Revista de Natal DB 2015

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t��r�n�e� � n� P�ng� Do��. O� ��u� �e�p�ns���i� gost��i�� �� ��� ��es��� � ����r� �� a����n�e� Lopes, apontando o sucesso desta iniciativa bem visível na recolha de 26 toneladas de alimentos, num valor de 78 mil euros, em 2014. E com a salvaguarda de que num dos supermercados aderentes, a parceria só arrancou em agosto de 2014. Números que deverão repetir-se este ano de 2015 tendo em conta que os donativos se mantiveram.

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Cativar mais restaurantes e supermercados Quanto à adesão dos restaurantes, a coordenadora do CASA reconhece que podia ser maior se não fosse o receio pelas regras impostas, nomeadamente pela ASAE, que também exige às instituições equipamentos que têm custos muito elevados e quase inviabilizam qualquer ação de solidariedade. Mas o centro assume toda a responsabilidade perante os restaurantes e o próprio Pingo Doce pois o principal objetivo é evitar o desperdício e ajudar famílias que não têm nada – ou praticamente nada. A esta refeição diária, junta-se um outro tipo de ajuda a seis famílias, também diariamente, num total de seis dezenas semanalmente, e que recebem as sobras que são recolhidas ao fecho do Pingo Doce, por volta das 21H00. E, ainda, a cerca de 51 famílias que ali vão quinzenalmente buscar um ca-

baz de produtos que estão em armazém. Para além das recolhas diárias, quer nos supermercados quer nos restaurantes, o centro faz duas recolhas anuais no Pingo Doce, que lhe permite encher um armazém de produtos com os quais vai ajudando as famílias ao longo do ano. Com uma resposta suficiente para a procura, o certo é que há produtos em falta que davam muito jeito, como é o caso dos produtos de higiene pessoal, do azeite, das bolachas, açúcar e farinha. Centro “nasceu” na rua Conscientes de que havia pessoas e famílias a precisar de ajuda, os fundadores desta delegação do CASA nem esperaram pelas burocracias habituais que representa a procura de um espaço para trabalhar. Assim, arregaçaram as mangas e começaram a trabalhar na rua, tal como a grande maioria das famílias que precisavam de ajuda. Eram, na altura, cerca de 80 sem-abrigo sinalizados pela rede social da Câmara da Figueira da Foz. A grande maioria está a viver em casas abandonadas que não têm, muitas delas, as mínimas condições de habitabilidade. “Mas a nossa atividade é vocacionada não tanto para os sem-abrigo, como em Lisboa, no Porto ou em Coimbra, mas para as famílias carenciadas que estão menos

protegidas”, explicou Célia Lopes ao DIÁRIO AS BEIRAS. 300 famílias ajudadas em 2014 Os números apontados falam por si. O CASA apoiou cerca de 300 pessoas em 2014, número que, como sublinhou Joaquim Jorge, aumentou durante o ano de 2015. Porque o CASA trabalha em rede com outras instituições existentes no concelho, não há duplicação de casos e cada uma tem a sua vocação. “Nós temos constantemente pessoas que nos são enviadas pelos parceiros com quem trabalhamos”, reconhece Célia Lopes, sublinhando que o centro integra o CLAS – Conselho Local de Ação Social – e a NPISA – Núcleo de Planeamento de Implementação dos Sem-Abrigo e as comissões sociais das freguesias de Buarcos e de Tavarede. Instituições que costumam enviar famílias e indivíduos por elas sinalizados e que por vezes não têm capacidade para apoiar ou porque estão mais dentro dos objetivos do próprio CASA. O centro trabalha só com voluntários. No final de 2014 havia 73 voluntários que estavam fundamentalmente na recolha dos bens alimentares. O número baixou em 2015, mas mesmo assim, há três equipas diariamente a fazer a recolhas das quebras 

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