Agrupamento de Escolas de Azeitão
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Desporto Escolar Sobre Rodas no 1º Ciclo
No passado mês de outubro, foi iniciado, na EB1/JI da Brejoeira, o projeto de Desporto Escolar Sobre Rodas no 1º Ciclo. Este projeto tem como pilares: desenvolver o padrão motor de andar de bicicleta, a Educação Rodoviária e a Educação Ambiental. Este projeto visa o desenvolvimento integral do aluno, em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, promovendo a aquisição de hábitos de vida saudáveis como fator de preservação da saúde, a igualdade de oportunidades, o respeito pela diferença e a educação cívica dos alunos. Desta forma, com este projeto, propomos sensibilizar os nossos alunos para que se tornem cidadãos mais ativos, de modo a contribuir para a sustentabilidade ambiental e humanização das localidades, potenciando o uso da bicicleta em contexto escolar e, consequentemente, padrões de mobilidade mais seguros e saudáveis. Também se pretende promover a prática do ciclismo de forma mais abrangente, nos diferentes aspetos em que poderá contribuir positivamente para o desenvolvimento harmonioso das comunidades escolares e, em particular, dos alunos.
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Fonte: https://escolamais.dge.mec.pt/acoes-especificas/168-desporto-escolar-sobre-rodas
O Professor de Educação Física Pedro Costa
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Outubro, Mês Internacional das Bibliotecas Escolares Biblioteca Escolar: o meu lugar preferido para criar e imaginar
Outubro é uma ocasião especial, por ser o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Trata-se uma iniciativa anual, destinada à promoção da frequência do espaço Biblioteca e (naturalmente) da leitura, que, no presente ano letivo, foi dedicada à criação e à imaginação. De entre as atividades que levámos a cabo, destacamos uma que já fazemos há bastantes anos: a formação de utilizadores. São sessões para os alunos de 1º e 5º anos e destinam-se a levar os mais novos a conhecer a biblioteca da sua escola e as suas valências.
Inserida no Mês Internacional das Bibliotecas Escolares está a celebração do Dia das Bibliotecas Escolares, que decorreu a 23 de outubro. Para este dia, abrangendo as turmas de 2º e 3º ciclos, contámos com a iniciativa “Leituras Partilhadas”. Foram momentos bastantes participados, em que os alunos mais velhos foram convidados a ler para os seus colegas mais novos. Tais leituras poderiam ser de textos dos próprios alunos ou da autoria de outras pessoas.
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Mais para o fim do mês de outubro e no seguimento de cenários de aprendizagem de turmas específicas, em torno da personagem Alice no País das Maravilhas, resolvemos aderir ao mote da biblioteca como um lugar onde podemos criar e imaginar e lançámos o desafio Crazy Shoes. O convite foi feito a todos os alunos de 2º e 3º ciclos, que deveriam transformar um sapato comum em algo extravagante. A adesão foi apreciável e o nosso espaço ficou, com o passar dos dias, repleto de calçado de todos os formatos e cores, estando os participantes de parabéns pela criatividade demonstrada. Foi também a nossa maneira de assinalarmos uma data que, entretanto, se aproximou: o Halloween. Relativamente às escolas do 1º ciclo, damos destaque à atividade “Caldeirão das Histórias”. A Biblioteca Escolar visitou diversas turmas, cheia de histórias para contar. Dessas visitas, resultaram leituras variadas, ideias fervilhantes, textos muito engraçados e ilustrações criativas. De todos estes momentos, fomos dando conhecimento através dos nossos canais de contacto com a comunidade (site e redes sociais). Essa é uma forma de mostrarmos o que se faz, decorrendo (particularmente) do contacto com a Biblioteca Escolar, os livros e a leitura. Tem havido uma boa adesão por parte do público adulto que tem acesso às nossas redes sociais: pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, a quem agradecemos pelo apoio e colaboração. Afinal, a Biblioteca Escolar é um espaço construído por todos e para todos. A Equipa da Biblioteca Escolar
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Plano de Ação Para o Desenvolvimento Digital da Escola (PADDE)
O Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital da Escola foi criado no ano letivo de 2021/2022 com a finalidade de promover a integração das tecnologias digitais no ambiente educacional, de forma a promover a implementação de novas práticas de ensino-aprendizagem e de avaliação (com recurso ao digital), que estimulem a criatividade e a participação mais ativa dos alunos, bem como capacitar os professores no uso adequado e eficaz dessas ferramentas. Por outro lado, desenvolver o trabalho colaborativo e em rede, criar condições que permitam o uso do digital, alargar o uso do digital, melhorar o acesso à rede elétrica e de internet e efetuar uma manutenção regular dos equipamentos. Assim e após a monitorização das ações e a reflexão sobre as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças sentidas no seu processo de concretização, bem como sugestões de melhoria que pretendem promover mais eficiência na sua implementação, apresentamos as propostas de ações a concretizar no 3.º ano da sua implementação (2023-2024). No 2.º ano de implementação do PADDE verificou-se, a nível das três dimensões (pedagógica, organizacional e tecnológica e digital), uma evolução positiva no que se refere à concretização das ações definidas e dos seus objetivos, o que contribuiu para uma melhoria na transição digital. É de salientar que, numa sociedade cada vez mais digital, em que é possível aprender em qualquer lugar e de múltiplas formas, a implementação do PADDE, pode ter um papel crucial para que esta fomente a procura de novas práticas pedagógicas. Para isso é preciso que se continue a procurar modelos de trabalho cada vez mais flexíveis, com novos desafios e projetos, procurando a diferenciação de metodologias, a personalização do ensino e procurando proporcionar aos alunos uma experiência educativa mais diversificada.
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Embora o trabalho já realizado no agrupamento no âmbito do PADDE, com a dedicação e com o trabalho de todos os que estiveram e estão envolvidos na sua planificação, implementação e avaliação, seja positivo, é necessário continuar o trabalho que tem sido concretizado, no sentido de consolidar novas dinâmicas de trabalho e práticas pedagógicas e tornar o PADDE como algo identitário do agrupamento, envolvendo ainda mais toda a comunidade educativa. No PADDE, para este ano letivo, foram definidas 6 novas ações, num total de 39, distribuídas pelas três dimensões (clique para consultar o PADDE 2023/ 2024).
Dimensões
Número de ações
Tecnológica e Digital
9
Pedagógica
24
Organizacional
6
Total
39
O Coordenador do PADDE Luís Ornelas
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Natural vs Digital
Cada vez mais, encontramo-nos imersos no mundo digital… O nosso telemóvel acompanha-nos para todo o lado; onde quer que vamos ele está connosco como se fosse uma extensão de nós próprios. Levamo-lo para a nossa mesa-de-cabeceira à noite e de manhã com ele acordamos; levamo-lo para a mesa do pequeno-almoço e também almoça e janta connosco. Pois é! Andamos sempre a navegar, mas não é no mar, é na internet! Por isso é muito importante sabermos navegar e saber que perigos podemos enfrentar. O mundo digital é muito grande e precisamos de criar conhecimento e ferramentas para nela andarmos em segurança. E nada melhor que fazermos um poema para não nos esquecermos daquilo que é importante!
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Também não nos podemos esquecer da nossa vida real e do nosso Planeta. Da bela Natureza que nos rodeia! Não esqueçamos que somos parte da Natureza e que o Planeta Terra é o nosso Habitat! Por isso, criar Obras de Arte com cartão e outros materiais reaproveitados é cada vez mais importante! Podemos encontrar a nossa identidade indo ao encontro da nossa natureza e preservando o nosso planeta e o mundo digital também nos pode ajudar pois gastamos muito menos papel! Temos o mundo na palma da mão e não precisamos de nos deslocar e poluir o ar com os combustíveis! Mas não esqueçamos que precisamos de andar e que bom que é, andar pelo meio da natureza cheia de vida, aromas, formas e cores. Assim, fizemos os nossos poemas geométricos.
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Neste Cenário de Aprendizagem do 6ºF, trabalhamos com o Português, a Matemática, as TIC, a Cidadania, e com Educação Visual e Educação Tecnológica. Tem sido muito interessante perceber como as coisas estão interligadas: o conhecimento e a nossa vida real com a virtual. Continuamos na descoberta...
VS NATURAL
DIGITAL
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A Coordenadora da Equipa Educativa de 6º Ano e Professora de Educação Visual do 6ºF Maria Simas
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50 anos da Escola Básica de Azeitão
“50 anos. 50 anos de vida da nossa escola. Hoje, é um dia especial. (…) É com grande alegria, que vejo diante de mim, tantos companheiros. Tantos dos que diariamente fazem a Escola Básica 2.3 de Azeitão. Uma escola é feita por pessoas. E é, também por isso, que não posso deixar de recordar os que já não se encontram entre nós, e que tanto fizeram por esta escola. Estamos muito gratos pelo valioso contributo de todos. O nascimento de uma instituição de ensino é sempre um agente de mudança e de desenvolvimento. Há 50 anos, a inauguração desta escola marca o eclodir de uma nova Azeitão. Pela primeira vez, os azeitonenses têm a possibilidade de estudar na sua terra para além da 4ª classe. De ir mais além. De lá para cá, a escola não mais parou de potenciar caminho às gentes desta terra. Assinalar este dia é recordar um percurso de sonhos realizados, mas também perspetivar um futuro mais ousado e ambicioso. Celebrar meio século de vida é passaporte para memórias. Esta escola, a nossa, veio ao mundo em vésperas da revolução de Abril. O tempo era ainda de ditadura e de analfabetismo, mas começavam a soprar novos ventos, novas ideias. Veiga Simão, então Ministro da Educação, reforçava a necessidade de começar a educar todos os portugueses, defendendo a educação pré-escolar, o prolongamento da escolaridade obrigatória, a reconversão do ensino secundário, a expansão e diversificação do ensino superior. Aprovava-se então a reforma do sistema educativo. E, é neste contexto, alguns meses antes da Revolução, mais precisamente em Outubro de 1973, que Azeitão vive o nascimento de uma seção da Escola Preparatória de Bocage e, com ela, a chegada do Ciclo Preparatório. A presidente desta Secção era a professora Maria Helena Matos (…). É, ainda, sob a sua presidência, que a escola deixa de ser uma secção e ganha a sua identidade, a sua autonomia. É-lhe atribuído o nome de um frade capucho, eremita da Arrábida, poeta do século XVI. Surge assim a Escola Preparatória de Frei Agostinho da Cruz. (…)
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É interessante ler os livros de atas desses tempos. Descobrimos, por exemplo, que, em março de 1974, os professores de Azeitão decidem acabar com as reuniões em conjunto com os professores de Setúbal. Abril ecoa tão ruidosamente nas ruas, que não tem lugar nestas páginas. Mas, em maio, o livro de capa preta retoma o seu caminho. E que caminho tão diferente! Um caminho em hora de liberdade. Dos tempos da ditadura apenas permanece a caligrafia irrepreensível, sem rasuras ou emendas. As ordens de trabalho, essas, são outras. Discute-se a democratização do ensino, a consciência de classe, a eleição do representante do sindicato, as reivindicações a fazer… as funções de um diretor de turma e até as vantagens da relação escola-família. No fulgor da Revolução, mais propriamente em junho de 1975, o Conselho Diretivo inicia uma série de reuniões com encarregados de educação e com a Junta de Freguesia para resolver a necessidade de se construir uma “escola nova para a terra”. Exige-se uma escola que ofereça mais anos de escolaridade, condições para a prática de Educação Física, Educação Musical e laboratórios de Ciências. Palavras escritas nesses livros de capa preta, repositório de sonhos e de reivindicações de professores, funcionários e conselhos diretivos. (…) Tempos de partilha, tempos de esperança…. Hoje, passados 50 anos, aqui estamos nós, a lembrar o passado, a celebrar o presente e a sonhar o futuro. Estes continuam a ser tempos de partilha, tempos de esperança. A escola continuou a crescer e a crescer... Hoje, é sede do Agrupamento de Escolas de Azeitão. Hoje, somos muitos mais: mais alunos, mais professores, mais assistentes operacionais e técnicos, mais psicólogos, mais parceiros externos… Neste meio século de vida, muito mudou. O mundo, a conceção de escola, o que os nossos alunos aprendem e como o fazem. A escola vive numa teia de relações internas e externas. Câmara Municipal, Junta de Freguesia, instituições locais e associações de pais são parceiros no nosso dia-a-dia. Com todos eles, vamos fazendo escola, certos de que somos parte de um todo que serve um fim maior: a educação de crianças, jovens e adultos.
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Hoje, temos mais alunos e mais mundo: 9 grupos de pré-escolar, 26 turmas de 1º ciclo, 12 de 2º, 23 de 3º ciclo e 3 grupos de educação de adultos. Alunos provenientes de todos os cantos do mundo. Hoje, a nossa escola é multicultural e isso torna-nos mais ricos. Conscientes de que a educação é transversal aos vários setores da sociedade, influenciada por estes, mas com o poder de influenciá-los, o Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Azeitão, considera Educar Em Cidadania o pilar da sua ação. Educar em Cidadania implica uma abordagem holística da pessoa e uma visão do conhecimento nas suas diferentes dimensões: científica, cultural, mas também social e ética. Queremos servir a nossa comunidade, formando cidadãos ativos. Na nossa escola, os alunos devem aprender a pensar e a pensar-se, a compreender o mundo que habitam. Esta é também uma forma de educar para a incerteza dos tempos que correm, para um mundo melhor, para a paz. Pelos bancos desta escola, têm passado várias gerações de azeitonenses. Aqui, professores e funcionários contribuíram e contribuem para a formação de cidadãos responsáveis e esclarecidos. Estamos certos de que todos desempenham um papel essencial na nossa sociedade, alguns destacam-se até nas suas áreas. Daqui saíram e saem, artistas das várias áreas (música, teatro, cinema, literatura), advogados, professores, investigadores, médicos... Como dizia Paulo Freire “escola … não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários… Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima”. E é por isso que hoje celebramos todos os professores e restantes trabalhadores que, de uma forma ou de outra, fizeram e fazem esta escola. Celebramos os milhares de alunos que aqui estudaram, as suas famílias e todos os parceiros da comunidade. É com orgulho que nos afirmamos uma escola pública. 50 anos depois do seu nascimento, a escola revela-se pequena para as nossas gentes. É hora de voltar a crescer. Novamente, a Direção, o poder autárquico, os pais e encarregados de educação clamam por uma escola melhor. Queremos o secundário, queremos um pavilhão, queremos laboratórios… queremos mais e melhor educação. Queremos futuro.
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Gandhi dizia que “o futuro depende daquilo que fazemos no presente.” E é porque temos um passado e um presente que nos fazem confiar no futuro, e uma escola que tudo merece, que não me posso despedir sem deixar uma mensagem de confiança. Diariamente, são muitos os que trabalham nesta escola. Fazem-no com dedicação, empenho e cuidado. Com entrega. Acredito que continuaremos a ser uma escola de múltiplas aprendizagens. Espaço de cidadania e de esperança. Amanhã começa hoje. Cuidar da Educação é cuidar do futuro.”
(Fonte das fotos - https://www.mun-setubal.pt/condicoes-da-cinquentenaria-escola-basica -de-azeitao-preocupam/?fbclid=IwAR0vmwXqB_ZOQsbLFQ7ork04072ukc7qn_ViRS_Ujp6Am4Y3Aq2NNAmtzc) Discurso da Diretora do AE de Azeitão Maria Clara Félix (Comemoração dos 50 anos da Escola)
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Responsável Editorial
Paulo Bonito
A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo.
Nelson Mandela
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