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Os referenciais maiores da “alma paulista”...
from Edição 733
A poesia de PAULO BOMFIM a homenagear a cidade de Botucatu – EU VOU PRA BOTUCATU ! -, tornou-se a oração de amor à cidade dos BONS ARES E DAS BOAS ESCOLAS!
Verdadeiramente é um privilégio: o saudoso Príncipe dos Poetas Brasileiros homenageando Botucatu, em 2001, com a poesia EU VOU PRA BOTUCATU e escrevendo a carta de 1993, na qual o poeta exalta a nossa cidade.
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Nasceu na Capital, em 1926 e faleceu em 2019, tendo recebido inúmeros prêmios, com destaque para o Prêmio Juca Mulato, em 1981. PAULO BOMFIM pertenceu à Academia Paulista de Letras e produziu extensa obra: Transfiguração (1951), Relógio do Sol (1952), Cantiga do Desencontro e Poemas do Silêncio (1954), Armorial (1954), Quinze anos de Poesia e Poema da Descoberta (1958), Sonetos (1959), Colecionador de Minutos e Ramo de Rumos (1961), Antologia Poética (1962), Sonetos da Vida e da Morte (1963), Tempo Reverso (1964), Canções (1966), Poemas Escolhidos (1973), Praia de Sonetos (1981), Sonetos do Caminho (1983), Súdito da Noite (1992), 50 Anos de Poesia (1999), Sonetos e Aquele Menino (2000), O Caminheiro (1991), Tecido de Lembranças (2004), Rituais (2005), Janeiros de Meu São Paulo (2006) e Cancioneiro (2007).
Particularmente, trago boas lembranças de Paulo Bomfim. Ainda calouro da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco tive a oportunidade de conhece-lo... Através de meu padrinho no jornalismo – o saudoso jornalista Arruda Camargo -, participei no final dos anos 60 de reunião na casa do poeta, quando fui por ele apresentado à “verdadeira instituição cultural” que era Aureliano Leite e para a “lenda viva”, o “Tribuno da Revolução Constitucionalista”, Ibrahim Nobre... Imaginem o que isso significou para um jovem estudante “botucudo” que chegava à capital cheio de sonhos e encontrava, de uma só vez, “os referenciais maiores da alma paulista...”
Em suas palavras, o seu retrato:
“Procuro renascer todos os dias. Não concordo em morrer vivo. Sou um rebelde de paletó e gravata, um grão que teima em não virar massa, um pássaro que persiste no canto dentro da gaiola dos horários. Gosto de morar em pessoas, de falar dialetos de ternura e de dar asas a tudo o que me cerca. Creio na alquimia de certos encontros e que a eternidade é uma questão de garra e de graça...”
Assim foi o poeta... (AMD)
Expediente
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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