Diário Costa do Sol - 20/12/2013

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DIÁRIO DA COSTA DO SOL 07

SEXTA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO DE 2013

“Polícia Militar de Macaé desenterra maconha no DENÚNCIA

POLÍCIA

O material foi levado para a 123ª Delegacia de Polícia de Macaé, onde ficou apreendida

mangue da comunidade da Malvinas após denúncia Militares do Grupo de Ações Táticas fizeram buscas e encontram entorpecentes e material para endolação

DIVULGAÇÃO

Sandra Santos O comando do 32º Batalhão da Polícia Militar em Macaé segue 24h por dia com a operação "Fim de Ano" em Macaé e em todos os municípios sob sua circunscrição, como Casimiro de Abreu, Carapebus, Quissamã, Rio das Ostras e Conceição de Macabu. No inicio da tarde de ontem a ação militar apreendeu após denuncia anônima cinco bolas de maconha, totalizando 300 trouxinhas e farto material para endolação. Mesmo com a apreensão, ninguém foi preso. De acordo com o comandante, tenente Ramiro Oliveira Campos, por volta das 15h, os policiais militares do Grupo de Ações Táticas (GAT 1 e GAT 2) receberam denúncia anônima de que haveria drogas enterradas no mangue da comunidade Malvinas, passando inclusive a localização exata do local. As equipes foram para o local e depois de buscas com equipamentos como pás e enxadas acabaram encontrando o material que estava dentro de um pote

plástico grande enterrado. O material foi levado para a 123ª Delegacia de Polícia de Macaé, onde ficou apreendida e seria encaminhada para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli para em seguida, após pericia criminal ser queimado. "Todo trabalho da Polícia Militar não teria o resultado que vem conquistando se na população não contribuísse. Hoje os próprios moradores das comunidades fazem denúncias informando a localização de criminosos, de drogas e armas. A "Fim de Ano" nos últimos dias tem avançado consideravelmente com as prisões e apreensões", detalhou Ramiro Campos. O comandante orientou de que qualquer denuncia pode ser feita anonimamente através do Disque Denúncia (22) 2791-5379 ou pelo endereço eletrônico: linha direta32bpm@hotmail.com. "Através do serviço de linha direta a denuncia chegará somente para mim que tenho a senha. Ou seja, ao passar a informação está garantido por mim o sigilo da identificação do denunciante", garantiu Ramiro Campos.

As equipes foram para o local e depois de buscas com equipamentos como pás e enxadas acabaram encontrando o material que estava dentro de um pote

VIOLÊNCIA

PENTE FINO

Homem não identificado foi executado horas depois do registro de triplo homicídio em Macaé ROSANNA COZZI

Cadeias de Campos são alvos de mega revista feita pelo MP e da Administração Penitenciária

Sandra Santos

Sandra Santos

Mais uma pessoa foi executada a tiros em Macaé. Desta vez, um homem com aproximadamente 30 anos, ainda sem identificação foi morto no Parque Caxias, próximo a Cancela Preta. O crime, segundo os policiais, teria ocorrido no início da manhã de ontem, ocasião em que moradores teriam ouvido vários tiros. Já pela manhã, outro caso começa a ser solucionado, familiares identificaram Tiago Pinto, de 28 anos, o "Magrão", como sendo uma das vítimas do triplo homicídio, ocorrido na tarde de quarta-feira, no bairro Barreto. Familiares das outras duas vitimas da tripla execução, os irmãos Rodrigo e Ricardo Chagas Machado, de 23 e 25 anos respectivamente, reclamaram da demora, depois de 24h após o crime pela liberação dos corpos. Segundo um familiar apenas o corpo de "Magrão" havia sido liberado pelo médico legista do Instituto Médico Legal (IML), em Macaé. "Desde a noite do crime nós viemos para o órgão trazendo toda a documentação dos irmãos. Ficamos até às 17h30 espe-

A Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro e o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes que abriga e acautela presos e suspeitos de toda a Região norte e Noroeste Fluminense foram alvos ontem de uma mega revista dos agentes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Grupamento de Intervenção Tática (GIT) e a Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário (SISPEN)', com apoio das Polícias Civil e Militar. Mais de 40 PMs foram convocados e permaneceram ao lado da Cadeia Pública, na sede do 6º Comando de Policiamento de Área (CPA), para qualquer necessidade de serem acionados, o que não aconteceu. O objetivo, da ação que iniciou às 7h, segundo o MPRJ foi investigar denúncias feitas pelo disque 100 e pela ouvidoria do órgão, de ''alimentação imprópria para consumo dos internos, agressões físicas que estariam sendo praticadas por agentes penitenciários contra os detentos e a entrada de materiais proibidos como drogas e celulares na unidade prisional". Através de nota, a Seap informou por volta do 12h, que se tratava de uma operação

Parentes e amigos permaneceram no órgão IML que contava com apenas um legista de plantão

rando com todo o resto da família a liberação para que pudéssemos dar um velório digno e um sepultamento, o que não poderemos fazer mais a essa hora", contou indignada uma tia. A equipe de DIÁRIO entrou em contato com um funcionário do IML o qual informou que, além dos corpos do triplo assassinato, estavam ainda para serem necropsiados outros quatro corpos vitimas, uma delas de homicídio ocorrido ontem, o de uma criança para necropsia de serviço de verificação de óbito" e os de um

casal vítima de acidente ocorrido na noite de quarta-feira, na BR-101 em Casimiro de Abreu. Além o de outra criança, morta em Carapebus, após cair de um caminhão de laranjas que estaria sendo conduzido pelo próprio pai. "A necropsia em vitimas de homicídio tem que ser feita minuciosamente. No caso dessas vítimas Ricardo e Rodrigo foram muitas perfurações com projeteis alojados ao corpo. Todas têm que ser retirados e apresentados a Polícia Civil e ao perito criminal para exame confronto balístico, caso pos-

teriormente, seja apreendida a arma usada no crime", informou o funcionário. O órgão conta apenas com um médico legista de plantão para atender a toda demanda dia, tanto para os casos de necropsias como para atender as vítimas de lesão corporal encaminhadas pela Polícia Civil. "A liberação dos corpos tem prazo de até 24h ou se houver necessidade até mais tempo, caso seja feita solicitações de confronto que impetrem nas investigações para elucidação do crime", ressaltou o funcionário.

de rotina. Os agentes deixaram a Cadeia Pública, às 12h40 com material apreendido que não foi revelado nem do que se tratava e nem mesmo a quantidade. Enquanto isso, outro grupo permaneceu no Presídio, ao lado a Cadeia Pública. Mães de alguns detentos que aguardam para visita revelaram que a ação poderia ter sido motivada por um princípio de rebelião que teria acontecido na noite anterior, o que foi desmentido pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que em nota afirmou que: "A Seap informa ainda que desconhece a informações. Um grupo de mães que conversou com a reportagem do Site Ururau, disse que um grupo já estava dentro do Presídio e quando os agentes chegaram foram retiradas da unidade, para onde retornaram cerca de 1h mais tarde. Elas afirmaram ainda terem ouvido um grande barulho semelhante ao de bomba dentro da Galeria E. Após a revista minuciosa, que os detentos foram submetidos, as mães puderam retornar a unidade e fazer a visita, o que afirmaram ter ocorrido normalmente. "Ficamos assustadas com o barulho e na verdade ficamos com medo de acontecer alguma coisa com nossos familiares", disse uma das mães que pediu para manter sua identidade oculta.


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