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CAMPANHA D MARÍLIA - O impacto ambiental do descarte incorreto de máscaras

Campanha Consciente

O impacto ambiental do descarte incorreto de máscaras

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A Revista D Marília I News Interativa já aderiu e está divulgando a importáncia de se cortar os elásticos antes de jogar as máscaras no lixo. Geralmente vão para o meio ambiente e estão machucando e até matando animais de diversas espécies. Colabore você também!

Geral

O Brasil não é para amadores

Não tem escapatória. Se ficar, o bicho pega e, se correr, o bicho come. Só para os Shuazenegers

O Brasil engatou uma sequência de recuperações depois do banho de sangue de segundafeira (22). O exterior tem ajudado, pelo menos, ainda que não tenha sido o fator principal de preço – lá fora, a alta da expectativa de inflação e a curva de juros mais empinada têm sido o centro das atenções. Ásia também começa a se sentir pressionada com temor monetário. Provavelmente, será a grande discussão macroeconômica do ano. Ontem, Bolsas abriram em alta na Europa, sendo seguidas apenas pelos futuros do Dow Jones – S&P 500

e Nasdaq estão com seus futuros em queda. A ver...

Alguém está preocupado em reverter o próprio estrago O governo percebeu que esticou demais a corda e agora tenta, a cada respiração, dar uma sinalização de que a agenda liberal segue viva – era a promessa de Paulo Guedes. O resultado

da Petrobras muito acima da

expectativa, indicou que Castello Branco e sua equipe estavam fazendo um bom trabalho e que sua troca foi minimamente impulsiva – a companhia divulgou lucro recorde de quase R$ 60 bilhões no quarto trimestre. De todo modo, as sinalizações mais recentes têm sido positivas, com alta destacada da Eletrobras, ainda que ao final do dia tenha havido o temor de devolução da MP para o Executivo (era apenas a oposição fazendo barulho). Mesmo que a proposta trate apenas de passos iniciais para uma eventual privatização, já foi alguma coisa, principalmente se esse foi o “meter a mão” no setor

Geral

elétrico sinalizado anteriormente.

A MP é positiva para:1) a Eletrobras, que ganharia eficiência e recuperaria sua capacidade de investimento; 2) o setor como um todo, com o oferecimento de múltiplas oportunidades de crescimento; e 3) para o Brasil, que tenta reconstruir a retórica de governo liberal, dando suporte de credibilidade fiscal.

Bolsonaro voltou ao Congresso para apresentar mais uma proposta de privatização, desta vez dos Correios – o presidente está preocupado em passar a mão na cabeça do mercado a qualquer custo, uma vez que possivelmente foi enquadrado por Paulo Guedes. Bolsonaro teme que uma greve possa atrapalhar sua reeleição. Mas sem o mercado, Bolsonaro também terá dificuldades de ganhar.

De olho no PIB e nos gastos do consumidor

O PIB do quarto trimestre dos EUA será apresentado, com expectativas para a entrega de dados robustos, em linha com a expectativa de crescimento traçada ao final do ano passado. A maioria dos dados de crescimento

global, porém, tem sido revisada para cima com recorrência, uma vez que os modelos tradicionais têm falhado com frequência para analisar o momento atual. Tentar replicar o ano de 2020 em um modelo de recessão

convencional quando tratamos aqui de uma crise completamente não convencional faz com que a recuperação acabe sendo subestimada.

Vale também acompanhar os números do deflator, que considera medidas de inflação mais amplas; além disso, esse deflator PCE (derivado dos gastos do consumidor americano) é

acompanhado de perto pelo Fed para o estabelecimento de sua política. Nos EUA, muito se discute o pacote do presidente Biden – se por um lado o pacote pode proporcionar ocupação de capacidade ociosa (ociosidade é força deflacionária), por outro, também temeria uma inflação derivada da expansão fiscal. Os EUA precisam do pacote, mas ele, infelizmente, gera inflação. A recuperação machuca as expectativas de preço e, consequentemente, os juros. Estes, por sua vez, alteram valuation. Não é uma conta fácil

de se fazer. A rápida implantação do programa de vacinação em todo o Reino Unido significa que uma curva decisiva foi virada na batalha

contra a Covid-19. Enquanto isso, no Brasil, estamos no pior momento da crise de saúde, com São Paulo estabelecendo, inclusive, toque de recolher das 23h às 5h, entre 26 de fevereiro e 14 de março. Agora, resta ver se esse sentimento positivo derivado da vacinação vai ajudar a confiança do consumidor na Zona do Euro, que foi entregue ontem. O economista-chefe do

BCE, que representa a liderança do pensamento econômico do BCE, se pronunciou, podendo dar novas sinalizações para a economia real.

Anote aí!

Depois de uma prévia da inflação oficial (IPCA-15) abaixo da expectativa (0,48% versus consenso de 0,50%), o mercado se debruça sobre o IGP-M, que possui uma sensibilidade maior para o atacado. Uma inflação acima da mediana das expectativas, posicionada para uma alta de 2,38% do índice, indicaria uma necessidade

Geral

próxima reunião do Copom, o que é esperado pela maioria do mercado. Além disso, indicador de empréstimo bancário também será interessante de

se acompanhar, de modo a identificar o nível de atividade no

Brasil.

No exterior, a Europa inicia o dia com uma bateria de

dados da Zona do Euro. Entre

eles, empréstimos do setor privado, expectativa de inflação, confiança do consumidor e sentimento do setor industrial

e do setor de serviços. Até aqui, dados em linha, ajudando a dar suporte fundamentalista para a alta de ontem. Nos EUA, por sua vez, o foco vai para dados oficiais do PIB do quarto trimestre, pedidos de auxílio-desemprego e verificação do gasto do consumidor; este último será muito importante para entender uma eventual mudança no padrão de consumo.

Muda o que na minha vida? O Fed (banco central americano)

tem executado uma política frouxa já há algum tempo. O ano passado foi especialmente caricato nesse sentido, com a redução da sua taxa de empréstimo de referência para quase zero e comprando pelo menos US$ 120 bilhões em títulos a cada mês (cerca de 7% do PIB em uma base anualizada). Isso se

soma a uma série de programas de empréstimo e liquidez implementados para combater a crise do coronavírus.

Enquanto isso, o Congresso dos EUA também aprovou trilhões de dólares em estímulos fiscais

e poderia aprovar outra grande proposta de US$ 1,9 trilhão até o final da semana, com possibilidade de chegar à mesa de Biden ainda em março – o democrata realmente trabalha

rápido. Tais medidas de estímulo

ajudaram a impulsionar as expectativas de um crescimento mais rápido dos EUA e da inflação, elevando recentemente os juros dos títulos do governo, particularmente mais adiante na curva, uma vez que no curto prazo a curva ficou ancorada com o forward guidance de Powell, isto é, com o presidente do BC garantindo que os juros ficarão baixos por mais tempo. Enquanto o juro de dois anos permanece inalterado para 2021, o de cinco anos já subiu consideravelmente. Destaque, contudo, para os juros de dez anos, que saltaram para próximo de 1,40%, uma região não explorada desde antes da pandemia. Na Europa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, até mesmo sinalizou o movimento na segunda-feira ao afirmar que estaria monitorando de perto a evolução dos juros dos títulos nominais de longo prazo. Tudo isso para dizer que o Fed parece estar entre duas pontas de faca. Se os rendimentos dos

títulos continuarem a subir em

resposta, o Fed pode ser forçado a apertar a política muito rapidamente, enquanto um Fed complacente pode representar riscos de superaquecimento que podem desestabilizar a economia no longo prazo. Ou seja, se ele não aumentar os juros, ajuda a economia, mas desestabiliza a ponta longa e pressiona a inflação (para estabilizar a ponta longa, precisaria de mais expansão monetária, que se resumiria a mais inflação, em um ciclo vicioso). Por outro

lado, se ele responder ao mercado e aumentar os juros agora, prejudica a retomada da economia. Não tem escapatória. Se ficar, o bicho pega e, se correr, o bicho come. (Fonte: Vitreo)

Cidade

Prefeitura aumenta em mais de 36% os repasses para entidades assistenciais durante pandemia

Nikkey Clube, que realiza várias atividades, foi uma das entidades que recebeu o repasse

Total repassado no ano passado foi de R$ 6,8 milhões para 26 entidades, aumento de R$ 1,8 milhão em relação a 2019 A Prefeitura de Marília não deixou as

entidades assistenciais do município desamparadas durante a pandemia do novo coronavírus. Muito pelo contrário. No decorrer de 2020 houve um aumento de

36,6% no volume de repasses financeiros para o setor por meio de subvenções. Entre janeiro e dezembro do ano passado foi repassado o equivalente a R$ 6,8 milhões para 26 entidades assistenciais. Trata-se de um aumento de R$ 1,8 milhão na comparação com 2019, quando R$ 5 milhões foram distribuídos desta forma.

Parte do recurso é oriundo de socorros

federais e estaduais, mas verbas próprias do município também ajudaram a compor os empenhos. Os dados sobre o assunto dados são

públicos e estão disponíveis no Portal da Transparência da Prefeitura de Marília. O chamado terceiro setor, formado por entidades não governamentais, sofreu um impacto importante em decorrência do novo coronavírus. de muitas instituições, que precisam do apoio da sociedade para manter suas atividades sócio-assistenciais.

Para dificultar a situação, houve aumento na demanda em relação aos serviços oferecidos por elas, como consequência da crise financeira provocada pela disseminação do vírus. O volume repassado pela Prefeitura de Marília para entidades assistenciais por meio de subvenção no ano passado é um dos maiores desde o início da série

histórica, com dados disponíveis no canal oficial de informações públicas

Cidade

municipais. O valor médio de passe foi de R$ 500 mil, com 13 entidades marilienses recebendo mais de R$ 100 mil em subvenção no decorrer de 2020.

Foram atendidas entidades que atuam em várias frentes, com diferentes grupos sociais, desde pessoas com necessidades especiais, asilos, centros comunitários, apoio à criança e adolescente, dependentes químicos, auxílio a pacientes com câncer e outras doenças, população socialmente vulnerável, entre outros.

ENTIDADES

A entidade assistencial que mais recebeu recursos na forma de subvenção da Prefeitura durante o ano passado foi a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Marília, mais de R$ 2 milhões. Em 2019, para comparação, as subvenções ficaram na casa de R$ 1,7 milhão para a mesma entidade. A Apae Marília oferece ensino infantil, fundamental, programa pedagógico específico para alunos de 15 a 30 anos, além de educação especial para o trabalho.

Na área da saúde, a entidade conta com o Centro de Atendimento à Saúde (CAS), composto pelo Centro de Habilitação Infantil (CHI) e o Centro de Atendimento e Assessoria Interdisciplinar (CAAI). Na área da Assistência Social, a Apae mantém serviços de proteção social básica e também especial de média complexidade. Também estão entre as entidades que mais receberam subvenções no ano passado a Associação de Pais e Amigos do Autista – Espaço Potencial Marília (R$ 1,2 milhão), Associação Filantrópica de Marília (R$ 525 mil), Fundação Mansão Ismael (R$ 350 mil), Lar São Vicente de Paula (R$ 350 mil), Associação Casa do Caminho (R$ 314 mil) e Centro Comunitário São Judas Tadeu (R$ 309 mil).

Entre as entidades que receberam mais de R$ 100 mil e menos de R$ 300 mil em subvenção estão Cacam – Centro de Apoio à Criança e Adolescente de Marília (R$ 278 mil), Amei – Associação Mariliense de Esportes Inclusivos (R$ 216 mil), Associação de Recuperação de Dependentes Químicos (R$ 170 mil), Fumares – Fundação Mariliense de Recuperação Social (R$ 159 mil), Adevimari – Associação dos Deficientes Visuais de Marília (106 mil), além da Sociedade Beneficente e Filosófica Ordem Principio e Luz de Marília (R$ 106 mil). Veja em anexo a lista de todas as entidades assistenciais que receberam recursos oriundos de subvenções da Prefeitura de Marília.

Texto: Site Marília Notícia

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