Educatrix 2 - A revista que pensa a educação

Page 31

perfil, entre outras questões essenciais, cabe às Secretarias de Educação, no plano estadual e municipal, e, em última análise, às próprias escolas, que possuem autonomia para isso, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Não há, portanto, fórmulas prontas. Mas se esse é um desafio para gestores e professores, especialistas indicam que o fato de os currículos não estarem engessados abre uma grande diversidade de caminhos no horizonte das escolas que dão os primeiros passos, ou tocam as primeiras notas, no ensino de música.

INÍCIO DE TUDO O debate está aberto. Antes de descer às minúcias do ABC do ensino de música, porém, alguns fundamentos da relação das crianças e jovens com o universo musical devem estar consolidados na escola que, também nesse caso, precisa buscar seus próprios paradigmas.

“O OBJETIVO NÃO É FORMAR MÚSICOS, MAS DESENVOLVER A CRIATIVIDADE, A SENSIBILIDADE E A INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS.” “O contato com a música tem de ser apaixonante”, afirma a maestrina Silmara Drezza, regente de corais no Instituto Baccarelli, onde trabalha há muitos anos com crianças. Quando conversou com a Educatrix, a professora Silmara estava ensaiando um grupo de crianças do instituto para participar da ópera “Magdalena”, de Heitor Villa-Lobos, no Theatro Municipal de São Paulo. O resultado da paixão a que ela se referia podia ser observado não apenas no comportamento, como também no esforço de cada uma das crianças. MAIO 2012

31


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.