ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS Aulas Teóricas [1] 2013/2014
Princípios fundamentais da economia
José Adelino Afonso Gabinete 5323
Email: jaa@ucp.pt
As projeções não têm tudo o que é lecionado na aula. A presença na aula é importante!
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ECONOMIA •
Conceito de economia e ciência económica
•
Definições de Economia. A definição geral de Samuelson
•
O problema económico
•
Soluções do problema: tradição, autoridade, mercado. O grande cisma da economia
•
O mercado na sociedade moderna. Circuito económico
•
A intervenção do Estado na Economia
•
O mercado e a concorrência perfeita como uma referência
•
As falhas de mercado e o papel do Estado
•
Os conflitos eficiência-equidade e desenvolvimento-estabilidade
•
Procura e oferta: a cruz marshalliana
•
Valor e custo. A importância da análise marginal
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
1
REFLEXÃO As noções de escassez, escolha e custo de oportunidade são fundamentais. São um primeiro passo para compreender os fenómenos (nomeadamente a nível pessoal, familiar e social), de um ponto de vista económico. •
Porque há escassez de bens é necessário fazer escolhas.
•
Ao fazer-se uma escolha está sempre em causa um custo de oportunidade.
•
Escassez, escolha e custo de oportunidade estão na base do problema económico.
•
As escolhas, a qualquer nível (nomeadamente pessoal ou social) pautam-se por critérios que podem ser reconduzidos ao princípio da racionalidade. Tendencialmente, pelo menos a prazo, as escolhas conduzem a situações de equilíbrio.
José Adelino Afonso , EFP
CONCEITO DE ECONOMIA E CIÊNCIA ECONÓMICA
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
2
CONCEITO PRELIMINAR DE ECONOMIA
A economia é uma perspetiva de análise Frequentemente a economia é associada às atividades de produção, de distribuição e de consumo de bens e serviços, bem como às decisões que lhes estão associadas. Tem também implícito quem toma essas decisões e os objetivos por detrás dessas decisões. Mas a economia é uma perspetiva de análise. A economia estuda factos. A mesma realidade, os mesmos factos, são também estudados com outras perspetivas. No âmbito da economia podem cair desde as coisas mais simples da vida pessoal às mais complexas da vida em sociedade. A alimentação, o vestuário, a informação, ou mesmo aspetos não materiais como as relações, podem ser abordados numa perspetiva económica. O essencial da vida, quer seja de âmbito pessoal, familiar ou social, pode ser objeto da perspetiva de análise económica. José Adelino Afonso , EFP
AS ORIGENS DA ECONOMIA
A economia esteve sempre presente na história da humanidade Aquilo a que chamamos atividade económica esteve sempre presente na História da Humanidade. Sempre foi necessário tomar decisões quanto à produção, à distribuição e ao consumo. A economia enquanto perspetiva de análise que estuda factos também esteve sempre presente na história da humanidade. Ao longo da história do homem a necessidade de efetuar escolhas, numa perspetiva económica, esteve sempre presente.
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
3
AS ORIGENS DA ECONOMIA
Adam Smith é o pai da moderna análise económica O livro «Ensaio sobre a natureza e a causa da riqueza das nações», publicado por Adam Smith em 1776, é um marco fundamental na análise económica. Podemos dizer que Adam Smith é o pai da moderna análise económica. Abordou muitos aspetos, destacando-se a importância do mecanismo de troca.
Mecanismo de troca: - Permite que os indivíduos e as famílias não consumam apenas o que produzem; - Permite aumentar a riqueza e o bem-estar porque cada agente económico se pode centrar na produção do que sabe fazer melhor, que depois pode trocar por aquilo de que precisa. Adam Smith deixou-se maravilhar com a realidade. Na sua abordagem descreve como se deixou maravilhar pelo processo que culmina no fabrico de um casaco.
POSTULADO DA RACIONALIDADE E POSTULADO DO EQUILÍBRIO São duas vigas mestras da Actividade Económica. Podemos dizer que estão sempre subjacentes a todas as decisões e resultados relacionadas com a actividade económica.
Postulado da racionalidade Em média as pessoas são racionais, o que implica otimização e coerência. Otimização consiste em satisfazer os objetivos próprios da forma mais eficiente possível e coerência em proceder da mesma forma em iguais circunstâncias.
Postulado do equilíbrio Os mercados equilibram. Ou seja, num prazo que pode ser mais ou menos curto, consoante os bens e serviços em causa, o que é oferecido tende a ser igual ao que é procurado, o mesmo acontecendo com o que é produzido que tende a ser igual ao que é comprado.
O que está por detrás do equilíbrio? Existe interdependência entre os agentes económicos e as suas acções. Leva a situações em que os interesses se confrontam e desse confronto surge um equilíbrio. O postulado da racionalidade implica não haver desperdício e isso também se vai reflectir no equilíbrio.
José Adelino Afonso
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MICROECONOMIA E MACROECONOMIA É usual dividir a Economia em Microeconomia e Macroeconomia ou a Análise Económica em Análise Microeconómica e Análise Macroeconómica.
Microeconomia Refere-se às decisões e à análise ao nível dos agendes económicos e dos mercados. Ou seja, aos agentes que produzem, aos agentes que consomem e aos mercados onde os bens e os serviços são transaccionados.
Macroeconomia Refere-se às decisões e à análise a um nível mais agregado. Por exemplo a análise do emprego e da produção ao nível de um país cai no âmbito da Macroeconomia.
Faz sentido a separação entre microeconomia e macroeconomia? A separação da Análise Económica em Análise Microeconómica e Macroeconómica é recusada pelos autores que consideram que, nos dois casos, a fundamentação da análise é a mesma e de natureza microeconómica. Nesse caso faz mais sentido designar os dois níveis de análise como microeconomia e economia agregada . - Reabordaremos mais tarde esta temática cujos fundamentos conceptuais é importante serem percebidos. José Adelino Afonso , EFP
A ECONOMIA É UMA CIÊNCIA A análise económica é uma ciência. Obedece a poucos princípios que têm de ser aplicados de forma contextualizada. Dois desses princípios são a tomada em consideração dos postulados da racionalidade e da coerência, já referidos.
Ciência é diferente de doutrina De uma forma simples podemos dizer que a ciência analisa de forma neutra o que se passa. A doutrina tem a ver o que se entende que se deve passar. Na prática não é fácil separar ciência económica e doutrina económica. Frequentemente são usados os termos economia positiva e economia normativa para designar perspetivas próximas de ciência e doutrina. Uma coisa é a ciência e outra a aplicação da ciência. Os mesmos factos económicos podem dar origem a decisões diferentes.
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
5
A ECONOMIA É UMA CIÊNCIA
Abordagem científica / método científico - Experimentação
[difícil em Economia mas cada vez mais efetuada]
- Observação - Análise
[nomeadamente através da matemática e da estatística]
Aspetos da abordagem científica que são particularmente importantes na Economia: - “Hipótese coeteris paribus” - Incerteza
[em economia os “resultados” tendem a verificar-se em média].
José Adelino Afonso , EFP
A ECONOMIA É UMA CIÊNCIA
Fontes de erro comuns em Economia •
Esquecimento da hipótese Coeteris paribus [tudo o resto constante]
•
Esquecimento da característica estatística das leis [verificam-se em média]
•
A incerteza
•
A subjetividade [presente na análise que cada um faz]
•
A “falácia da composição” [o que se passa numa parte não é necessariamente válido para o todo]
•
A “falácia post-hoc” [depois de, por causa de -> é pôr um nexo de causalidade entre dois factos apenas contemporâneos ou sucessivos]
Como em todas as análises podem ser consideradas outras fontes de erro. José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
6
DEFINIÇÃO DE ECONOMIA. A DEFINIÇÃO GERAL DE SAMUELSON
José Adelino Afonso , EFP
DEFINIÇÃO GERAL DE ECONOMIA DE SAMUELSON (1948) «Economia é a ciência que estuda como as pessoas e a sociedade escolhem o emprego de recursos escassos que podem ter usos alternativos, de forma a produzir vários bens e a distribuí-los para consumo, agora e no futuro, entre as várias pessoas e grupos na sociedade.» Aspetos presentes nesta definição: •
Estudo do comportamento dos agentes e da sociedade
•
Recursos, bens e produção
•
Escassez, usos alternativos e escolha
•
Decisões relativas à distribuição para consumo
•
Consumo
•
Tempo
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
7
DEFINIÇÃO GERAL DE ECONOMIA DE SAMUELSON (1948) As pessoas e o consumo como referência O consumo é o ato de satisfação das necessidades. Repare-se que a definição está centrada nas pessoas e não nos bens. A decisão de consumo implica saber quando se consome, está em causa o tempo. – Hoje ou amanhã (no futuro)?
A definição acima de economia evidencia que está em causa um problema económico.
José Adelino Afonso , EFP
O PROBLEMA ECONÓMICO
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
8
A ESCASSEZ ESTÁ NA BASE DO PROBLEMA ECONÓMICO Existe um problema económico quando existe a necessidade de tomar uma decisão. E essa decisão necessita de ser tomada porque está em causa a escassez e, porque existe escassez, é necessária uma escolha. A decisão traduz-se precisamente nessa escolha. Para haver um problema tem de haver mais de uma resposta possível!
José Adelino Afonso , EFP
DA ESCASSEZ À ESCOLHA Definição de escassez Um bem é escasso se não chega para satisfazer as necessidades humanas. Escassez económica é diferente de escassez física. Consequências da escassez Não podemos satisfazer todas as alternativas em que era possível utilizar o bem. Escassez obriga a escolher Escolher significa que se escolhe uma alternativa [se não há alternativas não se pode escolher]. Escolher significa sacrificar aquilo que não se escolheu. O que não se escolheu é o custo da escolha. É aquilo que se poderia ter escolhido. Como em média somos racionais em média escolhemos a alternativa melhor! José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
9
CUSTO DE OPORTUNIDADE Custo de oportunidade É o benefício da decisão com benefício mais alto de entre as decisões alternativas à decisão que foi tomada. No caso de uma decisão consumada é o maior benefício que perdi por ter tomado a decisão que tomei. No caso de uma decisão a tomar é o maior benefício que vou perder por ir tomar uma determinada decisão. Num dado momento o que é relevante são as decisões a tomar e não as decisões já consumadas! A frase “não há almoços grátis” expressa o fenómeno da escassez e o inerente custo de oportunidade presente na escolha: Escassez ï Escolha ï Custo de oportunidade
QUATRO PERGUNTAS DECORRENTES DO PROBLEMA ECONÓMICO Está em causa na escolha: Produzir “o quê?” Produzir “como?” Produzir “para quem ?” Produzir “quando ?”
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
10
É NECESSÁRIO RESPONDER ÀS PERGUNTAS DO PROBLEMA ECONÓMICO
• Os indivíduos e a sociedade têm de responder ao problema económico. Vamos estar mais centrados na resposta das sociedades mas, com as devidas contextualizações, essa resposta também é requerida a cada indivíduo ou cada grupo. • As sociedade decidem o que é produzido, nomeadamente o tipo de produtos, as quantidades e quando são produzidos. • As sociedades decidem como vão produzir, nomeadamente quem produz, de que forma e com qual tecnologia. • As sociedade decidem para quem vão produzir, nomeadamente quem beneficia com a produção e como se reparte a produção. • As sociedades decidem quando vão produzir.
DESENVOLVIMENTOS LIGADOS AO PROBLEMA ECONÓMICO [Conceitos a serem desenvolvidos nas aulas práticas] • Bens e recursos • Possibilidades de produção • Fronteira de possibilidades de produção • Lei dos custos relativos crescentes • Progresso tecnológico • Lei dos rendimentos [marginais] decrescentes
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
11
SOLUÇÕES DO PROBLEMA: TRADIÇÃO, AUTORIDADE, MERCADO. O GRANDE CISMA DA ECONOMIA
José Adelino Afonso , EFP
TRADIÇÃO AUTORIDADE E MERCADO COMO RESPOSTAS AO PROBLEMA ECONÓMICO
A tradição A autoridade O mercado
O grande cisma da economia [“Adam Smith vs Marx”] Principais obras: Manifesto Comunista (de 1848) e O Capital (primeiro volume de 1867). Sociedades mistas [no contexto atual]
José Adelino Afonso
12
O MERCADO NA SOCIEDADE MODERNA. CIRCUITO ECONÓMICO
José Adelino Afonso , EFP
CIRCUITO ECONÓMICO SIMPLIFICADO MERCADO DE BENS EMPRESAS
FAMÍLIAS
MERCADO DE FACTORES
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
13
A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA
José Adelino Afonso , EFP
O MERCADO E A CONCORRÊNCIA PERFEITA COMO UMA REFERÊNCIA
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
14
Em concorrência perfeita o ponto de equilíbrio do mercado é um ponto de eficiência económica. Significa que se está a produzir da forma mais eficiente possível. É o contexto em que, num mercado, é fornecida a maior quantidade e praticado o mais baixo preço. Uma condição para um mercado estar em concorrência perfeita é não haver agentes do lado da procura ou do lado da oferta que, individualmente ou em grupo, tenham poder para influenciar o mercado.
O mercado de concorrência perfeita é tomado como uma referência.
AS FALHAS DE MERCADO E O PAPEL DO ESTADO
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
15
TRÊS FUNÇÕES ECONÓMICAS DO ESTADO [GOVERNOS] NA ECONOMIA
•PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA •PROMOÇÃO DA EQUIDADE •PROMOÇÃO DA ESTABILIDADE
José Adelino Afonso , EFP
PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA
Há falhas de mercado [que afastam da situação de concorrência perfeita] e que fazem com que o Estado deva intervir na Economia. Nalguns casos o Estado atua condicionando a atuação dos agentes no mercado, noutros providenciando o bem em causa. José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
16
Falhas do mercado: •Imperfeições na concorrência Por exemplo quando se trata de um mercado monopolista , de um mercado oligopolista ou de um mercado monopsonista. •Externalidades Quando há benefícios ou custos para agentes que estão fora do mercado. •Bens Públicos Podem ser usufruídos por qualquer indivíduo e ninguém pode ser excluído de consumir esse bem. José Adelino Afonso , EFP
Explorar a perceção do que são bens públicos e do que são externalidades Ser bem público decorre das características físicas do bem e do seu enquadramento jurídico. Há casos em que um bem público pode deixar de o ser devido à intervenção do Estado. As externalidade também decorrem das características físicas do bem e do seu enquadramento jurídico. Nalguns casos podem ser “corrigidas” através da procura ou através da oferta no mercado desse bem, nomeadamente através da intervenção do Estado. A perceção ética relaciona-se com as externalidades !
José Adelino Afonso
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PROMOÇÃO DA EQUIDADE Um mercado, mesmo quando é eficiente, não é necessariamente justo. Em geral o Estado prossegue o objetivo de promover a equidade na sociedade. EXISTE UM CONFLITO EFICIÊNCIA -EQUIDADE José Adelino Afonso , EFP
PROMOÇÃO DA ESTABILIDADE O funcionamento do mercado cria situações de instabilidade na sociedade. Em geral o Estado prossegue o objetivo de promover a estabilidade na sociedade. EXISTE UM CONFLITO DESENVOLVIMENTO-ESTABILIDADE José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
18
PROCURA E OFERTA DE MERCADO: A CRUZ MARSHALLIANA
•A Curva da Procura [D: Demand] •A Curva da Oferta [S: Supply] •O Mercado e o Equilíbrio José Adelino Afonso , EFP
A CURVA DA PROCURA
[ D: Demand ]
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
19
PROCURA Preço por Milhares caixa (€) de caixas 1 15 2
14
3
13
4
12
5
11
6
10
7
9
8
8
9
Curva da Procura
Preço 8
(de mercado)
7 6 5 4 3 2 1 0
D
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Quantidade procurada desejada, para cada preço (em milhares de caixas)
José Adelino Afonso , EFP
PROCURA Preço por Milhares caixa (€) de caixas 1 15 2
14
3
13
4
12
5
11
6
10
7
9
8
8
9
Curva da Procura
Preço 8
(de mercado)
7 6 5 4 3 2 1 0
D
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Quantidade procurada desejada, para cada preço (em milhares de caixas)
Curva da Procura é negativamente inclinada devido a dois efeitos: •Efeito de substituição •Efeito de rendimento
José Adelino Afonso
Outros fatores além do preço que influenciam a curva da procura: •Gostos ou preferências •Rendimento e impostos •Dimensão do mercado •Preço e disponibilidade de outros bens relacionados
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A CURVA DA OFERTA [ S: Supply ]
José Adelino Afonso , EFP
OFERTA Preço por Milhares caixa (€) de caixas 1 1 2
3
3
5
4
7
5
9
6
10
7
11
8
12
Preço
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Curva da Oferta (de mercado)
0
1
2
3
4
5
6
7
S
8
9
10 11 12 13
Quantidade oferecida desejada, para cada preço (em milhares de caixas)
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
21
OFERTA Preço por Milhares caixa (€) de caixas 1 1 2
3
3
5
4
7
5
9
6
10
7
11
8
12
Preço
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Curva da Oferta (de mercado)
0
1
2
3
4
5
6
7
S
8
9
10 11 12 13
Quantidade oferecida desejada, para cada preço (em milhares de caixas)
Curva da Oferta é positivamente inclinada devido a: • Lei dos rendimentos decrescentes
Outros fatores além do preço que influenciam a curva da oferta: • Custo de produção (tem a ver com tecnologia, custo dos fatores e impostos) • Preço e disponibilidade de produtos relacionados (por exemplo produzidos com os mesmos fatores)
O EQUILÍBRIO DO MERCADO
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
22
O EQUILÍBRIO
Preço
PROCURA E OFERTA
14
3
3
13
5
4
12
7
5
11
9
6
10
10
7
9
11
8
8
12
8 7
Preço por Milhares Milhares caixa (€) de caixas de caixas 1 15 1 2
9
Curva da Procura e da Oferta (de mercado) S
6 5 4 3 2
D
1 0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em milhares de euros)
S
José Adelino Afonso , EFP
O EQUILÍBRIO
Preço
PROCURA E OFERTA Preço por Milhares Milhares caixa (€) de caixas de caixas 1 15 1 2
14
3
3
13
5
4
12
7
5
11
9
6
10
10
7
9
11
8
8
12
Curva da Procura incorpora: •Gostos •Benefícios
9 8 7
Curva da Procura e da Oferta (de mercado) S
6 5 4 3 2
D
1 0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em milhares de euros)
Curva da Oferta incorpora: • Tecnologia • Custos
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
23
O EQUILÍBRIO PROCURA E OFERTA Preço por Milhares Milhares caixa (€) de caixas de caixas 1 15 1 2
14
3
3
13
5
4
12
7
5
11
9
6
10
10
7
9
11
8
8
12
Preço
9 8 7
Curva da Procura e da Oferta (de mercado) S
6 5 4 3 2
D
1 0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em milhares de euros)
RECEITA NO PONTO DE EQUILÍBRIO: PREÇO X QUANTIDADE = 6 X 10 mil = 60 milhares de euros
José Adelino Afonso , EFP
DESLOCAMENTO DA CURVA DA PROCURA
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
24
D0
S0
D1
15
1
2
14
3
3
13
5
4
12
7
5
11
9
6
10
10
7
9
11
8
8
12
13 12 11 10 9 8 7 6
Preço
PROCURA E OFERTA Preço por caixa (€) 1
9
S0
8 7 6
0
5
1
4 3 2
D1
1 0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
D0
9 10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em milhares de euros)
José Adelino Afonso , EFP
15
1
2
14
3
3
13
5
4
12
7
5
11
9
6
10
10
7
9
11
8
8
12
D0
S0
D1
13 12 11 10 9 8 7 6
Preço
PROCURA E OFERTA Preço por caixa (€) 1
9
S0
8 7 6
0
5
1
4 3 2
D1
1 0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
D0
9 10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em milhares de euros)
Fatores que podem alterar a posição da curva da procura: •Gostos ou preferências •Rendimento e impostos •Dimensão do mercado •Preço e disponibilidade de outros bens relacionados
Do ponto 0 para o ponto 1 houve um deslocamento da curva da procura e um deslocamento ao longo da curva da oferta. Causa: Por exemplo uma descida de rendimento.
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
25
DESLOCAMENTO DA CURVA DA OFERTA
PROCURA E OFERTA Preço por caixa (€) 1
D0 15
S0 1
2
14
3
3
13
5
4
12
7
5
11
9
6
10
10
7
9
11
8
8
12
S1
3 5 7 9 11 12 13 14
Preço
José Adelino Afonso , EFP
9
S0
8 7
S1
0
6 5
1
4 3 2
D0
1 0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em milhares de euros)
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
26
D0 15
S0 1
2
14
3
3
13
5
4
12
7
5
11
9
6
10
10
7
9
11
8
8
12
S1
3 5 7 9 11 12 13 14
Preço
PROCURA E OFERTA Preço por caixa (€) 1
9
S0
8 7
S1
0
6 5
1
4 3 2
D0
1 0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16
Quantidade (em milhares de euros)
Fatores que podem alterar a posição da curva da oferta: • Custo de produção (tem a ver com tecnologia, custo dos fatores e impostos) • Preço e disponibilidade de produtos relacionados (por exemplo produzidos com os mesmos fatores)
Do ponto 0 para o ponto 1 houve um deslocamento da curva da oferta e um deslocamento ao longo da curva da procura. Causa: Por exemplo uma melhoria tecnológica.
José Adelino Afonso , EFP
A CRUZ MARSHALLIANA TOMA O MERCADO DE CONCORRÊNCIA PERFEITA COMO REFERÊNCIA. FREQUENTEMENTE É USADA, DE UMA FORMA “FORÇADA” MESMO QUANDO NÃO SE TRATA DE UM MERCADO DE CONCORRÊNCIA PERFEITA.
José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
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VALOR E CUSTO. A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE MARGINAL
• A Curva da Procura está relacionada com a Utilidade Marginal. Nota: Discutir o paradoxo da água e do diamante.
• A Curva da Oferta está relacionada com o Custo Marginal. • Se a valorização é feita na margem os agentes económicos podem ter excedentes. José Adelino Afonso , EFP
José Adelino Afonso
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