19.05.2014 SEM ACESSO AO FIES
SEGUNDA-FEIRA
ESPECIAL EAD
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Um impedimento legal não permite que alunos que estudam a distância tenham acessso ao Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Esnino Superior). A Frente Parlamentar da Educação Profissional e Ensino a Distância tenta reverter essa situação.
Ensino a distância cresce 52% no país Censo mais recente é feito em 2012; total de cursos oferecidos pelas instituições de ensino do país chegou a 9.376 DA EDITORIA DE PROJETOS ESPECIAIS publieditoriais.destak@gmail.com
Cada vez mais procurado por estudantes brasileiros e cada vez mais reconhecido por empregadores, o Ensino a Distância (EAD) não para de crescer no país. De acordo com o último levantamento feito pelo EaD.BR, da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), em 2012 houve um aumento de 52,5% das matrí-
culas na modalidade em comparação a 2011. Segundo o censo, o total de cursos ofertados pelas instituições em 2012 foi de 9.376, sendo 1.856 (19,8%) autorizados e reconhecidos, e 7.520 (80,2%) livres. Também foram indicadas 6.500 disciplinas na modalidade EAD oferecidas em cursos autorizados. “Temos uma legislação no Brasil que garante que os cursos presenciais de nível superior utilizem 20% da carga horária para desenvolver a modalidade a distância, o que ajudou a aumentar o número de cursos e de matrículas no programas EAD”, explicou ao jornal “Folha de S. Paulo” a coordenadora do Censo EaD.BR, Ivete Palange.
Legislação brasileira permite que 20% da carga horária de cursos superiores sejam a distância Para cima Ainda de acordo com o censo, a área que possui maior concentração de cursos na modalidade EAD é a de Ciências Sociais, seguida por Educação. Grande parcela dos cursos autorizados/reconhecidos estão no nível superior e pós-graduação (53%), em especial no latu sensu de especialização (44%), e de graduação (26% do total), sendo a maioria dos cursos concentrada em licenciatura (50%).
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Mais de 9 mil cursos EAD foram ofertados no país em 2012
A maioria dos cursos reconhecidos/autorizados (49%) e livres (62%) são de instituições que se localizam na região Sudeste. As instituições da região Sul (31%) encontram-se em segundo lugar na oferta de cursos reconhecidos/autorizados, assim como acontece na região CentroOeste com relação à oferta de cur-
sos livres (16%). “O movimento que também temos observado nos últimos três censos é um aumento na demanda de matrículas de cursos de formação tecnológica”, disse Ivete. Segundo a coordenadora, há um crescimento significativo nas áreas de engenharia, ciência aplicada e tecnologia.