Vista desta maneira, a Bíblia é a leitura mais relevante e atualizada que pode chegar às nossas mãos. Três horas atrás, ao ler a epístola aos Hebreus, Deus estava me repetindo qual a suficiência e o caráter final de Cristo, a fim de manter-me numa jubilosa relação com Ele, com os homens, com as circunstâncias e comigo mesmo. E sempre que leio o livro de Eclesiastes (identifico-me muito com este livro), Deus ensinando-me de novo que aceitar a vida como ela se apresenta e praticar o que é meu dever são duas chaves para a felicidade, tanto nesta vida como na futura - sabedoria que, pelo menos para mim, nunca será obsoleta. Assim a experiência continua. Tal é a Bíblia, o livro mais oportuno do mundo, para você, para mim ou para qualquer outra pessoa. E o Espírito Santo, que a inspirou e nos dá entendimento sobre ela, nos conduz por esse caminho, quando Lhe permitimos esclarecê-la e aplicá-la a nós. Por um lado, o organismo das Escrituras (66 livros ao todo - 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo), que nos foi dado por Deus, tem um centro, aquilo que Calvino chamou de escopo, isto é, um ponto focal em mira, um alvo e um ponto de referência para tudo o mais. Esse escopo é o próprio Senhor Jesus Cristo, ao qual os profetas proclamaram como o Messias que viria, a quem os apóstolos proclamaram que já viera e virá outra vez. O Espírito Santo nos leva a fixar a atenção em Jesus e na necessidade que temos dEle. Descobrimos que as Escrituras agem como o espelho no qual nos vemos como pecadores culpados, vis e impotentes, que precisam de salvação, e como o holofote que nos mostra o Salvador vivo - o Cristo que está ali, e que está ali por nossa causa; ou, melhor ainda, o Cristo que está aqui, e que está aqui por minha causa. O Espírito dissipa todas as nossas dúvidas relativas à realidade de Jesus
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