Revista Ecos da Palavra

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DOCE MELANCOLIA Rosiane Covaleski Ah, que saudade de um tempo, Que o relógio já esqueceu... Tempo recolhido no peito, E que aprisiona pedaços meus... Lá, o novelo dos dias, Desfiava-se bem devagar. Lá, a vida passava, Como brisa leve a soprar. Naquele tempo, a palavra dita, Tinha peso e muito valor. Naquele tempo, um olhar marejado, Era apenas o prenúncio de um grande amor. Tempo que se perdeu no vento, Enlaçado em minhas recordações, Momentos que se derramam em saudade, Reavivando as emoções. 252


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