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LUKAS JOSE

28 Anos, 10 anos de skate, Itá – (SC) / @umlukas

Como surgiu o interesse de ser skatista?

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Comecei meio tarde, por influência direta dos amigos aos 18 anos. Eu tocava violão e cantava desde a adolescência e nós íamos na pista da skate da cidade pra fazer um som quase todo final de semana, quando os skatistas cansavam de andar eu dava um tempo na música pra tentar as primeiras remadas e tricks. Aos 19 foi que consegui meu primeiro skate, com truck de um brother, rolamento de outro e rodinha de outro, sou muito grato a eles por me mostrarem a cultura do skate e pela força que me deram desde o início até hoje. Daí em diante não teve mais volta, foi como se tivesse descoberto o meu lugar no mundo, eu costumo dizer que nunca me senti tão acolhido em um grupo social, como fui no grupo de skatistas, sem preconceito, só união, um esporte individual onde adversários torcem um pelo outro, e são super amigos, não havia diferença de tratamento entre os manos que estavam começando e os que já marretavam manobras cabulosas, tratamento igualitário independente do role que você tivesse. Ainda vejo isso hoje e tento fazer um pouco do que eles fizeram por mim com outros que também estão começando.

Seus treinos e preparos físicos?

Tenho uma rotina bastante corrida, entre trabalho e faculdade, não tenho muito tempo livre pra treinar durante a semana, com isso inclui a bike como meio de transporte até o trabalho, para não perder o ritmo. Mas é nos finais de semana que o bicho pega, geralmente combinamos uma sessão aqui na cidade pelas ruas, ou vamos até uma cidade próxima que tenha pista, já que a nossa foi destruída pela prefeitura. Mas é mais sagrado que missa, skate tem que ter todo final de semana.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Atualmente não, temos apenas alguns vídeos curtos das sessões, mas penso muito nisso, gostaria de fazer mais trips com a crew pra ter mais conteúdo pra produzir uma parte. Um dia quem sabe a gente consegue.

Uma trip que marcou sua caminhada no skate?

Foi a primeira competição, inauguração da nova pista de Chapecó, a skatepark do Verdão, eu não competi, mas pude ver uns manos muito cabreiros naquele final de semana, além de sentir a energia real de uma competição pela primeira vez, foi muito massa.

Sua caminhada para se profissionalizar?

Não sei se chego lá, minha intensão inicial é andar por prazer, com meus manos evoluindo no ritmo da vida, skate música e consciência, se for pra ser, então porque não?

Você participa de competições?

Até hoje apenas como expectador, exceto um Best Trick que rolou aqui na cidade, mas tive a honra de organizar e o prazer de reunir uma galera muito massa, que fez valer o esforço e mostrou muito skate.

Você tem apoio ou patrocínio?

Noboard, é a marca de camisas de um brother daqui, sempre apoia o skate da cidade.

Influências no skate?

Rodrigo TX Marcelo Formiga Kelvin Hoefler Luan Oliveira Sandro Dias.

Viagem do sonho?

Ver um Street League em qualquer lugar ou um Tappa Pro la na Florida.

Foco em 2023?

Reunir os manos pra uma trip massa, pra Orla no RS ou na Trinda em Floripa. Para finalizar, deixe seus agradecimentos...

Agradeço ao Dipaiva pelo espaço, e por lançar seu olhar sobre o skate de diferentes níveis e regiões no estado, e jamais poderia esquecer os manos que me influenciaram e influenciam até hoje no skate, William Wickert, Saule Basse, Pedro Hall, Maicon Blankl e Wesley Machado.

FOTÓGRAFO: SAULE RAMOS @SAULESKT

MANOBRA: OLIE MANUAL

FOTOGRAFO: ANTHONY CLARAVALL - @ANTHONYCLARAVALL

SKATISTA PRO: ROBERTO MOREIRA - 43 ANOS, 33 ANOS DE SKATE

MARINGÁ – (PR) / @ROBERTO_MOREIRA_JR