2240 Lajeado (15) 3233 2934

n Artesanal R Miguel Clemente, 63 Caputera (15) 3227 3410 n Class A R Padre Lessa, 153 Árvore Grande (15) 3237 2271 n EZKLO R. Pedro Molina,123 Campolim (15) 3211 2929 n Fablar R Dr Joaquim J. B. Ferreira, 78 Jd Simus (15) 3011 4567 n Irani R Elias Maluf, 1496 Wanel Ville (15) 3221 1864 n Lanzili R José de Oliveira Cassu, 457 Eden (15) 3325 1062 n M & MM R Gisele Constantino, 785 Boa Vista - Votorantim (15) 3243 1106

n Comagra Av Dr Luís M. de Almeida, 1653 Jd São Paulo (15) 3221 4033 n Cristal Av Cel Nogueira Padilha, 2734 Vila Hortência (15) 3012 2564 n Gramartec Av Cel Nogueira Padilha, 1928 Vila Hortência (15) 3237 2069 n Granitos JR R Humberto de Campos, 600 Jd Zulmira (15) 3321 2428 n Itavuvu Av Itavuvu, 4468 Jd Sta Cecília (15) 3013 5418 n Mendes R Dorothy de Oliveira, 855 Jd do Sol (15) 3227 4747

n ProWork R Hermelino Matarazzo, 210 Além Linha (15) 3211 9180

n SCA Av Barão de Tatuí, 286 Vergueiro (15) 3211 7114 n Todeschini Av Barão de Tatuí, 166 Vergueiro (15) 3232 0811

n MHM Av Barão de Tatuí, 575 bl A Vergueiro (15) 3232 9211

n Ótica Visually R da Penha, 1159 Centro (15) 3231 1660

n Flora Natureza R Felício Vernaglia, 49 Jd Brasilância (15) 3011 7235 n Floricultura Paraíso Av Independência, 5097 Éden (15) 3225 2389

n Romano R Prof. Paulo Monte Serrat, 200 Pinheiros - Sorocaba - SP (15) 3011 3277

n Imperial Garden Av Paraná, 1150 Cajuru do Sul (15) 3325 2750

n Toque Final R Isabel Correa, 11 Jd Monteiro - Votorantim - SP (15) 3243 3183

n JCN R Benedito G de Barros, 141 Jd Ferreira (15) 3232 7932

nC&C Av Dr Afonso V., 1700 - lj 51 Sorocaba Shopping (15) 4004 1144

n Eletrosol R Santa Rosália, 228 Além Linha (15) 3233 4558 n Ferrari & Ferrari Av São Paulo, 679 Além Ponte (15) 3227 6943

n Hidráulica Rei Av Eng Carlos R Mendes, 855 Jd do Sol (15) 3224 5400

n Juliana R Antonio A. Ferraz, 850 Itanguá (15) 3221 1010

n Real Pedras Av Cel Nogueira Padilha, 2056 Vila Hortência (15) 3227 6023

n Decor Blinds Av Washington Luiz, 567 Jd Emília (15) 3231 6862

n Aquabase R João Wagner Wey, 2030 Jd América (15) 3221 4991 n Construtec Construtec R Aparecida, 1013 Sta Rosália (15) 3211 5123 n Pool Center Av Dr Antonio C. Cômitre, 1175 Campolim (15) 3231 1166

n Portobello Shop Av Barão de Tatuí, 264 Vergueiro (15) 3233 9401

n Polo Arqdec R Paula Bueno, 913 Taquaral - Campinas - SP (19) 3255 4992

n SM Portões Av Itavuvu, 1476 Vila Carol (15) 2104 3455

n Luciana Amore Rod Raposo Tavares, 99 box 142 Vila Artura (15) 3232 7483

n Redefix Av Barão de Tatuí, 786 Vergueiro (15) 3231 5493

n Relojoaria Central Av Cel Nogueira Padilha, 12 Centro (15) 3212 4948

n Paiol Beer R Profª Zélia D. C. Maia, 249 Vergueiro (15) 3211 2708

n Casa Automática Av Américo Figueiredo, 310 Jd Simus (15) 3221 0872 n Lopes R Humberto de Campos, 540 Jd Zulmira (15) 3222 2466 n Manchester R Prof Frontino Brasil, 48 Cerrado (15) 3221 8730

n Blumen Av Prof Joaquim Silva, 699 Jd Saira (15) 3011 6333

n Câmera Tech R Aparecida, 577 Vila Santana (15) 3211 7203 n Suprema R Nicolau Pereira C Vergueiro, 133 sala 23 Centro (15) 3211 7535

n Reforsonda R Miranda de Azevedo, 57 Centro (15) 3233 5181 n Soenvil Av Ipanema, 928 Terra Vermelha (15) 3223 1675

n JF R Pedro Fontes, 563 Rio Acima - Votorantim - SP (15) 3343 1317

n MF R Emygdia Campolim, 45 Campolim (15) 3211 2242 n Telhão R Humberto de Campos, 183 Jd Zulmira (15) 3222 7003

n Rodeghel Av Ipanema, 4533 Terra Vermelha (15) 3213 5457

n Tintas Pig Av Dr Armando Pannúnzio, 210 Jd São Paulo (15) 3229 2444 n Vototintas R Paula Ney, 1203 Pq Bela Vista - Votorantim - SP (15) 3243 3320

n Minercal Av Vitalino Pagliato, 1100 Vosoroca - Votorantim - SP (15) 3242 8000

n Toldos Jóia Av Brasil, 1146 Jd Imperial (15) 3233 0298

n Casa do Vento Av Barão de Tatuí, 306 Vergueiro (15) 3234 6566

n Box Center Franzoni R Leopoldo Machado, 198 Centro (15) 3231 2411 n Center Vidros R Padre Luiz, 642 Centro (15) 3231 1537

n Vidrarte R José Del Ben, 38 Sta Rosália (15) 3212 3162 145



Breve uma novidade em Sorocaba. Breve uma novidade em Sorocaba.


Habitare_04

10/30/07

5:49 PM

Page 1

Cozinhas | Banheiros | Dormitórios | Offices | Home Theaters | Áreas de Serviço | Eletros | Acessórios

Ano IV nº 18 Sorocaba | 2007 R$ 8,50

programas de pagamento em até 24X solicite seu projeto Showroom: SÃO PAULO / TATUAPÉ: Rua Eleonora Cintra, 286 Tel.[11] 6674 5646 SOROCABA: Av. Barão de Tatuí, 286 - Tel. [15] 3211 7114 CAMPINAS: Rua Cel. Quirino 448/454 - Tel.[19] 3252 8385 JUNDIAÍ: Av. Nove de Julho, 384 - Tel.[11] 4497 1222

IAL O C PE ÁRI S E O ERS Ã IÇ NIV D E A DE


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.