Revista Fé para Hoje Número 34, Ano 2009

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A Nova Aliança Keith Mathison

A

Epístola aos Hebreus é uma declaração da absoluta supremacia de Jesus Cristo. Afirma que Jesus é superior aos anjos (caps. 1 e 2), a Moisés (3.1-4.13) e a Arão (4.14-7). Cristo exerce um sacerdócio superior (8.1-10.18) e inaugurou uma aliança superior (10.19-13). Em toda a epístola, encontramos a ênfase sobre o que é novo e melhor. Por exemplo, Hebreus 7.12 afirma: “Quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei”. Uma vez revogada a ordenança anterior, “por outro lado, se introduz esperança superior” (7.1819). Jesus mesmo é o fiador de “superior aliança” (7.22). Hebreus 8.6 explica: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas”. Hebreus 8.7 nos diz que, “se aquela primeira

aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda”. E, depois de citar a promessa da nova aliança encontrada em Jeremias 31.31-34, o autor de Hebreus afirma: “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer” (8.13). Essas observações em Hebreus e outras no Novo Testamento têm levado alguns a questionarem se Deus cometeu um erro na antiga aliança. Deus foi obrigado a abandonar seu plano inicial e introduzir emergencialmente um plano reserva? O fato de que a antiga aliança se tornou antiquada implica que a nova aliança era um “plano B”? A resposta é não. A inauguração de uma nova aliança por parte de Deus não significa que Ele cometeu um erro na antiga aliança. No entanto, a razão disso talvez


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