Rio de Janeiro - 1319

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SEXTA-FEIRA

MUNDO

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‘A internet pode fornecer mais oportunidades de encontro e de solidariedade entre todos, o que é uma boa coisa, um dom de Deus.’

24.01.2014 FRANCISCO Papa e tuiteiro

AP

Cristina reaparece após dólar disparar Presidente fez discurso depois de um mês sem aparições; no mesmo dia, governo limitou compras on-line a US$ 50 por ano DA REDAÇÃO redacao@destakjornal.com.br

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, reapareceu após cerca de um mês sem participar de eventos públicos e discursou na Casa Rosada. Cristina evitou falar diretamente das críticas à economia do país – que viu na quarta-feira a maior desvalorização do peso ante o dólar em mais de 12 anos.

Com cotação recorde, de 8 pesos pela moeda americana, país restringe transações em sites estrangeiros Durante o anúncio de um programa de financiamento para estudantes, a presidente aproveitou a oportunidade para criticar a mídia e seus opositores. “Espero que amanhã ninguém critique essa rede nacional”, comentou Cristina, que disse ainda que seus discursos têm boa audiência, contrariando a crítica dos que “publicavam enquetes onde diziam que as pessoas mudavam de canal, que não queriam me es-

cutar falar, que a audiência caía”. “Em uma década não é possível fazer tudo. Serão necessárias muitas décadas para recuperar tanto prejuízo social”, disse Cristina, justificando o lento avanço das políticas sociais do país.

Limite de importação A oposição e a imprensa argentinas cobraram da presidente alguma posição sobre a política econômica do país. No mesmo dia, foi publicada no diário oficial a lei que limita as compras em sites internacionais a US$ 50 (R$ 120) por ano, em duas compras de US$ 25 (R$ 60) cada. Acima deste limite, o consumidor será taxado como importador.

Presidente disse que leva tempo para ‘recuperar tanto prejuízo social’ no país

Mediador dialoga com rebeldes e governo sírio separadamente AP

Um mediador, representante da ONU (Organização das Nações Unidas) no encontro realizado na Suíça para debater a paz na Síria se reuniu com representantes do governo e dos rebeldes separadamente para tentar chegar a termos comuns de negociação. A tentativa de abrir uma nova frente de conversas ocorre após o primeiro dia da reunião, que não mostrou evolução no debate, com acusações dos dois lados. Foi a primeira vez desde o início da guerra civil, em março de 2011, que os dois principais grupos envolvidos no conflito sentaram em torno de uma mesma mesa para debater e negociar. “Nós tivemos algumas indicações claras de que as partes estão dispostas a discutir questões de acesso a pessoas necessitadas, e a liberação de prisioneiros e cessar-fogo locais”, disse Lakhdar Brahimi, mediador oficial da ONU para o conflito sírio. A ideia de uma conversa separada torna mais possível se chegar a um acordo, que possibilitaria uma melhoria na qualidade de

Grupos se reuniram, mas trocaram acusações em vez de negociar paz

vida da população enquanto a guerra não chega a um fim. O presidente Bashar al-Assad rejeita renunciar, como desejam os rebeldes, e se colocou como candidato à reeleição no pleito que pode ser convocado ainda neste ano. Na votação de 2007, Assad, cuja família governa o país há 43 anos, recebeu 97% dos votos (segundo o governo).


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