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Especial 125 anos de Metodismo em Angola

Magazine

M a r ç o 2 010 | Núm er o 2 | w w w.um a .c o. ao

Entrevista ao PCA da UMA, Dr. Vasco António Pires Duarte

p. 6 R e v ista da Uni v eR sida de Metodista de a ngol a |

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Caminho de Sucesso

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Prof. Doutor Diogo Figueiredo

Presidente do Conselho Científico da U.M.A.

“Se queres poder, distribui poder para os outros e serás poderoso” Bispo Gaspar João Domingos

Angola: 125 anos de Metodismo de Maio de 1738, Jonh Wesley, pastor da Igreja Anglicana, teve a sua famosa conversão, conhecida como a “experiência do coração abrasado”. De acordo com a doutrina wesleyana, o Evangelho deverá ser vivido comunitariamente. John Wesley, o “Cavaleiro de Deus” afirmou que “tornar o Evangelho em religião solitária é, na verdade, destruílo”. Doutrina profundamente Humanista, o Metodismo assenta na formação integral do Homem. Não só com o bem-estar espiritual, mas também com o bem-estar físico, emocional e material. Por isso devemos cuidar do nosso próximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais O movimento metodista chega ao continente africano em 1866 (África do Sul) numa missão chefiada pelo Bispo William Taylor. Em 1884, o Bispo Taylor é eleito Bispo Missionário da Igreja Episcopal Metodista para África e, em 1885, há 125 anos, no dia 18 de Março o Bispo Taylor chega a Luanda, chefiando uma missão composta por 45 missionários metodistas. Feitos os primeiros contactos com o Governador-geral, Francisco Ferreira do Amaral, e a sua devida autorização, um grupo de missionários estabeleceu-se em Luanda e um outro, em 1887, navegou ao longo do Rio Kwanza no vapor “Serpa Pinto”, tendo procedido à abertura da Igreja Nhangue-a-Pepe e fundada as missões e estações do Quiongua, Quéssua, Hombo a Njinji, Mufuque e Mucondo. Ao longo destes 125 anos a Igreja Metodista (nos anos 70 passou a designar-se Igreja Metodista Unida, em resultado da fusão de duas igrejas: a Metodista e a Evangélica dos Irmãos Unidos) pela sua teologia essencialmente bíblica, pelo seu compromisso missionário, educacional e social, esteve sempre ao lado dos desvaforecidos, dos oprimidos e dos que lutavam pela Independência de Angola. Muitos Metodista foram alvo do regime colonial e da sua policia política, tendo sido presos e deportados. Após a Independência, a Igreja Metodista Unida e os Metodistas continuaram o seu trajecto em torno da teologia bibllica e da educação e têm dado um enorme contributo da edificação da nação angolana. Depois de mais um século a ministrar formação educacional básica, prefaciando Pedro Sebastião, “a chama do Metodismo atingiu todo o quadrante do território nacional e o seu topo ao ser criada, em 2008, a Universidade Metodista de Angola” . E agora, perguntamos quase leninisticamente ,Que fazer? - Temos de continuar na linha de John Wesley, a formação integral do Homem, que vai de encontro à ideia original de Universidade, que também é a nossa. Como dizia o Prof. Manuel Ferreira Patrício, enquanto Universidade, “o nosso compromisso é com a sociedade, que é quem nos sustenta e a quem devemos ajudar a resolver os seus problemas, que também são nossos”. Sem nos trairmos nem negarmos, estamos seguros de que a sociedade tirará da Universidade Metodista de Angola todo o proveito por que anseia. A viagem é longa. Mas como deixou escrito Lao-Tse, a viagem mais longa do mundo começa por um passo.

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O m ov i m en t o w e sl e ya n o, precursor do Metodismo, surgiu há 272 anos, quando, a 24

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índice 1

Angola: 125 anos de Metodismo Prof. Doutor Diogo Figueiredo, Presidente do Conselho Científico da U.M.A.

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Associação das Instituições de Ensino Superior Privadas Angolanas – AIESPA Profª Doutor a Teresa Silva Neto, Reitora da U.M.A.

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Entrevista ao Presidente do Conselho de Administração da U.M.A. - Dr. Vasco António Pires Duarte

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Universidade Metodista de Angola - Estrutura Orgânica Concluída

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18 de Março de 2009 - Dia do Metodismo e da Universidade Metodista de Angola

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Edifício da Igreja Metodista Unida Central - Património Histórico-Cultural de Luanda

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O Sistema de Informação da Universidade Metodista de Angola - SIIUMA Engº Olivier Rodrigues, Director dos Serviços de Informática

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U.M.A. forma Quadros Angolanos

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U.M.A. solidária

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John Wesley - Uma Biografia Prof. Doutor Diogo Figueiredo, Presidente do Conselho Científico da UMA

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Prof. Doutor Diogo Figueiredo, Director do CEIC

UMA Magazine

Revista da Universidade Metodista de Angola

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Edição UMA Magazine .

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Design Gráfico, Pós-Produção, Paginação David Pr azeres, Gabinete de Comunicação da Universidade de Évor a .

Impressão e Acabamento

Licenciatura em Engenharia Civil Engenheiro Durbalino de Carvalho, Director de Curso

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Licenciatura em Ambiente e Gestão do Território Mestre Rui R aimundo, Director de Curso

Director de Edição Diogo Figueiredo .

Licenciatura em Língua Portuguesa e Comunicação Dr. Arlindo Lopes da Costa, Director de Curso

Conselho de Administração Vasco Duarte Pedro Sebastião Maria Helena Dória .

C.E.I.C. - Centro de Estudos e Investigação Científica da U.M.A. - Dois Anos de Actividade

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Nova Constituição discutida na U.M.A.

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Notícias

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U.M.A. Perfil - Joaquim Kangomba Kalala, estudante

Multiponto - R afael, Valente e Mota, SA . UMA mag azine número 2

Tiragem

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3000 exempl ares .

Número 2 | Março 2010 . w w w.uma.co.ao

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Un i v e r si da de M e t odi s t a de A ng ol a

. qualidade Modernidade i n o va รง รฃ o

. Universidade de Sucesso . w w w . u ma . co . a o

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Profª Doutor a Teresa Silva Neto

Associação das Instituições de Ensino Superior Privadas Angolanas – AIESPA

Reitora da U.M.A.

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Co m eço p o r ag r a d ec er aos Promotores e aos ilustres colegas Reitores e Directores Gerais da Instituições de Ensino Superior angolanas, debatemos e estreitamos os laços de cordialidade o incentivo é a persistências as responsabilidades que nos foram confiadas a de orientarmos e representar as instituições de ensino superior privadas que de forma pronta e determinada abraçaram e concordaram com a iniciativa (de) em nos organizarmos. Passo por destacar o Magnífico Reitor da Universidade Lusíada de Angola o Professor Dr. Mário Pinto de Andrade; o Magnífico Reitor da Universidade Gregório Semedo: Prof. Dr. José António Lopes Semedo; o Magnífico Reitor da Universidade Independente de Angola: Professor Dr. Carlos Alberto Bravo Burity da Silva; o Magnífico Reitor da Universidade Técnica de Angola: o Professor Dr. Paulo Victórino Reis; a Magnífica Reitora da Universidade Metodista de Angola: Profa Dra. Teresa José Adelina da Silva Neto; o Magnífico Reitor da Universidade Jean Piaget de Angola: Prof. Dr. José Henriques Leitão; o Magnífico Reitor da Universidade Óscar Ribas; Prof. Dr. Alberto Maba Chocolate; o Magnífico Reitor da Universidade Católica de Angola; o Dom Damião Franklin , que foi bem representado pelos Padres António Torres, Vice-Reitor e Padre Apolinário Hilemusinda; ao Director Geral do Instituto Superior Técnico; Prof. Dr. Manuel Brito Neto; e o Director Geral do Instituto de Relações Internacionais; bem representado pela Professora Dra Elisabeth Alice dos Santos. Um país em reconstrução como Angola e que vive definitivamente o clima de paz há seis anos e assiste as várias mudanças em todos os sectores. A nível das instituições de ensino superior é preciso repensar os valores e conhecimentos a serem repassados nas novas gerações para que Angola possa atingir patamares de desenvolvimento cada vez mais altos e que no futuro possa firmar-se como um país de progresso. Mais para isso é preciso investirmos no ensino superior com qualidade. Diante aos desafios que vive o mundo e das dificuldades vividas na África em particular é fundamental pensar a educação superior e não descorarmos a importância da cultura angolana que é muito rica para não corremos o risco de ficarmos desorientados e assumirmos identidade ou o tipo de educação que não diz absolutamente nada aos angolanos. Precisamos sim continuar pensando e sugerindo num modelo de educação adequado e que seja adoptado a realidade angolana de forma ajudarmos os estudantes que vêem com dificuldades para o ensino superior. É objectivo da associação das instituições do ensino superior privado, promover e fortalecer a integração entre as instituições de Ensino Superior privadas angolanas, fortalecer a sua autonomia e procurar permanentemente, o aperfeiçoamento da educação superior. Será preciso fortalecermos o diálogo com trocas de experiências e intercâmbio. A realização de congressos, conferências seminários e outras actividades académicas. Apresentar sugestões ao órgão de tutela, contribuindo de alguma maneira na constante articulação do ensino supe-

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rior em busca de soluções para a resolução dos problemas do ensino superior em Angola. Angola vive a experiência do ensino superior privado muito recentemente. As instituições de ensino superior Privadas com mais tempo de experiência são a Universidade Católica, a Universidade Piaget, a Universidade Lusíada de Angola, a Universidade Independente a e Universidade Gregório Semedo. Com a aprovação de outras novas instituições de ensino superior, juntaram-se as já existentes é o caso da Universidade técnica, Universidade Belas, Instituto Técnico, Instituto de relações internacionais, a Universidade Óscar Ribas, e a Universidade Metodista de Angola, suscita-nos como reitores e directores gerais destas instituições de ensino nos juntar de forma organizada e reconhecidamente constituídos para pensarmos a formação superior privada oferecida em nossas instituições. A ideia da criação da associação surgiu fundamentalmente no sentido de nos organizarmos. Pensou-se também na ideia de sermos legalmente reconhecidos como uma instituição que discuti e sugere as melhorias para o ensino superior. De forma a criar consenso para conversar com o órgão de tutela. Para tal elaborámos os Estatutos, documento que servirá de orientador. Foi preciso cada um de nós nos disponibilizarmos em algumas sessões para o consenso geral. Inicialmente trabalhamos com uma comissão instaladora formada por três membros o Doutor José Semedo, Magnifico Reitor da Universidade Gregório Semedo, o Doutor Manuel Brito Neto, Director Geral do Instituto Técnico, o Doutor Carlos Burity Bravo da Silva, Magnifico Reitor da Universidade Independente de Angola e a Doutora Teresa José Adelina da Silva Neto, Magnifica Reitora da Universidade Metodista de Angola. Esta comissão ficou com a responsabilidade de trabalhar até o fim da redacção do documento final, de formas a mantermos consistência nas nossas reuniões. Uma das grandes preocupações foi: Pensar nos princípios que vão reger a associação e a duração da vigência do conselho, para posteriormente lavra-se acta para constituição e formalizar a escritura da constituição.

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O momento é histórico e suscita uma série de desafios a serem enfrentados pelo ensino superior, não só nas instituições privadas mas também nas demais. O incentivo à investigação científica, à necessidade das universidades se envolverem mais com a sociedade apoiando as iniciativas do governo sensibilizando e orientado a população nas áreas de preservação do ambiente, saúde pública e outras. É preciso construir a cultura da educação superior que atenda aos anseios almejados pelos angolanos. As instituições de ensino superior são importantes e para isso é necessário investir. Embora maior parte das instituições privadas sejam novas mais percebe-se que foi boa a iniciativa do governo ter dado prioridade e ter regularizado as instituições exercem com dignidade o exercício que lhes foi conferido quando autorizadas legalmente demonstrando sua intenção e confiança nesta parceria. Tal iniciativa abre novas possibilidades aos angolanos e dá de certa fora outras variantes no campo da educação. As instituições privadas apontam já um índice satisfatório de reconhecimento académico se comparados anteriormente. A Universidade Católica por exemplo actualmente é uma referência incontestável a nível nacional. As universidades Piaget, Lusíada, Independente, Gregório Semedo e a Privada são instituições de ensino que muito tem estado a contribuir na formação de quadros superiores. Se juntam a estas outras recentemente autorizadas dado passos firmes com o seu contributo académico. E assim se vai marcando passos firmes na formação dos cientistas angolanos. Nota-se o grande crescimento do número de pessoas formadas dentro do país sem que no entanto precisem ausentar-se. O que as instituições pretendem é o incentivo a investigação e pesquisa e isso só será possível com o trabalho a ser desenvolvido nas instituições. Estamos todos cientes que a educação é a promotora do desenvolvimento sustentável e precisa ser avaliada, discutida, orientada de forma a se alcançar êxitos nas pesquisas científicas. Para nós, é importante associarmo-nos! Assim estaremos em melhores condições para opinarmos acerca do ensino superior.

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Entrevista ao Presidente do Conselho de Administração da U.M.A.

Dr. Vasco António Pires Duarte

O P r e s i d e n t e d o C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã o da Universidade Metodista de Angola, Dr. Vasco Duarte, professor e empresário, tem 45 anos e é natural do Entroncamento (Portugal). É co-fundador e Presidente do Conselho de Administração da Universidade Metodista de Angola, eleito em Agosto de 2005. O Dr. Vasco Duarte tem como formação de base o Curso do Magistério Primário, tendo posteriormente tirado o Curso Superior em Direcção Pedagógica e Administração Escolar, assim como concluiu na Universidade de Leon a parte curricular do Doutoramento em Higiene e Segurança no Trabalho. Em Portugal, de entre os vários projectos pedagógicos em que participou, foi co-fundador, em 1991, da “Escola Rumo ao Futuro” do Centro Social Paroquial do Entroncamento, na qual exerceu o cargo de Director Pedagógico. Como empresário, é actualmente accionista e administrador de várias empresas em Portugal e Angola. Dr. Vasco Duarte, se tivesse que resumir o seu percurso de vida em duas palavras por qual optaria: o empresário pedagogo ou o pedagogo empresário? Porquê?

Optaria por pedagogo-empresário. Porque ensinando os outros aprendemos mais e podemos criar valor económico e social. A formação e acção pedagógica marcam o início da sua formação académica. O porquê desta opção?

Influências da minha mãe. Paralelamente a esta formação e acção pedagógica, porque sentiu necessidade de fazer incursões em outras áreas de formação (auditoria e contabilidade, segurança e higiene no trabalho, entre outras)?

Para poder entender os diversos assuntos e saber trabalhar com os meus Assessores. Na área pedagógica, o primeiro grande sucesso foi a “Escola Rumo ao Futuro”, da qual foi Co-fundador e foi Director Pedagógico. Fale-nos um pouco deste projecto.

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Simplesmente resolvemos os problemas das famílias do Entroncamento, com uma excelente parceria com o Centro Social Paroquial da Igreja Católica, conseguimos construir e desenvolver uma Escola muito eficaz.

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A quase totalidade dos seus projectos pedagógicos é de inspiração cristã. Qual o seu significado?

O exemplo de Jesus-Homem ajuda-nos a melhorar a vida daqueles que nos rodeiam e só assim me sinto bem, envolvido em projectos colectivos.

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Vasco António Pires Duarte

46 anos Natural do Entroncamento (Portugal)

H a b i l i taç õ e s Acad é m i ca s

12º Ano (Escola Secundária de Santa Maria do Olival) Curso do Magistério Primário (Escola Católica de Torres Novas) Curso Superior em Direcção Pedagógica e Administração (Instituto Piaget) Pós-Graduação em Segurança no Trabalho (I.S.L.A./Universidade de Léon – Espanha)

O u t ra F or m aç ã o

Curso Elementar de Prevenção (Direcção Geral de Higiene e Segurança no Trabalho) Curso de Educação Multicultural (Escola Superior de Educação de Santarém) Curso de Qualidade (A.I.P./Nersant) Curso de Documentação Classificada (NATO - Ministério da Defesa)

Ac t i v i dade P rof i s s i ona l e E m pre s ar i a l

Professor do Básico (1991-1998)

Co Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Universidade Metodista de Angola (desde 2006) Empresário e Gestor de várias empresas em Portugal e Angola

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Co-fundador e Director Pedagógico da “Escola Rumo ao Futuro" (Centro Social Paroquial do Entroncamento) (1991-1996)

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Pedro Sebastião

Maria Helena Dória

Vice-Presidente do Conselho de Administração

Vogal do Conselho de Administração

Todavia, a par desta actividade, o Dr. Vasco Duarte ainda é accionista

Assim fizemos! Criámos uma Universidade livre, independente, autónoma e capaz de contribuir para uma formação de excelência dos angolanos e influenciar no desenvolvimento do País. Tenho de falar de alguém muito especial, a D. Maria Helena Dória. A D. Maria Helena ou simplesmente a minha amiga Lena, é uma companheira de sempre, desde 1992 que estamos juntos em projectos empresariais e também em diversas acções de solidariedade social. Mulher de grande serenidade e honestidade, sempre disponível para ajudar quem necessita e a qualquer hora. Foi ela quem na retaguarda, em Portugal, sustentou os investimentos realizados em Angola durante 3 anos, de 2003 a 2006, quase 5 milhões de euros. E o retorno, verdadeiramente, só começou em 2008. Elemento essencial para os Sucessos das nossas Empresas. Ainda me recordo das datas em que ela assinou a Ordem de transferência do Primeiro Milhão de Euros que veio para a minha conta pessoal (estrangeiro) no BFA para contra-garantir os empréstimos para iniciar as obras da U.M.A. E mais tarde os avales em Portugal duma das nossas empresas (Listorres) para obter mais financiamentos para continuar as obras. Viemos para tentar reabilitar várias Cerâmicas, com o incentivo do Procurador Espiritano das Missões Católicas, Sr. Padre Casimiro, mas o destino levou-nos para a Igreja Metodista Unida.

e administrador de quatro empresas ligadas à Construção Civil e Obras Públicas e Investimentos Imobiliários. Também aqui tem sucesso. Podemos afirmar que o Dr. Vasco Duarte tem sucesso em todos os projectos em que se empenha?

Sucesso é quando o nosso trabalho é útil para a Sociedade. Felizmente tenho participado em Projectos que contribuem para resolver necessidades das pessoas e criam valor. Mas só tem sido possível porque trabalho com uma equipa de bons profissionais e Amigos. Que significado tem para o si o reconhecimento público e internacional do seu empreendedorismo, traduzido em homenagens de que foi alvo?

São sobremesas que me incentivam a fazer mais e mais, em prol do desenvolvimento das comunidades onde vivo. E são uma boa herança para os meus filhos Chegamos a 2006. Em Angola, é co-fundador da Universidade Metodista de Angola e seu PCA. Conte-nos um pouco do porquê da vinda para Angola e do nascimento deste projecto?

A Universidade Metodista é um sonho antigo da Igreja Metodista em Angola. Já idealizada ao tempo por S. Exca. Revmo. Bispo Emílio de Carvalho (um marco histórico na fundação da Nação Angolana) e após a “Paz Nacional” em 2002 foi possível ao seu sucessor, o nosso jovem e idealista Revmo. Bispo Gaspar Domingos, com a equipa que lhe foi legada (O extraordinário Irmão Pinheiro; O incansável Aurelino “Kondeca” – Antigo Combatente e 12 anos preso pelo regime colonial - ; O “Dito” Pedro Sebastião”; O irmão Sozinho; O irmão Barão e tantos outros) deu-nos a sua bênção neste mandato UMA mag azine número 2

excepcional de confiança e delegação de poderes. O nosso Bispo Gaspar abriu-nos o seu coração, as portas da sua Casa, da sua Família e desta magnífica igreja; Conseguindo unir pessoas de continentes, brancos e negros numa convergência perfeita de objectivos, num só ideal: Criar a Universidade Metodista.

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Também neste projecto teve e continua a ter um enorme de sucesso. Com quem o quer partilhar?

Com todos aqueles que sonharam comigo e nele trabalharam, e em especial com a Maria Helena, o Pedro Sebastião, nele encontrei um grande Amigo em Angola. Um Homem com H maiúsculo, que me ensinou a amar a Igreja Metodista Unida. É sem dúvida um dos principais pilares da IMU e da Universidade Metodista de Angola. Homem abnegado, de grande visão estratégica, íntegro e com uma extraordinária capacidade de trabalho. Um Angolano orgulhoso do seu País e da nação metodista; Tal como o Irmão Sabino Paulo Pinheiro um Amigo eternamente Leal e Sereno. Também quero partilhar, com grande emoção, com o nosso Rev.mo Bispo Gaspar Domingos e ainda com uma Alma muito

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A Universidade Metodista de Angola tem 3 anos de funcionamento. Continua em fase de desenvolvimento. Como têm sido estes três anos como Presidente do Conselho de Administração?

Aprender a ser mais tolerante e muito mais solidário. Estou feliz por trabalhar nesta Angola, dirigida superiormente com Rumo firme e notável patriotismo. Orgulho-me imenso de poder estar a participar na formação dos futuros Homens e Mulheres desta nação. Tenho consciência que estamos a ajudar a Igreja Metodista Unida a escrever uma página na extraordinária história de Angola e a contribuir para melhorar a estrutura da própria I.M.U. – C.A.O.A. a U.M.A. está-se a consolidar: Apetrechando continuamente os seus laboratórios e investindo cerca de 8.000.000 USD na construção e equipamento do Centro de Ciência e Laboratórios para ensaios (Águas, Solos, Betões, Aços, Etc.), com prestação de serviços à comunidade, um edifício “tecnológico”

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a construir em Cacuaco, no KAOP PARK – Parque Empresarial em Caope Velha. Criando um Quadro de Docentes efectivos e tendencialmente em exclusividade, através de incentivos especiais para fidelização dos seus principais Quadros, nomeadamente através da comparticipação (de 10% até 80%) na prestação mensal do empréstimo bancário para aquisição de casa própria. Iniciando brevemente a construção da 2.ª Fase, investindo cerca de 30.000.000 USD num novo edifício, composto por 2 pisos abaixo do solo para estacionamentos e 14 pisos acima do solo, sendo o último piso um Open Space para Polidesportivo. Este edifício inclui 3 pisos destinados a Residência para Estudantes oriundos das Províncias. Que nos reserva o futuro empreendedor do Dr. Vasco Duarte?

Se tiver Saúde e Amigos, em Angola, poderei contribuir na construção de: 1000 Casas Sociais; Parques Empresariais para pequenas empresas e jovens empresários (Universitários), sem especulação imobiliária, pela via do arrendamento das instalações; talvez um Instituto de Formação Avançada/Especializada. E também Projectos com Preocupações mais sociais, como “Sopa aos Pobres” através da IMU e ainda pequenas Olarias, para viabilizar o auto emprego e aproveitar os recursos naturais como é a argila, contribuindo para a melhoria das condições de vida dessas populações em várias Províncias do País. Em Portugal, gostaria de contribuir com a Fundação Infante Sagres que recentemente ajudei a criar, na construção de um Parque temático sobre os Navegadores de todo o mundo. Em S. Tomé e Príncipe, estamos já a criar um Instituto de Formação e Investigação Científica e gostaria de apoiar 20 Escolas Primárias com tudo, incluindo Professores, durante 4 anos, pelo menos. E impulsionar uma Candidatura, na UNESCO, da Ilha do Príncipe a Património da Humanidade, como factor para ajudar a economia local a desenvolver o turismo. Além disto, temos Projectos empresariais em Angola, nos E.U.A., no Brasil e em Portugal, que ascendem a quinhentos milhões de USD. Sinto-me muito bem a investir em Angola devido à magnífica liderança do Governo, cujo rumo assertivo faz desenvolver o País.

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grande, o Sr. Gen. Dino Matrosse, extraordinário na defesa dos ideais do Povo de Angola. Um Estadista que honra qualquer Nação. Tenho também de referir um amigo que foi crucial, o Dr. Armindo Gameiro e também o apoio incondicional da Universidade de Évora. Não podia deixar de referir uma Pessoa, incontornável, cujo trabalho abnegado foi fundamental na génese da criação da U.M.A., o Director Nacional da ex-DGES o Doutor Narciso Benedito (actual Vice-Ministro da Educação), Homem de ideais nobres, com uma intelectualidade superior e grande respeito pela equipa de trabalho e pela estrutura dirigente. De facto, foi com a preciosa ajuda dele (sob orientação do ex-Vice-Ministro para o ensino Superior e ainda actual S.E.E.S) que definimos a “Coluna vertebral” da U.M.A. nos Cursos iniciais das licenciaturas em: Direito, Eng. Civil, Gestão e Administração Empresas, Eng. Mecatrónica e Eng. Industrial e dos Mestrados em: - Contabilidade e Auditoria - Gestão de Empresas - Educação e Administração Escolar - Higiene e segurança no Trabalho

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Universidade Metodista de Angola

Estrutura Orgânica Concluída

A U n i v er si da d e M e t o d is ta d e A n g o l a é um

centro de criação, transmissão e difusão de

acção em conformidade com as seguintes atribuições:

cultura, de ciência e de tecnologia, colabora nacionais de educação, ciência, tecnologia e cultura, bem como na formação de quadros superiores tecnicamente capazes para o desenvolvimento do País, através da prossecução dos seguintes objectivos: - Preparar os quadros com formação científica, técnica e cultural num ramo ou especialidade correspondente a uma determinada área do conhecimento; - Realizar a formação, em estreita ligação com a investigação científica, orientada para a solução dos problemas do País e inserida no processo dos progressos da ciência, da técnica e da tecnologia; - Assegurar e preparar o exercício da reflexão crítica e da participação na produção; - Promover a pesquisa e a divulgação dos seus resultados para o enriquecimento e desenvolvimento do País. Tendo em vista a concretização dos objectivos a que se refere o número anterior, a Universidade Metodista de Angola desenvolve a sua

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- Assegurar a formação humana, cultural, artística, profissional, científica e técnica; - Organizar cursos conducentes à obtenção dos graus académicos de licenciatura, mestrado e doutoramento; - Promover actividades de ensino extracurricular e de formação profissional; - Desenvolver actividades de investigação científica e tecnológica; - Prestar serviços à comunidade numa perspectiva de extensão universitária e de valorização recíproca; - Conservar e valorizar o seu património científico, cultural, artístico e natural; - Celebrar convénios, protocolos, contratos e outros acordos visando o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras e demais instituições vocacionadas para o desenvolvimento científico e tecnológico; - Contribuir, no seu âmbito de actividade, para a cooperação internacional e aproximação entre os povos;

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com o Estado na formulação das políticas

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- Conceder graus e títulos académicos formais ou honoríficos, de outros certificados e diplomas; - Promover a mobilidade académica dos docentes e dos discentes a nível nacional e internacional; - Garantir a liberdade académica de criação científica, cultural e tecnológica. A U.M.A. é um estabelecimento de ensino superior privado, assumidamente confessional, tutelado pela Secretaria de Estado do Ensino Superior e instituído pelo Decreto n.º 30/07, de 7 de Maio. A U.M.A. goza de autonomia administrativa, financeira, científica e pedagógica, nos termos da lei, dos seus estatutos e das suas linhas orientadoras de organização e funcionamento. A sua autonomia administrativa e financeira consiste na faculdade de recrutar, seleccionar e promover o pessoal docente e não docente necessário ao normal funcionamento da instituição; tem também a faculdade de elaborar e gerir o seu orçamento, assim como gerir o seu património. Por outro lado, a autonomia científica consiste na liberdade de definir, programar e executar actividades de investigação científica, tecnológica e cultural.

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Finalmente, a autonomia pedagógica consiste na liberdade de propor a criação, suspensão e extinção de cursos; elaborar os planos de estudo e os programas das disciplinas, sugerir as respectivas bibliografias e definir as regras de avaliação de conhecimentos; definir os métodos de ensino e estabelecer os regimes de frequência. Para além dos Órgãos de Governo e de Coordenação Científica e Pedagógica, a organização da U.M.A. assenta estruturalmente numa organização departamental, que são as unidades científico-pedagógicas, ou seja, os Departamentos.

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Os Departamento estão dirigidos à realização dos objectivos de investigação, ensino e extensão universitária, em determinadas áreas do saber e com um conjunto de competências definidas estatutariamente. Cada Departamento é dirigido por um Director.

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De acordo com as normas de organização e funcionamento da U.M.A. existem ainda os Directores de Curso, cuja missão é a coordenação a nível pedagógico, académico e administrativo de cada um dos cursos ministrados na Universidade. De acordo com as normas em vigor os Directores dependem directamente do Reitor e possuem competências de natureza pedagógica e académica. A corporização da organização da U.M.A.foi concluída no dia 4 de Novembro de 2009, perante a Magnífica Reitora, Profª. Doutora Teresa da Silva Neto, o Conselho de Administração, representado no acto pela sua vogal, Dona Maria Helena Dória. e o Presidente da Assembleia Geral da Universidade Metodista S.A., Excelência Reverendíssima Bispo Gaspar João Domingos, tomaram posse os novos Directores de Departamento e Directores de Curso, que passamos a referir:

D i r ec t o r e s d e D epa r ta m en t o

D i r ec t o r e s d e Cu r s o

Prof. Doutor Pedro de Pina Catarino Pires Departamento de Ciências da Saúde

Mestre Arlindo Monteiro Lopes da Costa Curso de Língua Portuguesa e Comunicação

Prof. Doutor Ricardo Filipe Queirós Departamento de Engenharia

Mestre Martha Nyanungo Sambanje Curso de Análises Clínicas e Saúde Pública

Prof. Doutor João Sebastião Makuédia Departamento de Ciências Económicas e Empresariais

Mestre Camilo Rivieira Piedra Curso de Engenharia Mecatrónica

Prof. Doutor Lourenço Estefânio Pedro Departamento de Teologia Prof. Doutor Joaquim Dias Marques de Oliveira Departamento de Direito Prof. Doutor Kelusodi Eduardo Filemon Departamento de Ambiente e Gestão de Território Prof. Doutor Valeriu Bivol Ciências Exactas Mestre Adalberto do Nascimento Departamento de Linguística e Literaturas

Mestre Rui Jorge Cegonha Raimundo Curso de Ambiente e Gestão de Território Mestre Josefa António dos Santos Neto Curso de Direito Mestre José Maria Durbalino de Carvalho Curso de Engenharia Civil Eng.º Gabriel Fernandes Patrício Curso de Engenharia Informática Arqt.º Jedson Leão Curso de Arquitectura e Urbanismo Licenciado António da Conceição Manuel Curso de Gestão e Administração de Empresas

Arqtº / Eng.º Manuel Frazão Caseiro Departamento de Arquitectura

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18 de Março de 2009

Dia do Metodismo e da Universidade Metodista de Angola

No dia 18 de Março de 1885, o Bispo William Taylor desembarca em Luanda, liderando uma comitiva de 45 missionários. Este dia representa simbolicamente a criação da Igreja Metodista Unida de Angola – o Dia do Metodismo Angolano. Desde a criação da Universidade Metodista de Angola, esta adoptou o dia 18deMarçotambém comooDiadaUniversidade,quefoiassinaladoporumaSessão Solene e que marca o início de um novo ano escolar. Para além de alunos, docentes e funcionários da U.M.A, estiveram presentes na cerimónia presidida pela Magnífica Reitora, Profª Doutora Teresa da Silva Neto, Sua Revmª Bispo Gaspar João Domingos, o Conselho de Administração, representantes do poder político, da sociedade civil e de diversas instituições universitárias de Angola e de Portugal (Universidade de Évora) Universidades Angolanas. Sua Excelência o Primeiro-Ministro, Dr. António Paulo Cassoma, fez-se representar pelo Senhor Engº João Fernando.

-Ministro, Dr. António Paulo Cassoma, lançou a 1ª pedra do novo edifício correspondente à 2ª fase de construção da Universidade Metodista de Angola. Na altura o Engº João Fernando disse” Estar presente num acto tão solene e singular para os Metodistas e não só, é bastante gratificante. É ainda uma honra colocar a pedra fundamental para a construção da 2ª fase da U.M.A., representando S.ª Exª Dr. António Paulo Cassoma. O que vemos aqui, é sinónimo de trabalho e encorajamos a Direcção desta Instituição deverão dar a sua contribuição ao País. Quem conhece a Igreja Metodista, sabe que ela sempre teve tradição neste campo e não nos espanta o seu rápido crescimento. Parabéns Igreja Metodista! Parabéns U.M.A. e muito sucesso”.

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A p ós a Se ss ão S o l ene, o Engº João Fernando, em representação de Sua Excelência o Primeiro-

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“Em 2009, tivemos cerca de 4700 candidatos no Exame de Acesso. Foram seleccionados 1052 estudantes para as licenciaturas e 1446 para o Ano Propedêutico.”

D is c u r s o da M ag n í f i c a R ei t o r a Pr o f ª D o u t o r a Ter e s a da Si lva N e t o

Reverendíssimo Bispo Gaspar João Domingos, Presidente da Assembleia Geral da Universidade Metodista de Angola, Excelentíssimo Presidente do Conselho de Administração Dr. Vasco António Pires Duarte; Excelentíssimo Vice-Presidente do Conselho de Administração Dr. Pedro Sebastião; Excelentíssima Vogal do Conselho de Administração D. Helena Dória; Estimados Docentes da UMA e da amiga Universidade de Évora; Senhor Presidente da Associação de Estudantes, Sr. Hélder; Estimados Estudantes da Universidade Metodista de Angola, Minhas Senhoras e Meus Senhores, É com grande regozijo que damos início a mais um ano académico. Desde a aprovação da Universidade Metodista de Angola pelo Conselho de Ministros, em Março de 2007, esta Instituição que tem por lema «Caminho de Sucesso», tem feito tudo o que está ao seu alcance para formar bem os seus estudantes, dando-lhes as ferramentas necessárias e imprescindíveis para percorrerem os caminhos que os levará à aquisição das competências, para o exercício da profissão e da cidadania.

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Para o ano de 2009 temos dois grandes objectivos:

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1º - Terminar a primeira grande fase de expansão / construção de edifícios de apoio, com a finalização de 14 salas de aula e 2 gabinetes de apoio, o que nos apraz bastante;

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2º - Consolidar o nosso corpo docente para que os estudantes tenham mais qualidade de ensino e façam a aquisição dos saberes tão necessários para o início de uma carreira digna e honesta com a finalidade de servir o bem comum. Damos início ao ano lectivo com cerca de 4.200 alunos inscritos nas licenciaturas, distribuídos por 11 cursos e 98 docentes. Cerca de 450 alunos das licenciaturas ainda não se inscreveram. Esperamos que o façam a breve prazo, pois estão a adiar a sua formação e a dificultar a organização da Universidade. Em 2009, tivemos cerca de 4.700 candidatos no Exame de Acesso. Foram seleccionados 1.052 estudantes para as licenciaturas e 1.446 para o Ano Propedêutico. Cada vez mais a selecção é uma necessidade visando a melhoria do corpo discente e, consequentemente, a formação de melhores quadros.

Iniciamos este ano lectivo com as IIIª Jornadas Académicas que decorrem a partir de hoje e com os calendários devidamente afixados. Solicitamos que os estudantes participem pois é uma forma que a Universidade tem também de partilhar o saber. Façam Jus ao acto de aprender tendo em vista a construção da vossa casa intelectual. A casa do saber está aí com elevação, alegria com grande crer disciplina no sentido de preparação do homem e da mulher do amanhã. Minhas Senhoras e Meus Senhores, como Reitora da Universidade Metodista de Angola e cumprindo uma das minhas funções, declaro aberto o Ano Lectivo de 2009. Vamos ao trabalho, com as mãos dadas na construção da Casa do Saber.

“ Façam jus ao acto de aprender…” No final deste ano lectivo teremos os primeiros bacharéis. Será o culminar de uma primeira etapa na formação dos nossos estudantes. Os alunos que concluírem o terceiro ano de Gestão e Administração de Empresas, Engenharias Civil, Mecatrónica e Industrial e Sistemas Eléctricos e Direito terão um Certificado que lhes permite mais possibilidades de entrarem no mercado de trabalho.

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“O facilitismo é inimigo da competência e irmão da corrupção. Combatamo-lo com todas as nossas forças, pois ele gera a degradação dos valores. O saber, a elevação, a sublimação da existência e dos gestos, o culto do humanismo, faz-se com trabalho continuado e aparelhando o espírito para a vida e para a propagação da nobreza dos valores..”

M e s t r e, A r m i n d o G a m ei r o

Excelentíssimo Reverendíssimo Bispo Gaspar João Domingos, Presidente da Assembleia Geral da Universidade Metodista de Angola, Excelentíssimo Presidente do Conselho de Administração Dr. Vasco António Pires Duarte; Excelentíssimo Vice-Presidente do Conselho de Administração Dr. Pedro Sebastião; Excelentíssima Vogal do Conselho de Administração D. Helena Dória; Magnífica Reitora da Universidade Metodista de Angola, Profª Doutora Teresa Neto Magnífico Reitor da Universidade de Évora, Professor Doutor Jorge Araújo Digníssimo Vice-Reitor da Universidade de Évora Prof. Dr. Diogo Figueiredo Senhores Professores Ilustres convidados Estimados Estudantes da Universidade Metodista de Angola, Minhas Senhoras e Meus Senhores, É para nós um enorme privilégio poder estar neste segundo aniversário da Universidade que fomos, desde o início e dia após dia, ajudando a erguer. Foi, dando as mãos e tantas vezes com os olhos esbugalhados de espanto, pois a obra era grande e os obreiros muito poucos, que os tijolos desta construção se foram encadeando uns nos outros, ligados com a argamassa julgada adequada. O caminho não foi fácil, não tem sido fácil, contudo não estamos dispostos a baixar os braços e deixar que os escolhos impeçam de prosseguirmos o nosso sublime objectivo: o de ajudar a formar todos aqueles que nos procuram e que tenham apetências para frequentar o ensino superior.

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Desde a primeira hora trabalhamos, incessantemente, por um ensino superior que deve assentar em pilares fundamentais como o elitismo, o pragmatismo, a cientificidade e o conservadorismo. Continuaremos a fazê-lo com docentes melhor preparados, mais motivados e com um sentido mais apurado do seu desempenho. Melhores professores, melhores profissionais, será sinónimo de estudantes mais motivados e, consequentemente, munidos de mais competências para os desafios da profissão, do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida. Aos docentes pedimos rigor científico, pontualidade, assiduidade, exemplo, humildade, procura incessante do conhecimento, preparação atempada e cuidada dos tempos lectivos e avaliação diligente e pedagógica. Unam-se em torno dos vossos directores de departamento e de curso, planifiquem as vossas aulas e leccionem-nas em sintonia com os currículos e conteúdos programáticos. Não deixem que os vossos alunos transitem de ano sem que os conteúdos tenham sido devidamente leccionados e avaliados. Trabalhem para que cada momento lectivo seja um momento mágico e de persuasão ao conhecimento e ao saber. Dentro das salas de aula e laboratórios não sejam autoritários. Queremos professores com autoridade e a autoridade dentro da sala de aula exerce-se partilhando o(s) saber(es): o científico, o técnico, o enciclopédico, mas também os valores, a vida. É para vós estimados estudantes, nossa razão de aqui estarmos, que dia e noite trabalhamos e pensamos a

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universidade. Queremos que o gosto e a alegria de aprender dominem o vosso modus vivendi académico e pessoal. Sim, porque auguramos que, com o culto da intelectualidade e do saber, virão a ser melhores pessoas, melhores cidadãos, melhores chefes de família e profissionais competentes e responsáveis. Credibilizem as vossas avaliações sustentando-as com saber e honestidade, não utilizando meios fraudulentos ou cultivando o facilitismo. O facilitismo é inimigo da competência e irmão da corrupção. Combatamo-lo com todas as nossas forças, pois ele gera a degradação dos valores. O saber, a elevação, a sublimação da existência e dos gestos, o culto do humanismo, faz-se com trabalho continuado e aparelhando o espírito para a vida e para a propagação da nobreza dos valores. Aproveitem o vosso tempo na busca permanente do saber. Se forem mais sábios, serão mais serenos e ajudarão a credibilizar as instituições e empresas onde desempenharem funções. Respeitem os vossos professores e exijam que o sejam verdadeiramente. Respeitem as instruções do guarda; do contínuo; da senhora da limpeza; dos administrativos distribuídos pelos vários serviços, dos dirigentes. A nossa casa pode ser muito humilde, mas se a tratarmos bem ela será, certamente, um hotel de cinco estrelas. Nos festejos deste segundo aniversário queremos agradecer de viva voz e com o mais profundo sentido de gratidão a todos aqueles que connosco fizeram a caminhada até aqui. Valeu a pena. Partimos. Vamos. Somos. Estamos juntos.

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D is c u r s o d o Vi c e Pr e si d en t e d o

Parafraseando Fidel Castro Ruz “Todos os homens nascidos e aqueles que esperam nascer, têm de ter consciência de que nasceram para vencer”

O Centro de Estudo e Investigação Científica desta Universidade, se tem dedicado e empreendido esforços no Projecto “ANGOLA MIRABILIS”, porém o nosso País apresenta uma diversidade cultural impar e este projecto elevará através do nosso CEIC a Candidatura da Welwistchia Mirabilis e seu Habitat a Património Mundial da Unesco. É uma contribuição que esta universidade pretende dar ao País.

Vencer, é cavar fundo o chão duro, que não é tarefa fácil, é uma empreitada difícil, é consciencializar-se a passar por dificuldades, é estar disposto a rasgar matas subindo e descendo montanhas, para amanhã respirando fundo, mostrar o ouro puro.

O GIP - Gabinete de Integração Profissional tem feito um trabalho digno de realce, na integração dos nossos alunos para estágios profissionais nas Instituições e empresas e a divulgação da Universidade através da “Revista UMA Magazine”.

Começamos mais um ano lectivo, o 3º na vida histórica da nossa universidade… iniciamos em 2006 ministrando apenas o ano propedêutico com cerca de 400 alunos, este ano teremos aproximadamente 6 500 alunos, portanto, tivemos um crescimento em curto espaço de tempo, jamais visto até ao momento em qualquer outra instituição de ensino superior em Angola.

Os Mestrados, cujos alunos recebem hoje os seus “Diplomas de Pós Graduação” são um projecto que fez parte do programa inicial da universidade através do protocolo com a Universidade Pública de Évora em Portugal, com o objectivo de colmatar o deficit que se verifica com a falta de docentes no mercado angolano. Os alunos que se despontarem poderão ser convidados a fazerem parte do quadro de docentes da nossa universidade permitindo ter futuramente um corpo de professores exclusivo.

C . A ., Ped r o Seb a s t i ão

Exª Revmª Bispo Gaspar João Domingos e Digníssima Esposa D. Lucrécia Domingos Exª Drº Vasco A.Pires Duarte – Presidente do Conselho de Administração da UMA Exª Drª Maria H.R.L.P.Doria – Vogal do Conselho de Administração da UMA Exª Drª Teresa José A.S.Neto – Magnífica Reitora da UMA Exªs Reitores das Universidades aqui representados Exª Senhor Presidente da AAUMA «Repartir Esperança» é nosso ideal. É com muita alegria e com júbilo em nosso coração que queremos, em primeira instancia saudar os ilustres convidados. Aproveitamos a oportunidade para transmitir os votos de sincera gratidão por terem anuído ao nosso convite. Em 1885, a África foi dividida e chamada a “Terra das Trevas” (o Continente Negro)! Mas hoje, fala-se da África como sendo o berço da evangelização e da civilização (…)” África foi dividida e chamada a “ terra das trevas…”

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capaz de transformar a mesma em produto acabado para o seu próprio benefício.

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Minhas Senhoras e meus Senhores, o caminho a percorrer ainda é demasiado longo. A Igreja Metodista Unida, através da Universidade Metodista de Angola, têm responsabilidades acrescidas, o de ajudar a instruir o homem e

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a mulher no sentido de se tornarem Cidadãos úteis a igreja e a sociedade.

Este facto exige de nós mais responsabilidade, seriedade, profissionalismo, rigor, humildade e acima de tudo mais trabalho. (...)“tivemos um crescimento em curto espaço de tempo, jamais visto até ao momento em qualquer outra instituição de ensino superior em Angola”. Continuaremos a fazer com perfeição cada vez mais o nosso trabalho no sentido de continuarmos a ser preferenciados pelos alunos.

“...hoje, fala-se da África como sendo o berço da evangelização e da civilização humana”. Lançaremos daqui a pouco a pedra para construção do edifício da 2º fase da universidade. É um edifico avaliado em $ 27.000.000 que virá aumentar a capacidade de alunos na instituição, porquanto, há muita procura e pouca oferta no mercado.

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Edifício da Igreja Metodista Unida Central

Património Histórico-Cultural de Luanda

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O Ed i f íc i o da i g r e ja C en t r a l d e l ua n da da Igreja Metodista Unida foi declarado património histórico-cultural de Luanda, pelo governo da provincial de Luanda. A Cerimónia decorreu no dia 28 de Janeiro de 2010 e foi presidida pela Senhora Governadora Francisca do Espírito Santo. A actual Igreja Metodista Unida Central de Luanda tem foi edificada em memória do bispo Hartzel (missionário em Angola de 1897 à 1912). O actual edifício da Igreja Metodista Unida, localizado na rua da Missão, em Luanda, foi erguido há 98 anos. Considerando o acto de extrema importância, a Governadora referiu que “ a Igreja Metodista Unida Central de Luanda faz parte da História de Angola, não só o edifício físico, mas sobretudo as pessoas que, usando a igreja, participaram activamente na luta de libertação nacional de Angola”. O reconhecimento desta igreja como património histórico-cultural da cidade é um gesto de reconhecimento do governo, esclareceu Francisca Espírito Santo. “Hoje estamos aqui para colocar uma placa que permita que todos possamos saber efectivamente que esta casa tem uma história que interessa, e que deve ser mais divulgada e conhecida pelos angolanos”, disse. “Tenho desta casa recordações que nos dão muita paz e tranquilidade”, acrescentou. O Reverendíssimo Bispo Gaspar João Domingos, Bispo da Conferência Anual Oeste da Igreja Metodista Unida, afirmou que já há muito anos que a sua igreja aguardava pela concretização deste momento e, de acordo com as palavras do Reverendíssimo Bispo, “agradecemos por este momento e pelo reconhecimento daquilo que foram os esforços daqueles que frequentaram a Igreja Metodista Unida, os seus propósitos, sobretudo na área da educação religiosa que ajudou na libertação da escravatura, do obscurantismo e da ignorância”. No mesmo acto, Manuel Sebastião, Director Provincial da Cultura, disse, por seu turno, que este é um acto simbólico e histórico para a comunidade cristã de Luanda e em particular para o governo da província de Luanda. De acordo com o Director Provincial da Cultura “a tarefa de preservar e conservar os nossos patrimónios históricoculturais é colectiva e o descerrar desta placa é uma lembrança para todos, que temos de fazer tudo para a protecção, defesa e valorização deste património”. Manuel Sebastião lembrou ainda os esforços que os metodistas fizeram ao longo destes anos, recordando que “também contribuíram para a edificação da nação angolana e por isso considero este, um duplo reconhecimento que vem lembrar aos municípios a tarefa de protecção deste património”.

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Engº Olivier Rodrigues

O Sistema de Informação da Universidade Metodista de Angola - SIIUMA

Director dos Serviços de Informática

N u m a er a em q u e v i v em o s numa sociedade

fortemente dependente do acesso à informação, tornou-se imperativo que a Universidade Metodista de Angola (UMA) garantisse que a sua informação académica e administrativa fosse registada num formato fácil e rapidamente acessível por todas as entidades relacionadas com a Instituição. Para tal foi concebido um sistema que fornecesse diversas ferramentas para gestão da informação, e que fosse personalizável e flexível, de forma a ser constantemente optimizado e complementado, consoante as novas necessidades da UMA ao nível da informação, perante a sua evolução como Universidade. Assim nasceu o Sistema de Informação Integrado da Universidade Metodista de Angola (SIIUMA).

em cima a página inicial do Sistema.

O SIIUMA agrega num só sistema, a informação das vertentes académica e administrativa da UMA. É um sistema que assenta em tecnologias Web, permitindo assim que se possa aceder a este todos os dias, 24 horas por dia, nos locais reservados para tal, através de qualquer web browser (por exemplo: Mozilla Firefox ou Internet Explorer), por parte de todos os utilizadores nele registados e com permissões de acesso.

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O SIIUMA não pode ser acedido por entidades externas, garantindo assim a confidencialidade da informação. São ainda feitas cópias de segurança diárias, dando garantias de segurança no armazenamento dos dados, para alguma eventual avaria do servidor central. Servidor este que se encontra numa central informática, climatizada e com constante vigilância.

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registo académico com as avaliações das disciplinas concluídas pelo aluno. Esta informação pode ser vista pelos alunos e entidades administrativas. Os alunos apenas visualizam esta informação caso não tenham propinas em dívida.

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Este sistema reúne toda a informação dos estudantes, dos docentes e dos funcionários, criando assim uma ligação transversal entre a comunidade académica e a Instituição.

Além de toda a informação académica afecta aos estudantes da UMA, no SIIUMA, podem ser registadas e consultadas informações relacionadas com os cursos, disciplinas, departamentos, etc. Esta ferramenta é indispensável e pode ser acedida todos os dias, 24 horas por dia, por todos os docentes e funcionários da UMA, e, no caso dos estudantes, na Sala de Acesso à Internet. O SIIUMA, além de ser um sistema de gestão de informação, é também uma importante ferramenta de apoio à decisão para a organização de toda a Instituição. Os estudantes da UMA podem consultar a seguinte informação: dados pessoais; pagamentos de propinas (efectuados e valor em falta); as disciplinas em que se vai inscrever no início de cada ano lectivo, bem como o valor a pagar pelas inscrições; historial académico (no que concerne as suas notas); inscrições que efectuou em cada ano lectivo; a sua média; o plano de estudos do curso que frequenta, bem como toda a informação das disciplinas associadas a esse plano de estudo. A informação de cada disciplina contempla sumários e fichas de disciplinas. No SIIUMA, os docentes podem: consultar e actualizar os seus dados pessoais; consultar que estudantes estão inscritos nas disciplinas que lecciona; consultar e registar notas dos estudantes nas disciplina que lecciona. As notas são calculadas automaticamente pelo Sistema, seguindo as fórmulas de cálculo previstas no regulamento académico;

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avaliações do aluno que podem ser visualizadas pelo aluno e pelos Serviços Académicos da UMA. Neste caso, são as avaliações de 2009.

consultar fichas de disciplina; gerar pautas de chamada para cada prova de avaliação. Pautas que filtram os estudantes com propinas em dívida; através do módulo de listagens, consultar informação estatísticas sobre inscrições e avaliações dos estudantes, bem como o serviço docente da UMA. No SIIUMA, os funcionários podem: consultar e actualizar os seus dados pessoais.

O acesso ao SIIUMA pode ser feito nos locais reservados para tal; sendo que, os funcionários e os docentes acedem através do login e password que lhes forma fornecidos pessoalmente, e, os estudantes, podem aceder ao Sistema na Sala de Acesso à Internet da UMA, colocandos os dados: login: umaXXXXX password: ‘número do Bilhete de Identidade (ou passaporte)’ onde XXXXX é o número de processo individual do estudante na UMA.

Existem ainda outros perfis de acesso ao SIIUMA reservados para funções administrativas. Além dos acima mencionados, existem ainda os seguintes perfis: Conselho de Administração; Director dos Serviços Académicos; Reitoria; Serviços Académicos; Sumários; Tesouraria. Nestes perfis são registadas todas as informações que concernem a vida académica dos estudantes e docentes, onde as principais são: as notas e os pagamentos. Resta-nos apresentar o perfil Departamento que consiste principalmente em fazer a gestão do serviço docente das disciplinas que pertencem a cada departamento, ou seja, definir quem são os docentes que leccionam essas mesmas disciplinas. Neste perfil podese também aceder ao módulo de listagens para obter informação estatística, tal como acima referida.

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A equipa do SIIUMA é constituída por: Eng.º Olivier Rodrigues (Director dos Serviços de Informática e responsável pelos sistemas e aplicações da Instituição); Eng.º Gerson Paulo.

pagamento de inscrições. No perfil tesouraria faz-se o paga-

mento das disciplinas cujas inscrições serão automaticamente efectuadas no processo do aluno. O aluno pode também visualizar a mesma informação no SIIUMA, sem poder efectuar a inscrição.

O SIIUMA engloba tarefas que lhes estão associadas e que são desempenhadas pelos técnicos acima referidos. Tarefas estas que são: constante desenvolvimento de novas funcionalidades (incluindo formação aos utilizadores relativamente a essas funcionalidades); personalização e optimização das funcionalidades existentes; apoio aos utilizadores do Sistema. Seguem algumas informações estatísticas sobre os utilizadores do SIIUMA. Número de estudantes com matrícula na UMA (contempla bacharelatos e licenciaturas): 6895. Número de docentes a leccionar na UMA: 219. Número de funcionários: 123.

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registo de curso onde é possível visualizar todo o percurso académico do aluno pelos serviços administrativos (Serviços Académicos, Tesouraria, etc.), Reitoria e Conselho de Administração.

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consultar e registar sumários;

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U.M.A. forma Quadros Angolanos Cerimónia de Entrega de Diplomas de Pós-Graduação em Gestão de Empresas

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Em 2 0 0 6 , a Universidade Metodista de Angola

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e a Universidade de Évora (Portugal) celebraram um amplo protocolo de cooperação académica e científica. Uma das vertentes do protocolo era a formação avançada e qualificação académica dos docentes da U.M.A. e de outros quadros angolanos de empresas e da administração do Estado. No dia 18 de Março de 2009, em cerimónia pública, o Magnífico Reitor da Universidade de Évora, Prof. Doutor Jorge Quina de Araújo, e a Magnífica Reitora da Universidade Metodista de Angola, Profª Doutora Teresa Silva Neto, entregaram os Diplomas de Pós-Graduação em Gestão de Empresas aos alunos que obtiveram aproveitamento na parte curricular do Mestrado em Gestão (especialização em Gestão de Recursos Humanos e especialização em Contabilidade e Auditoria). Parabéns a todos!!!

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U.M.A. solidária Po r o c a si ão da v isi ta a U.M.A. doou bens

alimentares, vestuário e calçado a este Centro, onde existe muita carência. O acto de entrega foi feito pela Magnífica Reitora à Directora Executiva Dª Maria Esperança Santos. Segundo as palavras da Magnífica Reitora “ Sentimo-nos bastante satisfeitos em podermos contribuir para as necessidades deste Centro. Em termos sociais, será uma mais valia para nós termos uma parceria, sabendo que há meninas a estudar. Quanto ao nosso ensejo é de podermos ajudar no que for possível com bolsas de estudos, por exemplo, para no futuro, as meninas poderem ingressar na U.M.A., já que elas não estão aqui para brincar”.

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Hélder dos Santos Neto presidente da A.A.U.M.A., acrescentou-nos que, “O que levou a Associação a vir até este Lar é porque tem sido a semana da Jornada Científica, então achou-se com necessidade de doar alguns donativos no Lar. Valor este que foi arrecadado no baptismo dos Caloiros”.

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CAOP VELHA

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John Wesley Uma Biografia

Texto:

Prof. Doutor Diogo Figueiredo

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Presidente do Conselho Científico da UMA

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J o h n We sl e y viveu na Inglaterra do século XVIII, uma sociedade conturbada pela Revolução Industrial, onde o número de desempregados aumentava exponencialmente. A Inglaterra estava cheia de mendigos itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência generalizada. O cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando. Ao invés de influenciar, o cristianismo estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de Oxford, depois como líder no meio do povo. John Wesley, décimo terceiro filho do ministro anglicano Samuel e de Susana Wesley, nasceu a 17 de Junho de 1703, em Epworth na Inglaterra. Devido às actividades pastorais que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistência ao lar, Susana assumiu a administração financeira da família e a educação dos filhos e filhas. Disciplinava com rigidez os filhos, mantendo horário para cada actividade e reservando um tempo de encontro com cada filho para conversar, estudar e orar. Ainda na infância, John Wesley foi o último a ser salvo, de forma miraculosa, em um incêndio que destruiu toda sua casa, onde estivera preso no segundo andar. A partir desse dia, Susana, sua mãe, dedicou-lhe atenção especial, pois entendeu que Deus havia poupado a sua vida para algo muito especial. Aos cinco anos de idade, Susana Wesley começou a alfabetizar o John, usando o livro dos Salmos como apostila. John estudou com a sua mãe até os 11 anos. Entrou, então, para uma escola pública, onde ficou como aluno interno por seis anos. Aos 17 anos, foi para a Universidade de Oxford. Jonh Wesley iniciou os seus estudos em Oxford onde começa a reunir-se com um grupo de estudantes para meditação bíblica e oração, sendo conhecidos pelos colegas universitários de “Clube Santo”, ele não inventou o nome: alunos, notando que os membros do grupo tinham horário e método para tudo que faziam, os denominaram como ‘metodistas’. Wesley preferia chamá-los simplesmente de ‘Metodistas de Oxford’. Neste grupo Wesley e seu irmão Carlos começaram a visitar e evangelizar os presídios. Wesley passou então a se interessar mais pela questão social de seu país e a miséria que a Inglaterra vivia na época. Assim, gradua-se em Teologia, e pode ajudar a seu pai na direcção da Igreja Anglicana.Isto até os 32 anos, quando atendeu a um apelo: precisava-se de missionários na Virgínia, Nova Inglaterra.

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Um dos episódios que marcou o início do metodismo foi a viagem missionária de Jonh Wesley aos EUA - Virgínia para “evangelizar os índios”, que de certa forma constituiu um fracasso. Na sua viagem de retorno Jonh Wesley expressa sua frustração “fui à América evangelizar os índios, mas quem me converterá?”. Durante uma tempestade na travessia do Oceano Atlântico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de morávios (grupo de cristãos pietistas que buscavam a conversão pessoal mediante o Espírito Santo) a bordo do navio. A fé que tinham diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley constantemente durante a sua juventude) predispôs Wesley à fé evangélica dos morávios. Voltou à Inglaterra em 1738. Após 2 anos, John Wesley volta desiludido com o trabalho realizado na Virgínia. Encontra-se, então, com Pedro Böhler, em Londres, Böhler era pastor moraviano (da Morávia, Alemanha) e com ele John Wesley convencese de que a fé é uma experiência total da vida humana. Procurou, então, libertar-se da religião formalista e fria para viver, na prática, os ensinos de Jesus. No dia 24 de Maio de 1738, numa pequena reunião, ouvindo a leitura de um antigo comentário escrito por Martinho Lutero, pai da Reforma Protestante, sobre a carta aos Romanos, John sente seu coração aquecerse (entende-se que Wesley experimentava o

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“baptismo no Espírito Santo”). Experimenta grande confiança em Cristo e recebe a segurança de que Deus havia perdoado os seus pecados. Esta experiência espiritual extraordinária, é assim narrada no seu diário: “Cerca das nove menos um quarto, enquanto ouvia a descrição que Lutero fazia sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecado, e que me havia salvado da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testemunhei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração”. Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia; a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Carlos Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade. Como não havia muitas oportunidades na Igreja Anglicana, Wesley pregava aos operários em praças e salões - muito embora ele não gostasse de pregar fora da Igreja - e tornou-se conhecidíssima esta sua frase: “o mundo é a

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minha paróquia”. Influenciados pelos moravianos, John e seu irmão Carlos organizaram pequenas sociedades e classes dentro da Igreja da Inglaterra, liderados por leigos, com o objectivo de compartilhar, estudar a Bíblia, orar e pregar. De imediato o seu trabalho de sociedades e classes começou a ser difundido em vários países, especialmente nos EUA e na Inglaterra e estaria presente em centenas de sociedades, com milhares de integrantes. Com tanto serviço, Wesley andava por toda a parte a cavalo, conquistando o apelido de ‘O Cavaleiro de Deus’. Calcula-se que, em 50 anos, Wesley tenha percorrido 400 mil quilómetros e pregado 40 mil sermões, com uma média de 800 sermões por ano. John Wesley deixou um legado de 300 pregadores itinerantes e mil pregadores locais. A Igreja Metodista, como Igreja propriamente, organizou-se primeiro nos EUA e depois na Inglaterra (após a morte de Wesley no dia 2 de março de 1791).

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Doutrina

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Wesley ensinava que a conversão a Jesus é comprovada pela prática (testemunho), e não pelas emoções do momento. Valorização dos pregadores leigos que participavam lado a lado com os clérigos da Missão de evangelização, assistência e capacitação de outras pessoas. Afirma que o centro da vida cristã está na relação pessoal com Jesus Cristo. É Jesus quem nos salva, nos perdoa, nos transforma e nos oferece a vida abundante de comunhão com Deus. Valoriza e recupera na sua prática a ênfase na acção e na doutrina do Espírito Santo como poder vital para a Igreja. Reconhece a necessidade de se viver o Evangelho comunitariamente. John Wesley afirmou

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que “tornar o Evangelho em religião solitária é, na verdade, destruí-lo”. Preocupa-se com o ser humano total. Não é só com o bem-estar espiritual, mas também com o bem-estar físico, emocional e material. Por isso devemos cuidar do nosso próximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais. Podemos afirmar que o bem-estar espiritual é o resultado da paz de Cristo que alcança todas as áreas da vida do cristão. É o resultado do bem-estar físico, emocional, económico, familiar e comunitário. Tudo está nas mãos de Deus, em Ele confiamos e Ele é fiel em cuidar de nós. A sua salvação alcança-nos integralmente. Enfatiza a paixão pela evangelização. Desejamos e devemos trabalhar com paixão, perseverança e alegria para que o amor e a misericórdia de Deus alcancem homens e mulheres em todos os lugares e épocas. Aceita as doutrinas fundamentais da fé cristã, conforme enunciadas no Credo Apostólico (Cremos na Bíblia, em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, no ser humano, no perdão dos pecados, na vitória por meio da vida disciplinada, na centralização do amor, na segurança e na perfeição cristã, na Igreja, no Reino de Deus, na vida eterna, na segunda vinda de Jesus, na graça de Deus para todos, na possibilidade da queda da graça divina, na oração intercessora, nas missões mundiais. Cremos profundamente no AMOR. Amor de Deus em nossa vida, amor dos irmãos.), enfatizando o equilíbrio entre os actos de piedade (actos devocionais) e os actos de misericórdia (a prática de amor ao próximo).

Além de milhares de convertidos e encaminhados para a santificação cristã, houve também obras sociais dignas de destaque, como estas: Dinheiro aos pobres (Wesley distribuía); Compêndio de medicina (Wesley escreveu e foi largamente difundido); Apoio na reforma educacional; Apoio na reforma das prisões; Apoio na abolição da escravatura! Actualmente, o total de membros da comunidade metodista no mundo está estimado em cerca de 75 milhões de pessoas. O maior grupo concentra-se nos Estados Unidos: a Igreja Metodista Unida neste país é a segunda maior denominação protestante. Hoje, além dos seguidores do Metodismo, a vida de muitos homens e mulheres é influenciada pela missão de Wesley. Movimentos posteriores como o Movimento de Santidade e o Pentecostalismo devem muito a ele. A insistência wesleyana da busca da santificação pessoal e social contribuem significativamente para a ideologia da busca de uma vida e mundo melhor. A Igreja Católica Romana recebeu indirectamente alguns conceitos de Wesley quando o cardeal John Henry Newman se uniu a ela, vindo da Igreja Anglicana e concretizando em reformas litúrgicas e sociais, desde o concílio Vaticano II. Faleceu a 2 de Março de 1791, em Londres, Inglaterra.

Fonte: Daniel R. Jennings, The Supernatural

Occurrences Of John Wesley, SEAN Multimedia, Oklahoma City, OK 2005

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C.E.I.C. - Centro de Estudos e Investigação Científica da U.M.A.

Dois Anos de Actividade

Prof. Doutor Diogo Figueiredo

Director do CEIC

Q ua n d o fo i c r i a da , em 2008, a Universidade Metodista de Angola, entenderam os dirigentes criar, em simultâneo, o Centro de Estudos de Investigação Científica. Uma Universidade, a formação superior que ministra, deve ser alicerçada na realização de investigação fundamental e aplicada e a prestação de serviços à comunidade O Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) é uma unidade orgânica da Universidade Metodista de Angola através do qual se procura dar uma resposta às necessidades de investigação científica do País e dar apoio, através da realização de estudos e projectos, às Instituições Públicas e ao mundo empresarial que desenvolve a sua actividade em Angola. Nos dois anos de funcionamento do C.E.I.C. foram desenvolvidos projectos de formação, de investigação e desenvolvimento, tendo apenas contado para tal com o apoio U.M.A.. A Universidade Metodista de Angola em 2008 e 2009 para a actividade científica e de formação especializada cerca de 300 000 USD.. Até ao momento, apesar dos pedidos feitos e projectos apresentados, nenhuma Instituição Pública ou Privada de Angola apoiou financeiramente os projectos apresentados pelo C.E.I.C.. Na maioria das situações não foi dada qualquer resposta e no caso do projecto aprovado pela ESSO, ele não se iniciou porque a Secretaria de Estado do Ensino Superior se tem recusado a dar o seu parecer, apesar de múltiplas vezes solicitado pela Universidade Metodista de Angola.

Fo r m aç ão E spec i a l i z a da e Ava n ç a da Automação Industrial e Programação de Autómatos (Módulo 1)

- Curso de Especialização para Quadros Técnicos: Automação Industrial – Electropneumática (1ª e 2ª edição). Curso destinado a técnicos que pretendem desenvolver os seus conhecimentos do domínio da automação industrial, nomeadamente em sistemas electropneumáticos. - Curso de Especialização para Quadros Técnicos: Programação de Autómatos Siemens Simatic S7 - 300(1ª edição). Curso destinado a técnicos que pretendem desenvolver os seus conhecimentos do domínio de autómatos programáveis – Siemens S7 – 300 Nestas duas edições do módulo de Automação Industrial e Programação de Autómatos participaram 43 quadros angolanos. I n v e s t i g aç ão C i en t í f i c a e Pr o j ec t o s d e D e sen vo lv i m en to

No quadro I apresentamos de forma resumida os projectos desenvolvidos e apresentados a Instituições públicas e privadas. Em 2008, propusemo-nos iniciar três projectos, no valor 4 750 000 USD, dos quais só se concretizaram dois, porque foi a própria U.M.A. a financiá-los. Em 2009, foram apresentados 5 projectos, no valor global de 1 800 000 USD. Com excepção da ESSO que aprovou o projecto apresentado, mas que não se iniciou porque a Secretaria de Estado do Ensino Superior tem-se sistematicamente recusado a dar o seu parecer.

Projecto Documentário Angola Mirabilis Missão Paleontológica ao Namibe

Orçamento (USD)

Ano

200 000

2008

Duração (meses)

Entidade Financiadora

Situação

12

Universidade Metodista de Angola

Concluído

15 000

2008

3

Universidade Metodista de Angola

Concluído

4 500 000

2008

60

Ministério do Ambiente Ministério da Cultura Comissão Nacional da UNESCO

Aguarda resposta

Estudo etnofarmacológico das plantas utilizadas na medicina tradicional angolana

500 000

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Ministério da Ciência

Aguarda resposta

Estudo das Populações de Welwitschia mirabilis no Sudoeste de Angola

500 000

2009

36

Ministério da Ciência

Aguarda resposta

Toxicidade por Cianobactérias em Angola: Remediação do problema através de filtração das margens

500 000

2009

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ESSO

Aprovado. Aguarda parecer da Direcção Geral do Ensino Superior

Utilização da água em situação de escassez - implementação de técnicas simples para um desenvolvimento sustentável (Namibe)

300 000

2009

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Direcção Nacional das Águas

Aguarda resposta

Direcção Nacional das Águas

Apreciação de pré-projecto

Património Histórico, Cultural e Natural: Valorização e Reconhecimento Mundial - Namibe Património Mundial

Prospecção, pesquisa e captação de águas subterrâneas

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Quadro I- Quadro resumo dos Projectos apresentados pelo Centro de Estudos da Universidade Metodista de Angol a (2008-2009)

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Dr. Arlindo Lopes da Costa

Licenciatura em Língua Portuguesa e Comunicação

Director de Curso

EN Q UA D R A M EN TO

10 - Saber analisar os diferentes contextos linguísticos e, em particular, o contexto angolano;

O Curso de Língua Portuguesa e Comunicação surge na Universidade Metodista de Angola enquadrado no processo de capacitação e valorização dos recursos humanos no país, visando o desenvolvimento e aperfeiçoamento da Língua Portuguesa, da Comunicação Social, da Formação Cultural, da Investigação e da formação adequada de Recursos Humanos, para o exercício das mais diversas actividades, com uma sólida formação linguística, cultural e cívica, um espírito crítico devidamente formado e uma boa compreensão do evoluir da(s) Língua(s) e da Humanidade, pois são áreas que constituem elementos essenciais na formação de qualquer indivíduo, tanto para efeitos da sua realização pessoal, como para o contributo que deve prestar à comunidade envolvente. É neste contexto que Curso é da maior relevância para o estudo aprofundado de disciplinas das áreas que constituem o seu plano curricular como: Línguas e Literaturas, Linguística, Comunicação e Cultura. É através das disciplinas indicadas que se adquire conhecimentos e competências nos domínios da compreensão da realidade espácio-temporal, da reflexão do mundo moderno, da linguagem e da comunicação.

11 - Analisar criticamente os diferentes discursos e formações discursivas e dos modos e meios de representação, nos processos comunicativos; 12 - Adquirir capacidades para redigir textos em português correcto nos vários domínios da vida prática; 13 - Ter competência para contribuir positivamente na construção da identidade linguístico-cultural do país.

S A Í DA S PR O F ISSI O N A IS

O Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, como já foi aludido, surge num contexto específico de Angola, pois são vários os factores que condicionam o seu ensino e, consequentemente, a sua aprendizagem (contacto com as outras línguas, influencia das línguas estrangeiras, estatuto atribuído, falta de docentes capacitados, falta de materiais adequados, …). Desta forma, os que concluírem o Curso, conforme o plano curricular e os objectivos gerais traçados, terão um leque variado de saídas profissionais em quase todas as áreas:

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O B J EC TI VOS

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A Licenciatura em Língua Portuguesa e Comunicação, ministrada na Universidade Metodista de Angola, conforme o plano curricular, visa formar cientificamente o indivíduo, habilitando-o a: 1 - Compreender, estudar e aprofundar os fenómenos das Línguas como um processo de comunicação nas sociedades contemporâneas; 2 - Adquirir competência linguística em português; 3 - Analisar a cultura e literatura lusófonas; 4 - Adquirir a capacidade comunicativa em português padrão; 5 - Analisar cientificamente as Línguas Bantu; 6 - Conhecer a origem e a evolução da língua portuguesa; 7 - Ter a capacidade de interpretar textos variados, quer literários quer não literários; 8 - Ter conhecimentos das várias teorias linguísticas; 9 - Saber analisar criticamente as várias realizações do português nos diferentes contextos;

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- Docência da Língua Portuguesa e das Culturas e Literaturas Lusófonas; - Diplomacia; - Investigação nos campos dos Estudos Linguísticos, Literários, Culturais e da Comunicação de Média; - Jornalismo e crítica dos/nos Media; - Edição, revisão, tradução e crítica de textos; - Assessoria em vários sectores da vida socioeconómica, sobretudo em programação e produção cultural, bem como na comunicação em empresas; - Mediação intercultural em organismos nacionais e internacionais; - Empresas de transporte, nomeadamente aéreas e de acompanhamento e turistas nacionais e estrangeiros; - Administração e gestão em contextos multiculturais e multilingues. - Animação cultural em órgãos do poder e nos Media. - Ainda, pode-se considerar que a conclusão do Curso é sempre uma condição para várias especializações que os estudantes podem fazer, o que vai contribuir para o alargamento deste agregado.

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Licenciatura em Engenharia Civil

Engenheiro Durbalino de Carvalho

Director de Curso

I N T R O D UÇÃO

O sector da Construção Civil em Angola, assume importância primordial na economia e no emprego. O crescimento do País tem dado origem a investimentos públicos, levados a cabo tanto por instituições da Administração Central e Local, como por entidades privadas. Este crescimento nem sempre é acompanhado de uma melhoria do nível técnico dos recursos humanos, atendendo que o ritmo de formação de novos técnicos especializados aos vários níveis não tem acompanhado as necessidades induzidas pelo rápido crescimento do mercado de trabalho no sector da construção. Nessa medida, a par dos investimentos feitos, há necessidade real de melhorar e acelerar a formação de recursos humanos. De acordo com estudos realizados, o número de empresas de Construção Civil, Obras Públicas e Fornecedores de Materiais de Construção, existentes em Angola, registou uma taxa de crescimento entre os anos de 1995 e 2005.

A IM P O R TÂ N C I A DA EN G EN H A R I A D E CO NST R UÇÃO C I V IL N A S O C I EDA D E

A importância da Engenharia de Construção Civil é tão grande que se torna praticamente impossível pensar o mundo sem a sua presença. O engenheiro de construção civil é, de longe, o profissional mais importante quando o assunto é estruturas. Só ele está habilitado a lidar com projectos e construções de edifícios, estradas, túneis, barragens, portos aeroportos e instalações de geração de energia. Com seu conhecimento, o engenheiro de construção civil, escolhe os lugares mais apropriados para uma construção, verifica a solidez e segurança do terreno e qualidades dos materiais a usar na obra, fiscaliza o andamento dos projectos e também o funcionamento e a conservação da rede de água e esgotos.

Antes que conquistasse o prestígio e alcançasse o desenvolvimento que tem hoje, foi preciso que a Engenharia de Construção Civil percorresse um longo trajecto de cerca de seis mil anos, desde que o homem deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia mais segura e confortável para a sua família. Já os templos, palácios e os canais, que foram marca registada na antiguidade, começaram a fazer parte da paisagem cerca de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras habitações.

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R E SEN H A H ISTÓ R I C A DA EN G EN H A R I A D E CO NST R UÇÃO C I V IL

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Foi na idade média, quando o Império Bizantino sofria ataques frequentes de outros povos, que a engenharia de construção ganhou novo e decisivo impulso. A actividade religiosa, principalmente na Idade Média, período em que a Igreja foi uma força paralela ao Império, impulsionou a construção de catedrais cada vez mais sumptuosas umas das outras. Ao longo da sua história, a engenharia de construção civil foi amealhando quase só sucessos. Vez por outra, até suas eventuais falhas se tornaram célebres como no caso da Torre de Pisa, na Itália, no século XII, em solo incapaz de sustenta-la, hoje, ela apresenta uma inclinação, não fossem os inúmeros recursos da mais moderna tecnologia ali empregues, já teria tombado. Mas a torre italiana pode ser considerada um acidente de percurso, embora esteja longe de ser o único. Afinal, naquela época não havia Escolas de Engenharia de Construção Civil e o conhecimento era limitado. Foi só no século XVII que as Escolas de Engenharia de Construção Civil começaram a se formar, a partir da fundação da “ École de Ponts et Chaussés, em 1747, na França. Para construir obras tão distintas, o engenheiro de construção precisou adquirir conhecimentos profundos em pelo menos cinco grandes áreas: Dimensionamento de estruturas; Estradas e transportes; Hidráulica e saneamento; Geotecnia; Materiais de construção e construções civis.

O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL NA UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOL A

O curso de engenharia civil na Universidade Metodista de Angola, iniciou o seu curso de licenciatura no ano lectivo de 2007 e, pretendemos colocar no mercado de trabalho os nossos primeiros engenheiros civis no ano de 2011. Neste contexto, pretendemos que o curso, tenha em conta a realidade regional em que Angola esta inserida e a sua evolução previsível e, portanto, se dirija a um mercado francamente em expansão, fornecendo engenheiros qualificados, que simultaneamente consigam despoletar e potenciar o aparecimento de novas áreas de actividade. A formação na UMA, com duração de cinco anos lectivos, habilita os futuros engenheiros a ingressarem no mercado de trabalho sem muitas dificuldades. A conclusão dos estudos confere o grau de Engenheiro de Construção Civil, podendo optar nos seguintes perfis: Construções Industriais e Edificações

Pretende-se com este perfil que o engenheiro esteja apto a desenvolver aplicações no domínio do projecto, de sistemas estruturais diversos e a intervir no processo da construção, organização, gestão de obras e construção de obras especiais. Hidráulica e Saneamento

Este perfil tem como objectivo proporcionar ao engenheiro uma formação para a resolução técnica dos problemas hidráulicos mais correntes, nomeadamente os que condicionam diferentes tipos de execução de

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O R G A N I Z AÇÃO C U R R I C UL A R D O C U R S O

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Hoje em dia, é consensualmente reconhecida pela comunidade científica e profissional, que a formação superior de “Banda-Larga” em engenharia de construção civil, é a que melhor se adequa às exigências decorrentes da permanente e inexorável evolução tecnológica e científica do mundo contemporâneo Ao conceito “Banda-Larga”, esta subjacente a formação de um técnico superior de engenharia de construção civil, com perfil que alia uma elevada competência técnica e científica nas especialidades clássicas da engenharia de construção civil a uma capacidade de flexibilidade e adaptação as permanentes mutações no mercado de trabalho. A formação ministrada no curso de engenharia de construção civil é complementada por formação técnica laboratorial., que, para além de qualificar os futuros diplomados na implementação de algumas técnicas laboratoriais, contribui decisivamente para a consolidação de conceitos teóricos mais abstractos.

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obras, a par da conservação. Geotecnia, Vias de Comunicações e Transporte

O perfil de geotecnia, vias de comunicações e transporte é especialmente interessante para engenheiros que venham a dedicar-se ao dimensionamento de fundações especiais, planeamento urbano, assim como aos diferentes sectores de estudo e gestão de transportes.

Apesar de o mercado de trabalho ser vasto, ele é também muito competitivo. Para começar bem na carreira profissional e ter mais chances no mercado de emprego, é necessário, além do diploma de engenheiro, conhecimentos em gestão, novas tecnologias, línguas, etc. Claro, não esquecer que é preciso que o Engenheiro tenha facilidade para raciocínio lógico, capacidade de diálogo e estar inscrito na Ordem dos Engenheiros de Angola.

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Licenciatura em Ambiente e Gestão do Território

Mestre Rui R aimundo

Director de Curso

N u m m u n d o c a da v e z m a is co m pl e xo quer pela diversidade dos aspectos naturais e culturais que interagem a várias escalas: local, regional e global, quer pelas constantes mudanças a que é sujeito. O ritmo a que estas mudanças se operam e colocam questões à sociedade cuja resposta exige competências que integrem conhecimentos das Ciências da Terra, das Ciências naturais e das Ciências Sociais e Humanas. A formação em Ambiente e Gestão do Território proporciona o cruzamento entre estes domínios do saber: avaliando os recursos disponíveis, desenvolvendo capacidades de análise, de diagnóstico e de elaboração de propostas para solução de problemas que se colocam às sociedades em constante mudança. Por outro lado, o conhecimento que integram estas ciências permite uma melhor avaliação dos riscos (naturais e tecnológicos) bem como dos conflitos sociais. O curso de Ambiente e Gestão do Território é um convite e um incentivo à compreensão e ao respeito pela diversidade dos meios naturais e das sociedades, sem esquecer a sua permanente interacção. A Licenciatura em Ambiente e Gestão do Território da Universidade Metodista de Angola permite uma formação interdisciplinar. Esta proporciona aos licenciados competências para actuar na conservação do património natural e cultural, avaliar e prevenir riscos e intervir no planeamento e ordenamento do território. A estrutura curricular do curso valoriza a componente aplicada, recorrendo a métodos e técnicas cada vez mais aperfeiçoados, desde as tradicionais observações do terreno, inquérito e análise estatística, até às formas de expressão cartográfica derivadas da utilização dos Sistemas de Informação Geográfica, das imagens de satélite e da modelação. Os elementos do corpo docente, integrados em vários departamentos da Universidade possuem formação específica em cada uma das áreas de conhecimento envolvidas.

Municípios, nos Ministérios, nas Associações de Desenvolvimento Local; - Executores de Planos, Projectos, Estudos de Impacte e Riscos Ambientais; - Executores de Estudos de Desenvolvimento Local, Cartografia e SIG; - Consultores de Gabinetes Privados vocacionados para a Produção e Avaliação de Projectos; Instituições Comunitárias e Internacionais; - Serviços da Administração central, regional e local ligados ao Ambiente; - Institutos públicos e privados na área do Ambiente; -Parques e Reservas naturais. Investigadores em Centros de I&D e Universidades.

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S a í da s Pr o f is si o n a is: Quadros Técnicos Superiores integrando equipas pluridisciplinares nos

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Nova Constituição discutida na U.M.A.

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O Pr e si d en t e da R ep ú b l i c a de Angola, Engº José Eduardo dos Santos,

promulgou, a 15 de Fevereiro de 2010, a Constituição da República aprovada pela Assembleia Nacional. Estamos perante uma nova era na vida política, económica e social de Angola. A Constituição da República resultou de um largo debate público com a sociedade civil e no seio da Comissão Constitucional, constituída por representantes de todos os partidos políticos com assento parlamentar. A Universidade Metodista de Angola associou-se à discussão pública em torno dos anteprojectos de Constituição e promoveu um debate no dia 12 de Novembro de 2009, no qual esteve presente o Prof. Doutor Bornito de Sousa, Deputado e Presidente da Comissão Constitucional. O Presidente da Comissão Constitucional começou por apresentar os três anteprojectos da nova Lei Constitucional em discussão e explicou o porquê da Comissão Constitucional ter decidido alargar o debate e as consultas, por considerar que o mesmo deverá ser o mais abrangente possível e que os cidadãos se revejam no novo texto constitucional. A apresentação dos projectos foi feita com base numa grelha comparativa dos princípios fundamentais constantes em cada um dos três projectos de matrizes (A, presidencialista, B, semi-presidencialista, e C, presidencialista parlamentar). Foram enumerar os princípios convergentes dos três projectos, dos quais destacam o Estado unitário, a organização económica, a nacionalidade, as línguas oficial (português) e nacionais, a divisão territorial, entre outros; as divergências situam-se ao nível da forma

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de organização do poder do Estado, propriedade da terra e símbolos nacionais. O Prof. Doutor Bornito de Sousa exortou ainda os universitários e demais cidadãos a enviarem propostas que enriqueçam o projecto de Constituição a ser submetido à Assembleia Nacional. Para o efeito a Comissão Constitucional criou, na sua página de Internet, no endereço electrónico www.comissaoconstitucional.ao, um fórum através do qual os cidadãos podem enviar propostas e sugestões para enriquecer os textos. No final o Prof. Doutor Bornito de Sousa respondeu a questões colocadas por estudantes e professores.

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C er i m ó n i a d e A b er t u r a d o A n o L ec t i vo

Março de 2009 A Cerimónia decorreu nas instalações da I.M.U.A. (Igreja Metodista Unida de Angola), presidida pela Magnífica Reitora Profª Doutora Teresa Silva Neto. Para além de docente, alunos e funcionários, esteve presente o Reverendíssimo Bispo Gaspar João Domingos, o Conselho de Administração da U.M.A.; representado no acto pela Dona Maria Helena Dória, Vogal do Conselho de Administração, professores convidados da Universidade de Évora (Portugal) e pastores da Igreja. A Magnífica Reitora (na foto à esquerda) na abertura de mais um ano lectivo desejou aos Docentes, Discentes e Trabalhadores em geral um ano de muito sucesso. A Vogal do Conselho de Administração, Dona Maria Helena Dória (na foto à direita), também deu as boas vindas aos novos alunos, afirmando: o Conselho de Administração deve criar as condições para a U.M.A. dar uma formação séria e competente aos nossos Discentes uma vez que eles são a razão de ser desta instituição.

Pa l e s t r a – Pa r c er i a s P ú b l i co -Pr i va da s

16 de Março

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Integrada nas IIIª Jornadas de actividades académicas, realizou-se no Anfiteatro II no dia 16 de Março, palestra subordinada ao tema: P.P.P. (Parcerias Público-Privadas). Como convidados tivemos, o Sr. Dr. Fernando Faria de Bastos, a Dr.ª Sófia Vale, Jurista e Docente da Universidade Agostinho Neto e a Docente Teresa Santos como moderadora. Falou-se das Parcerias Público-Privadas como uma forma de alternativa de pensar na Administração Pública em Angola. De modo a existir formas de colaboração entre entidades Públicas e entidades Privadas. Permitindo que a satisfação das necessidades colectivas seja assegurada por entidade especialmente criada para esse fim. Onde estas mesmas entidades estão dotadas de recursos ao financiamento privado, beneficiando da experiência do seu conhecimento.

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2º A n i v er s á r i o da U. M . A .

18 de Março

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No dia 18 de Março de 2009, data marcante para o metodismo angolano - celebração dos 124 anos da Igreja Metodista de Angola-, reuniram-se na Igreja Central, em Luanda, as mais altas figuras da vida pública e do sector privado do país para testemunharem o 2º aniversário da Universidade Metodista de Angola.

A b er t u r a o f i c i a l d o p o r ta l “ Vi da e O b r a d e Ag o s t i n h o N e to”

14 de Abril

A Fundação Agostinho Neto escolheu a U.M.A. para a apresentação oficial do Portal sobre “A Vida e Obra de Agostinho Neto”. Neste portal está disponível ao pública toda a informação sobre o Primeiro Presidente de Angola. O portal, cujo endereço é www.agostinhoneto.org, Fundação Agostinho Neto passará a divulgar os seus trabalhos e actividades. Não foi por acaso que a Fundação Agostinho Neto escolheu o lançamento da Vida e Obra de Agostinho Neto na U.M.A.. Segundo as palavras da Viúva Sr.ª Maria Eugénia Neto. “António Agostinho Neto foi um dos filhos mais ilustres desta Igreja. Aquele que pós na pratica da sua vida e na liderança da luta de libertação os ensinamentos que recebeu do berço ou seja; a modéstia, a igualdade entre os homens, o amor ao próximo, a compaixão para com os humildes, o respeito pela família, o respeito pela vida, não fosse ele médico e poeta”…, escolheu-se precisamente esta data 14 de Abril em homenagem a “Hoji Ya Henda” o símbolo da nossa Juventude.

O Em b a i x a d o r da U n i ão Eu r o pei a em A n g o l a pr o f er e Pa l e s t r a n a UM A

Realizou-se a 7 de Maio no Anfiteatro II, uma Palestra subordinada ao tema: Processo de Construção da U.E. (União Europeia). Esta Palestra realizou-se no âmbito das comemorações do dia da Europa. A Delegação da Comunidade Europeia em Angola está instalada desde 1989 e já foi chefiada por várias entidades. Desde 2006 é chefiada pela Sua Excelência Dr. João Gabriel de Matos Ferreira, de nacionalidade Portuguesa.

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A s sem b l ei a G er a l da U n i v er si da d e M e t o d is ta S . A .

12 de Junho A Assembleia Geral da Universidade Metodista de Angola S.A., reuniu no Salão Nobre da U.M.A., sob a Presidência Sua Revmª Bispo Gaspar João, Presidente da Assembleia Geral.

En co n t r o d e R ei t o r e s d e U n i v er si da d e s A n g o l a n a s n a U. M . A .

8 de Julho Realizou-se no dia 8 de Julho no Salão Nobre da Universidade um encontro com os Magníficos Reitores e Promotores das Universidades Privadas de Angola. O objectivo do encontro foi a preparação de documentos para a criação da Associação das Instituições de Ensino Superior Privado de Angola.

C en t en á r i o d o N a s c i m en t o d e Ó s c a r R i b a s

17-21 de Agosto Os alunos do Curso de Língua Portuguesa e Comunicação da Universidade Metodista de Angola para assinalar “O Centenário do Nascimento de Óscar Ribas”, organizaram uma exposição fotográfica e documental, que decorreu durante a semana de 17 a 21 de Agosto e participaram num Colóquio sobre a Vida e Obra desse autor.

1º En co n t r o N ac i o n a l s o b r e M ed i c i n a Tr a d i c i o n a l

1 de Setembro O Doutor Pedro Catarino, Docente da U.M.A., participa no 1º Encontro sobre Medicina Tradicional, apresentando os resultados preliminares da investigação sobre as propriedades medicinais do Chá de Caxinde. “Estão a ser feitas experiências fitoterapêuticas, em algumas plantas, para se saber a melhor forma de as utilizar e identificar os princípios activos dos efeitos medicinais sobre os consumidores. No final da pesquisa divulgaremos os resultados da pesquisa no tratamento de doenças”, disse o Doutor Pedro Catarino ao Jornal de Angola, na Edição de 02/09/09. O Doutor Pedro Catarino acrescentou que os resultados têm sido satisfatórios. As primeiras pesquisas estão a ser feitas com o Chá de Caxinde para descobrir quais os seus efeitos e a melhor forma de o preparar sem fazer perder grande parte das moléculas activas UMA mag azine número 2

terapêuticas para a saúde humana.

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A primeira fase do estudo foi saber como o chá é utilizado e quais os seus efeitos e a grande descoberta foi que o óleo extraído da planta tem uma actividade superior à da amplicilina. O chá retarda o envelhecimento e as folhas podem servir de repelente contra mosquitos.

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Co l ó q u i o s o b r e a Vi da e a O b r a d e Ag o s t i n h o N e to

15 e 16 de Setembro Os estudantes do Curso de Língua Portuguesa e Comunicação da Universidade Metodista de Angola participaram no “Colóquio Internacional sobre a Vida e a Obra do Dr. António Agostinho Neto”, organizado pelo Arquivo Histórico Nacional, nos dias 15 e 16 de Setembro. O evento, que contou com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros, esteve enquadrado nas actividades comemorativas do “Dia do Herói Nacional”, celebrado no dia 17 de Setembro.

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G r u p o d e Te at r o da U. M . A a pr e sen to u a peç a “ N e t o, Pa i, A m i g o e C a m a r a da”

17 de Setembro

O grupo de teatro da U.M.A. apresentou a peça “Neto, Pai, Amigo e Camarada”, adaptada da obra “Renúncia Impossível”, de Agostinho Neto. Durante a representação do grupo, foram apresentados, na íntegra, pelo menos, 16 poemas de Agostinho Neto, entre os quais “Caminho do Mato”. “Neto, Pai, Amigo e Camarada”. A peça foi i interpretada por 20 actores, durante 55 minutos. A apresentação da peça inseriu-se no programa de actividades do Colóquio Internacional sobre a Vida e Obra de Agostinho Neto, a realizarse nos dias 15 e 16, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda.

A U n i v er si da d e M e t o d is ta d e A n g o l a pa r t i c i p o u n o II Si m p ó si o M u n d i a l d e E s t u d o s d e L í n g ua Po r t u g u e s a

A Universidade Metodista de Angola participou no II SIMPÓSIO Mundial de Estudos de Língua Portuguesa, que decorreu de 06 a 11 de Outubro na Universidade de Évora, Portugal. Pela U.M.A. esteve presente o ViceReitor, Prof. Armindo da Costa Gameiro.

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6 a 11 de Outubro

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O d eb r e s c h t A n g o l a n a U. M . A .

12 de Outubro

No sentido de promover o Programa Jovem Parceiro, a Odebrecht Angola, sedeada no nosso País desde 1984, veio apresentar o Programa Jovem Parceiro cujo objectivo é recrutar os estudantes das diversas áreas de Licenciaturas. Os estudantes seleccionados entrarão como estagiários e, após terminarem a Licenciatura, poderão ter acesso a uma carreira de sucesso. Podem candidatar-se todos os estudantes do último e penúltimo ano de Licenciatura, até ao dia 30 de Outubro de 2009. A candidatura processase através do site da Odebrecht www.osel.net/jovemparceiro/index. html tudo é feito online. Posteriormente os estudantes são chamadas a fazer um exame de admissão e uma entrevista. No final, os vários prelectores da Odebrecht: eng.ª Diana Ortiz, a Dr.ª Melanie Pikman elucidaram os presentes de eventuais dúvidas e convidaram os estudantes a visitar o site da empresa a fim de conhecerem a dimensão desta importante construtora, a nível mundial.

Pa l e s t r a d o Pr o f. D o u t o r M a r q u e s d e O l i v ei r a: “A spec tos da D el imi taç ão da s Fr o n t eir a s Ter r e s t r e s de A ng o l a”

23 de Outubro

Na Palestra, em que participaram altos funcionários do Ministério da Defesa, académicos e estudantes, o Prof. Doutor Marquês de Oliveira começou por revelar nasceu na região fronteiriça do Soyo e, por isso, este tema desde há muito tempo lhe tem despertado grande interessou. Foram necessários 42 anos, de 1889 a 1931 para a delimitação total das fronteiras angolanas. A problemática fronteiriça do território que hoje delimita Angola remonta aos meados do século XIX, quando a Grã-Bretanha contestou a Soberania de Portugal a Norte de Cabinda e a Sul do Ambriz. Contribuiu para este facto, o erro da diplomacia portuguesa aquando da Redacção do “Tratado de 1846” “celebrado com a Inglaterra, relativo ao regime no tráfego de escravos. A solução deste diferendo culminou com a assinatura da “Convenção com a Associação Internacional do Congo”, que dá a nação lusa o “Tratamento de nação mais favorecida”, reconhecendo Portugal a Bandeira da Associação Internacional Africana em 1885, na Conferência de Berlim, prometendo acatar-lhe o princípio da neutralidade. Quase um século depois e já redefinida a geografia mundial, os Estados–Nações saídos do território do antigo Reino do Congo, nomeadamente Angola, Republica Democrática do Congo e Congo Brazzaville, mantêm desde a sua criação um conflito fronteiriço que permanece até hoje.

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J o r n a da s Téc n i co - C i en t í f i c a s da U. M . A . – D epa r ta m en to d e En g en h a r i a s e d e C i ên c i a s E x ac ta s

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26 a 30 de Outubro

Realizaram-se as Jornadas Técnico-Científicas dos Departamentos de Engenharias e de Ciências Exactas da Universidade Metodista de Angola. Estas Jornadas consistiram em palestras e exposições.

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O Banco Keve é uma instituição angolana de capitais privados fundada em 2003, com um capital realizado equivalente a USD 50 milhões, e que tem por objectivo oferecer serviços financeiros em todo o território em Angola. Gerido por um Conselho de Administração, composto por 3 administradores executivos, sendo um o Presidente, está estruturado oportunidades de negócios Banca Comercial e Banca de Investimento e busca aprofundar os valores de absoluta confidencialidade, integridade, competência, ambição e eficácia. O Banco Keve é uma instituição bancária flexível e adequada à ocupação de espaços novos no mercado, cobrindo nichos de negócios de inegável interesse que propiciem a solidez patrimonial das empresas que se mostrem possuidoras de potencial de crescimento, capazes de absorver técnicas de gestão modernas, tenham uma visão clara dos seus negócios e que contribuam, de forma decisiva, para a criação de empregos. Neste contexto, privilegiamos uma grande aproximação ao cliente, conhecendo e satisfazendo as suas necessidades no domínio das operações de prestação de serviços bancários, da concessão e montagem de empréstimos domésticos e internacionais, assumindo o compromisso, sempre presente, dum serviço de qualidade e personalizado. Dedicamo-nos ainda a prestar serviços de seguros, através da Global - Companhia de Seguros, de quem o Banco é o maior accionista. Assumimo-nos como um Banco moderno e inovador e, por isso, particular atenção é prestada ao controlo interno, que inclui o controlo de gestão, auditoria, cumprimento e os processos, assegurando aos seus parceiros uma marca credível e sólida. LUANDA

SOYO

Serviços Centrais (500) / Agência Rainha Ginga (501) Rua Rainha Ginga, 77 - Luanda Tel: 222 394048/ 222 394161/ 222 394284 Fax: 222 395101 / 222 394751 E-mail: sedecentral@bancokeve.ao Agência Maculusso (502) Rua Joaquim Kapango, 32 - Luanda Tel. 222 394602 Telm. 927 121681 Fax: 222 393208 Agência Nocal (503) Bairro Hoji Ya Henda - Luanda Instalações da Nocal Tel./Fax: 228 741396 Telm. 923 284123 Agência Nova Cimangola (504)

Agência Aeroporto (510)

Bairro Cazenga - Rua N'gola kiluanje Instalações da Cuca - Luanda Telm. 924 068055

Av. 21 de Janeiro / Aeroporto Internacional 4 de Fev., Terminal de Carga aerea Telm. 927 121678

Agência Talatona (506)

Agência Porto Seco (511)

Bairro Benfica Estrada direita do futungo, S/N Telm. 924 068051

Instalações Porto Seco Viana Telm. 929 746990

Agência Porto de Luanda (507)

Agência Sovinhos (512)

Bairro Boavista, Av. 4 de Fevereiro Instalações do porto de luanda - Luanda Telm. 923 581205

Instalações Seis Liquidos/Sovinhos Viana Telm. 921 787571

Agência Filda (508)

Agência Cacuaco (513)

Bairro Tala Hady - Cazenga Instalações da Multiparques, Sector 3 - Zona 19 Telm: 923 581206

Instalações da Vidrul Telm. 921 548001 - Gerente Telm. 921 548003 - Atendimento

Agência Zagop (509)

Bairro Kikolo - Luanda Instalações da fabrica da nova cimangola Telm. 923 581209

Agência Soyo (301)

Agência Cuca (505)

Instalações da base do kwanda - Soyo Telm. 926 238471

Instalações da BCA - Viana Telm. 927 121609 Fax. 222 394751

KWANZA SUL

BENGUELA

HUAMBO

LUBANGO

NAMIBE

Agência Sumbe - Sede (1301)

Agência Lobito (1402)

Agência Huambo (1201)

Agência Lubango (1501)

Agência Namibe Alfandega (1602)

Av. Joaquim Kapango nº 43 - Sumbe Tel. 236 230721 Fax. 236 30721 Telm. Gerente: 923 581208 Telm. Sub Gerente: 924 069333

Zona Comercial - Av. 25 de Abril Nº 73/75/77 Telf. 272 226190/91 Telm. 923 283787/923 787437

Rua Trazeiro Lopes Cidade Baixa - Huambo Tel: 241 223777/Fax: 241 223776 Telm. 926 238518

Rua 1º de Agosto Nº26 - Bairro Comercial Tel/Fax 261 225712 Telm. 924068302

Rua da Praia do Bomfim - Namibe Telm. 926 238517 Tel/fax 264 263747

Agência Lobito Secil (1403)

Agência Huambo Nosso Super (1202)

Agência Lubango Alfandega (1502)

Bairro Lobito Velho - Lobito Instalações da Secil Cimentos Telm. 923 619646/926 238521 Telm. 272 210457 Telf. 272 210457

Instalações do Supermercado - Nosso Super Telm. 926 238518

Rua Eng. Torres - Lubango Tel/Fax 261 225540 Telm. 929 103286

Agência Waco Kungo (1302) Rua 04 de Fevereiro Telm. Gerente: 923 361664 Telf. Gabinete do Gerente 23 6250024 Telm. Atendimento: 23 6250025

Agência Lobito Catumbela (1404)

Agência Calulo (1303)

Rua da fabrica velha Antiga Açucareira Catumbela Tel. 272 290715 Fax. 272 290714 Telm. 921 782574

Rua 11 de Novembro R/C Telm. Gerente: 924 069484 Telm. Sub Gerente 924 069482 Telf. 23 6260007 Fax. 23 6260032 Agência Porto-Amboim Rua Viriato da Cruz - Complexo Industrial da PESKWANZA-EP, Lote N/D, R/C - Porto-Amboim Telf. 23 6240610 Fax. 23 6240611

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UM A

Perfil

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J oaq u i m K a n g o m b a K a l a l a , Estudante nº 5641 da U.M.A., recebeu Menção Honrosa na 16ª Competição Internacional de Matemática para estudantes universitários que se realizou em Budapeste, Hungria, de 25 a 30 de Julho de 2009. A delegação de Angola ficou no 45º lugar, entre 65 classificados, superando delegações como a da Espanha, Áustria, Vietname, Estónia, Mongólia, Amesterdão, etc.. Depois do êxito da sua participação numa competição do mesmo género realizada a nível nacional, Joaquim K. Kalala, ladeado de outros dois estudantes da U.A.N. (Universidade Agostinho Neto), foi à Hungria representar o País, participando da 16ª Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitário, entre mais de 300 estudantes universitários (174 Universidades) de 43 países. Os prémios da competição foram atribuídos na ordem: Certificados de bronze, de prata e de ouro, adquiridos numa sucessão de provas. Entre outros estudantes, Joaquim K. Kalala, que por dois pontos não alcançou o Certificado de Bronze, mereceu a Menção Honrosa. Joaquim Kabala, de 39 anos de idade, é estudante do 2º ano do curso de Engenharia Informática da U.M.A. e trabalha como Tradutor/Intérprete. A delegação de Angola ficou no 45º lugar, entre 65 classificados, ficando assim à frente de delegações como a da Espanha, Áustria, Vietname, Estónia, Mongólia, Holanda, entre outras.

PB

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