Jornal Servindo - Março 2017

Page 1

Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 29 - Março 2017 / Nº 288

Formação e informação a serviço da diocese

Treze dioceses participam de encontro regional da Pascom em Campo Mourão Coordenadores e agentes da Pastoral da Comunicação tiveram formação com o tema “Fotografia Religiosa”. PÁG. 3

Começa o curso de Teologia Pastoral

PÁG. 8

AO define programação da Concentração PÁG. 9 Diocesana

Catedral São José prepara a celebração de seu PÁG. 16 padroeiro

Campanha da Fraternidade Professor de Biologia fala sobre o tema central da CF 2017. PÁG. 16

Escola Diocesana Diaconal inclui aspirantes de Foz do PÁG. 12 Iguaçu

Ano Mariano: Oração das PÁG. 14 mil Ave-Marias


2

MARÇO/2017

Palavra do Bispo

Queridos irmãos e irmãs, herança recebida dos judeus, quis Que o Senhor vos abençoe e vos abrir sua profissão de fé com a cerdê a paz! teza de que a criação tem Deus por fonte e origem (Gn 1-2; 2Mc 7,28). 1. Celebrada a liturgia de Quarta- Desta consciência surgiu a compre-Feira de Cinzas no dia 1º de mar- ensão teológica que liga Deus ao ço, ingressamos no tempo da Qua- criado. Se Deus é criador, então a resma. Desde os primeiros séculos criação é o primeiro ambiente da da Igreja a celebração da Páscoa revelação. Na criação Deus se deido Senhor foi preparada com inten- xa ver e reconhecer (cf. Sb 13,5). sidade pelas comunidades cristãs. Como escrevera Santo Agostinho: Tal preparação cunhou no calendá- “a criação é a grande metáfora de rio da Igreja o tempo a que chama- Deus”. mos Quaresma. Desde o catecismo mais elementar, somos formados 4. Depois, com o passar dos sécue informados acerca deste belo e los e a maturação da teologia, já o fecundo momento de vivência co- Antigo Testamento começou a promunitária na comunhão dos filhos fessar a fé na plenificação do criado. de Deus. Sabemos, igualmente, A literatura profética, por exemplo, que oração, jejum e caridade são ao falar do Dia do Senhor, precisará o tríplice pilar sobre o qual se er- sempre que se trata de um evento gue a mística pastoral do tempo marcado por ruptura e novidade. A quaresmal. As liturgias, através trágica experiência do pecado redida Palavra de Deus, dos sinais sa- mensionou o modo de entender a cramentais e do próprio mistério própria vida, o mundo e o que ele celebrado, nos introduzem no real contém. Deus, o criador, não havesignificado da redenção humana ria de deixar à mercê do mal e da operada na paixão, morte e ressur- morte a obra de suas mãos. Cienreição de Jesus Cristo, Deus feito tes de que Deus não cria nada para homem por nosso amor. odiar, tanto Antigo quanto Novo Testamento asseguram que por von2. A Igreja do Brasil, mediante seu tade divina a criação, marcada pelo aprofundamento teológico-pastoral pecado, será um dia reconduzida à nos decênios do séc. XX, criou a santidade original, à grande noviCampanha da Fraternidade, fazen- dade há séculos prometida. Deste do-a coincidir com a Quaresma. modo, tal como conhecemos a teoDa iniciativa isolada dos anos de logia da criação guardada na Sagra1962 e 1963 na Arquidiocese de da Escritura, podemos concluir que Natal – RN, a Campanha já em esta se alinhava na consciência de 1964 impôs-se como atividade que Deus é princípio e fim de tonacional. Com o intuito de chamar das as coisas. A parusia (segunda a atenção da Igreja para temas que vinda de Cristo, conforme a linguaenvolvem a realidade concreta vi- gem mais elementar), não consiste vida pela nação, a Campanha da na cessação catastrófica do mundo Fraternidade segue inserida no séc. visível. Ao contrário, é exatamente a XXI como espaço de reflexão, ação obra da criação chegada ao máximo e formação de consciências com de sua perfeição. Dito de outra forvistas à construção de um mundo ma, o ponto de chegada da história mais humano, justo e fraterno. não é o fim da história. Para usar uma imagem ilustrativa, é a coloca3. Respondendo a uma das urgên- ção da última pedra na obra iniciacias do tempo presente, em 2017 da por Deus no início dos tempos. a Campanha da Fraternidade nos propõe refletir sobre a ecologia. O 5. Assim entendida, a criação nos é tema “Fraternidade: biomas brasi- reproposta de forma a integrar o paleiros e defesa da vida”, vem subs- trimônio de nossa fé e a exigir atencrito pelo lema “Cultivar e guardar ção por parte da Igreja. Como obra a criação” (Gn 2,15). À primeira de Deus, o mundo que nos sustenta vista poderíamos pensar ser este merece ser respeitado, pois respeium tema de esvaziado valor teoló- tando-o estaremos ao mesmo temgico ou reduzida importância para po manifestando que sabemos ser a vida cristã dos crentes. Pensar Deus nossa origem e nossa meta assim seria desconhecer o artigo definitiva. Depois, amando a criaque abre a nossa profissão de fé, ção, não como fim em si mesma, o Credo. Com efeito, afirmamos ao mas na qualidade de mediação que professar a fé: “Creio em Deus Pai nos une ao Criador, estaremos extodo-poderoso, criador do céu e da perimentando a dinâmica do Deusterra”. A fé cristã, conservando a -comunhão que nos sustenta em

sua providência. Quando os bispos do Brasil através da CNBB nos propõem refletir sobre a ecologia, sua intenção é que revisitemos todo o patrimônio da fé eclesial, no qual ressoam as linhas-mestras da compreensão que, como cristãos, devemos ter acerca do mundo e da vida: a criação é boa-bela, precisamos vencer abordagens dualistas e negativistas da história. Deus é criador, não viemos do acaso. A história caminha para a plenitude de Deus (cf. 1Cor 15,24-28), não para um fim catastrófico de auto-anulação. Cuidar da criação é reconhecimento ao Criador e consciência de humanidade, não apenas gesto de solidariedade ecológica. 6. Com esta breve reflexão desejo estimular a todos ao aprofundamento no tema proposto pela Campanha da Fraternidade 2017. Que a reflexão sobre a criação inserida no coração do ano litúrgico, Quaresma-Tempo Pascal, nos ajude a redescobrir a beleza da redenção que ilumina a criação inteira, não apenas o coração do homem. Saindo de nós mesmos rumo ao outro que se deixa achar no mundo, encontremos a Deus perenamente indicando o dever de “cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15). Vencendo a economia extrativista posta em ato pelo capitalismo excludente, procuremos garantir vida digna e saudável para as gerações vindouras. Isso também é obedecer ao Evangelho. Como indicação de leitura para aprofundar o tema, sugiro a Encíclica Laudato sì do Papa Francisco, sobre o cuidado da casa comum. Com os votos de fecunda Quaresma e abençoada vivência do mistério da Páscoa, despeço-me com um abraço fraterno de pai e pastor.

Editorial O período da quaresma começa, neste ano, exatamente com o início do mês de março. A Igreja, no Brasil, nos propõe reflexão sobre os biomas brasileiros e a defesa da vida, na Campanha da Fraternidade 2017. Sobre este assunto, há um artigo na página 16, escrita pelo professor de Biologia da Unicampo, Ademilson Cavalcanti. Sobre o Ano Nacional Mariano, algumas paróquias já confirmaram visita ao Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, na Vila Urupês. A oração das mil Ave Marias está acontecendo em todas as paróquias do decanato de Campo Mourão e, em algumas paróquias de outros decanatos, também. Página 14. A comunicação da Igreja, no estado do Paraná (Regional Sul 2 da CNBB), esteve reunida em Campo Mourão. As informações sobre o encontro da Pastoral da Comunicação estão na página 3. Com esta edição, encerramos nossa participação na coordenação do Jornal Servindo e site da diocese de Campo Mourão. Foram quase 6 anos e meio de trabalho prestado e 71 edições do Jornal Servindo. Esperamos ter contribuído para a comunicação da diocese, através destes dois meios: jornal e site. De nossa parte, asseguramos que o aprendizado foi muito grande, graças à colaboração do bispo diocesano, padres, religiosas, seminaristas, colunistas, diáconos, coordenadores de pastorais, movimentos e serviços, bem como de leigos das 41 paróquias da diocese. Obrigado! Vilson Olipa. Boa leitura!

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Bispo da diocese de Campo Mourão


3

MARÇO/2017

Treze dioceses participam de encontro regional da Pascom em Campo Mourão

A

diocese de Campo Mourão sediou, no final de semana de 18 e 19 de fevereiro, o 7º Encontro Regional dos Coordenadores da Pastoral da Comunicação - Pascom do Regional Sul 2; 3º Encontro de Jornalistas das Dioceses, Pastorais e Organismos do Regional Sul 2 e 4º Encontro de Articulação com as Emissoras de Rádio Católicas do Paraná. O encontro foi no Centro Diocesano de Formação Dom Eliseu Simões Mendes e reuniu 55 pessoas. Os participantes foram sacerdotes, seminaristas, diáconos, leigos agentes de Pascom, jornalistas e radialistas. Das 18 dioceses do Regional Sul 2 (estado do Paraná), 13 dioceses estiveram representadas. O encontro contou com a presença do Pe. Mário Spaki, secretário executivo do Regional Sul 2 da CNBB; de dom Antônio Wagner da Silva, bispo de Guarapuava e referencial para a Pascom e Jorge Teles dos Passos, coordenador regional da Pascom. Da diocese anfitriã, participaram Iraci Ferreira Costa Ciconello, coordenadora diocesana da Pascom, e Pe. Adilson Mitinoru Naruishi, assessor diocesano da referida pastoral. O Pe. Gaspar Gonçalves a Silva, coordenador da Ação Evangelizadora da diocese de Campo Mourão, também esteve presente. “Fotografia Religiosa” foi o assunto da formação assessorada pela Adora, agência de Londrina, especializada em comunicação católica. Os participantes puderam questionar e entender o processo de criação em se tratando da captação e tratamento de imagens e também como comunicar os trabalhos da Igreja através da fotografia e de recursos audiovisuais. Dom Wagner presidiu missa, na noite de sábado (18), na Catedral São José. Houve momentos para partilha de experiências entre as

Participantes do evento

Jorge Teles, Sirlene Calegari, Dom Wagner, Pe. Mário Spaki, Iraci Ciconello, Pe. Adilson e Vladimir Ciconello

dioceses, avaliação da caminhada conjunta das emissoras de rádio católicas do Paraná, entre outros assuntos. O 2º Mutirão Paranaense de Comunicação Muticom, que acontecerá no mês de julho, em Curitiba, foi lançado oficialmente durante o encontro. Foi sugerido e aprovado a criação de uma página na internet com informações das dioceses do Regional Sul 2, trabalhando em parceria com a Rede Católica de Rádio - RCR, que já existe há algum tempo e produz um resumo de notícias, semanalmente. “Foram momentos maravilhosos de partilha, de tomadas de decisões e de abertura de novos caminhos. Tivemos a grande oportunidade de buscar meca-

nismos e de trocar experiências durante dois dias. Este encontro nos motivou para seguirmos trabalhando com muita vontade pelos próximos meses de 2017, sempre focados nos interesses da Igreja”, avaliou Jorge Teles. “Comunicar é plantar sementes; é a parte importantíssima da evangelização. Na Bíblia, tudo o que vemos é comunicação pura. Somos seres comunicadores e a cada momento em que nos encontramos para falar deste assunto, eu percebo que há uma grande evolução. Todo este esforço, nos mostra com clareza que estamos no caminho certo”, disse o Pe. Mário Spaki. “É preciso regar sempre esta

semente e mantê-la protegida dos contratempos”, resumiu Dom Wagner, dizendo que uma sementinha é plantada em cada encontro de comunicação. O próximo encontro da Pascom regional será na diocese de Palmas/Francisco Beltrão, em 2018.

Muticom A segunda edição do Mutirão Paranaense de Comunicação Muticom será de 7 a 9 de julho, no Colégio Bom Jesus, em Curitiba. O encontro terá como tema “A arte de comunicar a Palavra” e contará com a presença de Daniel Godri Junior, professor Jair Passos, frei Rogério Soares, Hudson José, entre outros.


4

do Bom Parto, que pertence à diocese de Palmas-Francisco Beltrão, deverá ser feita pelo pároco Pe. Nelson Maróstica.

Um dos caminhões sendo MARÇO/2017 carregados no Seminário São José

Y C A Ç A J K E T W U V Q R S P A L A V R A S J I Encontre as 8 palavras que faltam nas frases. Estas fazem parte de textos

Encontre as 8 palavras que faltam nas frases. Estas fazem parte de textos bíblibíblicos do Evangelho dos quatro domingos do mês de julho. A resposta está cos do Evangelho dosquatro domingos do mês de março. A resposta está logo logo abaixo. São duas palavras de cada texto. abaixo. São duas palavras de cada texto. Dica: As palavras aparecem apenas na vertical - Vinde a mim todos vósapenas que estais .................... e fatigados Dica:1As palavras aparecem na horizontal 2 - Pois o meu jugo é suave e o meu ................... é leve.

3 - Os espinhos cresceram as plantas. 1-Adorarás ao Senhor teu Deuse ............................. e somente a ele prestarás ......... 4 - .......... Outras ...................., porém, caíram em terra boa, e produziram à base 2- E os se aproximaram e serviram a Jesus. de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 3-Este é o meu .......... amado, no qual eu pus todo meu agrado. 5 - Deixai crescer um e outro até a ..................! 4-Não ninguém até que o Filho do Homem tenha .............. 6 -conteis Aquele aque semeia esta a boavisão semente é o Filho do ..................... dos mortos. 7 - O Reino dos Céus é como um .................... escondido no campo. 5-Mas da ........... eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. 8 -quem Assimbeber acontecerá no fim que dos ............... 6-E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida ............ 7- Enquanto estou no mudo, eu sou a luz do ......... 8-Se este .......... não viesse de Deus, não poderia fazer nada.

“É necessário dizer sim à vida, dizer sim ao amor, sim MARÇO 2017 aos outros, sim à O 4º Mutirão de Comuni- educação, sim ao trabacação da diocese de Gua- lho, sim a mais fontes de Dia 1ª Leitura Evangelho Cor sins rapuava acontecerá de 1º aSalmo trabalho.2ª LeituraSe esses 1 Jl 2,12-18 Sl 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13. 14.17 Mt 6,1-6.16-18 3 de2 agosto, com palestras, forem dados, não há luDt 30,15-20 Sl 1, 1-2. 3. 4.6 Lc 9,22-25 gar para a droga, para o oficinas, debates e grupos 3 Is 58,1-9a Sl 50, 3-4. 5-6a. 18-19 Mt 9,14-15 de trabalho. A realização abuso do álcool, para as 4 Is 58,9b-14 Sl 85, 1-2. 3-4. 5-6 Lc 5,27-32 dependências”, é da Pascom - Pastoral da outras 5 Gn 2,7-9; 3,1-7 Sl 50,3-4.5-6a.12-13.14.17 Rm 5,12-19 4,1-11 Comunicação da diocese disse o Papa MtFrancisco, 6 Lv 19,1-2.11-18 Sl 18, 8. 9. 10. 15 Mt 25,31-46 dia 20 de junho, quando de Guarapuava e pessoas 7 Is 55,10-11 Sl 33, 4-5. 6-7. 16-17. 18-19 Mt 6,7-15 no de outras dioceses também recebeu em audiência, 8 Jn 3,1-10 Sl 50, 3-4, 12-13. 18-19 Lc 11,29-32 Vaticano, os participantes poderão participar. 9 Est 4,17 Sl 137, 1-2a. 2bc-3. 7c-8 da 31ª edição Mt 7,7-12 da Inter10 18,21-28 Sl 129, 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 nacional DrugMt 5,20-26 EnforceO I EzEncontro Estadual 11 Dt 26, 16-19 Sl 118, 1-2. 4-5. 7-8 Mt 5,43-48 Ecumênico acontecerá em ment Conference, realiza12 Gn 12,1-4a Sl 32,4-5.18-19.20 1,8b-10 17,1-9a 19 de Roma deMt17 Maringá, nos dias 20 e 21 e 22da em 2Tm 13 Dn 9, 4b-10 Sl 78, 8. 9. 11. 13 Lc 6,36-38 junho. Fonte: Zenit.org de setembro, no Centro de 14 Is 1,10.16-20 Sl 49, 8-9. 16bc-17. Mt 23,1-12 Espiritualidade Rainha da 21.23 18,18-20 Sl 30,5-6.14.15-16 20,17-28 100 da Paz. 15O JrPe. Volnei Carlos de O Documento Mtnº 16 CNBB “Comunidade de Jr 17,5-10 1,1-2.3.4.6 Lc 16,19-31 Campos, assessor do Sldiálogo 17 comunidades: Mtuma nova Ecumênico e Inter-religioso, Gn 37, 3-4.12-13a.17b-28 Sl 104, 16-17.18-19.20-21 21,33-43.45-46 paróquia”, lançado em convida um ou doisSl 102, repre1-2. 3-4. 9-10. 11-12 18 Mq 7,14-15.18-20 Lc 15,1-3.11-32 sentantes de cada uma das junho, propõe reflexão e 19 Ex 17,3-7 5,1-2.5-8 Jo 4,5-42 para uma dioceses do RegionalSl 94,1-2.6-7.8-9 Sul II ações Rmpráticas Mt 1,16.18-21.24a da pa(Paraná). Informações pelo conversão pastoral 20 2Sm 7,4-5a.12-14a.16 Sl 88(89),2-3.4-5.27 e 29 Rm 4,13.16-18.22 róquia. Após, aproximadatelefone (44) 3029-3343. 21

Dn 3,25.34-43

Sl 24, 4bc-5ab. 6-7. 8-9

Mt 18,21-35

22

Dt 4,1.5-9

Sl 147, 12-13. 15-16. 19-20

Mt 5,17-19

me os As de par cum no org

“U Cé Láz po defi Pap Co to.

Ap En tor 2º Jov 24 enc ção des da CN

Mantenha-se atualizado quanto tos da Igreja, da Diocese e de su visitando constantemente 23

Jr 7,23-28

Sl 94, 1-2. 6-7. 8-9

24

Lc 11,14-23

Os 14,2-10

Sl 80, 6c-8a. 8bc-9. 10-11ab. 14.17

25

Is 7,10-14; 8,10

Sl 39(40),7-8a.8b-9.10,11

Hb 10,4-10

Lc 1,26-38

26

1Sm 16,1b.6-7.10-13a

Sl 22,1-3a.3b-4.5.6

Ef 5,8-14

Jo 9,1-41

27

Is 65,17-21

Sl 29, 2.4. 5-6. 11.12a.13b

Jo 4,43-54

28

Ez 47,1-9.12

Sl 45, 2-3. 5-6. 8-9

Jo 5,1-16

29

Is 49,8-15

Sl 144, 8-9. 13cd-14. 17-18

Jo 5,17-30

30

Ex 32,7-14

Sl 105, 19-20. 21-22. 23

Jo 5,31-47

31

Sb 2,1a.12-22

Sl 33, 17-18. 19-20. 2l.23

Jo 7,1-2.10.25-30

Mc 12,28b-34

www.diocesecampomourao.co

Respostas: cansados, fardo, sufocaram, sementes, colheita, homem, tesouro, tempos

Respostas: culto, anjos, filho, ressuscitado, água, eterna, mundo, homem

Expediente

www.diocesecampomourao.com.br

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Editoração eletrônica Henrique Thomé/Tribuna do Interior

Assessor: Pe. Adilson Mitinoru Naruishi

Impressão JP Indústria Gráfica LTDA

Coordenador: Vilson Olipa - (44) 99958-9797

Tiragem 10.000 exemplares

Colunistas: Pe. Gaspar Gonçalves da Silva Pe. Luiz Antônio Belini Pe. Willian Oliveira Lopes Maria Joana Titton Calderari Rodrigo Ferreira dos Santos Wesley de Almeida dos Santos

Permite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte. As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais da diocese. Informações: jornalservindo@hotmail.com

Intenção do Papa MARÇo 2017

Pela Evangelização Pelos cristãos perseguidos, para que experimentem o apoio de toda a Igreja na oração e através da ajuda material.


5

MARÇO/2017

O

Papa na Igreja Anglicana

papa Francisco aceitou o convite e visitou a paróquia anglicana All Saints, em Roma, dia 26 de fevereiro. Foi o primeiro Pontífice a entrar no templo. “Testemunhar juntos o Evangelho da caridade”, disse o papa. “Vos agradeço pelo gentil convite em celebrar juntos este aniversário paroquial. Transcorreram mais de duzentos anos desde que realizou-se o primeiro serviço litúrgico público anglicano em Roma, para um grupo de residentes ingleses que viviam nesta parte da cidade. Muita coisa mudou desde então, em Roma e no mundo. No decorrer destes dois séculos, muito também mudou entre anglicanos e católicos, que no passado olhavam-se com suspeita e hostilidade; hoje, graças a Deus, nos reconhecemos como verdadeiramente somos: irmãos e irmãs em Cristo, mediante o nosso batismo comum”, foi o início do discurso do papa, na Igreja Anglicana.

FoNTE: RÁDIO VATICANO

Ícones das CEBs percorrerão as dioceses do regional A coordenação das CEBs da diocese de Campo Mourão participou de um encontro, nos dias 18 e 19 de fevereiro, em Curitiba. Os ícones das CEBs (cruz, imagem de Nossa Senhora do Rocio, Bíblia e cartaz) percorrerão as 18 dioceses do Regional Sul 2 (Paraná), provocando reflexão sobre a temática do 14° Intereclesial: desafios das CEBs

no mundo urbano. A diocese de Campo Mourão receberá os símbolos de 6 a 13 de maio deste ano. O Intereclesial será em 2018. A diocese de Campo Mourão foi representada, no evento em Curitiba, pela Ir. Helena Makiyama, coordenadora diocesana das CEBs, e pelos diocesanos Jilvan e Nelson.


6

MARÇO/2017

Preparação de novos MECEs começa com 119 candidatos

“Antigo Testamento” foi o tema da 1ª etapa de formação dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística – MECEs da diocese de Campo Mourão, realizada nos dias 11 e 12 de fevereiro, no Centro de Formação do Lar Paraná. O assunto foi assessorado pelo frei Rogério Goldoni Silveira, de Londrina. Várias paróquias da diocese enviaram representantes, totalizando 119 candidatos a MECEs. De acordo com a coordenadora diocesana do serviço de MECEs, Maria Marta Bertucci, serão 6 etapas até o mês de outubro deste ano. Nos dias 27 e 28 de maio o tema será “Novo Testamento”; em julho, será “Eclesiologia/História da Igreja”; a 4ª etapa, em agosto, tratará da “Cristologia”; a penúltima, em setembro, “Liturgia”; e, a 6ª etapa, em outubro, “Mística Pastoral”.

1ª etapa da formação

Equipe de organização

Ação Evangelizadora Chegamos ao terceiro mês do ano (março) e nossos trabalhos pastorais vão se intensificando. Lembramos que nossa proposta de trabalho desde o ano passado, especialmente, a partir das assembleias, era de valorizarmos a metodologia participativa para que todo povo de Deus seja protagonista nos processos de evangelização. Assim, os trabalhos em âmbito de paróquia, decanato e diocese deverão ter em seus horizontes os núcleos problemáticos e oferecer propostas para o trabalho a partir destes desafios pastorais. Recordo, também, a importância de

nossa Escola Bíblica Decanal que se iniciará a partir do segundo sábado do mês de março (11/03). É importante que os padres incentivem a participação dos seus fiéis nesta Escola para um fecundo viver e aprofundar da Palavra de Deus. Este ano será trabalhado o Evangelho de São João. Nossos Grupos de Reflexão irão aprofundar e rezar na quaresma textos no contexto do Ano Nacional Mariano, unido ao tema da Campanha da Fraternidade sobre a preservação do meio ambiente, conforme material preparado pelo Regional Sul 2.

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva Coordenador CDAE


7

MARÇO/2017

Setor Juventude realiza encontro decanal

E

m preparação à Escola Diocesana de Lideranças São João Paulo II, que terá início nos dias 11 e 12 de novembro de 2017, o Setor Juventude realizou o primeiro encontro decanal. As expressões juvenis da RCC (Ministério Jovem), grupos paroquiais, Cursilho, Pastoral da Juventude, Cenáculo com Maria, Pós-Crisma e Juventude Mariana Vicentina das 10 paróquias do decanato de Campo Mourão, participaram do evento no dia 12 de fevereiro, na paróquia Santa Rita de Cássia. O encontro, com participação de 40 jovens, teve a assessoria de Adaiane Giovanni, coordenadora diocesana do Setor

Juventude; do Pe. Wagner Amaro Branco, assessor decanal do setor; Fernando Soares de Campo Mourão e apoio dos coordenadores dos decanatos de Engenheiro Beltrão e Juranda. “Os encontros decanais seguem a dinâmica do Planejamento Participativo Pastoral - PPP em preparação da Escola Diocesana de Lideranças São João Paulo II, que começará em novembro”, informou Adaiane Giovanni. No decanato de Goioerê, o encontro será dia 5 de março e, no decanato de Engenheiro Beltrão, no dia 12 de março. As datas para os decanatos de Iretama e Juranda serão informadas em breve.

Participantes em frente à igreja matriz da paróquia do Jd. Alvorada

Livremo-nos dos preconceitos e caminhemos juntos! Neste tempo quaresmal, as palavras do papa nos convocam a este grande retiro de conversão e purificação preparando-nos para o grande renascer da Páscoa. Este foi o pedido feito pelo papa Francisco a todos nos cristãos, especialmente aos cristãos anglicanos reunidos no último domingo de fevereiro, na Igreja Anglicana de All Saints em Roma, pela primeira vez visitada por um pontífice. Indicou três caminhos para a unidade dos cristãos: uma atitude de humildade, oração em comum e ações que testemunhem a misericórdia divina, aprendendo com a diversidade das igrejas jovens do sul global. “Depois de séculos de desconfiança recíproca, somos agora capazes de reconhecer que a fecunda graça de Cristo está agindo também nos outros”, disse papa Francisco. Como em uma grande família, podemos não fazer todas as coisas iguais, mas caminhamos juntos e é nesta caminhada que deve acontecer

um ecumenismo concreto, com ações para ajudar este mundo tão cheio de problemas. Agir conjuntamente pelos pobres cria espaço para o Espírito Santo superar as diferenças, na realidade, já é um “sinal forte de comunhão restabelecida”. Nessa histórica visita, respondendo perguntas dos presentes, o papa anunciou que está sendo estudada uma visita humanitária ao sofrido Sudão, em conjunto com o arcebispo de Canterbury, dando o exemplo que os dois chefes das Igrejas podem realizar muitas coisas juntos. Será uma viagem semelhante àquela que fizeram Francisco e o Patriarca ecumênico de Constantinopla, à ilha grega de Lesbos, em 2016, para visitar um campo de refugiados; um dos pontos aonde chegam milhares de migrantes que fogem das guerras, da perseguição, da fome, num verdadeiro ecumenismo de sangue. “Que os santos de todas as confissões cristãs nos abram a via para percorrer aqui todas as possíveis formas para um caminho cristão

fraterno e comum”, pediu o papa Francisco, olhando os magníficos vitrais da igreja anglicana de todos os santos. Que eles nos ajudem a superar tantas divisões, preconceitos, muros, cercas que nos separam, esquecendo que “Senhor... nos falas com carinho, ao coração, para nos mostrar que somos povos tão diversos, mas um só Deus nos faz pulsar o coração”, como cantamos no hino da Campanha da Fraternidade 2017. Que a simbologia forte das cinzas colocadas em nossa cabeça, chegue ao nosso coração e não nos deixe esquecer nosso destino comum: de onde viemos e para onde voltaremos. Essa certeza imutável tem o poder de limpar nosso coração de todo mal, preconceito, mágoa, ódio, rancor que nos afastam de Deus. Nascemos nus e voltaremos nus à casa do Pai, na esperança de renascer das cinzas... Nesse breve intervalo de tempo que chamamos Vida, vamos louvar a Deus por tudo que nos deu, pela mãe terra que nos acolhe, nos alegra e nos dá o pão

nosso de cada dia. Cultivar, guardar, cuidar bem da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover as relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho, objetivo da Campanha da Fraternidade e válido para todas as pessoas, independente de confissão religiosa. Que o Espírito Santo abra o nosso coração neste retiro quaresmal de oração, caridade e humilde busca da Fé!

Maria Joana Titton Calderari graduada em Letras pela UFPR, especialização em Filosofia pela FECILCAM e Ensino Religioso pela PUC. majocalderari@yahoo.com.br


8

MARÇO/2017

Começa curso de Teologia Pastoral “Mariologia” foi o tema da aula inaugural da Escola Diocesana de Teologia Pastoral Pe. Yves Pouliquen, na noite de 20 de fevereiro, no Centro de Formação do Lar Paraná, Campo Mourão. A aula foi ministrada pelo Pe. Luiz Antonio Belini da paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol e contou com a participação de 125 pessoas de diversas paróquias da diocese. O Pe. José Carlos Kraus Ferreira, diretor da Escola de Teologia, esteve presente, bem como o Pe. Paulo Roberto de Lima. “A escolha do tema Mariologia naturalmente tem a ver com o jubileu do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. É um momento festivo, mas também teológico. A proposta da aula inaugural foi resgatar a figura de Maria na Bíblia. Ela, a primeira e perfeita discípula

cristã soube melhor que ninguém escutar a Palavra, guardá-la em seu coração e dar bons frutos (cf. Lc 8,15)”, resumiu o Pe. Belini. A Escola Pe. Yves Pouliquen é uma extensão da Pontifícia

Universidade Católica do Paraná - PUC PR e tem o objetivo de capacitar leigos para que possam melhor contribuir com a ação evangelizadora da Igreja. O curso tem duração de 4

anos. As aulas serão sempre às segundas-feiras, das 19h30 às 22h30. Outras informações podem ser obtidas na cúria diocesana ou pelo telefone (44) 35294103.

IAM realiza encontro diocesano de espiritualidade Cerca de 70 coordenadoras, assessoras e adolescentes da Infância e Adolescência Missionária - IAM, de diversas paróquias da diocese, participaram de um encontro de espiritualidade, no dia 19 de fevereiro. O encontro, aconteceu na Fazenda Nona Aquilina, em Iretama, e contou com a presença de Silvia Aoki Sakashita, coordenadora diocesana; do Pe. José Givanildo Detumin, assessor diocesano, e Márcia do Rocio Pereira Vitória, coordenadora da IAM do Regional Sul 2 da CNBB. “A Igreja será mais missionária quando a IAM crescer nas paróquias”, disse Márcia, em sua mensagem aos participantes. “O encontro ocorre anualmente para bem iniciar as atividades de todos os grupos paroquiais”, informou a coordenadora diocesana Silvia. Houve uma missa presidida pelo Pe. Givanildo, com presença do diácono permanente Cezar Augusto Bezerra da Silva.


MARÇO/2017

AO define programação da Concentração Diocesana

Q

uarenta e oito representantes do Apostolado da Oração – AO de mais de 30 paróquias se reuniram na tarde de 11 de fevereiro para discutir e planejar algumas atividades para o ano de 2017. O encontro diocesano foi no centro catequético da Catedral São José em Campo Mourão. A coordenadora diocesana Aládia Lucia Scarpeline e o assessor, Pe. Rômullo Ramos Gonçalves, também participaram. A Concentração Diocesana do AO será no dia 26 de março, na paróquia Santo Antonio de Ubiratã. Os pregadores serão o Pe.

Eliomar Ribeiro, S.J., que é diretor nacional do AO, e o Pe. Romullo Ramos Gonçalves. Os membros do AO que participarão da Concentração deverão confirmar com antecedência para o controle do almoço, o qual custará R$ 10,00. Outra atividade planejada foi uma romaria para Aparecida, por ser este o Ano Nacional Mariano. Esta deverá ser no dia 8 de agosto e a intenção é levar pelo menos 5 ônibus de integrantes do Apostolado da Oração, sendo um de cada decanato. A coordenadora diocesana Alá- do AO está presente em todas dia informou que o movimento as paróquias da diocese e que,

9

Coordenadores paroquiais reunidos

em várias delas, há em capelas também.

O amor no matrimônio II Estimados leitores, no mês anterior iniciamos a reflexão sobre o Amor no Matrimônio, destacando que a Igreja tem a grande missão de estimular o crescimento, a consolidação e o aprofundamento do amor conjugal e familiar. Desta maneira, o caminho de desenvolvimento e amadurecimento dos casais e das famílias torna-se fecundo quando o amor é levado a sério. Não sendo visto somente como um sentimento momentâneo, mas destinado ao progresso, uma vez que a “alegria do amor” transforma, renova e fortalece a vida familiar. Prosseguimos neste mês, refletindo sobre o Amor no Matrimônio, tendo em vista a acolhida e abertura para a caridade conjugal. No seio familiar, a acolhida e abertura para a caridade conjugal ajustam-se pela virtude da humildade, que segundo o Papa Francisco “faz parte do amor, porque, para poder compreender, desculpar ou servir os outros de coração, é indispensável curar o orgulho e cultivar a humildade” (AL, n. 98). Desta maneira, uma família que não vive pautada pela humildade corre o risco da degradação dos valores essenciais, deixando-se ser

guiados pela lógica do domínio, ocasionando o aniquilamentodo amor. São Pedro, em sua primeira carta, apresenta conselhos eficazes a todas as famílias: “revesti-vos de humildade no relacionamento mútuo, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes” (1Pd 5,5). O Papa Francisco declara que “Amar é tornar-se amável” (AL, n. 99), de modo especial pelas atitudes concretas, dentre elas, a escuta. Escutar nunca é fácil; às vezes é mais cômodo fingir-se de surdo. Como cristãos, deve-se escutar, uma vez que significa prestar atenção, querer compreender a dor do outro, dar importância a tudo que é dito, respeitar as fragilidades. O Papa afirma que “na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na ‘terra santa’ do encontro com o outro que me fala (Ex 3,5). Saber escutar é uma graça imensa, é ver a necessidade, aproximar-se, mover-se de compaixão, estender a mão, olhar além das aparências e acolher (Mensagem para o 50º dia Mundial

das Comunicações Sociais). Deste modo,“a pessoa que ama é capaz de dizer palavras de incentivo, que reconfortam, fortalecem, consolam, estimulam. [...] para amar os outros, é preciso primeiro amar a si mesmo” (AL, n. 100101), sendo um amor verdadeiro e fiel ao mandamento do Senhor “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,19; Mc 12,31). São Paulo, na carta aos Filipenses, afirma: “não cuide somente do que é seu” (Fl 2,4), ou seja, no matrimônio, o cuidado não deve ser individualista, mas relacional, dando prioridade ao amor, observando atentamente as necessidades do cônjuge. Estar atento significa fazer com que a oração se concretize pela prática da caridade. Com isso, São Tomás de Aquino dizia que no relacionamento, a verdadeira caridade é aquela que quer amar e doar-se, “não esmorecendo na prática do bem” (Gl 6,9). No matrimônio, o outro não deve ser visto como um inimigo ou um adversário a ser vencido, pois, atitudes como essas são movidas pela inveja, ou seja, o outro não satisfaz

as expectativas individualistas. A inveja gera dois sentimentos perversos, sendo o ódio (profunda inimizade, uma paixão que conduz ao mal que se faz ou se deseja a outrem) e a falsidade, opondo-se à verdade. Tais ações devem ser vencidas pela prática da verdade e do amor, possibilitando a conservação e aperfeiçoamento da comunhão, tendo a certeza que “nunca se deve terminar o dia sem fazer as pazes” (AL, n. 104-106). No próximo mês continuaremos a meditar sobre: O amor no Matrimônio, tendo em vista abertura para a confiança, diálogo e a transformação do amor.

Seminarista Rodrigo Ferreira dos Santos 3º ano de Teologia rodrigoferreira-2011@hotmail.com


10

MARÇO/2017

Giro de notícias

Missa da padroeira de Goioerê, Nossa Senhora das Candeias, dia 2 de fevereiro. A celebração também foi em ação de graças pelos 60 anos da paróquia.

Missa em ação de graças pelos 25 anos de sacerdócio o Pe. Roberto Carlos Reis, na paróquia Divino Espírito Santo de Fênix, dia 2 de fevereiro, presidida pelo próprio padre. Dom Francisco Javier Delvalle Paredes concelebrou.

Formação sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2017, no decanato de Goioerê, no dia 16 de fevereiro.

O 2º Encontro Regional Terço dos Homens será no dia 30 de abril, às 7h, em Terra Boa. A 47ª Rota da Fé será entre a Catedral São José de Campo Mourão e o Santuário São José de Apucarana, no dia 19 de março.

Formação da CF 2017 do decanato de Juranda, dia 2 de fevereiro, na paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda, assessorado pelo Pe. Raimundo S. dos Reis e com presença de 150 pessoas.

Bênção especial na abertura das atividades da catequese na paróquia São Gabriel Arcanjo e São Sebastião de Ivailândia, dia 26 de fevereiro.

Missa com bênção de envio dos agentes da Pastoral da Saúde na paróquia São Pedro de Roncador, dia 19 de fevereiro.

Entrega oficial das pastas para início dos trabalhos da Catequese, neste ano, na paróquia Santo Antonio de Araruna, dia 19 de fevereiro.

Missa em ação de graças pelos 15 anos de ordenação presbiteral do Pe. Paulo Roberto de Lima, na paróquia Nossa Senhora do Caravággio do Lar Paraná, dia 17 de fevereiro.

Celebração em ação de graças pelos 10 anos de ordenação presbiteral do Pe. Genivaldo Barboza, dia 25 de fevereiro, na capela Nossa Senhora do Rocio, pertencente à paróquia Divino Espírito Santo.

Lideranças e pároco da paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima do Jardim Tropical II, Campo Mourão, participando do estudo sobre o tema da CF 2017, dia 10 de fevereiro.

Eleição da diretoria da Associação dos Presbíteros da Diocese de Campo Mourão Asprecam, no dia 10 de fevereiro. O Pe. Gianny José Gracioso Bento é o presidente.

Formação sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2017, no decanato de Engenheiro Beltrão, em fevereiro.

Curso de dirigentes do Cenáculo de Maria no Santuário Nossa Senhora Aparecida da Vila Urupês, Campo Mourão, dia 19 de fevereiro.


11

MARÇO/2017

Investidura de 51 coroinhas na paróquia São Francisco de Assis da Vila Teixeira, Campo Mourão, dia 19 de fevereiro.

O bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes presidiu a primeira missa do ano letivo no Seminário Propedêutico São José, dia 27 de fevereiro.

Missa com bênção especial no início da catequese, em 2017, na paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama, dia 26 de fevereiro.

Apresentação de 3 seminaristas que realizarão trabalho pastoral na paróquia Sagrado Coração de Jesus de Jussara, dia 19 de fevereiro.

Apresentação das capelinhas de oração na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana, dia 12 de fevereiro.

Missa em ação de graças pelos 10 anos de sacerdócio do Pe. Valdecir Liss, na paróquia Imaculada Conceição de Mamborê, dia 18 de fevereiro.

Abertura do Ano Mariano na paróquia Santo Antonio de Mariluz e envio de capelinhas, dia 12 de fevereiro.

Formação sobre o tema da CF 2017 na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, dia 26 de fevereiro.

Formação da Campanha da Fraternidade 2017 do decanato de Campo Mourão, na Catedral São José, dia 10 de fevereiro, assessorado pelo professor de biologia Ademilson Cavalcante e presença de 237 agentes de pastorais.

Encontro sobre Liturgia, assessorado pelo Pe. Ricardo Arica Ferreira, na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol, dia 5 de fevereiro.

Retiro de catequistas e início dos trabalhos em 2017, na paróquia São João Batista de Moreira Sales, dia 19 de fevereiro.

Coordenadores da Pastoral da Criança do decanato de Juranda reunidos, em preparação ao encontro de líderes, que será no dia 12 de março.

Os diáconos permanentes e esposas, da diocese de Campo Mourão, participaram de um retiro espiritual de 3 a 5 de fevereiro, em Maringá, com orientação do Pe. Willian Oliveira Lopes.


12

MARÇO/2017

Escola Diocesana Diaconal inclui aspirantes de Foz do Iguaçu

A

pós a conclusão da 1ª turma da Escola Diocesana Diaconal Santo Estêvão, com a ordenação de 16 diáconos permanentes em 2015, está em andamento a 2ª turma. Esta teve início em 5 de março de 2016 e conta, atualmente, com 32 aspirantes ao diaconato. Destes, 8 são da diocese de Foz do Iguaçu e ingressaram na turma em junho Aspirantes do ano passado. A Escola Diaconal ticamente todos os professores são mada pelo Pe. Francisco Dantas de está sob a direção do Pe. Valdecir vice-diretor. sacerdotes. Carvalho, Pe. Alfredo Rafael Belina O curso tem duração de 4 anos Liss e tem o diácono permanente Marcos Alexandre Carvalho como e carga de 1.000 horas-aula. Pra- A equipe de espiritualidade é for- to Barreto e diácono Jair Bertotti.

Liturgia da Palavra II: O silêncio sagrado Estimados leitores, seguindo as reflexões acerca da Liturgia da palavra, quero destacar neste mês, a importância do silêncio sagrado, para a recepção da Palavra de Deus, neste momento da Celebração Eucarística. Romano Guardini, escreve: “Se alguém me perguntasse onde começa a vida litúrgica, eu responderia: com o APRENDIZADO do SILÊNCIO. Quando ele falta fica sem seriedade e permanece vão...”. O Concílio Vaticano II (CVII), buscou redescobrir essa dimensão importante, que é uma ferramenta indispensável para nos conduzir para dentro do mistério celebrado. Diante de um mundo que “grita desesperado”, as consequências do tempo presente, assim sendo, a nós é dado esta tarefa de – calar-se – para ouvir a voz de Deus. E isso se faz necessário para o cultivo da vida interior, onde, no silêncio do nosso coração, encontramos Deus operando sua obra por meio do Espírito Santo. Conforme o CVII, ao referir-se ao silêncio, parte da centralida-

de da reforma, é propiciar a participação ativa dos fiéis na liturgia. No entanto, para que possamos promover essa participação ativa “vejam-se com cuidado as aclamações dos fiéis, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cantos, bem como, as ações ou gestos e a atitude do corpo. Observe-se também, no tempo devido no sagrado silêncio (Sacrosanctum Concilium «SC», 30). Este, que na liturgia da Palavra deve favorecer a meditação, evitando qualquer “desespero” que impeça o recolhimento (Instrução Geral do Missa Romano «IGMR», 56). Há diversas tipologias do silêncio litúrgico: silêncio de recolhimento, de assimilação, de meditação e de adoração. O que mais nos é relevante neste momento é o de meditação, que é uma resposta à Palavra proclamada. Somos convidados a “meditar brevemente o que se escutou” (IGMR, 23). Tudo isso, nos favorece uma eficaz compreensão da Palavra, possibilitando uma acolhida em nossos corações à ressonância do Espírito Santo.

Às vezes, torna-se confusa a terminologia silêncio em nossas comunidades. Deixo claro que, a partir dos estudos acerca desse tema – quando falamos em silêncio sagrado, ele não deve ser visto de maneira absolutizada, como uma mágica que basta em si mesmo, mas, deve ter um caráter participativo, ou seja, a condição espiritual para levar o fiel a uma inserção no mistério celebrado (Mistagogia); ser um silêncio expressivo, pela qual a integração comunitária favoreça profunda reverência à palavra; e também, o silêncio pedagógico, que segundo Dionísio Aeropagita, – cria em nós, o clima e as atitudes espirituais necessárias à experiência litúrgica. Quando optamos por valorizar o silêncio na liturgia, é sinal de maturidade celebrativa. No caso da Liturgia da Palavra, se “amontoarmos” as leituras destoando-se de um ritmo, sem pausas, torna-se um rito cansativo, incompreensível e que não edificará a assembleia. Assim sendo, concluo com uma

reflexão de Dom Bugnini: “TibiSilentium Laus – Para você, o silêncio é louvor. Não mais sejamos expectadores inertes e mudos, porém, participantes ativos, conscientes e orantes, que sabem inebriar-se e viver o mistério com a oração, com o canto, com a ação, com o silêncio de espera ansiosa e de adoração. Silêncio que não é indício de mutismo espiritual; pelo contrário, é momento vivificante de graça, em que a criatura se cala, mas o Espírito fala”.

Seminarista Wesley de Almeida 4º ano de Teologia wesley-almeidacm@hotmail.com


13

MARÇO/2017

A oração mariana mais antiga A oração intitulada em latim Sub tuum praesidium (“Sob tua proteção”), de origem grega muito antiga, foi-se propagando em línguas e culturas diferentes ao longo da história, o que fez com que hoje hajam muitas variantes. Com preocupação de fidelidade a uma das fontes, poderia ser traduzida assim: “Sob o amparo de tua misericórdia, nós nos refugiamos, ó Mãe de Deus; não deixeis cair em tentação os que te suplicam, mas livra-nos do perigo, somente tu casta e bendita”. Embora nós costumamos recitá-la assim: “À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”. Esta oração, à primeira vista tão simples, desperta hoje um interesse especial: é, comprovadamente, a oração mais antiga dirigida diretamente a Maria que se tem conhecimento. Em 1917, uma folha de papiro medindo 18x9,4 cm, foi adquirida no Egito pela John Rylands Library de Manchester (que catalogou o papiro como Pap. Ryl. 470), mas que o publicou somente em 1938. Embora com o texto um pouco corrompido, seu conteúdo era o Sub tuum praesidium. O Egito havia sido a pátria de origem dessa oração. A demora entre a descoberta desse papiro e sua publicação é significativa. Segundo alguns, C. H. Roberts, protestante, famoso papirólogo encarregado da publicação, se viu num “embaraço confessional”, já que o papiro traz confirmações importantes para o culto a Maria. Os protestantes afirmam que o culto à Virgem é um fenômeno tardio e deturpante na Igreja. Esse papiro vem desmentir essa afirmação. Ao publicá-lo, Roberts o datou como sendo do século IV. Mas seus próprios colegas desmentiram essa datação: o papiro não pode ser posterior ao século III. Na verdade, Roberts queria datar o papiro como sendo posterior ao Concílio de Éfeso, realizado em 431, o que possilitaria afirmar que o Concílio provocou o culto a Maria, enquanto a verdade histórica

parece ser outra: o Concílio recolheu a fé da Igreja, testemunhada pela sua liturgia, como nessa oração, ou seja, com este papiro não se pode mais negar a existência de formas de piedade mariana anteriores ao Concílio. Foi mérito de Feuillen Mercenier, do mosteiro de Chevetogne, ter reconhecido nos fragmentos do papiro o Sub tuum praesidium, propondo uma reconstrução do texto. Como todas as orações litúrgicas antigas, também o Sub tuum praesidium se inspira em textos bíblicos, utilizando termos característicos da tradução grega conhecida como Septuaginta, ou seja, Setenta, principalmente dos salmos que pedem o socorro imediato do Senhor, refúgio e proteção. Aqui, são aplicados à Virgem, em quem se crê e de quem se espera proteção. O contexto histórico deve ser a perseguição pela qual passava a Igreja, com muitos mártires: sob Valeriano, por exemplo, foi matirizado na África são Cipriano e em Roma, o papa Sisto II e o diácono são Lourenço. Para nós, teologicamente, é de suma importância algumas palavras que aparecem no papiro: casta (virgem), bendita (ou gloriosa) e Theo-

tókos. A principal é, sem dúvida, Theotókos, literalmente, “genitora de Deus”, ou seja, “Mãe de Deus”. No Concílio de Éfeso (em 431) este título foi definido solenemente como uma verdade de nossa fé. Este Concílio não estava preocupado com a questão mariana em si, mas com as interpretações que se vinham fazendo em torno da pessoa de Jesus. O Concílio de Nicéia definiu que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mas não havia entrado no mérito de como compreender isso. Buscando esclarecer a unidade da pessoa de Jesus na duplicidade de suas naturezas, a humana e a divina, entraram em choque dois grupos: o patriarca de Constantinopla, Nestório e seu grupo, que afirmava que em Jesus a humanidade e a divindade estavam bem delimitadas, não se fundiam. Um autor moderno, para explicar isso com uma comparação atual, disse que é como uma casa de dois andares, em que se tocam apenas pela laje. Em conseqüência, Maria só poderia ser chamada de “mãe de Jesus” e não “mãe de Deus”. Uma das preocupações de Nestório era salvar a preexistência do Verbo, conforme o prólogo do Evangelho

de João. O problema é que assim fazendo, Nestório rompia a unidade da pessoa de Jesus. São Cirilo, então bispo de Alexandria, se opôs a Nestório escrevendo algumas cartas a ele, condenando sua teologia. O Concílio de Éfeso, reunido em 431, assumiu a postura de Cirilo como aquela que expressava a verdade cristã e condenou a de Nestório. Vale a pena lermos um trecho da carta de Cirilo assumido pelo Concílio de Éfeso: “As naturezas (humana e divina) se juntam em verdadeira unidade, e de ambas resulta um só Cristo e Filho, [...] Pois não nasceu primeiro um homem comum da Santa Virgem, e depois desceu sobre ele o Verbo de Deus. Mas sim, unido desde o seio materno, se diz que se submeteu a nascimento carnal, como quem faz o seu nascimento da própria carne, [...] Dessa maneira, (os santos padres) não tiveram receio de chamar “Mãe de Deus” à Santa Virgem Maria” (DH 251). Concluindo o Concílio: “Deus é, segundo a verdade, o Emanuel, e por isso a Santa Virgem é mãe de Deus, pois deu à luz carnalmente ao Verbo de Deus feito carne” (DH 252). Concluo com as palavras de I. Calabuig: “O texto do Sub tuum praesidium exprime com rara eficácia a confiança na intercessão da Virgem: ela, a ‘mãe de Deus’, a ‘única pura’ e a ‘única bendita’, é para a comunidade cristã um ‘refúgio de misericórdia’. Nele a comunidade se sente segura e, portanto, expressa a sua firme convicção de que a Virgem não rejeitará as súplicas de todos os que a invocam na hora da necessidade e do perigo”.

Pe. Luiz Antonio Belini Quinta do Sol labelini2016@gmail.com


14

MARÇO/2017

Ano Mariano: Oração das mil Ave-Marias

À

s vésperas da abertura do Ano Nacional Mariano, o Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida, em Campo Mourão, realizou a oração das mil Ave-Marias. A iniciativa foi deAntônio Aguilar, com o apoio do pároco Pe. Carlos Cezar Candido, e reuniu centenas de pessoas ao longo da manhã do dia 25 de setembro de 2016. “O momento de devoção foi tão fervoroso que houve o desejo de realizá-lo mais vezes e estendê-lo para as paróquias do decanato de Campo Mourão e até de outros”, disse Pe. Carlos. Em 15 de janeiro de 2017, cer-

Oração na paróquia Santa Cruz

ca de 350 pessoas, de várias paróquias, participaram da oração das mil Ave-Marias na paróquia Santa Cruz. No dia 26 de fevereiro,a oração foi na paróquia Nossa Senhora

Paróquia Nossa Senhora do Caravággio

do Caravággio, no Lar Paraná, com cerca de 400 participantes. Já estão previstas também para dia 12 de março, na paróquia Santo Antonio de Araruna, na Diaconia Santo Estê-

vão; no dia 19 de março, a oração será na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana e, dia 2 de abril, na paróquia São Francisco de Assis de Campo Mourão.

A formação sacerdotal a partir da conferência de Aparecida (Brasil, 2007) 1. A V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, foi convocada pelo papa João Paulo II e posteriormente inaugurada pelo Papa Bento XVI, no dia 13 de maio de 2007, em Aparecida, no Brasil. O tema refletido pelo episcopado latino-americano e caribenho foi “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida”, fortemente inspirado no evangelho de João, que deu o lema desta conferência: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). 2. A respeito da formação inicial ao sacerdócio, de imediato vale destacar que Aparecida retomou alguns dos principais documentos da Igreja sobre a formação presbiteral, dando a eles um enfoque fortemente discipular, correspondendo assim com a temática da conferência. São citados importantes documentos, tais como: A exortação apostólica Pastores Dabo Vobis (1992); o Diretório para o clero; as Orientações para a educação no celibato sacerdotal (1974), a Carta circular sobre alguns aspectos mais urgentes da formação espiritual nos seminários (1980); a Ratio fundamentalis (1985); as Diretrizes sobre a preparação dos formadores no seminário (1993); o Documento informativo sobre o período Propedêutico (1998); e a Instrução sobre os critérios de discernimento vocacional em relação a pessoas com tendências homossexuais antes da admissão ao Seminário e as ordens sagradas (2005). Essas referências tomadas a partir de uma interpretação discipular, indicam o quanto Aparecida teve em conta a importância da formação sacerdotal na América Latina. 3. No que tange a abordagem dos

bispos sobre a formação inicialdos futuros presbíteros, o documento final da V Conferência fala do lugar privilegiado que tem a pastoral vocacional na vida da Igreja. Precisamente por isso, os bispos recomendaram a promoção e o cultivodos ambientes onde nascem as vocações, sobretudo ao sacerdócio, tais como o ambiente familiar (cf. DA, n. 303) e as pequenas comunidades eclesiais (cf. DA, n. 85). De suma importância é também o cuidadoso acompanhamento dos processos vocacionais (cf. DA, n. 314), tendo a certeza “de que Jesus segue chamando discípulos e missionários para estar com Ele e para enviá-los a pregar o Reino de Deus” (cf. DA, n. 315). 4. Aparecida afirma que antes mesmo do ingresso ao Seminário, é necessário propor aos jovens “o encontro com Jesus Cristo vivo e seu seguimento na Igreja que lhes garante a realização plena de sua dignidade de ser humano, e que os estimule a formar sua personalidade e lhes proponha uma opção vocacional específica” (cf. DA, n. 446c). Neste sentido, se repropõe que o critério de seleção para o Seminário deve ter em conta, entre outras fatores e requisitos, o equilíbrio psicológico do aspirante, sua motivação genuína de amor a Cristo e à Igreja e uma adequada capacidade intelectual, de tal maneira que os candidatos ao presbiterado tenham uma personalidade sadia, no intuito de poderem responder com eficácia aos desafios apresentados pelo mundo e a cultura atual no continente latino-americano. Já na vida do seminário esse encontro pessoal com Jesus Cristo deve ser fortalecido com a oração, a vida em comunhão e o serviço aos mais pobres (cf. DA, n. 319). 5. Segundo destaca o documento de Aparecida, o seminário é um espaço

privilegiado, escola e casa para a formação de discípulos e missionários. Ali os seminaristas compartilham a vida, a exemplo da comunidade apostólica ao redor de Cristo Ressuscitado. Isto acontece de maneira preeminente na oração em comum, na celebração da Eucaristia, na vivência fraterna, no estudo sistemático da Palavra de Deus, e no serviço pastoral (cf. DA, n. 316). Nas casas de formação da diocese de Campo Mourão, a título de exemplo, a oração das horas, o santo terço, a formação bíblica, a celebração eucarística e as demais formações em nível espiritual e humano são vivenciadas sempre em comunidade, e também os seminaristas partilham por igual, entre si, os recursos que recebem como apoio vindo de suas comunidades de pastoral. De maneira simples, assim buscam viver esta fraternidade que se dá em torno de Jesus Cristo no ambiente formativo. 6. No campo específico da comunhão, os bispos em Aparecida afirmaram que os formandos devem assumir as exigências da vida comunitária, a qual por sua vez implica testemunho de diálogo, de capacidade de serviço, de humildade e valorização dos carismas alheios, de disposição para deixar-se interpelar pelos demais, de obediência ao bispo e aos formadores, de abertura ao crescimento na comunhão missionária com os presbíteros, diáconos, religiosos e leigos, servindo assim a unidade que deve crescer na diversidade da Igreja, em seus dons e carismas suscitados nela pelo Espírito Santo (cf. DA, n. 324). 7. A fim de favorecer esse vínculo mais estreito de fraternidade entre bispo, presbíteros e diáconos com os formandos, além do trabalho pastoral semanal, em nossa diocese duas vezes por ano os seminaristas realizam trabalho missionário

em paróquias diferentes, a fim de conviverem e conhecerem as comunidades diversas, suas necessidades, e aprenderem do trabalho pastoral dos padres e diáconos. Além disso, em cada ano se promove a convivência dos seminaristas com o clero, para que cresça não somente o conhecimento, mas também o acolhimento e estima entre eles. De fundamental importância é também a visita pastoral que o bispo, a cada período de tempo realiza nas casas de formação para conhecer, conviver e formar os seus futuros presbíteros. Neste aspecto, afirmamos o quanto é importante e bem-vinda a visita dos padres aos nossos seminários, uma vez que os presbíteros são exemplos e referências de vida e ministério para nossos seminaristas. 8. Por fim, irmãos e irmãs, a todos vocês continuamos a pedir orações em favor da vida e vocação de nossos seminaristas e sacerdotes, a fim de que sejamos, de fato, discípulos e missionários de Jesus Cristo na vida da Igreja, segundo a proposta do Evangelho e da conferência de Aparecida.

Pe. Willian Oliveira Lopes Seminário N.S de Guadalupe – Maringá wlopes_dcm@hotmail.com


15

MARÇO/2017

CALENDÁRIO MARÇO/2017 Data

Hora

O Que?

Quem?

BALANCETE DEZEMBRO/2016

Para Quem?

Onde?

Equipe CDAE, decanos, 2

19:30

assessores,

Reunião

coordenadores de

CDF - Lar Paraná

pastoral, etc 2 4e5 4e5 4e5

08:30

Reunião

13:00

Retiro por Cura e

17:00 08:00 08:00

PJ

diocesanos da PJ

Escola de Formação Montagem do 30°

6/3 a

19:30

Aula da Escola Pe. Yves

10/7

22:30

Pouliquen

7a9

11 e 12

12

Apucarana

Aspirantes ao

Seminário São José

diaconato

Nas paróquias

Oração 08:00 08:30

11

Cássia de B. Ferraz

Assessores

5

9

RCC

Encontro Reg. Assessores

Escola Diaconal

CDF - Lar Paraná Santuário Santa Rita de

Início das oficinas de

5 5

Libertação

Conselho Presbiteral

Cenáculo de Maria

Assembleia Estadual 08:30 14:00 08:00 17:00

Coord. e servos da RCC

Pascom

A definir

Coordenadores

Cenáculo

Barbosa Ferraz

diocesanos

Alunos

Alunos

Escola de Teologia

Pastoral da Criança

Coordenação diocesana

Seminário Maringá

Reunião do clero

Padres e diáconos Reunião

Reunião

Efaiam

Infância Missionária

Retiro

Schoenstatt

Assessores paroquiais IAM

CDF - Lar Paraná Centro Catequético da catedral CDF - Lar Paraná

Coord. e missionários do

08:00 16:00

Mov. Mãe Peregrina de

A definir

Schoenstatt Assembleia dos Bispos do

12 a 14

RCC

PR

14

19:30

Reunião ordinária

16

09:00

Reunião

Regional Sul 2 Vicentinos

Bispos Associados

Maringá Centro Catequético da catedral

Conselho de Formadores

Seminário de Cambé

Comunidade

CDF - Lar Paraná

18 e 19

Convivência

Neocatecumenato

18 e 19

Resgata-me

O Caminho

A definir

RCC

A definir

18 e 19 13:00 18 e 19 08:00 18 18

08:30 11:00 14:30

18

Encontro por Cura e Libertação Reunião regional

Pastoral da Juventude

Reunião diocesana

Grupos de Reflexão

Reunião

Pastoral Familiar

Assessores e Coord. paroquiais dos G.

Centro Catequético da

de Reflexão

catedral

Membros da P. Familiar

A definir

Formação de instr. de

Coordenadores

Marianinhos

Marianinhos

19

08:00 Retiro Espiritual Diocesano

19

06:30

Vicentinos

Foz do Iguaçu

coord.diocesanos

Goioerê

Associados

Rota da Fé de São José

A definir C. Mourão - Apucarana

25 e 26 08:00 Congresso diocesano MJ Ministério Jovem RCC 25 e 26

Escola de Fé e Política

25

Encontro de Liturgia

26

CDF - Lar Paraná

Marianos

Delegados e convidados

Ubiratã

Associados

A definir

Ap. da Oração

Membros do AO

08:00 Concentração Diocesana

26

13:30

2/4

celebração

Pitanga

Vicentinos

26

31/3 a

Pastoral Litúrgica

Equipes de liturgia e

Ecafo

08:00

2/4

A definir Ministério de Fé e Política

Reunião e formação

26

31/3 a

RCC

Vigília preparatória

Cenáculo de Maria''

Encontro de Casais

Marianos

Romaria Nacional

Vicentinos

Ubiratã Mamborê

Casais

CDF - Lar Paraná Aparecida, SP

ANIVERSÁRIOS / MARÇO 2017 Padres e diáconos

1 -Pe. Carlos Czornobai – Ordenação 2 - Pe. Gaspar Gonçalves da Silva – Ordenação 2 - Pe. Isaías da Conceição – Ordenação 2 - Pe. Rômullo Ramos Gonçalves – Ordenação 2 - Pe. Markus Prim – Nascimento 3 - Pe. Reinaldo Adriano Andrade – Ordenação 7 - Pe. Sidinei Teixeira Gomes – Ordenação 8 - Pe. Wagner Amaro Branco – Ordenação 9 - Pe. Gianny José Gracioso Bento – Ordenação 13 - Pe. Benedito Batista – Nascimento

17 - Diác. Cezar Augusto Bezerra da Silva – Nascimento 17 -Diác. Telvi Barzotto – Nascimento 17 - Diác. Romualdo Jose de Souza – Nascimento 19 - Pe. Rômullo Ramos Gonçalves – Nascimento 22 - Pe. Sidinei Rodrigues Ferreira – Ordenação 26 - Pe. Reinaldo Adriano Andrade – Nascimento 30 - Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto – Nascimento 31 - Pe. José Wollmer, S.J.– Ordenação

Seminaristas

18 - José Moreira da Silva

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS Despesas com Água/Energia/Telefone/Correio e Alarme 2.207,59 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pgto 753,28 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF 56.162,51 Combustível 2.201,15 Fundo de Reserva 26.886,95 Côngruas/Salários/Alimentação 99.449,04 13º Salário 2ª Parcela funcionários e 13º Côngruas 53.220,09 Férias 35.937,04 Plano de Saúde 8.400,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli 954,32 Mensalidade do Prever 32,00 Despesas Mat. Expediente 209,00 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza/Café 1.050,75 Advocacia Andrade & Rodrigues 4.400,00 Mestrado Dir. Canônico - Carlos Nunez e Pe.André Camilo 1.715,00 Mestrado Direito Canônico - Pe. Gianny e Pe. Wagner 1.810,00 Pós-Grad. Latu Sensu Espiritualidade 1 - Sem. Fernando 120,00 Confraternização Funcionários 1.257,73 Repasse a CNBB para Formação de Novos Padres 1.500,00 Repasse a Mitra Diocesana de Paranaguá 1.500,00 Tribunal Eclesiástico-Arquidiocese de Maringá (mensal+13º) 3.643,96 Repasse p/ Conta Estudos 4.243,00 Despesas com Viagens 49,20 Despesas com Farmácia 1.342,14 Despesas com Veículos 4.124,19 Despesas com Materiais Litúrgicos 26.163,97 Despesas com Cartório 52,05 Despesas com Regularização de Imóveis 5.508,87 Taxa Negocial Patronal - SECRASO 10.810,28 Manutenção e Conservação - Cúria 3.940,35 Construção Casa Bispo 47.141,41 Construção Refeitório Santa Casa 32.000,00 Liberty Seguros S/A - Veículos Cúria - Parcela 5/5 3.800,07 Liberty Seguros-Seminário e Casa de Encontro - Parc. 4/4 652,36 Água Mineral 45,00 Floricultura Flor do Campo 157,00 Artes Gráficas Ivaí Ltda 480,00 Cetarh Ambiental Ltda (Exames Adm. e Demissionais) 25,00 Vale Transporte (Viação Mourãoense) 650,00 Brindes e Presentes (Cestas de Natal) 1.408,54 Doação 30,00 446.033,84 RESIDÊNCIA EPISCOPAL Despesas com Água/Energia e Telefone Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza

815,06 110,00 925,06

CASA DO BISPO Despesas com Água/Energia/Telefone/Internet/Uol/Sky 723,93 Salários/13º salário/Férias 3.698,82 Alimentação 770,44 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza 345,93 Valgás 73,00 Lavanderia São Paulo 150,00 5.762,12 OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc) Seminário São José - Campo Mourão 1.354,68 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli 937,58 Centro Past. Dom Eliseu 2.464,73 4.756,99 REPASSE DA CÚRIA Semin. Proped. São José - Campo Mourão 5.000,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá 15.705,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé 14.185,00 34.890,00 RESUMO GERAL Entradas Contribuição das Paróquias 226.160,00 Contribuição Ref. 13º Salário 19.203,00 Doação dos Crismandos 15.795,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba 12.055,28 Reembolso Correio/Labore/Cartório 264,73 Reembolso Materiais Liturgicos 41.270,93 Reembolso Itaú-Cursos/Mestrado/Pós-Padres 3.525,00 Reembolso Itaú-Fundo-Reforma/Construção 64.333,98 Reembolso Itaú-Festa-13º Salário 39.701,22 Repasse Paróquias 1% CNBB 2.383,21 Receb.Venda de Veículo 1.500,00 Resgate Poupança da Misericórdia 32.000,00 Resgate Sicredi 34.175,66 492.368,01 Saldo anterior (30/11/16) + entradas 653.631,29 Saídas Manutenção da Cúria e Imóveis 446.033,84 Residência Episcopal 925,06 Casa do Bispo 5.762,12 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli 937,58 Centro de Pastoral Dom Eliseu 2.464,73 Seminário São José 1.354,68 Seminário Propedêutico São José C. Mourão 5.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. 15.705,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé 14.185,00 492.368,01


Biomas Brasileiros e Campanha da Fraternidade 2016: Uma Reflexão pela Vida A Campanha da Fraternidade de 2017, trouxe como tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15). O tema e o lema nos levam a duas reflexões básicas, uma sobre os Biomas Brasileiros, nos chamando a atenção para a sustentabilidade ambiental e, a outra reflexão, nos faz pensar nas diversas culturas presentes nesses biomas e o valor da vida humana. Abordaremos a seguir a temática da Campanha da Fraternidade com o objetivo de esclarecer o tema escolhido bem como a importância desse debate para a Igreja. Antes de mais nada é imprescindível que compreendamos o que é Bioma: Um bioma é uma organização natural, formado por seres vivos de uma determinada região, cuja vegetação e fauna possuem bastante similaridade e continuidade, com um clima mais ou menos uniforme, tendo uma história comum em sua formação. Os principais biomas brasileiros estão organizados da seguinte forma: Bioma Amazônia A Amazônia guarda a maior diversidade biológica do planeta – região com muita variedade. Por lá escoa 20% de toda água doce da face da Terra. A Amazônia ocupa 4.196.943 km², cerca de 49,29% do território brasileiro. Hoje cerca de 17 milhões de brasileiros vivem no bioma Amazônia, sendo que cerca de 70% no meio urbano. Bioma Cerrado O Cerrado é o mais antigo bioma brasileiro. Fala-se que sua idade é de aproximadamente 65 milhões de anos. O cerrado guarda ainda uma fantástica biodiversidade, porém, 57% do Cerrado já foi totalmente devastado e a metade do que resta já está muito danificado.

O Bioma Cerrado ocupa 2.036.448 km², ou seja, 23,92% do território brasileiro. Sua população na década de noventa era estimada em 12,1 milhões de habitantes. Bioma Mata Atlântica Era também o mais rico bioma brasileiro em biodiversidade. Ainda é, em termos de quilômetro quadrado. Hoje é o mais devastado dos biomas. Resta aproximadamente 7% de sua cobertura vegetal. São manchas isoladas, muitas vezes sem comunicação entre si. O Bioma Mata Atlântica ocupa 1.110.182 km², ou seja, 13,04% do território nacional. Aproximadamente 70% da população brasileira vive na área desse bioma, perto de 120 milhões de pessoas. Bioma Caatinga A Caatinga ocupa oficialmente 844.453 km² do território brasileiro. A Caatinga é muito rica em biodiversidade, tanto vegetal quanto animal, sobretudo de insetos. Cerca de 28 milhões de brasileiros habitam esse bioma, sendo que aproximadamente 38% vivem no meio rural. Bioma Pampa O Pampa gaúcho é bastante diferente dos demais biomas brasileiros. Dominado por gramíneas, com poucas árvores, sempre foi considerado mais apropriado para a criação do gado. O único estado brasileiro com esse bioma é o Rio Grande do Sul. Ocupa 63% do território do Rio Grande. Ele também se estende pelo Uruguai e Argentina. Bioma Pantanal O Pantanal sugere animais, rios, peixes, matas e qualquer coisa ainda parecida com o Paraíso. No Brasil o Pantanal ocupa 150.355 km², ou seja, 1,76% do território. O que mais ameaça e agride esse bioma são as pastagens, queimadas e as entradas do agronegócio. O Baixo Pantanal tem uma população de 130 mil pessoas.

Catedral São José prepara a celebração de seu padroeiro Além ser o padroeiro do município de Campo Mourão, São José também é o padroeiro da diocese. Em preparação à sua festa haverá novena de 10 a 18 de março, na Catedral São José, com missa às 19h. Em seguida, acontecerá a já tradicional quermesse, com barracas de salgados, doces, bebidas e bazar de roupas. No dia do padroeiro, 19 de março, a missa solene será às 19h30, presidida por dom Francisco Javier Delvalle Paredes, bispo diocesano.

Preservação A preservação ambiental é tema de discussão há muitos anos, nas escolas, na família e na Igreja mas, neste momento, somos chamados para reconhecermos o quanto já agredimos o meio ambiente. Cada dia, notícias de desastres ambientais e desequilíbrios chegam a nossas casas através dos noticiários e, na maioria das vezes, ignoramos, achando que são questões que estão longe de nossa vida e por isso não é nosso problema. As consequências da degradação dos Biomas e da Biodiversidade são muitas, dentre elas: Mudanças climáticas; Introdução de espécies exóticas; Perda da beleza e da exuberância da paisagem; Destruição e diminuição dos habitats naturais; Queda da qualidade de vida da população; Diminuição da oferta e distribuição irregular de água potável; Aumento de doenças e epidemias; Instabilidade social; Política e econômica alterada, entre outras. Dentre essas consequências, vamos debater duas que estão mais próximas da nossa região: Aumento de doenças e epidemias. Há anos vemos um pequeno mosquito causando mortes e uma epidemia que o poder público e a população não conseguem combater. Parece cena de filme vermos, no século XXI, pessoas morrendo pela picada de um mosquito. Tudo isso com toda tecnologia e evolução na medicina. Mudanças climáticas: Há quanto tempo não temos em nossa região estações do ano bem definidas! Temos no verão, dias de frio e, no inverno, dias escaldantes de muito calor. Esses foram apenas dois exemplos que devem nos levar a refletir sobre o que “eu” estou causando e deixando de herança para as próximas gerações. Segundo a CNBB, o motivo da escolha do tema da CF 2017 foi devido à necessidade de enfatizar a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam,

especialmente à luz do Evangelho. A CNBB ainda nos chama a atenção para a depredação dos biomas e a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior, conforme afirmou dom Leonardo Ulrich. É preciso que compreendamos qual nosso papel nesse mundo e o que Deus espera de nós. Nesta questão, a Bíblia, em diversas passagens, fala do equilíbrio que deve haver entre homem e natureza. Mas estamos tão preocupados e apegados às coisas materiais, que não nos damos conta que sem as organizações ecológicas nada existirá e não haverá dinheiro que traga a água, o ar e os ambientes adequados para nossa sobrevivência. É preciso que nós católicos cristãos levantemos a bandeira da sustentabilidade ambiental e isso pode começar com pequenas ações, como separar o lixo, economizar água, economizar energia, dar, às embalagens e restos de alimento, o fim adequado no lugar adequado. A educação ambiental não deve ser uma ação apenas da escola, até mesmo porque quem educa é a sociedade.

Ademilson Vedovato Cavalcanti Biólogo, Mestre em Educação, Professor Universitário e Diretor Acadêmico da Faculdade Unicampo de Campo Mourão

Programação da novena 1° dia – 10/3 – Pe. João Donisetti Pitondo do Santuário Santa Rita de Cássia 2° dia – 11/3 – Pe. Pedro Speri da paróquia Santo Antônio de Araruna 3° dia – 12/3 – Pe. Ricardo Arica Ferreira da paróquia São Gabriel Arcanjo de Ivailândia 4° dia – 13/3 – Pe. Lussamir Rogério de Souza da paróquia São João Batista de Moreira Sales 5° dia – 14/3 – Pe. Francisco Dantas de Carvalho de paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê 6° dia – 15/3 – Pe. Denis Aparecido Ferreira da paróquia Santo Antônio de Farol 7° dia – 16/3 – Pe. Ediberto Henrique de Mercena de paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul 8° dia – 17/3 – Pe. Willian Oliveira Lopes da paróquia Sagrado Coração de Jesus de Jussara 9° dia – 18/3 – Pe. Luiz da Silva Andrade da paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.