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As Obras de Anita Malfatti
from A boba
A Boba é uma das obras mais importantes da pintora brasileira e apresenta elementos cubistas e futuristas para além de muitas cores. O retrato traz uma única protagonista - jovem, expressiva , que se destaca em primeiro plano. Já aqui Anita deforma as formas básicas da sua personagem. O fundo, abstrato, é feito a partir de pinceladas largas, caracteristica marcante da artista.
A Estudante Russa (1915)
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A Estudante Russa é considerada um dos trabalhos mais
" comportados " de Anita, com contornos mais suaves e menos polêmicos. O retrato da moça anônima é identificado apenas por um título vago que identifica a sua ocupação e nacionalidade: uma estudante vinda da Rússia. Muitos, no entanto, diziam que a imagem se tratava de um autorretrato. O fundo embaçado com apenas uma cadeira vermelha estilo escolar destaca ainda mais o protagonismo da moça.
O Homem Amarelo (1915-1916)

O Homem Amarelo A primeira versão da tela O homem amarelo foi pintada em 1915, a imagem que ficou consagrada é a segunda versão do trabalho. Na tela Anita cria um retrato inanimado e realça (através da deformação) as feições do seu protagonista. Sobre o rapaz, a pintora afirmou publicamente: O modelo do O homem amarelo foi um pobre imigrante italiano. Era um que entrou para posar. Tinha uma expressão tão desesperada. No trabalho não há propriamente simetria ou enquadramento, assim como em boa parte dos quadros da pintora.
O Homem de Sete Cores (1915-1916)

Em O homem de sete cores há uma ênfase especial dada aos músculos, aos contornos exagerados do corpo despido, distorcido. Não há propriamente um enquadramento esperado e não se vê o rosto do homem. Do lado direito da tela vemos folhas de bananeira fazendo referência à cultura nacional assim como o uso das cores da bandeira do Brasil (o verde, o amarelo e o azul).
Retrato de Fernanda de Costa (1915)

A tela acima foi um trabalho feito por Anita eternizando o retrato da escritora lisboeta Fernanda de Castro aos vinte anos de idade. A autora portuguesa esteve em São Paulo na Semana de Arte Moderna ajudando a realizar o evento e acabou posando, ao mesmo tempo, tanto para Anita quanto para Tarsila do Amaral, as duas maiores pintoras brasileiras da época.
Processo Criativo:
Fases da criação visual do editorial
Croqui: Desenho da roupa usada no editorial
Boneca: Transformação do croqui em uma roupa para a boneca



Massinha: Representação da obra Mario de Andrade I
Considerações Finais
Enfim, por meio das roupas e fotos, expressamos nossos objetivos de representar todas as dualidades presentes na Semana de Arte Moderna de 1922. A partir dos brilhos, dos coturnos, bengalas, maquiagens, formas, tudo serviu para passar a nossa mensagem e enaltecer a artista e pessoa que foi Anita Malfatti.
Referências
CASADEI, Eliza. Jornalismo de moda em revista: Momentos históricos do registro editorial da moda no Brasil no período anterior aos anos 60. Disponível em: . Acesso em: 3 jun. 2022. AZEVEDO, Denilton. O Impacto da Revolução Russa e a Difusão do Pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels no Brasil: 1917 A 1930. Disponível em http://www.cih.uem.br/anais/2011/trabalhos/77.pdf. Acesso em: 24 mai. 2022. JUNIOR, José. Mário de Andrade e a lição do Modernismo. Disponível em: . Acesso em: 20 mai 2022 https://m.brasilescola.uol.com.br/literatura/oswald-andrade.htm https://www.infoescola.com/literatura/manifestoantropofagico/amp/ https://arteref.com/arte/anita-malfatti-uma-visionariamodernista/ https://www.culturagenial.com/anita-malfatti-obras-biografia/