POEMA N. 9 A ciência pode classificar e nomear os órgãos de um sabiá, mas não pode medir seus encantos. A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem nos encantos de um sabiá. Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare. Os sabiás divinam. BARROS, Manoel de. Livro sobre o nada. 10 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002, p.53.
06. Em “mas não pode medir seus encantos.”, 3º. verso, o termo sublinhado refere-se a (A) (B) (C) (D)
ciência. sabiá. órgãos. cavalos.
07. No último verso, o verbo “divinam” é um neologismo criado pelo poeta para sugerir (A) (B) (C) (D)
a natureza superior dos seres irracionais. que todo sabiá adivinha os encantos dos homens. que sabiá e homem possuem o mesmo dom divino. a ausência de conhecimento lingüístico nos animais.
08. O texto de Manoel de Barros é um poema, que apresenta (A) (B) (C) (D)
nove estrofes e nove versos. refrão e rimas externas. nove versos e três estrofes. três versos e dois refrãos.
09. Nos versos “Quem acumula muita informação perde o condão de / adivinhar: divinare.”, o poeta pretende dizer que (A) (B) (C) (D)
o racionalidade supera a sensibilidade. a quantidade importa mais que a qualidade. nos homens a divindade confunde-se com o conhecimento. o conhecimento em excesso pode anular um dom divino.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
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