Jornal Servindo - Abril 2016

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Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 28 - Abril 2016 / Nº 278

Formação e informação a serviço da diocese

Celebração do padroeiro São José A missa na catedral de Campo Mourão foi presidida por Dom Javier. PÁG. 3

Concentração do AO com presença do diretor nacional do movimento

O encontro contou com a presença de mais de 1.500 pessoas. PÁG. 9

Dom Javier participa da Assembleia Geral do Bispos do Regional

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CEBs diocesana tem novo assessor

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Começa nova turma da Escola Diocesana Diaconal

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Palavra do Bispo

São Pedrosem de CorumViva a Mãecapela de Deus e nossa, pecado concebida! bataí do Sul foi fundada proViva a Virgem Imaculada, a Senhora vavelmente no ano de 1968 Aparecida!

e a primeira missa foi presidida pelo

1. Queridos irmãos e irmãs, no próximo Pe.1ºAleixo Selusniak, pároco da da padia de maio receberemos a visita imagem peregrina de Nossa róquia Nossa Senhora dasSenhora Graçasdade Conceição Aparecida, padroeira do BraBarbosa O primeiro sil. A visitaFerraz. prolongar-se-á até diaministro 31 do mesmo mês, festa litúrgica da Fernando Visitação da Eucaristia foi Antônio de Nossa Senhora. Seu objetivo é prede Souza. Aristides parar o aniversário dos Oliveira 300 anosliderava do encontro da imagemresponsável original nas pelas águas fesdo uma comissão Rio Paraíba do Sul, a 12 de outubro de tas deAcolhendo São Pedro. Rezava-se terço 1717. a proposta do o Santuário Nacional de Aparecida, confirmada durante todo o mês de maio e, em pelos Bispos do Brasil, também nossa outubro, rezava-se o terço aos sábaDiocese tem a grata alegria de receber a réplica dos. da verdadeira imagem de Nossa Senhora Aparecida, trazida do Santuário A criação da paróquia São Pedro se Nacional. 2. Naem Diocese peregrinará poratravés todas deu 13 deelamaio de 1970, as paróquias, dando ênfase e vida ao vadodaDecreto 61 assinado por intedom lor devoçãonº mariana como parte grante espiritualidade católica. EliseudaSimões Mendes, bispoSabediomos, pela história, que os fatos relativos cesano. O primeiro pároco foi o Pe. ao acontecimento de Aparecida se mesclam com o percurso trilhado pelas miFrancisco Xavier Lesniowski. Aconnorias do povo brasileiro, particularmenteceram missões na paróquia, te negros eduas pobres. Com efeito, desde o primeiro o povo fiel viu algo de com os momento padres redentoristas. diverso na pequena imagem encontrada dia 15 de dezembro de 1992Os foi nasNo águas barrentas do Rio Paraíba. olhos da fé contemplaram nela o socorcriada a paróquia Santa Edwiges de ro materno da Mãe de Deus que, comBourbônia. passapadecida comAlgumas a dor dos capelas filhos e filhas, vem negra cor chamar paraNo a ramem a pertencer à novaatenção paróquia. igual dignidade das raças, e para o direimês fevereiro de 2007, a paróquia to de de cada povo à vida abundante. Nesse sentido, Maria faz-se anunciadora da Santa Edwiges voltou a ser capela, mensagem por primeiro proclamada por pertencendo paróquia seu divino Filho,novamente que veio paraàque todos tenham vida de e aCorumbataí tenham em abundância São Pedro do Sul. (cf. Jo 10,10). pároco, Pe. Ediberto Henri3. O O atual coração desta mensagem reluzente no acontecimento de Aparecida, aprenque de Mercena, assumiu a paróquia demo-lo no alto do Calvário. Segundo o no dia 28 João, de fevereiro de 2007. Oda vievangelista Maria estava aos pés cruz junto às outras mulheres e ao disgário paroquial, Pe. Benedito Batiscípulo amado. Descrevendo essa cena, atende a capela Santa Edwiges de ota,evangelista pormenoriza: “Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípuBourbônia e mais algumas capelas, lo que ele amava, disse à mãe: ‘Mulher, desde dia 10 de agosto 2013. eis teu o filho!’ Depois disse aodediscípulo: ‘Eis a tua mãe!’ A partir daquela hora o discípulo a acolheu no que era seu” (Jo 19,26-27). De acordo com o Evangelho de João este foi o último ato de Jesus antes de morrer. Maria, portanto, está presente na hora suprema na qual o Filho feito homem realiza plenamente o projeto salvífico-libertador do Pai na força do Espírito Santo. 4. Convém questionar, porém, de que modo Maria se faz presente nesta hora extremada, coração do Mistério Pascal. Em primeiro lugar aparece sua condição materna. João diz que Jesus viu sua mãe, destacando o dom da sua divina maternidade. Desde os primórdios da Igreja os cristãos honraram a maternidade de Maria, vendo nela aurora a anunciar o Sol de justiça, Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Ao descrever a Paixão do Senhor, João faz questão de inserir sua figura materna, exaltando-lhe a fidelidade ao projeto do Reino, bem como a perseverança que a fez permanecer confiante mesmo diante dos tristes efeitos do pecado humano sobre seu Filho, missionário do Pai.

5. João, portanto, apresenta Maria intimamente unida ao Filho no ato da Paixão. Nessa mesma perspectiva o evangelista vai além, pois a une também a cada um de nós, que somos “filhos no Filho” (cf. Rm 8,15). Jesus não apenas olha para sua mãe. Olha também para o Discípulo amado, em quem a Tradição e a espiritualidade cristãs sempre contemplaram toda a humanidade. De fato, a figura do Discípulo amado personifica a humanidade inteira que, sedenta pela Verdade, encontra em Cristo descanso para seu coração. Desta mística brota com força a devoção à Maria tão presente nas comunidades cristãs. 6. Sua presença materna nos acompanha de perto. Essa é a experiência do povo, verdade experimentada e defendida pelos crentes das diferentes culturas, raças e contextos. A maternidade por ela exercida, concretizada no exemplo que nos edifica e na intercessão que nos ajuda, se prolonga no tempo de forma misteriosa e pedagógica. Misteriosa porque circunscreve-se ao âmbito da fé. A presença de Maria manifestada em tantos lugares, dentre eles em Aparecida, é linguagem decifrável apenas com a gramática da fé. Por isso, ao colocarmo-nos diante da imagem peregrina que nos visitará no próximo mês, deixemo-nos envolver pela fé que nos permite ver o invisível. Fé traduzida em confiança no Deus que não nos abandona, mas oferece meios para nos conservar no caminho da salvação. 7. Depois, a presença carinhosa da Mãe de Deus se prolonga na história de forma pedagógica. Em que sentido isso se dá? O coração da mensagem evidente nas manifestações marianas, dentre elas Aparecida, consiste na apresentação vívida do Evangelho. Maria não é fim último da devoção, da oração e da reverência. O culto a ela prestado funda-se no reconhecimento da sua íntima união a Cristo, Nosso Senhor. Deste modo, contemplar Maria em Aparecida, em Fátima, em Lourdes... é colocar-se em atitude de escuta do Cristo que fala através d’Aquela declarada feliz porque acreditou (cf. Lc 1,45). Ao sermos visitados pela imagem peregrina de Aparecida, somos convidados à leitura da realidade tendo por critério a vida e o testemunho da Mãe de Deus. Assim como ela se deixou ver pelo povo brasileiro, solidária com seus desafios e dificuldades, também nós contemplemos a realidade circundante com os olhos da solidariedade, da caridade e da compaixão. 8. Em nossos dias o Papa Francisco tanto apela para o compromisso eclesial. É seu pedido constante sermos Igreja samaritana, em saída e missionária. Maria é, igualmente, imagem da Igreja, conforme nos ensinaram os Santos Padres e o Concílio Vaticano II. Visitados por ela, corramos com coragem às suas qualidades que a configuram como sinal de esperança para os aflitos, como escola de vida cristã para os batizados, como modelo de compromisso com a causa do Reino. Seja esta peregrinação momento catequético para nossa Diocese. Todas as paróquias serão visitadas, todas as comunidades poderão olhar para o rosto materno da Mãe de Deus, redescobrindo nela a beleza de ser amado. Maria nos abraça e ama porque viveu profundamente a dinâmica do amor. Soube deixar-se abraçar e amar pelo Deus que a fez Bem Aventurada (cf. Lc 1,48). 9. Concluo minha reflexão com a oração

proferida por Papa Francisco ante a imagem de Nossa Senhora Aparecida a 24 de julho de 2013: Mãe Aparecida, como Vós um dia, assim me sinto hoje diante do vosso e meu Deus, que nos propõe para a vida uma missão cujos contornos e limites desconhecemos, cujas exigências apenas vislumbramos. Mas, em vossa fé de que “para Deus nada é impossível”, Vós, ó Mãe, não hesitastes, e eu não posso hesitar. Assim, ó Mãe, como Vós, Eu abraço minha missão. Em vossas mãos coloco minha vida e vamos Vós-Mãe e Eu-Filho caminhar juntos, crer juntos, lutar juntos, vencer juntos como sempre juntos caminhastes vosso Filho e Vós. Mãe Aparecida, um dia levastes vosso Filho ao templo para O consagrar ao Pai, para que fosse inteira disponibilidade para a missão. Levai-me hoje ao mesmo Pai, consagrai-me a Ele com tudo o que sou e com tudo o que tenho. Mãe Aparecida, ponho em vossas mãos, e levai até o Pai a nossa e vossa juventude: quanta força, quanta vida, quanto dinamismo brotando e explodindo e que podem estar a serviço da vida, da humanidade. Finalmente, ó Mãe, vos pedimos: permanecei aqui, sempre acolhendo vossos filhos e filhas peregrinos, mas também ide conosco, estai sempre ao nosso lado e acompanhai na missão e grande família dos devotos, principalmente quando a cruz mais nos pesar, sustentai a esperança da nossa fé. Aproveitemos essa oração como preparação para a visita da imagem peregrina. Rezemo-la cada dia, pedindo a Deus a graça da perseverança por intercessão de Nossa Senhora Aparecida! Com meu abraço fraterno vai o desejo de ver nossa Igreja cada vez mais viva, consciente da missão e engajada na evangelização.

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Bispo da diocese de Campo Mourão

Editorial Dom Francisco Javier cita, em seu artigo “Palavra do Bispo”, a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, à diocese, no mês de maio. O cronograma da visita às paróquias está no menu principal do site da diocese: www.diocesecampomourao.com.br, no item MATERIAIS. Após a conclusão da primeira turma da Escola Diocesana Diaconal Santo Estêvão, com duração de pouco mais de 4 anos, teve início a segunda turma, em março, com 23 aspirantes. Página 6. Você saberá um pouco mais sobre o funcionamento da contabilidade da Mitra Diocesana. O contador responsável, Carlos de Souza Fagundes, falou ao Jornal Servindo, sobre o assunto, na Entrevista do Mês. Boa leitura!


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Celebração do padroeiro São José

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om Francisco Javier Delvalle Paredes presidiu uma missa na manhã de 19 de março, na Catedral São José, de Campo Mourão. Vários padres concelebraram a missa no dia de São José, padroeiro de Campo Mourão e também da diocese. Após a celebração houve procissão pelas ruas da cidade. No período de 10 a 18 de março aconteceu a novena, em preparação à celebração do padroeiro. Em cada noite, um padre diferente presidiu a missa, durante a novena. “A preparação da Solenidade de hoje deu-se em sintonia com a vivência do Ano Santo Extraordinário – o Jubileu da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco e solenemente aberto em nossa diocese no dia 13 de dezembro de 2015”, informou o texto no início da celebração do dia do padroeiro. “O testemunho e a vida de São José são inspirações, para nós cristãos, de uma vida centrada em fazer a vontade de Deus, ‘rico em misericórdia’ (Ef 2,4), pelo grande amor que Ele nos ama.

Pastoral Social reconstrói casa para família de baixa renda A Pastoral Social da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, reconstruiu uma casa para uma família de baixa renda. Os membros da referida pastoral se sensibilizaram com a situação da casa, que era muito antiga e as madeiras não suportavam mais a chuva e vento, estando prestes a cair. O primeiro passo foi a sua mudança para outra casa. Com a realização de eventos, visando levantar fundos, a reconstrução teve início em novembro de 2015, com o trabalho voluntário de pessoas da comunidade. A casa mede 56m² e tem 5 cômodos. A entrega oficial foi no dia 19 de março. “Com a graça de Deus e colaboração da paróquia e pessoas da comunidade, dentro de pouco tempo foi possível dar um lugar digno para a família morar”, disse Maria Zelia Ferreira Pietraroia, coordenadora paroquial da Pastoral Social.

Equipe da pastoral com o pároco Pe. Guido José Kievel, SCJ


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recepção, na paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, que pertence à diocese de Palmas-Francisco Beltrão, deverá ser feita pelo pároco Pe. Nelson Maróstica.

Um dos caminhões sendo ABRIL/2016 carregados no Seminário São José

Y C A Ç A J K E T W U V Q R S P A L A V R A S J I Encontre as 8 palavras que faltam nas frases. Estas fazem parte de textos

Encontre asdo 8 Evangelho palavras que faltamdomingos nas frases. Estas fazem parte de bíblicos dos quatro do mês de julho. A resposta está logo abaixo.do SãoEvangelho duas palavras cada texto. textos bíblicos dosdequatro domingos do mês de abril. A Dica:está As palavras aparecem verticalde cada texto. resposta logo abaixo. Sãoapenas duas na palavras Dica:1 As palavras aparecem apenas na horizontal - Vinde a mim todos vós que estais .................... e fatigados 1 -Jesus entrou pondo-se deles, disse: “A paz esteja 2 - Pois o meuejugo é suave no e o meio meu ................... é leve. ...............”. 3 - Os espinhos cresceram e ............................. as plantas. 4 - Outras ...................., porém, caíramoem terra boa, e produziram à base 2-Soprou sobre eles e disse: “Recebei ........... Santo”. de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 3- Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de .............. 5 - Deixai crescer um e outro até a ..................! 4- Jesus disse:que “Apascenta ossemente meus ..................”. 6 - Aquele semeia a boa é o Filho do ..................... 5- As7 minhas a minha escondido voz. - O Reinoovelhas dos Céus.................. é como um .................... no campo. 8 - Assim acontecerá noestas fim dos ............... 6- Meu Pai, que me deu ....................., é maior que todos. 7- Agora foi glorificado o Filho do ................... 8- Nisto todos conhecerão que sois meus ..................., se tiverdes amor uns aos outros.

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O 4º Mutirão de Comunicação da diocese de Guarapuava acontecerá de 1º a 301deAt 4,1-12 agosto, com palestras, Sl 117, 1-2.4. 22-24. 25-27a oficinas, debates e grupos 02 At 4,13-21 Sl 117, 1.14-15. 16ab.18. 19-21 de trabalho. A realização 03 At 5,12-16 Sl 117,2-4.22-24.25-27a é da Pascom - Pastoral da 04 At 4,23-31 Sl 2, 1-3. 4-6. 7-9 Comunicação da diocese 05 At 4,32-37 Sl 92, 1ab. 1c-2. 5 de Guarapuava e pessoas 06 outras At 5,17-26 dioceses Sl 33, 2-3. também 4-5. 6-7. 8-9 de poderão 07 At 5,27-33participar. Sl 33, 2.9. 17-18. 19-20 Dia

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1ª Leitura

At 5,34-42

Salmo

S. 26, 1. 4. 13-14

O09 AtI6,1-7 Encontro Sl 32, 1-2.Estadual 4-5. 18-19 Ecumênico acontecerá em 10 At 5,27b-32.40b-41 Sl 29,2.4.5-6.11.12a.13b Maringá, nos dias 20 e 21 11 At 6,8-15 Sl 118, 23-24. 26-27. 29-30 de setembro, no Centro de 12 At 7,5l - 8,1a Sl 30, 3cd-4. 6ab.7b.8a. 17.21ab Espiritualidade Rainha da 13 At O 8, 1b-8 Sl 65, 1-3a. 4-5. 6-7a de Paz. Pe. Volnei Carlos 14 At 8,26-40 Sl 65, 8-9. 16-17. 20 Campos, assessor do diálogo 15 At 9,1-20 Sl 116, 1. 2 Ecumênico e Inter-religioso, convida um ou dois repre16 At 9,31-42 Sl 115, 12-13. 14-15. 16-17 sentantes de cada 17 At 13,14.43-52 Sl 99,2.3.5uma das dioceses Sul II 18 At 11,1-18 do Regional Sl 41, 2-3; 42, 3.4 (Paraná). Informações pelo 19 At 11,19-26 Sl 86, 1-3. 4-5. 6-7 telefone (44) 3029-3343. 20 At 12,24 - 13,5a Sl 66, 2-3. 5. 6.8

“É necessário dizer sim à vida, dizer sim ao amor, sim aos outros, sim à educação, sim ao trabalho, sim a mais fontes de trabalho. Se esses sins forem dados,Jo 21,1-14 não há lugar para a droga, para o Mc 16,9-15 abuso do álcool, para as Jo 1,9-11a.12-13.17-19 Jo 20,19-31 outras dependências”, Jo 3,1-8 disse o Papa Francisco, Jo 3,7b-15 dia 20 de junho, quando Jo 3,16-21 recebeu em audiência, no Vaticano, os Joparticipantes 3,31-36 da 31ª edição InterJo 6,1-15 da nacional Drug EnforceJo 6,16-21 ment Conference, realizaAP 5,11-14 Jo 21,1-19 da em Roma Jode 17 a 19 de 6,22-29 junho. Fonte: Zenit.org Jo 6,30-35 2ª Leitura

Evangelho

Cor

Jo 6,35-40 O Documento nº 100 da Jo 6,44-51 CNBB “Comunidade de comunidades:Jo 6,52-59 uma nova paróquia”, Jolançado em 6,60-69 junho, reflexão e Ap 7,9.14b-17 propõe Jo 10,27-30 ações práticas para uma Jo 10,1-10 conversão pastoral da paJo 10,22-30 róquia. Após,Jo 12,44-50 aproximada-

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At 13,13-25

Sl 88, 2-3. 21-22. 25.27

Jo 13,16-20

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At 13,26-33

Sl 2, 6-7. 8-9. 10-11

Jo 14,1-6

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At 13,44-52

Sl 97, 1. 2-3ab. 3cd-4

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Sl 88(89),2-3,6-7,16-17

Mc 16,15-20

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At 14,19-28

Sl 144, 10-11. 12-13ab. 21

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At 15,1-6

Sl 121, 1-2. 3-4a. 4b-5

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At 15,7-21

Sl 95, 1-2a. 2b-3. 10

Jo 15,9-11

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At 15,22-31

Sl 56, 8-9. 10-12

Jo 15,12-17

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At 16,1-10

Sl 99, 2. 3. 5

Jo 15,18-21

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Mantenha-se atualizado quanto tos da Igreja, da Diocese e de su visitando constantemente Jo 14,7-14

Ap 21,1-5a

Jo 13,31-33a.34-35

www.diocesecampomourao.co

Respostas: cansados, fardo, sufocaram, sementes, colheita, homem, tesouro, tempos

Respostas: convosco, espírito, tiberíades, cordeiros, escutam, ovelhas, homem, discípulos

Expediente

www.diocesecampomourao.com.br

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Editoração eletrônica Henrique Thomé/Tribuna do Interior

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Impressão JP Indústria Gráfica LTDA

Coordenador: Vilson Olipa - (44) 9958-9797

Tiragem 10.000 exemplares Permite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte. As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais da diocese.

Colunistas: Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto Pe. Willian Oliveira Lopes Maria Joana Titton Calderari Seminarista Wesley de Almeida dos Santos Informações: jornalservindo@hotmail.com

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Universal

Pequenos agricultores. Para que os pequenos agricultores recebam a justa compensação pelo seu precioso trabalho.

Pela Evangelização

Cristãos de África. Para que os cristãos de África deem testemunho do amor e da fé em Jesus Cristo no meio dos conflitos políticoreligiosos.


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Regional Sul 2 realiza campanha para arrecadar 20 mil Bíblias para África

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ançada no ano passado, a campanha da Igreja no Regional Sul 2 (Paraná) visa arrecadar fundos para a aquisição e envio de 20 mil Bíblias para Guiné Bissau, na África. Em meados de 2015, dom Carlos Pedro Zilli Filho fez um pedido aos bispos do Paraná para que fossem arrecadadas 20 mil Bíblias, a fim de distribuir tanto para os fiéis da diocese de Bafatá e outras do país. O brasileiro Dom Carlos Zilli é bispo de Bafatá. Algumas informações sobre o carente país africano: -O Continente africano possui 55 países. -O país da Guiné Bissau possui cerca de 1.600.000 habitantes. -É um país que está entre os 10 mais pobres do mundo (ONU). -Não tem energia elétrica, com exceção de alguns bairros da capital. -A Malária e a desnutrição são as maiores causas de morte em Guiné Bissau

Papa lava os pés de refugiados O papa Francisco presidiu a missa da Ceia, na Quinta-feira Santa, fora do Vaticano, no lado norte de Roma. A celebração foi no Centro de Acolhimento de Requerentes de Asilo – Casa, com presença de cerca de 800 pessoas, na maioria, jovens refugiados. Para a cerimônia do lava-pés foram escolhidos 8 homens e 4 mulheres: 4 nigerianos católicos, 3 ortodoxas da Eritreia, 1 hindu e 3 muçulmanos da Síria, Paquistão e Malí. Na sua homilia, o Papa Francisco citou dois gestos: Jesus que lava os pés aos seus discípulos e Judas que entrega Jesus aos inimigos. “Também hoje aqui existem dois gestos”, disse o papa: “Todos nós juntos, muçulmanos, hindus, católicos, coptas, evangélicos, mas irmãos, filhos do mesmo Deus, que queremos viver em paz, integrados e um outro gesto: o dos atentados terroristas em Bruxelas”, que o papa classificou como “um gesto de guerra, de destruição”. Rádio Vaticano

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Começa nova turma da Escola Diocesana Diaconal

eve início, no final de semana de 12 e 13 de março, a segunda turma da Escola Diocesana Diaconal Santo Estêvão, no Seminário São José, em Campo Mourão. Vinte e três aspirantes ao diaconato, de diversas paróquias da diocese, iniciaram os estudos, que terão duração de 4 anos. O primeiro encontro foi assessorado pelo Pe. Renan Pereira de Aparecida, SP, e teve como tema “A Teologia da Vocação”. O Pe. Valdecir Liss, diretor da Escola Diaconal, e o bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes estiveram na acolhida aos novos aspirantes. O próximo encontro será nos dias 2 e 3 de abril, quando será trabalhada a integração humano afetiva. “O encontro contará com a presença das esposas elas passem a caminhar juntas dos candidatos, a fim de que neste processo de formação e

discernimento”, informou o diácono Marcos Alexandre Carva-

lho, vice-diretor da Escola Diaconal.

Serviço dos MECEs realiza primeira etapa de formação A primeira etapa, de um total de 6, de formação de novos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística – MECEs da diocese de Campo Mourão, foi realizada nos dias 12 e 13 de março, no Centro de Formação do Lar Paraná, Campo Mourão. Um total de 132 candidatos participou dessa etapa, que teve como tema “O Antigo Testamento” e foi assessorado pelo diácono Reinaldo Soares. Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, bispo diocesano, e o Pe. Ricardo Arica Ferreira, assessor diocesano, estiveram na abertura da formação. A próxima etapa será nos dias 14 e 15 de maio, terá como tema “O Novo Testamento” e será assessorada pelo Pe. José Carlos Kraus Ferreira, informou a coordenadora diocesana, Maria Marta Bertucci. As informações sobre todas as etapas, bem como como as datas das reciclagens nos decanatos e outras informações estão no blog dos MECEs: www.mecescm.blogspot.com.br


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CEBs diocesana tem novo assessor

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s coordenações das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs da diocese de Campo Mourão participaram de uma reunião no dia 5 de março, no Centro Catequético da Catedral São José. O encontro foi conduzido pela coordenadora diocesana, Ir. Helena Makiyama. Um dos objetivos do encontro foi apresentar o subsídio que será utilizado ao longo de 2016. “Este ano acompanharemos o texto do Evangelho de Lucas, que tem como tema central, a misericórdia”, disse a Ir. Helena. “Com muita alegria houve o acolhimento do novo assessor, Pe. Gianny José Gracioso Bento, que se dispôs a caminhar conosco, na construção de uma Igreja de pequenas comunidades”, concluiu a coordenadora.

Participantes do encontro

Capa do subsídio

A verdade nos libertará! O meu partido é o Brasil! Não conheço outro país que celebre como o Brasil, a mentira. Criou-se aqui até um dia dedicado a ela, onde a diversão é fazer pegadinha com os amigos, falseando com a verdade. A mentira é algo bastante forte na nossa cultura, assim como o gosto pela pegadinha, pela brincadeira às vezes nem tanto inocente com os outros. No dia primeiro de abril os brasileiros podem mentir à vontade. Até concursos de maior mentiroso acontecem por aí bem como as melhores pegadinhas são festejadas nos meios de comunicação com grande audiência entre os brasileiros que se divertem com os erros alheios, rindo da própria sorte. O problema é que o dia da mentira não é só uma brincadeira de um dia do ano neste país. Acompanhando os noticiários parece mesmo que no campo da política ela é presença constante o ano inteiro fornecendo munição para a criatividade dos brasileiros. Basta uma inverdade, uma verdade duvidosa seja dita e logo centenas de piadas, charges, gozações, paródias que surgem quase em tempo real na internet. Março em especial, foi um mês de grandes confrontos entre as verdades de uns e outros. As constantes

denúncias das inúmeras operações da Lava Jato foram respondidas apenas com: é mentira, não é verdade!!! Os antigos amigos agora fazem deleções premiadas para diminuírem suas penas e a reação é sempre: é mentira, não é verdade! Nos confrontos partidários entre os dois lados do Brasil a verdade passa ao largo, fica de olhos vedados e sobra muito ódio, maniqueísmo, partidarismo, palavras de baixo calão, vaias… Não se trata de direita contra esquerda, de ricos contra pobres. É a nação contra a corrupção. É punir a falcatrua e o roubo do dinheiro público, seja de qualquer partido. O Brasil precisa que enxerguemos a verdade sem passionalismo e culto a personalidade. Que BRASIL vai nascer de toda essa crise? OS BRASILEIROS conseguirão enxergar a extensão das mentiras que estão corroendo nosso país e apoiar os que buscam a VERDADE, independente de partidarismos políticos? Há mais de dois anos que a Lava a Jato vem quase que mensalmente nos acordando com operações estarrecedoras, que nos deixam perplexos, assustados diante da extensão da grande mentira que destruiu inclusive a maior empresa do país, orgulho nacional, a Petrobrás. As inúmeras prisões de

grandes nomes da política e do meio empresarial e das sucessivas verdades reveladoras do quanto a mentira tem governado, dirigido este país. O Brasil foi profundamente modificado pela operação Lava a Jato. Ela não é truculenta, mas profundamente transformadora. A incompetência, o cinismo, a certeza da impunidade tem que terminar. O combate à corrupção e a mentira não devem levar em conta a importância política ou econômica de ninguém. A corrupção é como um câncer e não distingue ideologia, classe social. Parece mesmo que por trás de cada concessão, licitação, empréstimo, contrato de serviço público no Brasil, existe propinas, jeitinhos, falcatruas, mentiras para enganar o povo brasileiro e favorecer a quem está no poder, seja no executivo, legislativo ou judiciário. E o que acontece em Brasília, repercute nos estados e municípios. Obras públicas caras, mal feitas e o povo mal atendido na saúde, educação, segurança, infra-estrutura, apesar dos impostos mais caros do mundo. QUE PAÍS É ESTE!!! A VERDADE NOS LIBERTARÁ! Vamos acreditar que o Brasil tem jeito, que a mentira não durará para sempre, que há gente séria trabalhando nas

nossas instituições. A República é mais importante que os interesses partidários dos que querem manter-se a qualquer custo no poder. O país já atravessou outras crises no decorrer de sua história e saiu fortalecido, depurado. Que possamos sair renovados deste furacão, deste terremoto que abalou espantosamente a história política do Brasil. Que a LUZ divina restabeleça a Verdade para o bem comum de todos os brasileiros. Que a Senhora de Aparecida nos guie nessa escura travessia!

Maria Joana Titton Calderari graduada em Letras pela UFPR, especialização em Filosofia pela FECILCAM e Ensino Religioso pela PUC. majocalderari@yahoo.com.br


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Dom Javier participa da Assembleia Geral dos Bispos do Regional Sul 2

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bispos e arcebispos das 18 dioceses e arquidioceses do Regional Sul 2, que corresponde ao estado do Paraná, juntamente com os bispos das duas eparquias ucranianas do estado participaram da Assembleia da CNBB Regional Sul 2, em Guarapuava, de 14 a 16 de março. A abertura foi com uma missa na Catedral Nossa Senhora de Belém, presidida por dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo de Cascavel e presidente do Regional Sul 2. Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, bispo de Campo Mourão, também participou do evento. Guarapuava foi escolhida para sediar o primeiro encontro do ano, dos bispos do regional, pelo fato da diocese estar comemorando 50 anos de criação.

Eleições 2016, comercialização de bebidas alcoólicas nas festas das paróquias e capelas, assembleia nacional em Aparecida, logo após a Páscoa, foram alguns dos assuntos em pauta. Sobre as eleições, os bispos reafirmaram serem contrários à candidatura de padres e diáconos permanentes a qualquer cargo eletivo. “Será suspenso do uso das ordens aquele que, por decisão própria, contrariar essa determinação em nossas dioceses”, diz parte do documento. Quanto à comercialização de bebidas alcoólicas em eventos de igrejas e capelas, os bispos mantiveram a recomendação da Assembleia de 2014, citando, em nota, que várias comunidades já interromperam a venda do álcool mos às comunidades que ainda em seus jantares e festas. “Pedi- não aderiram à proposta que o

Coordenadores regionais da IAM participam de encontro na diocese A Infância e Adolescência Missionária – IAM da diocese de Campo Mourão realizou o Encontro de Líderes Missionários Adolescentes – ELMA, nos dias 12 e 13 de março. O ELMA, que é um evento anual, aconteceu na paróquia Sagrada Família do Cohapar, Campo Mourão, e contou com a participação de 50 adolescentes e mais 20 pessoas na organização. A animação foi do Ministério de Animação Diocesana da IAM – MadIAM. Márcia e Pércio Pereira Vitória, casal coordenador

da IAM no Regional Sul 2, estiveram presentes no evento e trouxeram a equatoriana Naomi Joseth Laguatsi León, de 18 anos, que está em missão, no Brasil. O assessor diocesano do serviço, Pe. José Givanildo Detumim, também esteve presente. “O ELMA tem o objetivo de formar lideranças juvenis nos grupos paroquiais, pois, na IAM, as crianças evangelizam as crianças”, informou Sílvia Aoki Sakashita, coordenadora diocesana do serviço. “Estou fazendo um ano

Bispos reunidos em Guarapuava

façam”, diz a nota dos bispos da CNBB – Regional Sul 2.

de missão, de voluntariado. É um novo conceito, se pode dizer, de missionários jovens que estamos saindo de nossas fronteiras”, disse Naomi, de Quito, Equador, e que está residindo em Curitiba. “Não é um ano perdido; é um ano de muita riqueza”, disse a Bispos reunidos em fora Guarapuava adolescente, referindo-se ao tempo que vive esta experiência, do país, antes de ingressar na universidade.


ABRIL/2016

Concentração do AO com presença do diretor nacional do movimento

O

Apostolado da Oração – AO da diocese de Campo Mourão realizou a sua Concentração anual no dia 13 de março, na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão. De acordo com a coordenadora diocesana, Aládia Lucia Scarpeline, 1.580 membros do movimento compareceram, oriundos de 37 paróquias. O diretor nacional do AO, Pe. Eliomar Ribeiro, S.J. de São Paulo esteve presente e presidiu a missa de encerramento. O assessor diocesano, Pe. Rômullo Ramos Gonçalves, concelebrou. “Este ano tratamos desta temática do Coração de Jesus como fonte da Misericórdia, que é uma das invocações da ladainha do Coração de Jesus, dentro do Ano da Misericórdia, convocado pelo papa Francisco”, disse o Pe. Eliomar Ribeiro.

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“A função do Apostolado da Oração é manter viva, na Igreja, a chama da oração”, disse o diretor nacional do AO, explicando que o papa tem um carinho especial pelo movimento. “Estamos em comunhão com toda a Igreja e o Apostolado do mundo inteiro”, concluiu o Pe. Eliomar, dizendo que, no Brazil, o movimento está presente em todas as dioceses do país. Pe. Eliomar O diretor nacional do AO, Pe. Eliomar Ribeiro, S.J. é natural do Espírito Santo e reside em São Pau- Aládia Lucia Scarpeline e lo. Ele tem 31 anos de vida dentro Pe. Eliomar Ribeiro S.J. da Congregação da Companhia de Jesus (jesuítas) e 16 anos de ordenação presbiteral. Faz um ano que está na direção do AO, após o Pe. Roque Schneider ter permanecido durante 28 anos, na função.

Bispos reunidos em Guarapuava

Empossada nova diretoria da Federação Mariana da diocese Rogério Milani de Aquino, da capela Bom Jesus de Joia, pertencente à paróquia Nossa Senhora de Fátima de Quarto Centenário, tomou posse como presidente da Federação Mariana da diocese de Campo Mourão. A cerimônia foi na paróquia Nossa Senhora das Graças de

Engenheiro Beltrão, no dia 13 de março. O vice-presidente é José Fianco de Aquino da paróquia de Quarto Centenário. A instrutora é Lorena Torres; o coordenador do Departamento da Juventude é Dean Costa e o casal coordenador do Departamento de Casais é o diácono José Antonio e

Luzia. O jovem Alexandre Milani de Aquino, na paróquia Nossa Senhora de Fátima de Quarto Centenário é o coordenador de uma CORE - Coordenação Regional. Ele foi eleito em 2016 para o período de 3 anos.


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Giro de notícias

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes realizou a visita pastoral à paróquia Santo Antônio de Araruna, de 25 a 28 de fevereiro.

Pastorais, movimentos e serviços das paróquias do decanato de Goioerê participaram de uma formação, com tema “Espiritualidade na Liturgia”, assessorado pelo Pe. Lussamir Rogério de Souza, dia 5 de março.

O Seminário São Judas Tadeu de Terra Boa realizará 3 encontros, ao longo deste ano, proporcionando aos jovens a participação visando o discernimento vocacional. O primeiro encontro será no dia 10 de abril. Informações: (44) 9739-0077, com Pe. Nelber, SCJ.

Bênção aos catequistas no início dos trabalhos da Catequese, neste ano, no Santuário Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz.

A paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda sediou a Escola Permanente de Formação da Renovação Carismática Católica – RCC, no dia 6 de março, com participação de diversos ministérios.

Formação das equipes dirigentes do Encontro de Casais com Cristo – ECC, na paróquia Santo Antônio de Araruna, dia 21 de fevereiro.

Reunião do Conselho Presbiteral, dia 3 de março, no Centro Diocesano de Formação, no Lar Paraná, Campo Mourão.

Intercâmbio do MCC: A Escola Vivencial Unidos Pela Fé da paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda visitou a Escola Vivencial Peregrinos da paróquia Imaculada Conceição de Mamborê no dia 12 de março.

Investidura de 4 Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística - MECEs, na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da Vila Guaíra, Goioerê, dia 6 de março.

O Movimento Cenáculo de Maria realizou um Curso de Dirigentes no Centro Catequético da Catedral São José, em Campo Mourão, dia 28 de fevereiro.

Pe. Jurandir Coronado Aguilar, assessor diocesano do Movimento Serra, ministra palestra aos serranos da paróquia Imaculada Conceição de Mamborê, dia 2 de março.

A diocese de Campo Mourão esteve representada por 6 pessoas no Seminário de Fé e Política do Regional Sul 2, em Pitanga, nos dias 12 e 13 de março.

O Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto está de volta ao Brasil, após alguns meses em Roma. Ele assumiu como chanceler do bispado, no dia 23 de março.

Assembleia da Juventude da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, dia 28 de fevereiro.

Celebração do 1° ano de sacerdócio do reitor do Seminário São José, Pe. Wagner Amaro Branco, dia 8 de março.

Domingo de Ramos na paróquia Santa Rita de Cássia do Jardim Alvorada, Campo Mourão.

Domingo de Ramos na paróquia São Pedro. Procissão pelas ruas de Roncador.


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ABRIL/2016

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia São João Batista de Peabiru.

1º Encontro do ano da Escola Bíblica do decanato de Campo Mourão, dia 12 de março.

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia Santo Antônio de Mariluz.

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus de Juranda.

Domingo de Ramos na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul.

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança.

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão.

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê.

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora das Graças de Barbosa Ferraz.

Domingo de Ramos na paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa.

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol.

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia São Francisco de Assis da Vila Teixeira, Campo Mourão.

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima do Jardim Tropical II, Campo Mourão.

Mutirão de confissões na paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa, com presença dos padres do decanato de Juranda.

Missa em ação de graças pelos 90 anos do Pe. André Louis Julien René Gautreau, na paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê.

Celebração do Domingo de Ramos na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa.


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C

ABRIL/2016

CDAE e coordenadores diocesanos realizam reunião

oordenadores ou representantes de 22 pastorais, movimentos e serviços da diocese se reuniram no dia 25 de fevereiro, no Centro de Formação do Lar Paraná, em Campo Mourão. O encontro foi conduzido pelo Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, da Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora – CDAE. Após a oração inicial e um momento de reflexão de um texto bíblico, cada um dos 33 participantes se apresentou. A primeira atividade foi o preenchimento de um questionário solicitando 5 pontos positivos no trabalho evangelizador da

pastoral, movimento ou serviço do coordenador ou representante presente. O questionário também solicitava 5 pontos considerados como os maiores desafios, bem como algumas sugestões. Em seguida, algumas pessoas, aleatoriamente, apresentaram ao grupo, suas opiniões. As folhas com as respostas foram entregues à CDAE. Num segundo momento, o Pe. Gaspar falou sobre o 19° Plano Diocesano da Ação Evangelizadora – PDAE, que teve vigência no período 2011 – 2014 e foi estendido para os próximos anos. Ajustes poderão ser feitos na As-

sembleia 2016. O Pe. Gaspar também citou e comentou as 4 urgências da evangelização. Será estudado uma forma de repassar o curso de Planejamento Participativo também aos coordenadores,

em edição mais sintetizada. A pauta principal da próxima reunião entre CDAE e coordenadores diocesanos, dia 28 de julho, será a preparação das assembleias que ocorrerão no segundo semestre.

Santa Missa passo a passo: Saudação “Executado o canto de entrada, o sacerdote e toda a assembleia fazem o sinal da cruz. A seguir o sacerdote, pela saudação, expressa à comunidade reunida a presença do Senhor. Esta saudação e a resposta do povo exprimem o mistério da Igreja reunida” (IGMR, 28). A saudação inicial, evoca um caminho de familiaridade, criando laços de cordialidade e uma comunhão entre os membros da assembleia e o celebrante. É importante sabermos que a chamada “edição típica”, ou seja, a edição oficial em língua latina do Missal Romano, apresenta três fórmulas de saudação, tiradas da Sagrada Escritura. No entanto, a atual edição usada no Brasil, com aprovação da Santa Sé, apresenta sete fórmulas, que o sacerdote pode escolher livremente – todas igualmente tiradas da Bíblia, sendo a maioria das Cartas Paulinas. Saudações da edição típica *“A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”. *“A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco”.

*“O Senhor esteja convosco”.

toda a assembleia orante.

Saudações adicionais da edição em Para o encontro da comunidade que se reúne para celebrar o Mistério Paslíngua portuguesa cal de Cristo, é importante evocar a *“O Senhor, que encaminha os nossos presença que surpreendeu os apóstocorações para o amor de Deus e a los reunidos com a saudação da paz: constância de Cristo, esteja convosco”. “Na tarde do mesmo dia, que era o *“O Deus da esperança, que nos primeiro da semana, os discípulos cumula de toda alegria e paz em nossa tinham fechado as portas do lugar fé, pela ação do Espírito Santo, esteja onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio convosco”. deles e disse: ‘A paz esteja convosco’” *“A vós, irmãos, paz e fé da parte de (Jo 20,19). Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Vemos a presença de Cristo ressus*“Irmãos eleitos segundo a presciên- citado que fez ecoar no meio dos cia de Deus Pai, pela santificação do apóstolos aquela insistente saudação, Espírito para obedecer a Jesus Cristo nestes tempos em que ele inaugura o e participar da bênção da aspersão tempo da plenitude dos dons de Deus, do seu sangue, graça e paz vos sejam e restaura-nos para uma vida nova. A cada celebração Eucarística, por meio concedidas abundantemente”. do Sacrifício de Cristo na Cruz, que A saudação não tem como foco primei- se rememora no altar do sacrifício, ro, uma palavra de boas-vindas dirigi- somos restaurados pelo seu corpo e das à assembleia, mas uma saudação seu sangue. Daí surge a grande imem sentido religioso, em virtude de portância de exercer o nosso batismo uma vocação e de uma graça divina. no cumprimento e exercício da fé a Assim sendo, a saudação é um dese- partir do mandato de Jesus para dar jo de bênção da parte de Deus, que continuidade celebrando os mistérios chama seu povo para a Eucaristia, e da fé, e fazendo em memória dele. lhe concede a graça e a paz. Seguindo da saudação, temos a resA partir dessa centralidade, todo cris- posta da assembleia que proclama tão é convocado a vivenciar a carida- uma ação de graças a Deus – Bendito de, fraternidade e a comunhão entre seja Deus, que nos reuniu no amor

de Cristo”. Em Cristo, Deus reúne seus discípulos missionários para celebrar a mesma fé. Essa visão deve ser muito valorizada, pois Deus não se cansa de reunir seus filhos, diante de uma sociedade dispersa, individualista, buscando extirpar a exclusão e o pecado. Sendo assim, com gesto e olhar, expressamos a alegria pela graça de Deus que reúne, e pela presença dos irmãos e irmãs que formam a mesma comunidade celebrativa. Que essas palavras da saudação, nos tornem mais acolhedores da graça divina e façam-nos viver mais intensamente a comunhão entre os irmãos.

Seminarista Wesley de Almeida 3º ano de Teologia wesley-almeidacm@hotmail.com


ABRIL/2016

Empossada a nova coordenação da Pastoral Familiar

M

ais de 60 pessoas, entre coordenadores paroquiais e agentes da Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão, participaram da Assembleia Diocesana, dia 21 de fevereiro, na paróquia Santa Rita de Cássia do Jardim Alvorada, Campo Mourão. Além da transmissão de coordenação do casal João Magro e Edna para o casal Euton Linhares e Shirley Maria Falcão Linhares, houve uma palestra com o assessor diocesano da referida pastoral, Pe. Roberto Cesar de Oliveira, sobre a misericórdia de Deus. O vigário geral da diocese, Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, falou sobre o que a Igreja diocesana espera do trabalho da Pastoral Familiar, frente aos de-

safios da celebração do Ano da Misericórdia. “O ponto principal que queremos trabalhar, nestes dois anos, é o aprofundamento da espiritualidade, dentro da pastoral, tanto dos integrantes como para os casais das comunidades paroquiais”, disse Euton Linhares, explicando que retiros deverão acontecer para se atingir este objetivo. Um segundo ponto, dentro de suas metas, é uma melhor padronização das pregações, nas paróquias, como, por exemplo, nos cursos de pais e padrinhos, para que, independente de qual paróquia o participante faça a sua preparação, o conteúdo seja o mais semelhante possível. O novo casal coordenador, Eu-

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Casal João Magro e Edna, Pe. Roberto Cesar e casal Euton e Shirley

ton e Shirley, é da paróquia Nossa período de dois anos, com possiSenhora das Graças de Engenheiro bilidade de prorrogação para mais Beltrão. Eles foram eleitos para um dois anos.

Jubileu Extraordinário da Misericórdia Por uma pastoral misericordiosa O Jubileu Extraordinário da Misericórdia quer comemorar o 50º aniversário de encerramento do Concílio Vaticano II (11/10/1962 – 08/12/1965). Sabemos que em matéria pastoral o Concílio se distinguiu pela proposta de renovação das estruturas evangelizadoras. O objetivo consistia em repropor o Evangelho e a Doutrina Católica de forma a ser compreendida pelo mundo em constante transformação. Por isso, pautado numa acurada leitura da realidade, o Concílio nos transmitiu legado de incalculável valor, pistas à ação eclesial e princípios metodológicos válidos à fecunda transmissão da mensagem cristã. No que diz respeito à pastoral da Igreja, a Constituição Gaudium et Spes apresenta o comprometimento com a realidade humana como o meio eficaz para a “encarnação” do Evangelho na sociedade e nas culturas. Pensando nisso, o texto constitucional se abre do seguinte modo: “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias do homem do nosso tempo são também as da Igreja”. Sob essa expressão repousa a solidariedade da Igreja para com a família humana, prolongamento da condescendência de Deus maximamente revelada no Filho feito homem. A experiência comprova que desde a publicação da Gaudium

et Spes implementou-se o diálogo entre Igreja e sociedade, abrindo espaço para a sadia colaboração, cuja consequência mais positiva é a preocupação pela garantia de meios destinados à promoção da vida e preservação da dignidade de homem e mulher, criados à imagem e semelhança de Deus. A pessoa passou a ser vista como “sujeito” da ação eclesial. Sujeito chamado a dar vida à mesma ação da qual é destinatário. Nesse sentido, a organicidade da pastoral eclesial emerge como condição imprescindível à sua natureza essencialmente participada. A ação da Igreja é, de fato, participada pelo Povo de Deus que, herdeiro do passado, vive o presente com olhar no futuro. Se assim é, faz-se igualmente necessário o alargamento dos horizontes que operam na história os efeitos Mistério Pascal. Tal alargamento impõe-se como meta almejada pelo Concílio Vaticano II. Alargar os horizontes significa assumir o olhar de Jesus Cristo como lente para a leitura da realidade. Em seu ministério pastoral, Jesus Cristo apregoou a centralidade da pessoa no plano salvífico-redentor. O pecado jamais esteve no centro dos seus interesses, pois estes consistiam no desejo por salvar o pecador, libertando-o das amarras produzidas pelo egoísmo que catalisa as diversas formas da ação do

mal na vida individual e social. Assim se deu com Mateus, com Zaqueu, com a pecadora e com tantas outras figuras anônimas. Jesus, portanto, pôs em marcha uma “pastoral misericordiosa”. Pastoral destinada a conquistar pela beleza do Evangelho, pela afirmação da dignidade, pela ternura da convivência sincera que promove convicção e assegura propósitos. Ao celebrar o 50º ano do encerramento do Concílio Vaticano II, motivados pelo Jubileu da Misericórdia, é urgente redescobrirmos a “pastoral misericordiosa” de Jesus como modo de retornar à fonte primeira da ação eclesial. Ser Igreja acolhedora, em saída, samaritana, comprometida... qualidades eclesiais exaltadas pelo Papa Francisco, exige a tarefa desta redescoberta. Sem redescobrirmos a “pastoral misericordiosa” corremos o risco de permanecermos no puro nível da filantropia. No início da Igreja, a grande diferença entre a solidariedade cristã e a filantropia dos pagãos, contemporâneos dos primeiros cristãos, consistia em dois aspectos bem precisos. Primeiramente, a filantropia pagã deveria ser praticada entre iguais, isto é, entre pessoas da mesma classe social, cujas necessidades equivaliam. Depois, se praticada em favor de membros das classes inferiores, os beneficiados tinham

por dever de consciência a tarefa de tributar submissão a seu benfeitor. Apregoando esse modelo alienante, Sêneca escreveu no “Tratado sobre a clemência”: “a ingratidão é o maior de todos os males”. Entre os cristãos foi diferente. A comunhão dissolvia as divisões, inaugurando a consciência de em Cristo todos gozam da mesma dignidade. Os primeiros cristãos compreenderam o sentido da “pastoral misericordiosa” de Jesus. Por isso, apesar do contexto diverso e das contingências da história, persistiram no propósito de formarem “um só coração e uma só alma” (At 4,32).

Pe. Alfredo Rafael Belinato Barreto Chanceler do Bispado


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ABRIL/2016

Presença da diocese em evento regional da Pascom

A

diocese de Umuarama sediou, nos dias 27 e 28 de fevereiro, o 6º Encontro Regional dos Coordenadores Diocesanos da Pascom e o 2º Encontro de Jornalistas das Dioceses, Pastorais e Organismos do Regional Sul 2. No sábado, 27, pela manhã, houve reunião com responsáveis pelas emissoras de rádio católicas no Paraná. Mais de 50 pessoas participaram, representando 14, das 18 dioceses do Regional Sul 2. O evento foi conduzido pelo coordenador regional da Pascom, Jorge Teles, de Guarapuava. Dom Antônio Wagner da Silva, bispo referencial da Pastoral da Comunicação no regional, também esteve presente, bem como alguns

sacerdotes. A diocese de Campo Mourão esteve presente através da coordenadora diocesana da Pascom, Iraci Ferreira Costa Ciconello e seu esposo Vladimir Ciconelo, bem como de Vilson Olipa, coordenador do Jornal Servindo e site da diocese. Após cinco encontros regionais da Pascom, em que o momento de formação foi dedicado ao aspecto técnico, tecnológico, a reunião em Umuarama foi diferente. “Na parte de formação, este encontro tratou da Espiritualidade do Comunicador, um tema que há muito tempo estava sendo pedido pelo grupo da Pascom. Foi uma formação fundamental para nos reabastecermos espiritualmente”,

Vilson Olipa, Iraci e Vladimir Ciconello

disse Jorge Teles. O sacerdote e jornalista Jean Patrick, da diocese de Guarapuava, foi quem trabalhou o tema. A diocese de Campo Mourão

sediará o 7º Encontro Regional dos Coordenadores Diocesanos da Pascom e o 3º Encontro de Jornalistas. Será nos dias 18 de 19 de fevereiro de 2017.

Natureza e sentido da dimensão comunitária da formação sacerdotal Estimados leitores, após as considerações a respeito da dimensão intelectual da formação sacerdotal, queremos propor nesta edição uma reflexão a respeito da natureza e sentido da dimensão comunitária da formação ao sacerdócio.

tada no cotidiano da casa de formação favorece e fortalece duas realidades que são fundamentais ao sacerdócio: 1. A comunhão de fé com o bispo e com todo o presbitério; 2. A partilha de vida com o Povo de Deus, a quem deve estimar, servir e amar (CNBB, Doc. 93, n. 267).

Partimos do pressuposto que a vida comunitária tem suas raízes na natureza da Igreja chamada e constituída por Deus como um povo (LG, n. 9). Assim também o ministério presbiteral é compreendido como essencialmente comunitário (PDV, n. 17), uma vez que desde a formação inicial se busca viver o prolongamento daquela intimidade entre discípulos e mestre, conforme evidencia o evangelho: “subiu ao monte, chamou para junto de si aqueles que quis, e eles foram até ele. Constituiu-os doze, para que estivessem com ele e também para os enviar a pregar (Mc 3,13-15).

São João Paulo II na exortação apostólica pós-sinodal sobre a formação dos sacerdotes afirma que o sentido da dimensão comunitária da formação é também o sinal da comunhão com Deus Pai, no Filho, pelo Espírito Santo (cf. Jo 17,18). Cada membro da comunidade formativa colabora segundo seu dom para o crescimento de todos os demais na fé e na unidade, que por sua vez devem ser iniciadas na casa de formação e continuadas no presbitério para dar à igreja e ao mundo, exemplo luminoso de caridade e de unidade (cf. PDV, n. 81).

Neste sentido a comunidade do seminário ou casa de formação deve ser não apenas um lugar físico, mas um espaço espiritual que favorece um projeto e itinerário de vida, conduzindo ao sacerdócio os vocacionados que, a partir de uma reposta consciente e livre, aceitaram a intimidade de vida com Cristo e a partilha da sua missão. Assim já se denota que a vida de comunhão e partilha que se dá entre formandos e formadores entre si e que é experimen-

Esta experiência da partilha de vida e missão no seminário visa despertar no formando a alegria e disposição para a missão que a Igreja designar, de modo que o futuro presbítero leve em conta não os seus interesses pessoais, mas sim os do povo de Deus, aceitando e valorizando a diversidade de dons e carismas existentes nesta Igreja, a iniciar do próprio seminário e presbitério. Em cada pessoa, o sacerdote desde o tempo de seminário deve ter presente a manifestação do amor oblativo de Jesus, convivendo, integrando-se e responsabilizando-se e

doando-se pela própria comunidade. Neste contexto é indispensável a presença dos padres formadores e do bispo, que por sua vez devem favorecer e fomentar a vida comunitária de modo a não torná-la um peso aos formandos, mas sim fonte de alegria para toda a vida. Estes deverão formar e avaliar os vocacionados a partir de meios eficazes tais como os trabalhos praticados na comunidade de fé, seja no próprio seminário ou na pastoral. Daí a importância de que o formador conheça o formando não apenas no interior do seminário, mas também no ambiente de suas atividades pastorais junto ao povo de Deus, constatando assim se o candidato está apto para acolher a participação dos demais irmãos e dos fiéis leigos na missão evangelizadora da Igreja (cf. DGAE, n. 175). Outros meios tais como o planejamento e disciplina da vida da casa de formação nos seus diversos horários e atividades, o trabalho voluntário no seminário e durante as férias, o cuidado do dinheiro e dos bens disponíveis na casa de formação podem contribuir para o aprendizado a respeito da administração bens da Igreja, que não pertencem ao presbítero, apenas são confiados aos seus cuidados. Obviamente não se pode esquecer a importância dos laços com famílias e comunidades de origem dos formandos, nas paróquias onde atuam, com vizinhos de onde o seminário se localiza, outras

casas de formação dentre outras iniciativas, a fim de que cresçam as atitudes de respeito, corresponsabilidade, participação, disciplina comunitária e diálogo (cf. CNBB, Doc. 93, n. 276). Ao finalizar este breve artigo, convém recordar a partir da presente reflexão que a visita dos padres e leigos aos seminários da diocese é sempre bem vinda e motivo de alegria, uma vez que também ajudam na formação com a presença fraterna, com apoios diversos e, sobretudo com as orações ao Senhor da messe. Rezemos por todos os chamados ao sacerdócio, a fim de que progridam sempre mais no propósito de comunhão eclesial, sendo exemplos para todo o povo fiel.

Pe. Willian Oliveira Lopes Seminário N.S de Guadalupe – Maringá


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ABRIL/2016

CALENDÁRIO ABRIL/2016 Data

Hora

1a3

2a3 3 4

Quem?

Para quem?

Onde?

Encontro de Casais

Congregação Mariana

Casais marianos

CDF Lar Paraná

Seminário São José

Misericórdia 08:00 08:30 15:00 19:30

Aspirantes ao diaconato

Formação

Pastoral Carcerária

Agentes

Reunião CDAE

Equipe ampliada CDAE

CNBB

19:00

Conselho Episcopal

Aparecida, SP Campo Mourão

96º Cursilho Feminino

Cursilho

Convidados

CDF Lar Paraná

RCC

RCC

A definir

Encontro

9 e 10

30ª Assembleia Geral

10 12

19:30

Coordenadores

Conselho Regional do Laicato do

19:30

Encontro Provincial

Pastoral Familiar

Pastoral Familiar Curitiba

Reunião ordinária

Vicentinos

Associados

Encontro de Espiritualidade 13:30 17:00

Nos decanatos Convidados

Reunião

Formação

Cambé Apucarana

Brasil Cenáculo de Maria

Religiosos

16 16

Cons. Estadual para Formação de

Seminário de palestras

Conferência Regional dos

12 e 13 14

Movimento Familiar Cristão

Escola Bíblica Decanal 14:00

Aparecida, SP

Coordenadores decanais

9 e 10

9

Bispos

CNBB Nacional

Política

9

Catedral CDF Lar Paraná

Pastoral Familiar

Fórum do Ministério Fé e

9 e 10

CNBB Nacional

Centro Catequético -

Reunião

Episcopal Pastoral

8

Campina da Lagoa

Escola Diac. Santo Estêvão

Consep - Conselho

5

Comun. Filhos da Misericórdia

2º Encontro

54ª Assembleia Geral da

5 a 15

8 a 10

O que? 4º Retiro da Festa da

2a3

BALANCETE FEVEREIRO/2016

Curso para formadores Conselho Dioc. de Adm. e Economia

CDF Lar Paraná Ponta Grossa Centro Catequético da Catedral Curitiba

Conselho Dioc. de Adm. e Economia

CDF Lar Paraná

Movimento Serra

Movimento Serra

Mamborê

Pastoral da Liturgia

Equipes de Liturgia das paróquias

CDF Lar Paraná

18 e 19

Encontro

Pastoral do Turismo

Reitores de Santuários

Paranaguá

19 a 25

16º ENP

Representantes do clero

Representantes do clero

Aparecida do Norte

21 a 24

Visita pastoral 7º Intereclesial regional

21 a 24 21

17:00

21 22 a 24 19:00

Dom Francisco Javier

comunidades

Barbosa Ferraz

CEBs

1 representante de cada paróquia

Umuarama

Escola Diac. Santo Estêvão

Diáconos e esposas

A definir

Encontro

CRB

Consagrados e religiosas

A definir

16º Cursilho Misto Jovens

Mov. Cursilho

Convidados

CDF Lar Paraná

das Cebs 08:00

Santuário Santa Rita de Cássia e

Retiro

22 a 24

Retiro

Cenáculo de Maria

Convidados

Mamborê

24

Encontro Regional

Institutos Seculares

Institutos Seculares

Ponta Grossa

Encontro diocesano

Pastoral da Saúde

Agentes da Pastoral

24 24

08:00 17:00 08:00

28

Reunião

28/4 a 1/5 30

18:00

30

19:30

30/4 a 1/5 30/4 a 1/5

1ª Festa Regulamentar

Vicentinos

Associados/Aspirantes Coordenação com coord. de

Pastoral da Criança

núcleo Paróquia N. Sra. das Graças e

Paróquia São Pedro Paraná D'Oeste Paróquia São João Batista de Peabiru Curitiba

Visita pastoral

Dom Francisco Javier

Formação

Pastoral da Sobriedade

Responsáveis pelo retiro

Campo Mourão

Oblatos de São Francisco de Sales

Aberto a comunidade

Campina da Lagoa

Ordenação Presbiteral Diácono Nildo

comunidades

Ministérios de música das

08:00

Formação Canto

Canto Litúrgico

08:00

3º Encontro

Escola Diaconal Santo Estêvão

paróquias Aspirantes ao diaconato

Barbosa Ferraz

CDF Lar Paraná Seminário São José

ANIVERSÁRIOS / ABRIL 2016 Padres e diáconos

2 - Pe. Raimundo Santana dos Reis – Ordenação 3 - Pe. José Aparecido Alves Ferreira – Ordenação 3 - Pe. José Givanildo Detumim – Ordenação 6 - Diác. José Antônio Pereira 11 - Pe. Roberto Cesar de Oliveira – Ordenação 18 - Diác. Telvi Barzotto – Ordenação 19 - Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva – Ordenação 25 - Pe. Genivaldo Barboza – Ordenação 27 - Dom Francisco Javier Delvalle Paredes – Ordenação Episcopal 28 - Pe. André Arnaldo Rodrigues Camilo – Ordenação

Religiosas

9 - Ir. Lourdes L. Marinho, São Camilo – Nascimento 27 - Ir. Teresa M. do D. Coração, Carm. – Nascimento

Seminaristas

3 - Felipe Ribeiro da Costa

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS Despesas com Água/Energia/Telefone/Correio e Alarme...............2.915,55 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto................................. 627,28 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF.............................33.464,88 Combustível...............................................................................2.140,14 Fundo de Reserva.....................................................................19.912,63 Côngruas/Salários/Alimentação.................................................69.276,27 Plano de Saúde..........................................................................5.330,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli.............................................488,66 Plano de Saúde...............................................................................32,00 Théos Informática-Prog. SGCP........................................................91,35 Despesas Mat. Expediente..............................................................186,15 Despesas Mat. Uso/Consumo/Limpeza/Café...................................506,41 Atlântico Empreend. Parc. 51/60 Terrenos Jd Botânico II...............3.438,37 Advocacia Andrade & Rodrigues................................................4.400,00 Mestrado CTCH Teologia - Pe. Aédio..........................................1.155,55 Mestrado Dir. Canônico-Carlos Nunez e Pe.André Camilo...............4.203,13 Pós-Grad. Ped. Catequética - Pe. Sidinei e Semin. Anselmo.............640,00 Pós-Grad. Latu Sensu Espiritualidade 1 - Semin. Fernando............120,00 Cong. das Irmãs de S. Carlos de Lyon - Retiro Seminaristas...............3.600,00 Despesas com Curso Clero..........................................................4.314,23 Despesas com Passagens............................................................1.752,01 Tribunal Eclesiástico - Arquidiocese de Maringá.........................1.821,98 Repasse p/ Conta Estudos...........................................................4.243,00 Despesas com Farmácia.................................................................494,75 Despesas com Veículos................................................................3.421,56 Despesas com Materiais Litúrgicos...........................................20.425,09 Despesas com Cartório....................................................................77,00 Taxa Negocial Sindicato Emp.Com.de Campo Mourão................1.200,00 Manutenção e Conservação - Cúria.............................................1.483,16 Água Mineral..................................................................................51,00 Floricultura Flor do Campo...........................................................102,00 Labore Medicina do Trabalho (Exames)...........................................40,00 Vale Transporte (Viação Mourãoense)...........................................780,00 Doação AAPAC.........................................................................4.000,00 Aquisição Veículo Ford Ka - Seminário São José......................37.000,00 233.734,15

RESIDÊNCIA EPISCOPAL Despesas com Água/Energia e Telefone.........................................967,81 Despesas Mat. Limpeza..................................................................50,02 1.017,83 CASA DO BISPO Despesas com Água/Energia/Telefone/Internet/Uol/Sky.................666,02 Salários........................................................................................990,48 Alimentação...............................................................................1.498,00 Valgás.............................................................................................68,00 3.222,50 OUTROS (Água, luz, telefone, manutenção, etc) Seminário São José - Campo Mourão (Reforma).....................34.475,34 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli................................................608,18 Centro Past. Dom Eliseu............................................................1.768,12 36.851,64 REPASSE DA CÚRIA Semin. Proped. São José - Campo Mourão..............................11.480,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá........................15.800,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé.................................14.280,00 41.560,00 RESUMO GERAL Entradas Contribuição das Paróquias....................................................244.064,00 Contribuição Ref. 13º Salário...................................................20.341,00 Doação dos Crismandos..............................................................5.050,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba.................................5.379,24 Reembolso Correio/Labore/Cartório...........................................1.414,66 Reembolso Materiais Litúrgicos...............................................17.951,00 Reembolso SGCP..........................................................................400,00 Reembolso Almoço do Clero.......................................................1.881,00 Reembolso Itaú-Cursos/Mestrado/Pós-Padres............................3.794,00 Reembolso Itaú-Fundo-Reforma/Veículo..................................57.483,67 Repasse Paróquias 1% CNBB...................................................2.046,62 Casa de Formação......................................................................2.221,00 Receb.Venda de Veículo Parc. 8/42..............................................500,00 362.526,19 Saldo anterior (31/01/16) + entradas..................................462.192,22 Saídas Manutenção da Cúria e Imóveis.............................................233.734,15 Residência Episcopal.................................................................1.017,83 Casa do Bispo............................................................................3.222,50 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli..........................................608,18 Centro de Pastoral Dom Eliseu..................................................1.768,12 Seminário São José.................................................................34.475,34 Seminário Propedêutico São José C. Mourão..........................11.480,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá..........................15.800,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé...........................14.280,00 316.386,12


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ABRIL/2016

ENTREVISTA do mês

A seção Entrevista do Mês, da edição de abril, trata do assunto: contabilidade da Mitra Diocesana. Para isso, o Jornal Servindo conversou com Carlos de Souza Fagundes, contador responsável pela contabilidade da Mitra Diocesana de Campo Mourão. Carlos trabalha há 14 anos na cúria diocesana.

Jornal Servindo: Além de você, quem mais integra a equipe da Contabilidade da Mitra Diocesana? Carlos: Marilza Rosa Fagundes, graduada em Ciências Contábeis; Rita Cássia de Souza, também graduada em Ciências Contábeis; e Camila Lazarini Moura, graduanda em Ciências Contábeis. Como é feita a contabilidade das igrejas? A cúria diocesana divide-se em matriz e filiais. Na matriz, há um departamento de contabilidade que recebe, contabiliza e guarda todos os documentos pelo prazo exigido pela legislação. Qual a importância do uso da contabilidade para a entidade? A contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades mediante registro (Hilário Franco), sendo assim, importante para todas as entidades. A contabilidade existe também para atender ao fisco, pois as entidades precisam prestar contas de suas receitas e despesas aos órgãos federais, estaduais e municipais. Quais os relatórios financeiros utilizados pela Mitra? Demonstrativos financeiros da matriz e das filiais: balanço patrimonial, demonstração de resultado, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, demonstração do patrimônio líquido e demonstrações de origens e aplicação de recursos. Como são feitos os registros contábeis da Mitra Diocesana, pertencente ao chamado terceiro setor? Realmente a Mitra pertence ao terceiro setor, que é formado por associações e entidades sem fins lucrativos. A principal finalidade contábil para a Mitra Diocesana, dentro dos parâmetros visados pelo terceiro setor, é promover o bem comum, otimizar os bens da

Igreja e atender as necessidades da comunidade. Por esta razão a Mitra esquematizou e implantou um mecanismo de integração administrativa e contábil para as entidades sem fins lucrativos, visando assim a eficiência no resultado na estrutura interna da entidade e segurança acerca das informações contábeis. No caso supra, a Mitra responde pelo patrimônio das paróquias e capelas, prestando contas pelo mesmo. Sua organização depende tão e exclusivamente de resultados contábeis satisfatórios, indispensáveis à boa administração. Sua contabilidade é centralizada e corresponde à prestação de relatório de movimento de entradas e saídas, movimento de caixa e banco e toda a movimentação contábil, que devem ser entregues mensalmente à Mitra para o devido lançamento no Livro Diário. Essa centralização ocorre devido à utilização de um mesmo Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ pela diocese, paróquias e capelas, diferenciando apenas os números após a barra.

A Mitra responde pelo patrimônio das paróquias e capelas, prestando contas pelo mesmo.

O sistema é informatizado nas paróquias? Padronizamos a utilização do mesmo sistema, para facilitar os trabalhos e a solução de alguns problemas comuns a todas as secretarias paroquiais. Nos últimos meses, o restante das paróquias da diocese aderiu ao Sistema de Gestão Canônico Pastoral – SGCP, já em uso pela maioria das paróquias. Ele é utilizado para controle interno financeiro e para outras necessidades do dia a dia da paróquia. Em fevereiro, deste ano, houve um dia de treinamentos com os secretários

paroquiais para um melhor uso do SGCP.

Algo mais a ser acrescentado? Para o bom andamento do nosso trabalho contamos com a colaboração dos párocos, secretários e comissões paroquiais que estão à frente da administração para que nos envie toda a documentação em tempo hábil, conforme o prazo estipulado pela diocese, ou seja, até o último dia do mês seguinte ao do fechamento do balancete paroquial. Sendo assim, também cumpriremos o prazo exigido pela lei.


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