2016 ano 07
# 034 R$20,00
Vivienne Westwood
Conexão Brasil + Itália
Expo em Londres celebra diva punk
Os calçados de Marcela B.
Moda Inverno 2017 Azuis, bordôs, neutros, brancos
ABOUT | EDITOR’S LETTER
REINVENÇÃO Vivemos uma temporada palpitante! A moda, sempre dinâmica e vibrante, traz ao mercado suas propostas para o inverno 2017. Coleções maduras, construções caprichadas, detalhes surpreendentes, e até mesmo o minimalismo do branco, uma das cores da estação, alcança mais uma vez status de desejo. Mas da moda não esperamos menos que isso: emoção, vontade, energia. O mercado também vive um período de iniciativas. Marcas se (re)posicionam com propriedade e pesquisa, novos produtos, novos olhares: tudo isso demonstra um mercado efervescente. Olha a Azaleia, uma das mais tradicionais marcas brasileiras, lançando coleção cápsula assinada por uma digital influencer! Sem falar das boas ações acontecendo impulsionadas pelas fábricas!! Exemplos de cidadania e solidariedade das indústrias calçadistas são cada vez mais frequentes na realidade das comunidades. Nesta edição, registramos alguns destes nobres
www.aboutshoes.com.br No twitter: @about_shoes No instagram: @aboutshoes facebook.com/AboutShoes DIREÇÃO CRIATIVA Júlio Rossi Castilho julio@editoranove.com.br DIREÇÃO DE REDAÇÃO Cristina Pacheco cristina@editoranove.com.br JORNALISMO Juliana Berwig jornalismo@editoranove.com.br DESIGN CD D’Vaz FINANCEIRO Sandra Klock sandra@editoranove.com.br
exemplos inspiradores! A nova geração de criativos que pretende entrar nesse nosso mundo da moda também demonstra energia e iniciativa. Em ações como a Maratona Mude, que chegou à sua terceira edição instigando e revelando talentos, vemos o frescor das ideias que tanto podem injetar gás à indústria e varejo. Ao mesmo tempo que abrimos espaço para o novo, não deixamos de olhar para a experiência e sabedoria dos mestres. Como a icônica estilista Vivienne Westwood que ganha exposição em sua homenagem, com foco nos calçados, na Galeria Melissa de Londres. Tudo isso que destaquei aqui, você encontra nessa edição da About Shoes. A revista está linda, inspiradora! Desfrute e aproveite sua leitura! Um beijo Cristina Pacheco diretora de redação
FOTOS DE PRODUTOS Tiago Heckler REPRESENTANTE COMERCIAL Daniel Zimmermann (RS) daniel@midiazem.com.br COLABORADORES Krika Martinez, Ary Filgueiras, Carlos Contreras, Juliana Berwig, Arno Duarte, Maria Augusta Medeiros e Ana Ferrary About Shoes não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam do expediente da revista não têm autorização para falar em nome de About Shoes ou retirar qualquer tipo de material para produção de editorial caso não tenham em mãos carta atualizada e datada, em papel timbrado, assinada pela diretoria.
Periodicidade: trimestral About Shoes é marca registrada. A revista About Shoes é publicada por Nove Editora Ltda. Rua Tristão de Alencar, 630 Novo Hamburgo, RS | CEP 93340-130 Fone: (51) 3595-8147 Aempresaécomprometidacomaresponsabilidade ambiental, por isso a revista é impressa com papéis com certificação de manejo florestal responsável. CTP, impressão e acabamento: Impressos Portão
010 NOTAS: CULTURE 011 NEW BAGS 012 NOTAS: FOOD AND DRINKS 013 NEW SHOES 014 NOTAS: SHOPPING 015 COMING SOON
028 NEW TRENDS: BRANCO MAIS QUE MODERNO 029 MARKETING: INBOUND MKT E INSIDE SALES 030 NEW TRENDS: EXTRA MODAL COM TONS OCRES 032 NEW TRENDS: AGORA É POP 034 EDITORIAL MODA FEMININA 044 AÇÃO SOCIAL 045 CAPSULE: AZALEIA POR CLAU BARTELLE 046 BRAND: MARCELA B. 048 MOVIES: MÚSICA INVADE AS SÉRIES 052 EXHIBITION: VIVIENNE WESTWOOD 054 MARATONA MUDE
011 018 SCRAPS: BABOUCHES 020 SCRAPS: VELUDO 022 POP: THE KILLS 024 NEW TRENDS: SKIES SO BLUE 025 DESIGN ESTRATÉGICO 026 NEW TRENDS: BORDÔ + LARANJA 027 LIFE: ENSIMESMADO
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ABOUT | GUEST LIST
1. ARNO DUARTE é coach e consultor organizacional na Favoo Desenvolvimento Humano e mobilizador do movimento Geração Mais Amor. Adora o que faz, mas não deixa de se aventurar em peças de teatro, videoclipes, música, fotografia, meditação ou em qualquer coisa que estimule expressão e criatividade. Acredita que o sentido da vida é amar e se divide entre projetos pessoais e profissionais buscando a felicidade autêntica nas 30 horas do seu dia. Na About Shoes, assina a coluna Life.
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2. Nascido em Santiago, no Chile, CARLOS CONTRERAS atua como fotógrafo de moda no mercado editorial e publicitário desde 2007, trabalhando com as principais marcas e publicações da área. Seus trabalhos têm sido veiculados em revistas e jornais nacionais e internacionais. É colaborador assíduo dos editoriais da About Shoes e nesta edição, assina o ensaio de moda feminina que abre a revista.
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3. DIEGO MARCON, colunista de Beauty na revista, é cabeleireiro e trabalha na Portrait Peluquería, em Buenos Aires, onde mora atualmente. Assina beleza de campanhas de grandes marcas e desfiles nacionais e internacionais. Tem sua carreira dedicada à beleza para moda e às noivas. 4. Curiosidade e dedicação são palavras-chave para falar da trajetória de MARIA AUGUSTA MEDEIROS. Começando pela Publicidade, especializou-se em Marketing e mais tarde em Design Estratégico. É uma caminhada natural para estar em dia com as demandas de sua área de atuação. Dirige o escritório Próximo Passo Design Estratégico Ltda, focado em redesenho estratégico e desenho de novos negócios. Nesta edição, fala sobre o sentido das palavras. 5. Sócio Fundador da Business Press, agência híbrida com dez anos de mercado, o baiano ARY FILGUEIRAS é jornalista, bacharel em Comunicação Social com MBA em Marketing. Na sua bagagem, 20 anos de experiência em estratégias de Branded Content e Brand Relations para diversos setores da indústria de bens de consumo como bebidas, moda, calçados, confecção e cosméticos, assim como varejo, logística, construção civil, tecnologia da informação e setor metal mecânico. Na About Shoes, ele escrever sobre marketing. 6. ANA FERRARY é formada em Publicidade e Propaganda e largou a carreira para se dedicar à sua verdadeira paixão, a maquiagem. Também formada em moda, é produtora de beauty e empresa seu talento com pincéis para vários editoriais da About Shoes. Nessa edição, assina a beleza do editorial feminino e de capa. 7. KRIKA MARTINEZ prepara os seus artigos com música. Sempre que pode, tenta escutar as trilhar sonoras dos filmes sobre os quais está escrevendo. Para entrar no clima. Ultimamente ela se deu conta que as suas listas do Spotify quase sempre tem o nome de uma série e decidiu escrever como a música está enchendo as telas da televisão!
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MEN’ S CASU AL SHOE S BRAZ IL
ABOUT | CULTURE
MODA PARA COLORIR
ENTRE DOIS MUNDOS Abordando a sempre estreita relação entre arte e moda, o museu da marca italiana Salvatore Ferragamo abre as portas de uma nova e imperdível exposição. Em “Across Art and Fashion”, a ideia é relembrar algumas das criações mais icônicas da grife sob o ponto de vista artístico – como um vestido de Elsa Schiaparelli feito pelo pintor surrealista Salvador Dalí e sapatos com design inspirado no artista Kenneth Noland. A iniciativa celebra uma das maiores paixões do estilista italiano, que era fascinado pelos movimentos de vanguarda do século 20, sobretudo pela pop art e sua relação com o universo das celebridades. Dividida em oito partes, a mostra – que segue até abril de 2017 – não fica restrita apenas a Florença, onde a casa está localizada: as obras foram espalhadas por diversas instituições locais, como a Biblioteca Nacional, o Museo del Tessuto, a Galleria del Costume e o Museo Marino Marini. 10 aboutshoes.com.br
Os livros de colorir para adultos ainda são sucesso pelas livrarias e tem estilista de peso apostando no segmento com uma forma criativa de recontar sua careira entre agulhas e linhas. Com a autoria de Matthew Williamson, chega às prateleiras “Fashion, Print e Colouring Book” – obra da editora Laurence King que reúne fotos inéditas de desfiles, além de croquis e estampas que marcaram a trajetória do designer britânico no mundo das passarelas. “O livro é uma retrospectiva da minha vida profissional, mas também mostra a inspiração e o processo criativo por trás de cada peça. Minha marca tem relação direta com estampas, somos conhecidos por padrões e cores, então fazia sentido criar um trabalho como este”, explica o autor. Ao todo, a publicação conta com 102 páginas – entre textos, desenhos e fotografias – e custa cerca de US$ 15.
INSPIRAÇÃO FEMINISTA Com estreia prevista para o ano que vem, a série “GirlBoss” promete contar a história de sucesso de um dos e-commerces de moda mais bem sucedidos do mundo – o Nasty Gal. Baseado no “best seller” de mesmo nome, a atração narra com bom humor a carreira de Sophia Amoruso, que de pequena vendedora de roupas usadas no eBay construiu um império fashionista milionário – e antes dos 30 anos de idade! A produção é do Netflix e conta com um time que inclui a atriz Charlize Theron e a roteirista Kay Cannon, responsável pelo sucesso de “30 Rock”. No total, o seriado contará com 13 episódios inéditos e terá como protagonista a jovem atriz americana Britt Robertson. De acordo com o sistema de streaming, a ideia é retrarar a empresária como "uma rebelde que se recusa a crescer e que, por isso mesmo, encontra uma forma de vender moda nada convencional”.
ABOUT | NEW BAGS
Kenzo Imagem: reprodução
The tiny one
Violetas: A seleção de pigmentos violeta – sua versão mais densa é o roxo – é uma referência de modernidade sobre as passarelas. Crocodilo: Mesmo presente em algumas propostas de calçados, o crocodilo permanece como um código estético obrigatório nas bolsas do período. Alça larga: As alças longas e largas são uma propriedade das bolsas do período não importando suas dimensões – das minis às maxis.
just enough
Um batom? Dinheiro? Apenas o necessário ou menos ainda? Tiny – minúscula – assim é a dimensão das bolsas mais modernas da temporada outono-inverno 2017. A miniaturização proposta pelos designers transformou as peças não mais que uma bijuteria utilitária. Contudo, algo que garante a atualização imediata de qualquer look.
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ABOUT | FOOD AND DRINKS
ESPAÇO SECRETO
MANIA ORIENTAL Ao que tudo indica, os gourmets de São Paulo embarcaram de vez em uma onda gastronômica que já toma conta do mundo: restaurantes especializados em lamen – sim, o famoso macarrão de origem asiática, também conhecido como noodles ou ramem. Depois de décadas restritas ao bairro da Liberdade, as casas onde o prato é a estrela do cardápio se multiplicam pela cidade e ganham mais e mais apreciadores. Na lista de lugares que merecem uma visita está o Tan Tan Noodle Bar, espaço pequeno e quase sempre lotado sob o comando do chef Thiago Banãres. O diferencial do lugar fica por conta da massa fresca e do caldo misto a base de carnes – tudo como manda a tradição oriental. Além disso, uma caprichada carta de drinks e petiscos faz a alegria dos frequentadores assíduos. Tan Tan Noodle Bar Rua Fradique Coutinho, 153 Pinheiros, São Paulo 12 aboutshoes.com.br
Com a assinatura de um dos designers mais influentes do mundo, o Himitsu – em uma das áreas mais interessantes de Atlanta – vem se tornando um dos restaurantes mais concorridos dos Estados Unidos. O ambiente é um projeto original do designer Tom Dixon e faz referência aos antigos “speakeasies”, bares ilegais que serviam bebida alcoólica na época da lei seca americana nas décadas de 20 e 30. Com um nome que significa “secreto” em japonês, o espaço – 121 metros quadrados de uma atmosfera dramática e sofisticada – pode ser frequentado apenas com uma senha exclusiva. Depois de passar pela porta, dá para entender o motivo de tanto alvoroço – pisos e paredes de carvalho, bancada de cobre e mesas desenhadas pelo próprio Dixon, um gênio criativo em todos os sentidos. Himitsu One Buckhead Plaza, 3050 Peachtree Road, Atlanta
CASA DA VOVÓ Envolvo em uma irresistível atmosfera retrô, o Agridoce Café agrada quem procura um clima de aconchego em meio a xícaras de café e tortas deliciosas. Pela casa, tudo parece convidar a uma parada estratégica no meio do dia: livros em cima das mesas, quadros antigos nas paredes, cadeiras de um tempo que não existe mais e luminárias de fazer inveja a qualquer antiquário. Do lado de fora, uma fachada colorida – de um casarão erguido de 1923 – recebe os visitantes e convida quem estiver passando pela rua para momentos de puro deleite. O cardápio acompanha a delicadeza do espaço, com uma vasta opção de doces, salgados e bebidas. O famoso chá da tarde é servido de forma graciosa em um bule digno dos mais belos contos de fada, acompanhado de porções generosas de mel. Agridoce Café Rua Sarmento Leite, 1024 Cidade Baixa, Porto Alegre
ABOUT | NEW SHOES
Imagem: reprodução
Only for moderns
Efeito laqueado: Aumenta o uso de materiais com superfície alto brilho. O efeito laqueado é referência tanto para roupas, como para calçados e bolsas. Formas robustas: As formas robustas – algumas extremamente potentes – são uma tendência que vale ser observada nas peças deste outono-inverno 2017. Winter tones: Esta é uma temporada fria com características bastante típicas. A cartela de cores conta principalmente tonalidades bastante sazonais.
Rag & Bone Foto: divulgação
Lug boots
As solas com recortes profundos – tratoradas, serrilhadas, onduladas ou dentadas – chegam às versões invernais. As botas assumiram este detalhe pesado que migrou dos calçados utilitários para a principal modelagem da temporada e promete ser a referência estética para os modernos de plantão. O estilo hiking é destaque entre as opções.
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ABOUT | SHOPPING
RETRATO VINTAGE
NARS X SARAH MOON
Para agradar os fashionistas que adoram o apelo vintage das antigas máquinas fotográficas, o estilista Michael Kors lança uma novidade e tanto: uma câmera instantânea – e com direito a uma bolsa exclusiva. Em parceria com a Fujifilm, a peça – batizada de Michael Kors x Fujifilm Instax Mini 70 – surge em bronze e já é item de desejo entre os consumidores da marca americana. “A fotografia sempre teve grande importância no meu processo criativo, seja clicando os looks antes dos desfiles ou registrando momentos nos bastidores. Hoje em dia, usamos a Instax Mini da passarela ao escritório, já que ela oferece imagens atemporais com tecnologia e glamour", comenta o designer. O lançamento já está à venda em lojas selecionadas e tem preços a partir de US$ 149 – as bolsas podem ser adquiridas a parte e não saem por menos de US$ 348.
Ao que tudo indica, a paixão pelo universo da fotografia segue inspirando a Nars a lançar novidades de beauté nesta temporada quente. Depois de causar frisson com uma linha inspirada na obra de Steven Klein no ano passado, a marca agora destaca o olhar apurado de Sarah Moon como inspiração para uma coleção completa de maquiagem – entre sombras, blushes, esmaltes, delineadores e batons. Os produtos, que desembarcam nas lojas neste final de ano, contam com embalagens personalizadas com os cliques da francesa, que se envolveu de forma intensa na concepção dos artigos – que têm como inspiração o filme “Metropolis”, clássico de Fritz Lang. Além do processo de criação dos lançamentos, Sarah também foi responsável pela campanha de divulgação da parceria, estrelada pelas tops Anna Cleveland e Codie Young.
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DEMASIADO HUMANO Com a intenção de exaltar a diversidade humana, o músico Pharrell Williams se junta mais uma vez com a poderosa Adidas para dar vida a um projeto ambicioso – e que vai muito além da moda. Com o sugestivo nome de HU – abreviação da palavra “humano” – a parceria inclui uma linha de roupas com 14 peças exclusivas e cinco diferentes variações de tênis — todos em cores intensas e com palavras como "Human Race" em evidência. “A ideia é reconhecer e celebrar pessoas de cores distintas, assim como suas culturas. Eu acho que o ponto é destacar as diferenças para que as pessoas possam perceber que, apesar de tudo, somos todos basicamente iguais”, declara o cantor e produtor. A iniciativa começou a ganhar forma em julho, quando chegou às lojas uma edição limitada dos tênis NMD com a assinatura do artista – e que rapidamente tomou as redes sociais por conta de seu inédito sistema de amarração.
Isabel Marant
ABOUT | COMING SOON
80’S: STRAIGHT INTO THE PAST
Da moda streetwear ao glam, toda a exuberante originalidade da decada de 80 está de vota – e nos mínimos detalhes
As formas são outro ponto em questão na década. Vale prestar atenção na relação entre as amplitudes, os comprimentos e volumes localizados – como é o caso das “cabeças” das mangas que chegaram a alturas inacreditáveis.
O período foi pautado por revolucionários materiais sintéticos. A lycra é um bom exemplo desta tendência. Sua excepcional elasticidade foi usada, inclusive, em propostas couture. Outro atributo presente em determinadas peças era o visual plastificado.
A década foi marcada, também, pela presença de tecidos com padronagens rigorosamente tradicionais. Assim voltam a tona o príncipe de gales, o pied-de-poule – e sua versão mojorada o pied-de-cock – além dos desenhos selvagens de felinos e zebra.
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Moschino
Gianvito Rossi
Miu Miu
Gucci
Vêtements
moda EXUBERANTE
Isabel Marant
PEÇAS CHAVE, materiais característicos e padronagens distitas determinam a “QUALIDADE” visual dos anos 80
Kenzo
Alexander McQueen
Anya Hindmarch Saint Laurent
Isabel Marant Marc Jacobs
Burberry
Venha conhecer a coleção completa
Esperamos sua visita! Rua 2, Corredor C - Stand 311
| SCRAPS
Estilo
ORIENTAL As babouches são calçados originários do mundo árabe muçulmano, e seu nome vem do persa pa (pé) push (cobrir). Dessa maneira de cobrir os pés usada pelos beduínos do Marrocos veio a moda da temporada, que privilegia os modelos flat e com bicos levemente afinados. Em comum, a ausêcia total da parte traseira.
anela C e o Crav
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Valentina
Via Marte
Stella McCartney
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Milaa
Werner
| SCRAPS
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Piccadilly
Vizzano
TEXTURA MACIA
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Conhecido na Europa desde a Idade Média, o veludo é um tecido que tem como característica um lado liso e outro coberto por pelos cerrados e curtos. Com sua trama justa, produz uma textura macia de visual aconchegante e é uma opção estética perfeita para muitos designers em suas coleções de inverno.
Marni
ABOUT | POP
Por Juliana Berwig
COM UMA EMBALAGEM IRRESISTÍVEL, ALÉM DE RIFFS BARULHENTOS E PERFORMANCES HIPNÓTICAS, O DUO THE KILLS RESUME COM PERFEIÇÃO A ATITUDE ROCKER DOS ANOS 2010
DOUBLE TROUBLE Que a primeira imagem não se deixe enganar: o The Kills vai muito além da embalagem fashionista que a mídia insiste em vender para as revistas de música. Sim, o guitarrista foi casado com a top Kate Moss e a vocalista é figurinha carimbada na lista de mulheres mais interessantes do mundo, mas isso é apenas um detalhe – não sem importância para quem consome o punkindie-garage da banda, uma das melhores a tocar nas rádios nos dias de hoje. Com um inerente apelo “cool”, Jamie Hince e Alison Mosshart encarnam como poucos o ideal de rock star moderno: estão sempre impecavelmente vestidos, andam com gente bacana e lotam casas de show mundo afora. Na essência da dupla – metade inglesa, metade americana – estão guitarras rasgadas e vocais poderosos, tudo acompanhado apenas por uma potente bateria eletrônica. No palco, a combinação entre estes elementos não soa nada sutil e resulta em uma explosão punk envolta em uma inexplicável sensualidade. De maneira hipnótica, o duo ainda conduz a plateia em uma espécie de transe coletivo – entre riffs distorcidos e litros de suor. Para entender o que isso quer dizer, basta procurar por uma das apresentações ao vivo da banda no You Tube – de preferência com fones de ouvido no último volume. Depois de quatro anos longe dos estúdios, o The Kills voltou ao centro das atenções com um novo álbum: o aguardado “Ash & Ice”, uma coleção de hits com fundo soturno que vem recolhendo boas críticas por onde passa. O clima sombrio fica evidente na primeira música liberada para os fãs – em “Doing To Death”, a dupla fala sobre morte com direito a um vídeo gravado em um cemitério. Como se trata do The Kills, é claro que o clima mórbido ganhou uma aura sofisticada, com direito a figurino grifado, óculos escuros e cara de tédio em meio a um funeral ensaiado. O disco foi gravado em Los Angeles e também no famoso Electric Lady Studios, em Nova York. A produção ficou a cargo do próprio Jamie em parceria com John O’Mahoney, que já trabalhou com bandas alternativas como Cribs e Metric. A pausa nos trabalhos da dupla se deveu a uma série de fatores, entre eles o fato de Alison estar envolvida em outro projeto igualmente interessante: o The Dead Weather, grupo formado ainda por Jack White, Dean Fertita e LJ Lawrence. Com três discos lançados e uma extensa turnê mundial, a banda consumiu boa parte dos esforços da vocalista, que ainda arrumou tempo para dar vazão ao seu lado “artsy” em uma exposição inédita de desenhos feitos na estrada. 22aboutshoes.com.br
Apesar de não fazer muito esforço, o The Kills tem relações diretas com a moda – e elas vão muito além do figurino. Depois do casamento com Kate – que aliás acabou em divórcio no ano passado – Jamie se tornou um alvo fácil dos fashionistas de plantão, que já identificam itens como o lenço que faz as vezes de gravata e as calças de modelagem justíssima como parte de sua personalidade. O mesmo acontece com Alison, figura queridinha dos designers por conta de colaborações com grifes como Equipment, Surface To Air e Alexander Wang. No armário minimalista da americana, uma peça em especial chama a atenção de quem aprecia o seu estilo “non chalant”: as botas surradas com assinatura da Dior Homme, sempre de cano curto e com algum detalhe marcante. Entre as suas escolhas, ainda se destaca a preferência por cabelos sempre bagunçados e que já viram todas as cores – do rosa desbotado ao loiro intenso. De qualquer forma, uma coisa é certa: a dupla parece influenciar muita gente – e que o diga Hedi Slimane que na fase rock n’ roll da Saint Laurent parecia bem ligado ao estilo de VV e Hotel, codinomes pelos quais o duo é chamado pelos fãs. Quer mais provas de que é impossível resistir ao charme anárquico do The Kills?
Top 5 The Kills 1) Future Stars Slow 2) Black Balloon 3) Doing To Death 4) No Wow 5) URA Fever
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ABOUT | TRENDS Piccadilly
Jimmy Choo
Macadamia
Lança Perfume
Modare Dolce & Gabbana
Alexander McQueen
Vizzano
Vizzano
Stéphanie Classic
SKIES SO BLUE A SELEÇÃO DE AZUIS – DO MAIS CLARO AO ESCURO – PERMANECE EM GRANDE DESTAQUE NAS COLEÇÕES DO OUTONO-INVERNO 2017.
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ABOUT | DESIGN ESTRATÉGICO
PARA RESPONDER COMO INOVAR, CADA VEZ MAIS OUVIMOS E LEMOS A COMBINAÇÃO DE DUAS PALAVRINHAS: DESIGN + THINKING
A BUSCA DE SIGNIFICADO Por Maria Augusta Medeiros
Logo que aprendi a ler, lia de história em quadrinhos, revistas, jornais, o que encontrasse. Claro que deveria dar uma selecionada com o olhar e a capacidade de compreensão infantil. Lembro bem que surgiam palavras desconhecidas. Perguntava a meus pais o significado e, algumas vezes, eles não sabiam explicar bem. A solução veio através da compra de um dicionário. Fiquei fascinada! Entender que as palavras tem significados precisos, mas que combinadas podem mudar o sentido, creio que seja um pouco a descoberta do pensamento! Palavras entram e saem de moda, representam um momento histórico. No mundo da entrada ou permanência no mercado, já não se discute mais a importância da palavra inovação. E para responder como fazer, cada vez mais ouvimos e lemos a combinação de duas palavrinhas: design + thinking. Design já foi forma e função. Depois veio a consideração: não adianta ter forma e função se não tiver valor, valor percebido. Recentemente foi acrescida a necessidade de ter também significado! Estes quatro elementos definem a qualidade do produto em si (industrial) e determinam o sucesso de mercado e de público, dão nova dimensão para design. E como chegar a este resultado? Thinking! Sim, todas as soluções estão no pensamento, na recombinação de ideias, nas perguntas corretas, nas tentativas, na experimentação, no processamento de observações. Vão do pensamento aleatório ao que segue métodos, exercícios já testados e o mais importante, colocando pessoas no centro da questão. O design thinking é um modelo exploratório, exige imersão. Imersão é palavra-chave, é o que abre o pensamento para as novas possibilidades. E o melhor resultado vem pela empatia, se colocar no lugar
de, entender as dificuldades de uso, os desejos. A partir daí é possível começar a pensar em novas soluções, inovações que tenham significado, que façam sentido ou não serão adotadas, sejam elas incrementais ou disrupitivas. Temos bons livros em português sobre Design Thinking, traduções ou relato de experiências brasileiras. Listei as abordagens para as 3 palavras-chave do processo: imersão, ideação, prototipação. Aparecem também como: empatia, colaboração, experimentação; inspiração, idealização, implementação ou ainda desejabilidade, viabilidade, praticabilidade. Os autores escolhem palavras que tenham mais significado para eles. Não são sinônimos perfeitos, são sínteses das etapas. Para uma leitura inspiradora e leve, sugiro “Design Thinking Brasil”, Tennyson Pinheiro e Luiz Att, da editora Campus. Eles começam sugerindo que "Design Thinking é um modelo mental, uma abordagem, um olhar. Não é uma técnica específica que possa ser crucificada por especialistas e críticos de plantão" e eu concordo. Para saber mais sobre ferramentas, “Isto é Design Thinking de Serviços”, Marc Sticdorn e Jakob Schneider da Bookman. Mesmo o foco sendo design de serviço, as ferramentas são também usadas para produtos. O próprio livro é uma experiência incrível, pois foi criado através da metodologia. Minhas ferramentas preferidas: mapa de jornada do usuário e blueprints de serviço! Dá pra aplicar no escritório de contabilidade, no modelo logístico da indústria, no consultório dentário, no varejo, no e-commerce e onde mais você pensar! Ah! Contei rapidinho aqui na minha estante, mais de 40 dicionários. De línguas, de símbolos ao curioso Dicionário de Lugares Imaginários! Dicionário para mim tem significado e isto não é só um jogo de palavras!
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ABOUT | TRENDS
Ipadma
Werner Chloé
La Femme
Dries Van Noten
Lança Perfume
Mansur Gavriel
Oscar de la Renta
Valentina
BORDÔS + LARANJA UMA COMBINAÇÃO ARREBATADORA TEM ESPAÇO NAS PORPOSTAS DA TEMPORADA. BORDÔS E LARANJAS PROVAM SUA HARMONIA SAZONAL 26aboutshoes.com.br
ABOUT | LIFE
Por Arno Duarte
ENSIMESMADO A VIDA É PARA SER VIVIDA E NÃO GUARDADA PARA SI.
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ontou-me um amigo, na casa dos 35 anos, que estava sem rumo na vida, já não tinha certeza de suas certezas, repensava seu passado e não enxergava o futuro. Aliás, seu futuro, em teoria, era tão concreto e rígido, que só em falar a respeito, se partia em pedaços. Era um futuro forjado de expectativas passadas, feito de material não renovável. A vida é maleável, se transforma constantemente, e o futuro será o que queremos que seja. Construímos o futuro com base em nossos aprendizados e experiências do passado. Quanto mais coisas agregamos em nossa bagagem, mais elementos carregamos para a construção do caminho que vem. Crenças, histórias, sentimentos, decepções, mal-entendidos, histórias não contadas, tudo isso vai moldando nossas escolhas e direcionando quem queremos nos tornar. O futuro do meu amigo era concreto nas palavras. Sabia onde queria chegar, o que queria fazer, com quem queria trabalhar, o que queria vestir. Mas esqueceu-se de checar neste futuro quem ele queria ser, o que gostaria de sentir, que nível de relações construiria com as pessoas. De pouco adianta vislumbrar um caminho com base no que fomos. É preciso avaliar constantemente o que sou
hoje, como me sinto no agora, que presente é este que estou vivendo, se estou pleno de mim mesmo, se sou neste instante aquele cara que eu admiro. Algo me falta? O mundo sabe quem eu sou? Eu tenho receio que descubram alguma coisa da qual eu me envergonho? Na estrada dos tijolos amarelos, o desafio principal é conectar com o que faz de você quem você é. Identificar o que não te permite ser o seu melhor, e assumir coragem para fazer o que te faz bem, colocar o mundo no seu devido lugar e girar a roda no seu ritmo. É não nadar contra a corrente, mas deixar-se levar pela correnteza, aceitando o fluxo da vida e navegando na sua essência. Do contrário, o esforço para ser diferente, mudar-se para ser aceito, só te levará a uma busca sem fim, frustrante e de culpa. A resposta, por mais batido que seja o ditado, está dentro de você. Conte ao mundo a sua história, orgulhe-se de quem você foi, do que você é, aliás, todos já enxergam isso. Querer esconder é inútil. Seja transparente, não seja semente, seja flor. Aproveite os raios do sol, as gotas do orvalho, saia de baixo da terra e deixese ser visto. A vida é mais bela na fragilidade, e também nos conflitos, nos confrontos e na resolução deles. A vida é para ser vivida e não guardada para si, ensimesmado. aboutshoes.com.br
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ABOUT | TRENDS
Nancy Gonzalez
Milaa
Alexander McQueen
Eleia
Valextra
Alexander McQueen Vizzano
MAIS QUE MODERNO NÃO HÁ NADA MAIS MODERNO QUE UM CALÇADO BRANCO PARA ENFRENTAR A MODA DA TEMPORADA COM A VAIDADE EM DIA 28aboutshoes.com.br
ABOUT | MARKETING Por Ary Filgueiras
INBOUND MARKETING FOR INSIDE SALES O ENCONTRO MARCADO ENTRE MARKETING E VENDAS NA ERA PÓS-DIGITAL PODE DEFINIR A PERFORMANCE DE SUAS VENDAS NA RETOMADA DA ECONOMIA A PARTIR DE 2017
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era pós-digital já é uma realidade e com ela o novo comportamento de compra exige mudanças urgentes nos processos de marketing e vendas para não deixar escapar os atuais clientes, conquistar novos, ampliar as vendas e crescer. O velho e até então consolidado método de empurrar informações com publicidades e propagandas indesejadas nos clientes não é mais tão eficiente e pode estar com os dias contados. Antes os clientes tinham acesso restrito às informações de produtos e serviços e portanto menor poder de negociação diante do vendedor. Hoje a realidade mudou. Eles decidem e realizam compras sem nem falar com um. A internet transferiu drasticamente o poder das mãos dos vendedores para os clientes, mudando completamente o formato de vendas, tanto no B2C (Business to Consumer) quanto no B2B (Business to Business). Segundo Walter Longo, um dos maiores especialistas em comunicação e interatividade do Brasil, “Precisamos abraçar o big data e os algoritmos, incentivar o home office e o digital back no planejamento, nos acostumarmos com as reuniões por videoconferência, implementar sistemas colaborativos e generativos, eliminar estruturas piramidais para operar em rede, rever hierarquias de poder e estabelecer o diálogo em todos os aspectos da comunicação com o mercado”. Sob este aspecto estrutural, dois conceitos metodológicos ganham força no encontro e fusão quase que obrigatório das áreas de marketing e vendas. São eles: "Inbound Marketing" e "Inside Sales". O primeiro define-se como marketing de atração, metodologia de marketing digital para atrair potenciais clientes, gerar leads (clientes que deixam seus contatos por livre e espontânea vontade para receber informações de produtos e
serviços da sua empresa), relacionar-se com eles por automação de mail marketing e ligações oportunas, e entregá-los prontos para o Inside Sales, uma estrutura de vendas interna moderna, mais lucrativa, que aproveita os leads qualificados pelo Inbound, conduzem-nos pela jornada de compra e converte em vendas. Se seu negócio é uma loja de sapatos ou uma indústria não importa, é assim que as vendas devem funcionar a partir de agora. Lojistas não podem mais esperar clientes baterem na sua porta. Fabricantes tampouco que seus representantes saiam em busca de novos clientes fora do raio, quando precisam também reduzir custos. Representantes não podem mais fixar-se somente em visitas. Não, é preciso promover logo o encontro de marketing e vendas nestas estruturas e implementar uma nova cultura de Inbound Marketing for Inside Sales para ampliar as vendas de forma cada vez mais previsível e escalável. Segundo estudo realizado nos Estados Unidos pela Velocify em conjunto com Steve W. Martin, 46% dos entrevistados já transferiram as vendas externas para dentro da empresa (Inside Sales). As principais motivações foram: a lucratividade (na redução significativa de custos); avanços tecnológicos, softwares e reuniões através do Skype ou o Hangout e uma aceitação melhor dos clientes, além, é claro, de mudanças sociais no comportamento de compras online e uso do celular. Uma agência de Inbound Marketing pode ajudar no início deste processo de mudança, principalmente porque elas são avaliadas por resultados de vendas. Para mais informações sobre este novo processo, recomendo o livro Predictble Revenue (Receita previsível) de Aaron Ross e Marylou Tyler, disponível na Amazon. Podemos dizer que chegou a hora de receitas previsíveis em um mercado imprevisível. aboutshoes.com.br
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ABOUT | TRENDS
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ABOUT | TRENDS Patricia Maranhão
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AGORA É POP DIRETO DOS ANOS 80 A TENDÊNCIA POP GANHA ESPAÇO NAS COLEÇÕES. DIVERTIDA, PROMETE GANHAR TAMBÉ AS RUAS 32 aboutshoes.com.br
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Fotografia: Carlos Contreras | Beauty: Ana Ferrary | Modelo: Leonora Weimer - Ford Model Sul | Moda: JĂşlio Rossi | agradecimento: Showroom Maria Helena (A. Brand, IĂłdice, Lucidez e Sacada)
Slip on USAFLEX
ABOUT | AÇÃO SOCIAL
FAZER O BEM INICIATIVAS SOLIDÁRIAS FORTALECEM O CARÁTER SOCIAL DE EMPRESAS CALÇADISTAS QUE DEDICAM ESFORÇOS EM PROL DE COMUNIDADES E CAUSAS IMPORTANTES. Os exemplos, felizmente, são muitos. Cientes de seu papel tanto nas comunidades onde estão inseridas como também de forma global, as indústrias do setor calçadista multiplicam histórias de boas ações e provam que, com criatividade e iniciativas positivas, podem contribuir com a sociedade de diversas maneiras. No dia 07 de novembro, 50 crianças da comunidade da Restinga, de Porto Alegre e do município de Viamão, subiram ao palco do Centro de eventos da Faurgs, em Gramado/RS, para a cerimônia do Lava Pés, promovida pela ONG Smaritan’s Feet no ato simbólico da doação de 300 pares da marca Ortopé para o Projeto Amor que atende estas crianças. O evento celebra o Dia da Felicidade Ortopé, que comemora a aquisição da marca pelo Grupo Paquetá em 2007. Desde então, todo dia 09 de novembro a Ortopé realiza uma ação beneficente no intuito de levar felicidade a crianças que precisam. Após receberem os calçados, as crianças do Projeto Amor se reuniram aos alunos do Instituto Santíssima Trindade, de Gramado, e da Academia de Arte e Cultura, de Canela, para assistirem a uma apresentação exclusiva do Espetáculo Korvatunturi, antes do seu retorno à Região Metropolitana. A ação é uma iniciativa da Ortopé com a Samaritan’s Feet, Organização não Governamental, sem fins lucrativos e econômicos, de caráter humanitário, presente em 70 países e que tem por objetivo levar esperança a jovens e crianças carentes por meio da doação de calçados. A cada doação no mundo, um grupo de voluntários lava os pés das crianças antes de entregar um par de calçados novos encorajando-as a acreditar que seus sonhos podem tornar-se realidade.
APOIO ÀS CRIANÇAS DA AACD
Pelo terceiro ano consecutivo, a Klin participou do Teleton, ação social do SBT em parceria com a AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente, que aconteceu nos dias 04 e 05 de novembro. Com a entrada do mascote Klin, um boneco de cão sheepdog, no programa de tevê, a marca fez a doação de R$ 200 mil reais para a entidade. Fazer o bem é um movimento que traz energias positivas, é um fluxo que vai muito além dos bens materiais e, com o gesto, a Klin acredita no poder transformador das melhores intenções em um ciclo de amor e generosidade. Na rodada 2016 do Teleton, que é a 19ª edição do projeto, o resultado da arrecadação de doações chegou a R$ 27.129.041 milhões. 44aboutshoes.com.br
SER SOLIDÁRIO ESTÁ NO SANGUE
Com este slogan, a Usaflex mobilizou seus funcionários da matriz de Igrejinha/RS, na primeira semana de agosto, a realizaram doação voluntária de sangue na Unidade Móvel do Hemocentro, instalada na sede da empresa. Reconhecida pelos participantes como uma atividade de grande importância social, a ação contou com a participação de mais de 120 doadores. A colaboradora Ana Paula de Oliveira, que foi doadora de sangue por cinco anos consecutivos, há mais de três anos não realizava a doação devido às dificuldades de deslocamento até o Hemocentro, em Porto Alegre. “A iniciativa da empresa é de suma importância para que possamos continuar realizando a doação periodicamente”, destaca Ana Paula.
ABOUT | CAPSULE
ESTILO PESSOAL CINCO PERGUNTAS PARA CLAU BARTELLE, QUE LANÇA COLEÇÃO CÁPSULA PARA AZALEIA A digital influencer Claudia Bartelle assume o posto de consultora criativa da Azaleia e para sua coleção cápsula, traz um ar irreverente para dois modelos de sapatos que mesclam o clássico e o romântico. Um tênis branco delicado com o bordado de laço e borboleta, com amarração em tira de cetim no tom rose quartz. E um modelo de slipper com aplicação de pérolas, nos tons rose gold, azul serenity e preto. Os produtos, em couro, trazem leveza e o conforto aliados à tecnologia, e foram colocados à venda com exclusividade nas lojas da estilista Carol Bassi e no e-commerce Shop2gether. De consumidora a criadora. Como surgiu essa ideia de fazer a linha de calçados com a Azaleia? Foi natural. Sempre gostei de me envolver no desenvolvimento de produtos, tenho a parte criativa aflorada e isso se mostra em tudo que me envolvo. Com a Azaleia não foi diferente! Já trabalhava indiretamente com a equipe, mostrando referências, detalhes interessantes até que um dia veio o convite para ser mais regular. Conforme fui me envolvendo, surgiu a ideia de termos uma pílula de luxo da marca, onde faríamos o calçado em materiais mais nobres e com mais detalhes, mas continuando com a alta tecnologia da marca, como a extrema leveza do produto. Assim nasceu a linha Azaleia by Clau. Qual foi o maior desafio na criação desses modelos? Pensar no que a mulher deseja, no que irá criar desejo em nós. O que nos faz ter vontade de ter aquele produto e porque ele se destaca entre todos os outros que estão no mercado. Unir conforto, praticidade, tecnologia e moda em um só produto.
Que traços do teu estilo estão nesses calçados? Acho que todos! rsrsrs Sou uma mulher moderna, mas, ao mesmo tempo, gosto dos detalhes clássicos e românticos misturados. A moda é gostosa porque você pode ter a liberdade de misturar estilos e brincar com eles. O tênis Azaleia by Clau foi criado a partir das minhas tatuagens, uma borboleta que significa mudança, transformação, liberdade e beleza. Um laço que remete ao feminino, união, felicidade. E as pérolas, usadas também nos slippers, clássicas e supermodernas. E fitas no lugar dos atacadores. Me vejo muito na minha coleção. Como foi a resposta do público a esse lançamento? As mídias sociais são rápidas e através delas percebemos se um produto vai dar certo. E a resposta para este lançamento não poderia ser melhor! No momento que começaram a sair as fotos, as pessoas começaram a mandar mensagens perguntando onde poderiam adquirir o produto. A loja Carol Bassi esgotou os produtos na primeira semana. Tinha certeza que as mulheres iriam gostar do produto, mas nunca imaginei que seria nessa rapidez. Quais teus planos dentro do universo calçadista? Novas coleções ou colaborações? Estou me envolvendo cada vez mais. Consigo reunir o trabalho de digital influencer, vendo as semanas de moda, tendências, o que as pessoas estão usando e levar meu olhar para a área de desenvolvimento, através de uma curadoria fashion. A Azaleia by Clau Bartelle vai continuar num formato como surgiu, de coleções cápsulas, “pílulas de luxo” dentro do universo Azaleia, para sempre criar o desejo das mulheres que querem unir conforto, beleza e informação de moda. aboutshoes.com.br
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ABOUT | BRAND
Por Juliana Berwig
INSPIRAÇÃO GLOBAL COM UM OLHAR DELICADO SOBRE O MUNDO, MARCELA B. MOSTRA CRIAÇÕES QUE CARREGAM REFERÊNCIAS MULTICULTURAIS
“Coração no Rio, Creato in Italia, Made for the World”. Com este conceito entranhado em sua alma globetrotter, Marcela Basto Lima – ou simplesmente Marcela B. – vem se tornando especialista quando o assunto é criar que sapatos que são verdadeiros objetos de desejo. Desde 2011 nas vitrines, a marca que carrega a assinatura da designer mistura o melhor de duas de suas paixões mais evidentes: o design italiano e a matéria-prima brasileira. Com uma trajetória marcada pela paixão, a carioca impressiona quanto o assunto é misturar texturas, cores e acabamentos – e tudo isso de forma autoral e carregada de emoção. O envolvimento com o segmento calçadista teve início na Europa onde, depois de uma temporada de estudos no prestigiado Instituto Marangoni, começou a atuar ao lado da estilista Carlotta Danti, da badalada label Rosamosario. Desde então, Marcela vem buscando inspiração pelo mundo – entre viagens e pesquisas para o desenvolvimento de peças femininas marcadas pelo estilo “easy chic”. Para consolidar a marca – atualmente disponível no Brasil, nos Estados Unidos e em alguns países do Caribe – ela acaba de inaugurar uma loja exclusiva no luxuoso shopping Rio Design Leblon, no Rio de Janeiro. Em entrevista para a About Shoes, a designer fala sobre o seu processo criativo, o desafio de investir no varejo e na importância das parcerias com outras brands, como Isabela Capeto e Anda Jacintho. Qual é a sua formação na área e como começou a se interessar pelo design de calçados? Eu me formei em administração de empresas na PUC/ Rio e me especializei em moda no Instituto Marangoni, na Itália. Quando estudava em Milão, estagiei com Carlotta Danti, da grife Rosamosario, onde coordenei um projeto de criação de sapatos. Desta forma, minha paixão por calçados e acessórios se confirmou. 46aboutshoes.com.br
Quando a sua marca chegou ao mercado e o que diferencia seus produtos em relação aos demais? No ano de 2011, a marca Marcela B. nasceu. O conceito da foi criado com base em influências do Rio de Janeiro e da Itália, já que o meu lifestyle se misturava com estas duas culturas tão diferentes. Por isso, muitos dos meus produtos carregam, além de um mix de materiais e estruturas, uma forte influência do mar. Qual a inspiração para a criação de modelos tão marcantes? Quem imagina calçando seus modelos? Eu imagino uma mulher forte, independente e que gosta de estilo. Meus sapatos têm um diferencial a mais, mas sempre contam com elementos de conforto para acompanhar a vida corrida do dia a dia desta mulher. Entre os materiais mais presentes nas minhas coleções estão a palha, a rede e a corda, que remetem muito ao conceito “balneário carioca” de forma leve e texturizada. A produção dos seus calçados é feita no Brasil e no exterior? Qual a sua preocupação em relação aos materiais? Hoje em dia, a produção é feita 100% no Brasil. Eu valorizo muito os materiais nacionais e quero cada vez mais vestir a camisa de que tudo é local. Muitas das matérias-primas que pesquiso remetem a cada canto do país e passam essa essência natural que eu prezo nos meus produtos. Qual a importância das parcerias para o sucesso da marca? As parcerias são extremamente importantes hoje em dia, pois trazem esse elemento do coletivo que acredito que seja o diferencial para muitas marcas. Os projetos são sempre exclusivos e ter outra mente criativa cocriando um produto agrega muito valor. Com isso, a marca está sempre se renovando, tanto no processo de criação quanto na questão comercial, pois com cada parceria nova temos mais visibilidade no mercado. Como está sendo esta experiência com varejo próprio? Está sendo um processo muito interessante, já que agora temos uma venda direta, o que abre o leque para novas clientes e novas possibilidades. Como funciona o seu processo criativo e o quê e quem te inspira nos dias de hoje? Meu processo geralmente começa com uma viagem, me inspiro muito saindo da minha zona de conforto. Eu vejo texturas, cores, formas e com isso vou montando e desmontando minhas ideias. Além disso, me inspiro muito em artistas plásticos. A coleção de verão é inspirada artista brasileiro Ernesto Neto, suas cores e formas orgânicas.
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ABOUT | MOVIES
Por Krika Martinez
QUANDO A MÚSICA SE TRANSFORMA EM IMAGENS ESTA É A ÚLTIMA APOSTA DAS PRODUTORAS DE SÉRIES PELO MUNDO E NÓS, NOBRES FÃS, SÓ PODEMOS, E DEVEMOS, SENTAR NA FRENTE DA TELINHA E SABOREAR ESTES MUSICAIS.
A música sempre esteve no cinema transgredindo cenas que ganham mais sentindo com uma bela trilha sonora. Na televisão não é diferente. O que seria de uma cena final de novela sem a música tema para marcar a emoção do personagem principal fazendo com que todos esperemos ansiosos o próximo capítulo? O que não estava contemplado no mundo televisivo eram as séries que ajudam a contar o mundo da música. Sempre existiram, não se engane. Mas nos últimos dois anos, recebemos uma grande leva de séries de televisão que querem não só usar a música para explicar uma cena e sim como os estilos musicais surgiram e como eles cresceram e se transformaram.
BE POP Não vamos falar sobre talentos ou a falta dos mesmos. Falemos sobre oportunidades para fazer dinheiro. É o caso de Jackson Five ou mesmo os Beatles quando chegaram às telas da televisão. Temos o divertidíssimo “The Beatles” que contou as aventuras do grupo de rock que mudou o mundo da música. Já “The Jackson 5ive” foi uma tentativa de popularizar ainda mais o talento destes cinco jovens. O resultado do primeiro foi arte transformada em produto fácil de ser consumido. O segundo encheu o cofre de produtores musicais e popularizou ainda mais um grupo onde, já na época, despontava um tal de Michael Jackson. No caso do pop, a coisa evoluiu mas a arte ficou no segundo plano. As séries dos anos 90 New Kids On The Block e a milenial Jonas Brothers existiram apenas para vender mais discos e publicidade entre seus poucos minutos de produção. Mas vendeu tanto que a vontade de criar novas e mais temporadas ficou a mercê dos produtores que esticaram a coisa, mas seus protagonistas cresceram junto com o público e o produto ficou perdido. Em 48aboutshoes.com.br
“The Get Down”, do Netflix compensação tivemos em 2006 um produto direcionado ao público do Heavy Metal. Tinha o nome de “Metalocalypse” e participações especiais nas vozes dos integrantes de bandas como Metallica. O problema? Nenhum, mas o público do heavy metal não comprou tanto como o do pop. Houve Miley Cyrus, que cresceu nas telas da TV com “Hanna Montana”, onde interpretava uma jovem cantora que tentava levar uma vida normal usando um alter ego e muitas perucas ridículas. Era um produto que nós adultos não acompanhamos muito, a menos que você tenha filhos. Este programa é e será sempre o formato perfeito de lavagem cerebral mundial e geracional. Estamos falando de uma série que cresceu não no roteiro, mas na vida de crianças e adolescentes que assistiam a série. E senhoras e senhores, eles consumiram, e consumiram tanto o personagem e a história que até hoje são fãs da cantora!
SING-ALONG Entre as séries de televisão mais populares dos últimos anos temos o incrível caso do que gosto de chamar: singalong. “Glee”, a série de um grupo de estudantes que estão num coral da escola é o grande exemplo. Você asiste o episódio, segue a vida dos personagens e canta junto a eles os grandes sucessos do passado reformulados para as novas gerações. Glee nasceu de roteiristas que haviam vivido estes grupos de música na escola e que souberam traduzir o gênero musical para as telas da televisão. Ao mesmo tempo que nascia Glee, um grande esforço era realizado por diferentes roteiristas e produtores para trazer o gênero musical para as telas tal e como ele foi concebido para as telas do cinema. Ganhamos “Galavant”. Um herói que busca a sua reputação como herói e o amor de Madalena, que está sendo cortejada pelo Rei Ricardo. Humor e música em formato televisivo no mundo medieval e da mão de ganhadores do Oscar e de atores essencialmente de teatro. Mais real, e mais musical, temos “Crazy Ex-Girlfriend”. A história de uma advogada que reencontra o seu ex-namorado da infância e decide deixar tudo e ir atrás dele. Comédia, drama e muita, mas muita música de verdade. São 20 episódios por temporada com dois ou três espaços musicais dentro do
mesmo. E não estamos falando de adaptações de músicas já existentes. Estamos falando de músicas criadas exclusivamente para contar melhor a trama da série. Um Glee melhorado, mas com um tema um pouco menos popular. O gênero musical dentro da televisão vem ganhando espaço. Pensem em séries como “How I Met Your Mother” e de como com o passar das temporadas os números musicais dentro dela foram crescendo. Claro que a série tinha uma grande arma para realizar tudo isso: Neil Patrick Harris, um ator esquecido que tinha um poder vocal fantástico e podia adequar-se a qualquer formato.
“Roadies”, de James Cameron
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1 2 3 TEST Algumas séries de temática musical são mais acertadas que outras mas todas têm seu mérito. “Dancing on the Edge”, de 2013, conta a história de uma banda de jazz nos anos 30 em Londres. A BBC neste caso acertou não só por saber escolher atores que podiam interpretar tanto dramaticamente como musicalmente e sim em fazer a edição da série funcionar como uma partitura de jazz. Altos e baixos, movimentos fortes e sopros suaves. A música que está preenchendo a trama desta história é sentida visualmente em cada capítulo. “The Get Down” e “Vinyl”, a primeira da Netflix e a segunda da HBO, contam a história da música vivida em Nova York nos anos 70, por um lado como a classe média vai se transformando com o punk e como um bairro segregado buscava ser reconhecido. Vinyl é fantástica, dura, bruta, suja tal e como o punk era na época. Por isso não agradou aos espectadores. Uma pena, já que a série criou grupos musicais reais para poder seguir uma história que seria levada até a morte do punk. The Get Down é quimérico! Porque tem como criador nada mais e nada menos que Baz Luhrmann, o grande do gênero musical do cinema atual em uma das mãos, e na outra o grande roteirista Stephen Adly Guirgis. Baseado totalmente no que o bairro do Bronx viveu na mesma época e no que a música se foi transformando, sem esquecer que os Estados Unidos estavam vivendo o auge da era Disco. Músicos inspiradíssimos colocando seu talento lado a lado com não menos inspirados roteiristas, historiadores e diretores. Acabaram criando uma atmosfera onde um pode sentir o que realmente era a música e a vida daquele tempo. Por outro lado, temos os bastidores da música. “Roadies” trouxe este ano às telas da televisão o grande diretor Cameron
Crowe. O seu tema predileto é a música e todas as histórias que ele viveu e escreveu na sua época de jornalista para a revista Rolling Stones. A série é atual e conta a tour do grupo fictício Staton-House Band, o que atualmente seria uns Mumford & Sons, pela visão dos seus roadies. Drama de verdade entre personagens que estão buscando a sua vida na estrada entre show e show. Não se engane, esta não deixa de ser uma série para os fãs do diretor, mas também para todos aqueles que querem ver nas telas histórias reais que foram vividas por estes profissionais, mas que nunca chegaram mais longe porque eles eram apenas uma sombra atrás do cenário principal. “Flight of the Conchords” nasceu num programa de rádio na Nova Zelândia e chegou à HBO para contar a história destes dois nova zelandeses que foram buscar a fama musical em Nova York. A série ganhou diversos prêmios por saber rir de si mesmo e de um mundo que depois seria definido como Hipster-RapRealista. Ridículo, verdade? Sim, mas essa é a graça de escutar esta dupla tentando se transformar em estrelas consagradas e viajando por todos os estilos musicais possíveis. Diferente por exemplo de “Nashville” e “Empire”. Que mostram a dura e doce vida de músicos do country e do hip hop. Enquanto a primeira tenta contar as histórias através de uma visão moderna de um mercado cada vez mais forte dentro dos Estados Unidos a segunda usa como base o Rei Lear de Shakespeare para mostrar como uma família tenta sobreviver no mercado. Este ano ainda estamos esperando a estreia de “Atlanta”, que busca no rap da cidade-título explicar como se vive a indústria do rap. Aqui o drama fica no talento de um jovem que sabe que pode mudar a vida da sua família. Mas querer ou saber o que fazer nem sempre é a resposta. “Dancing on the Edge”, da BBC
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O fenômeno “Mozart in the Jungle”, da Amazon
HEY HO LETS GO O futuro? Estou esperando que o Oliver Stone faça uma série contando a história da música nos Estados Unidos. David Grohl, vocalista da banda Foo Fighters, tentou, mas não conseguiu deixar o protagonismo e a série “Sound City”, que era para ser uma série documentalista, ficou perdida nos egos dos seus protagonistas e menos focada para o que realmente estávamos esperando: a música. O mercado da TV continuará apostando por contar a história dos gêneros musicais e continuara criando histórias que possam ser transformadas em musicais de 20 capítulos. O melhor exemplo de tudo citado até este momento, dos pontos positivos, diretores talentosos, roteiristas inspirados, atores poderosos dentro de seus papéis e a sempre importante música é “Mozart in The Jungle”. Uma série despretensiosa da Amazon que acabou criando um monstro genial. Os responsáveis? Alex Timbers, Roman Coppola, Jason Schwartzman. Todos deram o seu dinheiro para que se criasse este projeto apenas pelo amor à arte. O resultado é uma série que surpreendeu tanto que na sua segunda temporada teve que ser totalmente remodelada para conseguir manter os seus novos contratos de publicidade e ao mesmo tempo manter a sua origem. A história é simples: o choque entre um novo condutor da filarmônica de Nova York, os músicos e a direção da entidade. O que seria um ar novo a esta orquestra acaba gerando vida e ao mesmo tempo as mais belas apresentações musicais. Pensem que na segunda temporada da série, os seus criadores ousaram ensinar
aos telespectadores música da forma mais simples. Peças curtas de música traduzidas em imagens geométricas dariam o tom do que seria este capítulo e ao mesmo tempo nos ensinam a distinguir os diferentes instrumentos musicais que estão nessa belíssima sinfonia. A resposta do público? A filarmônica de Nova York, que nunca teve problema para encher seus teatros, admitiu que desde o início da série a procura por ingressos para seus concertos aumentou e que a plateia tem se diversificado entre todo tipo de gente que simplesmente quer ver na realidade o que viram na tela da televisão. Há quem diga que a música é a brilhante organização de sons e silêncio. Estas séries e seus talentos conseguem preencher esses silêncios com a vida dos personagens. Num balanço que nos faz pensar, e se minha vida fosse uma série musical o que estaria tocando agora?
*finalizando esta matéria, a Krika estava escutando 24 Caprices for violin d Niccolò Paganini, assim para terminar epicamente antes de ir passar roupa! aboutshoes.com.br
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ABOUT | EXIBITION
Por Juliana Berwig
GOD SAVE THE QUEEN GALERIA MELISSA CELEBRA, EM LONDRES, PARCERIA ICÔNICA COM VIVIENNE WESTWOOD COM EXPOSIÇÃO CALÇADISTA
Desde que a lendária boutique "Let it Rock" abriu suas portas no número 430 da Kings Road, em Londres, o mundo da moda não é mais o mesmo. Há quatro décadas, o movimento hippie ainda sacudia o mundo, mas o olhar inquieto da dona da loja não poderia ser mais distante do universo “peace and love” que dominava as passarelas. Em suas vitrines o que se via era justamente o contrário: peças em couro subvertendo os conceitos de gênero, roupas com mensagens provocativas e um emaranhado de zíperes, metais, caveiras e outros símbolos que mais tarde dariam origem a uma estética singular. Por trás das criações, estava o espírito irreverente de Vivienne Westwood que, ao lado do marido Malcolm McLaren – então empresário do Sex Pistols, banda em ascensão pelos palcos ingleses – se preparava para virar ícone de uma geração com a invenção do termo “punk rock”.
Para celebrar o talento da designer e ainda reverenciar uma de suas criações mais icônicas, a Galeria Melissa localizada na capital inglesa abre as portas da exposição “Vivienne Westwood Anglomania Rocking Horse Shoe”. A mostra comemora o aniversário de 30 anos de uma das mais famosas criações da estilista britânica – a flatform “Rocking Horse”, que em 2008 ganhou uma releitura de plástico pelas mãos da marca brasileira. Em uma instalação especial na concept store localizada em Covent Garden, a invenção de Vivienne – a quem a rainha da Inglaterra concedeu o título de dama por sua contribuição com a cultura britânica – é exaltada a partir de diferentes ângulos. Com design inovador, o calçado surgiu pela primeira vez na passarela em 1985, em uma coleção batizada de “Mini-Crini”. A intenção era simples: servir como complemento perfeito para uma visão moderna do universo punk, estilo que se tornaria uma das marcas registradas da estilista – que herdaria de seu pai, um exímio sapateiro, o amor pelo universo calçadista. O impacto foi grande e, desde então, o modelo se renova a cada temporada a partir de novos materiais. Em parceria com a Melissa, o sapato ganhou o apelo do “full plastic” ao mesmo tempo em que guarda suas características mais marcantes: a plataforma exagerada e os laços que sobem os tornozelos. Para reverenciar a união, o espaço mostra novas versões do artigo – em vermelho, dourado e preto & branco. “Em minha opinião, sapatos tem que ter plataformas e saltos muito altos para colocar a beleza das mulheres em uma espécie de pedestal”, declarou certa vez ao explicar sua preferência por modelos muitos centímetros acima do chão. Sempre a frente do seu tempo, a senhora inglesa mostra que não envelhece e, aos 75 anos, prova ser mais moderna do que nunca.
Vivienne Westwood Anglomania Rocking Horse Shoe Galeria Melissa 43 King Street Londres aboutshoes.com.br
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ABOUT | MARATONA MUDE
MARATONA MUDE CELEBRA DESIGN BRASILEIRO DE CALÇADOS A TERCEIRA EDIÇÃO DA MARATONA MUDE, EVENTO REALIZADO PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS EM PARCERIA COM A AGÊNCIA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS (APEX-BRASIL), FICARÁ PARA A HISTÓRIA DO SETOR CALÇADISTA NACIONAL. NOS DIAS 14 E 15 DE OUTUBRO, O BARRASHOPPINGSUL, EM PORTO ALEGRE/RS, SEDIOU UMA BATALHA CRIATIVA E UMA MARATONA DE PALESTRAS E OFICINAS QUE FORMARAM UM CALDEIRÃO DE MODA, DESIGN, INOVAÇÃO E MUITA INFORMAÇÃO. Vencedora da batalha criativa de 24 horas, a equipe Rosa, composta por Rômulo Henrique da Silva, William Raí da Luz, André Cézar Gossler e Paula Raquel da Silva Flores, apresentou três protótipos de calçados inspirados na ideia de liberdade, representada pela polifonia das diversas vozes da sociedade brasileira. Do primeiro ao terceiro calçado, foi possível observar os metais se libertando da pele e as amarras se afrouxando. Com cores mais neutras, amarrações e spikes, a equipe contou uma história que vai do inconformismo, das vozes contidas representadas por spikes escondidos, até a disrupção, quando os spikes ficam aparentes e as amarrações são soltas. A equipe vencedora levou para a casa um cheque de R$ 20 mil. Para o estilista e mentor da batalha criativa, Dudu Bertholini, todas as equipes saíram vencedoras. Para ele, foi 54 aboutshoes.com.br
uma decisão difícil, que levou em consideração o tema da polifonia, a brasilidade, a estética e a usabilidade do calçado. Ele também elogiou a experiência que viveu nos dois dias de Maratona. "Foi difícil saber se eu estava ensinando ou aprendendo", relatou. O gestor de Projetos da Abicalçados, Cristian Schlindwein, destacou que o evento, mais uma vez, buscou reforçar o seu propósito como projeto, colocando o design brasileiro de calçados em destaque, reconhecendo os talentos criativos e acreditando na mudança de cultura em prol de uma nova indústria calçadista. “Estimular profissionais com conteúdo inspiracional e experiências criativas compõem uma parte dos dois dias do evento, mas com certeza o ponto alto é o estímulo ao empreendedorismo e ao foco sobre o processo criativo da indústria calçadista apresentada na batalha criativa
de 24 horas. Todas as quatro equipes assumiram o desafio com muito talento, criando histórias muito consistentes, aliando a técnica à criatividade”, comentou o gestor.
BATALHA CRIATIVA
Foram 24 horas intensa de batalha criativa, ora no corredor central do BarraShoppingSul, ora na fábrica conceito instalada no Centro de Eventos do shopping. Tendo início às 10 horas do dia 14, com o acionamento do cronômetro que marcava um longo dia/noite pela frente, o desafio só terminou às 10 horas do dia seguinte, com competidores igualmente cansados e felizes com os resultados. A apresentação das equipes, iniciada às 14 horas do dia 15, encheu os olhos dos jurados Dudu Bertholini, Fabia Bercsek, Renan Serrano, Divina Raio Laser e Paulo Borges.
Criações da equipe Rosa, vencedora da batalha: com inspiração na polifonia, do primeiro ao terceiro calçado, é possível observar os metais se libertando da pele e as amarras se afrouxando.
A VIDA COMO INSPIRAÇÃO
Além da batalha criativa, o evento contou com uma programação intensa de conteúdo, com palestras, oficinas, exposição, discotecagem, ações de live painting e realidade virtual. A programação de conteúdo, que teve 13 palestras e sete oficinas práticas, foi ministrada concomitantemente à batalha criativa, no Centro de Eventos do BarraShoppingSul. No palco estiveram nomes como Patrícia Vieira, Juliana Jabour, Maria Prata, Daniela Falcão e Sandra Boccia. A maratona de palestras contou ainda com intervenções do estilista da Trendt e Biosoftness, Renan Serrano, do criador do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, da drag Queen Divina Raio Laser e da estilista Fábia Becsek. Durante os dois dias também foram ministradas oficinas práticas do Istituto Europeo di Design (IED), Usefashion, Nelly Rodi, e ÖUS. A Maratona MUDE foi uma realização da Abicalçados e da Apex-Brasil, através do programa Brazilian Footwear, e teve patrocínio da Couromoda, Francal Feiras, Colorgraf, BarraShoppingSul e Burn Energy Drink. A parceria foi do Centro de Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Usefashion, Koralle, Paxart, IED, ArtBattle, Mespper e Camaleoa.
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ABOUT | PERFUME
SÓ AS ATREVIDAS A ideia do salto alto simboliza as mulheres que amam seu lado bom e comemoram seu lado mau: assim a maison Carolina Herrera divulgou seu perfume Good Girl. Mesclando elementos leves e marcantes, o lançamento apostou no perfume como um acessório. Assim como acontece com a Alta Costura, a criação de um aroma é um processo demorado e complexo. Para essa fragrância, a marca buscou inspiração na mulher audaciosa, sexy, elegante e enigmática. Pensaram em Herrera de Baez, personificaram na modelo Karlie Kloss, fotografada por Mario Testino na campanha. A própria Karlie não foi escolhida ao acaso. Poderosa, já foi 34 vezes capa da Vogue e acaba de entrar na lista das 100 pessoas mais influentes de 2016 segundo a revista Time. A cidade de Nova York é outra referência para Good Girl. Local onde tudo é possível, a metrópole que nunca dorme é o cenário de empoderamento para que as mulheres conquistem seu espaço sem abandonar sua essência. Assim como a cidade, o perfume é audaz, ousado. Mesmo raciocínio simbólico do salto, que tomou a forma do frasco de Good Girl. Com design único e formato de um salto agulha altíssimo, o vidro indica que com os sapatos certos, uma mulher pode conquistar o mundo. E o perfume? Ele abre com amêndoa, café, e facetas luminosas de tuberosa e jasmim árabe revelam o lado suave. Já o espectro poderoso vem com as notas de fava tonka torrada e cacau. O aroma é oriental floral e leva a assinatura da perfumista Louise Turner.
ABOUT | BEAUTY
SAVAGE BEAUTY Por Diego Marcon
O inverno 2017 encrespou! E as semanas de moda não deixam mentir. Foram vários os desfiles de outono/inverno 2017 em que estilistas e stylists levaram os cachos às passarelas. Marcas bastante conhecidas como Chanel, Isabel Marant, Chloé, entre outras, respeitaram e mantiveram os cabelos crespos de todas as modelos. E tem mais: a aposta não limita-se apenas ao crespo longo clássico. É mais que bem-vindo o cabelo crespo curto com bastante volume (obtido por cortes mais repicados no topo da cabeça), o
cabelo crespo com franja (e curta!) e também o crespo com luzes e iluminação para dar nuances de profundidade aos cachos. Para dar aquela ativada nos protagonistas da nova estação, vale lembrar: pentear os cabelos apenas com os dedos (e se usar pente, apenas no banho e com dentes espaçados), deixar secar naturalmente e aplicar qualquer ativador de cachos nos cabelos ainda úmidos. Depois de todo esse carinho, todo crespo ficará incrível! aboutshoes.com.br
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Casual com mix de materiais, DOK
Charme total até no forro em tartan, ORTOPÉ
Despojado e estiloso, LITTLEFANT
Drive moderno e marinho e ocre, KIDY
Tênis jeans com tachas e detalhes dourados, DIVERSÃO
O sneaker fica mais divertido com os detalhes na lateral que parecem asas! KIDY
Glitter e superfície em verniz neste sneaker KLIN
Ballerina de estilo, MENINA RIO
Modernidade na estampa do ponyskin, LITTLEFANT
O tênis em specchio fica mais irresistível com esse pompom, ORTOPÉ
Hotstamping dourado dá mais charme ao degradê rosa no slip on, PAMPILI
ABOUT | KIDS TRENS
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Abotinados já! OS MODELOS ABOTINADOS CONFEREM AQUELE AR DESCOLADO A MENINOS DE TODAS AS IDADES. UM ESTILO EM DESTAQUE NAS COLEÇÕES DO OUTONO-INVERNO.
1. Animal | 2. Kidy | 3. Dolce & Gabbana | 4. Dolce & Gabbana | 5. Oilily | 6. Woouf | 7. Ortopé | 8. Armani Kids | 9. Kidy 10. Stella McCartney | 11. Vilac | 12. Klin | 13. Molo | 14. Klin | 15. Paul Smith | 16. Pé com Pé
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Agora é prata DEPOIS DE ENCANTAR AS MAMÃES, AS SUPERFÍCIES PRATEADAS GANHAM A ATENÇÃO DAS MENINAS PARA GARANTIR O UPGRADE NECESSÁRIO AOS SEUS LOOKS.
1. Klin | 2. Dolce & Gabbana | 3. Indikidual | 4. Molekinha | 5. Catya | 6. Diversão| 7. Karl Lagerfeld Kids | 8. Moulin Roty | 9. Ortopé 10. Jean Bourget | 11. Javier Mariscal | 12. Pampili | 13. Molo | 14. Oilily | 15. Pé com pé | 16. Molekinha aboutshoes.com.br
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RIGHT TRACK
Fotografia: Tiago Heckler
Abaixo, PIPPER. Acima, WORPEL
Casual PEGADA
Abotinado PIPPER
Boot KILDARE
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Rag bone
Z-zegna
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Versace
ABOUT | MENS LIST
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Dior hommes
Burbery
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THE PUFFER COAT OS CASACOS “RECHEADOS” VOLTAM À MIRA DOS DESIGNERS E VIRAM VERDADEIRA MANIA PARA OS HOMENS MAIS LIGADOS NA MODA 1. Michael Kors | 2. Mormaii | 3. Valentino | 4. Marni | 5. Kildare | 6. Paul Smith | 7. Polo Ralph Lauren | 8. Coca Cola 9. Dolce & Gabbana | 10. Ray Ban | 11. Worpel | 12. Etro | 13. Kildare | 14. Dolce & Gabbana | 15. Crown
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ABOUT | MENS LIST
Ovadia
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BACK TO BLACK AS PROPOSTAS PRETAS RECUPERAM O STATUS DE OUTRAS TEMPORADAS E SÃO DESTAQUE ENTRE AS OPÇÕES
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MASCULINAS DO OUTONO-INVERNO 2017 1. Mormaii | 2. Worpel | 3. Coca Cola | 4. Diadora | 5. West Coast
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ABOUT | FORECAST
SENDO O CROSS STYLE A MOTIVAÇÃO PRINCIPAL DOS DESIGNERS NO MOMENTO, COMBINAR ESTÉTICAS ORIGINAIS E JUSTAPOR PERÍODOS MARCANTES DA HISTÓRIA DA MODA PARECE SER O ATO MAIS CONCRETO DO OUTONO-INVERNO 2017. ESTE MOVIMENTO CENTRADO NA BUSCA DE PROPOSTAS QUE POSSAM FAZER DIFERENÇA E PARECEREM NOVAS – PARECEREM INOVADORAS – É UM RECURSO FERTILIZANTE QUE ALIMENTA OS LANÇAMENTOS EM TERMOS FORMAIS E É CAPAZ DE SURPREENDER EM DETERMINADOS CASOS, CASOS EM QUE É POSSÍVEL ACREDITAR EM UM AMANHÃ INESPERADO. CONTUDO, A FALTA DE UMA FORMATAÇÃO PRECISA DAS INÚMERAS PROPOSTAS E SUAS QUASE INFINITAS POSSIBILIDADES, GERA A DIFICULDADE DE RECONHECÊ-LAS, DE CARACTERIZÁ-LAS. ASSIM, A GRANDE REPERCUSSÃO APÓS OS DESFILES GARANTE À ESTÉTICA CONHECIDA DOS ANOS 80 – E A SUA CARGA FORMAL MAIS QUE CRIATIVA, MUITAS VEZES, DELIBERADAMENTE OPOSTA AO ESTABELECIDO, ÀS CONVENÇÕES PADRÃO, DE BELEZA E DE BOM GOSTO – UM LUGAR DE DESTAQUE.
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Isabel Marant
Moschino
80'S GLAM O glamour dos anos 80 retorna com seus princípios estéticos intactos – contudo para muitos a sensação é de “novidade inédita”. Formas exuberantes e materiais tão sintéticos quanto cintilantes garantem uma postura exótica com toques nonsense.
Saint-Laurent
Lanvin
Emporio Armani
Nina Ricci
LACQUERED Materiais laqueados, com alto brilho, são uma boa proposta dos designers nas coleções do outono-inverno 2017. Este efeito plastificado, bem ao gosto da década de 80, pode ser encontrado, também, nos calçados e bolsas.
Anthony Vaccarello
Valentino
MONSTER BOOTS As formas são definitivamente um dos grandes focos da moda no momento e muitos designers apostaram em estéticas superdimensionadas como o caso das opulentas – quase excêntricas – monster boots.
Balenciaga
Céline
DKNY
XXL Nos anos 80 parecer gigante era uma questão estética muito séria e virou uma mania mundial. Peças oversized redesenhavam a estrutura original das silhuetas em um jogo de volumes que em determinados casos tornava-se sem sentido, mas decisivamente inovador.
Marc Jacobs
Stella McCartney
“IT” BAG Para aqueles que jamais pensaram nesta hipótese as práticas e controversas pochetes (waist bags) estão de volta – reestilizadas, é claro. Contudo, o estilo banana não foi contemplado nos lançamentos da temporada. Mas, no verão 2018...
3.1 Philip Lim
Céline
DKNY
Tibi
RISCA DE GIZ Os anos 80 foram um período em que aspectos tradicionais eram determinantemente modernos. Padronagens clássicas como príncipe de gales, pied-de-poule ou cock, espinha de peixe, carreau fenêtre adorados, inclusive por adolescentes. Já o desenho tipo risca de giz, sucesso indiscutível do período, ensaia um comeback nesta temporada.
Max Mara
Calvin Klein Collection
MODA UTILITÁRIA O racionamento de recursos para produzir roupas introduzido no Reino Unido pelo governo britânico durante a Segunda Guerra Mundial deu origem à moda utilitária. Apesar da austeridade, os designers aderiram a esta ideia que retorna com prioridade às passarelas.
Nº 21
James Long
Prada
ARTSY KNITWEAR Esmerada cartela de cores, seleção de fios especiais e pontos fantasia determinam as propostas mais artísticas para as malhas masculinas nas últimas temporadas. Peças tão especiais que dominam os looks de maneira contundente.
Missoni
Pringle of Scotland
OVER CHECKED As padronagens xadrezes dominam a moda masculina mais uma vez... A oferta ĂŠ considerĂĄvel e as propostas visualmente fortes parecem as mais atualizadas. O visual over checked ĂŠ uma ideia a ser seguida pelos mais modernos.
Fendi
Valentino
Katie Eary
Dsquared2
CHROME IDEA Depois de conquistar as mulheres, o efeito cromado chega à moda masculina. Calças, jaquetas, casacos, camisas e acessórios provam que esta ousadia é mais que possível para o gênero e o total look é um desafio aceitável.
Versace
Costume National
ABOUT | DIRECTIONS
A
E
MILAA (51) 3127-2227 www.milaa.com.br
S
ANZETUTTO (51) 3587-2491
ELÉIA (51) 3546-3728
MODARE (51) 3584-2200
SAPRI (51) 3581-3363
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www.eleia.com.br
www.modare.com.br
www.sapricalcados.com.br
B
G
MOLECA (51) 3584-2200
STAR TECH 0800 6422600
www.moleca.com.br
facebook.com/StartechCalcados
BE FOREVER (51) 3049-0440
GRENDENE (54) 3261-9000
MOLEKINHA (51) 3584-2200
STÉPHANIE CLASSIC (51) 3546-1200
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www.grendene.com.br
www.molekinha.com.br
www.stephanie-classic.com.br
BEBECÊ (51) 3546-8000
GIULIA DOMNA SHOES
MORMAII (51) 3035-4500
www.bebece.com.br
(51) 3097-9500
www.mormaii.com.br
U
BEIRA RIO (51) 3584-2200
www.giuliadomna.com.br
www.calcadosbeirario.com.br BENDITA (51) 3543-6206
I
www.benditaacessorios.com.br
IPADMA (51) 3546-3086
BOTTERO (51) 3543-5400
www.ipadma.com.br
O
USAFLEX (51) 3549-8100
ORTOPÉ (51) 3065-9900
V
www.usaflex.com.br
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P
VALENTINA (51) 3546-1773
PAMPILI (18) 3643-2300
VEROFATTO (51) 3543-5400
KIDY (18) 3643-2500
www.pampili.com.br
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CAPRICHO SHOES 0800 642 26 00
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PATRICIA MARANHÃO
VIA MARTE (51) 3565-8000
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KILDARE (51) 3593-7833
(51) 3065-2625
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CaprichoShoesOficial
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VIZZANO (51) 3584-2200
COCA-COLA SHOES 0800 642 26 00
KLIN (18) 3643-7000
PÉ COM PÉ (18) 3643-5500
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COMFORTFLEX (51) 3565-8100
KOWRO BAGS (34) 3338-3527
PEGADA (51) 3393-2700
W
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WERNER (51) 3546-7123
L
PICCADILLY (51) 3549-9600
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WEST COAST (51) 2101.0702
D
LA FEMME (18) 3644-5057
PIPPER (16) 3712-6100
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www.lafemmecalcados.com.br
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WORPEL 0800 642 2600
DI VALESI (51) 3546-6777
LANÇA PERFUME 0300 140 6900
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R
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DI VITRINI (51) 3545-1638
LEVINE (51) 3546-3086
RAFITTHY (51) 3598-4300
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DIADORA (51) 3035-4500
LINEA BELLA (51) 3583-2028
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DIVERSÃO (54) 3285-2030
LITTLEFANT (51) 9876-3653
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DOK (18) 3641-6898
M
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C
CRAVO & CANELA (51) 2101-0702 www.cravocanela.com.br
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K
MACADÂMIA (11) 3019-0950 www.macadamiabolsas.com.br MENINA RIO (48) 3265-1100 www.meninario.com.br
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FOTÓGRAFOS Carlos Contreras (51) 3012.1777 | www.carloscontreras.com.br Eduardo Carneiro (51) 9959-7792 | www.eduardocarneiro.com.br Lucas Martins de Mello (51) 3095.3046 | www.ricardohegenbart.com
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O ZEITGEIST Por Júlio Rossi
Imagem: reprodução
Quedas, ascensões e extinções completas... A moda vive um momento que não é novo para aqueles que tiveram a oportunidade de acompanhá-la por mais tempo e com toda atenção que merece. Quem se lembra de Claude Montana, o designer francês que revolucionou a moda nos anos 80 e foi determinante para uma geração com seu estilo agressivo e modelagens impecáveis? Foi ele quem ressuscitou a empoeirada Maison Lanvin em 1990! Alguém recorda que o estilista Thierry Mugler – do famoso perfume Angel – criava coleções arrebatadoras, levando centenas de pessoas a disputar um ingresso de seus desfiles-show? O icônico italiano Gianfranco Ferrè? Ninguém? Christian Lacroix? Quelqu’un? Na temporada outono-inverno 2016 / 17 Donna Karan sumiu da NYFW e o mesmo aconteceu com Jean Paul Gaultier em Paris. Apesar dos estilos únicos, todos foram traídos pelo zeitgeist. Zeitgeist é um termo alemão cuja tradução significa espírito da época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. Tão rápido quanto no século passado, muitas marcas de estilistas famosos não vão passar de perfumes nas prateleiras dos free-shops, isto em um curto espaço de tempo. Contudo, o mesmo zeitgeist pode catapultar ao sucesso. Caso de Alessandro Michele da Gucci, Demna Gvasalia da Balenciaga – e da sua Vêtements – ou mesmo da darling brand do momento Hood by Air.
Gucci