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Policial militar é assassinado na Rio-Santos, em Paraty
Paraty
O sargento da Polícia Militar Renato Tostes Carvalho foi assassinado a tiros, na manhã de terça-feira (24), em Paraty. Ele foi atingido por tiros de fuzil 556 por criminosos em um carro prata enquanto conduzia uma motocicleta, na altura do Km 554 da Rodovia Rio-Santos (BR-101), na entrada da Praia de São Gonçalo, em Paraty. O crime aconteceu por volta das 8h.
O policial era lotado no 33º Batalhão de Polícia Militar (Angra dos Reis) e trabalhava no setor do Serviço Reservado da PM, a P-2. Renato era muito atuante em várias operações e prisões realizadas na região. Ele saía de casa com destino ao trabalho, em Angra dos Reis, quando foi atacado.
O delegado titular da 167ª DP (Paraty), Marcelo Russo, está à frente das investigações solicitou perícia na motocicleta, uma Yamaha XT Tenere 250cc, que também foi atingida pelos disparos feitos com o fuzil, além de acesso às imagens de câmeras da CCR RioSP – concessionária que administra a rodovia – e também da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As informações iniciais dão conta de que pelo menos dois criminosos, em um veículo SUV de cor prata, teriam emparelhado com a motocicleta conduzida pelo policial e efetuado diversos disparos.
Renato chegou a ser socorrido por uma equipe da CCR RioSP e levado para o Hospital Hugo Miranda, em Paraty, mas não resistiu aos ferimentos.
Após a morte do sargento da PM uma megaoperação foi montada para encontrar os autores do assassinato. A força-tarefa conta com a participação de policiais federais, rodoviários federais, militares do 33º BPM e da 2ª Cia, além de civis das delegacias de Angra (166ª DP), Paraty (167ª DP), guardas municipais e Secretaria Mu- nicipal de Ordem Pública de Paraty.
A operação, batizada de “Asfixia” ocorre por tempo indeterminado até chegar aos autores do crime. Nesta terça-feira, já durante a ação policial, quatro suspeitos de tráfico de drogas foram presos e uma motocicleta roubada apreendida no bairro Ilha das Cobras. A Polícia Militar frisou ao DIÁRIO DO VALE que as blitzes e abordagens ocorrem exclusivamente para tentar localizar os autores do homicídio.
- A população de Paraty e região pode ficar tranquila, porque a Polícia Militar e as outras forças de segurança não irão cessar as operações enquanto os criminosos não forem localizados e presosdisse um policial militar.
Informações que possam ajudar na elucidação do crime, assim como na localização dos autores do assassinato podem ser repassadas pelo telefone do Disque-Denúncia (24) 99318-1361 (WhatsApp) ou (24) 3371-7348.
Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido preso.