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  “Nunca fui um aluno nota 9 ou 10, aliás, sempre tirava    notas medianas      ou um pouco  acima da MÉDIA.”

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CAPÍTULO 4

Área de atuação e foco

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Agrande maioria das pessoas acha difícil saber qual área de atuação seguir. Alguns seguem o caminho dos pais, outros se espelham em amigos ou até mesmo se reinventam, buscando áreas sem nenhum tipo de conhecimento prévio ou referência.

Acredito que, ao se dedicar de corpo e alma, colherá também os frutos. Porém, a caminhada em direção a seus objetivos não precisa ser sombria e cheia de pedras.

Perceba que nos três primeiros capítulos você já aprendeu muito sobre suas competências e também as de quem o criou. Pode-se dizer que você já tem um “DNA” direcionado para certas áreas. No entanto, você não é obrigado a seguir a carreira que lhe foi “rascunhada”. Pelo contrário, você precisa ESCOLHER a sua área de atuação.

Você precisa sempre se lembrar de que é livre para ser o que quer ser! Se as matérias de que mais gosta são matemática e informática, onde você se vê atuando? Na área de T.I. ou abrindo uma empresa no segmento?

No meu caso, a escolha por minha área de atuação foi uma junção do que gosto e das competências de quem me criou. O fato de meus avôs terem sido comerciantes, bons negociadores e, como típicos goianos e mineiros, bons de prosa, de meu pai ter aberto inúmeros negócios e ter atuado na área comercial, e de minha mãe ser “cópia viva” de meu falecido avô contribuiu para que eu tivesse em minha árvore genealógica essas características e isso me facilitou adentrar no mundo das vendas e de gestão de pessoas. Ademais, eu sempre gostei de relações humanas, de competição, de me comunicar e de evoluir. No futebol e na escola sempre fui um bom generalista. Em vista disso tudo, qual curso superior fiz? Administração. Em qual área de atuação estou? Comércio. Qual cargo? Gerente comercial.

Faça uma análise cuidadosa para não se arrepender no futuro. Experimente falar com pessoas das áreas que lhe desperta interesse, não deixe de perguntar o que a pessoa mais gosta e o que mais odeia em sua área de atuação. Entenda que, se você é uma pessoa que precisa de novos estímulos para se sentir motivado, deverá optar por uma área que requeira sempre novos desafios, como a de projetos, de vendas ou funções que sejam cíclicas. Porém, se não gosta de grandes desafios e o conforto e o domínio de uma função lhe trazem segurança e o fazem sentir bem, busque áreas que lhe traga esse bem estar.

Mas não para por aí, normalmente as atividades das quais você gosta serão áreas nas quais você tende a se destacar!

Perceba que nós temos o costume de nos fecharmos para coisas que não sabemos se somos bons! Isto é natural. Por isso a área de atuação é uma soma de fatores que você precisa visualizar para que tenha foco e perseverança. O foco é saber o que não fazer! Se souber o que gosta de fazer e o que não gosta, você descobrirá a área de atuação e o foco.

Um exercício importante nesse processo é perguntar para amigos, pais, mães, professores, colegas de trabalho, enfim, pessoas que são próximas a você as áreas nas quais lhe envergam atuando. Esse tipo de diálogo sempre deve ser finalizado com um questionamento. As pessoas, por exemplo, podem lhe dizer que o vê atuando como professor. E você deve questionar: Por que visualiza isso? Qual característica você acredita que eu tenho para exercer essa atividade?

Como sabemos, tudo deve ser analisado pelo contexto geral e nunca por um ponto de vista, pois o ponto de vista limita a enxergarmos de forma abrangente. No fundo, no fundo, sabemos o que queremos! Basta analisar profunda e atentamente que teremos a resposta.

Mas, como tudo na vida, dar esse passo exigirá não apenas começá-lo, mas dar continuidade a ele. Então, quando descobrir a sua área de atuação, busque-a com força e perseverança. Não desista quando aparecerem situações inesperadas, pois o foco o levará até o plantio e esta é a parte gratificante da história.

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