Campinas - 576

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TERÇA-FEIRA

MUNDO

COREIA DO NORTE GRAVIDEZ

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Um especialista da Coreia do Sul em questões norte-coreanas disse ao jornal ‘Chosun’ que a mulher deKim Jong-Un, Ri Sol-ju, apresenta sinais de estar grávida. Acredita-se que o casal já teve um filho (regime comunista não confirma).

AP

Ucrânia quer prisão de ex-presidente Viktor Yanukovich agora é procurado pela Justiça, após ser responsabilizado pela morte de civis durante protestos DA REDAÇÃO redacao@destakjornal.com.br

O ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, deposto pelo Congresso no sábado, é procurado pelo assassinato de civis durante os protestos que levaram à queda de seu governo. “Foi aberta uma investigação criminal contra Yanukovich e outros funcionários por assassinato em massa de civis. Foi emitida

25.02.2014

uma ordem de prisão contra ele”, anunciou o ministro interino do Interior, Arsen Avakov. Um governo interino foi eleito pelo congresso, para liderar o país

Governo interino pede ajuda financeira para recuperar contas do país, ainda dividido politicamente durante um período de transição até as próximas eleições, que devem ocorrer em maio. O governo relata que o ex-presidente, quando tomou conhecimento de seu impeachment, fugiu com seguranças e assessores

AP

mais próximos. O comboio tentou cruzar a fronteira com a Rússia – país aliado de Yanukovich –, mas guardas o impediram. Logo depois o grupo se dirigiu a um local desconhecido.

Instabilidade Os protestos que derrubaram o governo de Yanukovich evidenciaram a divisão política no país: alguns grupos, bastante fortes, apoiam uma ligação maior com a União Europeia; outros, preferem uma aliança com a Rússia. O governo interino já anunciou a necessidade de uma ajuda de US$ 35 bilhões para sanar as finanças do país. A UE deve emprestar o valor ainda neste ano.

Eventos em memória das vítimas dos protestos foram realizados em Kiev

Uganda aprova lei que criminaliza gays AP

O presidente da Uganda, Yoweri Museveni, aprovou ontem a lei que torna a homossexualidade crime, contrariando o desejo de entidades de direitos humanos e potências de todo o mundo, que criticaram a nova lei. Agora, quem for condenado por praticar qualquer conduta sexual com alguém do mesmo gênero pode ser condenado à prisão per-

Motoqueiros pró-Maduro em Caracas: nas ruas, grupos a favor e contra governo

pétua. Quem apoiar os homossexuais pode ser condenado a até sete anos de prisão. O deputado que propôs a lei, e fez campanha por sua aprovação, David Bahati, disse que o apoio ao dispositivo é um “voto contra o demônio”. A Uganda também criminalizou, na semana passada, a minissaia e a exposição de partes do corpo que incitem ao erotismo.

Homossexualidade rende prisão perpétua, segundo texto aprovado

AP

Caracas vive mais um dia de manifestações Durante todo o dia de ontem, as ruas de Caracas (capital da Venezuela foram palco de manifestações a favor e contra o governo de Nicolás Maduro. A polícia tem procurado desmontar as barreiras erguidas nas ruas pelos manifestantes, enquanto o Exército cria outras, em uma tentativa de isolar o acesso à capital e ao palácio presidencial. Os protestos começaram com estudantes pedindo segurança, e se tornaram maiores e mais abrangentes, liderados pelo líder

opositor, Leopoldo López – que exige a renúncia de Maduro. O governo o acusa de tentativa de golpe, e para tentar acalmar os ânimos no país, pediu o que chamou de “conferência de paz” com grupos sociais e políticos, para negociar uma trégua. Por enquanto, as principais cidades do país estão tomadas pelas manifestações de apoiadores e opositores, o que levou prefeitos de oposição a cancelarem as festas de carnaval do final de semana (em razão do clima violento).

Marechal Sissi (centro) deixou o cargo de vice-premiê e mira a presidência

Gabinete do Egito renuncia para permitir candidaturas O premiê e os ministros interinos do governo egípcio renunciaram aos cargos, o que permite que se candidatem nas eleições. O principal beneficiado é o vicepremiê e ministro da Defesa, o marechal Abdel Fatah Al-Sissi, favorito na eleição presidencial, que estava impossibilitado de se candidatar em razão de seu cargo. Em maio o país deve escolher um novo presidente após o golpe, liderado por Sissi, que derrubou o islamita Mohamed Morsi.


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