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DIVERSÃO & ARTE
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Crônica de gelo e fogo DIVULGAÇÃO
Filme de Isabel Coixet conta história real de mulher da alta sociedade que, em 1908, vai ao Polo Norte atrás do marido ANDRE MARCONDES marcondes.andre@gmail.com
Em “Ninguém Deseja a Noite”, que estreia hoje nos cinemas, a diretora Isabel Coixet (“Minha Vida Sem Mim” e “A Vida Secreta das Palavras”) abraça mais uma vez as heroínas intensas para nos oferecer um espetáculo de aventura, beleza e emoção. Mostra duas mulheres – Josephine (Juliette Binoche) e Allaka (Rinko Kikuchi) – decididas, românticas e corajosas, e seus sonhos que se desintegrarão progressivamente, quanto mais perto deles elas chegarem. De um lado temos Juliette Binoche, que encarna maravilhosamente sua personagem. Vive uma americana da Park Avenue que, carregando uma bagagem digna de uma rainha, parte em busca de seu marido Robert Peary, um explorador com um único sonho/objetivo: ser a primeira pessoa a fincar uma bandeira no ponto mais setentrional do planeta. A história se passa no começo do século 20, e Joss o ama tão ferozmente que quer acompanhá-lo nessa arriscada façanha. No entanto, ao longo do caminho, ela vai des-
As atrizes Juliette Binoche e Rinko Kikuchi em cena do longa, uma coprodução entre Espanha, França e Bulgária
cobrir coisas sobre ele – e sobre si mesma – que a farão enxergar a vida de outra maneira. Do outro lado destaca-se a fantástica atuação de Rinko Kikuchi, mais uma vez trabalhando com Coixet após o ótimo “Mapa dos Sons de Tóquio” (de 2009). Ela esbanja simpatia, espontaneidade e demonstra uma química perfeita com sua parceira de cena. A atriz japonesa exala vivacidade interpretando uma esquimó que também está esperando por um homem. O confronto inicial entre elas representa dois mundos e
‘O Último Virgem’ adota fórmula de besteirol Filmes que hipersexualizam a mulher em tom de comédia foram produzidos aos montes pelo cinema hollywoodiano. Na produção nacional “O Último Virgem”, que entra em cartaz hoje nos cinemas, os diretores Felipe Bretas e Rilson Baco pegam essa fórmula, que ganhou força nos anos 2000 em longas como “American Pie”, e apresentam um personagem que vive em luta com sua sexualidade. Dudu (Guilherme Prates, ex“Malhação”) é o personagem clichê do gênero: tímido e estudioso. Na escola, conserva uma paixão por sua professora Débora (Fiorella Mattheis, do programa “Vai que Cola”).
1.12.2016
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Comédia, que tem Guilherme Prates no papel principal, entra em cartaz
Quando ela interage de maneira estranha com o menino, três amigos, mais nerds do que ele próprio, resolvem ajudar o rapaz a ter sua primeira relação sexual com a professora.
Diretora espanhola faz um retrato emocionante da mulher com o homem em segundo plano duas formas opostas de ver a vida e de lidar com a natureza. E depois, sem que elas esperem, lutam juntas corajosamente contra a escuridão cruel do inverno ártico, a indesejada noite do título. Isabel Coixet nos conduz à viagem física e emocional de suas protagonistas sem nunca esquecer a
dor, o desespero, a ternura ou a frieza. Enquanto nas cenas com mais ação demonstra alguma limitação, nos momentos mais íntimos o talento da diretora espanhola leva à profunda comoção. Coprodução entre Espanha, França e Bulgária, “Ninguém Deseja a Noite” é uma história admirável, uma jornada pessoal e introspectiva sobre sobrevivência e sobre seres humanos em seu aspecto mais genuíno. Trata-se de um retrato de amizade e amor entre duas mulheres que vai conquistar o espectador.
Tom romântico conduz as três histórias de longa grego Segundo filme do diretor grego Christopher Papakaliatis, de “What If” (2012), o longa “Mundos Opostos” constrói sua narrativa mostrando três histórias de amor diferentes, que têm como pano de fundo a interminável crise econômica que a Grécia vive. O longa, uma produção de 2015 falada em grego e em inglês, entra hoje em cartaz nas salas do país. No roteiro, a trajetória dos casais aborda diversos temas, entre eles imigração, xenofobia e até mesmo a relação da Grécia com outros países e suas populações, no geral. As três histórias se conectam na trama. Mesmo assim, o diretor procura explorar muito mais a questão pessoal dos envolvidos. J.K. Simmons (“Whiplash”) está no elenco. DIVULGAÇÃO
O ator americano J.K. Simmons em cena do filme ‘Mundos Opostos’
Guerra entre espécies continua A fórmula apresentada nos filmes da série “Anjos da Noite” transformou a franquia em sucesso garantido no cinema. Apesar de ter uma trama questionável e efeitos especiais nada inovadores, a saga sempre serviu como um bom entretenimento. Por isso, chega a seu quinto título, “Anjos da Noite: Guerras de Sangue”, que estreia hoje nos cinemas. A protagonista de todos os filmes é a atriz Kate Beckinsale (que recentemente fez o papel central de “Amor e Amizade”, adaptação da obra de Jane Austen). Seu personagem na história é Selene, uma vampira que tem papel fundamental na guerra entre lycans e vampiros, já que ela é uma caçadora de lobisomens.
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Selene (Kate Beckinsale) é a figura central da saga ‘Anjos da Noite’
Nos filmes, os vampiros são uma raça mais refinada, enquanto os lycans são selvagens. O primeiro longa foi lançado em 2003, e ao longo dos anos se tentou desenvolver e desdobrar a guerra entre as duas espécies. Em 2009, saiu o terceiro filme, “Anjos da noite: A Rebelião”. Nele, é explorado o começo do conflito entre lycans e os vampiros. Como a trama já foi mostrada por todos os ângulos, foi preciso arranjar um jeito de colocar Selene em mais um filme. Neste “Guerras de Sangue”, que é dirigido por Anna Foerster (de “O Ataque”), ela conta com a ajuda de seu pai, Thomas (Charles Dance), e de David (Theo James), para tentar por fim à guerra.