Servindo completo mes de julho oficial

Page 1

Formação e informação e serviço da diocese | Diocese de Campo Mourão - Paraná | Ano 29 - Julho 2017 | Nº 292


2

JULHO/2017

Palavra do Bispo

Editorial

Novo tempo, novas esperanças. 1. Caros irmãos e irmãs, povo de Deus presente na Diocese de Campo Mourão. Tivemos a grande alegria de contar com a presença de Mons. Bruno Elizeu Versari na reunião do clero ocorrida no dia 8 de junho. Sua participação despertou entusiasmo e alegria no clero, bem como esperança por um futuro de frutífera ação pastoral. Além da reunião do clero pela manhã, participou pela tarde da reunião do Colégio de Consultores e Conselho Presbiteral e também se reuniu com a equipe de formadores. Pude acolher a Mons. Bruno com alegria e fraternidade, apresentando a ele o clero com o qual trabalhará doravante.

dor a mais, cuja força se unirá á força do clero e do povo na condução da missão evangelizadora e vida eclesial nesta terra abençoada. Isso revela que nossa igreja diocesana é viva e ansiosa por crescer. 3. O momento no qual Mons. Bruno chega à Diocese como Bispo é de fato especial e desafiador. Conforme podemos perceber no dia-a-dia, o mundo passa por transformações, cujos efeitos exigem dos discípulos de Cristo atitudes e argumentos coerentes. Entretanto, movidos pela “esperança que não decepciona” (Rm 3,5), somos chamados pelo Senhor a estarmos dispostos a abraçar o futuro como o espaço vivencial no qual o Evangelho precisa crescer e frutificar. A Igreja de Campo Mourão, auto-compreendendo-se este espaço de vida, de solidariedade, humanização e evangelização, há de reconhecer-se cada vez mais missionária e comprometida com a causa do Reino.

2. Após um momento no qual fizemos memória da caminhada eclesial entre 2009 e 2017, ouvimos Mons. Bruno. Ele nos falou de sua história, apresentando-se como alguém que chega para se unir à caminhada que a Igreja de Campo Mourão já vem fazendo desde tantas décadas. Reconheceu-se como um servi- 4. Confio seguramente que,

Expediente Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Assessor/Coordenador: Pe. Adilson Mitinoru Naruishi Colunistas: Monsenhor Bruno Elizeu Versari Pe. Luiz Antonio Belini Pe. Willian Oliveira Lopes Wesley de Almeida Rodrigo Ferreira dos Santos

www.diocesecampomourao.com.br Impressão JP Indústria Gráfica LTDA Tiragem 10.000 exemplares

Responsável Samoel Kozelinski

Permite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte. As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais da diocese.

Editoração eletrônica Henrique Thomé/Tribuna do Interior

Informações: jornalservindo@hotmail.com

em comunhão com Dom Bruno Eliseu Versari, tanto o clero, como as lideranças leigas terão a grande oportunidade de progredir no crescimento, para que cada vez mais nossa Igreja diocesana se identifique com o Espírito de Cristo. Para que esteja de modo especial em atividade a necessidade de uma igreja mais em saída e solidária, missionária. Isto porque o pastor que vem é uma pessoa jovem, saudável, e sobre tudo, parece ser uma pessoa homem de Deus. Isso me alegra muito poder entregar alguém assim a Diocese como bispo para continuar a história.

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Bispo da diocese de Campo Mourão

Intenção do Papa JULHO 2017 Pelos nossos irmãos que se afastaram da fé, para que, através da nossa oração e do nosso testemunho evangélico, possam redescobrir a proximidade do Senhor misericordioso e a beleza da vida cristã.

Que o Deus da esperança vos cumule de toda alegria e paz em vossa fé, a fim de que pela ação do Espírito Santo a vossa esperança transborde. Romanos 15,13 A cada dia iniciamos novos tempos, iniciando uma nova fase de nossa história. Podemos até dizer que vivemos a partir de uma nova surpresa a cada dia, de novas oportunidades e novos desafios também. Mas só vamos ser realmente realizados se não perdermos a esperança. Este é um elemento indispensável para ser capaz de visualizar tempos melhores. Desafios, adversidades, tempos difíceis fazem parte da nossa vida, o fato de ter um tempo difícil não significa que todas as oportunidades foram esgotadas. No entanto, é preciso substituir esses tempos difíceis e começar a vislumbrar e sentir aqueles momentos felizes em que se sente um vencedor. Em nenhum momento de nossa vida devemos nos esquecer que acima de nossos sonhos, está o sonho de Deus Misericórdia para nós. É desta forma que teremos a maturidade para seguir o curso de nossa existência humana e emocional, e sermos capazes de tomar, pela fé, decisões hoje, que enriquecem nossa vida, eliminando as experiências que tiram nossas forças. Mas só vamos conseguir isso se a nossa experiência religiosa nos permitir viver o nosso triplo dever cristão: anúncio da Palavra de Deus, celebração dos Sacramentos e serviço da caridade. Sendo essa última entendida não como uma mera prática assistencialista, mas como um compromisso de solidariedade com o irmão, ou seja, ir ao encontro do outro, necessária para nos ajudar na nossa realização física e espiritual. Que a misericórdia de Deus nos inspire uma boa leitura.


3

JULHO/2017

“EGO ELEGI VOS” No dia de Pentecostes, 04 de junho, o bispo diocesano Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, fez o lançamento da sua Carta Pastoral “Ego Elegi Vos”, sobre o governo episcopal na Diocese de Campo Mourão, “Transcorridos mais de 8 anos é chegada a hora de passar o cajado de pastor da querida Diocese de Campo Mourão para aquele que o Senhor escolheu, Mons. Bruno Elizeu Versari”, em tom de despedida e de ação graças. A carta de 39 páginas e 58 números, foi lançada no dia de Pentecostes na Catedral São José de Campo Mourão em Missa Pontifical. No texto, que retoma as palavras do evangelista São João “EGO ELEGI VOS” Eu vos escolhi (Jo 15,16). Dom Francisco Javier faz referência, aos padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, agentes de pastorais nas paróquias e comunidades, leigos e leigas consagrados, fiéis cristãos, “homens e mulheres de boa vontade”, chamados de “colaboradores da esperança a serviço do Evangelho na Diocese de Campo Mourão”. O diálogo de bom pastor percorre todo o texto: “ Neste dia em que recordamos o derramamento do espírito Santo sobre a Igreja nascente, quando celebramos o mistério da Igreja que se abriu a todos os povos, entrego nesta carta Pastoral como reflexão e partilha. Reflexão cuidadosa e partilha sincera daquilo que o Senhor fez em favor desta parcela do seu povo confiada à nossa solicitude.” Escreve na abertura da carta. Nos primeiros trechos, Dom Francisco Javier agradece. “Campo Mourão foi a Igreja que me acolheu desde fins de 1978. Nela plantei raízes, com ela trabalhei e por ela fui cuidado, a fim de que crescesse

em humanidade e na experiência com Deus, que promove compromisso com o ser humano”. O itinerário da Carta é traçado pelos momentos históricos vividos pela Diocese de Campo Mourão e pelos acontecimentos eclesiais de alcance mundial, nacional e regional. É preciso diz dom Francisco Javier, enaltecer a vitalidade da Igreja mourãoense. Semeada sobre a terra fértil emoldurada pelas águas caudalosas dos rios Ivaí e Piquiri. Dom Francisco Javier se propõe empreender um momento de despedida e de graças pelo que se construiu, “entre acertos e erros”, trazendo à memória “o que me pode trazer esperanças” (Lm 3,21). E o faz através do retrospecto, que na história está o motivo da ação de graças. Dom Javier recorda seus antecessores, fala das dificuldades iniciais e das lutas do dia a dia até o sonhar com futuro de esperanças. Fala com emoção de Dom Virgílio “Para mim, Ele representa o caráter hospitaleiro do bom povo de Campo Mourão. Igreja inicialmente constituída por sacerdotes provindos de tantas nacionalidades. Igreja que soube receber com amor, e se esforçar com decisão em prol da obra missionária em todos os estágios de sua caminhada cristã. A acolhida que sempre recebi entre vós, é marca identitária do modo mourãoense de responder ao Evangelho. A nossa Igreja diocesana sabe mover suas forças para dar vida ao espetáculo da hospitalidade”. Num segundo momento Dom Francisco fala do presente que entra na história e se faz semente a dar fruto no amanhã. Nestes anos de ministério episcopal escrevi três cartas pastorais: a Primeira “Caritas Dei” por ocasião do Ano da Fé. A Segunda “Salus Gregis”, por ocasião do centenário Natalício de Dom Eliseu Simões Mendes. Terceira “Misericordes sicut Pater” sobre o jubileu extraordinário da

Misericórdia. E agora a presente carta Pastoral “Ego Elegi Vos”, um balanço sobre o ministério episcopal. Dom Francisco fala também das conquistas deste período e retrata a Missão evangelizadora, a Formação do Clero e o Patrimônio Diocesano. No terceiro momento da Carta, Dom Francisco Javier fala dos frutos a colher: desafio a vencer. Fala de: 1. Continuar a incrementação da espiritualidade presbiteral. 2. Prosseguir com a qualificação da equipe de formadores dos futuros presbíteros. 3. Continuar o aperfeiçoamento da formação dos agentes leigos da pastoral. 4. Modernizar e informatizar a Cúria e as Paróquias.

5. Fortalecer a Pastoral Universitária.

6. Fortalecer o compromisso social das paróquias.

Na mensagem final, Dom Francisco Javier diz: ”Eu vos ofereço estas palavras de memória e gratidão como lembranças de alguém que tanto ama essa região, seu povo e sua igreja. Encerro com as palavras de despedida proferidas por Paulo para a comunidade de Éfeso: “Agora entrego-vos a Deus e à sua palavra misericordiosa, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados” (At. 20,32). De forma simples, mas com sinceridade e entusiasmo, deixarei aqui parte daquilo que carrego no coração. Gratidão pelo passado e esperança no porvir”. Concluiu Dom Francisco Javier Delvalle Paredes.


4

JULHO/2017 Tradução

Bula de Nomeação do Bispo Coadjutor de Campo Mourão Dom Bruno Eliseu Versari

Francisco, Bispo, Servo dos servos de Deus, ao dileto filho Bruno Eliseu Versari, do clero da sede metropolitana de Maringá, até agora pároco da paróquia de Santa Maria Goretti, constituído Bispo Coadjutor de Campo Mouão, saudação e bênção apostólica. Há pouco, o venerável irmão Francisco Javier Delvalle Paredes, Bispo de Campo Mourão, desejando providenciar o bem espiritual das almas a ele confiadas, pedira a esta Sede Apostólica um Bispo Coadjutor. Nós, de fato, que ocupamos e pesado encargo do Sumo Pontificado, desejando ouvir o seu pedido, a ti, dileto filho, sacerdote de grande virtude e excelente esperança, julgamos apto a ocupar este encargo. Portanto, conforme o parecer da Congregação dos Bispos e com o nosso sumo poder, te nomeamos Bispo Coadjutor da Diocese de Campo Mourão com todos os relativos direitos e as obrigações impostas à dignidade episcopal e ligados a tal encargo segundo a norma do direito. Concedemos que tu recebas a ordenação de qualquer Bispo católico fora da cidade de Roma, observadas as leis litúrgicas. Antes, porém, deve ser feita por ti a profissão de fé católica e deve ser pronunciado o juramento de fidelidade a Nós a aos Nossos Sucessores, sendo testemunha algum Bispo de reta fé. Ordenamos, pois, que estas Letras sejam dadas a conhecer ao clero e ao povo desta Sede; e exortamos os seus filhos, a nós caríssimos, que te tributem respeito. Procedas de modo, dileto filho, a desempenhar teu encargo estreitamente unido ao venerável Bispo de Campo Mourão e com solítica caridade, a virtude mais importante dos Bispos. Sustenten-te sempre os dons do Espírito Santo Paráclito, com a intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Dato em Roma, junto de São Pedro, no dia 19 de abril do ano de 2017, quinto do nosso pontificado. Francisco

ARTIGO

Marcelo Rosseti Protonotário Apostólico

Sacramento da Ordem: o Episcopado

A Constituição Dogmática Lumen Gentium, no nº 18, diz assim: “Este Sagrado Concílio ensina e declara com ele que Jesus Cristo, Pastor Eterno, instituiu a Santa Igreja, enviando os apóstolos como Ele mesmo foi enviado pelo Pai, e quis que os sucessores destes, os bispos, fossem os pastores de sua Igreja até o fim do mundo”. Vejamos, então, algumas indicações para melhor compreensão sobre o Sacramento do Episcopado. Vocação e Instituição dos Doze Seguindo o texto da Sagrada Escritura, sabemos que Jesus, após sua oração noturna, chamou dos seus discípulos doze homens: Pedro, Tiago (Maior), João, André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago (Menor), Tadeu, Simão e Judas Iscariotes (cf. Mt 10,1-4; Mc 3,13-19; Lc 6,12-16). Estes foram escolhidos pelo Senhor para que “ficassem com Ele” e, depois, para “enviá-los a pregar” e “para terem autoridade”. Por ocasião das Aparições do Ressuscitado, o mandato missionário é dado aos apóstolos: “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Cf. Mt 28,16-20; Mc 16,14-20; Lc 24,45-48; Jo 21,15-17). Ora, é justamente deste envio que nasce a palavra “apóstolo”, pois ela significa “enviado”. Por conseguinte, no dia de Pentecostes (At 2,1-36), começa a se realizar a pregação dos enviados por Cristo, na força do Espírito Santo, manifestando a Igreja. Os Sucessores dos Apóstolos A missão de anunciar o Evangelho, dada por Jesus ao grupo dos Doze, se estende até o dia

da sua volta. Os apóstolos, então, incumbiram aos seus cooperadores de terminarem e levarem a termo a obra começada por eles (cf. At 20,28; II Tm 2,1-2; Tt 1,5). Assim, nasce a sucessão apostólica que perdurará até a Parusia – o retorno de Jesus no fim dos tempos. Os apóstolos escolheram os seus sucessores e, estes, por sua vez, escolheram os seus e foram comunicando a mesma missão conferida por Jesus e o mesmo dom do Espírito para realiza-la. Os sucessores dos apóstolos são os epíscopos ou bispos (Cf. LG nº 20). O Serviço Episcopal Os bispos participam, então, da mesma missão conferida aos apóstolos e gozam das mesmas potencialidades para executá-la. Assim, o Concílio Vaticano II afirma uma tripla função para a Ordem Episcopal: a docente, a santificante e a regente. O Bispo, por suas funções, deve se apresentar como Mestre, Pontífice e Pastor do Povo de Deus confiado a ele. Como Mestre, exerce a função docente, ou seja, ele é o responsável pelo anuncio da Palavra de Deus. Como os apóstolos ouviram de Cristo que eles deviam “pregar o Evangelho”, o bispo é responsável pela evangelização e pela catequese. Como Pontífice, cumpre a função santificante, se tornando o responsável pelo culto que, ao mesmo tempo, glorifica a Deus e abençoa os homens. É o bispo que tem a faculdade de celebrar os sacramentos e de ordenar novos padres e diáconos para cooperarem em sua missão. Ressoa nesta função a voz do Senhor que disse aos apóstolos: “Batizai-as em nome do

Dom Bruno Elizeu Versari, bispo coadjutor de Campo Mourão.

Pai, do Filho e Do Espírito Santo”. Como Pastor, desempenha a função de governar, agindo com autoridade dada pelo Senhor para fazer o Povo de Deus crescer na verdade e na santidade. Resumindo estas três funções o Concílio diz, no nº 27: “o bispo tenha sempre diante de seus olhos o exemplo do bom Pastor que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pelas suas ovelhas (...) Consciente de que tem de dar contas a Deus pelas almas dos fiéis, com a oração, a pregação e todas as obras de caridade, cuide não só deles, mas também daqueles que não são ainda do único redil”. A ordenação episcopal Os ritos centrais da ordenação episcopal, assim, como da diaconal e da presbiteral, são a imposição das mãos e a oração de ordenação. Todavia, existem elementos próprios que diferem das outras ordenações. Na episcopal, todos os bispos presentes, que são concelebrantes na administração do Sacramento da Ordem, impõem as mãos sobre o ordenando. Depois da imposição e antes da oração, coloca-se sobre a cabeça do ordenando o livro dos Evangelhos aberto. O bispo, ordenante principal, reza toda a oração de ordenação e os outros bispos, concelebrantes, rezam, juntos, a parte central que invoca o Espírito Santo sobre o candidato. O conteúdo da oração, baseado no texto de Hipólito de Roma, é um pedido ao Pai, para que, o ordenando obtenha o mesmo Espírito de governo que Jesus recebeu e transmitiu aos seus apóstolos para a edificação da Igreja.


JULHO/2017

A igreja no Brasil e no Mundo

Ir à Missa é “remédio para melhorar a saúde física e mental”

ARTIGO

Em uma coluna recentemente publicada no jornal americano ‘USA Today’, Tyler J. VanderWeele, professor de epidemiologia na Universidade de Harvard, e John Siniff, especialista em comunicações, qualificaram a participação regular na Missa como um “remédio para melhorar a saúde física e mental”. O artigo do ‘USA Today’, intitulado “A religião poderia ser um medicamento milagroso”, aponta os resultados de um estudo liderado por VanderWeele e publicado em maio de 2016 na prestigiosa revista de psiquiatria JAMA Psychiatry, da Associação Americana de Medicina. O estudo, intitulado “Associação entre assistência a serviços religiosos e menores taxas de suicídio entre mulheres norte-americanas”, concluiu que “a participação frequente nos serviços religiosos estava associada com uma taxa significativamente mais baixa de suicídio”. VanderWeele e Siniff assinalaram que “a saúde e a religião estão muito ligadas” e, de acordo com o estudo publicado em meados deste ano, os

adultos que vão à Missa pelo menos uma vez por semana, em comparação com aqueles que nunca vão, “apresentam um menor risco de morte na próxima década e meia”. “Os resultados foram replicados em suficientes estudos e populações para ser considerados bastante confiáveis”, asseguraram. Embora garantiram que “a ciência não se adere a uma fé ou outra, nem sugere o que a sociedade deve fazer com essa informação”, destacaram que tanto a sociedade como cada pessoa poderiam aproveitar estes resultados. “Os meios informativos, a academia e o público em geral poderiam usar esta nova compreensão do grande valor social da religião”, indicaram. Já para cada pessoa, “esta investigação convida não tão sutilmente a reconsiderar o que a religião pode fazer por eles”. As pessoas que participam da Missa, assinalaram, “estão menos propensas a fumar, ou mais propensos a parar de fumar, causando benefícios significativos para a saúde”. Além disso, destacaram, “a investigação de Harvard e outras indicam que,

AÇÃO EVANGELIZADORA

A relação entre evangelização e promoção humana é profunda como a fé e a caridade. O Documento de Aparecida, que completa 10 anos, diz que todo processo evangelizador envolve a promoção humana e a autêntica libertação “sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade”. O documento da IV Conferência dos Bispos da América Latina, (Santo Domingo) considera a promoção humana como dimensão privilegiada da nova evangelização. E as atuais diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil, apresenta como urgência na evangelização o serviço da vida plena para todas as pessoas. O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus. O documento de Aparecida, nos fala de uma pastoral social para a promoção humana integral. Temos a missão de promover renovados esfor-

ços para fortalecer nossas pastorais sociais para que elas possam com a assistência e a promoção humana, se fazerem presentes onde a situação de exclusão, e marginalização ameaça e prejudica a vida dos mais pobres e mais injustiçados. Nossa diocese sempre tem promovido, através do trabalho das pastorais sociais, um imenso esforço de chegar e aproximar-se das situações mais vulneráveis onde se encontram nossos irmãos e irmãos mais sofridos. Alguns exemplos são os trabalhos que realizam a pastoral da saúde, da criança, carcerária, sobriedade, vicentinos e outras ações sociais realizadas por movimentos e serviços. No entanto, ainda é preciso fomentara mais e melhor essas pastorais, seja no espírito de serviços aos mais pobres e abandonados, seja na ajuda

possivelmente devido a uma mensagem de fé ou esperança, pessoas que participam da Missa são mais otimistas e têm menores taxas de depressão. A investigação de Harvard também mostrou que esta participação protege contra o suicídio”. “Outros descobriram que as pessoas que vão à igreja asseguram ter um propósito maior na vida e desenvolvem mais autocontrole”. Enquanto alguns norte-americanos substituíram a participação da Missa, que “é vista como ‘pitoresca e antiquada’, pela “espiritualidade”, VanderWeele e Siniff reforçaram que ir à igreja, e não a uma “espiritualidade privada ou prática solitária”, geram benefícios para a saúde. “Algo na participação religiosa comu-

5

nitária parece ser essencial”, assinalaram. Participar da Missa, disseram, “demostrou que aumenta a probabilidade de um matrimônio estável, aumenta o sentido próprio de significado e se estende à própria rede social”, assim como “leva a maiores doações caritativas e um maior voluntariado e compromisso cívico”. VanderWeele e Siniff destacaram que “algo na experiência e participação religiosa comunitária é importante. Algo poderoso parece suceder aí e melhora a saúde”. “Isto tem importantes implicações para o grau em que a sociedade promove e protege as instituições religiosas”, entre outros, assinalaram.

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, Coordenador do CDAE

que nossas paroquias possam estar auxiliando financeiramente. Estamos vivendo um momento em que muitos serviços sociais tiveram seus recursos diminuídos e cortados por parte do Estado e, muitas vezes, é nestes momentos que a Igreja é ainda mais requisitada a dar seu contributo de participação e de partilha. Fortalecendo e unindo as pastorais sociais pode ser um bom testemunho nestes tempos onde o Papa Francisco clama por uma Igreja em saída missionária. O Documento de Santo Domingo aponta que a separação entre fé e vida colabora para que muitas estruturas injustas se instalem, e se firmem na sociedade. Aliás, é um dos males da nossa época, essa separação. Há uma tendência muito grande em pessoas da nossa Igreja (membros de nossas comunidades), de se preocuparem

apenas com a vida interna da Igreja, e com a parte espiritual, e muitas vezes com uma alta dose de intimismo. A falta de coerência entre a fé que se professa e a vida cotidiana é uma das várias causas que geram pobreza em nosso continente Latino Americano, porque os cristãos não souberam encontrar na fé a força necessária para penetrar os critérios e as decisões dos setores responsáveis pela organização da vida social, econômica e política de nossos povos. A promoção humana, deve levar o homem e a mulher a passar de condições desumanas para condições humanas de vida. O seguimento de Cristo significa comprometer-se a viver segundo o seu estilo. Portanto não nos esqueçamos, e nem abandonemos o compromisso social de nossa fé e de nossa missão evangelizadora.


6

JULHO/2017

Flor do Carmelo, Vinha Florígera, Celeste Velo, Virgem Frutífera, és Singular. Forte Armadura, frente o adversário,na guerra dura, o escapulário, Vem nos guardar.

ARTIGO

A Sagrada Escritura exalta a Beleza do Carmelo, palavra que significa jardim fértil, graça, beleza... E nos livros dos Reis, (1º Re 18, 36...) aparece o profeta Elias que reza no Monte Carmelo e nele também defende a pureza da fé de Israel no Deus Vivo diante da idolatria dos profetas de Baal. Passou para a tradição carmelita que aí, junto à fonte que tomou o

nome de Fonte de Elias, estabeleceram-se, pelos fins do século XII, alguns eremitas que construíram um oratório em honra da Mãe de Deus, escolhendo-a como sua padroeira e titular. Consideram-na como Mãe e modelo e disto tiveram comprovada experiência: primeiro, na prática da vida contemplativa e, depois, no dom aos irmãos das riquezas hauridas na comunhão com Deus. Por isso, foram chamados “ Irmãos de Santa Maria do Monte Carmelo”. A comemoração solene celebrada, em diversos lugares, já no século XIV, propagou-se pouco a pouco, por toda terra, onde se encontravam os carmelitas. Grande graça e proteção foi durante uma dura perseguição e tribulação que a Ordem Carmelita, vinda de Israel para a Europa, sofreu neste novo ambiente. Foi por isso que o superior Geral da época S. Simão Stock, pediu para que todas as comunidades rezassem à SS. Virgem Maria para que ela lhes concedesse

sua proteção. Assim que, como conta a tradição na madrugada de 15 para 16 de julho de 1251, a Virgem Mãe aparece ao dito superior, vestida de Carmelita e, trazendo em suas mãos o escapulário, diz-lhe: “Recebe filho querido este escapulário sinal de proteção e privilégio para ti e para todos os carmelitas. Este é o sinal de minha aliança, quem morrer revestido com ele não padecerá o fogo eterno”. É importante recordar que o escapulário já era usado pelos carmelitas, como um avental para que não se sujasse o hábito, era e ainda é, o avental o sinal de serviço. Assim, a SS. Virgem Maria escolhe este parte do hábito que vem nos conduzir para o Evangelho do Serviço, da doação e quem o faz está sob sua proteção, segue o seu Filho que se fez Servo, segue a Serva do Senhor. A todos que usam este sacramental: o escapulário original, feito de tecido marrom, fica a obrigação de

O CULTIVO DA PALAVRA DE DEUS NA VIDA FAMILIAR

Estimados leitores, nos dois meses anteriores refletimos sobre o Amor que se torna fecundo. Afirmou-se que o amor conjugal não se esgota no interior do casal, pois, são chamados a serem cooperadores de Deus na obra da criação, por meio dos filhos. A família sendo o Santuário da Vida, deve acolher os filhos que chegam como um presente de Deus, permitindo a descoberta da gratuidade do amor. Prosseguimos neste mês, refletindo sobre: Algumas perspectivas pastorais sobre o matrimônio, tendo em vista o cultivo da Palavra de Deus na vida familiar. O Papa Francisco acena para a necessidade de novos caminhos pastorais para o desenvolvimento pleno das famílias (AL, n. 199-200). Para que isso ocorra há caminhos essências, como: o acolhimento da Palavra de Deus, oração, Santa Missa. O Sumo Pontífice, declara que a família deve “compartilhar a oração diária, a leitura da Palavra de Deus e a comunhão eucarística” (AL, n. 29), para que cresça o amor, possibilitando com que a família se torne um celeiro da graça de Deus. Assim, a exemplo de Maria, as famílias devem estar alicerçadas na coragem, serenidade, confiança, esperança, com os olhos fixos em Jesus, que é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Precisam, ter a certeza de que o Evangelho no seio familiar gera a alegria que “enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (EG, n. 1). Lembremos da Parábola do Semeador (Mc 4,1-20). Jesus começou a ensinar os seus discípulos e a numerosa multidão que lhe seguia, para serem enriquecidos com Seu ensinamento. Nessa parábola o semeador saiu a semear, e no momento em que semeava as sementes caíram em quatro terrenos diferentes, com características particulares: à beira do caminho, solo

pedregoso, entre espinhos e terra boa. O Semeador semeia a Palavra, os terrenos somos nós, cada um com suas particularidades. A beira do caminho são aquelas pessoas que ouvem a Palavra, mas são seduzidas por Satanás que não permite que a Palavra germine em suas vidas; o solo pedregoso são aqueles que ouvem e recebem com alegria a Palavra, porém, não têm raízes em si mesmos, são pessoas de momento, que se deixam levar pelas tribulações e circunstâncias da vida, que impedem muitas vezes a meditação e vivência assídua da Palavra de Deus no cotidiano; o terreno entre os espinhos são aqueles que ouvem a Palavra, entretanto, seu cuidado está mais centrado nas coisas do mundo, deixando ser seduzidos pela riqueza, gerando em seu interior ambições desmedidas, que sufocam a Palavra não permitindo que produza frutos dignos; por fim há o terreno bom, que são aqueles que escutam e acolhem com alegria permitindo com que a Palavra produza frutos em suas vidas e na vida daqueles que estão à sua volta, uma vez que ao permitirem ser tocados pela alegria da Boa Nova, são levados a conversão e manifestação do amor de Deus. Devemos atualizar esse relato evangélico em nossas vidas, visando compreender qual dos terrenos nos assemelhamos. É interessante perceber que ambos receberam a Palavra, sendo que os três primeiros ouviram, mas o último, isto é, a terra boa escutou a Palavra. No último ano, na Mensagem para o dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa refletiu sobre a diferença de ouvir e escutar. Ele afirmou que como cristãos, não devemos simplesmente ouvir, pois, ressoa um descompromisso com o aquilo que é anunciado, pois, “diz

rezar ao menos três Ave-Marias por dia, para renovar este compromisso e aliança de estar sob a proteção da Imaculada Mãe de Deus. O Rosário e o escapulário são as duas formas de devoção mariana que se complementam e não devem faltar na vida de todo católico. Para que nos renovemos nesta Santa devoção e nos abramos às graças que esta Terna Mãe quer outorgar de Deus para nós, todos os anos o Carmelo faz sua novena em Honra à Virgem do Carmo. O Carmelo Nossa Senhora do Carmo de Campo Mourão, convida a todos para iniciarmos nossa novena neste dia 07 de julho, às 19,30 h até o dia 16 em que se celebrará a Solenidade de Nossa Senhora do Carmo. Coloquemo-nos sob a proteção da SS. Virgem Nossa Mãe, que nos conduz sempre no caminho da salvação, pois quer o Bom Deus nos conceder tudo pelas mãos imaculadas de Maria.

Seminarista Rodrigo Ferreira dos Santos, 3º ano de Teologia. rodrigoferreira-2011@ hotmail.com

respeito ao âmbito da informação”. Em relação a Palavra de Deus “é fundamental escutar”, uma vez que significa prestar atenção, querer compreender, dar importância a tudo que é manifestado. O Papa afirma que “na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na terra santa (Ex 3,5). O Papa declara que a família é chamada a cooperar com o Semeador na sementeira. Deste modo, “A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de onipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons ao serviço do bem comum”. Isso nunca é fácil, as vezes o melhor caminho encontrado tem sido fingir-se de surdo, mas tenhamos a certeza de que escutar permiti-nos assumirmos atitudes concretas, por que deixamo-nos ser permeados pela Palavra de Deus. Isso é uma graça imensa, é um dom que num primeiro momento é necessário pedir a Deus e depois exercitá-lo: vendo a necessidade do outro, aproximar-se, mover-se de compaixão, estender a mão, olhar além das aparências e acolher. Portando, esse é um caminho para que as famílias consigam descobrir a melhor a maneira de superar as dificuldades que possam surgir, visto que o Evangelho vivenciado no seio familiar “é a resposta às expectativas mais profundas da pessoa humana” (AL, n. 201). No próximo mês refletiremos sobre caminhos de preparação para o matrimônio.


7

JULHO/2017

Missionário da Misericórdia O Papa Francisco, com todo seu amor e ardor missionário instituiu para o Ano Santo da Misericórdia, (08 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016) o ofício dos Missionários da Misericórdia, conforme a Bula “Misericordiae Vultus”, n. 18. Em nossa diocese tivemos a graça de ter sido nomeado Missionário da Misericórdia o Padre Adilson Naruishi, vigário da Catedral. Terminado o ano Santo no dia 20 de novembro passado, o Papa Francisco assinou a carta apostólica “Misericórdia et misera” na qual expressou seu desejo de manter o ministério do Missionário da Misericórdia na Igreja, como “sinal concreto de que a graça do jubileu permanece viva e eficaz no mundo” (Misericordia et misera, 9). Desta forma, o Santo Padre o Papa confirma e renova a concessão de Missionário da Misericórdia ao Padre Adilson. Na carta de nomeação pede o Santo Padre, que “estejas à disposição dos Párocos, dos Reitores dos Santuários e dos Bispos Diocesanos, para animar as missões populares e iniciativas com a celebração do Sacramento da reconciliação e com a concessão do perdão de Deus” (cf. Misericordia et Misera, 10). Ao padre Missionário foi concedida a “autoridade de perdoar mesmo os pecados reservados à Sé Apostólica, para que se torne evidente a amplitude do seu mandato... Será Missionário da Misericórdia,

porque se fará, junto de todos, artífice dum encontro cheio de humanidade, fonte de libertação, rico de responsabilidade para superar os obstáculos e retomar a vida nova do Batismo”, diz o papa. Além do mais, o Missionário da Misericórdia, será arauto do perdão de Deus para ajudar as pessoas que querem fazer a experiência do perdão e da reconciliação, fazendo a experiência da vida nova, pois todos somos chamados a acolher o apelo da misericórdia. E de forma especial, o Missionário da Misericórdia deve viver este chamado, sabendo que podem fixar o olhar em Jesus, ‘Sumo Sacerdote misericordioso e fiel’ (Hb 2,17)”. Os Missionários da Misericórdia abrem todas as possiblidades para que a misericórdia de Deus alcance todas as pessoas que estejam arrependidas e queiram trilhar um caminho de conversão e mudança de vida, de acordo com o Evangelho. O ministério dos Missionários da Misericórdia é sem dúvida, um grande sinal do Amor de Deus, uma vez que “haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão” (Lc 15,7). A nós fieis devemos oferecer as nossas orações para que o Padre Adilson viva com verdade e ardor o mandato que lhe foi concedido como Missionário da Misericórdia.

Novo bispo visita Campo Mourão antes de sua sagração Na quinta-feira, 08 de junho, no Centro Diocesano de Formação, aconteceu o primeiro contato dos Padres da Diocese com Dom Bruno Elizeu Versari, nomeado no dia 19 de abril, pelo Papa Francisco como bispo Coadjutor de Campo Mourão. Um grande momento de oração, comunhão e apresentação foi o clima que marcou o primeiro encontro. o Jornal Servindo foi ouvir as primeiras impressões de Dom Bruno, nesta sua Primeira visita Pastoral ao clero. A fala inicial de Dom Bruno Elizeu Versari, junto aos seus irmãos no sacerdócio foi cheia de esperanças e, sobretudo, de acolhida fraterna do Bispo para com seus colaboradores diretos na missão de conduzir o rebanho do povo de Deus que está nesta Diocese. Dom Bruno ouviu atento um relato de tudo o que aconteceu na diocese deste o ano de 2009, neste período em que Dom Francisco Javier Delvalle Paredes está a frente do governo da Diocese. “Estou muito feliz; e gostaria de

agradecer as manifestações de carinho que recebi desde o anúncio da minha nomeação. Sou um ilustre desconhecido. Agradeço a Deus por essa manifestação sabendo que este é um tempo de escuta, de conhecimento, por quem conhece essa caminhada, a vida e essa realidade que são s os Padres. Já estive em Campo Mourão, minha família reside aqui, mas desta vez é especial; quando recebi a notícia da nomeação pela nunciatura, pedi um tempo, busquei o discernimento; aceitei humildemente o convite e sei que Deus vai me capacitar, pois Ele me escolheu”. Comentou Dom Bruno. Em suas palavras ao clero, Dom Bruno usou Palavras de Ordem como acolhida, fraternidade, esperança, confiança, como compromisso de colaboração mútua entre o Dom Bruno, Dom Francisco Javier e todo o clero, a fim de enfrentarem com ânimo e criatividade os desafios da Evangelização em todos os seus âmbitos. “Venho para somar e juntos carregarmos a arca da aliança”, ressaltou Dom Bruno.

Falou que o seu lema episcopal é “Deus é misericórdia”. e complementa “A missão de um bispo é o serviço na diocese, ensinar a doutrina da igreja para o povo de Deus, santificar as pessoas, ou seja, conduzi-las no caminho e governar a igreja; somos legítimos sucessores dos apóstolos; fomos eleitos e ordenados para esta missão da igreja”. “Vou conhecer os leigos, agentes de pastoral, conviver e auxiliar na execução do plano de ação para caminharmos juntos. A diocese de Campo Mourão tem uma caminhada muito longa (Eu serei o seu quinto Bispo), uma comunidade que perseverou; a união do clero com o seu pastor

é que fez a Igreja viva e fraterna; com respeito e amor quero dar continuidade, cuidar dos jovens, dos doentes, pobres, idosos e famílias; vou lutar com todas as forças pelas famílias; vou ficar aqui até morrer”. O Padre Pedro Speri, coordenador do Clero da Diocese, disse: “Para nós Padres é uma honra receber o Dom Bruno como nosso legítimo Pastor, este é um grande presente para a Diocese. O acolhemos com muita alegria; o bispo representa um Pai para nós Padres; é uma figura paterna; todos os padres o acolheram muito bem; estou muito feliz em saber que ele estará conosco nos apascentando”.


JULHO/2017

Dom Bruno “Homem de grande No dia 25 de junho de 2017, aconteceu a ordenação episcopal de Dom Bruno Elizeu Versari, bispo coadjutor da Diocese de Campo Mourão. A celebração realizada na Catedral Basílica Nossa Senhora da Glória de Maringá, foi presidida pelo Arcebispo de de Maringá Dom Anuar Battisti, Bispo ordenante junto com o Arcebispo de São Salvador da Bahia Dom Murilo Sebastião Ramos Krueger e Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, Bispo Diocesano de Campo Mourão. Estavam presentes Bispos do Regional Sul 2, presbíteros da Arquidiocese de Maringá e da Diocese de Campo Mourão, religiosos, religiosas e uma multidão de fiéis. Dom Bruno Elizeu Versari, foi nomeado Bispo coadjutor da Diocese de Campo Mourão, pelo Papa Francisco no dia 19 de abril e no dia 09 de julho será acolhido com Missa solene as 15h00 na Catedral São José de Campo Mourão. A cerimônia teve início às 15h00, com a Catedral Basílica lotada de fiéis, da Arquidiocese de Maringá e da Diocese de Campo Mourão que celebraram felizes. Os mourãoenses

prestigiaram e se alegraram em presenciar a ordenação episcopal de seu bispo coadjutor. Na presidência da celebração, Dom Anuar Batisti iniciou a homilia com uma saudação a todos os presentes. Agradeceu ao Monsenhor Bruno Elizeu Versari pelos laços profundos construídos na Arquidiocese de Maringá. Ao dirigir-se a Dom Bruno, disse: “obrigado por ter sido um presbítero tão cheio do Espírito Santo aqui na Arquidiocese de Maringá. Como bispo, seja sempre um homem cheio do Espírito Santo, provoque barulho, fale a linguagem de Deus”, concluiu. Após a homilia, deu-se início ao rito da ordenação, marcado pela sequência de atos que emocionaram a todos, a Igreja local pediu ao bispo ordenante principal, Dom Anuar Batisti, que ordenasse o eleito Dom Bruno, que perante os bispos e todos os fiéis, exprimiu a vontade de exercer o seu ministério episcopal de acordo com o pensamento de Cristo e da Igreja, em comunhão com a Ordem dos Bispos, sob a autoridade do sucessor do Apóstolo São Pedro,

a prece litânica, em que ele se deita diante do altar. Pela imposição das mãos dos bispos e a Oração de Ordenação foi conferido ao eleito o dom do Espírito Santo para o múnus de bispo. Em seguida, houve a imposição do livro dos Evangelhos sobre a cabeça de Dom Bruno e a entrega do livro nas mãos do Ordenado, manifestando que o principal ministério do Bispo é a pregação fiel da palavra de Deus. Foi ungida a sua cabeça, significando a sua participação peculiar no sacerdócio de Cristo; entregue o anel, que significa a fidelidade do Bispo para com a Igreja, esposa de Deus; a imposição da mitra, consistindo na incessante procura da santidade; e com a entrega do báculo pastoral, lhe foi dado múnus de governar a Igreja que lhe é confiada. Por fim, pelo ósculo da paz dado pelo bispo ordenante e demais bispos, Dom Bruno foi aceito no colégio dos Bispos. A emoção tomou conta de todos, dos Bispos, dos presbíteros e dos fiéis. A família do novo bispo participou dos primeiros bancos. Com

lágrimas nos olhos, o Pai de nove irmãos, mal conseguia expressar o sentimento. Ao final da celebração, Dom Murilo, disse a Dom Bruno: “Hoje todos lhe desejam de coração os parabéns, eu lhe desejo coragem”. Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, Bispo Diocesano de Campo Mourão falou: “Grande é o nosso Deus e jamais abandonou o seu povo... Dom Bruno você assumirá a nobre e desafiadora missão de pastor da porção do povo de Deus na nossa diocese de Campo Mourão. O nosso povo é hospitaleiro e o receberá com amor verdadeiro e confiança filial. Dom Bruno você descobrirá o valor próprio das nossas comunidades, que o levará a amar ainda mais a Igreja com solicitude pastoral”. E finalizando acrescentou Dom Francisco Javier: “ Que Nossa Senhora Aparecida e São José, nosso padroeiro, interceda por você e por todo o povo junto a Deus, nosso Senhor”. Coube a Dom Mauro Aparecido dos Santos, Arcebispo de Cascavel e Presidente do Regional Sul 2 da CNBB dar as boas-vindas a Dom Bruno; “É com imensa alegria e satisfação que eu, em nome dos Bispos do Regional Sul 2, quero dizer, seja bem-vindo ao Episcopado e ao Colégio Episcopal do Paraná”. Em suas palavras no momento de ação de graças, Dom Bruno saudou e agradeceu a todos os presentes, especialmente os que vieram das

Paró fiéis e ao ram cont me c com aos m com bem apre Colo eoP ção, Quer de M as m Tudo ral. Mou um i nom e co nhad total noss ea miss trans Ao re episc ricór minh visív da d mise amo com será


8-9

virtude e excelente esperança”

na qual ele trabalhou e os ocese de Campo Mourão dedicadamente preparaimônia de ordenação. E “agradeço ao Senhor, por r ao serviço e por me ver servo de Cristo. Gratidão pais, (minha mãe falecida za está a me abençoar) aos irmãos e familiares, e u o seu Primo Dom Sergio Bispo de Bragança Paulista Paulo Versari da Conceiocese de Campo Mourão. açar toda a Arquidiocese á e agradecer por todas s que me foram confiadas. ma grande escola pastoão à Diocese de Campo ue demonstrou por mim o carinho desde o dia da . Chego como um aprendiz m novo membro da camitoral. Minha missão é de ço ao povo de Deus. Que ação seja a de pastorear imar o povo de Deus na evangelizar. Assim, somos ados na Igreja em saída”. sobre o lema de ordenação escolhido, “ Deus é Mise“A misericórdia constitui a pria existência, que torna alpável a verdade profunngelho. Tudo se revela na ia; tudo se compreende no ericordioso do Pai” “Hoje do que o meu episcopado verdadeiro diálogo entre

Deus e o povo a mim confiado”. Ao final da celebração, Dom Bruno recebeu ainda na Igreja os cumprimentos de todo o povo que foi até lá prestigiá-lo. Padre “Alfredo Rafael Belinato Barreto, Chanceler da diocese fala sobre o novo bispo: “A igreja de Campo Mourão acolhe de coração aberto e na confiança de que o novo bispo foi um escolhido do Senhor para ser o pastor de nossa diocese. É uma pessoa que conhecemos inclusive suas virtudes e qualidades e vemos em sua chegada o desejo de Jesus para que sua igreja continue caminhando bem”. Para Padre Pedro Speri – “Falar de Dom Bruno, é falar da alegria, da expectativa que todos nutrimos. A Diocese, tem o seu bispo Dom Javier, mas ele criou em nós esta expectativa, que foi totalmente contemplada, esperamos e a graça de Deus nos concedeu um pastor que vai chegar para conforme o seu lema, Deus é misericórdia, nos apascentar em nome de Jesus Cristo. ” Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, Vigário Geral e Coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, falou que: “

É um momento de alegria e serenidade. Alegria porque é sempre uma grande surpresa para nós, estávamos todos na expectativa e desejosos, do novo bispo e agora experimentamos essa alegria de saber que Dom Bruno, agora ordenado Bispo, estará junto com Dom Francisco Javier, e todo o clero a experimentar a serenidade de confiar na misericórdia do amor de Deus e saber que nosso Senhor sempre nos dá o que é melhor”. Também o Pe. Jurandir Coronado Aguilar, Pároco da Catedral, diz: “É uma alegria para nós, padres, que agora com a ordenação de Dom Bruno, o aguardamos na catedral, para apresenta-lo, no espírito de oração acolhemos aquele que vem vindo, Dom Bruno. Ficamos muito felizes, tanto o clero quanto o povo de Deus está esperando aquele que vem vindo, para estar junto com Dom Francisco Javier, à frente de nossa Diocese”. Dom Bruno será oficialmente acolhido e toma posse como bispo coadjutor da Diocese de Campo Mourão, no domingo dia 09 de julho as 15h00, na Catedral São José, em Campo Mourão.

Brasão de Dom Bruno Elizeu Versari Bispo Coadjutor de Campo Mourão, Paraná Descrição Heráldica: Escudo esquartelado em aspa. O primeiro de ouro, um coração jorrando sangue, de vermelho. O segundo de azul, um pinheiro do Paraná (araucaria angustifolia), de sua cor, sobre um terrado de verde. O terceiro de azul, um lírio de sua cor, sobre um terrado de verde. O quarto de ouro, uma flor-de-lis de azul. Listel de prata com a legenda “Deus é Misericórdia”, de negro. Chapéu eclesiástico de verde, com seus cordões em cada flanco, terminados em seis borlas, ordenadas 1-2-3 e Cruz processional de ouro, são elementos que fazem parte de todos os brasões episcopais, de acordo com as leis da heráldica eclesiástica.

Descrição Simbólica O coração jorrando sangue simboliza para mim Jesus Misericordioso, e representa minha experiência de vida pessoal e eclesial. O campo com o pinheiro lembra a terra que me acolheu desde a minha infância, o Estado do Paraná. O lírio faz memória a São José, esposo da Virgem Maria, padroeiro da diocese de Campo Mourão e de toda a Igreja. A flor-de-lis simboliza Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, de modo especial Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, devoção que me acompanha desde a infância. O listel branco traz o meu lema de vida: “Deus é Misericórdia”.


10

JULHO/2017

Giro de notícias

8º Encontro Paroquial de Jovens da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu. Estiveram presentes 120 jovens das várias comunidades. O Tema do encontro foi: “Venha Jovem Jesus conta com Você”. Os palestrantes foram o Léo, o Lucas eo Claudinei de Campina da Lagoa. Encontro dia 18 de junho.

Encontro vocacional no Seminário São José de Campo Mourão, ocorrido nos dias 16, 17 e 18 de junho. Participaram 38 jovens. Na foto Padre Ricardo, Reitor do Seminário, na Capela com os Jovens.

Paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz. Retiro em preparação para a Crisma. Participaram do Retiro 38 jovens e adolescentes, a organização foi da Pastoral Catequética, e quem ministrou o Retiro foi o seminarista Adeilson.

Nos dias 26, 27 e 28 de maio aconteceu em Umuarama o encontro regional de Formação Missionaria. Os representantes de nossa Diocese nesse encontro foram: A Vice-Coordenadora da IAM-Maria Aparecida Pego, o Representante do COMIPA/COMIDI - Samuel Belnato, Luan Participante da JM da Diocese, Odélia Domingues Participante da IAM. Na foto estão os participantes juntamente com a Irmã Patrícia Souza.

Na quarta-feira, 07/06, o Padre Willian Oliveira Lopes, Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, celebrou a missa de inauguração do setor 5. Agradecemos às famílias pela participação e a Dna. Maria pelo acolhimento em sua casa. Deus abençoe a todos!

No domingo dia 11/06/2017, na Paróquia São João Batista de Peabiru, as 10h00 foi Celebrada a Missa em que 42 Catequisados receberam a Eucaristia pela 1ª vez. A celebração foi presidida pelo Padre Adailton Ludovico.

Chegada da imagem Peregrina de nossa senhora do Rocio na Paróquia São Francisco de assis em Águas Jurema, dia 16 de junho. A imagem foi recebida no trevo do Distrito e seguiram em carreata até a Igreja Matriz.

Dom Bruno celebrou a primeira missa no distrito de Piquirivaí, onde residem seus familiares

Padre José Elias Feyh, Paróquia Santo Antônio de Ubiratã. Corpus Christi dia 15 de 06. Procissão pelas ruas de Ubiratã.

Participe do Giro de Notícias: jornalservindo@hotmail.com


11

JUNHO/2017

Seminário de formação das CEBs na Província de Maringá. Reuniram-se as Dioceses de Maringá, Campo Mourão, Umuarama e Paranavaí. O tema foi: “Formando Discipulas/os Missinarias/os do Senhor para as CEBs em um mundo urbanizado”. A Diocese de Campo Mourão foi representada por 30 pessoas.

Nos dias 16,17 e 18 de junho, aconteceu 0 28º Encontro de Iniciação Mariana, em Goioerê, com participação de 74 jovens. O Tema: “Como Maria eu vim para Amar e Servir.” Houveram palestras, troca de experiência, oração do terço e muita animação.

Celebração de Corpus Christi na Paróquia São José de Rancho Alegre do Oeste. Celebrante Padre Jorge Pereira da Silva., dia 15 de junho.

Paróquia São Pedro de Paraná do Oeste. Novena ao Padroeiro São Pedro. No dia 26 de junho, sexto dia da Novena, convidados para a Celebração o Padre Nilton de Cafelandia e o Padre Denis de Farol.

Dia 26 de junho, Dom Bruno Elizeu Versari, um dia após a sua Ordenação Episcopal, esteve visitando o seu Pai no Distrito de Piquirivai. Onde celebrou junto a comunidade local a sua Primeira Missa como Bispo.

Recepção a Nossa Senhora do Rocio dia 28 de maio na Paróquia São João Batista de Moreira Sales

Paróquia São Pedro de Roncador. Novena em Louvor do Padroeiro. Dia 26 de junho. Celebrante Padre Aedio Odilon Pego, Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Goioere.

Palestra da Pastoral da Sobriedade, Palestra de Prevenção, realizada no dia 19 de junho, no Colégio Estadual João XXIII em Janiópolis. Palestra realizada para os alunos do ensino médio,proferida pelo coordenador diocesano João Batista com apoio do Soldado Macedo.

Missa de Investidura das Novas Ministras Extraordinária da Eucaristia, realizado no dia 27/05/17 na paroquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol. Foram investidas Derly Aparecida Ferreira, Fabiana Ferreira, Joana Dark Pereira Ferri e Marcia Loana Malagutti.

Participe do Giro de Notícias: jornalservindo@hotmail.com


12

JULHO/2017

“Na Eucaristia comunica-se o amor do Senhor por nós: um amor tão grandioso que nos nutre com Ele”

ARTIGO

A Solenidade do Corpo de Cristo, celebrada no dia 15 de junho, nos traz a memória da resposta incondicional de Jesus ao projeto do Pai: doa-se a Si mesmo como o “pão vivo que dá vida ao mundo (cf. Jo 6, 51). O seu Corpo é o verdadeiro alimento, sob a espécie do pão; o seu Sangue é a verdadeira bebida, sob a espécie do vinho. Não se trata de um simples alimento com o qual saciar os nossos corpos, como no caso do maná; o Corpo de Cristo é o pão dos últimos tempos, capaz de dar vida, e vida eterna, porque a substância deste pão é o Amor”. Na Diocese de Campo Mourão, as paró-

quias e comunidades não mediram esforços para tornar esta celebração um testemunho vivo da nossa fé em Cristo Jesus, quer através da confecção dos tapetes coloridos que reproduzem símbolos e cenas da vida cristã, quer através da celebração da Santa Missa. Em Campo Mourão, na Catedral, a Santa Missa, presidida por pelo Padre Jurandir e concelebrada pelo Padre Adilson e pelo Padre Mario da Paróquia Santíssima Trindade, reuniu a Paróquia da Catedral e a Paróquia Santíssima Trindade do Rito Ucraniano, neste sinal visível da unidade dos cristãos em torno do Corpo de Cristo. Em

várias paróquias também houve a realização do ‘tapete solidário’, traduzido na doação de alimentos e roupas que foram doados às famílias assistidas por nossas pastorais so-

Profissão de fé: resposta do homem a Deus

“Eu creio para compreender e compreendo para crer melhor” (Santo Agostinho) A profissão de fé que se encontra desde o início da Igreja conhecida como Símbolo dos Apóstolos, é uma síntese fiel da fé, que não foi elaborado segundo opiniões humanas, mas como afirma são Cirilo de Jerusalém, é da Escritura inteira, recolhido, pois, o que existe de mais importante, o todo da Igreja, numa única doutrina da fé, esta, que remonta o Antigo e Novo Testamento. A fé é uma resposta do homem a Deus, é se dispor à vontade de Deus. Na Sagrada Escrituras encontramos a resposta do homem como obediência a Deus (cf. Rm 1,5; 16,26). De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, a obediência na fé é um ato livre de submissão à Palavra transmitida por Deus. A verdade da Palavra é garantida por Ele mesmo. Já no Antigo Testamento vemos, por exemplo, Abraão que é considerado o pai de ‘todos os crentes’ que pela fé responde atentamente ao chamado de Deus exercendo a obediência. Abraão vive como estrangeiro, rumando à Terra Prometida, tem um Filho da promessa, visto que Sara era estéril, e oferece em sacrifício seu único filho. O seu testemunho de fé encontra a síntese em Hb 11,1 – “a fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se vêem”. Deus em sua revelação convida o homem à comunhão consigo, esta que se dá por meio da aliança – Ele a faz por amor sempre prevendo algo de

melhor, crer em Jesus é apontar para uma realidade que nos leva sempre mais à perfeição. No Novo Testamento encontramos, assim como, no Antigo, uma riqueza de testemunhos de obediência à fé. A Virgem Maria, que de maneira mais perfeita exerce essa obediência. Ela não deixou de crer nem no momento mais crítico de sua vida, que foi diante de Cristo crucificado. Tudo isso demonstra que a fé é um ato de adesão pessoal do homem a partir da confiança e entrega total a Deus– “sei em quem pus minha fé” (2Tm 1,12). Vejamos, pois, em João, aonde chega a importância e principalmente, o que o crer é, e o que produz em matéria de fé. O evangelista apresenta atitudes claras dessa adesão livre e de que esta resposta a Deus é dom gratuito concedido por Ele. O evangelista ao tratar do Crer, fala por meio de situações concretas, usando diversos exemplos, cenários e imagens que manifestam simpatia por Jesus até chegar a crer. A fé expressa no quarto evangelho está pautada no reconhecimento de que Jesus é definitivamente enviado por Deus. Um aspecto importante, é que, no Evangelho supracitado não se encontra o termo abstrato ‘FÉ’, mas, o verbo CRER, que na sua etimologia, significa – abandonar-se, confiar a própria existência a um outro que merece confiança. Observamos isso no diálogo entre Jesus com Nicodemos, com a Samaritana, o funcionário real de Cafarnaum, o cego de nascença, Marta. Quando Nicodemos se aproxima de Jesus, tendo consigo a concepção de que ele seria um “mestre” excepcional, realizador de prodígios

ciais. Na Catedral foram arrecadados mais de uma tonelada de alimentos e mais de mil itens de matérias de limpeza que foram distribuídos para as instituições de caridade.

Seminarista Wesley de Almeida, 4º ano de Teologia wesley-almeidacm@ hotmail.com

com o poder divino, demonstra uma visão superficial. Jesus leva Nicodemos a refletir para além do horizonte humano. Para compreender Jesus, deve-se passar por uma transformação radical da pessoa (3,5). Jesus lhe mostra a verdade, ajudando a rever as suas posições. Quanto à Samaritana, manifesta total desconfiança em decorrência do conflito entre judeus e samaritanos, porém, as palavras do viajante (Jesus) paulatinamente lhe abrem o coração. O cego e Marta, perpassam por um itinerário de fé. Desde uma descoberta da identidade de Jesus, bem como, a certeza de que Jesus é a ressurreição e a vida, respectivamente. Na sinagoga de Cafarnaum, se mostra um exemplo concreto do CRER em Jesus: “quem vem a mim nunca mais terá fome, e o que crê em mim nunca mais terá sede” (6,35). CRER implica necessariamente ir até Jesus e acolher a sua pessoa. O CRER EM tem uma implicação ainda mais profunda, mesmo que poucas vezes aparece. Faz referência a movimento, dinamismo, impulso que possibilita encontro. Por isso, CRER EM Jesus é estabelecer uma relação pessoal com Ele reconhecendo-o como Senhor. Uma adesão inteira do ser, desejosos de segui-lo num caminho que nem todos compreendem. Ao darmos o assentimento pela profissão de fé, estabelecemos esta profunda com a Trindade Santa – “enquanto desde já contemplamos as bênçãos da fé, como um reflexo no espelho, é como se já possuíssemos as coisas maravilhosas que um dia desfrutaremos, conforme nos garante nossa fé” (São Basílio).


13

JULho/2017

Setor Juventude realiza a 9ª JDJ

ARTIGO

Com o tema “o poderoso fez para mim coisas grandiosas (Lc 1, 49) a Jornada Diocesana da Juventude que neste ano de 2017 chega a sua 9ª edição em nossa diocese, acontecerá na Paróquia Imaculada Conceição de Mamborê no dia 23 de julho próximo com início às 08:30. O evento que é destinado para toda a juventude diocesana, em suas diversas expressões e carismas, é um ponto de encontro para a celebração da caminhada dos jovens nesta Igreja Particular. Com a marcante espiritualidade do Ano Mariano e encerramento nacional do Projeto Rota 300, a 9ªJDJ pretende proporcionar aos jovens momentos de oração, reflexão, formação e de troca de experiências. Tudo está sendo preparado com muito zelo e amor para acolher os

jovens provenientes dos 5 decanatos. Desta maneira, para fins de organização do espaço de acolhida - o Parque de Exposições - e alimentação, solicitamos que os grupos de jovens façam as inscrições antecipadamente. Estas, já estão abertas e vão até o dia 16/07 pelo telefones (Whatsapp) (44) 9 9969 2222 (44) 9 9834 5129 e pelo e-mail: setorjuventudecm@gmail.com. O evento não terá custo nenhum ao jovem. Os grupos deverão apenas organizar o seu transporte até o local do evento. Que a juventude possa cantar também as suas maravilhas. Te esperamos em Mamborê! Coordenação diocesana do Setor Juventude

Maria de tantos rostos... interceda por nós!

Deus nos dá oportunidades em nossa vida de realizar sonhos nem sonhados e abre os nossos olhos para os insondáveis mistérios da vida. Foi assim a nossa visita (quase uma peregrinação...) a distante Medjugorje. Se me pedissem se gostaria de conhecer a Bósnia Hesergovina por certo diria que não. Essa terra tão distante, desconhecida chega até nós de forma deturpada, sempre envolta em guerras, divisões, numa história de constantes dominações de potências que se alternaram até formarem com seus vizinhos a antiga Iugoslávia, dominada pelo ditador socialista Tito. É em meio esse um povo sofrido, perseguido pelo regime ateu, mesclado por diferentes etnias e religiões, sendo a igreja católica minoria (apenas 10%) que N.S. vem se revelando há 35 anos, desde 24 de junho de 1984 a um grupo de jovens. Hoje somente três dos videntes Ivanka, Jakov e Mirjana estão conscientes de todos os segredos e é a esta última que está dada a tarefa de anunciar ao mundo. Nossa Senhora é realmente intercessora junto aos povos mais sofridos. Assim foi no México, em Guadalupe em meio à perseguição aos povos indígenas que ela aparece ao índio asteca Juan Diego em 1539 dizendo “Eu sou sua mãe?Você não esta sob a minha proteção?” No Brasil escravagista surge negra, Aparecida nas redes dos pescadores há 300 anos. Em Fátima, na Europa sofrida da pri-

meira guerra mundial há 100 anos a virgem fala aos santos pastore. Já havia aparecido na França a Catarina Labouré em 1830, que devido a não aceitação dos superiores e seu voto de obediência, sofreu por 34 anos para que os desejos de Maria fossem realizados. Conseguiu que a medalha milagrosa fosse cunhada, ficou feliz com a aparição a Bernadete em Lourdes, França em 1858, como ela mesma havia pedido: “Minha querida Mãe, aqui ninguém quer fazer o que a Senhora deseja; manifeste-se a Senhora mesmo em outro lugar!” (livro Catherine Laboure: vidente da Medalha Milagrosa do padre Rene Laurentin) Somente após a sua morte a capela da Rue Du Bac em Paris foi aberta aos fiéis. Não conseguiu que a cruz fosse construída e colocada em frente à catedral de Notre Dame, mas a cruz da montanha do Krizevac em Medjugorne, foi construída em 1933 em comemoração aos 1900 anos da morte de Cristo. Foi feita nas mesmas medidas que Nossa Senhora pediu à Catarina Labouré, confirmando a profecia. Uma das mensagens em 31 de dezembro de 1981 a Virgem diz aos jovens de Medjugorje:“… Quase todos os dias eu estou aos pés da Cruz. Meu Filho carregou a Cruz. Ele sofreu na Cruz, e através Dela, Ele salvou o mundo. Todos os dias Eu rezo para que Meu Filho perdoe os pecados do mundo.”

Maria Joana Titton Calderari, graduada em Letras pela UFPR, especialização em Filosofia pela FECILCAM e Ensino Religioso pela PUC. majocalderari@yahoo. com.br

O Vaticano continua acompanhando os fatos de Medjugorge. Conforme publicado em14\05\2017 por Spirit Daily,” arcebispo polonês Henryk Hoser, enviado apostólico ou administrador em Medjugorje pelo Papa, … falou … dos enormes “frutos” do local, especialmente seus mais de quarenta confessionários, suas incontáveis conversões, especialmente entre os jovens, e as centenas de vocações sacerdotais produzidas. Numa época de tal crise nas vocações, e com a frequência à Igreja muito reduzida, pode-se interpretar isso como “produto” de boas vindas (a igreja em Medjugorje, São Tiago, ao contrário das igrejas do mundo ocidental racionalista, está sempre transbordando de gente). “Meus amigos, vocês devem ser portadores de notícias alegres”, disse o arcebispo depois de uma semana lá. “E vocês podem dizer ao mundo inteiro que em Medjugorje, há uma luz … precisamos desses pontos de luz no mundo de hoje que está entrando na escuridão.” Ele disse a um jornal italiano que não tinha visto nada no local que fosse fruto de imaginação ou se desviasse, mas sim oração, recolhimento e “grande fervor espiritual”. Subir a colina da primeira aparição no monte Podbrdo em Medjugorge, em meio a inúmeros devotos em oração é uma experiência de Fé inesquecível. Que Maria nos ilumine, seja qual for o seu rosto, como vemos na maravilhosa Basílica da Anunciação em Nazaré, território árabe de Israel.


14

JULHO/2017

Dia 26 de julho saudação aos avós

ARTIGO

Entre as muitas comemorações do mês de julho, celebramos, no dia 26, São Joaquim e Santa Ana, os santos padroeiros dos avós. Eles foram os pais de Maria Santíssima e os avós de Jesus Cristo. A celebração do Dia dos Avós tem como objetivo destacar e promover o papel do vovô e da vovó no seio familiar, onde eles são os suportes afetivos, religiosos e por vezes, financeiros da família. Quando o tempo dos Pais para brincar com os filhos se torna escasso, os avós ocupam seu espaço, oferecendo carinho e afeto para os netos. Quando os pais não conseguem dar os filhos os brinquedos que estes gostariam de ter, torna-se comum a intervenção dos avós que dão presentes especiais por ocasião do natal da páscoa e do Dia das Crianças.

No dizer de São João Paulo II, “os avós são os guardiões da fé, da vida de oração e da educação dos valores cristãos”. Muitas são as pessoas que devem sua iniciação na fé aos avós. Em muitas famílias, são eles que ensinam as primeiras orações as crianças e é sempre maior o número de crianças que são levadas para catequese pelas mãos dos Avós. Existem coisas que a escola não ensina que não estão escritas em nenhum livro. Coisas que só a experiência da vida ensina. Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida e reconhecer o valor da sabedoria adquirida do convívio familiar, lugar especial para aprendizagem das virtudes cristãs. Ao lado dos Avós que são felizes com suas famílias, lamentamos a existência de muitos idosos abandonados

e mal cuidados. Em vez de receber de um afago dos filhos e netos, são jogados nos cantos das casas ou abandonados em asilos. Até o dinheiro que recebe na aposentadoria é confiscado a muitos deles. No dia dos avós, não podemos nos esquecer deles e, quem sabe, aproveitar o dia para uma mudança de atitude. O espaço e o contexto celebrativo do Dia dos Avós sem dúvida é a família onde eles aparecem como fundamentos e troncos das futuras gerações. A famí-

MAGNIFICAT: ANTECIPAÇÃO DO EVANGELHO

Diferente do evangelho de Marcos, que começa já com o batismo de Jesus, são Lucas inicia seu evangelho com narrativas da infância. Os dois primeiros capítulos nos apresentam, paralelamente, João Batista e Jesus, deixando clara a superioridade deste sobre aquele. Era um recurso literário já conhecido no mundo antigo. Nestes capítulos, Lucas nos apresenta também alguns cânticos ou hinos, como o Benedictus e o Magnificat. Muito já se estudou sobre eles. Parecem ter sido cânticos que Lucas encontrou em comunidades cristãs e adaptou para o seu evangelho. É possível que os tenha introduzido em uma revisão de seu texto primitivo, já que eles parecem uma espécie de “enxerto”. Aqui, nos interessa sobretudo o Magnificat (Lc 1,46-55) pelo seu significado mariológico. Embora nossas Bíblias introduzam este cântico já indicando Maria como aquela que o profere (“Maria disse” - Lc 1,46), encontramos na antiguidade manuscritos que o colocava na boca de Isabel. Tentando dirimir esta dúvida pelo conteúdo, os estudiosos afirmam que alguns versículos ficam bem na boca de Maria, outros ficam melhor na de Isabel e, por fim, alguns em nenhuma das duas. Independente desta discussão, a tradição que se impôs foi a de que Maria o pronunciou. Mas teria sido ela que o compôs? Entre as hipóteses levantadas quanto à composição, hoje quase nenhum estudioso de renome afirma ter sido Maria. Assim como os outros cânticos apresentados por Lucas, quem o proclama dificilmente seria seu compositor. A hipótese mais forte atualmente é que Lucas o tenha conhecido em alguma comunidade judeu-cristã e adaptado para seu

evangelho. E o utilizou justamente porque encontrou nele expressão de sua teologia. Entendeu também que ele expressava os pensamentos e sentimentos de Maria, ou seja, se quiséssemos “imaginar” como teria sido o encontro de Maria com Isabel, o que ela teria dito, esta seria a melhor opção. Existem paralelos entre o cântico do Magnificat e o restante do evangelho de Lucas que o confirma. O tema do gozo ou alegria messiânica: “meu espírito se alegra em Deus meu salvador” (Lc 1,47) com Lc 10,21: “Nessa hora, Jesus se alegrou no Espírito Santo, e disse: ‘Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelastes aos pequeninos’”. O núcleo do Magnificat contrasta a sorte dos orgulhosos (poderosos, ricos) com a dos humildes (humilhados, famintos): “Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias” (Lc 1,51-53). No restante do evangelho de Lucas, vamos encontrar uma predileção de Jesus pelos pobres e marginalizados: Lc 7,11-17.36-50; 10,29-37; 17,11-19. Lucas nos apresenta cenas com o tema da inversão da condição, onde os ricos e poderosos ficam frustrados e os pobres e marginalizados engrandecidos, exatamente como no Magnificat: o rico insensato que ajunta tesouros para si e não para Deus (Lc 12,1621); os convidados para banquete que procuram os primeiros lugares (Lc 14,7-11); o rico e Lázaro (Lc 16,19-26). Particularmente expressivas são as Bem-Aventuranças: “Felizes de vocês, os pobres, porque o Reino de Deus lhes pertence. Felizes de

lia que valoriza seus ancestrais se torna verdadeiramente um tesouro dos povos, o maior Patrimônio da Humanidade. A você vovô e a você vovó temos os nossos Parabéns! Rogamos as bênçãos de Deus para que continuem firmes na saúde e na alegria, servindo a família e a sociedade com sua experiência de fé e vida cristã. Pela intercessão de São Joaquim e Santa Ana desçam sobre todos os Avôs e Avós as bênçãos de Deus.

Pe. Luiz Antonio Belini, labelini2016@gmail.com

vocês que agora têm fome, porque serão saciados. Felizes de vocês que agora choram, porque hão de rir. Felizes de vocês se os homens os odeiam, se os expulsam, os insultam e amaldiçoam o nome de vocês, por causa do Filho do Homem. Alegrem-se nesse dia, pulem de alegria, pois será grande a recompensa de vocês no céu, porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. Mas, ai de vocês, os ricos, porque já têm a sua consolação! Ai de vocês, que agora têm fartura, porque vão passar fome! Ai de vocês, que agora riem, porque vão ficar aflitos e irão chorar! Ai de vocês, se todos os elogiam, porque era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas” (Lc 6,20-26). Lucas, que já havia declarado Maria “Feliz” ou “Bem-Aventurada” (Lc 1,45: “feliz a que acreditou”), proferindo sobre ela o primeiro “macarismo” do evangelho (se poderá consultar a este respeito meu artigo no Servindo anterior, de junho) e a indicou como a discípula perfeita (Lc 8,21: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”; Lc 1,38: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”), nos apresenta agora Maria como aquela que proclama antecipadamente o evangelho, Boa Notícia aos pobres e marginalizados! O Magnificat prolonga o tema dos pobres que aparece nos Salmos, os anawim, os “pobres de Javé”. Aquele “resto” piedoso que sempre se manteve fiel. O cantando, Maria prolonga certo estilo de piedade israelita e antecipa o espírito dos primeiros cristãos que Lucas descreverá logo após o Pentecostes. Faz de Maria uma representante idealizada dos anawim que constituíam o fiel “resto de Israel”.


15

JULHO/2017

CALENDÁRIO JULHO/2017

BALANCETE MAIO/2017

Data

Hora

O que?

Quem?

Onde?

01

08

Capacitação do lider

Novas Lideres (Pastoral da Criança)

Coordenação Diocesana

1e2

08

Escola Diaconal

Aspirantes ao diaconato

Seminário São José

02

08

Assembléia Diocesana

MCC

Juranda

06

08:30

Formação

Funcionarios(as) de todas as Paróquias da

CDF – Lar Paraná

Diocese 7a9

II Mutirão de Comunicação do Paraná

Pascom

Curitiba

08

14h00

Escola Bíblica – Decanato de Campo

Lideranças Paroquiais e Interessados

Centro Catequético

08

14h00

Escola Bíblica – Decanato de Eng.

Lideranças Paroquiais e Interessados

Eng. Beltrão

08

14h00

Escola Bíblica – Decanato de Goioerê

Lideranças Paroquiais e Interessados

Paróquia N. S. das Candeias

08

14h00

Escola Bíblica – Decanato de Iretama

Lideranças Paroquiais e Interessados

Iretama

08

14h00

Escola Bíblica – Decanato de Juranda

Lideranças Paroquiais e Interessados

Juranda

09

15

Missa de Apresentação e Posse

Mourão Beltrão

11

19h30

Catedral São José.

Canônica de Dom Bruno

Todos

Reunião Ordinária

Associados – Vicentinos

Centro Catequético

Retiro de cura e libertação

Todos

Santuário Santa Rita de Cassia

Encontro Diocesano do Dízimo

Coordenadores e agentes (Pastoral do

CDF – Lar Paraná

16

Reciclagem Decanato de Eng. Beltrão

Todos os MECEs do Decanato

Eng. Beltrão

16

Romaria – Santuario Nossa Senhora

Interessados

Paranagua

Coordenadores Paroquiais (Pastoral

Centro Catequético

15 e 13H00 16 16

08h00

Dízimo)

do Rócio 16

08h30

Espiritualidade

Carcerária) 20

19h30

Reunião

Conselho diocesano de ADM e Economia

CDF – Lar Paraná

ELMA – Encontro de líderes

Adolescentes da IAM – Infancia e

CDF – Lar Paraná

23

missionários

Adolescencia Missionaria

23

Resgata-me

Interessados

22 e 08h00

Fraternidade Caminho

23

08h00

Jornada Diocesana da Juventude

Todas as expressões juvenis da diocese

Mamborê

27

19h30

Reunião

Equipe CDAE, decanos e assessores,

CDF – Lar Paraná

coordenadores de Pastoral 28 a

Formação diocesana da JM (Juventude

30 29

Juventude Missionária

A definir

Reunião diocesana

Coordenadores de ramo (Pastoral da

Casa Sede

3ª Etapa formação de novos MECES

Novos MECEs

CDF – Lar Paraná

Avivamento

Coordenadores e servos da RCC –

Fazenda Retiro

ECAFO

Jovens de campo Mourão (Vicentinos

Missionária) 08h30

Criança) 29 e 08h00 30 29 e 08h00 30 30

Luizinho – Passio Domini – SP. 08h30

Lar dos Velhinhos Frederico Ozanan

ANIVERSÁRIOS / JULHO 2017 Padres e diáconos

03 - Pe. FRANCISCO DANTAS DE CARVALHO (n) 03 – DOM FRANCISCO JAVIER DELVALLE PAREDES (o) 03 – DIACONO REGINALDO MARTINS DE SOUZA (n) 06 – DIACONO MIGUEL DE OLIVEIRA SANTANA (n) 09 – Pe. ROBERTO CARLOS REIS (n) 10 – Pe. IZAIAS DA CONCEIÇÃO (n) 10 – Pe. EDINALDO VELOZO DA SILVA (n) 11 – Pe. ROBERTO CESAR DE OLIVEIRA (n) 12 – Pe. PEDRO SPERI (n) 13 - Pe. ADAILTON LUDOVICO (n) 17 – DIACONO JOÃO ANTONIO MAGRO (n) 30 – Pe. VALDECIR LISS (n)

Seminaristas

23 – ANTONIO RODRIGO COSTA WACHESK

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS Despesas com Água/Energia/Telefone/Correio e Alarme 2.007,75 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto 673,19 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF 33.498,81 Combustível-Cúria Pastoral 228,01 Combustível-Luiz (Seminário) 727,23 Combustível-Valmir (Casa de Encontro) 128,92 Combustível-Chancelaria 588,58 Combustível-Vigário 179,88 Fundo de Reserva 27.635,20 Côngruas/Salários/Alimentação 91.117,25 Plano de Saúde 7.800,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli 681,16 Mensalidade do Prever 35,00 Despesas Mat. Expediente 242,95 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza/Cafézinho 962,42 Advocacia Andrade & Rodrigues 4.685,00 Curso Mestrado Direito Canônico - Carlos Nunez/Pe.André/Pe.Gianny/Pe.Wagner 5.603,43 Curso Pós-Grad. Latu Sensu Espiritualidade 1 - Semin. Fernando 808,27 Curso Graduação Psicologia - Pe. Ricardo 525,00 Despesas c/ Assembléia dos Bispos - Aparecida - SP 7.420,00 Despesas c/ Seminário Acordo Brasil - Santa Sé (Inscrição e Hospedagem) 1.225,00 Despesas c/ Curso Clero 93,00 Despesas c/ Missa Santos Óleos 447,72 Repasse a CNBB para Formação de Novos Padres 2.000,00 Repasse p/ Conta Estudos 4.243,00 Despesas com Viagens 200,90 Despesas com Farmácia 290,53 Despesas Médico-Hospitalares ( D. Javier) 6.080,79 Despesas com Veículos 35,00 Despesas com Materiais Litúrgicos 22.779,36 Despesas com Cartório 151,20 Despesas com Regularização de Imóveis - Munícipio de C. Mourão 362,09 Taxa Negocial Patronal - Secraso - PR 10.361,09 Manutenção e Conservação - Cúria 4.767,23 Manutenção e Conservação Residência Episcopal 16.364,18 Construção Dormitórios Casa de Encontro 27.955,60 Água Mineral 40,00 Brindes e Presentes (Cestas de Páscoa) 615,78 Assinatura Jornal Tribuna do Interior 170,00 Repasse para Pastoral da Criança (Despesas Maio) 199,85 Doação p/ PASCOM - Diocese de Guarapuava 150,00 TOTAL: 284.080,37 RESIDÊNCIA EPISCOPAL Despesas com Água/Energia e Telefone 785,35 Total 785,35 CASA DO BISPO Despesas com Água/Energia/Telefone/Internet/Uol/Sky Salários Alimentação Uso e Consumo - Gás Total

844,07 1.256,96 1.135,79 75,00 3.311,82

CASA DO BISPO - Av. Mamborê Despesas com Água/Energia 93,08 Total 93,08 OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc) Seminário São José - Campo Mourão 1.692,30 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli 1.015,23 Centro Past. Dom Eliseu 1.219,66 Total 3.927,19 REPASSE DA CÚRIA Semin. Proped. São José - Campo Mourão 8.929,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá 15.770,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé 15.770,00 40.469,00 RESUMO GERAL Entradas Contribuição das Paróquias 214.100,00 Contribuição Ref. 13º Salário 17.842,20 Doação dos Crismandos 8.437,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba 11.251,06 Reembolso Correio/Labore/Cartório 279,05 Reembolso Almoço do Clero 930,00 Reembolso Materiais Liturgicos 12.888,70 Reembolso Itaú-Cursos/Mestrado/Pós-Padres 5.010,00 Reembolso Sicoob-Fundo-Reforma/Construção 58.365,23 Repasse Paróquias 1% CNBB 3.011,26 Receb.Venda de Veículo 500,00 Resgate Sicredi 52,31 Total das Entradas: 332.666,81 Saldo Sicredi em 30/04/2017

108.731,15

Saídas Manutenção da Cúria e Imóveis Residência Episcopal Casa do Bispo (Av. Irmãos Pereira) Casa do Bispo (Rua Mamborê) Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli Centro de Pastoral Dom Eliseu Seminário São José Seminário Propedêutico São José C. Mourão Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé Total das Saídas: Saldo Sicredi em 31/05/2017 Saldo fundo de Reserva - Itaú/Sicoob:

284.080,37 785,35 3.311,82 93,08 1.015,23 1.219,66 1.692,30 8.929,00 15.770,00 15.770,00 332.666,81 77.722,55 116.250,11


16

JULHO/2017

Oração das Mil Ave Maria

Era costume na Europa nos momentos de grandes perigos praticar a devoção das 1000 Ave-Marias. De modo especial, na Itália, esta oração era muito popular. Santa Catarina de Bologna é tida como a grande propagadora desta devoção. Na noite de 25 de dezembro de 1445 estava entretida na meditação do mistério do nascimento de Jesus, rezando as 1000 Ave-Ma-

rias, quando a Virgem Santíssima aparece e coloca em seus braços o menino Jesus – como ela mesmo se expressa – ‘pelo espaço de 15 minutos”. Para marcar este prodígio, as irmãs Clarissas do Mosteiro de Corpus Domini, a cada ano, na noite santa do Natal continuaram a prática das mil Ave-Marias. Esta devoção rapidamente se espalhou por toda a Igreja. Era rezada em grupo ou individualmente, nas igrejas ou casas, ao menos uma vez por semana. Aos poucos passou a ser praticada também nas vigílias das festas marianas, na solenidade da Assunção ou Imaculada Conceição, ou em qualquer outro momento do ano para pedir a intercessão da Virgem Maria para uma determinada situação. Para permitir que todos pudessem recitar as 1000 Ave-Marias, surgiu também o costume de rezar 40 Ave-Marias por dia, nos 25 dias que antecedem o Natal, a começar no dia 29 de novembro até 23 de dezembro. Um novo impulso foi dado à devoção da 1000 Ave-Marias com a

aparição de Montechiari (Itália), onde Nossa Senhora ficou conhecida com o título de Rosa Mística; as citações do livro do padre Steffano Gobbi, do movimento sacerdotal mariano. E finalmente, em Medjugorge, em um encontro com a vidente Vicka, Nossa Senhora também recomendou a prática das mil Ave-Marias como arma para deter as investidas do demônio. Neste sentido foi aberta a capela das mil Ave-Marias, próxima do monte das Aparições e da cruz azul. Nestes tempos difíceis que estamos atravessando é sempre oportuno pedir o auxílio especial da Virgem Maria, oferecendo-lhe esta devoção das 1000 Ave-Marias. Neste ano em que a Igreja do Brasil celebra o Ano Mariano, o Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida de Campo Mourão esta realizando a Oração das Mil Ave Marias em várias paroquias da Diocese de Campo Murão, no sentido de homenagear Nossa Senhora Aparecida comemorando os 300 anos de sua aparição.

No mês de maio foram realizadas as orações nas paroquias do Santuário Nossa Senhora Aparecida, dia 7, Santuário Santa Rita de Cassia em Barbosa Ferraz, dia 21 e Paroquia Santa Rita de Cassia no Jardim Alvorada em Campo Mourão no dia 28. No mês de julho teremos as orações no dia 02 na Paróquia Divino Espírito Santo no Jardim Aeroporto, no dia 16 na Paróquia São Francisco de Assis em Águas de Jurema e no dia 30 na Capela Nossa Senhora Aparecida no Km 128, estrada Boiadeira. Inicia-se sempre ao meio dia com previsão de encerramento as 19h00. Para o mês de agosto, estaremos na Paróquia Sagrada Família, na Capela, no Cohapar, na Capela Nossa Senhora do Rócio, Parigot de Souza e novamente no Santuário Nossa Senhora Aparecida. Sempre com grande presença de fieis o evento que demora pelo menos seis horas e meia mantém os participantes muito envolvidos e devotamente presentes durante o tempo todo com presença de mais de 300 pessoas em cada evento. Os padres das Paroquias se fazem presente também “puxaram” 50 Ave Marias como os demais participantes oferecendo assim uma rosa a Nossa Senhora. Até o momento foram rezadas ao todo 10.000 Ave Marias nas paroquias do Santuário de Nossa Senhora Aparecida 2 vezes, na Paróquia Santa Cruz, na Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, Paróquia São Francisco de Assis, neste dia estava a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fatima, no Santuário de Santa Rita de Cassia em Barbosa ferras, na Paróquia Santa Rita do Jardim Alvorada, Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana e na Diaconia Santo Estevão de Araruna. A previsão de celebração das mil Ave Marias neste Ano Mariano será encerrada no dia 02 de outubro no Santuário de Nossa Senhora Aparecida. E no dia 10 de outubro, feriado Municipal, faremos ainda a Caminhada com Maria, uma Peregrinação a Pé por todas as Paróquias de Campo Mourão.

Por Toninho Aguilar


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.