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Biografia de Anita Malfatti
from A boba
Sua história.
Talvez um dos maiores exemplos de superação de Malfatti vem desde o começo de sua história, já que ela nasce com uma atrofia no braço direito, o que fez com que ela utilizasse a mão esquerda para inúmeras atividades, inclusive, pintar . Tal fato foi muito retratado posteriormente em suas obras, com o maior exemplo sendo “A boba ” , um autorretrato pouco preocupado com fidelidade à realidade, no qual a própria Anita desenha-se de maneira abstrata e básica, expressando a maneira em que ela mesmo se via. Durante sua infância, estudou em dois colégios paulistas, até que aos 13 anos, rodeada por angústias decide suicidar-se no trilho de um trem. A mesma descreve sua dolorosa experiência e como a usou de gatilho para seguir o que realmente amava:
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Anita Malfatti
“Foi uma coisa horrível, indescritível. O barulho ensurdecedor, a deslocação do ar, a temperatura asfixiante deram-me uma impressão de delírio e de loucura. Eu via cores, cores e cores riscando o espaço, cores que eu desejaria ficar para sempre na retina assombrada. Foi a revelação: voltei decidida a me dedicar à pintura
Arts Students League of New York

Foi então em 1909 que suas primeiras pinturas ganharam vida, até que em 1910 muda-se para a Alemanha, onde permanece por quatro anos. Foi onde estudou Artes e onde teve contato com o Expressionismo, importante influência em suas obras.
Nos dois anos seguintes, passou em Nova York, também estudando Artes e foi onde criou sua icônica obra, “A boba ” . Assim que volta à sua terra natal, realiza sua primeira exposição. Entretanto, foi apenas em 1917, três anos depois, em que ficou conhecida, por conta de Monteiro Lobato, famoso escritor, o qual fez uma crítica bastante negativa e violenta sobre Anita.
Monteiro Lobato

A partir do jornal “O Estado de São Paulo ” , ele publica sua crítica a este novo movimento artístico brasileiro – que mais tarde seria chamado de Modernismo –focando completamente em Malfatti.



Como citado acima, foi o que levou a onda de modernistas e novas obras, não por parte de Anita, mas também de seus amigos, que participaram do movimento também, como, por exemplo, Di Cavalcanti.
Di Cavalcanti

Making of

" making of" do projeto foi uma parte divertida onde utilizamos de diferentes meios e elementos para conseguir montar as peças e completar nosso editorial Desde visitas em brechós, vídeos de customização de roupas e momentos engraçados, foi a parte de maior interação e divertimento do grupo, confira as fotos nas próximas páginas