Relatório Estatístico de Trânsito no RS - 2012

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Integração e Estatística em Defesa da Vida..........................................................................................  7 Apresentação......................................................................................................................................................  9

1. Resumo Geral..................................................................................................................................................11 1.1. Síntese do Ano.................................................................................................................................................11 1.2. Fatores de Exposição ao Risco................................................................................................................... 15 1.3. Principais Ações do DETRAN/RS................................................................................................................ 21 1.4. Desafios da Década de Ação pela Segurança no Trânsito................................................................26

Sumário

Dois Pesos, Duas Medidas..............................................................................................................................  6

2. Resultados Descritivos..............................................................................................................................29 2.1. Metodologia...................................................................................................................................................29 2.2. Perfil das Vítimas Fatais.............................................................................................................................. 31 2.2.1. Evolução do Número de Acidentes, Vítimas Fatais e Índices de Acidentalidade – 2007 a 2012.................................................................................................................... 31 2.2.2. Perfil das Vítimas Fatais por Faixa Etária............................................................................................34 2.2.3. Perfil das Vítimas Fatais por Participação da Vítima...................................................................... 35 2.2.4. Perfil das Vítimas Fatais por Sexo da Vítima..................................................................................... 35 2.2.5. Perfil das Vítimas Fatais por Sexo e Participação – 2012.............................................................. 36 2.2.6. Perfil das Vítimas Fatais por Faixa Etária e Participação – 2012.................................................. 37 2.2.7. Condutores envolvidos em Acidentes Fatais por Tempo de Habilitação................................ 37 2.3. Aspectos Ambientais e Veiculares........................................................................................................... 38 2.3.1. Acidentes Fatais por Município.............................................................................................................. 38 2.3.2. Acidentes Fatais por Região COREDE................................................................................................. 41 2.3.3. Acidentes Fatais por Tipo de Via e Natureza....................................................................................42 2.3.4. Acidentes Fatais por Dia da Semana e Turno – 2012.....................................................................44 2.3.5. Acidentes e Vítimas Fatais por Mês.....................................................................................................45 2.3.6. Veículos Envolvidos em Acidentes Fatais..........................................................................................46 2.4. Aspectos Comportamentais.....................................................................................................................48 2.4.1. Segundo as Infrações................................................................................................................................48 2.4.1.1. Evolução das Infrações..........................................................................................................................48 2.4.1.2. Infrações por Característica do Condutor.....................................................................................48 2.4.1.3. Ranking das Infrações............................................................................................................................48 2.4.1.4. Infrações que Potencializam os Riscos de Acidentes e a Gravidade das Lesões ................ 51 2.4.1.5. Infrações por Município........................................................................................................................ 53 2.4.1.6. Evolução da Quantidade de Processos de Suspensão do Direito de Dirigir ........................54 2.4.1.7. Perfil dos Infratores por Faixa de Pontuação.................................................................................54 2.4.2. Segundo o Perfil do Condutor..............................................................................................................55 2.4.2.1. Condutores por Categoria de Habilitação, Sexo e Faixa Etária................................................55 2.4.2.2. Condutores por Tempo de Habilitação..........................................................................................57 2.4.2.3. Ranking de Condutores por Município............................................................................................58 2.5. Atendimento ao Cidadão...........................................................................................................................60 2.5.1. Etapas de Serviços de Habilitação........................................................................................................60 2.5.2. Serviços de Habilitação Solicitados ao DETRAN/RS....................................................................... 61 2.5.3. Atividades de Atendimento ao Cidadão............................................................................................62

3. Anexos............................................................................................................................................................... 63 3.1. Indicadores de Acidentalidade por Município......................................................................................64 3.2. Frota, População e Índice de Motorização por Município............................................................... 71 3.3. Condutores, Infrações, Índice de Infrações e Índice de Habilitação por Município.................75

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Índice das Tabelas Tabela 1: Resumo Evolutivo dos Indicadores de Trânsito no RS............................................................. 12 Tabela 2: Resumo Evolutivo dos Indicadores de Trânsito em Porto Alegre....................................... 12 Tabela 3: Risco Relativo por Faixa Etária........................................................................................................ 16 Tabela 4: Taxa de Acidentes Fatais por 100 km........................................................................................... 16 Tabela 5: Evolução da Frota por Tipo de Veículo....................................................................................... 17 Tabela 6: Evolução do Registro de Veículos Novos................................................................................... 18 Tabela 7: Mortos em Acidentes Relacionados com o Número de Veículos em Circulação – 2012.......................................................................................................................................... 18 Tabela 8: Novos Condutores por Categoria de Habilitação – 2010 a 2012........................................ 21 Tabela 9: Evolutivo dos Indicadores de Acidentalidade........................................................................... 31 Tabela 10: Comparativo de Vítimas Fatais por Faixa Etária – 2010 a 2012.......................................... 33 Tabela 11: Evolutivo da Participação das Faixas Etárias na Quantidade de Vítimas Fatais..............34 Tabela 12: Vítimas Fatais por Participação da Vítima no Acidente – 2010 a 2012............................ 35 Tabela 13: Participação das Vítimas Fatais por Sexo – 2010 a 2012......................................................36 Tabela 14: Vítimas Fatais por Sexo e Participação da Vítima no Acidente – 2012............................36 Tabela 15: Vítimas Fatais por Faixa Etária e Participação da Vítima no Acidente – 2012...............36 Tabela 16: Participação dos Condutores por Tempo de Habilitação nos Acidentes Fatais e no Cadastro de Condutores – 2012............................................................................................................ 38 Tabela 17: Os 20 Municípios com Maior Quantidade de Vítimas Fatais – 2010 a 2012................... 39 Tabela 18: Acidentes e Vítimas Fatais por Região COREDE – 2010 a 2012..........................................40 Tabela 19: Acidentes Fatais por Tipo de Via – 2010 a 2012.....................................................................43 Tabela 20: Acidentes Fatais por Natureza do Acidente – 2010 a 2012................................................43 Tabela 21: Acidentes Fatais por Dia da Semana e Turno – 2012.............................................................44 Tabela 22: Acidentes e Vítimas Fatais por Mês – 2010 a 2012...............................................................45 Tabela 23: Evolutivo da Participação dos Veículos por Tipo..................................................................47 Tabela 24: Veículos Envolvidos em Acidentes Fatais por Tipo de Via – 2012...................................47 Tabela 25: Idade Média da Frota e dos Veículos Envolvidos em Acidentes Fatais – 2012.............47 Tabela 26: Acidentes Fatais por Quantidade de Veículos Envolvidos..................................................48 Tabela 27: Evolução da Quantidade de Infrações......................................................................................49 Tabela 28: Evolutivo da Participação das Infrações segundo a Competência das Infrações........49 Tabela 29: Participação nas Infrações segundo Categoria de Habilitação e Sexo do Condutor – 2012..............................................................................................................................49 Tabela 30: Ranking de Infrações – 2010 a 2012...........................................................................................49 Tabela 31: Infração Art. 218 – Excesso de Velocidade – 2010 a 2012................................................... 51 Tabela 32: Infração Art. 167 – Uso do Cinto de Segurança – 2010 a 2012.......................................... 51 Tabela 33: Infração Art. 252 VI – Uso do Celular – 2010 a 2012............................................................ 51 Tabela 34: Infração Art. 244 I e II – Conduzir Motocicleta sem Equipamentos Obrigatórios – 2010 a 2012...............................................................................................................................52 Tabela 35: Infração Art. 165 – Dirigir sob Influência de Álcool ou Substância Entorpecente – 2010 a 2012.............................................................................................................................52 Tabela 36: Infração Art. 168 – Uso da Cadeirinha – 2010 a 2012........................................................... 53 Tabela 37: Os 10 Municípios com Maior Índice de Infrações – 2012..................................................... 53 Tabela 38: Evolução dos Processos de Suspensão do Direito de Dirigir..............................................54 Tabela 39: Condutores por Faixa de Pontuação na CNH e Categoria de Habilitação......................55 Tabela 41: Condutores por Faixa de Pontuação na CNH e Tempo de Habilitação............................55 Tabela 40: Condutores por Faixa de Pontuação na CNH e Sexo............................................................55 Tabela 42: Evolução do Cadastro de Condutores por Categoria de Habilitação.............................56 Tabela 43: Condutores por Tempo de Habilitação e Sexo......................................................................57 Tabela 44: Evolução da Quantidade de Exames Médicos e Psicológicos Realizados pelo DETRAN/RS...................................................................................................................................................60 Tabela 45: Evolução da Quantidade de Aulas Práticas e Teóricas Ministradas pelos CFC´s.......... 61 Tabela 46: Evolução da Quantidade de Provas Práticas e Teóricas Realizadas pelo DETRAN/RS................................................................................................................................................... 61

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Tabela 47: Evolução da Quantidade de Serviços de Habilitação Solicitados ao DETRAN/RS....... 61 Tabela 48: Chamadas Atendidas pela Unidade Disque CRD....................................................................62 Tabela 49: E-mails Enviados e Recebidos pela Unidade de Atendimento Eletrônico.......................62 Tabela 50: Atendimentos na Unidade de Atendimento Presencial Tudo-Fácil..................................62

Índice dos Gráficos Gráfico 1: As 10 Maiores Frotas do RS X Índice de Motorização – 2012.............................................. 19 Gráfico 2: Os 10 Municípios com Maior Índice de Motorização – 2012.............................................. 19 Gráfico 3: Desafio Mundial da Década de Ação..........................................................................................27 Gráfico 4: Desafio da Década de Ação no RS..............................................................................................27 Gráfico 5: Evolutivo da Taxa de Vítimas Fatais a cada 10 mil Veículos................................................32 Gráfico 6: Evolutivo da Taxa de Vítimas Fatais a cada 100 mil Habitantes.........................................32 Gráfico 7: Comparativo da Taxa de Veículos e Mortos por Acidente..................................................32 Gráfico 8: Evolutivo da Quantidade de Acidentes Graves e sua Representatividade..................... 33 Gráfico 9: Evolutivo da Participação das Faixas Etárias............................................................................34 Gráfico 10: Evolutivo da Participação das Vítimas Fatais segundo a Participação da Vítima no Acidente........................................................................................................................................ 35 Gráfico 11: Vítimas Fatais por Faixa Etária e Participação da Vítima – 2012....................................... 37 Gráfico 12: Acidentes por Dia da Semana e Turno – 2012.......................................................................44 Gráfico 13: Comparativo da Quantidade de Acidentes Fatais por Mês................................................45 Gráfico 14: Evolutivo da Quantidade de Mortos/Dia segundo o Tipo de Dia....................................46 Gráfico 15: Evolutivo das Infrações por Alcoolemia por Dia da Semana.............................................. 53 Gráfico 16: Evolutivo da Quantidade de Processos de Suspensão do Direito de Dirigir................54 Gráfico 17: Condutores Habilitados por Categoria de Habilitação e Sexo – 2012...........................56 Gráfico 18: Condutores Habilitados por Faixa Etária e Sexo – 2012......................................................57 Gráfico 19: Participação dos Sexos por Faixa de Tempo de Habilitação – 2012...............................58 Gráfico 20: Os 10 Municípios com Maior Número de Condutores e Índice de Habilitação – 2012..........................................................................................................................................58 Gráfico 21: Os 10 Mmunicípios com Maior Índice de Habilitação – 2012............................................59

Índice dos Mapas Mapa 1: Frota de Veículos por Município – 2012.........................................................................................20 Mapa 2: Índice de Motorização por Município – 2012..............................................................................20 Mapa 3: Vítimas Fatais por Município em 2012............................................................................................40 Mapa 4: Vítimas Fatais a cada 100 mil Habitantes por Região COREDE - 2012..................................42 Mapa 5: Vítimas Fatais por Região COREDE – 2012...................................................................................43 Mapa 6: Condutores por Município – 2012..................................................................................................59 Mapa 7: Índice de Habilitação por Município do RS – 2012.....................................................................60

Índice das Figuras Figura 1: Operação Balada Segura em Porto Alegre...................................................................................25 Figura 2: Glossário de Terminologia de Trânsito........................................................................................30

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Dois Pesos, Duas Medidas Será possível medir a dor de um pai que perde seu filho no trânsito? É possível aquilatar a falta que um amigo querido fará em sua rede de relações? Com que medida podemos avaliar a paciência de quem, hora após hora, dia após dia, luta para recuperar uma função simples, como caminhar? Que peso tem a culpa de quem bebeu, dirigiu e matou? Quando se fala em acidentalidade no trânsito, se fala em sentimentos fortes, profundos, perturbadores. Forças que estão além das medidas humanas, que não podem ser dimensionadas. Felizmente, porém, há outros tipos de sentimentos que estão além de qualquer instrumento de medição, seja uma régua, seja o mais sofisticado software. Estamos nos referindo à vontade de mudar, ao desejo de fazer a diferença, à intensidade da dedicação de quem luta para fazer do trânsito um espaço de convivência pacífico e solidário. Falamos de quilômetros, de toneladas, de anos-luz de esperança. Para que o gestor defina as políticas públicas que colocarão o trânsito no patamar das coisas possíveis, no alvo de decisões corretas e consequentes, um outro gênero de números é necessário. São os dados estatísticos, são os levantamentos numéricos que, por trás de sua aparente frieza, revelam comportamentos, diagnosticam problemas, mostram onde estamos acertando. Este Relatório da Acidentalidade se insere nessa segunda classe de números. São pesos e medidas que oferecemos à sociedade como colaboração, para sua análise e tomada de decisões. Com o decisivo apoio dos parceiros Fulano e Sicrano, o Detran/RS se debruçou sobre esses dados, buscando extrair deles tanto confirmações quanto revelações, estabelecendo novas rotas e novos projetos. Tudo para que, cada vez menos, precisemos contar mortos, feridos e vidas despedaçadas nas ruas e estradas gaúchas. Leonardo Kauer Diretor-presidente do Detran/RS

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Integração e Estatística em Defesa da Vida O momento atual de transformação das questões ligadas ao trânsito no Estado do Rio Grande do Sul deve ser compreendido a partir da guinada ocorrida há dois anos, quando o Detran/RS passou a atuar junto às instituições governamentais e organizações da sociedade civil que têm como objetivo de sua existência o trânsito. Era preciso pensar o trânsito não somente sob a lógica da circulação, do controle documental da frota e dos condutores e das alternativas aos meios de transporte. Era necessária uma lógica de espaço de convivência para uma sociedade que passeia, transporta, trabalha, circula, vive todos os dias neste espaço onde, frequentemente, tem havido feridos e mortos. Os números dessa tragédia nos fez conclamar, já nos primeiros dias de gestão, todas as instituições ligadas ao trânsito do Estado. Não tínhamos fórmula mágica. Nosso trunfo: propor uma nova atitude sobre um velho problema. A partir daquele momento, o trânsito passou a ser tema central de Governo. O primeiro projeto nascido da integração dos órgãos foi a Operação Balada Segura, já que a associação do álcool e da direção pode estar por trás de 70% dos acidentes com vítimas. Depois, veio a Operação Viagem Segura, com fiscalização intensificada nos feriados, voltada especialmente para os pontos de maior ocorrência de acidentes com vítimas fatais. Essas operações somente foram possíveis porque as vontades convergiam para a construção de políticas públicas transversais e integradas. Não havia mais espaço para iniciativas isoladas. Porém, o entendimento de nossa realidade e dos resultados alcançados deve estar alicerçado em dados concretos. Por isso, o investimento em Estatística, consolidando números e fornecendo subsídios para nossa atuação. O resultado desse trabalho está agora em suas mãos. Esperamos que ele possa colaborar para aprofundar todas as políticas públicas e projetos em defesa da vida e da redução da acidentalidade. Alessandro Barcellos Secretário da Administração e dos Recursos Humanos

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Apresentação O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul apresenta nesta edição o seu Relatório Estatístico de Trânsito 2012, dando foco para o triênio 2010-2012 e apresentando, sempre que julgada importante, a série histórica dos dados desde 2007. Uma compilação de dados, gráficos, tabelas e informações que permitem que a sociedade gaúcha acompanhe a evolução dos índices relacionados ao trânsito do estado, com ênfase na questão da acidentalidade fatal. O uso de dados de acidentes de trânsito é essencial para identificar riscos, para desenvolver estratégias e para intervenções corretivas. O Relatório Estatístico de Trânsito 2012 é uma síntese e um catálogo de representações de séries estatísticas que permite organizar, descrever e analisar dados e indicadores para tomada de decisões nas esferas pública e privada. Este documento objetiva mais do que prestar contas aos usuários dos serviços do DETRAN/RS, promover o conhecimento sobre as estatísticas do trânsito e servir como base para a elaboração de políticas públicas de segurança viária. A segurança viária é prioridade para o DETRAN/RS e deve ser para todos os cidadãos, pois requer a mobilização de todas as forças. Todos são responsáveis, todos são atores na busca de um trânsito mais seguro.

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1. Resumo Geral 1.1. Síntese do Ano O ano de 2012 encerrou com uma frota de 5.376.302 veículos em circulação no estado do Rio Grande do Sul e 4.263.824 condutores habilitados. A capital do estado, Porto Alegre, concentra 14% da frota e 15% dos condutores do estado. Para cada dois habitantes do estado existe um veículo, ou seja, o RS possui um índice de motorização de 50,1. Alguns municípios do estado possuem índices bastante superiores, chegando a 78 veículos para cada 100 habitantes no município de Pareci Novo. Em Porto Alegre, temos 52,9 veículos para cada 100 habitantes do município.

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Resumo Geral

RIO GRANDE DO SUL Ano

População

2007 10.582.887 2008 10.627.868 2009 10.661.645 2010 10.693.929 2011 10.735.890 2012 10.770.603 Variação média em 5 anos.

Evolução % 0,4% 0,3% 0,3% 0,4% 0,3% 0,4%

Frota em Circulação (*) 3.855.215 4.138.550 4.417.646 4.709.614 5.031.931 5.376.302

7,3% 6,7% 6,6% 6,8% 6,8% 0,9%

Tabela 1: Resumo Evolutivo dos Indicadores de Trânsito no RS

PORTO ALEGRE Ano

População

2007 1.420.667 2008 1.416.382 2009 1.413.166 2010 1.409.351 2011 1.414.104 2012 1.416.714 Variação média em 5 anos.

Evolução % –0,3% –0,2% –0,3% 0,3% 0,2% –0,1%

Frota em Circulação (*) 591.598 627.580 659.418 686.142 716.493 748.751

Tabela 2: Resumo Evolutivo dos Indicadores de Trânsito em Porto Alegre O balanço da acidentalidade fatal no RS em 2012 foi o seguinte: - 1.854 acidentes fatais; - 2.091 mortos até 30 dias após o acidente, sendo 1.177 mortos no local do acidente; - 19,4 mortos no trânsito para cada 100 mil habitantes; - 3,9 mortos no trânsito para cada 10 mil veículos da frota. Porto Alegre concentrou 6,3% dos acidentes fatais e 5,7% das vítimas fatais até 30 dias do RS, encerrando 2012 com: - 116 acidentes fatais; - 119 mortos até 30 dias após o acidente, sendo 63 mortos no local do acidente; - 8,4 mortos no trânsito para cada 100 mil habitantes; - 1,6 mortos no trânsito para cada 10 mil veículos da frota.

Tendência Geral A população do estado está praticamente estagnada, com um crescimento médio anual de apenas 0,4%. Segundo estudos da FEE (Fundação de Economia e Estatística do RS), o Rio Grande do Sul foi o estado do Brasil com menor crescimento populacional no decênio 2000-2010 e tende a ser menor ainda nos próximos dez anos, atingindo pouco mais de 11 milhões de habitantes em 2020. A frota em circulação no estado vem mantendo um crescimento médio de 6,9% ao ano nos últimos cinco anos e não demonstra sinais de mudanças bruscas neste índice. Apesar disto, o ano de 2012 viu a mortalidade nas estradas manter-se abaixo dos patamares de 2010, apresentando um crescimento médio anual de 2,8% na quantidade de acidentes fatais.

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Evolução %

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Evolução % 6,1% 5,1% 4,1% 4,4% 4,5% 4,8%


Condutores 3.539.613 3.682.350 3.831.983 3.948.573 4.094.720 4.263.824

Condutores 591.415 605.189 619.105 629.025 642.248 656.127

Evolução % 4,0% 4,1% 3,0% 3,7% 4,1% 3,8%

Evolução % 2,3% 2,3% 1,6% 2,1% 2,2% 2,1%

Acidentes Fatais 1.631 1.684 1.716 1.949 1.831 1.854

Evolução %

Acidentes Fatais 158 169 189 147 154 116

Evolução %

3,2% 1,9% 13,6% – 6,1% 1,3% 2,8%

7,0% 11,8% –22,2% 4,8% –24,7% –4,7%

Com relação à acidentalidade, os dois últimos anos foram responsáveis por uma inversão na curva de tendência, a qual apresentava um crescimento contínuo até 2010. Apesar do ano de 2012 ser marcado por uma alta em todos os indicadores absolutos em comparação com 2011: +6,8% na frota; +4,1% no número de condutores habilitados; +1,3% no número de acidentes fatais; e +2,6% na quantidade de vítimas fatais em acidentes de trânsito, a quantidade de mortos no trânsito para cada 10 mil veículos apresenta uma queda de 4,0% entre os anos de 2012 e 2011. Em relação a 2010, o balanço do ano de 2012 mostra indicadores mais positivos com relação à acidentalidade, com uma queda de 4,9% na quantidade de acidentes fatais e 4,6% na quantidade de mortos no trânsito. O número de vítimas fatais para cada 100 mil habitantes também apresenta uma queda de 5,2% entre 2012 e 2010 e o número de mortos para cada 10 mil veículos apresenta uma queda de 16,4% entre estes dois anos.

Custo Econômico da Acidentalidade no Trânsito Segundo estudo divulgado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no Congresso Internacional de Trânsito realizado em Porto Alegre, em

Mortos no Local 940 888 986 1.151 1.123 1.177

Evolução %

Mortos no Local 85 76 95 89 76 63

Evolução %

–5,5% 11,0% 16,7% – 2,4% 4,8% 4,9%

– 10,6% 25,0% – 6,3% – 14,6% – 17,1% –4,7%

Mortos 30 dias 1.834 1.900 1.927 2.191 2.038 2.091

Evolução %

Mortos 30 dias 171 176 201 155 161 119

Evolução %

3,6% 1,4% 13,7% –7,0% 2,6% 2,9%

2,9% 14,2% – 22,9% 3,9% – 26,1% –5,6%

julho de 2012, o custo anual dos acidentes de trânsito nas vias brasileiras alcançou a cifra de R$ 40 bilhões, a preços de 2012 – 0,9% do PIB brasileiro. A quantia é uma atualização dos últimos dados tabulados pelo IPEA, em 2005 e 2006. Dentro desse número está o custo com acidentes em aglomerados urbanos, superior a R$ 9 bilhões, e o custo dos acidentes em rodovias, de aproximadamente R$ 30 bilhões. A maior parte dos custos refere-se à perda de produção, associada à morte das pessoas ou interrupção de suas atividades, seguido dos custos de cuidados em saúde e os associados aos veículos. O convênio firmado entre DETRAN/RS e IPEA em 2012 tem como um dos objetivos o estudo do impacto econômico da acidentalidade no trânsito no estado do Rio Grande do Sul.

Comparações Nacionais e Internacionais Em 2012 morreram cerca de 43 mil pessoas no trânsito do Brasil segundo dados do Ministério da Saúde. Entretanto, dados da Seguradora Líder, responsável pelo pagamento do DPVAT para vítimas de acidentes de trânsito, apontam como 61 mil o número de vítimas fatais no trânsito do Brasil em 2012. Se considerarmos os dados do Mi-

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nistério da Saúde, 4,9% das mortes no trânsito ocorreram no estado do Rio Grande do Sul. Como o estado representa 6% da população do país e 7% da frota de veículos, podemos considerar este percentual positivo, embora esteja longe dos patamares almejados. O Rio Grande do Sul apresentou em 2012 uma taxa aproximada de 19,4 mortos no trânsito para cada 100 mil habitantes, uma taxa inferior à média brasileira, que foi de aproximadamente 22,2 (considerando dados do Ministério da Saúde). Em 2010, o estado ocupava a 10ª posição no ranking dos estados brasileiros com menores taxas de vítimas fatais a cada 100.000 habitantes. Os dados de 2012 ainda não estão disponíveis para todo o país. Porto Alegre apresentou em 2012 uma taxa de 8,4 mortos para cada 100 mil habitantes, taxa bastante próxima de países que fazem parte da União Europeia como Hungria (8,3), Bélgica (8,6) e França (6,7), que é reconhecida mundialmente por ter reduzido em 51,1% a mortalidade entre 2000 e 2010 (fonte: CARE – International Road Traffic and Accident Database apud La sécurité routière em France: Bilan de lánnée 2010). A seguir se apresentam alguns dos principais conhecimentos obtidos sobre acidentalidade no trânsito.

Mortes no Local 56% das vítimas fatais de acidentes de trânsito nas ruas e estradas do RS morrem imediatamente no local do acidente. 44% das vítimas morrem em função de suas lesões no prazo de 30 dias, grande parte destas morre ainda durante o atendimento inicial, muitas vezes em deslocamento para o hospital, dentro das ambulâncias. Em 2012, dois terços das vítimas que não morreram imediatamente no local do acidente, faleceram no mesmo dia ou no dia seguinte ao acidente.

Mortalidade segundo a Idade das Vítimas Em relação a 2011, o ano de 2012 foi favorável para as faixas etárias dos 11 aos 14 anos (-28,1%), dos 15 aos 17 anos (-14,9%), dos 21 aos 24 (-0,9%), dos 35 aos 39 anos (-16,4%) e dos 40 aos 44 anos (-4,3%), sendo que as demais faixas etárias tiveram incrementos no volume de vítimas fatais em 2012 comparado com 2011.

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A faixa etária dos 11 aos 14 anos e dos 40 aos 44 anos foram as que registraram o maior benefício na redução da mortalidade no trânsito nos últimos cinco anos (-34,3% e -24,1%, respectivamente, entre 2007 e 2012). Por outro lado, a faixa dos 50 aos 54 anos foi a que registrou o maior incremento no volume de vítimas fatais entre 2007 e 2012 (+49,1%).

Mortalidade segundo a Participação das Vítimas O incremento no volume de vítimas fatais verificado em 2012 foi obtido principalmente em função do aumento na quantidade de passageiros e motociclistas mortos. Foram 49 passageiros e 24 motociclistas mortos a mais em 2012 em comparação com 2011. O balanço dos últimos cinco anos revela uma tendência favorável para os pedestres. Em 2007 eles ocupavam a primeira posição na participação das vítimas fatais e, em 2012, eles passaram para a terceira posição. Os condutores de veículos 4 rodas assumiram a liderança no ranking de participação das mortes no trânsito.

Mortalidade segundo as Regiões do Estado Os capítulos 2.3.1 e 2.3.2 destacam a grande disparidade da mortalidade existente entre diferentes regiões e municípios do estado. Contudo, estes números de acidentalidade são difíceis de analisar de um ano para outro porque são pequenos e bastante voláteis. Dos 497 municípios gaúchos, 79% deles registraram de zero a apenas cinco mortes no trânsito em 2012. A evolução dos volumes de tráfego locais ou a ocorrência de acidentes com mais de três mortes (42 acidentes em 2012) pode influenciar fortemente os resultados locais.

Acidentalidade segundo o Tipo de Via A cada 10 acidentes fatais ocorridos em 2012, seis aconteceram nas rodovias. A acidentalidade fatal nas rodovias federais caiu em 2012, tanto em comparação com 2011 como em comparação com 2010. Por outro lado, as rodovias estaduais registraram um aumento no número de acidentes fatais em relação a 2011 e também em relação a 2010. Nas vias municipais ocorreram 40% dos acidentes fatais.


Acidentalidade segundo a Natureza do Acidente Quanto à repartição da acidentalidade segundo a natureza do acidente, mais do que cinco a cada dez acidentes fatais são resultados da colisão entre dois veículos (51%). As colisões frontais ou traseiras, geralmente ocasionadas em função de ultrapassagens, representam 39% dos acidentes fatais. As colisões laterais (geralmente em cruzamentos) ocasionam muitos acidentes com lesão, mas são responsáveis por apenas 12% dos acidentes com morte. Cerca de um a cada quatro acidentes fatais ocorrem sem o envolvimento de terceiros (24%). Estes acidentes são resultados de uma perda de controle do veículo que termina geralmente em um choque com objeto fixo (11%), ou em um tombamento (7%), ou em uma capotagem (6%). A cada dez acidentes fatais, mais do que dois são atropelamentos (22%).

Acidentalidade segundo os Dias da Semana e Turno Os finais de semana (sábado e domingo) registram a maior quantidade de acidentes fatais, concentrando 39% dos acidentes com morte. O período compreendido entre 18h e 24h, chamado turno da noite, é o que apresenta a maior concentração dos acidentes fatais (38%). A concentração no turno da noite é maior tanto nos dias de semana, tendo uma forte relação com o pico de tráfego e com a fadiga resultante de um dia de trabalho, como nos finais de semana, tendo uma forte relação com a ocorrência de viagens e festas e com a presença do fator “álcool”.

Acidentalidade segundo o Tipo de Veículo Dos mais de 3 mil veículos envolvidos em acidentes fatais em 2012, quase quatro em cada dez eram automóveis (38%). Esta participação pode ser considerada pequena em comparação com a participação deste tipo de veículo na frota do estado (61,5%). Os ônibus, caminhões e motocicletas apresentam uma parcela de participação maior entre os acidentes do que entre a frota de veículos.

1.2. Fatores de Exposição ao Risco A análise quantitativa da insegurança viária se apoia no conhecimento da distribuição dos acidentes e das vítimas segundo uma série de critérios pertinentes, como a população, a malha viária, a frota circulante, o volume de tráfego, a quilometragem percorrida, os condutores em circulação, entre outros. Alguns destes critérios ainda são de difícil obtenção, mas com a criação do Observatório de Trânsito (descrito no item 1.3 deste relatório) será possível analisá-los a fim de obter o risco dos acidentes de trânsito em função dos mesmos.

População A população do Rio Grande do Sul em 2011, segundo estimativas da Fundação de Economia e Estatística, era de 10,7 milhões de habitantes, dos quais mais de um terço possuem menos de 25 anos. Esta parcela de menores de 25 anos vem diminuindo a cada ano, tendo reduzido sete pontos percentuais na sua participação nos últimos dez anos. Por outro lado, a parcela das pessoas com 65 anos ou mais continua a aumentar e atingiu mais de 10% em 2011. O número de pessoas mortas por 100 mil habitantes é um indicador de risco habitualmente utilizado em publicações da área da saúde, que permite identificar as classes da população mais expostas ao risco. Este indicador permite comparações internacionais e também comparações com outros tipos de risco (acidentes domésticos, suicídios, violência, entre outros). Em 2012, o valor deste indicador no RS foi de 19,4 mortos no trânsito para cada 100 mil habitantes (utilizando como base a população de 2011 estimada pela FEE – Fundação de Economia e Estatística). Para ser mais específico, podemos considerar os níveis de risco diferenciados segundo o número de pessoas mortas por classes de idade e a efetiva população correspondente. Ainda assim, temos um enfoque um pouco grosseiro, na medida em que a mobilidade é muito diferente segundo a idade: o nível e as circunstâncias de exposição ao risco de uma criança em fase escolar e de um adulto no

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15


auge da vida têm pouco em comum (tipo de veículo utilizado, status de condutor, passageiro ou pedestre, etc.). Não obstante, apesar desta taxa ser um tanto simplista, podemos dizer que a faixa etária dos 18 aos 24 anos apresenta um risco 60% maior de morte no trânsito do que a média da população. A faixa etária do zero aos 14 anos (que agrega idades com mobilidades muito diferentes, desde crianças sem nenhuma autonomia até adolescentes) é a que apresenta o menor risco relativo Vítimas Fatais 2012 78 57 381 699 592 164 101 19 2.091

Faixa etária 0 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 44 anos 45 a 64 anos 65 a 74 anos 75 ou mais NI Total

com relação à média da população. A faixa etária dos 65 anos ou mais apresenta um risco relativamente elevado, apresentando um risco 40% maior do que a média da população. Dada às perspectivas demográficas de aumento desta faixa etária na população, a qual, segundo estudos da Fundação de Economia e Estatística do RS, comportará cerca de 13% da população em 2020, esta faixa de idade merece uma vigilância especial.

2.229.504 531.667 1.214.976 3.207.774 2.515.395 605.624 388.989

Mortos por 100 mil hab. 3,5 10,7 31,4 21,8 23,5 27,1 26,0

Risco relativo 0,2 0,5 1,6 1,1 1,2 1,4 1,3

10.693.929

19,6

1,0

População 2010 IBGE

* Utilizada a população 2010 IBGE porque 2011 FEE não está disponível nestas faixas etárias.

Tabela 3: Risco Relativo por Faixa Etária

Malha Rodoviária O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio Grande do Sul. O estado possui 153.960 km de rodovias, sob jurisdição federal, estadual ou municipal. A malha rodoviária federal é de quase 6 mil quilômetros, enquanto a estadual é de aproximadamente 11 mil quilômetros e a municipal é de mais de 137 mil quilômetros. Para identificar o risco de um acidente fatal nos diferentes tipos de vias, pode-se utilizar um indicador de densidade do acidente, que representa o número de acidentes ou de vítimas em uma via ou parte de via, relacionado à quantidade de quilômetros desta via ou parte dela. Ele permite identificar as vias ou parte das vias com maior risco de acidentes.

Para obter comparações estatisticamente significantes, este indicador é habitualmente calculado por um período de três anos. Para o período 20102012, a densidade de acidentes por tipo de via é mostrada na tabela abaixo. Nas rodovias federais, ocorreram em média 8,5 acidentes com morte por ano a cada 100 km de rodovia. Nas rodovias estaduais, a média anual baixa para 5,7 acidentes fatais para cada 100 km da via e, nas vias municipais, ocorre menos de um acidente por ano a cada 100 km. De acordo com estas taxas, podemos observar que as vias de uso interurbano (rodovias federais e estaduais) apresentam um risco maior de acidentes fatais do que as vias de uso urbano (municipais), influenciado principalmente por velocidades maiores desenvolvidas pelos veículos nestes tipos de vias.

Tipo de rodovia

Malha viária (Km)*

Acidentes fatais 2010-2012

Acidentes/ 100 km por ano

Federal

5.682

1.451

8,5

Estadual Municipal NI Total

11.023 137.255

1.884 2.275 19 5.629

5,7 0,6

153.960

* Fonte: Atlas Socioeconômico do RS - Secretaria do Planejamento e Gestão RS (SEPLAG) - 2004

Tabela 4: Taxa de Acidentes Fatais por 100 km

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Relatório Estatístico de Trânsito no RS

1,2


Frota de Veículos em Circulação

todos os veículos que estão aptos a circular se estiverem devidamente licenciados.

A estimativa da frota circulante é uma questão complexa, principalmente em função dos veículos que estão registrados mas que não estão efetivamente trafegando pelas vias. Para efeitos de análise neste relatório, consideraremos como frota em circulação todos os veículos que foram registrados e até a data em análise não foram baixados, transferidos para outra Unidade da Federação ou tiveram seus registros desativados. Em tese, são Tipo de Veículo Automóveis Motos e motonetas Caminhão e Caminhão Trator Caminhonetes e Camionetas Reboques Ônibus e Micro-ônibus Tratores Outros Frota em circulação Var. % anual Frota licenciada % frota licenciada/ circulação

Nos últimos cinco anos, a frota do estado cresceu em média 6,9% ao ano, atingindo a marca de 5.376.302 veículos em circulação no ano de 2012. Anualmente, em torno de 20% da frota em circulação não é licenciada, ou seja, dos quase 5,4 milhões de veículos em circulação, apenas 4,2 milhões estão realmente aptos a circular, com o licenciamento em dia.

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2.409.653 727.725

2.559.453 813.776

2.726.795 875.494

2.898.284 929.824

3.086.934 986.762

3.305.134 1.033.842

Variação % 2012/2011 7,1% 4,8%

193.318

201.533

209.640

221.179

233.363

243.366

4,3%

349.167

376.126

407.545

448.341

496.926

550.216

10,7%

129.984 39.996 3.400 1.972 3.855.215

147.151 42.164 4.300 4.557 4.417.646 6,7% 3.497.997

157.643 44.521 5.113 4.709 4.709.614 6,6% 3.745.068

169.490 47.641 5.869 4.946 5.031.931 6,8% 3.958.958

181.801 50.219 6.498 5.226 5.376.302 6,8% 4.181.210

7,3% 5,4% 10,7% 5,7% 6,8%

3.103.839

138.889 40.419 3.858 4.496 4.138.550 7,3% 3.325.332

81%

80%

79%

80%

79%

78%

5,6%

Tabela 5: Evolução da Frota por Tipo de Veículo No último ano, a frota que mais cresceu foi a de caminhonetes e camionetas, cujo acréscimo de 2011 para 2012 foi de 10,7%. Já é possível perceber uma leve migração da participação dos automóveis para a participação das caminhonetes e camionetas. De 2007 para 2012, a participação dos automóveis caiu um ponto percentual, exatamente o mesmo aumento verificado na participação das caminhonetes e camionetas. Este incremento é visível nas ruas, onde este tipo de veículo tornou-se uma verdadeira “febre” entre as classes mais favorecidas da sociedade. Apesar da queda na participação na frota de veículos, o número de automóveis circulando em 2012 aumentou acima da média dos últimos anos, tendo um crescimento de 7,1%. Por outro lado, o crescimento da frota de motos e motonetas, apesar de continuar, vem diminuindo a cada ano, atingindo um crescimento de apenas 4,8% no último ano. O registro de veículos novos (primeiro emplacamento) apresentou um crescimento de 5% em 2012, após ter registrado crescimentos levemente superiores nos anos de 2011 (+7%) e 2010 (+6%).

O registro de novos veículos leves (automóveis, caminhonetes, camionetas e utilitários) foi o que apresentou o maior crescimento em 2012 (+12%), após dois anos de crescimento mais moderado (+8% em 2011 e +7% em 2010). Este incremento foi elevado graças a incentivos do governo, como redução do IPI para veículos leves. O registro de veículos pesados (caminhões, reboques, ônibus, micro-ônibus e tratores) apresentou uma queda de 8% em 2012 após dois anos de crescimento elevado (+12% em 2011 e +39% em 2010). No que diz respeito às motocicletas, o registro de novos veículos apresentou uma queda ainda mais elevada, chegando o volume de primeiro emplacamento a cair 12% em 2012 comparativamente ao ano anterior. Após forte crescimento registrado até o ano de 2007, o volume de novas motocicletas registradas vem caindo ano a ano desde então. Em 2011, o volume ficou praticamente igual ao ano anterior e, em 2010, a queda foi de 6%.

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A variação do volume de novos veículos registrados não conduz necessariamente a uma frota circulante maior ou menor, pois temos transferências e baixas, mas afeta a idade da frota circulante.

Estimativa do Risco para as Diferentes Categorias de Veículos O número de acidentes ou de vítimas relacionado à quantidade de veículos de cada tipo em circulação permite estimar o risco relacionado ao tipo de veículo utilizado. Para uma melhor representatividade deste indicador, o ideal seria considerar somente as vítimas que estavam nos veículos de cada categoria no momento do acidente. Na inexistência deste dado, é utilizada uma aproximação, que consiste em considerar todas as pessoas que morreram em acidentes que envolveram estes veículos. Assim, um motociclista que morreu em um acidente que envolveu a sua moto e outro veículo (um Veículos novos Veículos leves Motocicletas Veículos pesados Outros Total

2007 127.070 89.478 15.363 251 232.162

2008 159.784 89.578 20.699 312 270.373

automóvel, por exemplo) é computado como vítima nos acidentes que envolveram moto e também nos acidentes que envolveram automóvel. Outro ponto a se considerar é o fato de não dispormos dos dados da frota de bicicletas, que representa um volume considerável de vítimas no envolvimento deste tipo de veículo. A tabela abaixo apresenta uma estimativa da taxa de risco para cada categoria de veículo, mostrando a quantidade de mortos observada em 2012 para cada 10 mil veículos de cada categoria envolvidos no acidente. Observa-se que, para cada 10 mil ônibus da frota, morreram cerca de 30 pessoas em acidentes envolvendo este tipo de veículo. A taxa de mortos para cada 10 mil caminhões foi de praticamente 20 pessoas em acidentes envolvendo estes veículos. Os automóveis, apesar de apresentarem o maior volume absoluto de vítimas fatais em acidentes nos quais se envolveram, apresentam a menor taxa para cada 10 mil veículos da frota. 2009 188.601 66.933 18.588 175 274.297

2010 201.413 63.226 25.774 320 290.733

2011 217.697 64.165 28.853 351 311.066

2012 243.230 55.585 26.473 359 325.647

Tabela 6: Evolução do Registro de Veículos Novos

Categoria de veículo Automóvel Motos e motonetas Caminhão e caminhão trator Caminhonetes e camionetas Reboques Ônibus e micro-ônibus Tratores

Frota em circulação 3.305.134 1.033.842 243.366 550.216 181.801 50.219 6.498

Mortos em acidentes envolvendo pelo menos um veículo da categoria 1.195 681 484 322 135 152 18

Mortos por 10 mil veículos da categoria 3,6 6,6 19,9 5,9 7,4 30,3 27,7

Tabela 7: Mortos em acidentes relacionados com o número de veículos em circulação – 2012

Ranking da Frota por Município A capital do estado é o município com maior quantidade de veículos em circulação, representando 14% da frota do estado, seguida pelos maiores municípios do estado em contingente populacional, conforme mostra o gráfico abaixo. Entretanto, o índice de motorização de Porto Alegre não é o maior do estado. Na capital, para cada 100 habitantes, temos 52,9 veículos, ou seja, temos menos de duas pessoas para cada veículo em circulação. A média do estado é de duas pessoas para cada

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veículo da frota, o que dá um índice de motorização de 50,1. Existem municípios do RS com índices muito mais elevados, apesar de não possuírem uma frota tão elevada. É o caso dos municípios de Pareci Novo, Lajeado, São Vendelino, São Marcos, Ipiranga do Sul e Barra Funda, que possuem índices de motorização superiores a 70,0, ou seja, menos de uma pessoa e meia para cada veículo. Este índice pode ser visto como um indicativo econômico, sendo que os municípios com elevados índices de motorização normalmente apresentam maior desenvolvimento econômico. Em municípios muito


destes dados sejam diferentes, não há distorções significativas nos índices de motorização, pois a taxa de crescimento da população é muito pequena (0,4% ao ano). No anexo 3.2 deste Relatório, é possível visualizar a frota, a população e o índice de motorização de todos os municípios do estado.

pequenos, este índice também pode ser influenciado pela existência de alguma grande empresa, que possua muitos veículos registrados no município. Os dados da frota correspondem a dezembro de 2012 e da população é de 2011. Embora os períodos

Municípios com Maior Frota de Veículos x Índice de Motorização – 2012 748.751 Frota 2012

60,0

Índice de motorização

56,8

52,9

50,5

54,7

49,8

48,4

45,7

44,3

47,0

263.964 166.122

Porto Alegre

Caxias do Sul

Pelotas

161.992

Canoas

136.254

Novo Hamburgo

127.049

Santa Maria

117.618

101.824

95.487

93.010

Gravataí

Passo Fundo

São Leopoldo

Rio Grande

Gráfico 1: As 10 Maiores Frotas do RS X Índice de Motorização – 2012

Municípios com Maior Índice de Motorização – 2012 78,0

RS

Índice de motorização municípios

72,3

71,0

70,3

70,3

70,0

69,2

68,5

Porto Alegre

68,5

68,5

52,9 50,1

Pareci Novo

Lajeado

São Vendelino

São Marcos

Ipiranga do Sul

Barra Funda

Flores da Cunha

Nova Bassano

Casca

Estrela

Gráfico 2: Os 10 Municípios com Maior Índice de Motorização – 2012 Os mapas abaixo mostram a distribuição da frota pelos municípios do estado, bem como o índice de motorização de cada município, revelando os municípios que concentram as maiores frotas e os que concentram os maiores índices de veículo com relação à população.

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Frota - 2012 20.000 ou mais

(53)

de 10.000 a 19.999

(47)

de 5.000 a 9.999

(49)

de 3.000 a 4.999

(72)

de 1.500 a 2.999

(138)

até 1.499

(137)

Capital

Mapa 1: Frota de Veículos por Município – 2012

Índice de motorização - 2012 60 ou mais de 55 a 59,9

(75)

de 50 a 54,9

(77)

de 45 a 49,9

(73)

de 40 a 44,9

(79)

até 39,9

(126)

(66)

Capital

Mapa 2: Índice de Motorização por Município – 2012

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Quilometragem Percorrida

Condutores em Circulação

O número de acidentes ou de vítimas relacionado ao número de quilômetros percorridos é um dos indicadores mais utilizados para efetuar comparações sobre o risco para os utilizadores de cada categoria de veículo. Entretanto, a informação sobre a quilometragem média percorrida por cada categoria de veículo não está disponível no momento. Com a criação do Observatório de Trânsito do RS, este será um dos indicadores buscados, a fim de obter conhecimento sobre a vulnerabilidade dos usuários de cada categoria de veículo.

Em 2012, 181.522 novos condutores receberam a permissão para dirigir no RS, o que representou um aumento de 8,6% em relação ao ano de 2011 e de 25,3% em relação a 2010. Destes, o maior crescimento foi verificado na emissão de primeira habilitação para a categoria B (13%). Na habilitação de novos condutores com categoria A (apenas para motocicletas) ocorreu um decréscimo de 1,7% em relação ao ano anterior.

Categoria

2012

2011

2010

A AB B Total novos condutores

24.841 37.739 118.942 181.522

25.274 36.631 105.242 167.147

20.656 33.753 90,473 144.882

Var. % 2012/2011 –1,7% 3,0% 13,0% 8,6%

Var. % 2012/2010 20,3% 11,8% 31,5% 25,3%

Tabela 8: Novos Condutores por Categoria de Habilitação – 2010 a 2012

O número de condutores gaúchos em efetiva circulação é complexo de ser estimado, pois considera-se que uma proporção significativa dos detentores de carteira de habilitação dirige eventualmente ou nunca dirige. Se compararmos o cadastro de condutores do estado com a população, observamos que 53% da população com 18 anos ou mais possui carteira de habilitação. A faixa etária que concentra a maior proporção de condutores habilitados é a faixa dos 31 aos 35 anos, na qual 67% das pessoas possuem habilitação para conduzir veículo automotor. A estimativa do risco por diferentes categorias de condutor em função da distância percorrida também é um indicador importante que permite medir o risco específico de um condutor de determinada categoria vir a falecer em um acidente de trânsito. Como já explicado anteriormente, a inexistência de dados sobre quilometragem percorrida inviabiliza o cálculo deste indicador no momento, mas o Observatório de Trânsito permitirá a obtenção do mesmo.

1.3. Principais Ações do DETRAN/RS No decorrer do ano de 2012, o DETRAN/RS, em conjunto com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, desenvolveu uma série de ações em defesa de um trânsito mais seguro. As principais ações são apresentadas a seguir.

Política Estadual de Segurança Viária Em outubro de 2012, mediante decreto lei nº 49.674/2012, foi instituída a Política Estadual para Segurança no Trânsito, com a finalidade de implementar uma gestão integrada do trânsito, da segurança viária e da mobilidade urbana e rodoviária dos cidadãos, disciplinar, orientar o planejamento, a execução e a avaliação de ações, respeitadas as atribuições e competências dos entes federados. Este mesmo decreto estabelece a criação do Observatório Estadual de Trânsito, como organismo

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de nível estratégico, tendo como objetivos a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de dados e de informações sobre trânsito e dos fatores intervenientes em sua gestão e relacionados de forma direta e indireta. A reunião e divulgação das informações sobre a situação qualitativa e quantitativa do trânsito e suas tendências, com consciência e confiabilidade, também são objetivos do Observatório Estadual de Trânsito.

Conhecimento da Acidentalidade A partir de 2011, o DETRAN/RS passou a adotar uma nova metodologia de levantamento de dados de acidentalidade fatal, mais alinhada aos padrões internacionais. Para levantamento dos acidentes fatais, passou-se a pesquisar não somente as ocorrências registradas como “homicídio culposo na direção de veículo automotor”, mas todas as ocorrências que envolvam falecimento e que tenham ligação com acidente de trânsito, inclusive ocorrências registradas como “encontro de cadáver” e “outros acidentes”. O levantamento também passou a considerar as vítimas que faleceram até 30 dias após o acidente em decorrência das lesões obtidas durante o acidente, permitindo quantificar os mortos no local e os mortos até 30 dias. Esta nova metodologia foi aplicada retroativamente a 2007, permitindo a criação de uma base de dados histórica e consistente que permite análises mais detalhadas e precisas do quantitativo de acidentes e vítimas fatais no trânsito do RS.

Comunicação O DETRAN/RS desenvolveu uma série de campanhas de informação e sensibilização na mídia no ano de 2012, entre as quais destacam-se: • Campanha de Verão Desarme-se: veiculação de material educativo em TV, rádio e jornal. As peças exploravam o fato que conduzir um veículo de forma imprudente (com excesso de velocidade, consumindo bebida alcoólica e usando o celular) pode torná-lo tão letal quanto uma arma de fogo. • Programa Atenção Total: evento em que nove rádios FM jovens reúnem seus principais comunicadores para gravar um programa com temática de Segurança no Trânsito. Nesse ano, a gravação ocorreu na praia de Atlântida, em um estúdio de vidro na beira da praia, no dia 28/01. A transmissão ocorreu na véspera do Carnaval simultaneamente nas rádios.

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• Operação Balada Segura no Litoral: durante o verão, equipes itinerantes de fiscalização circulavam todo o litoral do RS para realizar a Operação Balada Segura. Foi realizado reforço de mídia por meio de rádios, internet e jornais. Nessas mídias, o principal objetivo era destacar as pessoas que estavam bem na blitz. • Campanhas da Operação Viagem Segura: alerta veiculado em TV e rádio antes de feriados prolongados para alertar os condutores sobre os riscos de viagens em época de grande movimento nas estradas. Foram distribuídos também materiais educativos nos pedágios do estado. A fiscalização nas estradas é reforçada pela Polícia Rodoviária Federal e Brigada Militar. • Dia Internacional da Mulher: anúncio em jornal homenageando as mulheres. • Congresso Internacional de Trânsito – Ideias que Salvam Vidas: evento realizado nos dias 17, 18 e 19 de julho reunindo especialistas de todo o Brasil e trazendo quatro exemplos internacionais de países que conseguiram reduzir as mortes causadas por acidentes de trânsito. • Semana Nacional de Trânsito: veiculação de comercial em TV e cinemas com o tema “Não exceda a Velocidade, Preserve a Vida” estabelecido pelo Denatran. • RS Mais Balada Segura: veiculação de filme de 60 segundos trazendo números da Operação Balada Segura, mostrando como a blitz funciona e apresentando relatos da população apoiando a ação. • Campanha de Verão 2013: desenvolvimento de projetos especiais com diversos grupos de comunicação do estado para criação de campanhas multiplataforma para cada público, sempre com a temática de conscientização e segurança no trânsito.

Congresso Internacional de Trânsito Com o tema “Ideias que Salvam Vidas”, o Governo do Estado, por meio do DETRAN/RS, realizou de 17 a 19 de julho de 2012 em Porto Alegre o Congresso Internacional de Trânsito, com a inscrição de mais de 1,2 mil participantes. O evento marcou


os 15 anos do DETRAN gaúcho e reuniu especialistas de diversos países para compartilhar experiências bem-sucedidas na redução de acidentes de trânsito. Foram 15 palestras em três dias de evento, que buscaram inspirar gestores e profissionais do trânsito a desenvolver políticas públicas e projetos inovadores, trazendo experiências exitosas em estados brasileiros e países como Austrália, Espanha, França e Argentina, que conseguiram reduzir os acidentes no trânsito.

Parceiros Nacionais e Internacionais (IPEA, UFRGS, França, Argentina) Na luta pela redução da mortalidade no trânsito, o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DETRAN/RS) está buscando apoio em parceiros nacionais e internacionais, através da assinaturas de convênios e termos de cooperação. Durante o Congresso Internacional de Trânsito, o DETRAN/RS assinou dois memorandos de entendimento, um com a Agência Nacional de Segurança Viária da Argentina (ANSV) e outro com a Delegacia Interministerial para a Segurança Viária do Ministério do Interior Francês, visando compartilhar experiências e desenvolver ações conjuntas para diminuir a acidentalidade no trânsito. O objetivo dos documentos é o comprometimento entre o DETRAN/RS e cada uma das instituições no sentido de desenvolver ações para a redução da acidentalidade, além de promover o conhecimento e a troca de experiências, incluindo visitas técnicas e cooperação para o alcance das metas da Década de Ação para a Segurança no Trânsito. O Detran/RS também assinou um termo de acordo para fomentar a pesquisa na área de trânsito no Estado com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A parceria, que conta com a participação do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas (CPAD), prevê troca de informações e dados estatísticos para realização de estudos que dêem conta dos problemas do trânsito gaúcho, em especial do uso de entorpecentes pelos condutores e suas consequências na sociedade. Também será firmado um acordo de cooperação

técnica entre o DETRAN/RS e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o qual tem por objeto o estabelecimento de parceria entre os órgãos, visando à implementação de ações conjuntas que assegurem o acesso e troca de informações, dados estatísticos, laudos e a integração dos bancos de dados relacionados à área de trânsito. A parceria permitirá a realização de estudos e pesquisas de interesse mútuo sobre temas relacionados ao trânsito e suas causas, repercussões e consequências para a sociedade e o Estado, com foco na acidentalidade e seus impactos econômicos e sociais.

Ações da Educação A Escola Pública de Trânsito do DETRAN/RS, criada pelo decreto lei número 47.655/2010, destina-se prioritariamente à execução de cursos, ações e projetos educativos voltados para o exercício da cidadania no trânsito. Os principais projetos e ações desenvolvidas pela Escola Pública de Trânsito (EPT) são descritas abaixo: • Repensando o Trânsito: visa oferecer palestras educativas e participação em blitz da Operação Balada Segura para condutores envolvidos em delitos de trânsito encaminhados pelo Ministério Público e Poder Judiciário do estado do Rio Grande do Sul. • Multiplicadores em Educação para o trânsito: objetiva oportunizar aos professores da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental das redes escolares do nosso estado, uma capacitação em Educação para o Trânsito com vistas à formação de multiplicadores comprometidos com a construção solidária de uma nova cultura de paz e de valorização da vida. • Multiplicadores em Segurança no Trânsito (parceria com SETCERGS): objetiva oportunizar a formação de multiplicadores em segurança no trânsito para gestores e representantes de empresas de transporte de cargas, visando a construção de uma nova cultura de paz, solidariedade e valorização da vida. • Oficina de capacitação da Operação Balada Segura: visa capacitar os profissionais que atuarão nas blitzes da Operação Balada Segura padroni-

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

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zando a forma de abordagem educativa e as situações passíveis de fiscalização. • Oficina de Educação para o Trânsito com municípios: visa instrumentalizar os municípios através de oficina de educação para o trânsito visando à qualificação das ações projetadas e desenvolvidas. • Oficina de Educação para o Trânsito para condutores de veículos oficiais: objetiva propiciar uma reflexão sobre as condições do trânsito atual e da importância de repensarem suas escolhas e comportamentos, com vistas a uma maior segurança, além da responsabilidade inerente ao fato de estarem ocupando um veículo oficial. • Ações na comunidade (Expointer, Feira do Livro, Dia do Bebê): objetiva realizar ações junto à comunidade sensibilizando sobre a importância de uma cultura de paz e segurança no trânsito. • Distribuição dos materiais educativos: objetiva proporcionar que as informações sobre regras e comportamento seguro no trânsito cheguem até o cidadão. • Palestra sobre comportamento seguro no trânsito: sensibilizar o público jovem do Ensino Médio, sobre comportamento seguro no trânsito, através de palestras realizadas em suas escolas. As ações e projetos acima são direcionados para crianças, jovens, adultos e idosos e atingem de forma direta um público superior a 200 mil pessoas. Indiretamente estima-se um público atingido superior a 3 milhões de pessoas.

Operações Balada Segura e Viagem Segura Entre as principais ações do ano de 2012 estão a continuidade das Operações Viagem Segura e Balada Segura, ambas iniciadas em 2011. A Operação Viagem Segura ocorre em todos os feriadões desde o feriadão da Proclamação da República em 2011. Esta Operação integra as instituições ligadas ao trânsito para intensificar a fiscalização nas estradas nos feriadões. Polícia Rodoviária Federal, Comando Rodoviário da Brigada

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Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Militar, Detran/RS, Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre, FAMURS e Polícia Civil, sob a coordenação do Comitê Estadual de Mobilização pela Segurança no Trânsito, realizam blitzes conjuntas de fiscalização durante os feriadões em pontos que concentram as ocorrências de acidentes, chamados de pontos críticos da acidentalidade (25 trechos de rodovias estaduais e federais). No primeiro ano da Operação Viagem Segura, completado em novembro de 2012, foram fiscalizados mais de 1,2 milhão de veículos, registradas 149 mil infrações de trânsito, 15 mil veículos e 4.593 Carteiras Nacionais de Habilitação foram recolhidos, 12.436 testes de etilômetro foram realizados, resultando em mais de 3,6 mil infrações por alcoolemia. Do total de testes de bafômetro realizados durante a Operação Viagem Segura, 29% resultaram em infrações por alcoolemia, sendo 858 motoristas autuados em crime de trânsito (grau de concentração de álcool por litro de sangue igual ou acima de 0,34 mg) e conduzidos à Delegacia (com voz de prisão). Em 76% dos trechos considerados pontos críticos da acidentalidade e focos da Operação Viagem Segura, a quantidade de vítimas fatais por mês diminuiu 37% no primeiro ano da Operação. Antes da implantação da Operação Viagem Segura, ocorriam 10,6 mortes por mês nos pontos críticos foco da Operação. Após um ano de Operação, a quantidade de mortos por mês diminuiu para 9,1, significando uma redução de 15%. Com relação aos feriados, antes da Operação a quantidade de vítimas fatais por dia de feriado era de 6,7 mortos/dia. Após o primeiro ano da Operação, a quantidade de vítimas passou para 5,8 mortos por dia de feriado, representando uma redução de 14%. O ano de 2012 apresentou o menor volume de mortos por dia de feriado desde 2007, conforme pode ser visto no Gráfico 14 deste Relatório. Precursora da Operação Viagem Segura é a Operação Balada Segura, realizada por meio da integração entre os órgãos responsáveis pelo trânsito: Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DETRAN/RS), Órgãos Executivos de Trânsito dos Municípios, Brigada Militar e Polícia Civil. Esta ação tem como objetivo fiscalizar e conscientizar, de forma integrada e contínua, a população sobre as condutas de risco, disseminando uma cultura de segurança e prevenção,


em especial o combate à alcoolemia no trânsito, interferindo diretamente nos locais e horários de maior incidência de acidentalidade, considerando também a sazonalidade. A Operação ocorre de duas formas, por meio de blitz de fiscalização nas ruas e abordagens educativas, alertando sobre os comportamentos de risco e para a importância de agir preventivamente, tanto nas blitzes, quanto em bares, restaurantes e casas noturnas. Também se verificam as condições e situação do veículo e do condutor, sendo, deste último, conferida a situação de sua habilitação no caso de suspensão do direito de dirigir, entre outros. Em 2012, a Operação Balada Segura foi realizada nas cidades de Alegrete, Canoas, Erechim, Esteio, Guaíba, Ijuí, Passo Fundo, Porto Alegre e no litoral, no horário das 22 horas às 5 horas, onde todos os condutores abordados pelas blitzes de fiscalização são convidados a efetuar o teste de etilômetro e informados dos procedimentos que ocorrerão de acordo com o resultado do teste, bem como no caso de recusa, conforme descrito a seguir:

1) resultado do teste de 0,0 até 0,14 mg/l, o condutor não estará incurso em infração podendo continuar dirigindo seu veículo; 2) resultado do teste de 0,15 a 0,33 mg/l, o condutor estará enquadrado em infração de trânsito, previsto no art. 165 do CTB, multa de R$ 957,70, recolhimento da CNH por 48 horas úteis, veículo será recolhido ao depósito, exceto se, em 20 minutos, for apresentado condutor habilitado e que realizar o teste de etilômetro com resultado negativo. Explicar ao condutor autuado que a habilitação recolhida será restituída após o prazo acima, porém, o condutor irá responder a processo administrativo decorrente do auto de infração, que poderá culminar com a pena de ter suspenso seu direito de dirigir por doze meses ao final do processo; 3) resultado do teste igual ou superior a 0,34 mg/l, além das penalidades administrativas descritas no item 2, o condutor está enquadrado em crime de trânsito (dar voz de prisão), previsto no art. 306 do CTB e será apresentado na Delegacia de Delitos de Trânsito (ou Delegacia móvel).

Figura 1: Operação Balada Segura em Porto Alegre

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4) Em caso de recusa à realização do teste de etilômetro, o condutor será enquadrado nos procedimentos administrativos do item 2, autuação no art. 165 do CTB, combinado com o art. 277, § 3º do CTB e Resolução nº 035/11 do Cetran/RS. A partir de janeiro de 2013, com a entrada em vigor da lei da Tolerância Zero, as regras acima sofreram alterações. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou (Res. 432/2013) novos limites de tolerância de álcool para o teste do bafômetro que, na prática, instituíram a tolerância zero no País. Qualquer motorista que apresentar 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões terá de pagar multa de R$ 1.915,40 e ficará impedido de dirigir por um ano. As demais regras permanecem as mesmas. A segunda fase da Operação Balada Segura (onde 100% dos condutores abordados são convidados a soprar o etilômetro) iniciou-se em setembro de 2011. De setembro de 2011 a dezembro de 2012, foram realizadas 542 blitzes da Operação Balada Segura e abordados 38.846 veículos nos municípios em que a Operação é realizada. Dentre os veículos abordados, 22% foram autuados, totalizando mais de dez mil autuações realizadas. Nesta segunda fase da Operação, foram aplicados 35.864 testes de etilômetro, dos quais 919 resultaram em autuação por teste (na esfera administrativa, com índice abaixo de 0,33 mg/l de ar expelido) e 484 foram autuados por crime (igual ou acima de 0,34 mg/l de ar expelido). Além destes 4% dos testes que resultaram em autuações (administrativa ou crime), somam-se ainda 2.982 autuações por recusa ao teste.

1.4. Desafios da Década de Ação pela Segurança no Trânsito Estima-se que a cada ano morram cerca de 1,3 milhão de pessoas no mundo em função de acidentes de trânsito. Além das mortes, estima-se de 20 a 50 milhões de feridos por ano no trânsito no mundo. O trânsito é considerado a primeira causa de morte na faixa etária dos 15 aos 29 anos, a

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segunda causa na faixa de 5 a 14 anos e a terceira causa na faixa de 30 a 44 anos. Os custos da acidentalidade no trânsito ficam entre 1 e 2% do PIB dos países. Para 2030, projeta-se 2,4 milhões de óbitos por ano no trânsito mundial, passando da 9ª para a 5ª maior causa de óbitos no planeta. Mais de 90% dos acidentes de trânsito com vítimas fatais ocorrem nos países de baixa e média renda e esses países só possuem 48% da frota mundial de veículos. Os principais atingidos são os usuários mais vulneráveis das vias como pedestres, motociclistas e ciclistas, os quais representam até 70% dos óbitos nos países mais pobres segundo relatório de 2009 da World Health Organization/ Global status report on road safety: time for action. Os países mais pobres, com menores condições de arcar com os custos da morbimortalidade e os segmentos sociais menos favorecidos, com menor acesso aos atendimentos emergenciais e pós-traumáticos também estão entre os principais atingidos. Aproximadamente 62% das vítimas fatais de acidentes de trânsito são procedentes de dez países, que, em ordem de magnitude, são: Índia, China, Estados Unidos, Rússia, Brasil, Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito, os quais são responsáveis por 56% da população mundial. Diante deste quadro assustador, ocorreu em novembro de 2009, em Moscou, a 1ª Conferência Mundial de Ministros de Segurança Viária (ONU/ OMS), durante a qual a Assembleia Geral das Nações Unidas foi convidada a declarar a década de 2011-2020 como a Década de Ação para a Segurança Viária. Em fevereiro de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclama o período 20112020 como “Década de Ação para a Segurança Viária”, com o objetivo de estabilizar e depois reduzir os números previstos de vítimas fatais em acidentes de trânsito em todo o mundo, aumentando as atividades nos planos nacional, regional e mundial. O gráfico abaixo mostra a tendência da mortalidade no trânsito mundial até 2020 e a meta de redução de 50% desta tendência até 2020.


Do nothing Decade of action

2.500.000

Global RTI Deaths

50% fatality Reduction target

2.000.000

1.900.000

1.500.000

5 million fatalities 50 million serious injuries

1.000.000

900.000

500.000

2000

2005

2010

2015

2020

Source: Guria, J (2009)

Gráfico 3: Desafio Mundial da Década de Ação

Para atingir os desafios da Década de Ação no estado do Rio Grande do Sul, é necessário reduzir em 3,1% ao ano o número de vítimas fatais no estado a partir de 2010. Atingindo a meta, chegaríamos a 1.625 mortos a menos nestes dez anos, se considerarmos o número projetado para 2020.

Em 2011, a meta foi plenamente atingida e, em 2012, o volume de vítimas fatais ficou levemente acima da meta de redução estipulada, conforme mostra o gráfico acima.

Projeção de Vítimas Fatais até 2020 – RS 3.700 3.224 3.200

2.700 2.091

2.200

1.700 1.587 1.200

700

2000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Previsão: Regressão linear

Total de vítimas observado*

2013 2014 2015 2016 2017 2018

2019 2020

Meta de 50% (reduzir 3,1% ao ano)

Gráfico 4: Desafio da Década de Ação no RS

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2. Resultados Descritivos 2.1. Metodologia Atendendo ao disposto no Inciso IX do Art. 22 do Código de Trânsito Brasileiro, segundo o qual é de competência dos órgãos ou entidades de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição “coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas”, o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DETRAN/RS) trabalha na coleta, estudo e análise de dados de acidentes de trânsito envolvendo vítimas fatais. A coleta de dados referentes a ocorrências que estejam vinculadas ao trânsito tem como fonte de dados o Sistema de Consultas Integradas (CSI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP), onde bases de dados de órgãos subordinados à SSP (Brigada Militar, Polícia Civil, Superintendência dos Serviços Penitenciários e Instituto Geral de Perícias) estão reunidas de forma padronizada. A pesquisa é feita de forma minuciosa levando-se em conta os falecimentos cuja causa envolva acidente de trânsito desde que não ultrapasse 30 dias entre o acidente e o falecimento, segundo critérios adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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2. Resultados Descritivos

As definições apresentadas neste glossário têm como fonte o Código de Trânsito Brasileiro e a Norma NBR 10697/1989, que define os termos técnicos utilizados na preparação e execução de pesquisas relativas a acidentes de trânsito e elaboração de relatórios. Esta Norma tem como documentação complementar a Norma NBR 6067, o regulamento do Código Nacional de Trânsito, a Convenção sobre o Trânsito Viário de Viena e a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde. Algumas alterações foram necessárias para adaptar esta documentação ao levantamento de acidentes de trânsito com vítimas fatais realizado no DETRAN/RS.

Acidentes de trânsito com vítima fatal Vítima fatal Natureza Atropelamento Capotagem Choque com objeto fixo Colisão

Colisão lateral

Tombamento Outro Participação Condutor Pedestre

Motociclista Ciclista Passageiro Carona moto Carroceiro Veículos Automóvel Bicicleta Caminhão Caminhão-trator Caminhonete

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Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Glossário Todo evento não premeditado envolvendo veículo automotor, de propulsão humana ou animal, em que resulte pelo menos um óbito, e onde pelo menos uma das partes está em movimento nas vias terrestres ou áreas abertas ao público. Pode originar-se, terminar ou envolver veículo parcialmente na via pública. Vítima que faleceu em razão das lesões decorrentes do acidente de trânsito, no momento ou até 30 dias após a ocorrência do mesmo. Acidente em que pedestre(s) sofre o impacto de um veículo. Acidente em que o veículo gira sobre si mesmo, em qualquer sentido, chegando a ficar com as rodas para cima, imobilizando-se em qualquer posição. Acidente em que há impacto de um veículo contra qualquer objeto fixo. Acidente em que um veículo sofre o impacto de outro veículo, podendo ser frontal, traseira ou transversal em sentido ortogonal ou obliquamente. Colisão que ocorre lateralmente, quando os veículos transitam na mesma direção, podendo ser no mesmo sentido ou em sentidos opostos. Este tipo de colisão também é conhecido como abalroamento. Acidente em que o veículo sai de sua posição normal, imobilizando-se sobre uma de suas laterais, sua frente ou sua traseira. Envolve também saída de pista e queda de veículo de pontes, viadutos, elevadas e mudanças de nível em geral. Acidente que não se enquadra nos descritos acima. Pessoa que conduz um veículo automotor, habilitada ou não. Pessoa a pé que esteja utilizando-se de vias terrestres e/ou áreas abertas ao público, desde que não esteja em veículo a motor, trem, bonde, transporte animal ou sobre bicicleta ou sobre animal. Classifica-se também como pedestre pessoa responsável por veículo de tração humana. Condutor de veículo motorizado de duas rodas ou três como ciclomotor, motocicleta, motoneta e triciclo, com ou sem carro lateral (side-car). Pessoa responsável pela direção de bicicleta ou transportada com o carona. Pessoa transportada por um veículo automotor de quatro rodas que não seja o condutor. Pessoa transportada por um veículo automotor classificado como motocicleta, motoneta, ciclomotor ou triciclo que não seja o condutor. Pessoa transportada por veículo de tração animal, podendo ser o condutor ou ocupante do mesmo. Veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito pessoas, inclusive o condutor. Veículo de propulsão humana ou a motor, dotado de duas rodas, não sendo similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor. Veículo automotor destinado ao transporte de carga, com carroceria, e peso bruto total superior a 3.500kg. Veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro. Veículo automotor destinado ao transporte de carga, com peso bruto total de até 3.500kg.


Camioneta Carroça Micro-ônibus Moto e motoneta Ônibus Reboque e semireboque Trator Via Rodovia Via Via estadual Via federal Via municipal Turno Madrugada Manhã Tarde Noite

Veículo automotor, misto, com quatro rodas, com carroceria, destinado ao transporte simultâneo ou alternativo de pessoas e carga. Veículo movido por tração animal destinado ao transporte de carga. Veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até 20 pessoas. Veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido em posição montada. Veículos como ciclomotores e triciclos são classificados como motos e motonetas. Veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de 20 passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor. Veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor. Veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos. Via rural pavimentada, entretanto, são consideradas as não pavimentadas na contabilização de acidentes de trânsito. Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. Via de competência estadual. Via de competência federal. Via de competência municipal. Período entre 00:00 e 05:59 Período entre 06:00 e 11:59 Período entre 12:00 e 17:59 Período entre 18:00 e 23:59

Figura 2: Glossário de Terminologia de Trânsito

2.2. Perfil das Vítimas Fatais

to de 1,3% com relação ao ano anterior. Em relação a 2010, houve uma queda de 4,9% na quantidade de acidentes fatais por ano.

2.2.1. Evolução do Número de Acidentes, Vítimas Fatais e Índices de Acidentalidade – 2007 a 2012

A quantidade de vítimas fatais no trânsito (mortos até 30 dias após o acidente) em 2012 foi de 2.091, um aumento de 2,6% em relação ao ano de 2011 e uma queda de 4,6% em relação ao ano de 2010.

No ano de 2012, ocorreram 1.854 acidentes com vítimas fatais no RS, representando um incremenAno Acidentes Fatais Evolução % Mortos no Local Evolução % Mortos 30 Dias Evolução % Veículos envolvidos em acidentes fatais Evolução % Mortos/ 10 mil veículos Evolução % Mortos/ 100 mil hab. Evolução % Mortos/ Acidente Evolução % Veículos/ Acidente Evolução %

2007 1.631 940 1.834 2.701 4,8 17,3 1,12 1,66

2008 1.684 3,2% 888 -5,5% 1.900 3,6% 2.789 3,3% 4,6 -3,5% 17,9 3,2% 1,13 0,3% 1,66 0%

2009 1.716 1,9% 986 11,0% 1.927 1,4% 2.752 -1,3% 4,4 -5% 18,1 1,1% 1,12 -0,5% 1,60 -3,2%

2010 1.949 13,6% 1.151 16,7% 2.191 13,7% 3.204 16,4% 4,7 6,7% 20,5 13,4% 1,12 0,1% 1,64 2,5%

2011 1.831 -6,1% 1.123 -2,4% 2.038 -7% 3.005 -6,2% 4,1 -12,9% 19,0 -7,3% 1,11 -1% 1,64 -0,2%

2012 1.854 1,3% 1.177 4,8% 2.091 2,6% 3.136 4,4% 3,9 -4% 19,4 2,3% 1,13 1,3% 1,69 3,1%

Tabela 9: Evolutivo dos Indicadores de Acidentalidade

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

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Vítimas Fatais a cada 10 mil Veículos 4,8

4,7

4,6

4,4 4,1

2007

2008

2009

2010

3,9

2011

2012

Gráfico 5: Evolutivo da Taxa de Vítimas Fatais a cada 10 mil Veículos O uso de indicadores de acidentalidade permite a comparação em diferentes locais ou num mesmo espaço geográfico em diferentes períodos de tempo. O relacionamento dos dados absolutos com algum indicador da exposição ao risco permite uma melhor comparação evolutiva. Com o crescimento médio da frota na ordem de 6,9% ao ano, é importante levar em consideração este indicador no momento de analisar a evolução da acidentalidade. O ano de 2012 apresentou uma queda de 4% em relação a 2011 na quantidade de mortos no trânsito para cada 10 mil veículos da

frota. Comparativamente a 2010, esta redução foi ainda mais significativa, pois ocorreu uma queda de 16,4% neste índice. Em 2010, para cada 10 mil veículos da frota morreram quase cinco pessoas no trânsito, enquanto, em 2012, foram menos de quatro mortos para cada 10 mil veículos. A quantidade de mortos a cada 100 mil habitantes da população apresentou um leve crescimento em 2012 com relação ao ano de 2011 (+2,3%) após ter apresentado uma queda de 7,3% entre 2010 e 2011.

Vítimas Fatais a cada 100 mil Habitantes 20,5 19,0 17,9

17,3

2007

2008

19,4

18,1

2009

2010

2011

2012

Gráfico 6: Evolutivo da Taxa de Vítimas Fatais a cada 100 mil Habitantes

Taxa de Veículos e Mortos por Acidente 1,66

1,66

1,12

1,13

2007

2008

1,64

1,64

1,12

1,12

1,11

1,13

2010

2011

2012

2009 Mortos/Acidente

Veículos/Acidente

Gráfico 7: Comparativo da Taxa de Veículos e Mortos por Acidente

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Relatório Estatístico de Trânsito no RS

1,69

1,60


Alguns indicadores da Tabela 9 dão indícios de que a gravidade dos acidentes está aumentando, apesar do incremento no número de veículos equipados com dispositivo de segurança (“air-bags”, freios ABS, etc.). Comparando-se os dois últimos anos (2012 e 2011), o crescimento de 4,8% na quantidade de óbitos no local do acidente, o crescimento de 1,3% na taxa de mortos por acidente e

de 3,1% na taxa de veículos por acidente e o fato do incremento na quantidade total de vítimas fatais ser maior do que o incremento na quantidade de acidentes fatais sugerem um agravamento dos acidentes. Se considerarmos como “acidente grave” aquele que produz três ou mais vítimas fatais, observamos um aumento de 24% na quantidade de acidentes graves entre 2012 e 2011.

Quantidade de Acidentes Graves no RS e Representatividade sobre o Total 2,2%

2,3%

2,2% 2,1% 1,9%

36

1,9%

40

36

42

34 31

2007

2008

2009 Acidentes

2010

2011

2012

Representatividade (%)

Gráfico 8: Evolutivo da Quantidade de Acidentes Graves e sua Representatividade

Faixa Etária 0-10 11-14 15-17 18-20 21-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-74 75+ NI Total

2012 Vítimas fatais 55 23 57 169 212 218 201 148 132 178 170 132 112 164 101 19 2.091

% 3% 1% 3% 8% 10% 10% 10% 7% 6% 9% 8% 6% 5% 8% 5% 1% 100%

2011 Vítimas % fatais 51 3% 32 2% 67 3% 139 7% 214 11% 218 11% 190 9% 177 9% 138 7% 171 8% 167 8% 120 6% 106 5% 142 7% 102 5% 4 0% 2.038 100%

2010 Vítimas % fatais 54 2% 36 2% 72 3% 170 8% 245 11% 257 12% 186 8% 171 8% 174 8% 175 8% 134 6% 137 6% 109 5% 156 7% 100 5% 15 1% 2.191 100%

Var. % 2012/2011 7,8% -28,1% -14,9% 21,6% -0,9% 0,0% 5,8% -16,4% -4,3% 4,1% 1,8% 10,0% 5,7% 15,5% -1,0% 375,0% 2,6%

Var. % 2012/2010 1,9% -36,1% -20,8% -0,6% -13,5% -15,2% 8,1% -13,5% -24,1% 1,7% 26,9% -3,6% 2,8% 5,1% 1,0% 26,7% -4,6%

Tabela 10: Comparativo de Vítimas Fatais por Faixa Etária – 2010 a 2012

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

33


2.2.2. Perfil das Vítimas Fatais por Faixa Etária

2007 mostra um aumento na participação das faixas etárias de 45 a 64 anos e de 65 a 74 anos. Uma explicação para isto pode ser o aumento da participação destas faixas etárias na população (a primeira faixa aumentou em dois pontos percentuais a sua participação na população e a segunda aumentou em um ponto percentual de 2007 a 2011). Por outro lado, a participação da faixa etária de 25 a 44 anos dentre as vítimas fatais mostra uma queda, principalmente no ano de 2012, embora esta queda não se verifique na participação desta faixa etária na população.

O ano de 2012 foi mais favorável para a faixa etária dos 11 aos 14 anos. O número de pessoas mortas nesta faixa etária baixou 28,1% no ano de 2012 em comparação com o ano de 2011 e 36,1% comparativamente a 2010.

Apesar das flutuações anuais, a participação das faixas etárias dentre as vítimas fatais depois de Faixa etária 0-14 15-17 18-24 25-44 45-64 65-74 75+ NI

2007 5% 4% 18% 37% 25% 7% 4% 1%

208 5% 3% 20% 33% 25% 8% 5% 1%

2009 4% 4% 20% 34% 25% 6% 5% 1%

2010 4% 3% 19% 36% 25% 7% 5% 1%

2011 4% 3% 17% 35% 28% 7% 5% 0%

2012 4% 3% 18% 33% 28% 8% 5% 1%

Tabela 11: Evolutivo da Participação das Faixas Etárias na Quantidade de Vítimas Fatais O gráfico abaixo ilustra as flutuações na participação das faixas etárias nos últimos seis anos.

Participação das Vítimas por Faixa Etária 40% 35% 30% 0–14 25%

15–17 18–24

20%

25–44 45–64

15%

65–74 10%

75+

5% 0% 2007

2008

2009

Gráfico 9: Evolutivo da Participação das Faixas Etárias

34

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

2010

2011

2012


2.2.3. Perfil das Vítimas Fatais por Participação da Vítima A mortalidade dos pedestres no trânsito em 2012 teve uma pequena queda de 3,4% com relação ao ano de 2011 e uma queda mais acentuada de 15,9% com relação ao ano de 2010. Ainda em reParticipação

2012 559 391 524 67 398 134 3 3 12 2.091

Condutor Passageiro Motociclista Carona moto Pedestre Ciclista Carroceiro Outros Não informado Total

lação a 2010, observa-se uma queda acentuada na quantidade de caronas de moto mortos no trânsito em 2012 (-26,4%). Por outro lado, o número de passageiros mortos em 2012 aumentou 14,3% em relação a 2011 e o número de ciclistas mortos aumentou 3,9% em relação ao ano de 2011, mas diminuiu 5% em relação ao ano de 2010.

Vítimas fatais 2011 560 342 501 67 412 129 8 19 2.038

Var. % 2012/2011 -0,2% 14,3% 4,6% 0% -3,4% 3,9% -62,5%

2010 572 372 504 91 473 141 8 1 29 2.191

-36,8% 2,6%

Var. % 2012/2010 -2,3% 5,1% 4]% -26,4% -15,9% -5% -62,5% 200% -58,6% -4,6%

Tabela 12: Vítimas Fatais por Participação da Vítima no Acidente – 2010 a 2012 O histórico do percentual das vítimas fatais segundo a participação no total das mortes no trânsito apresenta uma inversão a partir de 2010, quando a participação dos condutores supera a participação dos motociclistas. Em 2012, 27% das vítimas fatais

eram condutores de veículos 4 rodas e 25% eram motociclistas. Apesar da queda verificada desde 2007, os pedestres ainda representaram 19% dos mortos no trânsito em 2012, percentual muito próximo dos passageiros de veículos, que foi de 18,7%.

Participação das Vítimas Segundo a Participação no Acidente 30% 25% Condutor

20%

Passageiro Motociclista

15%

Carona moto Pedestre

10%

Ciclista Carroceiro

5% 0% 2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 10: Evolutivo da Participação das Vítimas Fatais segundo a Participação da Vítima no Acidente

2.2.4. Perfil das Vítimas Fatais por Sexo da Vítima A grande maioria dos mortos no trânsito do RS continua sendo os homens, que representaram 78% do total das vítimas fatais em 2012. Entretanto, observa-se que a participação das mulheres dentre as vítimas vem aumentando, ocorrendo um incremento de 15,9% na quantidade de mulhe-

res mortas e um decréscimo de 0,7% na quantidade de homens mortos em 2012 em relação a 2011. Os homens representam 69% e as mulheres representam 31% do cadastro de condutores do estado, o que significa que temos 5,5 homens mortos no trânsito para cada 10 mil condutores do sexo masculino e 3,5 mulheres mortas no trânsito para cada 10 mil condutores do sexo feminino.

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

35


Sexo Feminino Masculino Não informado Total

2012 Vítimas fatais 466 1.623 2 2.091

% 22% 78% 0% 100%

2011 Vítimas % fatais 402 20% 1.635 80% 1 0% 2.038 100%

2010 Vítimas fatais 458 1.730 3 2.191

%

Var. % 2012/2011

Var. % 2012/210

21% 79% 0% 100%

15,9% -0,7% 100,0% 2,6%

1,7% -6,2% -33,3% -4,6%

Tabela 13: Participação das Vítimas Fatais por Sexo – 2010 a 2012

2.2.5. Perfil das Vítimas Fatais por Sexo e Participação – 2012

que a mortalidade masculina no trânsito está mais associada à sua própria responsabilidade, enquanto entre as mulheres a mortalidade está mais associada à responsabilidade de outro condutor, pois somente 10% delas conduziam um veículo 4 rodas e 7% conduziam uma motocicleta.

Dentre as mulheres mortas no trânsito no ano de 2012, 42% eram passageiras e 32% eram pedestres e, dentre os homens, 32% eram condutores e 30% eram motociclistas. Estes números mostram

Participação Sexo

Condutor

Passageiro

Motociclista

Carona moto

Pedestre

Ciclista

Carroceiro

Outros

NI

Feminino

46

197

32

35

149

6

0

1

0

Masculino Não informado % participação feminino % participação masculino

512 1

193 1

492 0

32 0

249 0

128 0

3 0

2 0

12 0

10%

42%

7%

8%

32%

1%

0%

0%

0%

32%

12%

30%

2%

15%

8%

0%

0%

1%

Tabela 14: Vítimas Fatais por Sexo e Participação da Vítima no Acidente – 2012

Faixa etária 0-10 11-14 15-17 18-20 21-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-74 75+ NI Total

Participação Condutor 0 1 5 24 48 59 78 51 36 60 54 43 41 39 18 2 559

Passageiro 33 8 13 36 42 48 29 16 19 21 28 22 22 30 22 2 391

Motociclista 0 1 19 79 97 84 64 50 39 36 27 14 7 6 1 0 524

Carona moto 0 2 4 16 10 7 5 4 5 5 3 5 0 0 1 0 67

Pedestre

Ciclista

19 5 12 9 8 10 18 20 24 34 41 37 29 72 46 14 398

3 6 4 5 6 8 6 6 8 20 14 8 13 15 11 1 134

Carroceiro 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 3

Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 3

Tabela 15: Vítimas Fatais por Faixa Etária e Participação da Vítima no Acidente – 2012

36

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Não Inf. 0 0 0 0 1 2 0 1 0 2 2 2 0 0 2 0 12

Total 55 23 57 169 212 218 201 148 132 178 170 132 112 164 101 19 2.091


2.2.6. Perfil das Vítimas Fatais por Faixa Etária e Participação – 2012 A análise cruzada entre a faixa etária e a participação das vítimas fatais nos acidentes de trânsito no RS em 2012 revela que, entre os pedestres, 37% tinham 60 anos ou mais. Dentre os motociclistas, 50% tinham entre 18 e 29 anos e vinte deles morreram conduzindo uma motocicleta antes de atingir a idade mínima para possuir habilitação, ou seja, com menos de 18 anos de idade. Além destes jovens motociclistas que foram a óbito, somam-se outros seis jovens com menos de 18 anos que morreram conduzindo um veículo de 4 rodas antes da idade permitida. Ainda entre os jovens até 17 anos, 40% eram passageiros e 27% eram pedestres.

O gráfico abaixo mostra visualmente a participação mais frequente das vítimas de acidentes fatais para cada faixa etária. As crianças de 0 a 14 anos morrem mais como passageiros ou pedestres, os adolescentes de 15 a 17 anos e os jovens adultos de 18 a 24 morrem mais como motociclistas, os adultos de 25 a 44 anos morrem mais como motociclistas e condutores, os adultos de 45 a 64 anos morrem mais como condutores e os idosos acima de 65 anos morrem mais como pedestres, conforme já mencionado anteriormente.

250 –

250 –

150 –

100 –

18-24

0– ro

ta

ei

ta lis ic C

C ar

Pe d

on

a

es

tr

m

e

ot

ic oc ot M

0-14

o

lis

ag ss Pa

C

on

du

to

r

15-17

s etá

25-44

Faixa

45-64

50 –

rias

75 + 65-74

Participação

Gráfico 11: Vítimas Fatais por Faixa Etária e Participação da Vítima – 2012

2.2.7. Condutores Envolvidos em Acidentes Fatais por Tempo de Habilitação Aproximadamente 70% dos condutores que se envolveram em acidentes fatais no ano de 2012 e foram identificados possuíam carteira de habilitação há 10 anos ou mais, percentual superior à representatividade desta faixa de tempo de habilitação no cadastro de condutores do estado, que é de 62%. Por outro lado, menos de 15% dos condutores envolvidos em acidentes fatais pos-

suíam menos de cinco anos de habilitação para dirigir, enquanto que a representatividade desta faixa no cadastro de condutores é de 23%. Estes números podem indicar que os condutores com mais tempo de habilitação são mais confiantes na sua experiência e se arriscam mais no trânsito, envolvendo-se mais em acidentes fatais. Também podem estar mais expostos por dirigirem mais, transitarem mais em rodovias. Outro fator que pode influenciar é o fato de que geralmente no início da carreira de condutor não se possui veículo próprio.

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

37


Tempo de habilitação Até 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos De 3 a 4 anos De 4 a 5 anos De 5 a 6 anos De 6 a 7 anos De 7 a 8 anos De 9 a 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos Mais de 20 anos

% envolvidos em acidentes fatais 0,4% 3,9% 2,4% 4,1% 3,5% 4,2% 3,2% 2,7% 7% 15,5% 13,7% 39,4%

% na base de condutores 4,5% 7,4% 4,2% 4% 3,4% 2,9% 2,9% 3,1% 5,9% 13,6% 10% 38%

Tabela 16: Participação dos condutores por Tempo de Habilitação nos Acidentes Fatais e no Cadastro de Condutores – 2012

2.3. Aspectos Ambientais e Veiculares 2.3.1. Acidentes Fatais por Município O estado do Rio Grande do Sul é composto por 497 municípios, dos mais diversos tamanhos e particularidades. A Tabela 17 apresenta a listagem dos 20 municípios com maior volume de vítimas fatais no trânsito em 2012, bem como seus índices de mortalidade com relação à população e à frota de veículos. Destaca-se Porto Alegre, capital do estado, por apresentar uma queda de 26% na quantidade de óbitos no trânsito em 2012 em relação a 2011 e de 23% em relação a 2010. Além da redução absoluta no quantitativo das vítimas, Porto Alegre também apresenta índices de acidentalidade semelhantes a países europeus, que já reduziram drasticamente os índices de mortalidade no trânsito, como é o caso da França, cujo taxa de mortos para cada 100 mil habitantes em 2010 foi de 6,7 (fonte: La sécurité routière em France – Bilan de l’année 2010). A União Europeia registrou em 2009 uma taxa de 7 mortos para cada 100 mil habitantes. Sob este indicador, é possível distinguir três grupos de países na União Europeia: os países do norte europeu, com menos de 5,5 mortos para cada 100 mil habitantes; os países da Europa central, onde a mortalidade é mais alta, com mais de 10 mortos para cada 100 mil habitantes, mas que não chegam a atingir os níveis dos países emergentes com mais de 20 mortos para cada 100 mil habitantes (como é o caso do Brasil, com 22,2 em 2010); e os demais países onde a taxa de mortalidade situa-se em torno da média europeia,

38

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

dos quais faz parte a França, que ocupa a 11ª posição (fonte: CARE – International Road Traffic and Accident Database apud La sécurité routière em France – Bilan de l’année 2010). Proporcionalmente à quantidade de veículos da frota, Porto Alegre também apresenta uma taxa considerada baixa, de apenas 1,6 mortos para cada 10 mil veículos da frota. Por outro lado, dentre os vinte municípios com maior quantitativo de vítimas, chama atenção também o município de Soledade, cujo incremento no volume de mortos no trânsito em 2012 em relação a 2011 foi de 175% (22 mortes em 2012 e 8 em 2011). A taxa de mortos por 100 mil habitantes em 2012 foi de 73,2 no município de Soledade e a taxa de mortos por 10 mil veículos foi de 17,4 (dez vezes maior do que a de Porto Alegre). É necessário certo cuidado ao analisar esta taxa, pois ela é calculada com base na frota de veículos registrada e não na frota circulante pelo município. O fluxo intenso de veículos na BR 386 e na RS 332, que cruzam Soledade, contribui muito para elevar os acidentes e consequentemente os índices de acidentalidade do município. Em 2012, 90% dos óbitos no trânsito neste município ocorreram nas rodovias. Especificamente no caso de Soledade, o quantitativo de vítimas fatais em 2012 foi fortemente influenciado pelo acidente gravíssimo ocorrido em novembro deste ano na BR 386, que resultou em sete mortos e dois feridos, sendo seis mortes no local do acidente. Este acidente envolveu três veículos e resultou de uma ultrapassagem em local indevido. Esta infração ocasionou uma colisão frontal, seguida por outra colisão traseira e por uma capotagem.


No Anexo 3.1 deste relatório é apresentada a listagem completa dos 497 municípios do estado com seus indicadores de acidentalidade no trânsito. O Mapa 3 apresenta o quantitativo das vítimas fatais por município. Devem-se tomar algumas precauções antes de analisar os números de vítimas fatais por município, pois muitas vezes são números pequenos que são vulneráveis à aleatoriedade dos acidentes de trânsito e sua gravidade. Assim, o número de pessoas mortas em um município pode apresentar variações importantes de um ano para outro (vide exemplo de Soledade). Estas variações podem ser estatisticamente não significantes e, por consequência, levar-nos a concluir sobre uma melhora ou piora na segurança rodoviária dos municípios. Vários parâmetros podem influenciar a comparação: a geografia, o número de habitantes, a densidade populacional, a repartição do tráfico segundo as rotas de maior movimento no estado, assim como o desenvolvimento socioeconômico. O capítulo se-

Municípios Porto Alegre Pelotas Caxias do Sul Gravataí Passo Fundo Canoas Rio Grande Viamão Santa Maria Farroupilha São Leopoldo Montenegro Ijuí N. Hamburgo Taquara Soledade Carazinho S. Cruz do Sul Venâncio Aires Guaíba

Acidentes fatais 2012 116 64 52 45 38 38 35 37 33 29 30 20 22 24 22 11 21 21 16 14

2011 154 51 55 36 35 28 29 45 46 27 29 19 18 33 18 7 14 21 15 12

2010 147 61 65 31 19 40 36 34 45 20 39 12 14 42 12 9 13 25 17 14

guinte (“Acidentes por Região COREDE”) trata de áreas geográficas mais amplas, possuindo indicadores mais significativos, principalmente quando se compara a evolução de um ano para outro. Se relacionarmos o número de pessoas mortas no trânsito com a população do município ou com a frota do município, temos indicadores de acidentalidade que permitem comparações mais igualitárias entre municípios. Ainda assim, estes indicadores podem ser distorcidos em função do fluxo de veículos, do qual não temos informações. O município de Pouso Novo, por exemplo, apresenta os maiores índices de mortos por 10 mil veículos (65,2) e mortos por 100 mil habitantes (322,1). O fato de localizar-se às margens da BR 386, com grande fluxo de veículos, faz com que o volume de seis mortos no ano seja muito elevado para o tamanho populacional do município.

Vítimas fatais 2012 119 74 57 48 44 43 40 40 39 34 31 27 26 25 23 22 22 21 20 18

2011 161 55 61 39 40 28 31 48 47 29 32 19 23 36 18 8 15 23 16 13

População

2010 155 63 67 38 19 48 38 36 49 25 40 13 14 44 13 11 14 26 21 15

FEE 2011 1.414.104 329.173 439.902 257.398 186.051 325.514 198.051 240.567 262.312 64.143 215.606 59.773 79.182 239.738 54.830 30.115 59.502 119.057 66.230 95.518

Mortos/ 100.000 hab. 2012 8,4 22,5 13,0 18,6 23,6 13,2 20,2 16,6 14,9 53,0 14,4 45,2 32,8 10,4 41,9 73,1 37,0 17,6 30,2 18,8

Frota 2012 748.751 166.122 263.964 117.618 101.824 161.992 93.010 90.975 127.049 37.938 95.487 35.456 44.260 136.254 27.641 12.672 33.712 74.645 37.195 39.211

Mortos/ 10.000 veículos 2012 1,6 4,5 2,2 4,1 4,3 2,7 4,3 4,4 3,1 9,0 3,2 7,6 5,9 1,8 8,3 17,4 6,5 2,8 5,4 4,6

Tabela 17: Os 20 Municípios com Maior Quantidade de Vítimas Fatais – 2010 a 2012 A repartição do número de vítimas fatais em consequência de acidentes de trânsito pelos 497 municípios do estado foi a seguinte em 2012: • Municípios com nenhuma morte = 157 (31,6% dos municípios) • Municípios com 5 ou menos mortos = 237 (47,5% dos municípios) • Municípios entre 6 e 10 mortos = 56

• Municípios entre 11 e 15 mortos = 18 • Municípios entre 16 e 20 mortos = 11 • Municípios entre 21 e 30 mortos = 7 • Municípios entre 31 e 40 mortos = 5 • Municípios entre 41 e 50 mortos = 3 • Municípios entre 51 e 60 mortos = 1 (Caxias do Sul) • Municípios entre 61 e 100 mortos = 1 (Pelotas) • Municípios com mais de 100 mortos = 1 (Porto Alegre)

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

39


Vítimas fatais - 2012 20 ou mais

(20)

de 10 a 19

(33)

de 4 a 9

(97)

de 2 a 3

(97)

uma vítima

(92)

nenhuma vítima

(157)

Capital

Mapa 3: Vítimas Fatais por Município em 2012

Acidentes Fatais Região Corede Alto da Serra do Botucaraí Alto Jacuí Campanha Campos de Cima da Serra Celeiro Central Centro-Sul Fronteira Noroeste Fronteira Oeste Hortênsias Jacuí Centro Litoral Médio Alto Uruguai Metropolitano Delta do Jacuí Missões Nordeste Noroeste Colonial Norte Paranhana Encosta da Serra Produção Rio da Várzea Serra Sul Vale do Caí Vale do Jaguari Vale do Rio dos Sinos Vale do Rio Pardo Vale do Taquari Não Informado Total

2012

2011

2010

Var. % 12/11

Var. % 12/10

2012

33 38 25 24 26 54 40 50 63 34 23 80 42 265 43 37 37 31 51 97 28 163 156 55 17 181 91 69 1 1.854

22 24 18 24 24 63 63 37 72 22 26 90 32 298 51 27 38 40 51 74 23 155 134 51 22 179 89 79 3 1.831

28 37 26 26 24 75 56 46 72 29 30 83 33 283 61 34 36 43 43 64 34 163 154 47 14 219 95 87 7 1.949

50% 58% 39% 0% 8% -14% -37% 35% -13% 55% -12% -11% 31% -11% -16% 37% -3% -23% 0% 31% 22% 5% 16% 8% -23% 1% 2% -13% -67% 1%

18% 3% -4% -8% 8% -28% -29% 9% -13% 17% -23% -4% 27% -6% -30% 9% 3% -28% 19% 52% -18% 0% 1% 17% 21% -17% -4% -21% -86% -5%

50 44 25 27 34 62 42 57 66 38 26 96 51 284 55 43 44 35 54 114 35 185 176 63 21 191 99 73 1 2.091

Tabela 18: Acidentes e Vítimas Fatais por Região COREDE – 2010 a 2012

40

Relatório Estatístico de Trânsito no RS


2.3.2. Acidentes Fatais por Região COREDE O estado do Rio Grande do Sul é dividido em 28 regiões COREDEs – Conselhos Regionais de Desenvolvimento, cada uma com suas características e particularidades. Com relação à acidentalidade no trânsito, verificam-se grandes diferenças entre as regiões e também dentro de cada região de um ano para outro, conforme pode ser observado na Tabela 18. Na média geral, para cada 100 mil habitantes do RS morreram 19,4 pessoas no trânsito em 2012. Em algumas regiões do estado, este índice é bastante superior, chegando a 48,0 mortos para cada 100 mil habitantes na região Alto da Serra do Botucaraí e 36,9 no Vale do Caí. Em outras, como na região da Campanha e na região Metropolitano Delta do Jacuí, da qual faz parte a capital do

Vítimas Fatais 2011

2010

Var. % 12/11

25 25 20 28 26 67 69 45 89 25 28 96 36 319 56 28 49 45 55 89 25 169 151 52 32 187 105 94 3 2.038

37 42 34 31 27 83 71 54 85 35 33 89 36 303 67 40 44 47 45 74 39 180 178 52 19 236 106 96 8 2.191

100% 76% 25% -4% 31% -7% -39% 27% -26% 52% -7% 0% 42% -11% -2% 54% -10% -22% -2% 28% 40% 9% 17% 21% -34% 2% -6% -22% -67% 3%

Var. % 12/10 35% 5% -26% -13% 26% -25% -41% 6% -22% 9% -21% 8% 42% -6% -18% 8% 0% -26% 20% 54% -10% 3% -1% 21% 11% -19% -7% -24% -88% -5%

estado, os índices são bem inferiores, entre 11 e 12 mortos para cada 100 mil habitantes destas regiões. Os índices destas regiões são próximos de países da Europa Central, como Polônia (12,0) e Bulgária (12,2), já comentados anteriormente. O gráfico abaixo mostra a distribuição do índice de vítimas fatais para cada 100 mil habitantes segundo as regiões COREDE em 2012. A região Alto da Serra do Botucaraí, além de apresentar os maiores índices de acidentalidade entre todas as regiões do estado, também foi a que apresentou maior crescimento na quantidade de vítimas fatais entre 2012 e 2011, chegando a um incremento de 100% entre um ano e outro. Por outro lado, a região Centro-Sul foi a que apresentou a maior queda no volume de vítimas no último ano, chegando a uma redução de 39% com relação ao ano de 2011 e de 41% com relação a 2010.

População

Mortos/ 100.000 hab.

Frota

Mortos/ 10.000 veículos

FEE 2011

2012

2012

2012

104.115 1 55.357 216.623 98.361 141.294 392.873 254.524 203.421 530.283 1 27.752 143.257 298.653 148.303 2.431.060 247.689 127.086 167.106 221.546 206.355 339.921 130.644 869.509 845.109 170.659 117.161 1.298.362 419.609 329.258

48 28,3 11,5 27,4 24,1 15,8 16,5 28 12,4 29,7 18,1 32,1 34,4 11,7 22,2 33,8 26,3 15,8 26,2 33,5 26,8 21,3 20,8 36,9 17,9 14,7 23,6 22,2

45.625 80.551 94.596 44.546 63.888 181.696 106.986 116.938 223.776 69.385 62.294 138.976 67.386 1.166.441 114.493 69.687 93.396 121.808 102.939 191.065 63.494 533.182 399.328 99.480 47.413 662.989 209.909 204.035

11 5,5 2,6 6,1 5,3 3,4 3,9 4,9 2,9 5,5 4,2 6,9 7,6 2,4 4,8 6,2 4,7 2,9 5,2 6 5,5 3,5 4,4 6,3 4,4 2,9 4,7 3,6

10.735.890

19,5

5.376.302

3,9

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

41


Mortos por 100.000 habitantes - 2012 33,1 ou mais

(4)

de 27,5 a 33

(5)

de 22,3 a 27,4

(6)

de 16,5 a 22,2

(6)

até 16,4

(7)

Mapa 4: Vítimas Fatais a cada 100 mil Habitantes por Região COREDE – 2012

Outro índice importante de ser analisado é a quantidade de mortos com relação à frota de veículos. O ideal seria relacionar a quantidade de mortos com o fluxo de veículos na região; na ausência desta informação, utiliza-se a quantidade de veículos cadastrados em cada região. No RS, ocorreram 3,9 mortes no trânsito para cada 10 mil veículos em 2012. Esta taxa também varia bastante de uma região para outra, chegando a 11 mortos no trânsito para cada 10 mil veículos da frota na região Alto da Serra do Botucaraí. No outro extremo, para cada 10 mil veículos da região Metropolitano Delta do Jacuí morreram 2,4 pessoas em 2012, sendo esta taxa fortemente influenciada por Porto Alegre que, conforme já visto, possui níveis europeus de acidentalidade.

2.3.3. Acidentes Fatais por Tipo de Via e Natureza As rodovias estaduais e federais são caracterizadas por uma fluidez maior de circulação que permite velocidades mais elevadas. Elas representam o grande desafio em matéria de segurança viária representando 60% dos acidentes com vítimas fatais

42

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

no estado. Em comparação com 2011, este percentual se mantém e apresenta um pequeno incremento com relação a 2010, quando a participação das rodovias era de 59% nos acidentes fatais. Os acidentes nas vias municipais representam uma parcela menor (40% dos acidentes fatais), essencialmente devido ao fato das velocidades praticadas serem notadamente menos elevadas que nas rodovias, com limitações de 30 a 60 km/h, contra 80, 100 ou 110 km/h. A energia de um choque a 50 km/h é consideravelmente menor do que a 90 km/h (mais de três vezes menor), de acordo com “La sécurité routière em France – Bilan de l’année 2010”. O número de acidentes com morte nas rodovias federais em 2012 apresentou uma queda de 5% em relação a 2011 e de 14% em relação a 2010. Nas rodovias estaduais, ocorreu um aumento no número de acidentes fatais, 5% em relação a 2011 e 6% em relação a 2010. As colisões representaram 51% dos acidentes fatais em 2012, sendo que 723 foram colisões frontais ou traseiras e 220 foram colisões laterais. As colisões laterais aumentaram 41% em


Vítimas fatais - 2012 96 ou mais

(7)

de 57 a 95

(5)

de 50 a 56

(4)

de 38 a 49

(5)

até 37

(7)

Mapa 5: Vítimas Fatais por Região COREDE – 2012

2012 comparativamente a 2011 e 38% comparativamente a 2010. Os atropelamentos representaram 22% dos acidentes fatais, tendo uma queda de 3% em relação a 2011 e de 16% em relação a 2010. Os tombamentos e as capotagens representaram, respectivamente, 7% e 6% do total dos acidentes com morte no estado em 2012. Os choques com objeto fixo representaram 11%.

O número de acidentes fatais nas vias municipais é inferior ao das rodovias em praticamente todas as naturezas de acidentes, com exceção dos atropelamentos (53% deles ocorreram em vias municipais) e dos choques com objeto fixo, que em 2012, ao contrário de 2011 e 2010, foram levemente superiores nas vias municipais.

Via

2012

%

2011

%

2010

%

Federal Estadual Municipal Não informado Total

450 652 749 3 1.854

24% 35% 40% 0% 100%

475 619 735 2 1.831

26% 34% 40% 0% 100%

526 615 794 14 1.949

27% 32% 41% 1% 100%

% 12/11 -5% 5% 2% 50% 1,3%

% 12/10 -14% 6% -6% -79% -4,9%

Var % 12/11 1% 41% -3% -3% -2% 1% -38% -18% 1,3%

Var. % 12/10 -2% 38% -16% -11% -8% -5% 26% -52% -4,9%

Tabela 19: Acidentes Fatais por Tipo de Via – 2010 a 2012 Natureza do acidente

2012

%

2011

%

2010

%

Colisão Colisão lateral Atropelamento Choque com objeto fixo Tombamento Capotagem Outro Não informado Total

723 220 402 199 135 113 34 28 1.854

39% 12% 22% 11% 7% 6% 2% 2% 100%

718 156 413 205 138 112 55 34 1.831

39% 9% 23% 11% 8% 6% 3% 2% 100%

736 160 479 224 146 119 27 58 1.949

38% 8% 25% 11% 7% 6% 1% 3% 100%

Tabela 20: Acidentes Fatais por Natureza do Acidente – 2010 a 2012

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

43


Entre os principais tipos de acidentes com morte nas rodovias figuram as colisões. Em 2012 ocorreram 501 colisões frontais e traseiras e 141 colisões laterais que resultaram em morte nas rodovias gaúchas. Nas vias municipais, as colisões (frontal, traseira e lateral) resultaram num total de 301 acidentes fatais neste ano.

semana, os quais concentram 20% dos acidentes fatais nos sábados e 19% nos domingos.

2.3.4. Acidentes Fatais por Dia da Semana e Turno – 2012

A tabela abaixo apresenta a distribuição dos acidentes fatais por dia da semana e turno em 2012. Observa-se que o maior volume ocorre nas noites de sábado e domingo, seguido pelas noites de sexta-feira e tardes de sábado. A concentração nestes dias e turnos reflete os períodos típicos de ida e volta de viagens de fim de semana, bem como períodos de festas, onde a mistura álcool e direção normalmente está presente. O gráfico 15 apresentado no item 2.4.1.4 deste Relatório mostra que a concentração das infrações por alcoolemia é significativamente maior nas sextas-feiras, nos sábados e nos domingos, indo ao encontro da concentração de acidentes nestes dias da semana e também da fiscalização mais intensa.

Os turnos de maior incidência de acidentes fatais no RS são a noite e a tarde, nas quais ocorrem 38% e 25%, respectivamente, dos acidentes com morte.

Durante o ano de 2012, ocorreram, em média, cinco acidentes fatais por dia no trânsito do RS. Este número varia sensivelmente durante os dias da semana. Na segunda-feira e na sexta-feira, a média diária foi de 4,7 acidentes com morte por dia. Os dias intermediários da semana apresentam uma média diária de acidentes fatais mais baixa (em torno de quatro acidentes por dia), enquanto que nos finais de semana a média diária sobe para cerca de 7 acidentes fatais por dia. Este número reflete uma circulação menos urbana e, portanto, mais perigosa nos finais de Dia da Semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Total %

Manhã 68 51 54 55 53 65 66 412 22%

Tarde 58 63 65 57 54 99 72 468 25%

Noite 82 81 74 71 110 150 139 707 38%

Madrugada 37 10 23 21 32 63 69 255 14%

Não inf.

2 4 2 2 2 12 1%

Total 245 205 218 208 251 379 348 1.854

Tabela 21: Acidentes Fatais por Dia da Semana e Turno – 2012

Acidentes por Dia da Semana e Turno – 2012 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Manhã Tarde Noite Madrugada Segunda

Terça

Quarta

Quinta

Gráfico 12: Acidentes por Dia da Semana e Turno – 2012

44

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Sexta

Sábado

Domingo

% 13% 11% 12% 11% 14% 20% 19%


2.3.5. Acidentes e Vítimas Fatais por Mês

seguido pelo mês de junho (148 mortos) e pelo mês de fevereiro (159 mortos).

Os níveis de acidentalidade no trânsito variam durante os meses do ano e são determinados pelo nível real de circulação nas ruas e nas estradas, sendo fortemente influenciados pela ocorrência de feriados prolongados. A cada mês de 2012, morreram, em média, 174 pessoas no trânsito do RS. O mês mais violento do ano foi maio, quando morreram 200 pessoas, seguido pelos meses de outubro (com 192 mortes) e março (com 191 mortos). Em quarto lugar no ranking das mortes, está o mês de julho, com 189 mortes. Em 2012, foi no mês de janeiro em que ocorreram menos mortes (143 pessoas mortas),

A tabela abaixo mostra um comparativo da acidentalidade mensal nos anos de 2010, 2011 e 2012.

Mês

2012

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

130 134 166 155 185 140 154 151 169 168 141 161 1.854

Acidentes com vítimas fatais Var. % 2011 2010 12/ 11 161 159 -19% 139 139 -4% 152 181 9% 174 197 -11% 166 180 11% 129 161 9% 138 158 12% 150 146 1% 129 155 31% 173 155 -3% 156 117 -10% 164 201 -2% 1.831 1.949 1,30%

Pelo gráfico abaixo, percebe-se que não há um padrão fixo de comportamento mensal do volume de acidentes fatais ano a ano. Existe, sim, uma variação entre meses próximos, mantendo uma sazonalidade entre períodos do ano. Observa-se claramente uma tendência de aumento entre os meses de março, abril e maio, seguido por uma leve depressão nos meses de junho e setembro e novamente uma inversão das curvas a partir do mês de outubro até o final do ano. Var. % 12/ 10 -18% -4% -8% -21% 3% -13% -3% 3% 9% 8% 21% -20% -4,90%

2012 143 159 191 168 200 148 189 165 187 192 161 188 2.091

Vítimas Fatais Var. % 2010 12/ 11 180 182 -21% 154 162 3% 163 198 17% 192 219 -13% 177 201 13% 143 186 3% 156 177 21% 182 162 -9% 144 172 30% 195 173 -2% 171 134 -6% 181 225 4% 2.038 2.191 2,60% 2011

Var. % 12/ 10 -21% -2% -4% -23% 0% -20% 7% 2% 9% 11% 20% -16% -4,60%

Tabela 22: Acidentes e Vítimas Fatais por Mês – 2010 a 2012

250

200

150

100 2007 2008

50

2009 2010 2011

0

Jan

Fev Mar Abr Mai

Jun

Jul

Ago Set Out Nov Dez

2012

Gráfico 13: Comparativo da Quantidade de Acidentes Fatais por Mês

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

45


Em 2012, os dias com maior quantidade de mortos no trânsito foram:

a quantidade média de mortos por dia de final de semana foi de 8,1 mortos, enquanto que nos feriadões a média foi de 5,6 mortos/dia, a menor registrada desde 2007. Esta redução deve-se, em grande parte, às ações como a Operação Viagem Segura, que foi detalhada no item 1.3 deste Relatório. Em contrapartida, a quantidade média de mortos por dia de semana em 2012 foi a maior registrada desde 2007, ficando em 5,0 mortos/dia.

- o domingo de 12 de agosto: 19 mortos; - o domingo de 22 de julho: 17 mortos; - o domingo de 02 de setembro: 17 mortos; - a sexta-feira de 05 de outubro: 17 mortos; - o domingo de 21 de outubro: 16 mortos. Nenhum dos dias acima fazia parte de feriadões, eram finais de semana normais. A análise do período 2007 a 2012 mostra que os finais de semana são mais violentos do que os feriadões. Em 2012,

Mortos/Dia – 2007 a 2012 7,1

7,0

8,7 7,3

6,5

6,2

5,8

8,1

8,0

7,7

6,1 5,6 4,7

2009

2010

2011

4,4

4,2

2007

4,6

4,8

2008

Mortos/Dia em final de semana

Mortos/Dia em feriados

5,0

2012

Mortos/Dia em dias de semana

Gráfico 14: Evolutivo da Quantidade de Mortos/Dia segundo o Tipo de Dia

2.3.6. Veículos Envolvidos em Acidentes Fatais No ano de 2012, tivemos 3.136 veículos envolvidos em acidentes fatais no RS. Cerca de 38% destes veículos eram automóveis, 22% eram motocicletas e 14% eram caminhões. O restante dos veículos envolvidos pode ser visualizado na Tabela 23, que mostra a evolução da participação de cada tipo de veículo no período de 2007 a 2012. Observa-se que a participação dos automóveis nos acidentes fatais vem aumentando a cada ano e a participação das bicicletas vem diminuindo. A Tabela 24 evidencia que os caminhões e os ôni-

46

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

bus, apesar de representarem apenas 4,5% e 0,9% da frota, respectivamente, possuem uma participação nos acidentes fatais de 14% e 4%. Dos 445 caminhões que se envolveram em acidentes fatais, em 2012, a grande maioria deles (83%) se envolveu em acidentes nas rodovias federais e estaduais. O volume de automóveis e caminhonetes que se envolveram em acidentes fatais também foi maior nas rodovias. Por outro lado, o envolvimento dos ônibus foi maior nas vias municipais (54%), assim como o envolvimento das motocicletas (53%). A Tabela 25 mostra a repartição dos veículos envolvidos em acidentes fatais de acordo com a via em que ocorreram os acidentes.


Tipo de veículo Automóveis Motos e motonetas Caminhão e caminhão trator Caminhonete e camioneta Bicicleta Reboques Ônibus e micro-ônibus Tratores Carroça Outros Total

Participação nos acidentes fatais 2008 2009 2010 2011 31% 35% 37% 37% 24% 25% 22% 22% 16% 14% 16% 16% 8% 8% 8% 8% 6% 6% 4% 4% 5% 4% 4% 5% 5% 5% 4% 4% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 0% 0% 4% 3% 3% 2% 100% 100% 100% 100%

2007 32% 22% 16% 8% 8% 5% 5% 1% 0% 3% 100%

2012 38% 22% 14% 9% 5% 4% 4% 1% 0% 3% 100%

% da Frota 2012 61,5% 19,2% 4,5% 10,2% 3,4% 0,9% 0,1% 0,1%

Tabela 23: Evolutivo da Participação dos Veículos por Tipo

Tipo de veículo Automóvel Motos e motonetas Caminhão e caminhão trator Caminhonete e camioneta Bicicleta Reboques Ônibus e micro-ônibus Tratores Carroça Outros Total

Rodovia Federal 311 121 177 91 23 56 25 4 4 19 831

Rodovia Estadual 508 198 191 100 48 62 35 7 5 33 1.187

Tipo de Via Rodovia Municipal 378 366 77 103 71 12 71 6 2 29 1.115

Não Inf.

Total

0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3

1.197 685 445 294 142 130 131 17 11 84 3.136

Tabela 24: Veículos Envolvidos em Acidentes Fatais por Tipo de Via – 2012 A idade média dos veículos que se envolvem em acidentes fatais é inferior à idade média da frota de veículos em circulação. A maior diferença é verificada entre os caminhões, cuja frota do estado possui, em média, 18,6 anos e os que se envolve-

ram em acidentes fatais possuem, em média, 12,5 anos. A idade média dos automóveis que se envolvem em acidentes fatais é de 12,3 anos, ou seja, 2,1 anos a menos do que a idade média da frota de automóveis do estado.

Idade Média (anos) Tipo de Veículo Automóveis Motos e motonetas Caminhão e caminhão trator Caminhonetes e camionetas Ônibus e micro-ônibus

Frota do Estado

Envolvidos Acidentes fatais

14,4 8,6 18,6 12,5 12,9

12,3 6,6 12,5 9,5 8,9

Diferença entre a idade média da Frota e dos Veículos envolvidos em acidentes com vítima fatal 2,1 anos 2 anos 6,1 anos 3 anos 4 anos

Tabela 25: Idade Média da Frota e dos Veículos Envolvidos em Acidentes Fatais – 2012 Apenas 2,6% dos acidentes fatais ocorridos em 2012 envolveram quatro ou mais veículos, sendo que o número máximo de veículos envolvidos em um único acidente fatal, neste ano, foi sete. No ano de 2008, ocorreu um acidente que envolveu 13 veículos. A Tabela 26 apresenta a quantidade

de acidentes fatais, segundo a quantidade de veículos, envolvidos no período de 2007 a 2012. Em 2012, 47% dos acidentes envolveram apenas um veículo e 43% envolveram dois veículos. Apenas 10% dos acidentes fatais envolveram três veículos ou mais.

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

47


Quantidade de Veículos Envolvidos 1 2 3 4 5 6 7 9 10 13 Acidentes

2007

2008

2009

2010

2011

2012

819 654 119 27 10 2 1.631

844 684 120 19 10 3 3 1 1.684

889 690 111 17 8 1 1.716

1.002 749 150 31 10 4 2 1 1.949

904 767 121 31 5 1 2 1.831

871 789 146 35 7 5 1 1.854

Tabela 26: Acidentes Fatais por Quantidade de Veículos Envolvidos

2.4. Aspectos Comportamentais

2.4.1.2. Infrações por Característica do Condutor

2.4.1. Segundo as Infrações

Do total de infrações consistentes registradas em 2012, 77% delas foram cometidas por condutores do sexo masculino e 23% por condutores do sexo feminino. Considerando a composição do cadastro de condutores, para cada 100 homens condutores temos 41,8 infrações, enquanto que para cada 100 mulheres condutoras, temos 26,9 infrações.

2.4.1.1. Evolução das Infrações Anualmente, são registradas, em média, dois milhões de infrações no Rio Grande do Sul. Em 2012, foi registrado o maior volume de infrações desde 2007, totalizando 2.421.277 infrações, refletindo um maior esforço dos órgãos fiscalizadores no combate aos infratores. Ações como a Balada Segura e a Viagem Segura colaboraram para esse incremento no aumento da fiscalização, aumentando em 11,3% o volume de infrações entre 2012 e 2011 e 23,3% entre 2012 e 2010. Do total de infrações, em torno de 86% são efetivamente pagas a cada ano. Em 2012, o total de infrações pagas está abaixo da média anual em virtude da quantidade de multas que ainda não venceram, que aguardam prazo de defesa ou aguardam julgamento de defesa. Cerca de 44% das infrações registradas em 2012 são de competência Municipal, contra 40% de competência Estadual e 16% de competência Federal. Verifica-se um incremento na participação das infrações de competência Municipal a partir de 2007 e, em contrapartida, uma diminuição nas infrações de competência Estadual, que se explica pelo desligamento dos controladores eletrônicos de velocidade nas rodovias estaduais a partir de novembro de 2010.

48

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Apesar de representarem 54% do cadastro de condutores, os motoristas com categoria de habilitação B são responsáveis por 47,5% das infrações cometidas em 2012. Por outro lado, os condutores que possuem permissão para conduzir motocicletas (categorias A, AB, AC, AD e AE) representam 37% do cadastro de condutores, mas são responsáveis por 43,1% das infrações cujo condutor foi identificado.

2.4.1.3. Ranking das Infrações O excesso de velocidade permanece no topo do ranking das infrações mais cometidas em 2012, representando 40,7% do total das infrações cometidas no estado. Comparativamente a 2011, observam-se pequenas alterações no ranking, destacando-se duas alterações que podem ser consideradas positivas: a troca da quinta para a sétima posição do art. 252, que inclui as infrações por dirigir utilizando telefone celular e a troca da sexta para a oitava posição do art. 208 (avançar sinal vermelho ou parada obrigatória). Estas duas infrações foram substituídas no ranking por outras menos perigosas, como “Não apresentar condutor” e


“Não efetuar o registro do veículo em 30 dias”. A Tabela 30 destaca em vermelho as infrações que potencializam o risco de acidentes e a gravidade das lesões. As infrações do art. 165 (dirigir sob influência de álcool ou substância entorpecente) permanecem por dois anos seguidos na 14ª posição do ranking, representando 1% do total de infrações Infrações Infrações Infrações Pagas % Pagas

cometidas no RS em 2012. Em 2010, essas infrações ocupavam a 19ª posição e, em 2007, ocupavam a 25ª posição no ranking das infrações, o que mostra que a fiscalização desses tipos de infrações tem se intensificado nos últimos anos, principalmente em ações como a Balada Segura e a Viagem Segura.

2007

2008

2010

2011

2012

1.561.778 1.393.069 89%

1.714.723 1.525.521 89%

1.963.822 1.669.264 85%

2.176.411 1.752.816 81%

2.421.277 1.123.558 46%

2009 16% 45% 39%

2010 13% 44% 44%

Var. % 2012/2011 11,3% -35,9%

Var. % 2012/ 2010 23,3% -32,7%

2011 12% 40% 48%

2012 16% 40% 44%

Tabela 27: Evolução da Quantidade de Infrações Competência das Infrações Federal Estadual Municipal

2007 10% 57% 33%

2008 12% 53% 36%

Tabela 28: Evolutivo da Participação das Infrações segundo a Competência das Infrações Categoria A AB AC AD AE B C D E Não Identificada Infrações por Sexo %

Masculino

Feminino

30.333 372.662 79.295 89.907 33.475 452.241 61.065 58.914 20.642 28.233 1.226.767 77%

5.338 47.642 774 1.506 243 275.370 907 2.154 137 22.498 356.569 23%

Infrações por Categoria 35.671 420.304 80.069 91.413 33.718 727.611 61.972 61.068 20.779 888.672 2.421.277

% 2,3% 27,4% 5,2% 6,0% 2,2% 47,5% 4,0% 4,0% 1,4% 100,0%

Tabela 29: Participação nas Infrações segundo Categoria de Habilitação e Sexo do Condutor – 2012

Artigo

Descrição da Infração

218

181 167

Excesso de velocidade Conduzir veículo com características adulteradas/ equipamento obrigatório irregular/inoperante Estacionar local indevido Sem cinto de segurança

257

Não apresentou condutor

233 252 208 162 203 163, 164, 163* 162, 164* 162 232 244

Não efetuar registro do veículo em 30 dias Dirigir com fone/calçado irregular/incapacidade Avançar sinal vermelho ou parada obrigatória Dirigir veículo sem doct. de habilitação regular Ultrapassar pela contramão em local indevido Entregar direção a pessoa sem doct. de habilitação regular

230

165 195 183 186

Conduzir veículos sem documentos obrigatórios Conduzir motocicleta sem equipamentos obrigatórios Dirigir sob influência de álcool ou substância entorpecente Desobedecer autoridade competente Parar veículo sobre faixa de pedestres Transitar na contramão em local indevido

%

2011

984.286

Rank 2012 1°

40,7%

789.01 7

Rank 2011 1°

248.234

10,3%

224.813

175.567 126.518

3° 4°

7,3% 5,2%

184.363 127.451

118.748

4,9%

100.698

103.048 95.086 92.656 88.901 54.739

6° 7° 8° 9° 10°

4,3% 3,9% 3,8% 3,7% 2,3%

92.462 1 03.294 102.057 75.795 54.880

49.922

11°

2,1%

41.197

31.508 31 .094

12° 13°

1,3% 1,3%

23.797

14°

17.638 15.331 14.272

15° 16° 17°

2012

726.072

Rank 2010 1°

211.275

3° 4°

163.982 1 08.742

3° 4°

91.185

8° 5° 6° 9° 10°

85.590 92.394 90.698 64.097 50.999

8° 5° 7° 9° 10°

11°

33.643

11°

30.052 29.888

12° 13°

27.253 28.783

13° 12°

1,0%

17.236

14°

9.637

19°

0,7% 0,6% 0,6%

16.382 15.124 13.175

15° 16° 19°

14.827 16.328 11.401

15° 14° 17°

2010

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

49


2011

0,6% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3%

7.659

24°

6.081 5.658 5.638 5.368 4.834 4.717 3.617 3.379 3.284 3.092 2.992 2.805

25° 26° 27° 28° 29° 30° 31° 32° 33° 34° 35° 36°

Descrição da Infração

2012

250 207 193 231 175 206

Não manter luz baixa acesa quando obrigatório Executar conversão em local proibido Transitar em calçadas/ciclovias/etc. Transitar com veículo danificando via Manobras perigosoas/derrapagem/arrancada Executar operação de retorno em local indevido Deixar de parar no acostamento à direita para aguardar oportunidade de conversão à esquerda Transportar criança sem observar normas de segurança Dirigir sem atenção/cuidados à segurança Não indicar com antecedência a conversão Parar em local indevido Placa em desacordo com CONTRAN Não dar preferência a pedestre/veículo não motorizado Não dar distância de segurança a outros veículos Transitar em local/horários irregular Não conservar o veículo na faixa regulamentar Dirigir ameaçando pedestres Transitar com veículo em faixa irregular Obstruir cruzamento Não utilizar sinalização de advertência em caso de parada de emergência Não reduzir velocidade em situações necessárias Utilizar luzes do veículo em situações desnecessárias Ultrapassar pelo acostamento ou intersecções e passagens de nível Transpor bloqueio viário com ou sem sinalização/deixar de adentrar área de pesagem/evadir-se para não efetuar pagamento do pedágio Entregar a direção a pessoa sem condições físicas/ psíquicas de dirigir Retirar veículo retido sem autorização

204 168 169 196 182 221 214 192 187 185 170 184 45 46 220 251 202 209 166 239 Outras Total Infrações

Tabela 30: Ranking de Infrações – 2010 a 2012

50

%

13.851 11.198 10.786 9.249 8.597 7.729

Rank 2012 18° 19° 20° 21° 22° 23°

Artigo

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

11.024 13.449 13.329 9.224 7.639 7.846

Rank 2011 20° 17° 18° 21° 23° 22°

9.016 13.716 10.568 8.639 6.868 8.737

Rank 2010 20° 16° 18° 22° 23° 21°

0,3%

7.385

24°

4.828

28°

0,3% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%

5.335 6.455 5.401 7.164 5.305 5.810 2.456 4.315 4.485 2.618 3.474 4.212

29° 26° 28° 25° 30° 27° 37° 32° 31° 36° 35° 33°

3.854 6.238 3.810 5.813 5.465 3.504 1.063 3.517 4.857 2.080 3.659 4.026

30° 24° 31° 25° 26° 35° 44° 34° 27° 37° 33° 29°

2010

2.474

37°

0,1%

3.988

34°

3.685

32°

2.458 2.280

38° 39°

0,1% 0,1%

2.038 1.844

40° 42°

1.534 1.318

39° 41°

2.049

40°

0,1%

2.102

39°

2.445

36°

1.915

41°

0,1%

2.281

38°

1.207

42°

1.574

42°

0,1%

1.748

43°

1.018

46°

1.481 15.167

43°

0,1% 0,6%

1.891 15.709

41°

1.583 13.868

38°

100,0%

2.176.411

100%

1.963.822

100%

2421.277


2.4.1.4. Infrações que Potencializam os Riscos de Acidentes e a Gravidade das Lesões Em regra, todas as infrações ao Código de Trânsito Brasileiro afetam o bom funcionamento do trânsito e, consequentemente, geram riscos de acidentes. No entanto, existem algumas que potencializam o risco dos acidentes e a gravidade das lesões, podendo, muitas vezes, ser a causa de mortes no trânsito. É o caso, por exemplo, da infração por excesso de velocidade, a mais co-

Excesso de velocidade Art. 218 Excesso de velocidade até 20% Máx. Excesso de velocidade de 20% a 50% Máx. Excesso de velocidade além 50% Máx. Total

metida pelos gaúchos, que teve um incremento de 24,7% entre 2011 e 2012 e de 35,6% entre 2010 e 2012, refletindo um aumento na fiscalização. O maior incremento percentual foi no inciso III, que trata da infração gravíssima por exceder a velocidade além de 50%. Dentre as infrações por excesso de velocidade em que foi possível identificar o condutor, 71% foram cometidas por homens e 29% pelas mulheres. Identifica-se também que 17% dos infratores do art. 218 são motoristas que exercem atividade remunerada. Este percentual é superior à participação dos motoristas profissionais no cadastro de condutores do estado, que é de 15%.

Natureza da infração

2012

2011

2010

Var. % 2012/ 2011

Var. % 2012/ 2010

Média

777.257

641.089

576.668

21,2%

34,8%

Grave

183.294

132.573

131.012

38,3%

39,9%

Gravíssima

23.735

15.355

18.392

54,6%

29,1%

984.286

789.017

726.072

24,7%

35,6%

Tabela 31: Infração Art. 218 – Excesso de Velocidade – 2010 a 2012 A infração por falta do uso do cinto de segurança pelo condutor ou passageiros ocupa a quarta posição no ranking de infrações e é um dos principais agravantes das lesões e causa de óbitos em acidentes de trânsito. Essa infração registrou uma queda de 0,7% entre 2011 e 2012 e um incremento Uso do Cinto de Segurança - Art. 167 Condutor/Passageiro sem Cinto de Segurança

de 16,3% em relação a 2010 e é mais cometida pelos homens (84% das infrações em que se identificou o condutor foram cometidas por condutores do sexo masculino). Destaca-se o fato de que, em 29% das infrações em que se identificou o condutor, o mesmo exercia atividade remunerada.

Natureza da infração

2012

2011

2010

Var. % 2012/ 2011

Var. % 2012/ 2010

Grave

126.518

127.451

108.742

-0,7%

16,3%

Tabela 32: Infração Art. 167 – Uso do Cinto de Segurança – 2010 a 2012 O art. 252 engloba diversos incisos, entre eles o inciso VI que trata da infração por dirigir utilizando fone de ouvido ou telefone celular, que teve um decréscimo de 11,3% entre 2011 e 2012, queda que foi responsável também pela mudança na posição que esta infração ocupava no ranking (de 5º para 7º lugar). Comparativamente com as Uso do Celular Art. 252 VI Dirigir com fone de ouvido/ aparelho celular

demais, essa é uma das infrações que apresenta uma das maiores participações das mulheres dentre os infratores identificados. Em 2012, 35% das infrações por dirigir utilizando celular foram cometidas por condutores do sexo feminino, contra 65% do sexo masculino.

Natureza da infração

2012

2011

2010

Var. % 2012/ 2011

Var. % 2012/ 2010

Média

81.961

92.399

83.934

-11,3%

-2,4%

Tabela 33: Infração Art. 252 VI – Uso do Celular – 2010 a 2012

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

51


A infração do art. 244 – dirigir motocicleta sem os equipamentos obrigatórios – ocupa a 13ª posição no ranking das infrações e é composta por diversos incisos, sendo os principais os incisos I e II que tratam da condução de motocicleta sem uso, ou com uso incorreto, do capacete, viseira ou vestuário obrigatórios. A falta do uso do capacete intensifica em muito a gravidade dos aciUso do capacete Art. 244 I e II Conduzir motocicleta sem equipamentos obrigatórios (capacete/viseira/ vestuário)

Natureza da infração

Gravíssima

2012

22.315

dentes com motociclistas. Essa infração teve um crescimento de 5,6% no último ano e é cometida principalmente pelos homens (92% dos infratores identificados). O percentual de motociclistas que exercem atividade remunerada dentre os multados por dirigir sem equipamentos obrigatórios é de 22% (dentre os condutores que foram identificados). 2011

21.125

2010

Var. % 2012/ 2011

Var. % 2012/ 2010

20.847

5,6%

7%

Tabela 34: Infração Art. 244, incisos I e II – Conduzir motocicleta sem equipamentos obrigatórios – 2010 a 2012 Em tempos de Lei Seca e de operações que visam combater a alcoolemia, como a Operação Balada Segura, é de se esperar um aumento no volume das infrações do art. 165 (38,1% em relação a 2011 e de 146,9% em relação a 2010). A Operação Balada Segura se iniciou em fevereiro de 2011, em Porto Alegre, e aos poucos foi se expandindo para outros Álcool/ Drogas Art. 165 Dirigir sob influência de álcool ou substância entorpecente

Natureza da infração Gravíssima

2012

23.797

municípios do interior do estado, totalizando oito municípios abrangidos mais o litoral. Somente no ano de 2012 foram feitas 3.738 autuações do art. 165 durante a operação Balada Segura, ou seja, 16% do total das autuações por embriaguez do ano foram realizadas durante a Operação.

2011

17.236

2010

Var. % 2012/ 2011

Var. % 2012/ 2010

9.637

38,1%

146,9%

Tabela 35: Infração Art. 165 – Dirigir sob Influência de Álcool ou Substância Entorpecente – 2010 a 2012

Apesar da forte intensificação em 2011 e 2012, o aumento da fiscalização e o consequente aumento das infrações por alcoolemia vêm acontecendo gradativamente desde 2007, conforme mostra o gráfico abaixo. O gráfico revela também o significativo aumento das infrações nos finais de semana em todos os anos. É visível o incremento que ocorre a partir da quinta-feira até o domingo, coincidindo com os dias da semana em que ocorre a Balada Segura. Conforme já citado no item 2.3.4 deste Relatório, também é nestes dias que se observa a maior concentração dos acidentes fatais. As crianças são os usuários mais vulneráveis nos

52

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

acidentes de trânsito porque a sua segurança está totalmente nas mãos dos adultos responsáveis por elas. Os menores necessitam de equipamentos adequados ao seu peso e altura para ter a sua segurança garantida nos veículos. Pensando nisto, foi criada a “Lei da Cadeirinha”, em 2010, gerando um aumento na fiscalização dos dispositivos adequados para o transporte de crianças menores de 10 anos. A infração do art. 168 – transportar crianças sem observar as normas de segurança – ocupa apenas a 25ª posição no ranking das infrações em 2012, mas teve um crescimento de 57,8% quando comparada com o ano de 2010 e 14,0% quando comparada com 2011.


Infrações por Alcoolemia por Dia da Semana – 2007 a 2012 8.000 7.000 6.000 5.000 2007 2008

4.000

2009 3.000

2010 2011

2.000

2012

1.000 0 Segunda

Terça

Quarta

Quinta

Sexta

Sábado

Domingo

Gráfico 15: Evolutivo das Infrações por Alcoolemia por Dia da Semana Uso da Cadeirinha Art. 168 Transportar crianças sem observar normas de segurança

Natureza da infração

2012

2011

2010

Var. % 2012/ 2011

Var. % 2012/ 2010

Gravíssima

6.081

5.335

3.854

14,0%

57,8%

Tabela 36: Infração Art. 168 – Uso da Cadeirinha – 2010 a 2012

2.4.1.5. Infrações por Município No Anexo 3.3 deste relatório, é possível visualizar a quantidade total de infrações por município no estado, bem como o índice de infrações para cada 100 condutores. A média do estado, em 2012, foi de 56,8 infrações para cada grupo de 100 condutores, ou seja, para cada dois condutores tivemos uma infração cometida no ano. Em 32 municípios do estado, temos um índice de infrações superior a 100, o que significa que para cada condutor do município existe Município Nova Santa Rita Coxilha Triunfo Pejuçara Itati Novo Cabrais Itaara Picada Café Vacaria Espumoso

Condutores 2012 8.028 957 8.536 1.435 657 1.114 1.362 2.415 26.512 6.150

mais de uma infração, chegando a mais de oito infrações por condutor no município de Nova Santa Rita. Entretanto, este índice não significa que os condutores destes municípios cometam mais infrações, mas que estes municípios são pontos de passagem de grande volume de veículos e cuja fiscalização é mais acirrada, normalmente, com a presença de controladores eletrônicos de velocidade (pardais ou lombadas eletrônicas). A tabela abaixo mostra o ranking dos 10 municípios com maior índice de infrações para cada 100 condutores em 2012. Infrações 2012 67.265 5.938 36.094 5.638 2.412 3.505 3.995 6.268 63.983 14.015

Índice de Infrações/ 100 condutores 837,9 620,5 422,8 392,9 367,1 314,6 293,3 259,5 241,3 227,9

Art. 165: Alcoolemia – Art.218: Excesso de velocidade acima de 50%

Tabela 37: Os 10 Municípios com Maior Índice de Infrações – 2012

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

53


2.4.1.6. Evolução da Quantidade de Processos de Suspensão do Direito de Dirigir

sas. O volume de processos de suspensão do direito de dirigir vem crescendo a cada ano, atingindo o patamar de 31.915 processos no ano de 2012, o qual foi 12,4% superior à quantidade realizada em 2011 e 73,1% superior a 2010. No ano de 2012, 43% dos processos de suspensão foi em função da alcoolemia, refletindo, mais uma vez, a intensificação das ações realizadas pelo DETRAN/RS e seus parceiros no combate ao alcoolismo no volante.

A suspensão do direito de dirigir acontece por três motivos: o condutor infringe o art. 165 (alcoolemia) ou infringe o art. 218 inciso III (exceder a velocidade máxima permitida acima de 50%) ou supera o limite de 20 pontos na CNH em função de infrações diverSuspensão Direito Dirigir Infração Art. 165 1.944 4.163 6.092 5.515 8.112 13.698

Ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Processos de Suspensão Suspensão Direito Dirigir Infração Art. 218 3.345 9.014 7.639

Suspensão Direito Dirigir Pontos 3.078 3.993 4.179 9.573 1 1 .265 10.578

Total

Var. %

5.022 8.156 10.271 18.433 28.391 31.915

62,4% 25,9% 79,5% 54% 12,4%

Tabela 38: Evolução dos Processos de Suspensão do Direito de Dirigir 35.000 30.000 10.578

25.000 11.265

20.000 7.639

15.000

9.573

9.014

10.000 4.179 3.078

0

3.345

3.993

5.000 1.944

2007

4.163

2008

6.092

5.515

2009

PSDDI/Art. 165

2010

PSDDI/Art. 218

13.698 8.112

2011

2012

PSDDP

Gráfico 16: Evolutivo da Quantidade de Processos de Suspensão do Direito de Dirigir

2.4.1.7. Perfil dos Infratores por Faixa de Pontuação A grande maioria dos condutores do estado poderia ser considerada “bons condutores” se o critério fosse somente a pontuação existente na CNH, pois 87% dos condutores não possuem nenhum ponto na carteira nacional de habilitação, ou seja, não foram flagrados cometendo infração há pelo menos um ano. Apenas 7.659 condutores (0,2%) possuem mais de 20 pontos na

54

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

carteira e, portanto, estariam aptos a sofrer um processo de suspensão do direito de dirigir por pontos. Dentre as categorias de habilitação, são os condutores com categoria A (aptos a dirigir somente motocicleta) os que possuem o maior percentual de não pontuados (93%). Por outro lado, são os condutores das categorias AE e E (aptos a conduzir veículos que tracionam uma unidade com 6.000 kg ou mais ou com lotação de mais de 8 passageiros) os que possuem o maior percentual de pontuados (19%).


Condutores sem pontuação de 1 a 20 pontos de 21 a 40 pontos de 41 a 50 pontos de 51 a 100 pontos mais de 100 pontos Total

A 121.101 8.714 250 16 12 1 130.094

AB 853.617 139.427 2.028 104 62 9 995.247

AC 153.636 27.753 379 17 10 181.795

AD 155.095 31.182 341 21 12 2 186.653

AE 51.932 12.379 182 5 9 64.507

B 2.030.222 263.582 3.206 175 95 5 2.297.285

C 179.509 22.305 296 15 6 3 202.134

D 129.013 22.090 300 7 7 2 151.419

E 38.147 8.688 80 1 1 46.917

Total 3.712.272 536.120 7.062 361 214 22 4.256.051

Tabela 39: Condutores por Faixa de Pontuação na CNH e Categoria de Habilitação No universo de condutores do sexo feminino, 90% não possuem pontuação na CNH, enquanto que entre os condutores do sexo masculino o percentual de não pontuados cai para 86%. São os condutores permissionários (habilitados até 1 ano) os que possuem maior percentual de não pontuados, como era de se esperar (99%). Entretanto, chama a atenção o fato de que existe um condutor permissionário que possui mais de 100 pontos na CNH e outros 13 permissionários que possuem mais de 20 pontos. O maior percentual de condutores pontuados na CNH é verifica-

Condutores sem pontuação de 1 a 20 pontos de 21 a 40 pontos de 41 a 50 pontos de 51 a 100 pontos mais de 100 pontos Total

Até 1 ano 181.733 1.022 10 3 0 1 182.769

De 1 a 2 anos 292.721 24.100 379 35 16 1 317.252

De 2 a 3 anos 159.761 19.091 281 10 9 1 179.153

do entre os condutores que possuem de 10 a 15 anos de habilitação e entre os que possuem de 15 a 20 anos (15% em ambas as faixas). Condutores sem pontuação de 1 a 20 pontos de 21 a 40 pontos de 41 a 50 pontos de 51 a 100 pontos mais de 100 pontos Total

Sexo Masculino 2.519.027 408.781 5.879 295 184 18 2.934.184

Tabela 40: Condutores por Faixa de Pontuação na CNH e Sexo

Tempo de Habilitação De 3 a 4 De 4 a 5 anos anos 147.381 124.939 20.550 18.796 295 281 14 14 18 3 168.258

Feminino 1.193.177 127.337 1.183 66 30 4 1.321.797

144.033

De 5 a 10 anos 543.174 87.370 1.075 56 38 3 631.716

De 10 a 15 anos 493.993 86.153 1.073 53 34 2 581.308

De 15 a 20 anos 363.255 64.224 804 38 17 1 428.339

A mais de 20 anos 1.405.313 214.814 2.864 138 79 13 1.623.221

Tabela 41: Condutores por Faixa de Pontuação na CNH e Tempo de Habilitação

2.4.2. Segundo o Perfil do Condutor 2.4.2.1. Condutores por Categoria de Habilitação, Sexo e Faixa Etária Nos últimos cinco anos, o número de condutores habilitados a dirigir um veículo automotor no estado cresceu em média 3,8% ao ano, atingindo a marca de 4.263.824 condutores no ano de 2012. Pela legislação brasileira, são cinco as categorias de condutores, podendo haver a combinação da categoria A com as demais categorias: Categoria A: habilita o condutor a dirigir veículos automotores e elétricos de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral;

Categoria B: habilita o condutor a dirigir: 1) veículos automotores e elétricos de quatro rodas com peso bruto total máximo de 3.500 kg e com lotação de até 8 lugares, sem contar o do motorista; 2) motor-casa com até 6.000 kg de peso ou com lotação de até 8 lugares, excluído o do motorista; 3) esses veículos podem tracionar uma unidade acoplada, desde que atenda à lotação e à capacidade de peso para a categoria. Categoria C: habilita o condutor a dirigir: 1) veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo peso bruto total seja superior a 3.500 kg; 2) esses veículos podem tracionar uma unidade acoplada com peso bruto total de até 6.000 kg; 3) motor-casa, tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de cargas; 4) todos os veículos abrangidos pela categoria B.

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

55


Categoria D: habilita o condutor a dirigir: 1) veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação seja superior a 8 lugares, excluído o do motorista; 2) todos os veículos abrangidos pela categoria B e C.

gorias B, C, D e que tracionem uma unidade com 6.000 kg ou mais de peso bruto total ou com lotação de mais de 8 passageiros; 2) veículos com mais de uma unidade tracionada; 3) veículos tracionando traillers com 6.000 kg ou mais de peso bruto total ou lotação com mais de 8 passageiros; 4) todos os veículos abrangidos pela categoria B, C e D.

Categoria E: habilita o condutor a dirigir: 1) veículos automotores e elétricos enquadrados nas cateCategoria de Habilitação A

2007

2008

2009

2010

2011

2012

89.528

101.984

114.420

119.150

126.447

130.177

AB

712.351

773.761

832.595

882.503

936.539

998.1 34

AC

182.055

182.364

182.159

182.081

181.943

181.670

AD

126.816

138.975

149.577

161.153

174.168

187.240

AE

46.507

50.343

53.398

56.680

60.626

64.653

B

1.981.782

2.034.277

2.100.453

2.148.315

2.215.021

2.301.652

C

222.039

217.558

213.127

208.931

205.501

201.846

D

135.636

139.200

141.773

144.616

148.289

151.522

E Total

42.899

43.888

44.481

45.144

46.186

46.930

3.539.613

3.682.350

3.831.983

3.948.573

4.094.720

4.263.824

4,0%

4,1%

3,0%

3,7%

4,1%

Var. % Anual

Tabela 42: Evolução do Cadastro de Condutores por Categoria de Habilitação Mais da metade dos condutores (54%) possuem habilitação na categoria B. A segunda categoria que mais possui condutores habilitados é a categoria combinada AB, com 23% dos habilitados. De 2007 para cá, houve um incremento na participação dos condutores que possuem habilitação para conduzir motocicletas (categorias A, AB, AC, AD e AE). Essa participação passou de 33%, em 2007, para 37%, em 2012. Esse aumento é ainda mais notável entre as mulheres que possuem apenas habilitação para dirigir motocicleta (apenas categoria A). Em 2007, elas representavam 23% dos condutores com categoria A e, em 2012, passaram a representar 35%.

Condutores Habilitados por Categoria e Sexo – 2012

A participação das mulheres no cadastro de condutores vem crescendo a cada ano. O ano de 2012 encerrou com 1.326.120 mulheres e 2.937.704 homens habilitados. Assim como no cadastro geral, o maior percentual de mulheres habilitadas é na categoria B, onde a participação das mulheres se aproxima da participação masculina (46% dos habilitados nesta categoria são mulheres). Nas categorias “mais pesadas” (C, D, E), temos somente 8.636 mulheres habilitadas, a maioria delas na categoria D (transporte de passageiros, principalmente vans e escolares). 1.148.387

955.219 833.395

393.693

69.297

20.231

112.510 6.881

A

AB, AC, AD, AE Feminino

B Masculino

Gráfico 17: Condutores Habilitados por Categoria de Habilitação e Sexo – 2012

56

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

C, D, E


Dos 4,2 milhões de condutores do RS, 15% possuem na CNH a observação “Exerce Atividade Remunerada”. Em contrapartida, para 1% dos condutores é vedado o exercício de atividade remunerada como condutor de veículo automotor.

ção do estado. Entre os homens o maior volume de condutores ocorre na faixa acima de 65 anos e entre as mulheres na faixa dos 26 aos 30 anos. Ao observar cada faixa etária isoladamente, identifica-se uma maior participação das mulheres na faixa dos 31 aos 35 anos e entre os homens a maior participação ocorre na faixa acima dos 65 anos e na faixa dos 18 anos. O gráfico abaixo ilustra a participação dos sexos em cada faixa etária no ano de 2012.

O maior volume de condutores concentra-se na faixa etária dos 26 aos 30 anos (13%), que também é a faixa etária com maior concentração na popula-

Condutores Habilitados por Faixa Etária e Sexo – 2012 Idade acima de 65 anos Idade de 61 a 65 anos

344.883

86.733 174.882

60.669

Idade de 56 a 60 anos

227.736

83.966

Idade de 51 a 55 anos

269.951

107.272

Idade de 46 a 50 anos

296.511

127.750

Idade de 41 a 45 anos

132.827

Idade de 36 a 40 anos

339.876

194.065

Idade de 21 a 25 anos

18 anos

330.371

190.913

Idade de 26 a 30 anos

19 anos

286.813

150.181

Idade de 31 a 35 anos

20 anos

280.598

287.316

150.319 42.881 19.772 36.373 15.495 19.513 6.158

Masculino

Feminino

Gráfico 18: Condutores Habilitados por Faixa Etária e Sexo – 2012

2.4.2.2. Condutores por Tempo de Habilitação Praticamente a metade dos condutores do estado (48%) está habilitada há 15 anos ou mais e apenas 5% deles são permissionários (menos de 1 ano de habilitação). Entre os permissionários, a participação das mulheres é de 46% contra 54% dos homens, mostrando que o contingente de novos condutores tende a ser mais igualitário entre os sexos. Por outro lado, Tempo de Habilitação Até 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos De 3 a 4 anos De 4 a 5 anos De 5 a 6 anos De 6 a 7 anos De 7 a 8 anos De 9 a 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos Mais de 20 anos Total condutores

Feminino 89.608 136.551 81.320 65.842 53.272 47.136 44.080 45.897 86.614 206.657 130.991 338.152 1.326.120

na faixa dos habilitados há mais de 20 anos, a participação dos homens é quase esmagadora (79%). O gráfico abaixo ilustra bem essa situação, mostrando que à medida que o tempo de habilitação aumenta, também aumenta a disparidade entre a participação dos sexos no universo de condutores. Estes dados refletem bem a atual posição da mulher na sociedade, onde as atribuições do dia a dia envolvem múltiplas tarefas e múltiplos deslocamentos, gerando uma necessidade de locomoção cada vez maior, que tende a ser suprida com a aquisição da habilitação para dirigir. Masculino 104.360 179.610 97.860 103.387 90.494 77.178 80.859 85.571 163.975 375.083 295.984 1.283.343 2.937.704

Total 193.968 316.161 179.180 169.229 143.766 124.314 124.939 131.468 250.589 581.740 426.975 1.621.495 4.263.824

Tabela 43: Condutores por Tempo de Habilitação e Sexo

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

57


Participação dos Sexos por Faixa de Tempo de Habilitação

54%

46%

63%

61%

57%

55%

43%

45% 39%

37%

62%

38%

65%

65%

35%

35%

79% 69%

65%

64%

35%

36% 31% 21%

Até 1 ano

De 1 a 2 anos

De 2 a 3 anos

De 3 a 4 anos

De 4 a 5 anos

De 5 a 6 anos

De 6 a 7 anos

De 7 a 8 anos

De 9 a 10 anos

De 10 a De 15 a Mais de 15 anos 20 anos 20 anos

Feminino Masculino

Gráfico 19: Participação dos Sexos por Faixa de Tempo de Habilitação - 2012

2.4.2.3. Ranking de Condutores por Município Porto Alegre é o município com maior quantidade de condutores habilitados, representando 15% da quantidade de condutores do estado, seguida pelos maiores municípios do estado em contingente

populacional, conforme mostra o gráfico abaixo. Entretanto, o índice de habilitação da capital não é o maior do estado. Em Porto Alegre, para cada 100 habitantes, temos 46,4 condutores. No estado, a cada duas pessoas e meia temos um condutor habilitado, o que dá um índice de motorização de 39,7.

Municípios com Maior Número de Condutores x Índice de Habilitação – 2012 656.127

46,4

Condutores 2012 48,5 43,4

42,6

Índice de Habilitação 45,1

42,2

44,4

38,1

37,6

29,1

213.187 138.831

Porto Alegre

Caxias do Sul

Canoas

123.901

Pelotas

113.945

Santa Maria

108.077

Novo Hamburgo

98.092

90.945

82.559

Gravataí

São Leopoldo

Passo Fundo

69.903

Viamão

Gráfico 20: Os 10 Municípios com Maior Número de Condutores e Índice de Habilitação – 2012 Existem municípios do RS com índices de habilitação muito mais elevados, apesar de não possuírem um quantitativo de condutores tão alto. É o caso dos municípios de Feliz, Garibaldi, Horizontina, Lajeado, Flores da Cunha, Ivoti, Nova Petrópolis, Antônio Prado, Salvador do Sul e Gramado, que pos-

58

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

suem índices de habilitação iguais ou superiores a 51,7, ou seja, menos de duas pessoas para cada condutor. Alguns desses municípios também figuram no ranking dos maiores índices de motorização, já visto anteriormente.


Municípios com Maior Índice de Habilitação - 2012 59,2

Índice de habilitação 54,6

54,5

53,5

52,7

52,7

52,5

RS 52,1

Porto Alegre 51,8

51,7 46,4

39,7

Feliz

Garibaldi

Horizontina

Lajeado

Flores da Cunha

Ivoti

Nova Petrópolis

Antônio Prado

Salvador do Sul

Gramado

Gráfico 21: Os 10 Municípios com Maior Índice de Habilitação – 2012 No anexo 3.4 deste Relatório, é possível visualizar a quantidade de condutores, a população e o índice de habilitação de todos os municípios do estado. Os mapas abaixo mostram a distribuição dos condutores pelos municípios do estado, bem como

o índice de habilitação de cada município, revelando os municípios que concentram as maiores quantidades de condutores e os que concentram os maiores índices de condutores com relação à população.

Condutores - 2012 20.000 ou mais   (40) de 10.000 a 19.999   (43) de 5.000 a 9.999   (46) de 3.000 a 4.999   (41) de 1.501 a 2.999

(105)

até 1.500

(221)

Capital

Mapa 6: Condutores por Município – 2012

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

59


Índice de Habilitação - 2012 45 ou mais   (77) de 40 a 44,9   (71) de 35 a 39,9   (85) de 30 a 34,9   (94) de 25 a 29,9   (85) até 24,9   (84) Capital

Mapa 7: Índice de Habilitação por Município do RS – 2012

2.5. Atendimento ao Cidadão

a) Exame médico (de aptidão física e mental); b) Avaliação psicológica; c) Realização de curso teórico (no mínimo 45 horas/aula);

2.5.1. Etapas de Serviços de Habilitação

d) Aprovação no Exame Teórico;

Ao DETRAN/RS, como Órgão Executivo de trânsito que compõe o Sistema Nacional de Trânsito, compete, entre outras atribuições, expedir Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação. No cumprimento desta última atribuição, o DETRAN/RS tem vinculados ou subordinados a si os CFCs (Centros de Formação de Condutores), os quais são os responsáveis pelo processo de formação de condutores. Os candidatos à obtenção da Permissão para Dirigir devem preencher os requisitos legais e obedecer aos termos e condições previstos em lei. Cada candidato deverá passar pelas seguintes etapas:

Exames Médicos e Psicológicos Avaliação Psicológica Exame Médico

e) Realização de curso prático de direção veicular (no mínimo 20 horas/aula); f) Aprovação no exame de prática de direção veicular para cada categoria pretendida. As etapas acima também podem ocorrer em outros serviços de habilitação como, por exemplo, em serviços de Renovação, Reciclagem, Adição e Mudança de Categoria. Em 2012, foram feitos mais de um milhão de exames médicos e 425.904 avaliações psicológicas, representando um aumento no volume de serviços prestados à população em relação ao ano anterior da ordem de 10,7% e 7,0%, respectivamente.

2007

2008

2009

2010

2011

2012

320.087 800.805

461.684 1.007.421

302.733 805.060

383.818 888.764

397.914 91 5.1 24

425.904 1.013.187

Var. % 2012/ 2011 7% 10,7%

Tabela 44: Evolução da Quantidade de Exames Médicos e Psicológicos realizados pelo DETRAN/RS

60

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Var. % 2012/ 2010 11% 14%


Foram ministradas aproximadamente 11 milhões de aulas teóricas, representando um volume 4,9% superior ao ano anterior. O volume de aulas práticas 2 Rodas teve um pequeno decréscimo de 1,5%. Por outro lado, a quantidade de aulas práticas 4 Rodas aumentou em 4,6%, totalizando mais de 5,5 milhões de aulas ministradas pelos Centros de Formação de Condutores, o maior volume registrado desde 2007. Após a realização dos exames médicos e psicológicos e das aulas teóricas e práticas, que são responsabiliAulas Aula Teórica Curso Prático 2 Rodas Curso Prático 4 Rodas

dade dos CFCs, os candidatos à Primeira Habilitação, Adição ou Mudança de Categoria devem realizar as Provas Teóricas e Práticas, que foram assumidas pelo DETRAN/RS a partir de outubro de 2009. Foram 355.279 provas teóricas realizadas em 2012, o maior volume desde 2008. As provas práticas 2 Rodas tiveram um decréscimo de 0,01% com relação ao ano de 2011, totalizando 114.792 provas aplicadas pelo DETRAN/RS. Um volume quatro vezes maior de provas práticas foi realizado na categoria 4 Rodas, representando um aumento de 7,8% em relação a 2011 e o maior volume de provas aplicados desde 2007.

2007

2008

2009

2010

2011

2012

9.915.260 1.376.665 3.093.634

1 2.451.268 1.692.720 3.959.072

1 0.945.027 1.657.263 4.640.805

1 1.283.860 1.585.018 4.373.666

1 0.397.645 1.742.441 5.282.923

1 0.906.609 1.716.133 5.523.545

Var. % 2012/2011 4,9% -1,5% 4,6%

Var. % 2012/2010 -3,3% 8,3% 26,3%

Tabela 45: Evolução da Quantidade de Aulas Práticas e Teóricas ministradas pelos CFCs Provas Prova Teórica

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Var. % 2012/2011

Var. % 2012/2010

276.763

359.404

298.378

333.982

330.453

355.279

7,5%

6,4%

Prova Prática 2 Rodas

110.676

134.944

127.067

101.281

114.800

114.792

-0,01%

13,34%

Prova Prática 4 Rodas

280.430

349.586

419.634

349.760

455.81 1

491.480

7,8%

40,5%

Tabela 46: Evolução da Quantidade de Provas Práticas e Teóricas Realizadas pelo DETRAN/RS

2.5.2. Serviços de Habilitação Solicitados ao DETRAN/RS A quantidade de serviços de habilitação solicitados ao DETRAN/RS vem aumentando a cada ano, totalizando 1.246.191 serviços abertos em 2012, um volume de serviços 10% superior ao ano de 2011 e 11% superior a 2010. O serviço que teve o maior crescimento no ano foi a Renovação de exames, que cresceu 13,0% e a CNH Definitiva, que cresceu 10,5% em relação a 2011. Serviços de Habilitação* Renovação de exames Primeira Habilitação CNH Definitiva Segunda via Adição de categoria Mudança de categoria Alteração de Dados Desbloqueio PID - Permissão Internacional p/Dirigir Reinício de Processo Reavaliação INSS Outros Total de Serviços solicitados ao Ano

Dos mais de 1,2 milhão de serviços solicitados em 2012, 52% foram para Renovação de Exames. Dos mais de 260 mil serviços abertos de Primeira Habilitação, apenas 181.522 novos condutores foram habilitados em 2012, conforme apresentado no item 1.2. Os restantes não concluíram o processo de Primeira Habilitação no ano de 2012, mas ainda poderão vir a concluir, pois o processo de habilitação do candidato fica ativo pelo período de um ano (Res. 168/04 – art. 2º § 3º).

2007

2008

2009

2010

2011

2012

530.499 187.955 126.392 42.466 1.496 55.480 8.292 557 8.172 2.064 2.560 4.482 970.415

594.880 333.826 145.157 43.501 16.856 61.490 8.099 1.748 9.331 2.769 3.472 3.321 1.224.450

562.745 136.727 164.831 38.206 27.682 23.298 13.393 5.736 9.729 1.432 1.076 164 985.019

563.574 230.746 179.950 45.361 36.903 29.340 12.519 8.012 12.781 2.200 914 33 1.122.333

574.423 240.369 147.617 52.444 39.431 32.578 14.209 15.087 13.003 2.276 1.073 2 1.132.512

648.845 260.063 163.110 55.199 42.290 31.005 15.169 14.610 12.282 2.505 1.109 4 1.246.191

Var. % 2012/ 2011 13% 8,2% 10,5% 5,3% 7,3% -4,8% 6,8% -3,2% -5,5% 10,1 % 3,4% 100% 10,0%

Var. % 2012/ 2010 15,1% 12,7% -9,4% 21,7% 14,6% 5,7% 21,2% 82,4% -3,9% 13,9% 21,3% -87,9% 11,0%

*Renachs abertos de serviços de habilitação

Tabela 47: Evolução da Quantidade de Serviços de Habilitação Solicitados ao DETRAN/RS

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

61


2.5.3. Atividades de Atendimento ao Cidadão

Na Unidade de Atendimento Eletrônico, que atende ao usuário através de e-mails, 43% dos atendimentos feitos em 2012 foram relativos à veículos e 20% relativos à habilitação.

Além de todos os serviços prestados, o DETRAN/ RS possui um setor especializado em atender ao cidadão, cujo volume de atividades é apresentado abaixo.

No Tudo-Fácil (atendimento presencial), o volume de atendimentos é bem superior, tendo ocorrido um incremento de 27% entre 2011 e 2012. Foram 205.141 atendimentos presenciais realizados em 2012, sendo 56% relativos à Apresentação de Condutor. Este incremento foi possível devido à inauguração, em maio de 2012, da Unidade Tudo-Fácil Zona Norte, em Porto Alegre, que atende em média 2.500 cidadãos por mês.

A Unidade Disque CRD atendeu 176.815 chamadas em 2012, um volume 14% inferior a 2011. Unidade Disque CRD Chamadas Atendidas

2012

2011

Var. % 2012/ 2011

176.815

205.319

-14%

Além das unidades listadas na página ao lado, também existe a Unidade de Teleatendimento.

Tabela 48: Chamadas Atendidas pela Unidade Disque CRD

Unidade de Atendimento Eletrônico Veículos Habilitação Infrações Depósitos E-mails enviados Credenciamento Encaminhados Diversos Total E-mails Recebidos Válidos

2012

2011

20.397 9.361 6.695 799 890 1.629 7.568 47.339 44.596

21.536 11.094 7.553 1.680 2.500 2.885 8.880 56.128 53.645

Var. % 2012/ 2011 -5% -16% -11% -52% -64% -44% -15% -16% -17%

Tabela 49: E-mails Enviados e Recebidos pela Unidade de Atendimento Eletrônico Unidade de Atendimento Presencial Tudo-Fácil Apresentações de condutor Defesas de Autuação Recursos 1ª Instância - Detran/RS Recursos 2ª Instância - Cetran/RS PSDD Protocolos diversos Protocolos outra UF 2ª via de multas Extrato de habilitação Extrato de infrações Licenciamento Informações gerais Total

2012

2011

114.939 10.525 7.004 8.358 10.035 3.280 308 14.132 5.605 3.380 6.761 20.814 205.141

119.766 8.279 5.832 5.236 6.797 2.941 368 2.480 1.308 948 1.781 5.523 161.259

Tabela 50: Atendimentos na Unidade de Atendimento Presencial Tudo-Fácil

62

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Var. % 2012/2011 -4% 27% 20% 60% 48% 12% -16% 470% 329% 257% 280% 277% 27%


3. Anexos

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

63


3.1. Indicadores de Acidentalidade por Município Município Aceguá Água Santa Agudo Ajuricaba Alecrim Alegrete Alegria Almirante Tamandaré do Sul Alpestre Alto Alegre Alto Feliz Alvorada Amaral Ferrador Ametista do Sul André da Rocha Anta Gorda Antônio Prado Arambaré Araricá Aratiba Arroio do Meio Arroio do Padre Arroio do Sal Arroio do Tigre Arroio dos Ratos Arroio Grande Arvorezinha Augusto Pestana Áurea Bagé Balneário Pinhal Barão Barão de Cotegipe Barão do Triunfo Barra do Guarita Barra do Quaraí Barra do Ribeiro Barra do Rio Azul Barra Funda Barracão Barros Cassal Benjamin Constant do Sul Bento Gonçalves Boa Vista das Missões Boa Vista do Buricá Boa Vista do Cadeado Boa Vista do Incra Boa Vista do Sul Bom Jesus Bom Princípio Bom Progresso Bom Retiro do Sul Boqueirão do Leão Bossoroca Bozano Braga Brochier Butiá Caçapava do Sul Cacequi Cachoeira do Sul Cachoeirinha Cacique Doble Caibaté Caiçara Camaquã Camargo Cambará do Sul

64

Acidentes Fatais 2012 0 1 5 0 0 6 2

2011 0 0 2 2 1

População

Vítimas Fatais

0

2010 0 1 7 1 0 7 0

2012 0 1 6 0 0 7 3

2011 0 0 4 2 1 9 0

2010 0 1 8 1 0 7 0

2

0

0

5

0

0

1 0 0 7 1 2 0 0 2 1 3 1 2 0 2 1 0 2 3 2 1 12 0 0 1 0 1 0 4 0 0 2 4

1 0 0 12 1 2 0 0 1 1 2 0 5 0 4 2 5 1 2 2 0 5 1 2 3 0 1 0 11 0 0 1 2

1 0 0 11 1 1 1 0 1 1 0 0 6 0 3 2 4 3 1 2 0 8 1 2 0 1 0 0 2 0 1 2 2

1 0 0 7 1 2 0 0 2 1 3 1 2 0 2 1 0 2 3 2 1 12 0 0 1 0 1 0 5 0 0 2 9

1 0 0 13 1 2 0 0 1 1 2 0 5 0 4 2 5 1 2 2 0 6 1 3 3 0 1 0 12 0 0 1 2

1 0 0 11 1 1 1 0 1 1 0 0 6 0 3 3 6 3 1 2 0 10 1 2 0 1 0 0 2 0 1 5 2

FEE 2011 4.419 3.726 16.711 7.240 6.978 77.506 4.254

Frota

Mortos/ 10.000 veículos 2012

9 70,5

2012 2.157 1.960 7.821 4.210 2.895 28.979 1.694

2.061

242,6

1.086

46

7.942 1.836 2.920 196.890 6.389 7.336 1.220 6.059 12.838 3.683 4.910 6.537 18.880 2.737 7.841 12.721 13.639 18.462 10.236 7.061 3.654 117.074 10.992 5.760 6.526 7.048 3.098 4.031 12.614 1.986 2.375 5.351 11.144

12,6

3.212 956 1.759 62.629 2.444 3.496 564 3.660 8.311 1.358 2.548 3.490 12.573 1.521 2.985 5.463 5.205 7.778 5.655 4.351 1.723 52.549 2.292 3.244 3.256 2.496 685 933 4.404 877 1.663 2.273 4.038

3,1

0

1

0

0

1

0

2.293

16 3 1 1 0 3 3 4 1 1 0 0 0 0 1 2 5 1 7 11 3 0 1 12 2 1

14 0 1 0 0 0 0 2 0 0 1 1 2 0 2 5 7 2 11 11 4 1 0 10 1 3

22 1 2 0 1 2 3 5 0 0 0 3 4 1 0 3 6 0 14 9 1 1 2 13 2 3

16 5 1 1 0 3 3 4 3 1 0 0 0 0 1 2 5 1 7 11 4 0 1 12 2 1

15 0 2 0 0 0 0 2 0 0 1 1 5 0 2 6 7 2 11 11 4 1 0 11 1 5

24 1 2 0 1 2 3 6 0 0 0 3 4 1 0 6 8 0 16 10 1 1 2 16 2 3

108.151 2.115 6.580 2.440 2.436 2.769 11.518 11.908 2.309 11.520 7.686 6.854 2.192 3.686 4.685 20.450 33.665 13.628 83.730 119.071 4.876 4.944 5.052 62.960 2.597 6.546

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Mortos/ 100.000 hab. 2012 26,8 35,9

3,6 15,7 27,3 15,6 27,2 61,1 15,3 10,6 25,5 7,9 10,8 29,3 28,3 27,4 10,2 15,3 32,3 39,6 37,4 80,8

5,1 7,7 2,4 17,7

1,1 4,1 5,7 2,4 7,4 11,8 2,9 1,6 6,7 1,8 2,6 5,3 4,6 5,8 2,3 3,1 14,6 11,4 8,8 22,3

618 14,8 236,4 15,2 41 108,3 26 33,6 129,9 8,7

21,3 9,8 14,9 7,3 8,4 9,2 82 19,8 19,1 77 15,3

69.181 1.120 4.292 931 1.013 1.703 3.848 7.563 1.000 6.185 3.352 2.068 1.097 1.467 3.177 7.818 14.228 3.591 38.171 60.658 1.921 2.370 2.512 31.740 1.471 2.230

2,3 44,6 2,3 10,7 17,6 7,8 5,3 30 1,6

3,1 2,6 3,5 2,8 1,8 1,8 20,8 4 3,8 13,6 4,5


Município Campestre da Serra Campina das Missões Campinas do Sul Campo Bom Campo Novo Campos Borges Candelária Cândido Godói Candiota Canela Canguçu Canoas Canudos do Vale Capão Bonito do Sul Capão da Canoa Capão do Cipó Capão do Leão Capela de Santana Capitão Capivari do Sul Caraá Carazinho Carlos Barbosa Carlos Gomes Casca Caseiros Catuípe Caxias do Sul Centenário Cerrito Cerro Branco Cerro Grande Cerro Grande do Sul Cerro Largo Chapada Charqueadas Charrua Chiapetta Chuí Chuvisca Cidreira Ciríaco Colinas Colorado Condor Constantina Coqueiro Baixo Coqueiros do Sul Coronel Barros Coronel Bicaco Coronel Pilar Cotiporã Coxilha Crissiumal Cristal Cristal do Sul Cruz Alta Cruzaltense Cruzeiro do Sul David Canabarro Derrubadas Dezesseis de Novembro Dilermando de Aguiar Dois Irmãos Dois Irmãos das Missões Dois Lajeados Dom Feliciano Dom Pedrito Dom Pedro de Alcântara Dona Francisca Doutor Maurício Cardoso Doutor Ricardo Eldorado do Sul

Acidentes Fatais 2012 2 1 2 10 1 0 7 2 2 4 7 38 0 1 6 0 4 1 0 3 1 21 4 0 7 3 1 52 0 2 0 0 0 2 3 4 0 0 1 0 4 3 0 2 1 1 0 0 2 3 0 2 3 1 1 0 12 1 4 1 0 1 0 11 0 0 2 5 2 0

2011 2 1 1 12 0 1 15 5 1 1 8 28 1 0 9 1 6 2 1 3 0 14 7 0 7 1 1 55 0 2 0 0 5 0 0 4 0 1 0 2 6 1 1 0 0 2 0 0 1 2 1 3 3 1 1 1 8 0 1 0 1 0 0 4 0 1 0 5 1 0

2010 2 1 3 11 1 0 12 2 4 5 11 40 0 2 8 0 8 3 0 3 1 13 9 0 5 2 1 65 0 0 1 0 1 6 2 5 1 1 0 0 1 3 0 0 2 3 0 0 0 4 0 1 3 1 12 1 15 0 1 1 0 0 1 8 0 2 0 4 0 0

1

0

0 8

0 11

População

Vítimas Fatais 2012 2 1 2 11 3 0 8 2 2 4 7 43 0 1 7 0 4 1 0 3 1 22 4 0 7 4 2 57 0 3 0 0 0 3 3 4 0 0 2 0 4 3 0 2 1 1 0 0 2 4 0 3 6 1 1 0 12 1 4 1 0 1 0 12 0 0 2 5 3 0

2011 3 1 1 12 0 2 19 7 1 1 10 28 3 0 9 2 6 2 1 4 0 15 9 0 10 1 2 61 0 2 0 0 5 0 0 4 0 1 0 2 6 1 1 0 0 2 0 0 1 2 1 3 4 1 1 1 8 0 1 0 2 0 0 4 0 1 0 6 1 0

2010 3 1 3 12 3 0 15 2 5 6 26 48 0 2 8 0 10 3 0 4 1 14 12 0 9 2 1 67 0 0 1 0 1 7 2 5 1 1 0 0 1 5 0 0 2 3 0 0 0 4 0 1 3 1 19 1 16 0 1 1 0 0 1 8 0 2 0 4 0 0

FEE 2011 3.252 6.076 5.496 60.499 5.417 3.484 30.225 6.512 8.829 39.580 53.362 325.514 1.800 1.747 42.625 3.132 24.387 11.704 2.639 3.929 7.342 59.502 25.435 1.595 8.663 3.014 9.286 439.902 2.956 6.378 4.460 2.410 10.374 13.323 9.366 35.598 3.465 4.032 5.964 4.973 12.815 4.909 2.412 3.527 6.566 9.763 1.518 2.444 2.457 7.733 1.714 3.900 2.828 14.041 7.315 2.826 62.776 2.124 12.357 4.685 3.171 2.840 3.058 27.874 2.153 3.278 14.440 38.880 2.546 3.382

0

1

0

0

5.267

0 12

0 8

0 15

0 12

2.024 34.740

Mortos/ 100.000 hab. 2012 61,5 16,5 36,4 18,2 55,4 26,5 30,7 22,7 10,1 13,1 13,2 57,2 16,4 16,4 8,5 76,4 13,6 37 15,7 80,8 132,7 21,5 13 47

22,5 32 11,2 33,5 31,2 61,1 56,7 15,2 10,2 81,4 51,7 76,9 212,2 7,1 13,7 19,1 47,1 32,4 21,3 35,2 43,1 13,9 12,9 117,8

Frota 2012 1.524 3.233 3.144 33.793 2.550 1.764 13.137 3.926 3.904 20.553 28.318 161.992 701 500 22.432 1.187 9.430 3.455 1.433 1.852 2.217 33.712 15.639 613 5.934 1.585 4.744 263.964 1.354 2.613 1.961 1.048 5.171 7.272 6.191 13.674 1.212 1.811 2.735 2.164 3.229 2.578 1.606 2.198 3.281 5.379 660 1.288 1.262 2.970 853 2.186 1.505 7.858 3.065 1.046 29.139 1.050 7.440 2.767 1.148 985 804 14.885 805 1.774 5.799 17.715 1.241 1.389

Mortos/ 10.000 veículos 2012 13,1 3,1 6,4 3,3 11,8 6,1 5,1 5,1 1,9 2,5 2,7 20 3,1 4,2 2,9 16,2 4,5 6,5 2,6 11,8 25,2 4,2 2,2 11,5

4,1 4,8 2,9 7,3 12,4 11,6 9,1 3,0 1,9 15,8 13,5 13,7 39,9 1,3 3,3 4,1 9,5 5,4 3,6 10,2 8,1 3,4 2,8 24,2

19

2.643

3,8

23

1.050 12.492

6,4

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

65


Município Encantado Encruzilhada do Sul Engenho Velho Entre Rios do Sul Entre-Ijuís Erebango Erechim Ernestina Erval Grande Erval Seco Esmeralda Esperança do Sul Espumoso Estação Estância Velha Esteio Estrela Estrela Velha Eugênio de Castro Fagundes Varela Farroupilha Faxinal do Soturno Faxinalzinho Fazenda Vilanova Feliz Flores da Cunha Floriano Peixoto Fontoura Xavier Formigueiro Forquetinha Fortaleza dos Valos Frederico Westphalen Garibaldi Garruchos Gaurama General Câmara Gentil Getúlio Vargas Giruá Glorinha Gramado Gramado dos Loureiros Gramado Xavier Gravataí Guabiju Guaíba Guaporé Guarani das Missões Harmonia Herval Herveiras Horizontina Hulha Negra Humaitá Ibarama Ibiaçá Ibiraiaras Ibirapuitã Ibirubá Igrejinha Ijuí Ilópolis Imbé Imigrante Independência Inhacorá Ipê Ipiranga do Sul Iraí Itaara Itacurubi Itapuca Itaqui Itati

66

Acidentes Fatais 2012 4 4 0 1 4 1 11 2 0 0 1 1 1 1 6 11 6 1 0 1 29 2 1 2 8 8 0 6 1 0 0 10 13 2 1 3 1 6 6 1 8 2 0 45 0 14 6 1 0 0 1 8 0 1 0 3 2 0 6 8 22 1 4 2 3 0 1 0 4 1 0 1 5 1

2011 5 8 0 0 1 0 16 2 2 0 0 0 1 2 7 8 9 1 1 0 27 3 0 3 6 13 0 5 1 1 0 7 8 0 1 0 0 4 2 2 7 1 2 36 1 12 0 3 1 0 2 2 0 0 0 1 2 0 4 10 18 1 2 0 1 0 2 1 1 3 0 0 2 2

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

2010 7 8 0 0 3 1 19 0 3 3 0 0 1 3 8 19 11 1 0 0 20 2 0 4 8 8 0 3 0 2 0 9 10 0 3 2 0 6 3 6 4 0 1 31 0 14 5 2 0 0 1 2 1 0 0 1 1 1 4 15 14 0 5 0 1 1 5 0 1 2 0 1 9 0

Vítimas Fatais 2012 4 4 0 1 4 2 12 2 0 0 1 1 1 1 6 11 6 1 0 1 34 2 1 2 8 9 0 6 1 0 0 10 18 3 2 4 1 7 6 1 8 2 0 48 0 18 7 1 0 0 1 8 0 1 0 3 3 0 8 9 26 1 5 2 6 0 2 0 7 1 0 1 5 1

2011 5 8 0 0 1 0 17 2 2 0 0 0 1 2 7 8 11 1 1 0 29 3 0 5 6 13 0 5 2 1 0 8 8 0 1 0 0 6 2 2 7 3 3 39 1 13 0 3 1 0 2 2 0 0 0 1 2 0 4 10 23 1 2 0 3 0 2 1 1 3 0 0 3 2

2010 8 8 0 0 3 1 19 0 3 3 0 0 2 7 8 19 11 1 0 0 25 2 0 4 9 9 0 3 0 2 0 10 11 0 3 3 0 6 3 7 4 0 1 38 0 15 6 2 0 0 1 3 1 0 0 1 1 1 4 16 14 0 5 0 1 1 6 0 1 2 0 1 9 0

População FEE 2011 20.610 24.588 1.507 3.065 8.912 2.971 96.680 3.091 5.146 7.838 3.172 3.250 15.262 6.009 43.007 80.999 30.798 3.632 2.776 2.580 64.143 6.669 2.553 3.739 12.421 27.322 2.002 10.707 6.986 2.468 4.566 28.993 30.912 3.220 5.838 8.439 1.675 16.155 17.022 6.947 32.501 2.260 3.994 257.398 1.590 95.518 22.964 8.081 4.282 6.755 2.961 18.409 6.088 4.906 4.382 4.701 7.178 4.058 19.365 31.961 79.182 4.098 17.909 3.018 6.590 2.265 6.036 1.939 8.040 5.035 3.440 2.333 38.214 2.573

Mortos/ 100.000 hab. 2012 19,4 16,3 32,6 44,9 67,3 12,4 64,7 31,5 30,8 6,6 16,6 14 13,6 19,5 27,5 38,8 53 30 39,2 53,5 64,4 32,9 56 14,3 34,5 58,2 93,2 34,3 47,4 59,7 43,3 35,2 14,4 24,6 88,5 18,6 18,8 30,5 12,4 33,8 43,5 20,4 63,8 41,8 41,3 28,2 32,8 24,4 27,9 66,3 91 33,1 87,1 19,9 42,9 13,1 38,9

Frota 2012 13.855 9.269 532 1.142 4.648 1.344 59.751 1.974 1.992 2.807 1.273 1.176 9.086 3.386 24.190 39.186 21.088 1.558 1.268 1.536 37.938 3.303 858 2.237 8.192 18.900 971 3.971 2.592 1.255 2.447 16.448 20.671 791 3.311 2.845 944 9.561 7.782 3.543 21.418 701 1.390 117.618 769 39.211 12.985 3.937 2.753 2.560 987 12.260 1.596 2.691 1.980 2.795 4.241 1.789 12.424 17.713 44.260 2.197 8.365 1.728 3.139 828 3.106 1.363 3.312 2.041 868 814 13.660 939

Mortos/ 10.000 veículos 2012 2,9 4,3 8,8 8,6 14,9 2 10,1 7,9 8,5 1,1 3 2,5 2,8 2,8 6,4 6,5 9 6,1 11,7 8,9 9,8 4,8 15,1 3,9 6,1 8,7 37,9 6 14,1 10,6 7,3 7,7 2,8 3,7 28,5 4,1 4,6 5,4 2,5 10,1 6,5 3,7 10,7 7,1 6,4 5,1 5,9 4,6 6 11,6 19,1 6,4 21,1 4,9 12,3 3,7 10,6


Município Itatiba do Sul Ivorá Ivoti Jaboticaba Jacuizinho Jacutinga Jaguarão Jaguari Jaquirana Jari Jóia Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul Lagoa dos Três Cantos Lagoa Vermelha Lagoão Lajeado Lajeado do Bugre Lavras do Sul Liberato Salzano Lindolfo Collor Linha Nova Maçambará Machadinho Mampituba Manoel Viana Maquiné Maratá Marau Marcelino Ramos Mariana Pimentel Mariano Moro Marques de Souza Mata Mato Castelhano Mato Leitão Mato Que ima do Maximiliano de Almeida Minas do Leão Miraguaí Montauri Monte Alegre dos Campos Monte Belo do Sul Montenegro Mormaço Morrinhos do Sul Morro Redondo Morro Reuter Mostardas Muçum Muitos Capões Muliterno Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Nonoai Nova Alvorada Nova Araçá Nova Bassano Nova Boa Vista Nova Bréscia Nova Candelária Nova Esperança do Sul Nova Hartz Nova Pádua Nova Palma Nova Petrópolis Nova Prata Nova Ramada Nova Roma do Sul Nova Santa Rita Novo Barreiro Novo Cabrais Novo Hamburgo

Acidentes Fatais 2012 0 0 3 1 0 0 1 3 1 0 0 4 0 0 9 0 16 1 1 0 3 0 0 1 1 3 2 0 7 1 0 0 1 2 4 1 0 3 2 3 0

População

Vítimas Fatais

2011 0 0 7 0 0 2 2 5 0 0 0 2 0 1 4 0 21 1 0 0 0 0 0 1 0 1 6 0 9 0 0 1 5 0 0 1 1 1 2 4 0

2010 1 0 5 1 0 1 5 2 1 0 2 7 0 0 9 0 8 0 3 0 1 0 0 0 0 0 6 0 9 1 1 0 3 1 1 1 1 0 1 0 1

2012 0 0 3 1 0 0 1 3 1 0 0 5 0 0 11 0 16 1 1 0 3 0 0 1 1 3 6 0 9 1 0 0 1 3 4 1 0 3 2 4 0

2011 0 0 7 0 0 2 2 6 0 0 0 2 0 1 4 0 23 1 0 0 0 0 0 1 0 1 6 0 11 0 0 1 5 0 0 1 1 1 2 5 0

2010 1 0 6 1 0 1 5 2 1 0 3 10 0 0 10 0 8 0 6 0 1 0 0 0 0 0 6 0 11 1 1 0 3 1 1 1 1 0 1 0 1

0

1

0

1 20 2 1 3 2 5 1 2 0 7 1 6 0 0 4 0 1 0 0 3 0 0 7 5 1 0 2 2 1 24

0 19 1 1 1 3 4 0 1 0 4 0 3 0 0 5 0 0 0 0 3 0 3 4 7 0 0 4 1 1 33

0 12 0 0 1 0 6 3 0 0 9 0 0 2 0 4 0 1 1 0 6 0 1 5 5 0 0 8 1 0 42

FEE 2011 4.126 2.141 20.111 4.084 2.515 3.626 27.869 11.422 4.156 3.571 8.342 19.583 2.673 1.595 27.543 6.223 72.127 2.494 7.668 5.752 5.283 1.625 4.738 5.506 3.004 7.082 6.892 2.529 36.793 5.094 3.768 2.199 4.055 5.092 2.474 3.895 1.789 4.882 7.660 4.851 1.535

0

1

0

3.104

1 27 3 1 3 2 7 1 2 0 7 1 6 0 0 4 0 1 0 0 3 0 0 7 5 1 0 2 2 1 25

0 19 1 1 1 3 4 0 2 0 5 0 3 0 0 5 0 0 0 0 3 0 3 4 7 0 0 4 1 2 36

0 13 0 0 1 0 6 4 0 0 11 0 0 2 0 6 0 1 1 0 6 0 1 7 5 0 0 9 1 0 44

2.656 59.773 2.764 3.170 6.232 5.711 12.151 4.789 2.998 1.817 16.025 1.719 12.066 3.201 4.036 8.888 1.947 3.182 2.747 4.706 18.556 2.449 6.348 19.153 23.055 2.427 3.352 23.064 3.987 3.869 239.738

Mortos/ 100.000 hab. 2012 14,9 24,5 3,6 26,3 24,1 25,5 39,9 22,2 40,1 13 56,8 18,2 33,3 42,4 87,1 24,5 19,6 24,7 58,9 161,7 25,7 61,5 26,1 82,5

Frota 2012 1.472 904 12.247 1.520 786 1.918 13.065 5.075 1.275 1.176 3.647 8.252 1.118 1.006 13.452 1.923 52.160 713 2.447 2.217 2.452 921 768 2.335 750 2.415 2.938 1.538 22.939 2.224 1.844 1.104 2.261 2.021 1.337 2.573 975 2.639 2.524 2.262 896

Mortos/ 10.000 veículos 2012 2,4 6,6 0,8 5,9 7,8 6,1 8,2 3,1 14,0 4,1 12,2 4,3 13,3 12,4 20,4 3,9 4,5 4,4 14,8 29,9 3,9 11,4 7,9 17,7

929 37,7 45,2 108,5 31,5 48,1 35 57,6 20,9 66,7 43,7 58,2 49,7 45 31,4 16,2 36,5 21,7 41,2 8,7 50,2 25,8 10,4

1.520 35.456 1.130 1.759 4.088 3.291 4.193 2.734 976 898 10.389 958 4.755 1.630 2.452 6.089 1.197 1.779 1.760 2.017 8.287 1.557 3.343 12.653 14.473 1.198 1.752 11.813 1.764 1.526 136.254

6,6 7,6 26,5 5,7 7,3 6,1 16,7 3,7 20,5 6,7 10,4 12,6 6,6 5,6 3,6 5,5 3,5 8,3 1,7 11,3 6,6 1,8

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

67


Município Novo Machado Novo Tiradentes Novo Xingu Osório Paim Filho Palmares do Sul Palmeira das Missões Palmitinho Panambi Pantano Grande Paraí Paraíso do Sul Pareci Novo Parobé Passa Sete Passo do Sobrado Passo Fundo Paulo Bento Paverama Pedras Altas Pedro Osório Pejuçara Pelotas Picada Café Pinhal Pinhal da Serra Pinhal Grande Pinheirinho do Vale Pinheiro Machado Pinto Bandeira Pirapó Piratini Planalto Poço das Antas Pontão Ponte Preta Portão Porto Alegre Porto Luce na Porto Mauá Porto Vera Cruz Porto Xavier Pouso Novo Presidente Lucena Progresso Protásio Alves Putinga Quaraí Quatro Irmãos Quevedos Quinze de Novembro Redentora Relvado Restinga Seca Rio dos Índios Rio Grande Rio Pardo Riozinho Roca Sales Rodeio Bonito Rolador Rolante Ronda Alta Rondinha Roque Gonzales Rosário do Sul Sagrada Família Saldanha Marinho Salto do Jacuí Salvador das Missões Salvador do Sul Sananduva Santa Bárbara do Sul Santa Cecília do Sul

68

Acidentes Fatais 2012 3 0 0 11 1 4 5 2 8 2 2 7 1 9 1 3 38 0 1 1 6 0 64 3 2 0 0 2 3 1 1 3 1 1 2 0 8 116 2 1 0 0 3 2 0 0 2 2 0 0 0 1 0 5 0 35 10 0 0 0 0 2 4 0 1 9 1 0 2 2 2 3 1 0

2011 2 1 0 11 2 2 6 2 10 3 3 3 1 12 0 0 35 0 0 0 1 2 51 1 2 0 0 1 0 0 0 0 3 0 0 0 11 154 1 0 1 4 4 1 0 0 0 7 1 0 0 2 0 7 0 29 6 3 0 0 0 4 1 1 2 7 1 0 1 1 1 4 3 1

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

2010 0 0 0 14 0 2 5 3 10 3 1 1 3 6 0 1 19 0 1 0 1 0 61 1 1 0 0 0 0 0 0 3 2 1 2 0 3 147 2 1 0 1 4 1 1 0 0 1 0 0 2 3 1 6 1 36 6 0 5 0 0 3 5 3 7 10 1 0 1 0 3 5 1 0

Vítimas Fatais 2012 4 0 0 11 1 4 5 3 10 2 2 9 1 10 1 3 44 0 1 1 7 0 74 3 2 0 0 2 4 1 1 3 1 1 3 0 8 119 2 1 0 0 6 2 0 0 2 2 0 0 0 1 0 6 0 40 11 0 0 0 0 2 5 0 2 9 1 0 2 2 2 4 2 0

2011 2 1 0 11 2 2 8 2 12 5 3 3 1 12 0 0 40 0 0 0 1 2 55 1 2 0 0 1 0 0 0 0 4 0 0 0 11 161 1 0 1 4 7 2 0 0 0 7 2 0 0 2 0 8 0 31 8 6 0 0 0 4 1 1 2 13 1 0 1 1 1 5 3 1

2010 0 0 0 16 0 2 5 3 17 3 1 1 3 6 0 1 19 0 1 0 1 0 63 1 1 0 0 0 0 0 0 3 2 1 2 0 4 155 2 1 0 1 7 1 1 0 0 1 0 0 2 4 1 6 1 38 7 0 5 0 0 3 6 3 7 17 1 0 1 0 3 6 1 0

População FEE 2011 3.891 2.273 1.755 41.178 4.218 10.980 34.328 6.928 38.386 9.868 6.851 7.345 3.524 51.965 5.177 6.035 186.051 2.196 8.061 2.205 7.803 3.967 329.173 5.211 2.517 2.119 4.466 4.517 12.750 2.731 19.852 10.501 2.017 3.864 1.737 31.264 1.414.104 5.365 2.529 1.825 10.546 1.863 2.503 6.165 1.994 4.121 23.002 1.779 2.715 3.657 10.309 2.143 15.863 3.573 198.051 37.619 4.346 10.327 5.752 2.531 19.585 10.242 5.490 7.183 39.688 2.594 2.856 11.927 2.667 6.799 15.409 8.795 1.653

Mortos/ 100.000 hab. 2012 102,8 26,7 23,7 36,4 14,6 43,3 26,1 20,3 29,2 122,5 28,4 19,2 19,3 49,7 23,6 12,4 45,4 89,7 22,5 57,6 79,5 44,3 31,4 36,6 15,1 9,5 49,6 77,6 25,6 8,4 37,3 39,5 322,1 79,9 48,5 8,7

9,7 37,8 20,2 29,2

10,2 48,8 27,8 22,7 38,6 16,8 75 29,4 26 22,7

Frota 2012 1.884 765 668 24.381 1.888 4.386 17.003 3.864 23.242 3.687 4.563 2.871 2.748 23.394 2.153 3.221 101.824 969 3.746 608 3.155 2.104 166.122 2.958 1.067 745 1.648 1.591 4.904 952 7.117 4.175 1.260 1.544 1.001 19.457 748.751 2.226 1.083 619 4.914 920 1.553 2.630 1.052 2.144 12.844 657 1.025 2.138 1.984 1.129 6.494 1.138 93.010 13.450 1.781 4.900 3.311 931 9.637 4.532 2.592 2.903 14.700 918 1.599 4.355 1.587 4.236 10.149 4.336 776

Mortos/ 10.000 veículos 2012 21,2 4,5 5,3 9,1 2,9 7,8 4,3 5,4 4,4 31,3 3,6 4,3 4,6 9,3 4,3 2,7 16,4 22,2 4,5 10,1 18,7 12,6 8,2 10,5 4,2 2,4 7,9 19,4 4,1 1,6 9 9,2 65,2 12,9 9,3 1,6

5 9,2 4,3 8,2

2,1 11 6,9 6,1 10,9 4,6 12,6 4,7 3,9 4,6


Município Santa Clara do Sul Santa Cruz do Sul Santa Margarida do Sul Santa Maria Santa Maria do Herval Santa Rosa Santa Tereza Santa Vitória do Palmar Santana da Boa Vista Santana do Livramento Santiago Santo Ângelo Santo Antônio da Patrulha Santo Antônio das Missões Santo Antônio do Palma Santo Antônio do Planalto Santo Augusto Santo Cristo Santo Expedito do Sul São Borja São Domingos do Sul São Francisco de Assis São Francisco de Paula São Gabriel São Jerônimo São João da Urtiga São João do Polêsine São Jorge São José das Missões São José do Herval São José do Hortêncio São José do Inhacorá São José do Norte São José do Ouro São José do Sul São José dos Ausentes São Leopoldo São Lourenço do Sul São Luiz Gonzaga São Marcos São Martinho São Martinho da Serra São Miguel das Missões São Nicolau São Paulo das Missões São Pedro da Serra São Pedro das Missões São Pedro do Butiá São Pedro do Sul São Sebastião do Caí São Sepé São Valentim São Valentim do Sul São Valério do Sul São Vendelino São Vicente do Sul Sapiranga Sapucaia do Sul Sarandi Seberi Sede Nova Segredo Selbach Senador Salgado Filho Sentinela do Sul Serafina Corrêa Sério Sertão Sertão Santana Sete de Setembro Severiano de Almeida

Acidentes Fatais

População

Vítimas Fatais

2012 0 21 0 33 0 12 0 8 3 13 7 11

2011 1 21 3 46 0 10 0 7 6 9 9 11

2010 1 25 0 45 0 17 0 8 2 9 6 12

2012 0 21 0 39 0 13 0 8 3 14 8 16

2011 1 23 4 47 0 12 0 7 10 13 10 12

2010 1 26 0 49 0 21 0 9 2 9 7 14

FEE 2011 5.737 119.057 2.360 262.312 6.067 68.900 1.719 30.934 8.220 82.240 49.093 76.401

14

10

14

16

11

14

39.829

1

0

1

1

0

1

1

0

0

1

0

0

1

1

0

1

4

0 1 0 8 0 1 10 5 6 2 2 0 0 1 0 0 4 0 0 0 30 5 7 1 0 0 1 0 0 0 0 0 3 9 2 0 0 0 1 1 16 16 5 6 0 1 4 0 2 4 0 0 1 1 0

2 5 0 18 0 0 6 3 4 1 0 0 0 2 1 0 9 3 0 0 29 9 15 3 2 0 1 2 1 0 0 1 2 7 4 1 0 0 1 5 5 26 9 5 1 1 2 0 1 1 0 1 1 0 2

3 5 0 10 1 0 10 12 7 0 0 0 2 4 0 2 5 0 1 2 39 6 12 2 1 0 2 2 0 0 0 2 6 8 8 0 0 0 0 5 9 21 6 6 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0

0 1 0 8 0 3 14 5 6 2 2 0 0 1 0 0 4 0 0 0 31 5 8 1 0 0 2 0 0 0 0 0 3 10 2 0 0 0 1 1 17 16 6 8 0 2 6 0 2 6 0 0 1 1 0

2 6 0 23 0 0 7 3 4 1 0 0 0 2 1 0 14 3 0 0 32 9 16 3 2 0 1 2 1 0 0 1 2 7 4 1 0 0 1 12 5 28 9 5 1 1 2 0 1 3 0 1 1 0 3

Mortos/ 100.000 hab. 2012

Frota

Mortos/ 10.000 veículos 2012

25,9 36,5 17 16,3 20,9

2012 3.634 74.645 527 127.049 3.219 41.916 756 15.222 3.528 46.471 23.169 38.858

40,2

19.970

11.157

9

3.690

2,7

2.137

46,8

1.016

9,8

0

1.988

50,3

1.214

8,2

3 6 0 10 1 0 13 14 7 0 0 0 4 6 0 2 7 0 1 3 40 6 13 2 1 0 2 3 0 0 0 2 6 10 9 0 0 0 0 9 11 21 7 8 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0

13.975 14.366 2.452 61.669 2.929 19.196 20.605 60.529 22.251 4.715 2.601 2.772 2.709 2.193 4.130 2.191 25.603 6.901 2.095 3.306 215.606 43.116 34.520 20.185 5.749 3.196 7.433 5.700 6.327 3.341 1.892 2.873 16.342 22.071 23.771 3.609 2.166 2.653 1.956 8.450 75.492 131.728 21.459 10.892 3.004 7.125 4.933 2.813 5.213 14.418 2.264 6.248 5.880 2.114 3.830

17,6 14,9 18,9

7 13 15,6 67,9 8,3 27 42,4 76,9 45,6 15,6

14,4 11,6 23,2 5 26,9

18,4 45,3 8,4

51,1 11,8 22,5 12,1 28 73,4 28,1 121,6 38,4 41,6 17 47,3

7.046 8.764 1.415 27.584 1.682 6.449 8.298 22.746 7.678 2.500 1.267 1.693 887 993 2.366 1.164 6.800 4.415 1.328 925 95.487 20.696 15.877 14.193 3.220 1.067 3.326 1.654 2.750 2.018 727 1.642 7.011 11.709 9.682 1.507 1.165 578 1.389 3.119 38.849 64.001 11.144 5.444 1.312 2.953 3.238 1.357 2.366 8.229 974 3.743 3.338 761 2.041

2,8 3,1 3,1 5,3 8,5 3 3,5 4,1 8

1,1 2,9 4,7 16,9 2,2 7,8 8 15,8 10,1 5,9

3,2 2,4 5 0,7 6

4,3 8,5 2,1

7,2 3,2 4,4 2,5 5,4 14,7 6,8 18,5 8,5 7,3 3 13,1

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

69


Município Silveira Martins Sinimbu Sobradinho Soledade Tabaí Tapejara Tapera Tapes Taquara Taquari Taquaruçu do Sul Tavares Tenente Portela Terra de Areia Teutônia Tio Hugo Tiradentes do Sul Toropi Torres Tramandaí Travesseiro Três Arroios Três Cachoeiras Três Coroas Três de Maio Três Forquilhas Três Palmeiras Três Passos Trindade do Sul Triunfo Tucunduva Tunas Tupanci do Sul Tupanciretã Tupandi Tuparendi Turuçu Ubiretama União da Serra Unistalda Uruguaiana Vacaria Vale do Sol Vale Real Vale Verde Vanini Venâncio Aires Vera Cruz Veranópolis Vespasiano Correa Viadutos Viamão Vicente Dutra Victor Graeff Vila Flores Vila Lângaro Vila Maria Vila Nova do Sul Vista Alegre Vista Alegre do Prata Vista Gaúcha Vitória das Missões Westfália Xangri-Lá Total

70

Acidentes Fatais 2012 0 0 4 11 5 3 3 3 22 4 1 1 3 6 8 3 3 0 11 8 0 2 4 3 9 0 2 6 1 12 1 0 0 3 2 3 2 0 0 2 12 15 3 6 1 0 16 11 9 1 0 37 0 3 1 0 2 1 1 0 1 2 0 0 1.850

2011 0 1 4 7 0 1 1 11 18 8 0 0 5 9 7 1 0 0 7 10 0 1 4 0 5 0 1 2 1 5 0 1 0 1 1 2 1 0 0 0 13 18 1 5 0 0 15 6 5 2 0 45 0 0 0 0 1 0 1 1 0 3 0 0 1.820

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

2010 0 0 6 9 5 8 4 4 12 5 1 2 1 7 12 3 2 1 9 7 0 0 9 5 8 0 3 5 0 5 1 0 1 3 0 1 1 0 0 0 14 13 3 2 0 0 17 6 5 1 0 34 1 3 1 1 3 0 0 1 0 3 0 4 1.945

Vítimas Fatais 2012 0 0 4 22 5 3 4 4 23 5 1 1 4 8 8 3 4 0 11 10 0 2 5 3 10 0 5 6 4 16 1 0 0 3 2 3 3 0 0 2 13 17 3 6 1 0 20 11 11 1 0 40 0 3 1 0 3 1 1 0 1 4 0 0 2.085

2011 0 1 7 8 0 1 1 14 18 12 0 0 5 9 7 1 0 0 7 13 0 1 5 0 5 0 1 2 1 6 0 1 0 1 1 2 1 0 0 0 13 20 1 5 0 0 16 8 6 2 0 48 0 0 0 0 1 0 1 1 0 6 0 0 2.026

2010 0 0 6 11 5 9 6 4 13 5 1 2 1 8 16 7 2 1 9 7 0 0 11 5 10 0 4 5 0 5 1 0 1 3 0 1 1 0 0 0 18 15 3 2 0 0 21 6 5 1 0 36 1 3 1 1 4 0 0 1 0 4 0 4 2.186

População FEE 2011 2.434 10.065 14.326 30.115 4.161 19.501 10.459 16.658 54.830 26.146 2.970 5.348 13.712 9.942 27.578 2.741 6.418 2.941 34.870 42.088 2.308 2.838 10.261 24.104 23.736 2.904 4.375 23.953 5.787 25.996 5.881 4.408 1.566 22.382 3.971 8.511 3.519 2.281 1.466 2.442 125.784 61.636 11.108 5.165 3.261 1.990 66.230 24.128 22.968 1.960 5.274 240.567 5.259 3.027 3.213 2.147 4.222 4.219 2.828 1.566 2.762 3.464 2.800 12.641 10.735.890

Mortos/ 100.000 hab. 2012 27,9 73,1 120,2 15,4 38,2 24 41,9 19,1 33,7 18,7 29,2 80,5 29 109,4 62,3 31,5 23,8 70,5 48,7 12,4 42,1 114,3 25 69,1 61,5 17 13,4 50,4 35,2 85,3 81,9 10,3 27,6 27 116,2 30,7 30,2 45,6 47,9 51 16,6 99,1 31,1 71,1 23,7 35,4 36,2 115,5 19,4

Frota 2012 1.214 4.004 6.797 12.672 2.678 12.983 5.338 6.342 27.641 13.906 1.455 2.053 5.553 4.739 18.047 1.413 2.298 1.364 17.924 18.246 1.205 1.673 6.139 12.258 13.816 1.214 1.679 14.213 2.365 10.594 3.218 1.362 715 8.426 2.691 5.049 1.561 1.102 804 785 51.281 30.656 4.565 2.937 1.210 1.149 37.195 12.385 14.394 1.070 2.483 90.975 1.792 1.942 2.142 1.145 2.573 1.589 1.325 816 1.238 1.450 1.761 6.755 5.376.302

Mortos/ 10.000 veículos 2012 5,9 17,4 18,7 2,3 7,5 6,3 8,3 3,6 6,9 4,9 7,2 16,9 4,4 21,2 17,4 6,1 5,5 12 8,1 2,4 7,2 29,8 4,2 16,9 15,1 3,1 3,6 7,4 5,9 19,2 25,5 2,5 5,5 6,6 20,4 8,3 5,4 8,9 7,6 9,3 4,4 15,4 4,7 11,7 6,3 7,5 8,1 27,6 3,9


3.2. Frota, População e Índice de Motorização por Município Município Aceguá Água Santa Agudo Ajuricaba Alecrim Alegrete Alegria Almirante Tamandaré do Sul Alpestre Alto Alegre Alto Feliz Alvorada Amaral Ferrador Ametista do Sul André da Rocha Anta Gorda Antônio Prado Arambaré Araricá Aratiba Arroio do Meio Arroio do Padre Arroio do Sal Arroio do Tigre Arroio dos Ratos Arroio Grande Arvorezinha Augusto Pestana Áurea Bagé Balneário Pinhal Barão Barão de Cotegipe Barão do Triunfo Barra do Guarita Barra do Quaraí Barra do Ribeiro Barra do Rio Azul Barra Funda Barracão Barros Cassal Benjamin Constant do Sul Bento Gonçalves Boa Vista das Missões Boa Vista do Buricá Boa Vista do Cadeado Boa Vista do Incra Boa Vista do Sul Bom Jesus Bom Princípio Bom Progresso Bom Retiro do Sul Boqueirão do Leão Bossoroca Bozano Braga Brochier Butiá Caçapava do Sul Cacequi

Índice de Motorização 48,8 52,6 46,8 58,1 41,5 37,4 39,8

População FEE 2011

Frota 2012

4.419 3.726 16.711 7.240 6.978 77.506 4.254

2.157 1 .960 7.821 4.210 2.895 28.979 1 .694

2.061

1 .086

52,7

7.942 1.836 2.920 196.890 6.389 7.336 1 .220 6.059 12.838 3.683 4.910 6.537 18.880 2.737 7.841 12.721 13.639 18.462 10.236 7.061 3.654 117.074 10.992 5.760

3.212 956 1 .759 62.629 2.444 3.496 564 3.660 8.311 1 .358 2.548 3.490 12.573 1 .521 2.985 5.463 5.205 7.778 5.655 4.351 1 .723 52.549 2.292 3.244

40,4 52,1 60,2 31,8 38,3 47,7 46,2 60,4 65 36,9 51,9 53,4 66,6 55,6 38,1 42,9 38,2 42,1 55,2 61,6 47,2 44,9 20,9 56,3

6.526

3.256

49,9

7.048 3.098 4.031 12.614 1.986 2.375 5.351 1 1.1 44

2.496 685 933 4.404 877 1 .663 2.273 4.038

35,4 22,1 23,1 34,9 44,2 70 42,5 36,2

2.293

618

27

108.151

69.181

64

2.115

1 .1 20

53

6.580

4.292

65,2

2.440

931

38,2

2.436

1 .01 3

41,6

2.769 1 1 .51 8 11.908 2.309

1 .703 3.848 7.563 1 .000

61,5 33,4 63,5 43,3

11.520

6.185

53,7

7.686

3.352

43,6

6.854 2.192 3.686 4.685 20.450 33.665 13.628

2.068 1 .097 1 .467 3.177 7.818 14.228 3.591

30,2 50 39,8 67,8 38,2 42,3 26,4

Município Cachoeira do Sul Cachoeirinha Cacique Doble Caibaté Caiçara Camaquã Camargo Cambará do Sul Campestre da Serra Campina das Missões Campinas do Sul Campo Bom Campo Novo Campos Borges Candelária Cândido Godói Candiota Canela Canguçu Canoas Canudos do Vale Capão Bonito do Sul Capão da Canoa Capão do Cipó Capão do Leão Capela de Santana Capitão Capivari do Sul Caraá Carazinho Carlos Barbosa Carlos Gomes Casca Caseiros Catuípe Caxias do Sul Centenário Cerrito Cerro Branco Cerro Grande Cerro Grande do Sul Cerro Largo Chapada Charqueadas Charrua Chiapetta Chuí Chuvisca Cidreira Ciríaco Colinas Colorado Condor Constantina Coqueiro Baixo Coqueiros do Sul Coronel Barros Coronel Bicaco Coronel Pilar Cotiporã Coxilha Crissiumal Cristal Cristal do Sul Cruz Alta

População FEE 2011

Frota 2012

83.730 119.071 4.876 4.944 5.052 62.960 2.597 6.546

38.171 60.658 1.921 2.370 2.512 31.740 1.471 2.230

Índice de Motorização 45,6 50,9 39,4 47,9 49,7 50,4 56,6 34,1

3.252

1.524

46,9

6.076

3.233

53,2

5.496 60.499 5.417 3.484 30.225 6.512 8.829 39.580 53.362 325.514 1.800

3.144 33.793 2.550 1.764 13.137 3.926 3.904 20.553 28.318 161.992 701

57,2 55,9 47,1 50,6 43,5 60,3 44,2 51,9 53,1 49,8 38,9

1.747

500

28,6

42.625 3.132 24.387

22.432 1.187 9.430

52,6 37,9 38,7

11.704

3.455

29,5

2.639 3.929 7.342 59.502 25.435 1.595 8.663 3.014 9.286 439.902 2.956 6.378 4.460 2.410

1.433 1.852 2.217 33.712 15.639 613 5.934 1.585 4.744 263.964 1.354 2.613 1.961 1.048

54,3 47,1 30,2 56,7 61 ,5 38,4 68,5 52,6 51 ,1 60 45,8 41 44 43,5

10.374

5.171

49,8

13.323 9.366 35.598 3.465 4.032 5.964 4.973 12.815 4.909 2.412 3.527 6.566 9.763 1.518 2.444 2.457 7.733 1.714 3.900 2.828 14.041 7.315 2.826 62.776

7.272 6.191 13.674 1.212 1.811 2.735 2.164 3.229 2.578 1.606 2.198 3.281 5.379 660 1.288 1.262 2.970 853 2.186 1.505 7.858 3.065 1.046 29.139

54,6 66,1 38,4 35 44,9 45,9 43,5 25,2 52,5 66,6 62,3 50 55,1 43,5 52,7 51 ,4 38,4 49,8 56,1 53,2 56 41 ,9 37 46,4

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

71


Município Cruzaltense Cruzeiro do Sul David Canabarro Derrubadas Dezesseis de Novembro Dilermando de Aguiar Dois Irmãos Dois Irmãos das Missões Dois Lajeados Dom Feliciano Dom Pedrito Dom Pedro de Alcântara Dona Francisca Doutor Maurício Cardoso Doutor Ricardo Eldorado do Sul Encantado Encruzilhada do Sul Engenho Velho Entre Rios do Sul Entre-Ijuís Erebango Erechim Ernestina Erval Grande Erval Seco Esmeralda Esperança do Sul Espumoso Estação Estância Velha Esteio Estrela Estrela Velha Eugênio de Castro Fagundes Varela Farroupilha Faxinal do Soturno Faxinalzinho Fazenda Vilanova Feliz Flores da Cunha Floriano Peixoto Fontoura Xavier Formigueiro Forquetinha Fortaleza dos Valos Frederico Westphalen Garibaldi Garruchos Gaurama General Câmara Gentil Getúlio Vargas Giruá Glorinha Gramado Gramado dos Loureiros Gramado Xavier Gravataí Guabiju Guaíba

72

População FEE 2011

Frota 2012

2.124 12.357 4.685 3.171

1.050 7.440 2.767 1.148

Índice de Motorização 49,4 60,2 59,1 36,2

2.840

985

34,7

3.058

804

26,3

27.874

14.885

53,4

2.153

805

37,4

3.278 14.440 38.880

1.774 5.799 17.715

54,1 40,2 45,6

2.546

1.241

48,7

3.382

1.389

41,1

5.267

2.643

50,2

2.024 34.740 20.610

1.050 12.492 13.855

51,9 36 67,2

24.588

9.269

37,7

1.507 3.065 8.912 2.971 96.680 3.091 5.146 7.838 3.172 3.250 15.262 6.009 43.007 80.999 30.798 3.632

532 1.142 4.648 1.344 59.751 1.974 1.992 2.807 1.273 1.176 9.086 3.386 24.190 39.186 21.088 1.558

35,3 37,3 52,2 45,2 61,8 63,9 38,7 35,8 40,1 36,2 59,5 56,3 56,2 48,4 68,5 42,9

2.776

1.268

45,7

2.580 64.143

1.536 37.938

59,5 59,1

6.669

3.303

49,5

2.553 3.739 12.421 27.322 2.002 10.707 6.986 2.468

858 2.237 8.192 18.900 971 3.971 2.592 1.255

33,6 59,8 66 69,2 48,5 37,1 37,1 50,9

4.566

2.447

53,6

28.993

16.448

56,7

30.912 3.220 5.838 8.439 1.675 16.155 17.022 6.947 32.501

20.671 791 3.311 2.845 944 9.561 7.782 3.543 21.418

66,9 24,6 56,7 33,7 56,4 59,2 45,7 51 65,9

2.260

701

31

3.994 257.398 1.590 95.518

1.390 117.618 769 39.211

34,8 45,7 48,4 41,1

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Município Guaporé Guarani das Missões Harmonia Herval Herveiras Horizontina Hulha Negra Humaitá Ibarama Ibiaçá Ibiraiaras Ibirapuitã Ibirubá Igrejinha Ijuí Ilópolis Imbé Imigrante Independência Inhacorá Ipê Ipiranga do Sul Iraí Itaara Itacurubi Itapuca Itaqui Itati Itatiba do Sul Ivorá Ivoti Jaboticaba Jacuizinho Jacutinga Jaguarão Jaguari Jaquirana Jari Jóia Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul Lagoa dos Três Cantos Lagoa Vermelha Lagoão Lajeado Lajeado do Bugre Lavras do Sul Liberato Salzano Lindolfo Collor Linha Nova Maçambará Machadinho Mampituba Manoel Viana Maquiné Maratá Marau Marcelino Ramos Mariana Pimentel Mariano Moro Marques de Souza Mata Mato Castelhano Mato Leitão Mato Queimado Maximiliano de Almeida Minas do Leão Miraguaí

12.985

Índice de Motorização 56,5

8.081

3.937

48,7

4.282 6.755 2.961 18.409 6.088 4.906 4.382 4.701 7.178 4.058 19.365 31.961 79.182 4.098 17.909 3.018 6.590 2.265 6.036 1.939 8.040 5.035 3.440 2.333 38.214 2.573 4.126 2.141 20.111 4.084 2.515 3.626 27.869 11.422 4.156 3.571 8.342 19.583

2.753 2.560 987 12.260 1.596 2.691 1.980 2.795 4.241 1.789 12.424 17.713 44.260 2.197 8.365 1.728 3.139 828 3.106 1.363 3.312 2.041 868 814 13.660 939 1.472 904 12.247 1.520 786 1.918 13.065 5.075 1.275 1.176 3.647 8.252

64,3 37,9 33,3 66,6 26,2 54,9 45,2 59,5 59,1 44,1 64,2 55,4 55,9 53,6 46,7 57,3 47,6 36,6 51,5 70,3 41,2 40,5 25,2 34,9 35,7 36,5 35,7 42,2 60,9 37,2 31,3 52,9 46,9 44,4 30,7 32,9 43,7 42,1

2.673

1.118

41,8

População FEE 2011

Frota 2012

22.964

1.595

1.006

63,1

27.543 6.223 72.127 2.494 7.668 5.752 5.283 1.625 4.738 5.506 3.004 7.082 6.892 2.529 36.793 5.094 3.768 2.199

13.452 1.923 52.160 713 2.447 2.217 2.452 921 768 2.335 750 2.415 2.938 1.538 22.939 2.224 1.844 1.104

48,8 30,9 72,3 28,6 31,9 38,5 46,4 56,7 16,2 42,4 25 34,1 42,6 60,8 62,3 43,7 48,9 50,2

4.055

2.261

55,8

5.092 2.474 3.895 1.789

2.021 1.337 2.573 975

39,7 54 66,1 54,5

4.882

2.639

54,1

7.660 4.851

2.524 2.262

33 46,6


Município Montauri Monte Alegre dos Campos Monte Belo do Sul Montenegro Mormaço Morrinhos do Sul Morro Redondo Morro Reuter Mostardas Muçum Muitos Capões Muliterno Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Nonoai Nova Alvorada Nova Araçá Nova Bassano Nova Boa Vista Nova Bréscia Nova Candelária Nova Esperança do Sul Nova Hartz Nova Pádua Nova Palma Nova Petrópolis Nova Prata Nova Ramada Nova Roma do Sul Nova Santa Rita Novo Barreiro Novo Cabrais Novo Hamburgo Novo Machado Novo Tiradentes Novo Xingu Osório Paim Filho Palmares do Sul Palmeira das Missões Palmitinho Panambi Pantano Grande Paraí Paraíso do Sul Pareci Novo Parobé Passa Sete Passo do Sobrado Passo Fundo Paulo Bento Paverama Pedras Altas Pedro Osório Pejuçara Pelotas Picada Café Pinhal Pinhal da Serra Pinhal Grande Pinheirinho do Vale Pinheiro Machado Pirapó Piratini

População FEE 2011

Frota 2012

1.535

896

Índice de Motorização 58,4

3.104

929

29,9

2.656

1.520

57,2

59.773 2.764 3.170 6.232 5.711 12.151 4.789 2.998 1.817 16.025

35.456 1.130 1.759 4.088 3.291 4.193 2.734 976 898 10.389

59,3 40,9 55,5 65,6 57,6 34,5 57,1 32,6 49,4 64,8

1.719

958

55,7

12.066 3.201 4.036 8.888 1.947 3.182 2.747

4.755 1.630 2.452 6.089 1.197 1.779 1.760

39,4 50,9 60,8 68,5 61,5 55,9 64,1

4.706

2.017

42,9

18.556 2.449 6.348 19.153 23.055 2.427

8.287 1.557 3.343 12.653 14.473 1.198

44,7 63,6 52,7 66,1 62,8 49,4

3.352

1.752

52,3

23.064 3.987 3.869 239.738 3.891 2.273 1.755 41.178 4.218 10.980

11.813 1.764 1.526 136.254 1.884 765 668 24.381 1.888 4.386

51,2 44,2 39,4 56,8 48,4 33,7 38,1 59,2 44,8 39,9

34.328

17.003

49,5

6.928 38.386 9.868 6.851 7.345 3.524 51.965 5.177

3.864 23.242 3.687 4.563 2.871 2.748 23.394 2.153

55,8 60,5 37,4 66,6 39,1 78 45 41,6

6.035

3.221

53,4

186.051 2.196 8.061 2.205 7.803 3.967 329.173 5.211 2.517 2.119 4.466

101.824 969 3.746 608 3.155 2.104 166.122 2.958 1.067 745 1.648

54,7 44,1 46,5 27,6 40,4 53 50,5 56,8 42,4 35,2 36,9

4.517

1.591

35,2

12.750

4.904

38,5

2.731 19.852

952 7.117

34,9 35,9

Município Planalto Poço das Antas Pontão Ponte Preta Portão Porto Alegre Porto Lucena Porto Mauá Porto Vera Cruz Porto Xavier Pouso Novo Presidente Lucena Progresso Protásio Alves Putinga Quaraí Quatro Irmãos Quevedos Quinze de Novembro Redentora Relvado Restinga Seca Rio dos Índios Rio Grande Rio Pardo Riozinho Roca Sales Rodeio Bonito Rolador Rolante Ronda Alta Rondinha Roque Gonzales Rosário do Sul Sagrada Família Saldanha Marinho Salto do Jacuí Salvador das Missões Salvador do Sul Sananduva Santa Bárbara do Sul Santa Cecília do Sul Santa Clara do Sul Santa Cruz do Sul Santa Margarida do Sul Santa Maria Santa Maria do Herval Santa Rosa Santa Tereza Santa Vitória do Palmar Santana da Boa Vista Santana do Livramento Santiago Santo Ângelo Santo Antônio da Patrulha Santo Antônio das Missões Santo Antônio do Palma Santo Antônio do Planalto

População FEE 2011

Frota 2012

10.501 2.017 3.864 1.737 31.264 1.414.104 5.365 2.529 1.825 10.546 1.863

4.175 1.260 1.544 1.001 19.457 748.751 2.226 1.083 619 4.914 920

Índice de Motorização 39,8 62,5 40 57,6 62,2 52,9 41,5 42,8 33,9 46,6 49,4

2.503

1.553

62

6.165 1.994 4.121 23.002 1.779 2.715

2.630 1.052 2.144 12.844 657 1.025

42,7 52,8 52 55,8 36,9 37,8

3.657

2.138

58,5

10.309 2.143 15.863 3.573 198.051 37.619 4.346 10.327 5.752 2.531 19.585 10.242 5.490 7.183 39.688 2.594 2.856 11.927

1.984 1.129 6.494 1.138 93.010 13.450 1.781 4.900 3.311 931 9.637 4.532 2.592 2.903 14.700 918 1.599 4.355

19,2 52,7 40,9 31,8 47 35,8 41 47,4 57,6 36,8 49,2 44,2 47,2 40,4 37 35,4 56 36,5

2.667

1.587

59,5

6.799 15.409

4.236 10.149

62,3 65,9

8.795

4.336

49,3

1.653

776

46,9

5.737

3.634

63,3

119.057

74.645

62,7

2.360

527

22,3

262.312

127.049

48,4

6.067

3.219

53,1

68.900 1.719

41.916 756

60,8 44

30.934

15.222

49,2

8.220

3.528

42,9

82.240

46.471

56,5

49.093 76.401

23.169 38.858

47,2 50,9

39.829

19.970

50,1

11.157

3.690

33,1

2.137

1.016

47,5

1.988

1.214

61,1

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

73


Município Santo Augusto Santo Cristo Santo Expedito do Sul São Borja São Domingos do Sul São Francisco de Assis São Francisco de Paula São Gabriel São Jerônimo São João da Urtiga São João do Polêsine São Jorge São Joé das Missões São José do Herval São José do Hortêncio São José do Inhacorá São José do Norte São José do Ouro São José do Sul São José dos Ausentes São Leopoldo São Lourenço do Sul São Luiz Gonzaga São Marcos São Martinho São Martinho da Serra São Miguel das Missões São Nicolau São Paulo das Missões São Pedro da Serra São Pedro das Missões São Pedro do Butiá São Pedro do Sul São Sebastião do Caí São Sepé São Valentim São Valentim do Sul São Valério do Sul São Vendelino São Vicente do Sul Sapiranga Sapucaia do Sul Sarandi Seberi Sede Nova Segredo Selbach Senador Salgado Filho Sentinela do Sul Serafina Corrêa Sério Sertão

74

População FEE 2011

Frota 2012

13.975 14.366

7.046 8.764

Índice de Motorização 50,4 61

2.452

1.415

57,7

61.669

27.584

44,7

2.929

1.682

57,4

19.196

6.449

33,6

20.605

8.298

40,3

60.529 22.251

22.746 7.678

37,6 34,5

4.715

2.500

53

2.601

1.267

48,7

2.772

1.693

61,1

2.709

887

32,7

2.193

993

45,3

4.130

2.366

57,3

2.191

1.164

53,1

25.603

6.800

26,6

6.901 2.095

4.415 1.328

64 63,4

3.306

925

28

215.606

95.487

44,3

43.1 1 6

20.696

48

34.520

15.877

46

20.185 5.749

14.193 3.220

70,3 56

3.196

1.067

33,4

7.433

3.326

44,7

5.700

1.654

29

6.327

2.750

43,5

3.341

2.018

60,4

1.892

727

38,4

2.873

1.642

57,2

16.342

7.011

42,9

22.071

11.709

53,1

23.771 3.609

9.682 1.507

40,7 41 ,8

2.166

1.165

53,8

2.653 1.956

578 1.389

21 ,8 71

8.450

3.119

36,9

75.492 131.728 21.459 10.892 3.004 7.125 4.933

38.849 64.001 11.144 5.444 1.312 2.953 3.238

51 ,5 48,6 51 ,9 50 43,7 41,4 65,6

2.813

1.357

48,2

5.213 14.418 2.264 6.248

2.366 8.229 974 3.743

45,4 57,1 43 59,9

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

Município Sertão Santana Sete de Setembro Severiano de Almeida Silveira Martins Sinimbu Sobradinho Soledade Tabaí Tapejara Tapera Tapes Taquara Taquari Taquaruçu do Sul Tavares Tenente Portela Terra de Areia Teutônia Tio Hugo Tiradentes do Sul Toropi Torres Tramandaí Travesseiro Três Arroios Três Cachoeiras Três Coroas Três de Maio Três Forquilhas Três Palmeiras Três Passos Trindade do Sul Triunfo Tucunduva Tunas Tupanci do Sul Tupanciretã Tupandi Tuparendi Turuçu Ubiretama União da Serra Unistalda Uruguaiana Vacaria Vale do Sol Vale Real Vale Verde Vanini Venâncio Aires Vera Cruz Veranópolis Vespasiano Correa Viadutos Viamão Vicente Dutra Victor Graeff Vila Flores Vila Lângaro Vila Maria Vila Nova do Sul Vista Alegre Vista Alegre do Prata Vista Gaúcha Vitória das Missões Westfália Xangri-Lá Rio Grande do Sul

População FEE 2011

Frota 2012

5.880

3.338

Índice de Motorização 56,8

2.114

761

36

3.830

2.041

53,3

2.434 10.065 14.326 30.115 4.161 19.501 10.459 16.658 54.830 26.146 2.970 5.348 13.712 9.942 27.578 2.741 6.418 2.941 34.870 42.088 2.308 2.838 10.261 24.104 23.736 2.904 4.375 23.953 5.787 25.996 5.881 4.408 1.566 22.382 3.971 8.511 3.519 2.281 1.466 2.442 125.784 61.636 11.108 5.165 3.261 1.990 66.230 24.128 22.968 1.960 5.274 240.567 5.259 3.027 3.213 2.147 4.222 4.219 2.828

1.214 4.004 6.797 12.672 2.678 12.983 5.338 6.342 27.641 13.906 1.455 2.053 5.553 4.739 18.047 1.413 2.298 1.364 17.924 18.246 1.205 1.673 6.139 12.258 13.816 1.214 1.679 14.213 2.365 10.594 3.218 1.362 715 8.426 2.691 5.049 1.561 1.102 804 785 51.281 30.656 4.565 2.937 1.210 1.149 37.195 12.385 14.394 1.070 2.483 90.975 1.792 1.942 2.142 1.145 2.573 1.589 1.325

49,9 39,8 47,4 42,1 64,4 66,6 51 38,1 50,4 53,2 49 38,4 40,5 47,7 65,4 51,6 35,8 46,4 51,4 43,4 52,2 58,9 59,8 50,9 58,2 41,8 38,4 59,3 40,9 40,8 54,7 30,9 45,7 37,6 67,8 59,3 44,4 48,3 54,8 32,1 40,8 49,7 41,1 56,9 37,1 57,7 56,2 51,3 62,7 54,6 47,1 37,8 34,1 64,2 66,7 53,3 60,9 37,7 46,9

1.566

816

52,1

2.762

1.238

44,8

3.464

1.450

41,9

2.800 12.641

1.761 6.755

62,9 53,4

10.735.890

5.376.302

50,1


3.3. Condutores, Infrações, Índice de Infrações e Índice de Habilitação por Município Município Aceguá Água Santa Agudo Ajuricaba Alecrim Alegrete Alegria Almirante Tamandaí do Sul Alpestre Alto Alegre Alto Feliz Alvorada Amaral Ferrador Ametista do Sul And da Rocha Anta Gorda Antônio Prado Arambar Araricá Aratiba Arroio do Meio Arroio do Padre Arroio do Sal Arroio do Tigre Arroio dos Ratos Arroio Grande Arvorezinha Augusto Pestana Áurea Bagé Balneário Pinhal Barão Barão de Cotegipe Barão do Triunfo Barra do Guarita Barra do Quaraí Barra do Ribeiro Barra do Rio Azul Barra Funda Barracão Barros Cassal Benjamin Constant do Sul Bento Gonçalves Boa Vista das Missões Boa Vista do Buricá Boa Vista do Cadeado Boa Vista do Incra Boa Vista do Sul Bom Jesus Bom Princípio Bom Progresso Bom Retiro do Sul Boqueirão do Leão Bossoroca Bozano Braga Brochier Butiá Caçapava do Sul Cacequi Cachoeira do Sul Cachoeirinha Cacique Doble Caibaté Caiçara Camaquã Camargo Cambará do Sul Campestre da Serra

População FEE 2011

Condutores 2012

Infrações 2012

4.419 3.726 16.711 7.240 6.978 77.506 4.254 2.061 7.942 1.836 2.920 196.890 6.389 7.336 1.220 6.059 12.838 3.683 4.910 6.537 18.880 2.737 7.841 12.721 13.639 18.462 10.236 7.061 3.654 117.074 10.992 5.760 6.526 7.048 3.098 4.031 12.614 1.986 2.375 5.351 11.144 2.293 108.151 2.115 6.580 2.440 2.436 2.769 11.518 11.908 2.309 11.520 7.686 6.854 2.192 3.686 4.685 20.450 33.665 13.628 83.730 119.071 4.876 4.944 5.052 62.960 2.597 6.546 3.252

1.251 1.218 5.624 3.057 2.063 24.572 1.098 745 2.340 638 1.359 54.085 1.205 2.262 422 2.615 6.685 998 1.784 2.670 9.317 571 2.874 3.876 3.812 5.532 4.009 3.095 1.156 39.377 2.559 2.463 2.443 1.702 427 545 4.033 607 935 1.433 2.092 410 55.489 662 3.019 692 784 1.159 3.022 5.943 718 4.546 1.956 1.601 725 906 2.035 5.816 10.941 3.095 28.430 48.135 1.305 1.791 1.762 24.252 1.062 1.785 1.180

645 154 2.039 355 236 6.106 67 511 132 31 184 32.866 68 197 58 214 567 1.379 742 137 3.029 117 1.717 743 940 2.276 659 594 48 14.271 1.860 131 298 19 102 74 1.684 21 322 123 265 39 19.134 280 658 38 97 266 622 4.301 56 1.429 196 984 957 75 163 879 5.983 546 11.145 62.864 167 426 190 6.534 56 76 189

Índice de Infrações/ 100 condutores 51 ,6 12,6 36,3 1 1 ,6 1 1 ,4 24,8 6,1 68,6 5,6 4,9 13,5 60,8 5,6 8,7 13,7 8,2 8,5 1 38,2 41 ,6 5,1 32,5 20,5 59,7 19,2 24,7 41 ,1 16,4 19,2 4,2 36,2 72,7 5,3 12,2 1,1 23,9 13,6 41 ,8 3,5 34,4 8,6 12,7 9,5 34,5 42,3 21 ,8 5,5 12,4 23 20,6 72,4 7,8 31 ,4 10 61 ,5 1 32 8,3 8 15,1 54,7 17,6 39,2 130,6 12,8 23,8 10,8 26,9 5,3 4,3 16

Índice de Habilitação 28,3 32,7 33,7 42,2 29,6 31 ,7 25,8 36,1 29,5 34,7 46,5 27,5 18,9 30,8 34,6 43,2 52,1 27,1 36,3 40,8 49,3 20,9 36,7 30,5 27,9 30 39,2 43,8 31 ,6 33,6 23,3 42,8 37,4 24,1 13,8 13,5 32 30,6 39,4 26,8 18,8 17,9 51 ,3 31 ,3 45,9 28,4 32,2 41 ,9 26,2 49,9 31 ,1 39,5 25,4 23,4 33,1 24,6 43,4 28,4 32,5 22,7 34 40,4 26,8 36,2 34,9 38,5 40,9 27,3 36,3

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

75


Município Campina das Missões Campinas do Sul Campo Bom Campo Novo Campos Borges Candelária Cândido Godói Candiota Canela Canguçu Canoas Canudos do Vale Capão Bonito do Sul Capão da Canoa Capão do Cipó Capão do Leão Capela de Santana Capitão Capivari do Sul Caraá Carazinho Carlos Barbosa Carlos Gomes Casca Caseiros Catuípe Caxias do Sul Centenário Cerrito Cerro Branco Cerro Grande Cerro Grande do Sul Cerro Largo Chapada Charqueadas Charrua Chiapetta Chuí Chuvisca Cidreira Ciríaco Colinas Colorado Condor Constantina Coqueiro Baixo Coqueiros do Sul Coronel Barros Coronel Bicaco Coronel Pilar Cotiporã Coxilha Crissiumal Cristal Cristal do Sul Cruz Alta Cruzaltense Cruzeiro do Sul David Canabarro Derrubadas Dezesseis de Novembro Dilermando de Aguiar Dois Irmãos Dois Irmãos das Missões Dois Lajeados Dom Feliciano Dom Pedrito Dom Pedro de Alcântara Dona Francisca Doutor Maurício Cardoso Doutor Ricardo Eldorado do Sul Encantado Encruzilhada do Sul Engenho Velho

76

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

População FEE 2011

Condutores 2012

Infrações 2012

6.076 5.496 60.499 5.417 3.484 30.225 6.512 8.829 39.580 53.362 325.51 4 1.800 1.747 42.625 3.132 24.387 11.704 2.639 3.929 7.342 59.502 25.435 1.595 8.663 3.014 9.286 439.902 2.956 6.378 4.460 2.410 10.374 13.323 9.366 35.598 3.465 4.032 5.964 4.973 12.815 4.909 2.412 3.527 6.566 9.763 1.518 2.444 2.457 7.733 1.714 3.900 2.828 14.041 7.315 2.826 62.776 2.124 12.357 4.685 3.171 2.840 3.058 27.874 2.153 3.278 14.440 38.880 2.546 3.382 5.267 2.024 34.740 20.610 24.588 1.507

2.644 2.740 26.968 1.721 1.024 8.872 2.930 2.596 15.862 13.134 1 38.831 563 385 17.372 776 6.042 2.981 974 1.332 1.492 28.178 12.612 468 4.118 914 3.478 213.187 901 1.258 1.092 557 2.638 6.135 3.790 10.838 800 1.281 1.647 1.323 3.837 1.719 998 1.594 2.366 3.317 512 864 1.001 2.439 577 1.564 957 5.419 1.979 647 25.156 683 5.023 1.718 840 663 517 13.712 523 1.347 3.267 12.233 880 1.087 1.967 704 10.019 9.978 6.016 338

147 254 25.962 339 293 3.017 690 159 4.478 1.844 49.958 49 17 6.854 386 833 3.906 55 2.439 442 8.494 2.015 6 3.282 273 830 98.273 37 25 119 91 96 465 447 2.557 53 256 1.591 313 919 374 64 219 270 800 9 15 1.441 495 7 76 5.938 748 563 254 14.111 28 3.160 104 49 42 10 1.158 14 246 204 3.380 471 270 271 186 8.155 5.934 1.348 43

Índice de Infrações/ 100 condutores 5,6 9,3 96,3 19,7 28,6 34 23,5 6,1 28,2 14 36 8,7 4,4 39,5 49,7 13,8 131 5,6 183,1 29,6 30,1 16 1,3 79,7 29,9 23,9 46,1 4,1 2 10,9 16,3 3,6 7,6 11,8 23,6 6,6 20 96,6 23,7 24 21,8 6,4 13,7 1 1 ,4 24,1 1,8 1,7 1 44 20,3 1,2 4,9 620,5 13,8 28,4 39,3 56,1 4,1 62,9 6,1 5,8 6,3 1,9 8,4 2,7 18,3 6,2 27,6 53,5 24,8 13,8 26,4 81,4 59,5 22,4 12,7

Índice de Habilitação 43,5 49,9 44,6 31,8 29,4 29,4 45 29,4 40,1 24,6 42,6 31,3 22 40,8 24,8 24,8 25,5 36,9 33,9 20,3 47,4 49,6 29,3 47,5 30,3 37,5 48,5 30,5 19,7 24,5 23,1 25,4 46 40,5 30,4 23,1 31,8 27,6 26,6 29,9 35 41,4 45,2 36 34 33,7 35,4 40,7 31,5 33,7 40,1 33,8 38,6 27,1 22,9 40,1 32,2 40,6 36,7 26,5 23,3 16,9 49,2 24,3 41,1 22,6 31,5 34,6 32,1 37,3 34,8 28,8 48,4 24,5 22,4


Município Entre Rios do Sul Entre-Ijuís Erebango Erechim Ernestina Erval Grande Erval Seco Esmeralda Esperança do Sul Espumoso Estação Estância Velha Esteio Estrela Estrela Velha Eugênio de Castro Fagundes Varela Farroupilha Faxinal do Soturno Faxinalzinho Fazenda Vilanova Feliz Flores da Cunha Floriano Peixoto Fontoura Xavier Formigueiro Forquetinha Fortaleza dos Valos Frederico Westphalen Garibaldi Garruchos Gaurama General Câmara Gentil Getúlio Vargas Giruá Glorinha Gramado Gramado dos Loureiros Gramado Xavier Gravataí Guabiju Guaíba Guaporé Guarani das Missões Harmonia Herval Herveiras Horizontina Hulha Negra Humaitá Ibarama Ibiaçá Ibiraiaras Ibirapuitã Ibirubá Igrejinha Ijuí Ilópolis Imbé Imigrante Independência Inhacorá Ipê Ipiranga do Sul Iraí Itaara Itacurubi Itapuca Itaqui Itati Itatiba do Sul Ivorá

População FEE 2011

Condutores 2012

Infrações 2012

3.065 8.912 2.971 96.680 3.091 5.146 7.838 3.172 3.250 15.262 6.009 43.007 80.999 30.798 3.632 2.776 2.580 64.143 6.669 2.553 3.739 12.421 27.322 2.002 10.707 6.986 2.468 4.566 28.993 30.912 3.220 5.838 8.439 1.675 16.155 17.022 6.947 32.501 2.260 3.994 257.398 1.590 95.518 22.964 8.081 4.282 6.755 2.961 18.409 6.088 4.906 4.382 4.701 7.178 4.058 19.365 31.961 79.182 4.098 17.909 3.018 6.590 2.265 6.036 1.939 8.040 5.035 3.440 2.333 38.214 2.573 4.126 2.141

877 3.082 946 49.901 1.204 1.383 1.861 878 893 6.150 2.615 19.075 34.713 14.698 993 915 1.086 30.979 2.741 654 1.285 7.350 14.405 578 2.109 1.618 893 1.652 14.338 16.878 665 2.864 2.083 602 7.714 6.584 2.221 16.804 576 865 98.092 594 34.553 10.908 2.864 2.177 1.761 709 10.042 1.054 2.364 1.215 1.983 2.702 1.101 9.548 12.864 37.083 1.545 7.389 1.254 2.271 525 2.441 897 2.587 1.362 623 558 10.906 657 1.050 649

126 3.798 104 16.000 108 328 237 80 46 14.015 223 3.380 5.682 11.925 189 100 42 13.998 368 167 880 2.825 7.490 22 1.691 93 240 217 7.171 4.448 26 153 235 116 2.055 852 1.670 11.647 34 56 19.977 21 6.009 1.819 138 302 237 78 1.538 399 210 123 351 505 218 2.025 4.876 12.355 215 1.645 90 574 63 107 25 313 3.995 111 36 2.231 2.412 77 29

Índice de Infrações/ 100 condutores 14,4 123,2 11 32,1 9 23,7 12,7 9,1 5,2 227,9 8,5 17,7 16,4 81,1 19 10,9 3,9 45,2 13,4 25,5 68,5 38,4 52 3,8 80,2 5,7 26,9 13,1 50 26,4 3,9 5,3 11,3 19,3 26,6 12,9 75,2 69,3 5,9 6,5 20,4 3,5 17,4 16,7 4,8 13,9 13,5 11 15,3 37,9 8,9 10,1 17,7 18,7 19,8 21,2 37,9 33,3 13,9 22,3 7,2 25,3 12 4,4 2,8 12,1 293,3 17,8 6,5 20,5 367,1 7,3 4,5

Índice de Habilitação 28,6 34,6 31,8 51,6 39 26,9 23,7 27,7 27,5 40,3 43,5 44,4 42,9 47,7 27,3 33 42,1 48,3 41,1 25,6 34,4 59,2 52,7 28,9 1 9,7 23,2 36,2 36,2 49,5 54,6 20,7 49,1 24,7 35,9 47,7 38,7 32 51 ,7 25,5 21 ,7 38,1 37,4 36,2 47,5 35,4 50,8 26,1 23,9 54,5 1 7,3 48,2 27,7 42,2 37,6 27,1 49,3 40,2 46,8 37,7 41,3 41,6 34,5 23,2 40,4 46,3 32,2 27,1 18,1 23,9 28,5 25,5 25,4 30,3

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

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Município Ivoti Jaboticaba Jacuizinho Jacutinga Jaguarão Jaguari Jaquirana Jari Jóia Júlio de Castilhos Lagoa Bonita do Sul Lagoa dos Três Cantos Lagoa Vermelha Lagoão Lajeado Lajeado do Bugre Lavras do Sul Liberato Salzano Lindolfo Collor Linha Nova Maçambará Machadinho Mampituba Manoel Viana Maquiné Maratá Marau Marcelino Ramos Mariana Pimentel Mariano Moro Marques de Souza Mata Mato Castelhano Mato Leitão Mato Queimado Maximiliano de Almeida Minas do Leão Miraguaí Montauri Monte Alegre dos Campos Monte Belo do Sul Montenegro Mormaço Morrinhos do Sul Morro Redondo Morro Reuter Mostardas Muçum Muitos Capões Muliterno Não-Me-Toque Nicolau Vergueiro Nonoai Nova Alvorada Nova Araçá Nova Bassano Nova Boa Vista Nova Bréscia Nova Candelária Nova Esperança do Sul Nova Hartz Nova Pádua Nova Palma Nova Petrópolis Nova Prata Nova Ramada Nova Roma do Sul Nova Santa Rita Novo Barreiro Novo Cabrais Novo Hamburgo Novo Machado Novo Tiradentes Novo Xingu Osório

78

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

População FEE 2011

Condutores 2012

Infrações 2012

20.111 4.084 2.515 3.626 27.869 11.422 4.156 3.571 8.342 19.583 2.673 1.595 27.543 6.223 72.127 2.494 7.668 5.752 5.283 1.625 4.738 5.506 3.004 7.082 6.892 2.529 36.793 5.094 3.768 2.199 4.055 5.092 2.474 3.895 1.789 4.882 7.660 4.851 1.535 3.104 2.656 59.773 2.764 3.170 6.232 5.711 12.151 4.789 2.998 1.817 16.025 1.719 12.066 3.201 4.036 8.888 1.947 3.182 2.747 4.706 18.556 2.449 6.348 19.153 23.055 2.427 3.352 23.064 3.987 3.869 239.738 3.891 2.273 1.755 41.178

10.593 1.006 458 1.484 9.024 4.147 850 654 2.190 6.238 678 724 10.599 1.041 38.624 410 1.850 1.331 1.895 654 695 1.438 313 1.514 1.938 1.025 17.559 2.074 1.035 847 1.476 1.276 811 1.696 527 1.560 1.909 1.321 614 620 1.322 26.964 775 1.080 1.882 2.644 3.394 1.894 712 604 7.531 657 4.027 1.174 1.871 3.840 817 1.360 1.147 1.460 6.411 1.206 2.318 10.047 11.532 839 1.487 8.028 1.028 1.114 1 08.077 1.279 512 489 19.670

864 378 22 198 884 395 79 8 342 1.278 39 176 7.376 91 20.144 107 537 197 273 60 432 413 81 521 657 103 4.154 150 44 73 793 230 747 211 28 345 173 704 49 36 68 15.540 82 111 221 578 319 351 666 35 760 17 5.917 172 1.890 972 32 107 51 405 2.262 31 96 2.583 2.495 64 62 67.265 353 3.505 15.469 70 50 3 21.028

Índice de Infrações/ 100 condutores 8 ,2 37,6 4,8 13,3 9,8 9,5 9 ,3 1 ,2 15,6 20,5 5,8 24,3 69,6 8,7 52,2 26,1 29 14,8 14,4 9,2 62,2 28,7 25,9 34,4 33,9 10 23,7 7,2 4,3 8,6 53,7 18 92,1 12,4 5,3 22,1 9,1 53,3 8 5,8 5,1 57,6 10,6 10,3 11,7 21,9 9,4 18,5 93,5 5,8 10,1 2,6 146,9 14,7 101 25,3 3,9 7,9 4,4 27,7 35,3 2,6 4,1 25,7 21 ,6 7,6 4,2 837,9 34,3 314,6 14,3 5,5 9,8 0,6 106,9

Índice de Habilitação 52,7 24,6 1 8,2 40,9 32,4 36,3 20,5 18,3 26,3 31,9 25,4 45,4 38,5 16,7 53,5 16,4 24,1 23,1 35,9 40,2 14,7 26,1 10,4 21,4 28,1 40,5 47,7 40,7 27,5 38,5 36,4 25,1 32,8 43,5 29,5 32 24,9 27,2 40 20 49,8 45,1 28 34,1 30,2 46,3 27,9 39,5 23,7 33,2 47 38,2 33,4 36,7 46,4 43,2 42 42,7 41,8 31 34,5 49,2 36,5 52,5 50 34,6 44,4 34,8 25,8 28,8 45,1 32,9 22,5 27,9 47,8


Município Paim Filho Palmares do Sul Palmeira das Missões Palmitinho Panambi Pantano Grande Paraí Paraíso do Sul Pareci Novo Parobé Passa Sete Passo do Sobrado Passo Fundo Paulo Bento Paverama Pedras Altas Pedro Osório Pejuçara Pelotas Picada Café Pinhal Pinhal da Serra Pinhal Grande Pinheirinho do Vale Pinheiro Machado Pirapó Piratini Planalto Poço das Antas Pontão Ponte Preta Portão Porto Alegre Porto Lucena Porto Mauá Porto Vera Cruz Porto Xavier Pouso Novo Presidente Lucena Progresso Protásio Alves Putinga Quaraí Quatro Irmãos Quevedos Quinze de Novembro Redentora Relvado Restinga Seca Rio dos Índios Rio Grande Rio Pardo Riozinho Roca Sales Rodeio Bonito Rolador Rolante Ronda Alta Rondinha Roque Gonzales Rosário do Sul Sagrada Família Saldanha Marinho Salto do Jacuí Salvador das Missões Salvador do Sul Sananduva Santa Bárbara do Sul Santa Cecília do Sul Santa Clara do Sul Santa Cruz do Sul Santa Margarida do Sul Santa Maria Santa Maria do Herval

População FEE 2011

Condutores 2012

Infrações 2012

4.218 10.980 34.328 6.928 38.386 9.868 6.851 7.345 3.524 51.965 5.177 6.035 186.051 2.196 8.061 2.205 7.803 3.967 329.173 5.211 2.517 2.119 4.466 4.517 12.750 2.731 19.852 10.501 2.017 3.864 1.737 31.264 1.414.104 5.365 2.529 1.825 10.546 1.863 2.503 6.165 1.994 4.121 23.002 1.779 2.715 3.657 10.309 2.143 15.863 3.573 198.051 37.619 4.346 10.327 5.752 2.531 19.585 10.242 5.490 7.183 39.688 2.594 2.856 11.927 2.667 6.799 15.409 8.795 1.653 5.737 119.057 2.360 262.312 6.067

1.398 3.297 12.495 2.380 17.973 2.518 3.420 2.129 1.810 17.724 1.198 1.965 82.559 729 2.550 449 2.236 1.435 123.901 2.415 737 485 1.116 868 3.879 596 4.819 4.125 927 1.100 663 12.498 656.127 1.769 831 438 3.502 634 1.162 1.829 722 1.442 6.159 449 559 1.710 1.386 771 4.808 858 68.536 11.305 1.273 3.622 1.958 659 6.992 2.977 1.980 2.122 11.133 517 1.243 3.099 1.258 3.519 7.250 3.708 525 2.444 58.449 382 113.945 2.485

184 579 11.058 321 5.542 1.125 762 3.312 357 4.745 265 238 81.449 66 234 11 315 5.638 38.143 6.268 62 29 38 145 1.198 15 734 531 68 46 41 15.966 840.535 300 236 35 250 286 203 297 11 137 1.377 35 31 195 628 51 3.041 30 56.633 2.483 110 331 315 53 1.124 360 160 520 3.223 65 202 705 52 392 1.171 499 15 299 10.044 457 38.020 74

Índice de Infrações/ 100 condutores 13,2 17,6 88,5 13,5 30,8 44,7 22,3 155,6 19,7 26,8 22,1 12,1 98,7 9,1 9,2 2,4 14,1 392,9 30,8 259,5 8,4 6 3,4 16,7 30,9 2,5 15,2 12,9 7,3 4,2 6,2 127,7 128,1 17 28,4 8 7,1 45,1 17,5 16,2 1,5 9,5 22,4 7,8 5,5 1 1 ,4 45,3 6,6 63,2 3,5 82,6 22 8,6 9,1 16,1 8 16,1 12,1 8,1 24,5 28,9 12,6 16,3 22,7 4,1 1 1 ,1 16,2 13,5 2,9 12,2 17,2 119,6 33,4 3

Índice de Habilitação 33,1 30 36,4 34,4 46,8 25,5 49,9 29 51,4 34,1 23,1 32,6 44,4 33,2 31,6 20,4 28,7 36,2 37,6 46,3 29,3 22,9 25 19,2 30,4 21,8 24,3 39,3 46 28,5 38,2 40 46,4 33 32,9 24 33,2 34 46,4 29,7 36,2 35 26,8 25,2 20,6 46,8 1 3,4 36 30,3 24 34,6 30,1 29,3 35,1 34 26 35,7 29,1 36,1 29,5 28,1 1 9,9 43,5 26 47,2 51,8 47,1 42,2 31,8 42,6 49,1 1 6,2 43,4 41

Relatório Estatístico de Trânsito no RS

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Município Santa Rosa Santa Tereza Santa Vitória do Palmar Santana da Boa Vista Santana do Livramento Santiago Santo Ângelo Santo Antônio da Patrulha Santo Antônio das Missões Santo Antônio do Palma Santo Antônio do Planalto Santo Augusto Santo Cristo Santo Expedito do Sul São Borja São Domingos do Sul São Francisco de Assis São Francisco de Paula São Gabriel São Jerônimo São João da Urtiga São João do Polêsine São Jorge São José das Missões São José do Herval São José do Hort ncio São José do Inhacorá São José do Norte São José do Ouro São José do Sul São José dos Ausentes São Leopoldo São Lourenço do Sul São Luiz Gonzaga São Marcos São Martinho São Martinho da Serra São Miguel das Missões São Nicolau São Paulo das Missões São Pedro da Serra São Pedro das Missões São Pedro do Butiá São Pedro do Sul São Sebastião do Caí São Sepé São Valentim São Valentim do Sul São Valério do Sul São Vendelino São Vicente do Sul Sapiranga Sapucaia do Sul Sarandi Seberi Sede Nova Segredo Selbach Senador Salgado Filho Sentinela do Sul Serafina Corrêa Sério Sertão Sertão Santana Sete de Setembro Severiano de Almeida Silveira Martins Sinimbu Sobradinho Soledade Tabaí Tapejara Tapera Tapes

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Relatório Estatístico de Trânsito no RS

População FEE 2011

Condutores 2012

Infrações 2012

68.900 1.719 30.934 8.220 82.240 49.093 76.401 39.829 11.157 2.137 1.988 13.975 14.366 2.452 61.669 2.929 19.196 20.605 60.529 22.251 4.715 2.601 2.772 2.709 2.193 4.130 2.191 25.603 6.901 2.095 3.306 215.606 43.116 34.520 20.185 5.749 3.196 7.433 5.700 6.327 3.341 1.892 2.873 16.342 22.071 23.771 3.609 2.166 2.653 1.956 8.450 75.492 131.728 21.459 10.892 3.004 7.125 4.933 2.813 5.213 14.418 2.264 6.248 5.880 2.114 3.830 2.434 10.065 14.326 30.115 4.161 19.501 10.459 16.658

33.961 615 9.681 1.422 29.380 20.770 34.432 14.265 2.592 749 807 5.358 6.397 873 20.848 1.234 4.766 6.419 18.674 8.099 1.688 969 1.179 523 508 1.795 804 4.099 2.699 774 625 90.945 14.176 13.672 9.509 2.436 666 1.905 1.097 2.164 1.473 442 1.234 5.149 10.847 7.000 1.288 852 434 1.009 2.315 33.167 51.251 9.421 4.599 908 1.732 2.329 968 1.474 6.752 705 2.502 2.176 509 1.517 856 2.561 5.661 10.261 1.316 8.729 4.154 5.415

14.602 78 3.586 1.856 11.046 9.431 16.537 9.382 352 33 245 1.579 1.357 33 3.591 140 1.643 11.383 3.371 2.867 276 143 69 74 301 140 6 695 197 116 70 36.573 3.992 2.888 2.122 1.186 59 3.011 178 242 93 22 19 1.075 3.786 5.012 283 98 56 319 2.351 19.055 12.042 7.261 1.985 78 114 500 130 257 2.305 176 868 108 42 113 25 134 1.634 9.985 957 1.456 7.227 1.893

Índice de Infrações/ 100 condutores 43 12,7 37 130,5 37,6 45,4 48 65,8 13,6 4,4 30,4 29,5 21,2 3,8 17,2 11,3 34,5 177,3 18,1 35,4 16,4 14,8 5,9 14,1 59,3 7,8 0,7 17 7,3 15 11,2 40,2 28,2 21,1 22,3 48,7 8,9 158,1 16,2 11,2 6,3 5 1,5 20,9 34,9 71,6 22 11,5 12,9 31,6 101,6 57,5 23,5 77,1 43,2 8,6 6,6 21,5 13,4 17,4 34,1 25 34,7 5 8,3 7,4 2,9 5,2 28,9 97,3 72,7 16,7 174 35

Índice de Habilitação 49,3 35,8 31,3 1 7,3 35,7 42,3 45,1 35,8 23,2 35 40,6 38,3 44,5 35,6 33,8 42,1 24,8 31,2 30,9 36,4 35,8 37,3 42,5 1 9,3 23,2 43,5 36,7 16 39,1 36,9 18,9 42,2 32,9 39,6 47,1 42,4 20,8 25,6 19,2 34,2 44,1 23,4 43 31,5 49,1 29,4 35,7 39,3 16,4 51,6 27,4 43,9 38,9 43,9 42,2 30,2 24,3 47,2 34,4 28,3 46,8 31,1 40 37 24,1 39,6 35,2 25,4 39,5 34,1 31,6 44,8 39,7 32,5


Município

População FEE 2011

Condutores 2012

Infrações 2012

Taquara Taquari Taquaruçu do Sul Tavares Tenente Portela Terra de Areia Teutônia Tio Hugo Tiradentes do Sul Toropi Torres Tramandaí Travesseiro Três Arroios Três Cachoeiras Três Coroas Três de Maio Três Forquilhas Três Palmeiras Três Passos Trindade do Sul Triunfo Tucunduva Tunas Tupanci do Sul Tupanciretã Tupandi Tuparendi Turuçu Ubiretama União da Serra Unistalda Uruguaiana Vacaria Vale do Sol Vale Real Vale Verde Vanini Venâncio Aires Vera Cruz Veranópolis Vespasiano Correa Viadutos Viamão Vicente Dutra Victor Graeff Vila Flores Vila Lângaro Vila Maria Vila Nova do Sul Vista Alegre Vista Alegre do Prata Vista Gaúcha Vitória das Missões Westfália Xangri-Lá Rio Grande do Sul

54.830 26.146 2.970 5.348 13.712 9.942 27.578 2.741 6.418 2.941 34.870 42.088 2.308 2.838 10.261 24.104 23.736 2.904 4.375 23.953 5.787 25.996 5.881 4.408 1.566 22.382 3.971 8.511 3.519 2.281 1.466 2.442 125.784 61.636 11.108 5.165 3.261 1.990 66.230 24.128 22.968 1.960 5.274 240.567 5.259 3.027 3.213 2.147 4.222 4.219 2.828 1.566 2.762 3.464 2.800 12.641 10.735.890

21.945 9.919 901 1.216 4.933 3.515 13.257 853 1.581 749 17.108 16.004 840 1.185 4.317 8.897 11.122 869 1.193 11.250 1.613 8.536 2.709 873 467 6.166 1.876 3.972 953 756 563 557 42.935 26.512 3.136 2.348 897 843 27.327 9.052 11.329 732 1.861 69.903 1.138 1.411 1.438 828 1.908 880 834 580 902 936 1.245 5.011 4.263.824

5.345 9.747 71 101 920 3.563 6.811 1.257 77 91 9.326 10.510 52 138 2.744 3.457 3.301 96 731 1.457 434 36.094 342 69 21 1.482 344 513 128 15 12 94 9.604 63.983 478 943 75 64 10.104 4.708 3.980 122 135 18.237 156 107 378 40 2.368 467 66 28 125 132 503 3.737 2.421.277

Índice de Infrações/ 100 condutores 24,4 98,3 7,9 8,3 18,6 101,4 51,4 147,4 4,9 12,1 54,5 65,7 6,2 11,6 63,6 38,9 29,7 11 61,3 13 26,9 422,8 12,6 7,9 4,5 24 18,3 12,9 13,4 2 2,1 16,9 22,4 241,3 15,2 40,2 8,4 7,6 37 52 35,1 16,7 7,3 26,1 13,7 7,6 26,3 4,8 124,1 53,1 7,9 4,8 13,9 14,1 40,4 74,6 56,8

Índice de Habilitação 40 37,9 30,3 22,7 36 35,4 48,1 31,1 24,6 25,5 49,1 38 36,4 41,8 42,1 36,9 46,9 29,9 27,3 47 27,9 32,8 46,1 19,8 29,8 27,5 47,2 46,7 27,1 33,1 38,4 22,8 34,1 43 28,2 45,5 27,5 42,4 41,3 37,5 49,3 37,3 35,3 29,1 21,6 46,6 44,8 38,6 45,2 20,9 29,5 37 32,7 27 44,5 39,6 39,7

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Referências

- Atlas Socioeconômico Rio Grande do Sul. SEPLAG – Secretaria de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã. (http:// www.scp.rs.gov.br/atlas/conteudo.asp?cod_menu_ filho=797&cod_menu=796&tipo_menu=INFRA&cod_conteudo=1348). - Custo dos Acidentes de Trânsito no Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Congresso Internacional de Trânsito, Porto Alegre, 2012. (http://www.congressodetransito.rs.gov.br/publicacoes/disponiveis). - Global status report on road safety: time for action. Geneva, World Health Organization, 2009. - La sécurité routiére em France: Bilan de l’année 2010. Paris, Observatoire National Interministériel de La Sécurité Routière, 2011. - Moscow Declaration. First global ministerial conference on road safety: time for action, Moscow, 19-20 November 2009. (http://www.who.int/roadsafety/ministerial_conference/en/index.html). - Projeções Populacionais para o Estado do Rio Grande do Sul: 2015-2050. Fundação de Economia e Estatística (FEE), Porto Alegre, 2012. (http://www.fee.tche.br/sitefee/download/populacao/projecoes/projecoes-populacionais-rs-2015-2050.pdf).

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