Jornal maio

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Formação e informação e serviço da diocese | Diocese de Campo Mourão - Paraná | Ano 29 - Maio 2017 | Nº 290


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Palavra do Bispo

Queridos irmãos e irmãs, Graça e paz! 1. No dia 19 de abril nossa Diocese recebeu um grande presente com a nomeação do Revmo. Mons. Bruno Elizeu Versari para Bispo Coadjutor de Campo Mourão. Mons. Bruno é já conhecido do clero diocesano e já conhece a realidade eclesial de Campo Mourão, pois tem aqui seus familiares. Há quase 30 anos exerce o ministério sacerdotal na vizinha cidade de Maringá. Possui experiência pastoral no trabalho paroquial, atuou como ecônomo e vigário geral da Arquidiocese. Trata-se de um homem com grande amor à Igreja e zelo pela causa do Evangelho. Nele depositamos intensa esperança, pois sabemos de sua fidelidade à vocação abraçada e a incansável dedicação ao Povo de Deus a ele confiado.

3. Sobre a duração do governo episcopal de um Bispo, o Cânone 401 §1 prescreve que chegados os 75 anos de idade, compete ao Bispo titular apresentar a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice. Aproximando-me dos 75 anos, tendo em conta os desafios de nossa Igreja diocesana considerei importante solicitar a Papa Francisco, através do Exmo. Núncio Apostólico, a nomeação de um Bispo Coadjutor para Campo Mourão. Assim, quando chegar o momento de entregar o governo da Diocese, já teremos entre nós aquele que o assumirá. Avalio essa modalidade como positiva, pois convivendo conosco na condição de Coadjutor, Mons. Bruno será gradualmente inserido em nosso modo de viver o Evangelho e de nos organizarmos como Igreja.

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Assessor: Pe. Adilson Mitinoru Naruishi Colunistas: Maria Joana Titton Calderari Rodrigo Ferreira dos Santos Wesley de Almeida dos Santos Responsável Samoel Kozelinski Editoração eletrônica Henrique Thomé/Tribuna do Interior

começada há tantos anos, escrita por inúmeros homens e mulheres corajosos que, no testemunho diário plantaram o Evangelho e construíram a Igreja que hoje temos. Temos uma bela história de fé a oferecer a Mons. Bruno como sinal da fecundidade cristã nesta região. Agora ele entra nessa caminhada, como enviado do Senhor para nos estimular a crescer ainda mais na desafiadora missão significada pelo seguimento de Jesus Cristo. No dia 25 de junho, às17h, Mons. Bruno será ordenado Bispo na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, em Maringá. Depois será acolhido em Campo Mourão. Venha Mons. Bruno, certo de que o Senhor te chama para aqui apascentares esta parcela do Seu rebanho!

Com meu abraço amigo, suplico que Deus vos abençoe por inter4. Reconheço-me particularmen- cessão de Nossa Senhora Aparete feliz com a nomeação de Mons. cida e de São José. Bruno Elizeu Versari. A Igreja de Campo Mourão é um campo com muitos brotos a cuidar. Nosso irmão, agora Bispo Coadjutor, foi colocado por Deus em nosso meio para fomentar esse cuidado, unindo as forças vivas que compõem nossa amada Igreja. Exorto, pois, a vós todos, para que o recebais com carinho e o auxilieis com zelo no trabalho a ser por ele desenvolvido como Bispo Coadjutor e, depois, como Bispo titular de Campo Mourão.

2. Mons. Bruno vem para Campo Mourão como Bispo Coadjutor. O Cânone 403 §2 do Código de Direito Canônico diz que, considerando a necessidade das Igrejas Particulares a Santa Sé pode nomear um Bispo Coadjutor. Este, diferente dos bispos auxiliares, tem direito a sucessão. No Cânone 405 §2 nos é dito que cabe ao Bispo Coadjutor auxiliar o Bispo titular no governo da Diocese, substituindo-o na sua ausência. Além disso, existindo Bispo Coadjutor na Diocese, ele ocupa a função de Vigário Geral (Cân. 406 §1). 5. Prosseguimos a história de fé

Expediente

Editorial

www.diocesecampomourao.com.br Impressão JP Indústria Gráfica LTDA Tiragem 10.000 exemplares Permite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte. As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais da diocese. Informações: jornalservindo@hotmail.com

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Bispo da diocese de Campo Mourão

Intenção do Papa MAIO 2017

Pela Evangelização:

Pelos cristãos em África, para que deem um testemunho profético de reconciliação, de justiça e de paz, à imagem de Jesus Misericordioso.

Bendito o que vem em nome do Senhor. (Salmo 118,26) Com essa motivação iniciamos o mês de maio, agradecendo a Deus pelos dons que Ele tem nos concedido, pois Ele quer que todos seus filhos e filhas tenham vida abundante em Jesus Cristo. Nesse sentido, o que ontem era um desejo, agora está começando a se tornar uma realidade. No último dia 19 de abril, nossa diocese recebeu uma grande notícia, a escolha do bispo coadjutor, Mons. Bruno Versari, que juntamente com Dom Javier, marcará um novo tempo para nossa Igreja. Sabemos que ser Igreja é estar disponível para cuidar e zelar um dos outros, ajudar os que estão mais fracos, levantar os caídos, amar, corrigir quando necessário, confrontar, mas tudo isso com sabedoria e amor. A mistura de sentimentos nesse momento, pode também nos ajudar no crescimento desde que haja uma abertura para o Espírito de Deus, que nos ensina a sermos perseverantes na adversidade, que é uma grande característica que acompanha o cristão profeta. Diante de tantos acontecimentos que temos vivido, a resposta que Deus nos dá é o alimento que nutre a convicção; é sinal para apoiar e confirmar uma nova direção de um futuro que emerge belezas, vezes tímidas e frágeis de profecia, mas que vêm da parte de Deus, por meio de pessoas para incentivar nossa caminhada para a Terra Prometida do Reino, onde teremos a abundância de paz, justiça e amor. A vivência do verdadeiro Evangelho, nos faz perceber que a Igreja como Mãe, não existe para si, mas para ser um sinal vivo do sacramento de Cristo e do Espírito no mundo. Deus abençoe a todos.


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Na Catedral São José, fiéis participam da missa dos Santos Óleos A Catedral São José de Campo Mourão ficou lotada na manhã desta Quinta-feira Santa, dia 13 de abril. A Missa do Crisma e da Renovação das Promessas Sacerdotais foi presidida pelo Bispo de Campo Mourão Dom Francisco Javier Delvalle Paredes e concelebrada por todos os Padres e Diáconos da Diocese. Na sua saudação inicial Dom Francisco disse: “Com alegria, vejo todo clero da Diocese de Campo Mourão reunido, para a Missa da Unidade, ou do Santo Crisma. Nela, renovaremos os nossos compromissos solenemente selados no dia de nossa ordenação sacerdotal. A nós está associado todo o povo santo de Deus – seminaristas, consagrados e consagradas, membros das pastorais, dos movimentos e, enfim, todos os fiéis – aqui congregados para prestar o mais puro louvor e ação de graças à Trindade Santa.” Na homilia – neste dia em que a Igreja celebra, a Unidade e a Benção dos Santos Óleos – Dom Francisco enfatizou o serviço desenvolvido pelos Padres. “Somos convidados a olhar para os sacerdotes. Eles conquistam as pessoas para Cristo porque são incansáveis. Eles conquistam os jovens, estão sempre atentos às necessidades das suas ovelhas.” O coordenador Diocesano do Clero, Padre Pedro Sperri falou: “Esta Missa é muito importante porque ela nos remete à Unidade Eclesial. Nós celebramos a renovação do nosso

sacerdócio. É uma celebração que se manifesta como visível a união dos padres com o seu pastor, o bispo”. Assim como ele, o padre Gaspar, Vigário Geral da Diocese que também participou da Celebração com muita alegria. “Toda celebração é importante porque celebramos a Eucaristia, que é o centro. Hoje é a Missa da celebração da Eucaristia e vem trazer essa certeza de que Deus é o centro. Nós somos chamados por Ele para testemunhar esse amor, que é importante na vida das pessoas. Somos chamados a sermos luzes, partindo da luz maior que é o próprio Cristo”, afirmou. Após a homilia aconteceu a renovação das promessas sacerdotais. Nesta celebração os padres renovam as promessas pronunciadas no dia da ordenação, sendo por isso também chamada Missa da Unidade, expressando a comunhão diocesana em torno do mistério pascal de Cristo. É um momento muito intenso de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja. Em seguida, teve início o rito de bênção dos óleos. Dom Francisco, antes da bênçãos dos óleos disse: “Todos levamos a marca da fragilidade, da fraqueza e da finitude e que um dia seremos fortificados com este óleo da misericórdia divina, e assim então

a celebração de hoje se faz através desses três Óleos, somos chamados a divindade batismal, a exercer misericórdia divina através dos enfermos sendo uma igreja misericordiosa, dignificados, feitos misericordiosos somos consagrados e entre os consagrados quero lembrar os que foram consagrados pelo Óleo, meus irmãos presbíteros” e exortou toda a igreja diocesana a serem Igreja Missionária. Estes Óleos tem a finalidade de fazer brilhar o rosto (Sl 103,15) e é símbolo da alegria (Sl 44,8). Ser ungido pelo óleo significa a consagração de um ser a Deus, em vista da realeza, do sacerdócio ou de uma missão profética (Ex 29,7). Mesmo edifícios e objetos podem ser consagrados com a unção do óleo (Gn 28,18). O ungido por excelência é o Messias, o Cristo, que é o Rei, o Sumo Sacerdote e o Profeta. Símbolo da alegria e da beleza, sinal de consagração, o óleo também alivia as dores e fortalece os cristãos, tornando-os mais ágeis e menos vulneráveis. Foram abençoados o óleo dos catecúmenos, que é usado no Batismo, e o óleo da Unção dos Enfermos. Dom Francisco misturou ao óleo do Crisma bálsamo perfumado, que significa a plenitude do Espírito Santo. O óleo do Crisma foi consagrado para ser

utilizado nas unções consacratórias dos seguintes sacramentos: depois da imersão nas águas do batismo, o batizado é ungido na fronte; na Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte; depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do neo-sacerdote. Também é usado em outros ritos consacratórios, como na dedicação de uma Igreja, na consagração de um altar, quando o Santo Crisma é espalhado sobre o altar e sobre as cruzes de consagração que são colocadas nas paredes laterais das igrejas dedicadas (consagradas). Padre Pedro Sperri, diz: “Hoje é o dia em que é encerrada a Quaresma. A bênção dos óleos se faz para que sejam utilizados durante todo o ano. O óleo tem grande simbolismo; ele simboliza força e consagração”. Além dos sacerdotes, estiveram presentes na Celebração religiosos e religiosas, seminaristas, leigos e representantes da sociedade civil. Após a celebração da Missa, os Padres, Diáconos, Religiosos e Religiosas foram convidados pelo Pároco da Catedral São José para o almoço festivo da Unidade da Igreja Diocesana de Campo Mourão.


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A igreja no Brasil e no Mundo

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Cardeal brasileiro será representante do Papa Francisco em 5ª edição da Ultreia Mundial

Comissão prepara subsídio doutrinal sobre Exorcismos

O Papa Francisco nomeou o Cardeal brasileiro João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para a Vida Religiosa e os Institutos de Vida Consagrada, seu enviado especial para a quinta edição da Ultreia Mundial do Movimento dos Cursos de Cristandade (Mcc). O evento se realiza este ano em Fátima (Portugal), de 4 a 6 de maio. “É hora dos cursilhos” é o lema da quinta edição – uma iniciativa que se realiza num ano histórico para Portugal e para a Igreja Católica, com os 100 anos das Aparições de Fátima, a vinda do Papa Francisco a Portugal, o Centenário do nascimento de Eduardo Bonnín, fundador do Movimento, e da canonização dos Pastorzinhos Francisco e Jacinta. Durante três dias, várias iniciativas serão realizadas em Fátima: Eucaristias, Orações, conferências, Tertúlias, Procissões, com destaque para a ultreia que se realiza no dia 6 de maio na Basílica da Santíssima

A Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai lançar durante a 55ª Assembleia Geral da CNBB, entre os dias 26 e 5 de maio, em Aparecida (SP), dois subsídios doutrinais. Um deles aborda os “Exorcismos: Reflexões teológicas e orientações pastorais” e o outro vai falar sobre o ensino de Filosofia na Formação Presbiteral. Todo o material foi elaborado pelos bispos e padres membros da comissão com o apoio do Grupo Interdisciplinar de Peritos (GIP), órgão de assessoria teológica para auxiliar a comissão no cumprimento de sua missão e de suas atribuições. O subsídio doutrinal traz sete capítulos que vão tratar, entre eles, do Diabo e demônios na Sagrada Escritura; Jesus Exorcista; O maligno segundo a Tradição cristã e Ensinamentos do Magistério recente. No último capítulo, o subsídio traz uma reflexão e sugestões práticas diante dessa realidade.

Trindade . Participam na Ultreia Mundial do Mcc cerca de 8000 cursilhistas vindos de 38 países, entre eles mais de 100 brasileiros. O Movimento dos Cursos de Cristandade tem reconhecimento canônico da Santa Sé. Trata-se de um movimento eclesial de evangelização cristã criado na Espanha no início do século XX. No Brasil, o Cursilho foi

trazido inicialmente à Arquidiocese de Campinas. O Cursilho destaca-se por ser um Movimento eclesial voltado a um primeiro anúncio explícito do ideal evangélico apresentado por Jesus Cristo, com o propósito de despertar novas lideranças – preferencialmente, cristãos batizados que estejam afastados da Igreja -, a fim de que se tornem evangelizadoras de suas realidades particulares.

55ª Assembleia dos Bispos do Brasil Entre os dias 26 de abril a 04 de maio, em Aparecida, acontece a 55ª Assembleia Nacional dos Bispos do Brasil, no Centro de eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, anexo ao Santuário Nacional de N. S Aparecida. O tema que vai ocupar a atenção dos Bispos será a “Iniciação Cristã no Processo Formativo do Discipulo Missionário de Jesus Cristo”. O assunto foi sugerido pelos bispos que assessoram a Dimensão Bíblico Catequética nos diversos regionais da Conferencia dos Bispo do Brasil, e foi acolhido pelos Bispos responsáveis pela escolha do tema central e demais temas das assembleias ordinária da CNBB. Temas que serão prioridades durante a assembleia: relatório anual do Presidente; assuntos de Liturgia; temas da comissão para a Doutrina da Fé; informe econômico; Amoris Laetitia; Novas Formas de Consagração e Novas Comunidades. Assuntos que serão abordados:

análise da Conjuntura Política e Social do Brasil; Conjuntura Eclesial; XV Sínodo dos Bispos; reflexão e escolha do local do próximo Congresso Eucarístico Nacional; palavra do Secretário Geral do CELAM; metodologia da Assembleia Geral, comunicações gerais das Comissões Episcopais Pastorais. O centro diário das atividades será a celebração Eucarística na Basílica com a participação dos peregrinos, sempre no início da manhã. Durante o dia será realizado as orações da Liturgia das Horas. O retiro espiritual será orientado por Dom Bernardo Bonowitz, Abade Trapista. Uma celebração Ecumênica marcara os 500 anos da Reforma Protestante. Uma procissão e celebração marcará os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida e 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima. Segundo Dom Francisco Javier Paredes Del Valle, “ A Assembleia Geral da CNBB é um momento de

colegialidade dos Bispos e dioceses do Brasil, sempre em Comunhão com o Santo Padre o Papa Francisco. É uma ocasião única onde os Bispos podem partilhar as alegrias e os desafios e dores do ministério episcopal, a partir da experiencia própria que realizam em suas respectivas dioceses. Ocorre um mútuo conhecimento e aprofundamento de amizade entre os Pastores do Povo de Deus.” Acompanhemos com nossas orações a realização da 55 Assembleia Geral da CNBB. Poderemos acompanhar os trabalhos e a Missa diária através dos meios de comunicação vinculados a Igreja católica.

Filosofia Durante a Assembleia também será lançado o subsídio sobre o ensino de Filosofia na Formação Presbiteral. O material é propositalmente sintético, convidando a refletir sobre a importância do tema de que trata e de sua articulação com o conjunto da formação de quem se prepara para o ministério sacerdotal. Seu objetivo é discutir a importância do ensino de Filosofia na formação presbiteral, pontuar algumas dificuldades encontradas atualmente na formação filosófica e pôr em relevo algumas linhas que ajudem na organização de cursos de Filosofia de qualidade que respondam às exigências da Igreja, no contexto atual. A Comissão já entregou à Igreja no Brasil uma reflexão sobre o ensino da Teologia (Subsídios Doutrinais n. 6). Agora, respondendo a solicitações recebidas e à necessidade de que ela mesma reconhece de aprofundar o tema, dá continuidade à precedente reflexão.


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A igreja no Brasil e no Mundo

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51º Dia Mundial das Comunicações Sociais 2017 No dia 28 de maio comemora-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais, e o tema deste ano é “Não tenhas medo, que Eu estou contigo» (Is 43,5). Comunicar esperança e confiança no nosso tempo”. Trata-se do 51º dia dedicado pela Igreja aos meios de comunicação, “anestesiar a consciência ou deixar-se levar pelo desespero são duas doenças possíveis às quais o sistema de comunicação atual pode levar. É possível que a consciência se cauterize, como recorda o Papa Francisco na Laudato si’, pelo fato de muitas vezes profissionais, comentaristas e meios de comunicação trabalhar em áreas urbanas distantes dos lugares de pobreza e necessidades, vivendo uma distância física que muitas vezes leva a ignorar a complexidade dos problemas de homens e mulheres”. Confiança e esperança “É possível o desespero quando a comunicação se torna às vezes estratégia de construção de perigos e medos iminentes. Mas no meio deste murmúrio se houve um sussurro: Não

tenhas medo, que Eu estou contigo. Em seu Filho, Deus se solidarizou com toda a situação humana e revelou que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que não se esquece dos próprios filhos. Quem vive unido a Cristo, descobre que as trevas e a morte se tornam lugar de comunhão com a luz e a vida. Em todo acontecimento busca descobrir o que acontece entre Deus e a humanidade, para reconhecer como Ele, através do cenário dramático deste mundo, está escrevendo a história de salvação.” “Nós cristãos temos uma boa notícia para contar, porque contemplamos

com confiança o horizonte do Reino. O tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais é um convite a contar a história do mundo e as histórias de homens e mulheres, segundo a lógica da Boa Nova que recorda que Deus nunca renuncia a ser Pai, em nenhuma situação e em relação a toda pessoa. Aprendamos a comunicar confiança e esperança na história”, conclui o prefeito da Secretaria para a Comunicação, Mons. Dario Edoardo Viganò. Decreto Inter Mirifica Com a finalidade de levar adiante

a atenção-ação nesse importante setor da comunicação, e lembrando o reconhecimento que o decreto Inter Mirifica (do Concílio Vaticano II) externara sobre a importância da comunicação, o Papa Paulo VI, criou, em 1964, através do documento In fructibus multis, a Pontifícia Comissão para as Comunicações Sociais, hoje faz parte da Secretaria para a Comunicação com a finalidade de coordenar e estimular a realização das propostas dos Padres Conciliares. Assim, em 1966, foi criado o Dia Mundial das Comunicações Sociais, com a aprovação do Sumo Pontífice. E no dia 7 de maio de 1967 celebrou-se pela primeira vez, no mundo inteiro, o dia Mundial das Comunicações Sociais. O Dia Mundial das Comunicações Sociais será celebrado no domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes. A mensagem do Papa para este dia é publicada na véspera da festa litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas (24 de janeiro).

Evento contará com peregrinação das famílias à casa da padroeira do Brasil

A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá realizar a 9ª Peregrinação e o 7º Simpósio Nacional da Família, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, nos dias 27 e 28 de maio. Neste ano jubilar em que a Igreja celebra os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição no Rio

Paraíba do Sul, o lema do evento, promovido pela Comissão Episcopal por meio da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), é “No Ano Mariano, a família peregrina para a Casa da Mãe”. As atividades acontecerão nos dias 27 e 28 de maio, iniciando com o 7º Simpósio Nacional, que receberá conferencistas para abordagem de temáticas relevantes para

a vida em família e para o trabalho da Pastoral Familiar. A peregrinação será aberta no início da noite de sábado com a Santa Missa, seguida de procissão luminosa. Conferências A exortação apostólica pós-sinodal do papa Francisco “Amoris Laetitia – sobre o amor na família” será tema da primeira conferência do Simpósio. A doutora Maria Inês de Castro Millen, médica, mestre em Ciência da Religião e doutora em Teologia, apresentará o documento a partir da visão da mulher. O bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão para a Vida e a Família, dom João Bosco Barbosa de Sousa, conduzirá a segunda conferência sobre a temática “Família: uma luz para vida em sociedade” e a iluminação bíblica “Vós sois a Luz do Mundo” (Mt 5, 14).

Seguindo a proposta do acompanhamento juvenil já apresentada no ano passado, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, padre Antônio Ramos do Prado, falará sobre o acompanhamento de adolescentes e jovens na família à luz do capítulo VII da exortação Amoris Laetitia. O casal de membros da Pastoral Familiar e ex-coordenadores do Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar (Inapaf), João Bosco Lugnani e Aparecida Eunides Lugnani, falarão, na parte da tarde, do projeto que desenvolvem no YouTube “Vida, família e fé, em testemunhos”. Ainda durante o Simpósio, haverá apresentação de experiência de uma equipe de Regional da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e a meditação do terço com transmissão pela TV Aparecida.


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Maio é o mês das mães e de Nossa Senhora

ARTIGO

O nosso coração é tocado de modo especial no mês de maio porque celebramos o Dia das Mães e, entre todas elas, aquela que é a mãe de Deus e nossa Mãe a quem amamos e reverenciamos. Celebrar as mães é celebrar a vida, é celebrar sua presença amorosa no lar, presença que acolhe, cuida, educa e ajuda a crescer. No Dia das Mães queremos cumprimentar e agradecer a todas as mulheres que assumem e vivem com dedicação e

responsabilidade sua vocação materna, que se realiza de diversas maneiras, seja no cuidado dos próprios filhos, seja na acolhida e adoção de outros, seja na vida consagrada, que ao renunciar a maternidade biológica, pelo Reino de Deus, não abdica da maternidade espiritual, mas a realiza ao entregar-se totalmente ao serviço comunitário. Deus Pai, por intercessão de Nossa Senhora, derrame suas bênçãos sobre todas as mães do nosso Brasil. Maio é tam-

bém o mês de Maria, e desde o início da evangelização do Brasil, Nossa Senhora teve e tem uma grande presença na formação e na vivência cristã do nosso povo. Pode-se dizer que a nossa cultura tem raiz cristã e mariana. Basta observar quantas dioceses, paróquias, cidades, vilas, bairros, serras, rios, colégios, empresas, pessoas trazem o nome da Mãe do Céu, sob os mais diferentes títulos com os quais é invocada, para perceber o quanto o nosso povo, venera e ama a Virgem Maria. Que Nossa Senhora abençoe todos os lares do Brasil, para que sejam uma pequena igreja doméstica, onde se vive o amor, a fé, a união e a paz.

O AMOR QUE SE TORNA FECUNDO

Estimados leitores, nos últimos três meses refletimos sobre o Amor no Matrimônio. Afirmamos que a Igreja tem a grande missão de estimular o crescimento, a consolidação e o aprofundamento do amor conjugal e familiar. Apresentamos ser necessário a acolhida e abertura para a caridade conjugal que se ajusta pela virtude da humildade, pois, “[...] para poder compreender, desculpar ou servir os outros de coração, é indispensável curar o orgulho e cultivar a humildade” (AL, n. 98). E destacamos que o “Senhor aprecia de modo especial aquele que se alegra com a felicidade do outro” (AL, n. 110). Prosseguimos neste mês, refletindo sobre o Amor que se torna fecundo, tendo em conta a alegria da união conjugal, bem como o acolhimento da vida, por meio da dos filhos e consequentemente a vivência do amor. O Papa Francisco inicia o capítulo V de sua Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia: Sobre o amor na família, apresentando o amor como fonte da vida, ou seja, “o amor sempre dá vida. Por isso, o amor conjugal ‘não se esgota no interior do próprio casal [...]. Os cônjuges, enquanto se doam entre si, doam para além de si mesmos a realidade do filho, reflexo vivo do seu amor, sinal permanente da unidade conjugal e síntese viva e indissociável do ser pai e mãe’” (AL, n. 165, grifo nosso). A Sagrada Escritura é permeada por diversas citações sobre a família, referindo-se à unidade do casal. O livro do Gênesis em seus dois primeiros capítulos oferece a representação do casal humano, retratando sua união como caminho seguro

para formarem uma família segundo o coração do Senhor: “deixará o homem o pai e a mãe e se unirá a sua mulher, e eles serão uma só carne” (Gn 2,24). A partir da união, percebe-se o desenvolvimento do casal, tendo a certeza de que serão cooperadores de Deus na obra da criação por meio dos filhos, uma vez que ser pai e mãe é uma experiência inestimável. Deste modo, o Papa afirma: “A família é o âmbito não só da geração, mas também do acolhimento da vida que chega como um presente de Deus. Cada nova vida permite-nos descobrir a dimensão mais gratuita do amor” (AL, n. 166, grifo nosso). Neste sentido, é preocupante o grande número de crianças rejeitadas, abandonadas e aquelas que são maltratadas, sofrendo um verdadeiro martírio, simplesmente por terem nascido. Alguns pais são capazes de dizer até mesmo para a própria criança: seria melhor você não ter nascido. O Papa afirma que isso é vergonhoso, pois, somos criados a imagem e semelhança de Deus, é Ele quem nos dá a vida. Deus abençoa os casais e lhes diz: “sede fecundos, multiplicai-vos” (Gn 1,28). Percebe-se neste versículo a grandiosidade de um casal, convidados a serem cooperadores de Deus na obra da criação, chamados a conceber os filhos, que são “a herança do Senhor [...], sinal de plenitude da família na continuidade da mesma história de salvação, de geração em geração” (AL, n. 14). Infelizmente isso tem sido manchado pela indiferença com a vida humana. Porém, se uma criança é rejeitada por ter vindo a esse mundo em circunstâncias indesejáveis

Seminarista Rodrigo Ferreira dos Santos, 3º ano de Teologia. rodrigoferreira-2011@ hotmail.com

(e nós temos a consciência de quantas situações indesejáveis se revela em nossa sociedade). Os pais, os familiares ou amigos próximos tem o dever de possibilitar para essa criança um acolhimento digno, como verdadeiro dom de Deus que exige amor, carinho, respeito, cuidado, pois, o ser humano é a única criatura que Deus quis por si mesmo (GS, n. 24), sendo que não vem a existência do acaso, mas sempre de um ato criador de Deus, que cria por amor (JOÃO PAULO II, 1993). O Papa declara que os filhos são dons de Deus (que é O Senhor da vida) confiados aos pais, esse dom deve ser cuidado desde a concepção que é o princípio da existência desse novo ser humano. Após o seu nascimento precisam de atenção especial, tendo sobre eles um olhar atento às suas necessidades, na certeza de que eles (filhos) alcancem um dia “a alegria da vida eterna” (AL, n. 166). Uma vez que “[...] a vida humana e a missão de transmitir não se limitam a este mundo, nem podem ser medidas ou compreendidas unicamente em função dele, mas que estão sempre relacionadas com o eterno destino do homem” (GS, n. 51). O Papa conclui dizendo que os gestos de solicitude para com os filhos demostram carinho, supera barreiras, promove o amor e conduz a felicidade plena. Sendo assim, que “o Senhor nos faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros” (1Ts 3,12). No próximo mês continuaremos refletindo sobre o Amor que se torna fecundo, tendo em vista a acolhida e abertura para vida.


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Nossa Senhora de Fátima

ARTIGO

Em 13 de Maio de 1917, a Virgem Maria respondeu ao apelo à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal. Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos. Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: “ave-maria, santa-maria” etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mes-

mo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes. As crianças passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora. As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitência, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado “terceiro segredo de Fátima”, no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última

Paroquia Nossa do Rosario Senhora de Fátima – Jardim Tropical – Campo Mourão delas, em 13 de outubro. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus. O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de

Trabalho! PROCURA-SE!!!

“Enquanto você viver, você dela (terra) se alimentará com fadiga. (...). Você comerá o pão com o suor do seu rosto, até que volte para a terra, pois dela foi tirado. Você é pó, e ao pó voltará”. Gen.3.17-19 A pretensão de ser como Deus, de conhecer o bem e o mal, de ser autossuficiente fez com que Adão e Eva se rebelassem contra o projeto de Deus que é viver a vida e com liberdade para todos, num clima de fraternidade e partilha. Ao buscar a liberdade e vida só para si mesmo, os primeiros seres humanos descobriram o mal, a escravidão e a morte. As relações de fraternidade transformam-se em relações de poder e opressão; as relações de partilha transformam-se em exploração, dominação e esta produz riqueza de poucos e pobreza de muitos. As relações entre os seres humanos entre si e com a natureza ficam cada vez mais distorcidas, quebradas. O homem passa a ser o lobo do homem, seu irmão. A regra passa ser a lei do mais forte buscando levar vantagem... sempre... Do relato bíblico da criação aos dias de hoje vemos o mal acentuar-se a tal ponto que nossos noticiários são uma sucessão de desgraças transmitidas em tempo real. No Brasil e no mundo, seres humanos lutando para sobreviver, “comendo o pão que o diabo amassou” como diz o ditado popular, a violência desenfreada fazendo com que

as pessoas se fechem nos seus muros, e a fraternidade fique mais distante do coração e da realidade cotidiana. Como celebrar o dia do trabalho no Brasil, com 13,5 milhões de desempregados, com a economia fraca, sem forças para superar a recessão político-econômica e voltar a crescer, gerar empregos, dar condições para as pessoas sobreviverem com dignidade? Como celebrar o trabalho neste momento de tantas incertezas e constatações da podridão que ronda o poder? Após três anos de revelações da Lava a jato vemos estarrecidos, o deserto ético da política brasileira, com todos os partidos envolvidos nas negociatas da corrupção generalizada, caixa dois em tudo, propinas milionárias para liberar contratos de obras públicas e medidas provisórias, para patrocinar interesses pessoais, enriquecimento ilícito a custa do massacre ao povo brasileiro. Mas o dia do trabalho não é dia de festa. Ele nasceu para lembrar o massacre dos trabalhadores, acontecido em Chicago em 1886. Papa Pio XII em 1955 instituiu a festa de São Jose Operário, modelo ideal de trabalhador, que sustentou sua família com o trabalho das próprias mãos. Essa escolha mostra que a igreja está do lado dos fracos e injustiçados. A humildade de São José, padroeiro dos trabalhadores, nos remete a tantos trabalha-

Fátima. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas.

Maria Joana Titton Calderari, graduada em Letras pela UFPR, especialização em Filosofia pela FECILCAM e Ensino Religioso pela PUC. majocalderari@yahoo. com.br

dores humildes, sem vez nem voz que estão sendo afetados por toda essa conjuntura social e política brasileira. Papa Francisco nos lembra sempre que teto, terra e trabalho são direitos inalienáveis de todo e qualquer ser humano. Ele dá exemplo vivo de igreja que acolhe o refugiado, que vai ao encontro dos que sofrem, mesmo pondo sua vida em perigo como no Egito, no final de abril, no encontro com líderes muçulmanos pela Paz. Com São José celebramos a vida de milhões de trabalhadores do mundo e levantamos uma voz para defendê-los, atendendo aos princípios do respeito, da justiça, da igualdade e da paz, valores irrenunciáveis do ser humano. Vamos buscar juntos o melhor para o nosso povo. Que as reformas sejam discutidas com o povo, que os cortes comecem de cima, cortando os privilégios dos que estão no poder e se sentem acima da lei, que a transparência e a justiça sejam a regra, que não haja “foros privilegiados” para ninguém. O Brasil está numa encruzilhada decisiva dessa travessia RUMO A UM NOVO PAÍS. A casa não era limpa desde 21 de abril de 1500... A primeira água sai muito suja.... Vamos pôr o dedo em nossa consciência. Os políticos que aí estão foram eleitos pelo nosso voto. Está em nossas mãos a mudança. Que Deus nos ilumine!


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Ser Bispo em Tempo de Francisco

O Papa Francisco não quer uma Igreja fechada entre quatro paredes. Tem a consciência dos graves problemas mundiais e da importância do seu papado. Inquieta-o a pobreza do mundo, a possibilidade de uma terceira guerra mundial, o famigerado poder do dinheiro que se impõe como poder absoluto em detrimento da pessoa humana, a cifra de 65 milhões de imigrantes, bem como o cuidado com os mais pobres entre os pobres. Quero hoje, em nome da Coordenação diocesana de ação evangelizadora, demonstrar a alegria pela nomeação do Padre Bruno Elizeu Versari ao episcopado. Agora direto colaborado de Francisco, Padre Bruno aprenderá seu exercício de construir pontes na Bela e Pujante Diocese de Campo Mourão, ao lado de Dom Fran-

cisco Javier. Como fez por décadas em Maringá, seguira sendo pessoa de diálogo, de forte espiritualidade, disciplinado na leitura dos inquietantes temas sociais e amante da Palavra, além de fácil trato pessoal. Atributos imutáveis e que nenhum título, por mais que possa parecer apaga. O que aprendemos no aconchego do lar permanece para sempre. Nos alegra conhecer a sua família que reside por vários anos na nossa diocese no Distrito de Piquirivai. Apostamos na capacidade do Bispo Bruno Elizeu Versari de saber ler e auscultar os ”sinais dos tempos” como qualidades essenciais do Bom Pastor (Ez. 34,16; Jo.10, 1-21).

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora

Alegria do Testemunho Quero compartilhar de coração para coração, a alegria esperançosa que tomou conta do coração de todo o Clero da Diocese, com a boa notícia da nomeação do Padre Bruno Elizeu Versari, para o caminho missionário desta Igreja Particular. Agradecemos a Deus de modo especial, Aquele que chama e toca os corações no Amor para o serviço do evangelho. Queremos agradecer a Arquidiocese de Maringá por ter preparado o caminho missionário, o coração e a vida do Monsenhor Bruno. De um modo especial a Ele e aos seus familiares pela força da Fé, pelo seu Sim. Na Diocese de Campo Mourão encontrará inúmeros desafios, mas também encontrara inúmeras possibilidades de serviço. Tenho certeza que

com a sua experiencia de vida, sua formação, sua disposição muito contribuirá para com o Clero, mas também poderá muito receber deste rebanho pela especialidade de sua Fé e pela singularidade do Caminho e da História da Diocese. Suplico a São José, Padroeiro de nossa Diocese, que o fortaleça e acompanhe o caminho do Monsenhor Bruno e o de cada um de nós Padres na bonita alegria de sermos irmãos e assim ajudarmos este mundo a abrir-se ao amor de Deus que nos toca e nos faz Caminhar na Alegria. Na Alegria nos preparamos para o dia 25 de junho com a consagração ao Ministério Episcopal do Monsenhor Bruno. Nesta alegria, o Clero da Diocese está em comunhão, unido em oração pedindo que as bênçãos de Deus sejam copiosas para todos nós, nos confirmando na alegria do testemunho e na autenticidade de nossa Fé.

Pe. Pedro Sperri Coordenador Diocesano do Clero

A felicidade em família Terezinha Versari, irmã do Monsenhor Bruno Elizeu Versari, que reside em Piquirivai fala do momento especial que vivem e de modo especial o Pai Sr. Ricardo , e com saudades fala da alegria que a mãe sentiria se estivesse conosco. “ “Quero falar em nome da família Versari e expresar a nossa grande emoção e alegria quando recebemos a notícia de que o Padre Bruno foi nomeado para ser bispo de Campo Mourão. Nestes últimos dias ouvimos muitos rumores de sua escolha, mas nós preferimos ficar em oração e pedir que fosse feita a vontade de Deus. A minha mãe sempre rezou muito pelas vocações e acredito que ela está intercedendo por este bom momento que a nossa família está vivendo. Hoje (dia 19) foi um dia muito especial, de

muita emoção, chorei de alegria pelo meu irmão e de saudades de minha mãe, imaginando a sua alegria em ver o seu filho bispo. Na família nós temos um primo que já é bispo, Dom Sérgio Aparecido Colombo, que está na Diocese de Bragança Paulista e temos o Padre Paulo Versari, que é o Parocó da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima no Jardim Tropical em Campo Mourão. Hoje de manhã eu dei a notícia para o meu Pai de que o Padre Bruno foi escolhido para ser bispo, ele ficou muito emocionado, derramou lágrimas em ação de graças e por entender como é grande a responsabilidade de ser bispo. Terezinha se diz feliz e acredita que Padre Bruno vai ser um bom bispo, ele é inteligente, humilde, responsável, trabalhador e homem de oração.


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Padre Bruno Elizeu Versari, tua vida é do Mestre! Padre da Arquidiocese de Maringá, Monsenhor Bruno Elizeu Versari, 57 anos, no último dia 19 de abril, foi nomeado bispo coadjutor para a Diocese de Campo Mourão. Padre Adilson Naruishi, ao celebrar a missa das 7 horas na Catedral São José fez o comunicado e logo depois tocaram-se os sinos da Catedral. Padre Bruno vem como coadjutor de Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, que completou 74 anos e assim que Ele completar os 75 anos de idade, Monsenhor Bruno assumira o comando da Diocese. A Missa das 19 horas na Catedral foi solene em Ação de Graças, com o canto ‘Te Deum laudamus’ (A vós, ó Deus “louvamos), quando comunicou oficialmente a todos os presentes a nomeação de seu sucessor. Concelebraram a Missa com Dom Francisco Javier, o Padre Jurandir Coronado Aguilar, Pároco da Catedral e o Padre Paulo Versari, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, sobrinho do novo bispo e os Diáconos Jair Bertotti e José Pereira. Estiveram presente na Celebração o Sr. Ricardo Versari, Pai do Padre Bruno, irmãos e sobrinhos, que residem no Distrito de Piquirivaí. O novo bispo é nascido em Cândido Mota (SP), e chegou em 1979 com os seus familiares a Campo Mourão. Bruno aos 20 anos, determinado a ser Padre procurou na época o seminário São José em Campo Mourão, porém foi estudar no seminário em Maringá. Dom Javier fala: É com imensa alegria que a Diocese de Campo Mourão recebe hoje a tão esperada notícia da nomeação, feita pelo Papa Francisco, de seu novo bispo coadjutor, o quinto desde a criação da Diocese, na pessoa do Padre Bruno Eliseu Versari. Padre Bruno sempre esteve a serviço do povo, isto mostra que ele é um homem equilibrado, místico, de oração, de iniciativas, empreendedor, de fácil trato e com facilidade para relacionar-se com todos, e que se importa com a promoção humana, das pessoas que precisam de atenção, dos jovens, dos idosos, das crianças, dos doentes, dos desamparados. Com alegria, amizade e esperança, a Diocese de Campo Mourão acolhe seu futuro bispo. Tenho muita esperança na sua valiosa e frutífera colaboração para com nossa igreja diocesana. E já convido a todos da nossa diocese para a missa de ordenação episcopal que será dia 25 de junho de 2017 às 17h na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória em Maringá. Esperamos já no início de

mês de julho que ele esteja morando em nosso meio e apresenta-lo como meu coadjutor. Biografia “Padre Bruno nasceu em 30 de maio de 1959 na cidade de Cândido Mota-SP. Filho de Ricardo Ângelo Versari e Maria de Lourdes “Fiorotto Versari (in memoriam). Possui graduação em Filosofia e História pela PUCPR de Curitiba; Teologia pelo Instituto “Paulo VI em Londrina PR; Especialização em Educação Especial pela ASSINTEC em Curitiba; Pós-graduação em Teologia Bíblica “PUCPR.Maringá e pós graduação em Teologia Bíblica – Novo Testamento pela PUCPR Maringá. Foi ordenado padre dia 05 de julho de 1987 pelo primeiro arcebispo de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho. Trabalhou nas paróquias Nossa Senhora do Rosário em Floresta-PR, Santa Isabel de Portugal em Maringá e, por duas vezes, na paróquia “Santa Maria Goretti, também em Maringá. Colaborou com a formação no Seminário de Filosofia Nossa Senhora da Glória de Maringá entre 1988 a 1990.

Ocupou o cargo de Ecônomo da Arquidiocese de Maringá de 2001 a 2009 e foi membro do Colégio de Consultores e do Conselho de Presbíteros de 2000 a 2009. Em 2011 foi designado Vigário Geral da Arquidiocese de Maringá; cargo que ficou à frente até abril de 2015. Em abril de 2015 foi eleito diretor da rádio Colmeia, emissora ligada à Arquidiocese de Maringá.

Entrevista com Monsenhor Bruno Elizeu Versari Servindo: Como foi para o senhor a notícia que ia ser bispo? Mons. Bruno: Confesso que fiquei muito surpreso não aspirava ao serviço episcopal. Quando o Núncio Apostólico comunicou-me que eu tinha sido eleito bispo coadjutor de Campo Mourão, eu precisei sentar e tomar agua com açúcar. Pedi um tempo para dar a resposta. Servindo: Quanto tempo o senhor teve? Mons. Bruno: Recebi o telefonema do Núncio Apostólico, que é o representando do papa Francisco no Brasil, no dia 05 de abril às 10 horas. Diante do meu pedido ele me concedeu 24 horas. Daquele momento em diante minha vida foi oração. Servindo: o que foi decisivo em sua resposta? Mons. Bruno: Revivi minha ordenação sacerdotal dia 03 de janeiro de 1988 e lembro-me bem da pergunta de Dom Jaime Luiz Coelho; “prometes obediência a mim e a meus sucessores?”, e minha resposta foi: sim eu prometo. Eu sempre vivi a resposta que dei naquele dia, e vejo na minha história que Deus sempre conduziu a minha vida e o meu ministério sacerdotal e não seria diferente agora. Então o meu sim já tinha sido dado. Se Deus me chama para um novo serviço eu digo sim novamente. Servindo: o que o senhor espera do clero de Campo Mourão? Mons. Bruno: Eu acredito que a vocação é dom de Deus, é Ele quem chama e também envia. Os padres são presenças vivas do amor de Deus, na doação, na caridade, no testemunho de vida, no amor aos mais necessitados, na consagração permanente de suas vidas a serviço do Evangelho da Igreja e de Deus. A diocese tem uma bela caminhada nesses 57 anos de história. Hoje sob a coordenação de Dom Francisco Javier e de um presbitério super dedicado vejo que o reino anunciado por Jesus vai acontecendo nesta porção do povo Deus. Uma ideia que está presente em minha vida para compreender este momento é aquela do povo de Deus conduzindo a “Arca da Aliança” no deserto (Ex 37) ou quando fazemos procissão do padroeiro que conduzimos o andor pelas ruas das cidades. Eu quero ser mais um que pega no varão do andor do santo ou da “Arca da Aliança” para ajudar carregar os símbolos sagrados. Eu quero caminhar junto, quero ser mais um a ajudar os padres na missão de levar a Palavra de Deus aos fiéis. Acredito na força da união. Unidos somos fortes, separados ficamos fragilizados. Servindo: Deixa uma mensagem ao povo da diocese de Campo Mourão. Mons. Bruno: Continuem no caminho de Jesus, não troquem os valores do Evangelho que nos garantem a vida por valores incertos que não podem garantir nada. Todos têm dificuldades, mas uma coisa é certa. Quando é Deus quem está no comando tudo concorre para o bem de todos. Não deixem para depois o que podem fazer hoje. Ajudem, façam caridade, participe da comunidade da Igreja, viva a fé intensamente. Deus é maravilhoso Ele nunca abandona os que lhe são fiéis. Deus abençoe a todos.


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Giro de notícias

Grupo de Reflexão na Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Ubiratã

Paróquia Santo Antônio de Mariluz - Procissão e Domingo de Ramos com Pe. Rômulo Ramos Gonçalvez

Domingo de Ramos na Paróquia Nossa Senhora das Graças em Engenheiro Beltrão com Pe. Roberto Carlos Reis

Encenação da Paixão na Sexta Feira Santa realizada na Paróquia São José Operário de Rancho Alegre do Oeste

Missa da Vigília Pascal na Catedral São José

Participe do Giro de Notícias: jornalservindo@hotmail.com

Escola Bíblica Decanal em Juranda 08/04/2017

Procissão do Domingo de Ramos na Paróquia São Pedro de Roncador com Pe. José Gonçalves de Almeida

Encerramento da novena da Campanha da Fraternidade do Grupo Santa Terezinha do Menino Jesus da Paróquia Santa Rita de Cassia do Jardim Alvorada Campo Mourão.

Escola Biblica Decanal em Engenhriro Beltrão


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Escola Bíblica Decanal em Iretama

Escola Bíblica Decanal em Goioerê

Escola Bíblica Decanal em Campo Mourão

Paróquia São João Batista de Peabiru em visita ao Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida

Paróquia Santo Antonio de Ubiratã durante Celebração da Palavra – Missa da CEB.

Formação Decanato de Goioerê na Paróquia Nossa S. Aparecida de Janiopolis.

Paróquia Santo Antonio de Mariluz, Missa do Setor na Casa do Padre Romulo

Participe do Giro de Notícias: jornalservindo@hotmail.com

Encontro Regional das CEB’s em Guarapuava

Missa dos enfermos da Paróquia São Francisco de Assis em Águas de Jurema – Iretama, com Padre Pedro Liss


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Pastoral da Sobriedade: Fazer o bem sem olhar a quem

ARTIGO

Ajudar o próximo, ver sua mudança, sua recuperação e seu crescimento é uma das recompensas mais lindas que podemos receber. É com esse pensamento que os agentes da Pastoral da Sobriedade de nossa Diocese são motivados a lutar diariamente contra os vícios químicos e dos pecados. João Batista é o atual coordenador da Pastoral Diocesana da Sobriedade e vê na perseverança da família a solução para recuperação da dependência química: “para os que precisam de ajuda, o amor de

Deus e o apoio da família são necessários para que busquem ajuda”, pontuou. “A Pastoral da Sobriedade é a ação concreta da Igreja que evangeliza pela busca da sobriedade, como um modo de vida. A Pastoral da Sobriedade vai além da dependência química. Pela Terapia do amor trata todo tipo de dependência. Propõe mudança de vida. Enfrenta de maneira real os problemas de exclusão social da miséria e da violência. Promove a comunhão e necessita de outras Pastorais. É fonte geradora

de transformação comunitária e social. Pelo Grupo de Auto Ajuda, já alcançamos algumas vitorias, pessoas libertadas de várias dependências. Nisto está nossa alegria e nosso animo.” Relatou nosso coordenador. A Pastoral da Sobriedade estará realizando dos dias 19 a 21 de maio na Casa de Formação – Lar Paraná um retiro para agentes da Pastoral e membros convidados. Interessados entrar em contato com João Batista (44) 99729 1631 ou no email: rodriguesj06742@ gmail.com.

Liturgia da Palavra IV: Homilia e sua relação com o Mistério Pascal de Cristo

Estimados irmãos e irmãs, seguindo nossa reflexão acerca da liturgia, damos continuidade a Liturgia da Palavra, de maneira mais específica, na Homilia. Quero me ater um tempo maior neste tema, para podermos explorá-lo bem, inspirado pela Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (EG) do Papa Francisco, que tenha querido dedicar uma parte importante ao tema da homilia. Anterior a esta exortação já outros papas discutiram o assunto, e que é que se torna sempre atual cuidar deste campo que se refere à Palavra de Deus. Nos ajudará também percorrer esse caminho o Diretório Homilético (DH) da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos que à luz da Sagrada Escritura, Tradição e Magistério reúne elementos significativos para podermos percorrer um caminho crescente da pregação da Palavra. Segundo os Padres do Concílio Vaticano II: “A pregação deve se basear na Escritura e na Liturgia, sendo anúncio das maravilhas de Deus na história da salvação e do mistério de Cristo” (Sacrossanctum Concilium - SC 35,2), este que se faz presente principalmente nas celebrações litúrgicas. Dentro dessa perspectiva apresentada pela Sacrossanctum Concilium que o Diretório quer oferecer um modo de ajudar os homiliastas a cumprir corretamente e eficazmente a sua missão” (DH, n.2). A Exortação Apostólica de Bento XVI – Verbum Domini (VD) diz que a liturgia “âmbi-

to privilegiado onde Deus nos fala no momento presente da nossa vida: fala hoje ao seu povo, que escuta e responde” (VD, n.52). Por isso que ela não fica presa a somente uma instrução, mas que é um ato de culto. Entendemos, pois, a sacramentalidade da Palavra, que é análoga à presença real de Cristo na Eucaristia – a importância das duas mesas (Palavra e Eucaristia) que compõe um só ato de culto. O Papa Francisco observa que “deve ser breve e evitar que se pareça uma conferência ou uma aula” (EG, n.138). Assim sendo, o que não compõe uma homilia? Não é propício que o homiliasta apresente argumentos desconexos do contexto da Celebração Litúrgica, bem como, das leituras, muito menos apresente ideias preconcebidas. A homilia não é ocasião para uma exegese bíblica, nem ensinamento catequético, nem tempo para experiências pessoais do pregador, mas, nela deve ser exprimida a fé da Igreja. A homilia puramente doutrinal e moralista não consegue estabelecer a comunicação entre os corações dos fiéis. Porém, vale destacar que, esse conjunto de “não é” da homilia, dispense uma reflexão sobre temas importantes, exegese bíblica, ensinamento doutrinal e testemunho pessoa. O que devemos entender é que, “o homiliasta deve saber coligar os textos de uma celebração a fatos e questões da atualidade, partilhar os frutos do estudo para compreender trecho da Escritura e demonstrar o nexo que se dá entre palavra de Deus e Doutrina

Nova Cantú

No sábado, dia 08 de abril, as 8:30 da manhã, cerca de 200 catequizandos e catequistas da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantú, fizeram uma caminhando saindo do Centro catequético até o Lago Municipal, onde realizaram a celebração final da Campanha da Fraternidade que tem como tema: Fraternidade Biomas Brasileiros e Defesa da Vida. Lema: Cultivar e Guardar a Criação (Gn 2, 15). Tivemos a parceria da prefeitura Municipal que através do secretário do meio Ambiente Tiago Fameli conseguiu as mudas de Árvores, para que os catequizandos e catequistas pudessem realizar o gesto concreto de plantar as árvores. Durante toda a quaresma nos encontros pudemos VER com nossas crianças e adolescentes, sobre o cuidar da natureza que Deus criou para nós. ILUMINANDO com a Palavra para que pudéssemos encerrar os encontros no AGIR. Foi muito gratificante.

Seminarista Wesley de Almeida, 4º ano de Teologia wesley-almeidacm@ hotmail.com

da Igreja (DH, n.7). O que é, portanto, a homilia? De acordo com a Instrução Geral do Missal Romano (n.65) “a homilia é parte da liturgia e vivamente recomendada, sendo indispensável para nutrir a vida cristã. Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro texto do Ordinário ou do Próprio da missa do dia, levando em conta tanto o mistério celebrado, como as necessidades particulares dos ouvintes”. Na homilia deve se observar quatro aspectos fundamentais: 1) o centro é o Mistério Pascal de Cristo, ora, deve ser ilustrado pelo homiliasta as leituras e a oração da celebração, elementos esses que devem ser iluminados pela morte e ressurreição de Jesus; 2) este mistério pascal tem sua realização no Sacrifício da Missa, e assim, aos fiéis devem ser dado a conhecer que é aqui que se dá a verdadeira partilha; 3) após a partilha da Eucaristia, os membros da comunidade cristã devem entender que transformados pela Eucaristia devem levar o Evangelho para seu ambiente de convívio. Em suma, “ a homilia da Missa deve levar a assembleia dos fiéis a uma ativa participação na Eucaristia, a fim de que ‘vivam sempre de acordo com a fé que professam’” (DH, n.11). A liturgia é elemento imprescindível para interpretar os textos bíblicos e conduzir a assembleia eucarística à luz do mistério pascal converter os ensinamentos em obras.


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ARTIGO

Com o tema: “IAM do Brasil a serviço da missão na Oceania” a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) celebrará, no dia 28 de maio de 2017, em todo o Brasil, a sua 5ª Jornada Nacional. Na Diocese de Campo Mourão, a jornada Diocesana vai ocorrer no dia 21 de maio no Seminário São José de Campo Mourão. Haverá celebração incluindo a consagração das crianças, e a entrega dos cofrinhos que todos os grupos juntaram no período de um ano e serão agora destinados para as necessidades das crianças e adolescentes do referido continente. Além deste gesto de sacrifício e solidariedade, as crianças e adolescentes se comprometem a rezar uma Ave Maria por dia pelas crianças do mundo inteiro. A programação inclui ainda animação e apresentações dos grupos sobre os povos e a cultura que formam a Oceania. Do dia 26 a 28 de maio estará acontecendo a 5ª Jornada regional da IAM na Diocese de Umuarama.

O Ano Pastoral como parte do processo de formação inicial ao sacerdócio ministerial

Estimados leitores do Jornal Servindo, continuando nossas reflexões a respeito da formação inicial ao sacerdócio, gostaria de tratar nesta edição a respeito do chamado ano pastoral, previsto nos documentos da formação, e que não fora mencionado no ciclo de artigos sobre as etapas da formação. De março a junho, e de agosto a novembro, sábados e domingos contam mais ou menos 64 dias. Acrescentando a esse número mais duas semanas de missões realizadas em julho e dezembro, chega-se à conclusão de que a pastoral acompanhada dos seminaristas tem duração de cerca de 79 dias por ano. A pergunta que decorre disso é a seguinte: em comparação com a carga horária teórica, isso é minimamente suficiente para quem dedicará a vida na pastoral em nome de Jesus, bom pastor? A partir dessa consideração podemos compreender por que o Concílio Vaticano II deixou aberta a possibilidade de uma “interrupção dos estudos” para ter um espaço de discernimento vocacional em um ambiente distinto do seminário, e para desenvolver uma experiência pastoral de maneira mais sistemática e coerente, que não se reduza aos finais de semana (cf. OT, n. 12). A Ratio Fundamentalis de 1970 não falava estritamente de interrupção de estudos, mas sim de uma interrupção na estadia no seminário, tempo no qual o seminarista ajuda no ministério pastoral, conhecendo as pessoas, seus problemas e

ROTA DA FÉ 48

CAMPO MOURÃO A CAMPINA DA LAGOA 28/05 - Paróquia Santa Terezinha

dificuldades nos quais haverá de trabalhar (RF, n. 42). A atual Ratio Fundamentalis, de 2016, afirma que etapa pastoral medeia a estadia no seminário e a sucessiva ordenação presbiteral, tendo duas finalidades: a inserção na vida pastoral com gradual assunção de responsabilidades em espírito de serviço, e o esforço no sentido de uma adequada preparação ao presbiterado, recebendo um específico acompanhamento (cf. RF, 2016, n. 74). Também o departamento de vocações e ministérios do conselho episcopal para a américa latina (CELAM) define o ano pastoral como um período de tempo no qual o seminarista, seguindo as orientações da formação, vai viver em uma paróquia, acompanhado pelos formadores e por uma equipe de padres no decanato, e diretamente na paróquia pelo pároco e vigário (cf. Boletim da OSLAM, 1999, n. 35). Do mesmo modo as Diretrizes Gerais da formação dos presbíteros no Brasil define a formação inicial contemplando o período pastoral-missionário (cf. Doc. 93, n. 207). O objetivo geral deste chamado ano pastoral é oferecer aos candidatos um espaço de preparação prática e sistemática no campo da ação pastoral, de tal maneira que os avanços nos estudos filosóficos e teológicos, no crescimento da vida espiritual e nas conquistas humanas sejam colocados a serviço da comunidade cristã, como expressão de uma autêntica caridade pastoral.

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Pe. Willian Oliveira Lopes, Seminário N.S Guadalupe Maringá

Dentre os objetivos específicos, pode-se dizer que está o desejo da Igreja em colaborar no ministério pastoral dos futuros presbíteros em suas dimensões profética, litúrgica e caritativa, a fim de exercitarem-se no cumprimento de sua missão. Também está a vontade de oportunizar um conhecimento mais próximo da realidade sociocultural e da vida da igreja particular, identificando as luzes e as sombras das comunidades onde vai se exercer o ministério presbiteral. Se pretende ainda, manter uma comunicação mais próxima do candidato com o bispo, o presbitério, os religiosos e os leigos. O enfoque formativo dado pela Igreja a esta etapa é a vivência da caridade pastoral como expressão do seguimento de Jesus Cristo, bom pastor. A fonte interior do compromisso pastoral é a comunicação cada vez mais íntima e profunda com a caridade pastoral de Jesus, a qual foi o princípio e força de sua ação salvífica. Essa mesma caridade pastoral, graças a efusão do Espírito Santo no Sacramento da Ordem, é o princípio e força do ministério do presbítero (cf. PDV, n. 57). Para que estes objetivos sejam alcançados alguns critérios devem ser levados em conta para a aplicação de um período pastoral nas igrejas particulares, e este será o tema do artigo para o próximo mês. Que o bondoso Deus nos abençoe e que o Ressuscitado seja o centro de nossa vida e ministério.


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Paróquias consagradas a Nossa Senhora de Fátima celebram padroeira

ARTIGO

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de FÁtima, do Jardim tropical de Campo Mourão se prepara para as comemorações da Festa da Padroeira. Do dia 04 a 12 de maio novena todos os dias as 20h00. Nos dias 05,. 06 e 12 de maio após a novena teremos quermesse. No dia 13 de maio, SOLENIDADE DA PADROEIRA. As 09h00 terço. Das 13 as 15 horas entrega do bolo das medalhas. As 18h30 Procissão, Missa e Coroação. Após as Celebrações haverá Quermesse. Para cada dia da novena teremos um Padre convidado, com um tema sobre Nossa senhora de Fátima. O Padre Paulo Versari Conceição e a comunidade convidam a todos os devotos de Nossa senhora de Fatima a participarem das novenas.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu vai realizar a novena da Padroeira dos dias 5 a 13 de maio. O Lema da Novena: “Fazei TUDO o que ELE vos disser” (Jo. 2,5), com gratidão jubilar! Dinâmica: Todos os dias, após a acolhida do sacerdote, haverá uma breve encenação das aparições de Nossa Senhora, aos pastorzinhos. Fonte de inspiração para a homilia de cada dia: Lema, aplicado ao grupo do dia; leituras do dia; mensagem de Nossa Senhora; tempo jubilar = ano mariano: 300 anos de Aparecida, 100 anos de Fátima, 50 anos de Paróquia, 25 anos de Filhas do Amor Divino em Nova Cantú. Para as celebrações de cada dia será convidado um Padre da Nossa Diocese e na festa do dia 13, com a coroação de nossa Senhora o celebrante será Dom Francisco Javier Delvalle Paredes. O Padre Gesi de Matos e a Comunidade de Nova Cantú convidam a todos os devotos de Nossa Senhora de Fatima a participarem das novenas da Padroeira de nossa Paróquia.

MARIA: A PERFEITA DISCÍPULA DO SENHOR

O Evangelho de Lucas tem um olhar especial para com Maria. Enquanto o evangelista Mateus só fala dela, ou seja, sempre em terceira pessoa e Maria é uma personalidade muda, em Lucas Maria ocupa um espaço privilegiado. Principalmente nos dois primeiros capítulos, chamados de narrativas da infância. Mas diferentemente de nós, que somos atraídos a Maria pela sua maternidade biológica de Jesus, Lucas valoriza em Maria o discipulado. Lucas nos apresenta Jesus sempre em movimento. Chamando e enviando. A Boa Notícia do Reino de Deus, o Evangelho, deve chegar a todos. No capítulo 5, Ele chama os 12 apóstolos. No capítulo 10, designou outros 72 missionários. A partir de 9,51, Jesus começa sua longa caminhada para Jerusalém. Nela, encontra-se com as mais variadas pessoas. As que acolhem seu convite vão se transformando em discípulas. Não importa a vida anterior, sexo, posição social, profissão. Importa acolher e aceitar o convite de Jesus. Assim, homens e mulheres, cobradores de impostos, prostitutas, pescadores, agricultores, artesãos, pessoas comuns e anônimas vão transformando suas vidas. Mas como é o discípulo de Jesus? Lucas nos indica com clareza. Após contar a parábola do semeador para a multidão (Lc 8,5-8) e explicá-la para seus discípulos (Lc 8,9-14), Jesus conclui: “A que cai em terra fértil são os que com excelente disposição escutam a palavra, a retém e dão frutos com perseverança” (Lc 8,15 - tradução da Bíblia do Peregrino). As condições

básicas para ser discípulo ou discípula de Jesus são então: uma boa disposição para escutar a palavra; retê-la, meditá-la, refletir sobre ela, ou seja, buscar assimilá-la; e dar frutos, sendo perseverante. Foi justamente este “molde” que Lucas usou para nos apresentar Maria. Embora estas três características estejam interligadas, encontramos de modo salientado cada uma delas em momentos especiais da apresentação que o evangelista faz de Maria. Na chamada “anunciação do anjo” (Lc 1,2638), Maria mostra-se atenta e disponível a escutar e acolher a Palavra: “Que sua palavra se cumpra em mim” (Lc 1,38b). Esta disposição fica ainda mais evidente quando comparada com o seu paralelo no capítulo primeiro que é a dúvida de Zacarias, razão de sua mudez. Também o testemunho de Isabel: “Feliz és tu que creste, porque se cumprirá o que o Senhor te anunciou” (Lc 1,45). Reter a palavra, ou seja, meditá-la, guardá-la, rememorá-la é uma atitude básica no judaísmo. Re-viver ou “re-cordar”, isto é, trazer de volta ao coração é a base da espiritualidade humana. Uma vida saudável exige um “espaço” interior: tempo e silêncio para encontrar sentido para a existência. Algo que falta em nosso tempo, vivido no excesso do ruído, da informação e da pouca interiorização. Lucas afirma que Maria guardava tudo em seu coração e nele meditava: “Maria, porém, conservava isso e meditava tudo em seu íntimo” (Lc 2,19); “Sua mãe

Pe. Luiz Antonio Belini, labelini2016@gmail.com

guardava tudo isso em seu íntimo” (Lc 2,51). Maria, tão logo soube da gravidez de sua prima Isabel, vai até ela e com ela permanece por três meses. Poderíamos imaginar que Maria ajuda Isabel em sua gravidez senil, embora o evangelho não diga exatamente isto. Em todo caso, Maria leva já em seu ventre Jesus a Isabel. O evangelista descreveu este encontro poeticamente em Lc 1,42-45. Maria é a primeira discípula cristã evangelizadora. Maria é a discípula ideal de Jesus. Ela soube escutar, reter a palavra e dar frutos. O próprio Senhor deu este testemunho. Logo após ter contado a parábola do semeador e a ter explicado, chegaram sua mãe e seus irmãos. Quando avisado de sua presença, Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são os que ouvem a palavra de Deus e a cumprem” (Lc 8,21). Se esta afirmação apareceu em Marcos (3,31-35) em um contexto negativo e em Mateus (12,4650) em um contexto neutro, aqui em Lucas é uma afirmação que reconhece a fidelidade da mãe e dos familiares. O contexto é altamente positivo. Sua mãe e irmãos ouvem a palavra e a cumprem! Maria não se apegou ao privilégio de sua maternidade biológica, mas fez a caminhada do discipulado. Soube melhor que ninguém escutar, reter a palavra e colocá-la em prática (dar bons frutos). É por isso que Lucas não titubeou em apresentá-la no Magnificat proclamando: “daqui para frente me felicitarão todas as gerações” (Lc 1,48).


15

MAIO/2017

CALENDÁRIO MAIO/2017 DIA

HORAS

QUEM?

06

BALANCETE MARÇO/2017

O QUE?

ONDE Goioerê

Todos

Chegada dos Ícones da CEBs

08h30

Coordenadores Ramo e Área da Pastoral da Criança

Reunião Diocesana

08:00

Equipes de Canto das Paróquias

Encontro Diocesano de Canto Litúrgico

08h00

Aspirantes ao Diaconato

Escola Diaconal

Todos

Peregrinação do Ícone da CEBs

Coordenadores Diocesanos da Pastoral do Dízimo

Encontro Regional da Pastoral do Dízimo

Guarapuava

Coordenação Ramo e Área da Pastoral da Criança

Assembleia Eletiva

Ivailandia

Lideranças Paroquiais e Interessados

Escola Bíblica

Todos os Decanatos

15

Todos

Dia Internacional da Família

16

CEP – Conselho Episcopal de Pastoral

Reunião

16 e

Assessores diocesanos de Catequese – Pastoral da

17

Catequese

06 06 e 07 06 e 07 10/05 10 e 11 13

15h00

Par. N. S. das Candeias Casa Sede – Campo Mourão CDF – Lar Paraná Seminário São José Decanato de Engenheiro de Beltrão – Paroquia Nossa Senhora das Graças

14h00 as

13

17h00

19 a 21 19 a 21 19 a 21

18h

Nas Paróquias Curitiba

IX Encontro de assessores diocesanos de Catequese

Curitiba Maringá

SAV – Serviço de Animação Vocacional

Encontro Regional

Coordenadores diocesanos da Pastoral da Liturgia

Encontro de Musica Litúrgica

Pitanga

Retiro da Pastoral da Sobriedade

CDF – Lar Paraná

Retiro Agentes, membros e convidados (Pastoral da Sobriedade)

Boa Esperança

20

14h

20’

13h

Reunião de Coordenadores Diocesanos e Decanais.

20

13h

Coordenadores Paroquiais do Apostolado de Oração

Reunião de Avaliação do Apostolado de Oração

20

08h

Coordenadores Paroquiais das CEBs

Reunião Diocesana

08h

Novos Coordenadores da Pastoral da Criança

Missão e gestão decanal - Decanato de Campo Mourão

Casa Sede da Pastoral da criança

08h

Coordenadores paroquiais e diocesanos de movimentos

Avaliação do 30º Cenáculo

Quinta do Sol

Todos os MECES do Decanato de Juranda

Reciclagem

20 e 21 21 21 21

08h

Catequista do Decanato de Juranda

Crianças, Adolescentes e famílias, Coordenadores e Assessore do IAM

Encontro Decanal de Catequese Reunião com as coordenadoras diocesanas e decanais das

Todos os Congregados Marianos

21

Coordenadores Diocesanos de Pastoral

Encontro de Formação

Pastoral Familiar

41ª Assembleia Nacional da Pastoral Familiar

Coordenadores Paroquiais

Encontro Decanal da Pastoral da Saúde

26 27

13h

Centro Catequético Centro Catequético

Juranda

Jornada Diocesana da IAM

21 25 e

Centro Catequético

expressões juvenis.

Seminário São José – Campo Mourão Nas Comunidades

Celebração do Dia Nacional do Congregado Mariano

Paróquia São Francisco – Campo Mourão Aparecida – SP Moreira Sales Paróquia Santa Rosa de Lima Iretama

27

10h

Líderes, Coordenadoras de Ramo e Áreas

Assembleia eletiva da Pastoral da Criança –de Iretama

27

14h

Líderes, Coordenadoras de Ramo e Áreas

Assembleia eletiva da Pastoral da Criança –de Roncador

27

16h

Líderes, Coordenadoras de Ramo e Áreas

Assembleia eletiva da Pastoral da Criança –de Nova Cantu

Paroquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu

27

08h

Formação Continuada Pastoral da Criança

Paróquia Santa Terezinha de Campina da Lagoa

27 e 28

Líderes, Coordenadoras de Ramo e Áreas – Decanato de Juranda

08h

Novos MECES

Paróquia São Pedro de Roncador

2ª Etapa de formação de novos MECES

CDF – Lar Paraná

ANIVERSÁRIOS / MAIO 2017 Padres e diáconos

DIA 01 – Pe. JOSÉ MARIA MENDONÇA (N) DIA 03 – Pe. MARKUS PRIM (N) DIA 05 – Pe. JOSÉ ELIAS FEYTH (N) DIA 13 – Pe. DIRCEU APARECIDO SABINO (N) DIA 17 – Pe. JOSÉ COELHO PEREIRA (N) DIA 18 – Pe. GIANNNY JOSÉ GRACIOSO BENTO (N) DIA 20 – Pe. ADILSON NARUISHI (N) DIA 20 – Pe. JOSÉ CARLOS KRAUS FERREIRA (N)

Seminaristas

Dia 07 - Anselmo Lazaretti DIA 15 – LEONARDO GUIMARÃES DA SILVA DIA 28 – LUCAS COSTA WACHESK DIA 28 – MATEUS COSTA WASCHESK DIA 29 – MARCOS SIQUEIRA PEPE

Religiosas

12 - Ir. Isabel dos Sagrados Corações, Carm. – Nascimento 16 - Ir. Amalia da Divina Misericórdia, Carm. – Profissão 26 - Ir. Conceição José de Sant´Ana – Nascimento

Aniversariantes mês de Abril

ERRATA Na edição anterior, não colocamos os aniversariantes do mês de abril. pedimos desculpas;

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS Despesas com Água/Energia/Telefone/Correio e Alarme 2.237,38 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto 673,19 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF 30.796,38 Combustível-Cúria Pastoral 941,58 Combustível-Luiz (Seminário) 863,34 Combustível-Valmir (Casa de Encontro) 140,17 Combustível-Chancelaria 521,04 Combustível-Vigário 306,92 Combustível-Economato 594,01 Fundo de Reserva 29.250,25 Côngruas/Salários/Alimentação 89.932,49 Plano de Saúde 7.800,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli 921,76 Mensalidade do Prever 35,00 Despesas Mat. Expediente 652, 65 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza/Cafézinho 1.221,77 Advocacia Andrade & Rodrigues 4.685,00 Curso Mest. Dir. Canônico - Carlos Nunez/Pe.André/Pe.Gianny/Pe.Wagner 6.092,48 Curso Pós-Grad. Latu Sensu Espiritualidade 1 - Semin. Fernando 458,02 Curso Graduação Psicologia - Pe. Ricardo (Dezembro e Janeiro 525,00 Curso Módulo II Escola Vocacional 746,63 Despesas c/ Passagens Aéreas - Pe.Jilliard e Carlos Nunez 2.643,76 Despesas c/ Curso Clero 5.460,00 Repasse Colégio Pio Brasileiro - Pe.Jilliard 1.828,15 Repasse a CNBB para Formação de Novos Padres 3.775,65 Repasse a Mitra Diocesana de Paranaguá 1.500,00 Repasse p/ Conta Estudos 4.243,00 Despesas com Viagens 255,70 Despesas com Farmácia 1.523,22 Despesas com Veículos 4.466,94 Despesas com Materiais Litúrgicos 33.361,70 Despesas com Cartório 292,65 Despesas com Custas Processuais 1.774,27 Manutenção e Conservação - Cúria 4.739,35 Construção Casa Bispo 77.803,05 Construção Dormitórios Casa de Encontro 89.303,90 Água Mineral 38,00 Aquisição de móveis e utensílios 2.301,26 Renovação Caixa Postal - Correios 150,00 Labore Medicina do Trabalho (Exames Admissionais e Demissionais 105,00 Repasse para Asprecam (Ano da Misericórdia) 8.189,85 Repasse para Pastoral da Criança (Rescisões e Encargos Sociais) 8.119,24 Doações 150,00 TOTAL: 431.419,75

02 - Pe. RAIMUNDO SANTANA DOS REIS (O 02 - Pe. PAULO VERSARI DA CONCEIÇÃO (O) 03 - Pe. JOSÉ APARECIDO ALVES FERREIRA (O) 03 - Pe. JOSÉ GIVANILDO DETUMIM (O) 06 - Diácono EMERSON OVIDIO PEREIRA (N) 11 - Pe. ROBERTO CESAR DE OLIVEIRA (O) 14 - Fr. TULIO MARCOS RIBEIRO CORREIA - SCJ (N) 18 - Diácono TELVI BARZOTTO (O) 19 - Pe. CARLOS ALBERTO R. DA SILVA (O)

RESIDÊNCIA EPISCOPAL Despesas com Água/Energia e Telefone 752,87 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza 220,00 TOTAL 972,87 CASA DO BISPO Despesas com Água/Energia/Telefone/Internet/Uol/Sky 1.032,01 Salários 1.154,48 Alimentação 1.098,40 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza 417,00 S.J.Araujo e Cia Ltda - Gás 73,00 TOTAL 3.774,89 OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc) Seminário São José - Campo Mourão 1.953,23 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli 981,72 Centro Past. Dom Eliseu 3.177,66 6.112,61 REPASSE DA CÚRIA Semin. Proped. São José - Campo Mourão 8.929,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá 15.770,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé 15.770,00 40.469,00 RESUMO GERAL Entradas Contribuição das Paróquias 234.270,00 Contribuição Ref. 13º Salário 19.520,80 Doação dos Crismandos 4.195,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba 4.125,54 Reembolso Correio/Labore/Cartório 393,70 Reembolso Almoço do Clero 4.355,00 Reembolso Materiais Liturgicos 20.010,30 Reembolso Itaú-Cursos/Mestrado/Pós-Padres 7.614,15 Reembolso Sicoob-Fundo-Reforma/Construção 61.039,22 Repasse Paróquias 1% CNBB 275,65 Venda de Grãos 6.543,90 Casa de Formação 3.824,00 Recebimento de Doação 50.000,00 Resgate Sicredi 64.581,81 TOTAL 482.749,07 Saldo Sicredi em 28/02/2017

247.773,28

Saídas Manutenção da Cúria e Imóveis 431.419,75 Residência Episcopal 972,87 Casa do Bispo 3.774,89 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli 981,72 Centro de Pastoral Dom Eliseu 3.177,61 Seminário São José 1.953,23 Seminário Propedêutico São José C. Mourão 8.929,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. 15.770,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé 15.770,00 SAIDAS 482.749,07


16 Icones do 14º Intereclesial das CEBs são recebidos na Diocese de Campo Mourão. A diocese de Campo Mourão, recebe no dia 06 de maio, os Ícones das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que percorrem todas as dioceses e arquidioceses do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende a Igreja no Paraná em preparação para o 14º Intereclesial que será realizado em Londrina, no dia 27 de janeiro de 2018. Os ícones que são compostos por uma Cruz entalhada com símbolos do Estado do Paraná e das CEB’s, a imagem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, a Bíblia e um banner do 14ª Intereclesial, foram recebidos no dia 06 de maio, na Diocese de Campo Mourão através do Decanato de Goioerê na Paróquia Nossa Senhora das Candeias. Os Ícones foram trazidos da Diocese de Toledo. No dia 07/05 os Ícones permanecerão na sede do Decanato na Paróquia Nossa Senhora das Candeias, onde acontecerão várias celebrações. No dia 08, seguiu para o Decanato de Juranda, Paróquia Nossa Senhora Mãe de deus. No dia 09, Decanato de Iretama na Paróquia Santa Rosa de Lima. No dia 10, Decanato de Engenheiro Beltrão, Paróquia Nos-

sa Senhora das Graças. No dia 11, Decanato de Campo Mourão, Catedral São José. Às 19h30 haverá uma Palestra sobre os Desafios da Evangelização no Mundo Urbano. Os Ícones permanecerão no Decanato até o dia 13/ 05 quando seguem para a Diocese de Umuarama. O Padre Gianny, o pároco da paróquia Santa Terezinha de Campina da Lagoa e Assessor Diocesano das CEBs, contou da alegria em receber os Ícones e sua importância para toda a comunidade. “A visita dos Ícones da CEBs é um momento em que reúne representantes das Comunidades da Diocese. Falou ainda que, em 2018, haverá o encontro Intereclesial na arquidiocese de Londrina. Para nós, enquanto paróquia, receber estes materiais, é motivo de muita alegria e também de responsabilidade. Sabemos que a sustentação da Igreja está nas pequenas comunidades que se reúnem para estudar a Palavra de Deus. Na diocese de Campo Mourão temos os diversos Grupos de Reflexão, que são grupos de sustentação das CEBs”. Em 2018, o tema do encontro das CEBs será: “Os desafios no mundo urbano”. O lema dos trabalhos

MAIO/2017

terá como base o livro do Êxodo, capítulo três, versículo sete, que diz: “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo”. (Ex 3,7) A proposta desta peregrinação, conforme explicou Irma Helena Makiyama, é “unir toda a comunidade através da oração e reforçar o compromisso enquanto Igreja que quer e precisa se manter unida em favor de quem mais precisa. A proposta maior é rezar, como comunidade, como Igreja da Diocese de Campo Mourão para que este encontro, que será realizado pela primeira vez no

Paraná, tenha êxito. Depois, também precisamos valorizar o evento, de fato, apoiando suas ações com nossa participação enquanto cristãos que somos. A cada encontro, percebe-se que há um fortalecimento neste sentido. ” Depois de percorrer o Estado, passando por todas as dioceses, arquidioceses e algumas comunidades e paróquias, os Ícones chegarão à arquidiocese de Londrina no mês de julho. Na ocasião, serão realizados os preparativos para o 14º Intereclesial, envolvendo toda a comunidade com orações, peregrinações e troca de experiências.


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