Jornal Servindo - Julho 2016

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Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 28 - Julho 2016 / Nº 281

Formação e informação a serviço da diocese

Clero diocesano realiza dois encontros em junho No início do mês houve uma reunião para discutir assuntos gerais da diocese; o segundo encontro foi formativo. PÁG. 3

IAM realiza Jornada Diocesana

O encontro foi no Seminário São José.

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Volume 1 sobre a vida de Dom Virgílio será lançado em julho

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Informações do Setor Juventude

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Entrevista do Mês: Dom Francisco Javier fala sobre os 40 anos de sacerdócio

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Palavra do Bispo

“A misericórdia do Senhor é minha ocupemos funções várias no decoralegria!” rer da vida, é no contato com o povo que o sacerdote percebe ser escul1. Queridos irmãos e irmãs, após pida em si a autêntica imagem do termos celebrado as liturgias do pastor. Sem isso, não conseguiríamês de junho, as tradicionais con- mos experimentar com propriedade, fraternizações juninas e os atos de- e em plenitude, a razão do ministévocionais ao redor de Santo Antô- rio para o qual fomos ordenados e nio, São João Batista e São Pedro, enviados. prosseguimos nossa caminhada eclesial diocesana. Neste mês de 5. Formar comunidade com o Povo julho, quero falar-vos de maneira de Deus é atualizar a pedagogia miespecial sobre o sacerdócio minis- nisterial de Jesus. Durante sua vida terial. No dia 3 cumpre-se o 40º pública, Nosso Senhor mostrou-se aniversário da minha ordenação elo através do qual se efetivou a cosacerdotal. Por isso, aproveito esse munhão entre Deus e os homens. O espaço de comunicação para par- sacerdote, por sua missão de santilhar convosco parte das reflexões tificar ao conferir os sacramentos, que tenho feito ultimamente. vê operado cada dia aquilo que, por primeiro Jesus fez. Desta condição 2. Em primeiro lugar, destaco o de ministro de Cristo, o Santificador aspecto da eleição inerente ao mi- por excelência, advém a grave exinistério sacerdotal. Com efeito, nin- gência do cultivo da amizade com guém pode dar a si mesmo a vo- Ele. Estreitar a relação com o Senhor cação. Esta é sempre iniciativa de é condição fundamental para a perDeus em favor do seu povo, da sua severança. Ao empenho nas iniciatiIgreja. Ao coração humano com- vas pastorais inerentes ao exercício pete responder ao convite divino. do ministério, deve corresponder a Convite nem sempre de fácil com- incansável procura por permanecer preensão, pois Deus tem sua lin- na presença do Senhor. guagem, seu tempo, sua dinâmica e seus caminhos. Deus nos desafia 6. Como Moisés diante da sarça arà coragem de confiar-se a Ele, per- dente (cf. Ex 3), desprovido do apemitindo ao coração ser sensível aos go às seguranças humanas, o padre sinais mediante os quais se revela. precisa entregar-se à contemplação do amor de Deus, e descobrir nele 3. A eleição transformada em cha- o ambiente no qual seu coração mado exige resposta. Analisando encontre descanso. Sem o estreito nossa vida, concluímos que respon- vínculo de amizade com o Senhor der à proposta de Deus exige que o apostolado se esvazia. Deixa de nos desinstalemos das seguranças ser serviço para se transformar em humanas. Prevê o redimensiona- funcionalismo. Perde seu caráter mento de numerosos aspectos, vocacional, reduzindo-se a ofício tanto interiores quanto exteriores. empobrecido pela arbitrariedade huResponder a Deus promove pás- mana, que impede o alcance infinito coa, isto é, passagem. O ingresso da vocação genuinamente vivida na no sacerdócio ministerial traz con- graça, na gratuidade, na sinceridade sigo essa dinâmica. Nele o homem e na verdade. precisa passar do seu “eu” para o “Tu” do Sumo e Eterno Sacerdote, 7. Após 40 anos de ministério, recoJesus Cristo, nosso Senhor. Como, nheço o papel central exercido pela por vezes, é difícil responder “sim” vida interior (amizade com Cristo), ao chamado divino. A pluralidade sobre o processo de maturidade vodas opções e oportunidades que se cacional e fidelidade sacerdotal. A nos apresentam podem opacar a experiência com o Senhor nos ganítida beleza da total consagração rante sermos conduzidos no minisà causa do Reino. tério sem perder o caráter de novidade próprio às coisas de Deus. Por 4. Quando respondemos positiva- mais que nos aprofundemos, que mente ao convite do Mestre para o avancemos nos anos e na discipliseguimento, somos colocados em na espiritual, Deus sempre nos surfavor do seu povo. Somos estabe- preende. O padre é cotidianamente lecidos como operários enviados a interpelado pela novidade de Deus. trabalhar para o bem do seu corpo, E aqui regressamos à radicação isto é, da Igreja, da qual Cristo é a comunitária do ministério anteriorcabeça (cf. Ef 5,23). Trata-se da ra- mente ressaltada. O povo é o “lugar dicação decisivamente comunitária teológico” sobre o qual desponta a do ministério sacerdotal. Embora novidade de Deus para os chama-

dos a seu serviço. 8. Assim como ele nos chama, igualmente se revela de modo contínuo. Assim como nos é pedido responder a seu chamado, também nos compete a bela e venturosa tarefa de descobrir e nos nutrir em sua incansável novidade. Estimados irmãos e irmãs, com estas reflexões não quis apresentar a teologia do sacerdócio, nem tampouco descrevê-lo em pormenores. Minha intenção foi, antes de tudo, elevar meu hino de ação de graças ao Senhor que me chamou, enviou e me fez perseverar na beleza deste caminho. Depois, desejei partilhar com a grande família da Diocese de Campo Mourão, minha família, parte dos sentimentos e pensamentos que me ocupam nestes dias, nos quais recordo aquele 3 de julho de 1976. 9. As memórias daquele dia se conservam intocadas nas galerias de minha consciência e coração. Sob estas palavras repousa a gratidão a todos os que, de forma ou outra, fizeram e fazem parte de minha caminhada como pessoa e como sacerdote. Que Deus os recompense abundantemente. Que o sacerdócio ministerial vivido em santidade por tantos homens no passado e no presente, continue atuante no mundo através do sim generoso dos vocacionados de hoje. Desponte em nossa Diocese e no Brasil uma intensa e prolongada primavera vocacional. Para isso rezemos ao dono da Messe, para que envie operários à sua Messe (cf. Mt 9,38). Com meu abraço amigo, vai a prece de bênção sobre todos vós e vossas famílias!

Editorial A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, esteve presente, ao longo dos meses de maio e junho, nas 40 paróquias e 1 quase-paróquia da diocese de Campo Mourão. Em cada comunidade, ricas e criativas formas de homenagear a Mãe de Jesus e nossa, que está no céu. A visita da imagem faz parte do projeto Rota 300, que é uma preparação para a grande comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora, nas águas do Rio Paraíba do Sul, em São Paulo. Algumas fotos podem ser vistas no Giro de Notícias. Dom Francisco Javier Delvalle Paredes comemora 40 anos de ordenação presbiteral, em 3 de julho. Por este motivo especial, o 4° bispo da diocese é o convidado para a seção Entrevista do Mês, na página 16. O 2° bispo da diocese também receberá homenagens em julho: a vida de dom Virgílio de Pauli está relatava em dois livros, de autoria do Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto. O lançamento do volume 1 será no dia 19. Página 6. Boa leitura!

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Bispo da diocese de Campo Mourão


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Clero diocesano realiza dois encontros em junho

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m dia de formação, foi a finalidade do encontro dos padres, diáconos e o bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes no dia 16 de junho, no Centro de Formação, em Campo Mourão. No início do mês o clero já havia se encontrado com o objetivo de tratar de assuntos diversos, relacionados à diocese. Na parte da manhã do dia da formação, o Pe. Dirceu Alves do Nascimento trabalhou o motu proprio do Papa Francisco, sobre o processo matrimonial. À tarde, o Pe. Roberto Cesar de Oliveira e o Pe. Gaspar Gonçalves da Silva falaram sobre a exortação apostólica Amoris Laetitia.

vos, participativos sem restrições, participando da liturgia, catequese, nos trabalhos da Igreja; sintam-se inseridas na Igreja. Outro ponto é, diante dessas pessoas que vivem em segunda união ou separadas, que estas pessoas possam pedir à Igreja para analisar se o matrimônio anterior foi válido ou não. Para isso, o papa nos traz o processo breve, que pode ser realizado, praticamente, na paróquia. O pároco forma uma equipe, encaminha os documentos ao Tribunal. Este analisará se há elementos que favoreçam o processo breve. Em caso afirmativo, os documentos são devolvidos à paróquia, que ouvirá as partes e juntará os documentos. Em seguida, estes são encaminhados ao Sobre o palestrante O Pe. Dirceu Alves do Nasci- Tribunal para o julgamento junto ao mento tem 46 anos de idade e é bispo, o que deve acontecer num pároco da paróquia Bom Pastor de prazo de 4 ou 5 meses. Mandaguari, arquidiocese de Ma- Pe. Gaspar Gonçalves da Silva: ringá. Ele também é juiz do Tribunal A formação sobre a exortação aposEclesiástico de Maringá e diretor tólica, pós sinodal, Amoris Laetitia, espiritual do seminário de Teologia sobre o amor na família, visou a da arquidiocese de Maringá, em priorizar a defesa e a promoção da Londrina. Parte de sua formação família em nosso trabalho evangelifoi em Roma: Teologia e mestrado zador. Toda pastoral, movimento ou em Direito Canônico. serviços da diocese deve proclamar boa nova da família. Resumo do conteúdo repassado Pe. Dirceu Alves do Nascimento: O motu proprio do papa traz muitas novidades em relação ao processo matrimonial. Estamos vendo, de modo específico, as mudanças que traz o motu próprio. É necessário criar, em cada paróquia, uma comissão, conselho ou grupo de pessoas para auxiliar, acompanhar os casais que estão vivendo em nova união, ou que estão vivendo, simplesmente, separados devido ao fracasso do matrimônio anterior. Essas pessoas têm que ser acolhidas, amadas pela Igreja. Mesmo que não consigam a nulidade do matrimônio, que elas sejam acolhidas e encaminhadas nas pastorais, nos movimentos; que elas se sintam membros ati-

Pe. Dirceu Alves do Nascimento

Clero em formação


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recepção, na paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, que pertence à diocese de Palmas-Francisco Beltrão, deverá ser feita pelo pároco Pe. Nelson Maróstica.

Um dos caminhões sendo JULHO/2016 carregados no Seminário São José

Y C A Ç A J K E T W U V Q R S P A L A V R A S J I Encontre as 8 palavras que faltam nas frases. Estas fazem parte de textos

Encontre as 10 palavras que frases.doEstas fazem parte de textos bíblicos do Evangelho dos faltam quatro nas domingos mês de julho. A resposta está bíblicos Evangelho dos palavras cinco domingos mês de julho. A resposta está logo logodo abaixo. São duas de cada do texto. abaixo. SãoAsduas palavras de cada texto.na vertical Dica: palavras aparecem apenas Dica:1As palavras aparecem na horizontal - Vinde a mim todos vósapenas que estais .................... e fatigados 2 - Pois o meu jugo é suave e o meu ................... é leve.

1-Alguns dizem que cresceram é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é 3 - Os espinhos e ............................. as plantas. Jeremias ou algum dos ........... 4 - Outras ...................., porém, caíram em terra boa, e produziram à base de sessenta e de 2-Tu de és cem, o ..........., o Filho dotrinta Deusfrutos vivo. por semente. 5 - Deixai crescerteu umDeus, e outrode até a ..................! 3- Amarás o Senhor, todo o teu ............. e com toda a tua alma. - Aquele queAquele semeia que a boa semente é o Filho do ..................... 4- Ele6 respondeu: usou de ............... para com ele. 7 - O porém, Reino dos Céus ocupada é como um .................... escondido no campo. 5- Marta, estava com muitos ................ 8 - Assim acontecerá no fim dose............... 6- Maria escolheu a ........... parte esta não lhe será tirada. 7- Quando rezardes, dizei: Pai, ............. seja o teu nome. 8- Pois quem pede, recebe; quem procura, ...............; e, para quem bate, se abrirá. 9-A vida de um homem não consiste na ........... de bens. 10- Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de .........

“É necessário dizer sim à vida, dizer sim ao amor, sim JULHO 2016 aos outros, sim à O 4º Mutirão de Comuni- educação, sim ao trabacação da diocese de Gua- lho, sim a mais fontes de rapuava acontecerá de 1º a trabalho. Se esses sins DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR forem dados, não há lu301de Am agosto, comSl palestras, 8,4-6.9-12 118, 2. 10. 20. 30. 40. 131 Mt 11,25-27 para o oficinas, debates eSl 84,9. grupos 02 Am 9,11-15 11-12. 13-14gar para a droga, Mt 9,14-17 4,6-8.17abuso2Tmdo álcool, para as de trabalho. A realização 03 At 12,1-11 Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 Mt 16,13-19 é da Pascom - Pastoral da outras 18 dependências”, Os 2,16.17b04 4-5. 6-7. 8-9 9,18-26 disse o Papa Mt Francisco, Comunicação daSl 144,2-3. diocese 18.21-22 dia 20 de junho, quando de pessoas 05 Guarapuava Os 8,4-7.11-13 Sle 113B,3-4. 5-6. 7ab-8. 9-10 Mt 9,32-38 Os 10,1-3.7recebeu em audiência, no de outras dioceses também 06 Sl 104 (105),2-3. 4-5. 6-7 Mt 10,1-7 8.12 poderão participar. Sl 79,2ac.3b. 15-16 Vaticano, os participantes 07 Os 11,1-4.8c-9 Mt 10,7-15 da 31ª edição Mtda Inter08 Os 14,2-10 50,3-4. 8-9. 12-13. 14.17 10,16-23 DrugMt 10,24-33 EnforceO09 I IsEncontro Estadual 6,1-8 Sl 92, 1ab. 1c-2. 5 nacional 10 Dt 30,10-14 acontecerá Sl 68,14.17.30-31.33-34.36ab.37 Cl 1,15-20 Lc 10,25-37 realizaEcumênico em ment Conference, Mt 10,34a 19 de Maringá, nos diasSl 49, 208-9.16bc-17.21.23 e 21 da em Roma de 17 11 Is 1,10-17 11,1 junho. Fonte: Zenit.org de no Centro de5-6. 7-8 12 setembro, Is 7,1-9 Sl 47,2-3a. 3b-4. Mt 11,20-24 Espiritualidade Rainha 13 Is 10,5-7.13-16 Sl 93,5-6. 7-8. da 9-10. 14-15 Mt 11,25-27 Is 26,7-9.12.16O Documento nº11,28-30 100 da Paz. O Pe. Volnei Carlos de 14 Sl 101,13-14ab.15. 16-18. 19-21 Mt 19 Campos, assessor do diálogo CNBB “Comunidade de Is 38,1-6.2115 Is 38, 10. 11. 12abcd. 16 Mt 12,1-8 comunidades: uma nova Ecumênico 22.7-8 e Inter-religioso, Lcdois 1,46-47. repre48-49. 50-51. 52-53. paróquia”, lançado em convida um ou 16 Zc 2,14-17 Mt 12,46-50 54-55 reflexão e sentantes de cada uma das junho, Clpropõe 17 Gn 18,1-10a Sl 14,2-3a.3cd-4ab.5 1,24-28 Lc 10,38-42 ações práticas para uma dioceses do Regional Sul II 18 Mq 6,1-4.6-8 Sl 49,5-6. 8-9. 16bc-17. 21.23 Mt 12,38-42 da pa(Paraná). Informações pelo conversão pastoral Mq 7,14-15.1819 Sl 84,2-4. 5-6. 7-8 Mt 12,46-50 20 róquia. Após, aproximadatelefone (44) 3029-3343. 20 21

Jr 1,1.4-10

Jr 2,1-3.7-8.1213

Sl 70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15.17

Mt 13,1-9

Sl 35,6-7ab. 8-9. 10-11

Mt 13,10-17

me os As de par cum no org

“U Cé Láz po defi Pap Co to.

Ap En tor 2º Jov 24 enc ção des da CN

Mantenha-se atualizado quanto tos da Igreja, da Diocese e de su visitando constantemente Respostas: cansados, fardo, sufocaram, sementes, colheita, homem, tesouro, tempos

Respostas: profetas, Messias, coração, misericórdia, afazeres, melhor, santificado, encontra, abundância, Deus

Expediente

Ct 3,1-4a

Sl 62(63),2.3-4.5-6.8-9

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Jr 7,1-11

Sl 83,3. 4. 5-6a.8a. 11

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Gn 18,20-32

Sl 137,1-2a.2bc-3.6-7ab.7c.8

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2Cor 4,7-15

Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6

Mt 20,20-28

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Eclo 44,1.10-15

Sl 131(132),11.13-14.17-18

Mt 13,16-17

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Jr 15,10.16-21

Sl 58,2-3. 4-5a. 10-11. 17. 18

Mt 13,44-46

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Jr 18,1-6

Sl 145,1-2. 3-4. 5-6

Mt 13,47-53

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1Jo 4,7-16

Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9.10-11

Jo 11,19-27

30

Jr 26,11-16.24

Sl 68,15-16. 30-31. 33-34

Mt 14,1-12

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Eclo 1,2; 2,2123

18

Mt 13,24-30

Cl 2,12-14

Lc 11,1-13

www.diocesecampomourao.co Sl 89,3-4.5-6.12-13.14.17

Cl 3,1-5.9-11

Lc 12,13-21

www.diocesecampomourao.com.br

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Editoração eletrônica Henrique Thomé/Tribuna do Interior

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Impressão JP Indústria Gráfica LTDA

Coordenador: Vilson Olipa - (44) 9958-9797

Jo 20,1-2.11-

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Tiragem 10.000 exemplares Permite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte. As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais da diocese.

Colunistas: Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto Pe. Willian Oliveira Lopes Maria Joana Titton Calderari Seminarista Wesley de Almeida dos Santos Informações: jornalservindo@hotmail.com

Universal Respeito pelos povos indígenas Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.

Pela Evangelização Missão na América Latina e Caribe Para que a Igreja na América Latina e Caribe, através da sua missão continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo.

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Comissão divulga subsídio ‘Hora da Família 2016’

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o contexto do Ano da Misericórdia e com a proposta de motivar as atividades da Semana Nacional da Família - SNF, que acontecerá de 14 a 21 de agosto, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPF e a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família oferecem o subsídio “Hora da Família 2016”. “O Hora da Família, neste ano, quer nos envolver nesse clima da misericórdia divina, com vistas à missão. Não pode ficar unicamente entre os grupos de Pastoral Familiar. A nossa criatividade pastoral deve nos inspirar para que esse conteúdo seja partilhado, multiplicado, servido, também, em muitos outros ambientes onde nem sempre a Palavra está presente: escolas, centros de saúde, meios de comunicação, prédios, associações de moradores, periferias”, pede o bispo de Osasco, SP e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João CNBB Bosco Barbosa.

Papa visita a Armênia O papa Francisco visitou a Armênia de 24 a 26 de junho. Foi a 14ª viagem apostólica (fora da Itália) do seu pontificado, e a Armênia foi o seu 22º país a visitar. Após ter ido a Albânia e a Bósnia, o papa realizou uma nova viagem à periferia da Europa, num pequeno Estado. Mas o quadro desta viagem é bastante diferente: trata-se, desta vez, de prestar homenagem à fé cristã de uma nação mártir profundamente enraizada na fé. “Eu venho à vossa terra abençoada para fortalecer a nossa comunhão, avançarmos em direção à reconciliação e deixar-nos animar pela esperança”, disse o Santo Padre. Rádio Vaticano

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Volume 1 sobre a vida de Dom Virgílio será lançado em julho

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o dia em que se comemora 35 anos da posse de dom Virgílio de Pauli, como bispo da diocese de Campo Mourão, acontece o lançamento do livro “Virgílio de Pauli – O Bispo da Bondade” – Volume 1, de autoria do Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto. O lançamento será após uma celebração eucarística na Catedral São José de Campo Mourão, no dia 19 de julho, às 19h. Na mesma noite, acontecerá a inauguração de uma estátua do segundo bispo de Campo Mourão, em frente à catedral, ao lado da estátua de dom Eliseu Simões Mendes. O livro é composto por 22 capítulos e 400 páginas, narrando a trajetória de Dom Virgílio, começando antes do seu nascimento (família na Itália) até o momento no qual ele é empossado segundo

Capa do livro

bispo da diocese de Campo Mourão. A história entre o período de sua posse (19/07/1981) e sua morte (21/02/1999) é assunto para o Volume 2, que será lança-

Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto, autor

do em breve. “Trata-se de uma obra feita com caráter científico, definida pela originalidade das fontes. Vejo esta obra como o pagamento de uma

dívida histórica, pois a diocese se ressente ainda pela inexistência de uma obra coesa e detalhada acerca do seu segundo bispo”, disse o Pe. Alfredo Rafael, autor do livro.

Ação Evangelizadora Alegria, marca da evangelização O ministério do Papa Francisco vem marcado pela palavra ALEGRIA. Um de seus primeiros escritos sobre a “evangelização no mundo atual”, Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho). Quem encontra Jesus Cristo, experimenta essa alegria desconcertante e sai em missão levando essa experiência feliz. Escreveu também, o Papa, a Encíclica sobre o “cuidado da casa comum”, Laudato, Si, (Louvado, Sejas). Neste documento, inspirado em São Francisco de Assis, fala da alegria pela criação realizada por Deus, e esse mesmo Deus de amor entrega esta criação aos cuidados do homem. Por último, Francisco escreveu a Exortação Apostólica AmorisLaetitia (Alegria do amor) sobre “Alegria do Amor na família”. Portanto, deixemos nos embelezar pela alegria que brota do encontro com Jesus, e levemos em nossa missão cotidiana o doce perfume desta mesma alegria. Cuidemos da criação e do amor em nossas famílias.

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva Coordenador CDAE


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Presença da diocese em retiro do COMIRE

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Conselho Missionário Regional – COMIRE realizou um Retiro Espiritual, no período de 17 a 20 de junho, em Cornélio Procópio. A diocese de Campo Mourão esteve representada pelo Pe. Ivan Luiz Walter da paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão; o coordenador e a secretária do Conselho Missionário Diocesano - COMIDI de Campo Mourão: Antonio Krauz, Edia Maria Lemos, Alisson Jorge representando a Infância e Adolescência Missionária e Flavia Caroline integrante do Conselho Missionário Paroquial - COMIPA da paróquia Nossa Senhora das Graças de Barboza Ferraz. Houve o envio daqueles que se disponibilizaram a partir para missão

na África. Entre eles está Pe. Ivan Luiz Walter. “O retiro espiritual dá ao missionário oportunidade de tirar o fardo

das adversidades do dia a dia da missão e preencher esse espaço em sua alma com o brilho sempre novo de Cristo, brilho este com o

qual o missionário vai irradiar o mundo por onde passar”, disse Antonio Krauz, coordenador do COMIDI.

Ela deu ao mundo a mãe do filho de Deus encarnado Pouco sabemos da vida de Santa Ana a não ser pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa. Apesar de não ser mencionada nos Evangelhos, pela tradição da Igreja Católica seria a mãe da Virgem Maria e, portanto, avó materna de Jesus Cristo. De acordo com a tradição, era filha de Natã, sacerdote belemita, e de Maria, e foi a mais jovem de três irmãs bíblicas. Suas outras irmãs mais velhas seriam Maria de Cleofas, mãe de Salomé, e Sobé, mãe de Santa Isabel, que geraria são João Batista. Santa Ana, cujo nome em hebraico significa “graça”, pertencia à família do sacerdote Aarão e, seu marido São Joaquim, pertencia à família real de Davi. Nesse casamento estava composta a nobreza da qual Maria seria descendente e, posteriormente, Jesus, confirmando as profecias sobre o Messias. São Joaquim, homem pio, fora censurado pelo sacerdote Ruben por não ter filhos. Ter descendência era essencial para os judeus. Mas Santa Ana já era idosa e estéril e em Israel daquele tempo a esterilidade era sempre atribuída à mulher, por cau-

sa da falta de conhecimento. A mulher estéril era vista como amaldiçoada por Deus. Por isso, Santa Ana sofreu grandes humilhações. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Santa Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Teria morrido pouco depois de apresentar Maria no Templo, consagrando-a a Deus, quando a filha contava apenas três anos de idade. Não teve tempo para viver uma das experiências mais lindas para a mulher: ser chamada de avó, ser abraçada pelos bracinhos frágeis de Jesus menino. Não teve tempo, porém de viver um dos mais terríveis sofrimentos que uma avó pode passar: ver o calvário de seu neto, preso, julgado, torturado, pregado na cruz, morto entre ladrões… Mas como toda mãe devia estar ao lado da filha Maria, dando-lhe forças para suportar tamanho sofrimento. E continua ao lado de todas as mulheres que, como ela teve tanta dificuldade para engravidar, de todas

as avós que se preocupam com seus netos, que sofrem com suas dores e pedem a Santa Ana, que os proteja. Santa Ana e São Joaquim são os padroeiros dos avôs podendo ser invocada no seu dia, que é 26 de julho, e em todos os momentos de aflição. É invocada pelas mulheres que não conseguem engravidar. Também é considerada a padroeira da educação, tendo educado Nossa Senhora e influenciado profundamente na educação de Jesus. Sua fé incondicional tem muito a nos ensinar nestes momentos de crise em que vivemos. Talvez tenhamos que fazer mais experiências de afastamento, de silenciamento, de ir para o deserto em busca de Deus. Neste turbilhão em que estamos vivendo sobra pouco tempo para o silêncio, a reflexão, a oração. Não é Deus que não fala conosco, somos nós que não temos tempo para escutá-lo. Os anjos do Senhor andam a nossa volta e querem nos passar recados do céu. Pena que não temos tempo. Temos tantos noticiários, programas, novelas para assistir, inundando nossa vida com mil e um escândalos, violência, crimes, corrupção em todas as esferas. Se o mundo no tempo de Ana e Joaquim tinha seus perigos, o

que não dizer dos perigos da atualidade? Quantas ocasiões para a perda de nossos netos, crianças, jovens, adultos os quais não vão, por certo, estar conversando com os doutores no templo de Jerusalém! Que Santa Ana e São Joaquim nos ajudem nessa peregrinação para que não percamos nenhum dos nossos e possamos voltar seguros à casa do Pai!

Maria Joana Titton Calderari graduada em Letras pela UFPR, especialização em Filosofia pela FECILCAM e Ensino Religioso pela PUC. majocalderari@yahoo.com.br


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Pastoral da Sobriedade realiza retiro

coordenação da Pastoral da Sobriedade da diocese de Campo Mourão realizou um retiro de 27 a 29 de maio, em Campo Mourão. Trinta pessoas participaram diretamente e outras 25 estiveram envolvidas na realização do evento. De acordo com o coordenador diocesano João Batista Rodrigues, o encontro, além de ser um retiro espiritual, também foi uma formação da pastoral para lidar com pessoas que apresentam algum tipo de dependência. Compareceram representantes das paróquias: São João Batista de Moreira Sales, Imaculada Conceição de Mamborê, Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, São João Batista de Peabiru, Santa Rosa de Lima

de Iretama, Catedral São José e paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima de Campo Mourão. Próximo evento A Pastoral da Sobriedade realizará o Curso de Agente, nos dias 9 e 10 de julho, no Colégio Estadual João XXIII de Mamborê. O encontro será diocesano, com início às 9h do sábado (9) e, encerramento, às 16h do domingo (10). O coordenador diocesano informou que integrantes de outras pastorais, movimentos e serviços da Igreja são convidados a participar do Curso de Agente. Estes, não terão que, necessariamente, passar a fazer parte da Pastoral da Sobrieda-

Retiro realizado em maio

de. O objetivo é que os participantes tenham conhecimento e saibam lidar com as situações

das diversas dependências em suas pastorais, movimentos e serviços.


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Setor Juventude realizará 8ªJornada Diocesana da Juventude

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o dia 17 de julho acontecerá a 8ª JDJ – Jornada Diocesana da Juventude com o tema designado pelo Papa Francisco para este ano “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). A JDJ, como o próprio nome diz, é uma concentração em nível de diocese, portanto, todas as expressões de todas as paróquias que compõem a Igreja particular, são convidadas a estarem presentes nessa celebração que, além de refletir os encaminhamentos que nos designa a Santa Igreja, também configura-se como um momento de descontração, troca de experiências e fortalecimentos de laços entre as juventudes. A edição de 2016 será na paróquia São Pedro de Corumbataí

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do Sul e terá início às 8h, com término por volta das 16h. Solicita-se a atenção de todas as paróquias e jovens para que informem, até o dia 10 de julho, a quantidade aproximada de jovens que irão à JDJ. Essa informação poderá ser enviada para o e-mail: setorjuventudecm@gmail.com. O Setor Juventude estende o convite ao clero, seminaristas, religiosos e religiosas que possam e queiram estar presentes nesse dia celebrativo e de promoção da cultura do encontro, como pede o Santo Padre o Papa Francisco.

“Conhecer os jovens é condição prévia para evangelizá-los. Não se pode amar nem evangelizar a quem não se conhece.” (Doc 85 – Evangelização da juventude/CNBB)

Adaiane Giovanni

Diocese será representada na 31ª JMJ na Polônia Entre os dias 26 e 31 de julho de 2016 acontecerá em Cracóvia na Polônia a 31ª edição da Jornada Mundial da Juventude - JMJ, com o tema “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). A diocese de Campo Mourão estará representada pelo Setor Diocesano da Juventude, Caminho Neocatecumenal e também por jovens que se organizaram paralelamente aos dois primeiros grupos. A JMJ é um encontro internacional dos jovens do mundo inteiro juntamente com religiosos e religiosas, sacerdotes, bispos e o papa, que se reúnem em um mesmo lugar para professar a fé em Jesus Cristo. A experiência em comunidade é um dos frutos mais belos da participação na JMJ e faz com que os jovens vivenciem profundamente esse momento de encontro com o próximo. A jovem Elis da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu que se prepara para

a JMJ espera que após a jornada os jovens possam levar para seus países essa experiência da misericórdia de Deus por meio dos aprendizados que receberão. Lembra ainda que deseja transmitir todo o aprendizado assim que voltar dessa JMJ que, para ela, há de ser uma “experiência incrível e renovadora”. Para a coordenadora do Setor Juventude Adaiane Giovanni “esse é definitivamente um tempo de graça que deve ser vivenciado não apenas por todos que estarão em Cracóvia, mas pelos que aqui ficarem” e acrescenta, “muitas mãos contribuíram para minha ida à JMJ, muitos joelhos se dobraram juntos com os meus e sei que cada uma dessas pessoas sentirá cada momento junto comigo, mesmo que a 10.000 km de distância”. Nesse espírito do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, vivenciando esse tema também na JMJ, o Setor Juventude por meio dessa matéria, pede para que toda a comunidade

diocesana se una em oração com os jovens e sacerdotes que irão representando a diocese nesse encontro com Papa Francisco e com a Igreja do mundo inteiro. Que animados pela oração dos que ficam, os pés daqueles que vão em busca dessa experiência possam encontrar cada vez mais ânimo e motivação para o anúncio da Boa Nova e que, ao retornarem, irradiem essa luz que brota do coração misericordioso de Jesus à todos que os cercam. Adaiane Giovanni - Setor Juventude


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JULHO/2016

Giro de notícias

Imagem peregrina da padroeira do Brasil na igreja matriz da paróquia Imaculada Conceição de Mamborê, dia 27 de maio.

Chegada da imagem de Nossa Senhora Aparecida à paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança, dia 29 de maio.

Visita da imagem peregrina da padroeira do Brasil à paróquia São João Batista de Moreira Sales nos dias 3 e 4 de junho.

Visita da imagem peregrina da padroeira do Brasil à paróquia Santo Antônio de Mariluz nos dias 5 e 6 de junho.

Comunidade da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Quarto Centenário visitando a Catedral São José e passando pela Porta Santa, no dia 22 de maio.

Coroação das imagens de Nossa Senhora, de diversos títulos, padroeiras de capelas da paróquia Santo Antonio de Araruna, dia 29 de maio.

Visita da imagem peregrina da padroeira do Brasil na paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, nos dias 9 e 10 de junho.

Visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida à paróquia Sagrada Família do Cohapar, Campo Mourão, nos dias 15 e 16 de junho. Estudio 1 - Roberto Fotografias

Primeira Eucaristia de 74 préadolescente na paróquia São João Batista de Peabiru, em maio.

Investidura de 12 coroinhas na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, dia 21 de maio.

Celebração de Pentecostes na paróquia São José Operário de Rancho Alegre d’Oeste.

Sacramento da Confirmação na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol, dia 21 de maio.

A imagem da padroeira do Brasil esteve na paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima do Jardim Tropical II, Campo Mourão, nos dias 20 e 21 de junho.

Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida na paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mourão, nos dias 21 e 22 de junho.

Sacramento da Confirmação na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana, dia 26 de junho, durante a visita pastoral do bispo diocesano.

Missa na paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama, no dia 26 de junho, com presença dos seminaristas da diocese que estão em missão na paróquia.


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Celebração de Corpus Christi na paróquia São Pedro de Roncador.

Fiéis da Catedral São José, na casa da Mãe Aparecida, em maio.

Corpus Christi na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul.

Escola Bíblica do decanato de Juranda, dia 11 de junho.

O Pe. José Carlos Kraus Ferreira, pároco da paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol, presidiu a primeira missa na nova capela Nossa Senhora Aparecida na Vila Rural de Quinta do Sol, dia 1º de maio.

Encontro da Pastoral Catequética para Inclusão de Pessoas Especiais do Regional Sul 2, em Curitiba, nos dias 4 e 5. As catequistas Nelsi Moraes da Luz e Tania Barbosa representaram a diocese.

Procissão de Corpus Christi na paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda, com a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que visitava a comunidade.

Missa em ação de graças pelo 60º aniversário do Pe. Pedro Liss na paróquia São Francisco de Assis de Águas de Jurema, dia 12 de junho.

A paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz inaugurou a capela Nossa Senhora Aparecida no Bairro Tereza Breda.

Imagem de Nossa Senhora Aparecida na igreja matriz da paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste no dia 2 de junho.

Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu no dia 21 de maio.

Imagem peregrina da padroeira do Brasil na paróquia Nossa Senhora do Caravággio do Lar Paraná, dias 16 e 17 de junho.

A imagem peregrina da padroeira também visitou o Seminário Propedêutico São José de Campo Mourão.

O terço dos homens da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa reúne cerca de 220 participantes, às terças-feiras.

Celebração de Corpus Christi na paróquia Divino Espírito Santo de Fênix.

Bênção dos pães na celebração de Santo Antônio, padroeiro da paróquia de Farol.


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Concentração Mariana e peregrinação à catedral

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proximadamente 200 pessoas participaram da concentração do Dia do Congregado Mariano. O evento foi no dia 22 de maio, no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Campo Mourão. Os representantes das 11 Congregações da diocese de Campo Mourão se reuniram em torno do tema

“Vida Mariana a Serviço da Comunidade” e oração do oficio de Nossa Senhora. O Pe. Carlos Cesar Candido, reitor do santuário, falou sobre o compromisso mariano. No final do dia, houve a peregrinação até a Catedral São José, com a passagem pela Porta Santa, Confissão e missa.

Recepção na Catedral São José, pelo Pe. Jurandir C. Aguilar

Santa Missa passo a passo: Ato Penitencial e Kyrie – Parte II Conta-se que, numa dessas grandes exposições de Arte Moderna, entrou certa vez uma senhora, porém, muito ignorante e palpiteira. E, além de ser bastante exigente, era também muito feia. Era uma exposição nacional, de pinturas valiosas. Por isso, muitos guardas vigiavam à entrada do salão. Pois bem. Essa senhora vai entrando, e logo no primeiro corredor vê um quadro que lhe chamou a atenção, e já solta um protesto: -Coisa horrível! E imaginem que este será, talvez, um dos quadros premiados. Essa arte moderna é a coisa mais absurda! Ouvindo isso, um dos guardas disse: -Minha senhora, isso aí não é pintura: é um espelho! Quando entramos no momento penitencial da celebração, devemos fazer presente o que Jesus diz: “Não julgueis para não serdes julgados. Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? (Mt 7, 1.3). É um momento para fazer o exercício interior, de olhar para dentro de si e analisar as falhas.

Devemos perceber como um movimento que nos leva à conversão: OBSERVAR-SE – EXAMINAR – RECONHECER – CONFESSAR.

Deus nada podemos fazer. Pelo ato penitencial, nos tornamos menos indignos a participar da Eucaristia.

Deste modo, o ato penitencial não é o Sacramento da Penitência, mas, tem como objetivo fortalecer a confiança no Senhor. Ajuda-nos, pois, a reconhecer e ter discernimento das nossas faltas, e assim, dá ânimo para nós nos colocarmos a caminho do Sacramento. Num único culto, o ato penitencial, que integra as partes inicias da Missa, possibilita reunir-nos em torno da mesa da Palavra e da Eucaristia, em sintonia com a Trindade e nos integra na assembleia fazendo-nos reconhecer parte do povo santo e pecador. Desta maneira, aos de coração aberto, conta-se com o perdão de Deus: “Vós amais os corações que são sinceros, na intimidade me ensinais sabedoria” (Sl 51[5-], 8).

Outra fórmula do Missal diz: “Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor”. É, pois, um convite, e logo, um pedido de abrir-nos ao arrependimento – podemos considerar este momento como um meio pelo qual se dá valor ao Sacramento da Penitência, e também nos conduz para dentro do mesmo, enfatizando o desejo do perdão de Deus.

Esse momento é iniciado com um convite. As fórmulas de convite ao ato penitencial apresentadas no Missal Romano mostram-nos o objetivo deste rito: “Irmãos e irmãs, reconheçamos nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios”. Este texto, bem como, os outros, nos levam a reconhecer pecadores e a consentir que sem

Imbuídos por esse espírito, procuremos em Jesus o “Rosto misericordioso do Pai” (MV, n.1). Através da vivência do Mistério Pascal de Cristo somos tomados pelo amor de Deus, pois, Cristo é revelador da misericórdia do Pai. Num contexto social, onde o conceito misericórdia parece tão desconfortável, lembremos as palavras do Papa na Bula de Proclamação do Jubileu da Misericórdia: “Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. É o último ato supremo pelo qual Deus vem

ao nosso encontro. É a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa. É o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração a esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado” (n.2). Por fim, façamos com que este momento ritual na Santa Missa, levando-nos para dentro do Mistério de Deus, nos torne corajosos de ir ao encontro e valorizar o Sacramento da Penitência, bem como, conscientizar-nos que Jesus “não veio chamar os jutos, mas os pecadores ao arrependimento” (Lc 5,31-32).

Seminarista Wesley de Almeida 3º ano de Teologia wesley-almeidacm@hotmail.com


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IAM realiza Jornada Diocesana

Infância e Adolescência Missionária - IAM da diocese de Campo Mourão realizou a Jornada Diocesana, no dia 29 de maio, no Seminário São José. A missa foi presidida pelo Pe. José Givanildo Detumin, assessor da IAM, na diocese. “Queremos louvar a Deus pela presença de muitas paróquias de nossa diocese, neste dia de muita animação, de encontro, dia de rezarmos e dia de celebrarmos a Jornada Mundial, Nacional e Diocesana, aqui no seminário”, disse o Pe. Givanildo, em sua homilia, falando do crescimento e fortalecimento da IAM na diocese.

Celebração eucarística

Virgílio de Pauli, O bispo da bondade Em 2016 o dia 19 de julho nos remete à posse canônica de Dom Virgílio de Pauli, celebrada há 35 anos. Numa gélida manhã, aclamado pela multidão aglomerada no adro da Catedral São José, Dom Virgílio iniciou seu apostolado nas terras mourãoenses, sobre o alicerce plantado por Dom Eliseu Simões Mendes. Apostolado que haveria de se prolongar até sua morte, ocorrida a 21 de fevereiro de 1999. Logo ao ser nomeado Bispo de Campo Mourão, Dom Virgílio enviou mensagem aos diocesanos, chamando-a “Pastoral de Saudação”. Trata-se do primeiro pronunciamento ao povo que haveria de se converter em seu rebanho e sua família. Eis o que nela disse: “Tudo são manifestações do amor de Deus. Assim, a primeiro de maio, festa de São José Operário, dava o meu “sim” à Igreja para ser vosso Pastor, e grata alegria tive ao saber que Campo Mourão está sob a proteção do glorioso Patriarca São José. Igualmente, gesto delicado de Nossa Senhora para comigo é fazer com que minha escolha ocorresse em maio, mês consagrado a ela. Ao assumir no próximo 19 de julho esta missão entre vós, quero ser “o mais irmão

entre os irmãos”. Um verdadeiro pai, irmão e amigo para todos, especialmente para com os meus colaboradores diretos, os estimados presbíteros. De coração estarei ininterruptamente ligado aos religiosos e religiosas, pois reputo que, depois do martírio, não existe maior carisma que a vida religiosa. Dou meu abraço de solidariedade, de estima e de apoio a todos e a cada um em particular, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, católicos ou não católicos. Não posso, entretanto, deixar de dizer, e nisso Deus me é testemunha, que o meu sacrifício é grande ao deixar o bom povo de São Carlos, depois de um convívio fraterno de vinte e três anos. A esses queridos e inesquecíveis fiéis sancarlenses, minha perene gratidão e imorredoura saudade. Nem a distância, nem o tempo jamais conseguirão fazer-me esquecê-los. De bom grado levá-los-ei para sempre em meu coração. Todavia, Deus me é testemunha, também, que vou para junto de vós bastante contente e com uma entrega e disponibilidade absolutas. Sem ainda conhecer a todos, já vos amo como a filhos e irmãos e vou compartilhar de vossas alegrias e tristezas, de vossas esperanças e angústias. Espero ser tudo para to-

dos (Omnibus omnia) e para cada um em particular. O lema do meu brasão de armas “Dives in Misericordia” lembra a Encíclica de João Paulo II sobre a misericórdia divina. Desejo, realmente, impregnar meu episcopado de misericórdia, consoante o apelo de Nosso Senhor: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). Friso, ainda, que o Mistério Pascal, centro do centro do centro do cristianismo, é o ponto culminante da atuação da misericórdia de Deus. Além do mais, o Papa aponta para todos nós a figura de Maria como a criatura que mais experimentou a misericórdia divina e que mais contribuiu para revelá-la, quando profetizou que sua misericórdia se estenderia de geração em geração (Lc 1,50). Juntos, com a graça de Deus, haveremos de constituir uma comunidade impregnada eminentemente de amor e da unidade na dimensão da cruz, sinais da fé que a Igreja tem a vocação e a missão de dar ao mundo. A vós, enfim, todo o afeto, amizade e a minha vida, com minha bênção fraterna e cordial”. Comemorando o 35º aniversário de sua posse episcopal, a Diocese oferece ao público o livro intitula-

do Virgílio de Pauli, o Bispo da bondade. A obra em 365 páginas, consiste no primeiro volume da biografia de Dom Virgílio, retratando o arco temporal que se estende desde suas raízes familiares, até a posse canônica em Campo Mourão. O segundo volume, a ser posteriormente lançado, versará sobre seu ministério pastoral na Diocese de Campo Mourão. O título da obra foi dado por Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Emérito de Curitiba. Certa vez pedi a ele que definisse Dom Virgílio em uma palavra. Ao que ele respondeu: “Dom Virgílio foi o Bispo da bondade. Se o Paraná possuiu um Bispo bom, esse foi Dom Virgílio de Pauli”.

Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto Chanceler do Bispado


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Liturgia: Formação decanal na paróquia de Iretama

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paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama sediou um encontro de formação decanal, que teve como tema: “Espiritualidade Litúrgica”. O evento foi no dia 21 de maio, com participação de cerca de 90 pessoas de 5 paróquias. A formação foi assessorada pelo seminarista Waldir Romero Junior que cursa o segundo ano do Propedêutico, no Seminário São José. O seminarista falou da importância da espiritualidade na

liturgia, destacando a necessidade dos momentos de silêncio, de interiorização e de recolhimento. “É preciso valorizar o silêncio, bem como a maneira de proclamar a Palavra, de rezar e de cantar”, frisou o seminarista. “A liturgia deve ser o centro de nossa vida espiritual. Precisa ser celebrada com serenidade, para levar o fiel a um contato com Deus. Celebrar a Eucaristia é celebrar o único e verdadeiro sacrifício de Cristo. É necessário

esforçar-nos para realizar o que nos pede a Sacrosanctum Concilium em seu parágrafo 48: ‘Os fiéis não sejam meros expectado-

res da Santa Missa, mas participem da ação sagrada consciente, ativa e piedosamente’”, concluiu o palestrante.

Etapas da formação inicial ao sacerdócio: importância do curso Teológico Estimados leitores, após as considerações a respeito da etapa filosófica da formação sacerdotal, queremos propor nesta edição uma reflexão a respeito do período de formação teológica. No período de estudos teológicos os formandos são recebidos oficialmente como candidatos ao sacerdócio ministerial através do Rito de Admissão e recebem alguns ministérios prévios à ordenação, como o Leitorato, que se trata da escuta e proclamação assídua da Palavra de Deus, e o ministério do Acolitato que se refere à proximidade amorosa da Eucaristia e o serviço do altar, sem esquecer o ministério da caridade, servindo à Igreja, sobretudo nos necessitados, pobres e enfermos. Podemos afirmar que o objetivo geral e fundamental da etapa é contribuir para a formação integral do seminarista, dando ênfase ao modelo de Cristo enquanto Mestre, Sacerdote e Pastor. Desta maneira, o aprofundamento nas disciplinas teológicas, à luz da fé e sob a guia do magistério eclesiástico, ajudam o candidato a aperfeiçoar suas qualidades humanas, vivendo mais profundamente o discipulado, configurando-se com Jesus Cristo no fortalecimento da caridade pastoral ao serviço da Igreja e da comunidade humana.

O decreto conciliar sobre a formação inicial dos sacerdotes destaca como objetivo específico da formação teológica a centralidade na Palavra de Deus sob a guia do magistério eclesiástico. Isto para que o futuro sacerdote penetre na Revelação Divina de uma maneira tão profunda que ela se converta em alimento de sua vida espiritual e do futuro ministério no qual irá anunciá-la e defendê-la (OT, n. 16). Se espera ainda, favorecer ao candidato uma espiritualidade da comunhão, através da configuração com Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, com a missão de Cristo na Palavra, Liturgia e Caridade, e com a vida de Cristo através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência. Além do mais, a configuração com a própria Igreja é um objetivo específico, através da vivência da incardinação diocesana, da fraternidade sacerdotal, do espírito de corresponsabilidade e da preocupação pastoral pelas comunidades confiadas ao cuidado do presbítero. Enfoque especial é dado à dimensão espiritual do candidato, de tal maneira que os estudos da Palavra de Deus e demais mistérios se convertam em alimento da própria vida espiritual e o preparem a ser um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo no sacerdócio ministerial (OT, n. 16). Com efeito esta dimensão

é animada pela espiritualidade da comunhão que tem seu mistério central na Trindade Divina cuja luz deve resplandecer na harmonia e na diversidade da Igreja, e o sacerdote é o seu promotor principal. Isso exige que o presbítero reconheça no rosto dos irmãos e irmãs o rosto do próprio Deus e se sinta com eles membro dessa grande família divina que é a Igreja, compartilhando suas alegrias e sofrimentos (cf. GS, n. 1). Em relação aos critérios gerais a se ter em conta durante este período de formação inicial, podemos destacar a necessidade de o candidato apresentar: reflexão madura sobre a fé da Igreja; profundidade doutrinal a partir da Revelação e do magistério; capacidade de exposição e defesa da doutrina; estudo respeitoso e profundo das disciplinas teológicas em vista do ser pastor; espiritualidade fundada sobretudo na Palavra de Deus (cf. RF, n. 76; PDV, n. 53). Já os critérios específicos são: a centralidade da Palavra de Deus celebrada e transmitida na Tradição da Igreja; realidade histórica e social como lugares teológicos da manifestação de Deus; interesse missionário e ecumênico; articulação das disciplinas teológicas; gradualidade e ordem no ensino teológico; linguagem apropriada para expor as verdades da fé coerentemente (cf. RF, n. 79-80).

Na diocese de Campo Mourão esta etapa teológica da formação sacerdotal tem a duração de 4 anos, fora especializações feitas ainda antes da ordenação. O espaço da formação é a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Londrina, o Seminário Dom Virgílio de Pauli, em Cambé, e as paróquias onde os seminaristas desenvolvem seus trabalhos pastorais, em Cambé e Ivailândia. Os formandos são acompanhados pelo Pe. Gerson Araújo Costa (reitor) e pelo Pe. Roberto Cezar de Oliveira (diretor espiritual). Continuemos a rezar para que o Senhor da messe continue a visitar sua vinha e chamar muitos outros operários para a missão.

Pe. Willian Oliveira Lopes Seminário N.S de Guadalupe – Maringá wlopes_dcm@hotmail.com


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CALENDÁRIO JULHO/2016 Data

Hora

O que?

BALANCETE MAIO/2016

Quem?

Para quem?

Onde?

Movimento Cursilho

Palmas/ F. Beltrão

Movimento de Cursilho 1a3

Encontro Regional de Formação de Cristo - Ger Sul 2 PR 1

2e3

13:00

Encontro de abastecimento

RCC

Servos da RCC

2e3

08:00

5º Encontro

Escola Diaconal

Aspirantes ao diaconato

Pastoral da Educação

Pastoral da Educação

Curitiba

Coordenadores

Juranda

Visita da Pastoral na

3 3

arquidiocese 07:00

7 a 10

Visita Pastoral - Ivailândia

8

19:30

8 a 10

19:00

8 a 10 9 e 10

30ª Assembleia dioc. MCC

9:00

9

Movimento Cursilho Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Reunião

CDAE

17º Cursilho Misto

Movimento Cursilho

Simpósio: Metodologia

Animação bíblico-

Catequética

catequética

Curso de Agente

Pastoral da Sobriedade

Arcanjo/São Sebastião e

Pastoral Familiar

Familiar

Movimento Mãe Encontro diocesano

Peregrina de Schoennstat

11 a 14

Ivailândia

comunidades Coordenadores de pastorais, movimentos e serviços

CDF Lar Paraná

Convidados

CDF Lar Paraná

Formadores de Catequistas

Curitiba Mamborê Nos decanatos

Encontro Provincial da Pastoral

10

José

Paróquia São Gabriel

Escola Bíblica Decanal

10

A definir Seminário São

Agentes da Pastoral Familiar Coordenadores e missionários do movimento

Londrina

Jussara

Renasem

RCC

RCC

Curitiba

Reunião Ordinária

Vicentinos

Associados

Catequético -

7º Reencontro (retiro)

Cenáculo de Maria

Cenantes

Mamborê

Pastoral Litúrgica

coordenadores diocesanos e

Centro 12

19:30

Catedral 15 a 17

Padres, assessores,

Formação: "A liturgia na

15 a 17

catequese de inicialização cristã"

RCC - Ministério para

16 a 17

13:00

16

19:00

Arraiá Shalom

Movimento Cursilho

Convidados

Ubiratã

16

08:30

Reunião diocesana

Pastoral da Criança

Coord. Ramo, área e setor

Campo Mourão

Encontro de Espiritualidade

Pastoral Carcerária

Agentes Pastoral Carcerária

Catequético -

17

08:30 15:00

Encontro para casais

Guarapuava

decanais as famílias

Casais da diocese

A definir

Centro Catedral

17

08:00

Jornada Diocesana da Juventude

Setor Juventude

Jovens

Corumbataí do Sul

18

19:30

Reunião

CDAE

Equipe Ampliada

CDF Lar Paraná

Encontro

CNBB nacional

Secretários regionais

Campo Grande

18 a 22 21

19:30

Reunião

Conselho diocesano de Conselho diocesano de Adm. e Adm. e economia

economia

CDF Lar Paraná

22 a 24

XXI Congresso Nac. do ECC

ECC

Coordenadores

Belo Horizonte

25 e 26

Reunião

CRP

Coordenador do clero

Campo Mourão

28 a 31

Visita da Pastoral em Terra Boa

Dom Francisco Javier

Paróquia São Judas Tadeu e

Delvalle Paredes

Comunidades

CDAE

Decanos

Cúria diocesana

IAM

A definir

28

09:00

29 a 31

assembleias

Infância e Adolescência Missionária

Encontro provincial

30 30 e 31

Reunião para preparar as

EFAIM aprofundamento

30

Seminário das CEBs 08:00

Animação bíblico-

Equipes diocesanas e

catequética

paroquias de catequese

Com. Eclesiais de Base CEBs - Provincial de Curitiba

EFAIM - Encontro de Form. p/ Infância e Adolescência

Terra Boa

Londrina Curitiba

17:00

Assessores da IAM

Missionária - IAM

Assessoras e coordenadoras

A definir

30 e 31

08:00

4ª Etapa - Formação

MECEs

Novos MECEs

CDF Lar Paraná

31/07/2016

08:00

Ecafo (Capacitação)

Vicentinos

Associados/Aspirantes

A definir

Formação de agentes - CCM

COMIRE

Agentes - COMIRE

Brasília

31/7 a 27/8

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS Despesas com Água/Energia/Telefone/Correio e Alarme...............2.459,32 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pgto...................................627,28 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF.............................28.621,89 Combustível...............................................................................3.013,60 Fundo de Reserva.....................................................................26.611,92 Côngruas/Salários/Alimentação.................................................75.635,21 Plano de Saúde..........................................................................5.740,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli..........................................1.324,31 Mensalidade do Prever.....................................................................32,00 Despesas Mat. Expediente..............................................................100,00 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza/Café...................................858,18 Parcelas 53/60 Ref. 2 Terrenos Jd Botânico II............................3.438,87 Advocacia Andrade & Rodrigues.................................................4.400,00 Mestrado Dir. Canônico - Carlos Nunez e Pe.André Camilo..........2.221,89 Pós-Grad. Pedagogia Cateq. - Pe. Sidinei e Semin. Anselmo.........1.712,00 Pós-Grad. Latu Sensu Espiritualidade 1 - Semin. Fernando............763,58 Sociedade Brasileira de Canonistas - Anuidade 2016.....................220,00 Despesas com Encontro Regional de Ecônomos..............................517,00 Hospedagem - Curso Direito Canônico - Buenos Aires.................1.635,00 Busca Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida..................958,88 Repasse a CNBB para Formação de Novos Padres......................1.500,00 Repasse a Mitra Diocesana de Paranaguá...................................1.500,00 Tribunal Eclesiástico - Arquidiocese de Maringá.........................1.821,98 Repasse p/ Conta Estudos...........................................................4.243,00 Despesas com Viagens...................................................................381,20 Despesas com Farmácia.................................................................485,16 Despesas com Veículos................................................................6.560,09 Despesas com Materiais Litúrgicos...........................................18.957,24 Despesas com Cartório..................................................................190,00 Taxa Negocial Patronal - Secraso - PR.......................................9.513,10 Manutenção e Conservação - Cúria.............................................3.793,00 Construção Casa Bispo...............................................................2.655,60 Construção Nova Ala de Dormitórios - Lar Paraná..................171.000,00 Seguro Veículos - Ford Ka.............................................................399,91 Água Mineral..................................................................................45,00 Consultório Dr. Leodgar Luiz Lustosa.........................................8.250,00 Artes Gráficas Ivaí..........................................................................50,00 Aquisição de Computadores e Periféricos....................................5.875,50 Paramentos a Boa Semente 1/3....................................................441,12 Assinatura Semestral Jornal Tribuna do Interior.............................170,00 398.722,83

ANIVERSÁRIOS / JULHO 2016 Padres e diáconos

3 - Diác. Reginaldo Martins de Souza – Nascimento 3 - Dom Francisco Javier Delvalle Paredes – Ord. presbiteral 3 - Pe. Francisco Dantas de Carvalho – Nascimento 6 - Diác. Miguel de Oliveira Santana – Nascimento 9 - Pe. Roberto Carlos Reis – Nascimento 10 - Pe. Izaias da Conceição – Nascimento 11 - Pe. Roberto Cesar de Oliveira – Nascimento 12 - Pe. Pedro Speri – Nascimento 17 - Diác. João Antonio Magro – Nascimento 30 - Pe. Valdecir Liss – Nascimento

Religiosas

4 - Ir. Adela Anbergen- S. N. Maria – Nascimento 16 - Ir. Terezinha Becker - Copiosa Redenção – Profissão 17 - Ir. Carmelita Inez R. Piovesan - F. A. Divino – Nasc. 18 - Ir. Maria Silvino Neto - S. F. Bérbamo – Nascimento 21 - Ir. Maria do Imac. Coração - Carm. – Nascimento 21 - Ir. Maria Merletti - S. F. Bérgamo – Nascimento 27 - Ir. Luiza M. do C. Eucarístico - Carm. – Nascimento

RESIDÊNCIA EPISCOPAL Despesas com Água/Energia e Telefone.........................................669,30 CASA DO BISPO Despesas com Água/Energia/Telefone/Internet/Uol/Sky.................871,69 Salários.....................................................................................1.102,70 Alimentação.................................................................................964,83 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza...........................................102,90 3.042,12 OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc) Seminário São José - Campo Mourão (Reforma).....................19.937,84 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli.............................................1.163,11 Centro Past. Dom Eliseu............................................................2.136,04 23.236,99 REPASSE DA CÚRIA Semin. Proped. São José - Campo Mourão.................................8.429,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá........................15.800,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé.................................14.280,00 38.509,00 RESUMO GERAL Entradas Contribuição das Paróquias....................................................226.160,00 Contribuição Ref. 13º Salário...................................................18.835,00 Doação dos Crismandos............................................................11.705,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba.................................7.776,41 Reembolso Correio/Labore/Cartório..............................................388,96 Reembolso Materiais Liturgicos...............................................19.310,00 Reembolso Almoço do Clero..........................................................192,00 Reembolso Itaú-Cursos/Mestrado/Pós-Padres............................2.860,00 Reembolso Itaú-Fundo-Reforma............................................196.262,76 Repasse Paróquias 1% CNBB...................................................2.506,31 Casa de Formação.....................................................................1.865,00 Receb.Venda de Veículo Parc.11/42.............................................500,00 488.361,44 Saldo anterior (30/04/16) + entradas..................................556.336,73 Saídas Manutenção da Cúria e Imóveis.............................................398.722,83 Residência Episcopal.....................................................................669,30 Casa do Bispo............................................................................3.042,12 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli.......................................1.163,11 Centro de Pastoral Dom Eliseu..................................................2.136,04 Seminário São José.................................................................19.937,84 Seminário Propedêutico São José C. Mourão............................8.429,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá..........................15.800,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé...........................14.280,00 464.180,24


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JULHO/2016

ENTREVISTA do mês

Nos muitos caminhos percorridos durante as 4 décadas sacerdotais, como o senhor percebe a ação de Deus através de tua pessoa e missão? Desde a adolescência e juventude, não sei explicar como, senão por meio da graça de Deus, sempre estive muito aberto ao desejo de Deus para minha pessoa. Fui aprofundando e alimentando isso em todas as dimensões do ser. Depois cursei magistério, e no exercício da função, sempre me coloquei a serviço de Deus para ser usado por ele como professor. Quando ganhei a bolsa para cursar ciência da educação em Buenos Aires – Argentina, tive oportunidade de folhear algumas revistas de cunho missionário, crescendo em mim o desejo de colocar meus conhecimentos a serviço de alguém. E fui assim amadurecendo a consciência e a clareza daquilo que eu poderia contribuir em situações bem concretas, especialmente a África. Este sentimento, inspiração e graça foram crescendo em mim. Procurei orientadores que me fortaleceram no ideal. No fim do curso de ciência da educação, que durou 4 anos, retornei a minha terra, Paraguai, onde exerci o magistério na escola superior para docentes durante 4 anos. Nesse período conheci vários missionários, religiosos, sacerdotes e leigos. Missionários vindos de outros países para a missão no Paraguai. Conversando com eles fui me entusiasmando ainda mais pela missão, até que busquei a formação condizente com a vocação almejada. Ingressei na Congregação dos Missionários Xaverianos para cursar teologia e noviciado. Em todos esses passos dados por minha pessoa, senti muito de perto a mão de Deus que me conduzia, revelando que ele me aceitava nesse caminho. Cada dia fui estreitando a amizade com Cristo. Fui ordenado sacerdote na cidade de Hernandarias – Paraguai, numa cerimônia em praça pública, participada por cerca de 5 mil pessoas. Dentre elas, representantes dos países por onde até então havia passado, o governador do Estado, os superiores dos missionários xaverianos, padres, seminaristas e numeroso grupo de fiéis de Curitiba – PR, cidade na qual cursei Teologia. Imediatamente fui destinado para a África. Antes, porém, permaneci na França realizando aperfeiçoamento da língua francesa e o reconhecimento dos títulos acadêmicos. Após 18 meses da ordenação, cheguei

à África, passando a habitar na cidade de Bukabu, às margens do lago Kibu. Ali estava cercado por uma maravilhosa paisagem. À época Bukabu era pouco maior que Campo Mourão, com características próprias das cidades africanas. Por motivo de enfermidade voltei ao Brasil e os superiores me designaram para trabalhar em Campo Mourão. Naquele tempo, 1978, o Seminário São José era mantido por mútua colaboração entre a Congregação Xaveriana e a diocese. Vim para trabalhar no Seminário, assumindo a função de reitor já em fins de 1978. Desta data até o presente estive sempre na diocese, com alguns intervalos destinados a estudos de especialização realizados em Passo Fundo, São Paulo e Medellín. Contemplando hoje minha vida, vejo em tudo isso confirmação, a partir dos momentos vividos, da alegria de procurar a Deus, sua fidelidade em responder aos anseios do meu coração e a disponibilidade em aceitar essa resposta. No período sacerdotal vivido em Campo Mourão, cujo início se deu num momento em que a diocese estava praticamente nos inícios de sua organização estrutural e pastoral, como o senhor contemplou e compreendeu o exercício do ministério através da mística do “serviço”? Como já pudemos constatar, cheguei as esta diocese em 1978. Época em que a diocese estava em plena organização eclesial. Com grande carência de padres. Os que haviam eram ligados a congregações, algumas delas com forte presença na evangelização local (Verbo Divino, Jesuítas, por exemplo). Outros eram religiosos exclaustrados, que haviam deixado sua congregação, pedindo para ser acolhido na diocese por Dom Eliseu Simões Mendes. Com o tempo, os padres religiosos foram saindo para outros campos de missão. Os que ficaram precisaram assumir enormes cargas de função em matéria pastoral e estrutural. Dentro dessa situação, pensei que deveria dar tudo de mim, colocando diante dos olhos e do coração essa resposta de Deus: se não era África, era este o lugar de missão. Lugar para o qual fui conduzido por todos os passos dados anteriormente. E assim, com essa firmeza e propósito decidi abraçar a causa assumindo diversas coordenações além da reitoria do Semi-

No mês de julho, dom Francisco Javier Delvalle Paredes completa 40 anos de ordenação presbiteral. Nessa data importante da vida do bispo da diocese de Campo Mourão, o Jornal Servindo conversou com Dom Javier. O garoto Francisco Javier nasceu no dia 3 de dezembro de 1942 (73 anos de idade), em Isla Pocú, Paraguai. Estudou na Argentina, Colômbia, França e Brasil. Participou de missões no Congo, África. Sua nomeação episcopal foi em 24 de dezembro de 2008, pelo papa Bento XVI. A ordenação presbiteral, há 40 anos, foi em 3 de julho de 1976. nário. Trabalho que me fez ingressar no concreto da vida diocesana, começando pela coordenação da ação missionária, catequese, depois representante do clero, membro do conselho presbiteral e colégio de consultores, coordenador da ação evangelizadora, culminando na função de administrador diocesano quando da transferência de Dom Mauro para o Arcebispado de Cascavel. Tudo isso encarei como serviço que deveria assumir dentro da Igreja porque respondia ao sonho vocacional de fazer o bem e partilhar conhecimento. Com este espírito é que vivo a mística do serviço. Reconsiderando o caminho percorrido, desde a vida como missionário xaveriano, estudante em países estrangeiros, padre na diocese de Campo Mourão, quais os valores agregados à sua pessoa e missão da experiência com lugares e povos diferentes? Em que isso ajudou a compreender a Igreja e o exercício do ministério? O contato com povos e culturas diferentes me ajudou a alargar os horizontes, conduzindo-me à compreensão de que Deus ama a todos, e que para ele não existe distinção. Temos diferentes culturas, raças, situações sócio-econômicas, cores... mas tudo é obra de Deus. O contato com a diversidade de expressões da Igreja me deu maior compreensão a respeito do Reino de Deus. Esta compreensão suscita em mim um sentimento e uma convicção: compreender o valor da Igreja porque ela tem uma grande missão que já realiza e deve continuar. Deve continuar porque é capaz e para isso existe. Além disso, me faz descobrir que essa Igreja é sem fronteira. Esta experiência me fez também compreender que o sonho de Deus é uma procura constante por um mundo fraterno, solidário, justo, compassivo e misericordioso. Em todos os lugares e povos diferentes pelos quais passei e com os quais convivi, testemunhei essa Igreja realizando e lutando por este ideal. Isto me convence cada vez mais e me alegra. Leva-me a amar e acreditar em nossa Igreja porque percebo que o sonho de Deus, guiado pelo Espírito Santo, caminha rumo à concretização do seu significado no coração do mundo através da Igreja, fermento na massa. Estamos celebrando o 40º aniversá-

rio da tua ordenação sacerdotal. Há 8 anos o senhor é bispo de Campo Mourão. Como o senhor avalia e experimenta a vivência do ministério sacerdotal na missão episcopal? O bispo continua sendo padre. Apenas com uma paróquia muito mais extensa e povoada, com um grupo de fiéis maior do que uma paróquia comum. A diferença é o grau de responsabilidade e a variedade de colaboradores em suas expressões ministeriais. É isso que enriquece nossa Igreja. Como bispo me sinto cada vez mais interpelado a procurar responder positivamente aos desafios que esta nova realidade me apresenta. Apesar das minhas limitações, e nas diversas áreas para as quais sou exigido, sempre acreditei que se Deus me escolheu ele estará comigo, estará com seu povo. Nisto está a mística do serviço e da força que anima a realizar esse ministério com carinho, tratando de transmitir a ternura de Deus aos fiéis que o Senhor colocou a meu cuidado pastoral. Como já disse, o bispo continua padre, e como todo padre, deve procurar se aprimorar cada vez mais, conhecer cada vez mais Aquele que o chamou e enviou. Deve amar de todo o coração a missão que ele confiou, encarando-a como um serviço aos outros, para que Cristo transpareça e se faça presente por onde passar seu ministro. Esse é o nosso ideal como bispos e padres. E esse ideal deve nos conduzir até o fim de nossa vida, isto é, perseverar!


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