Agradecimentos Agradeço a todos os atores que contribuíram direta ou indiretamente para que esta obra se realizasse. As contribuições com informações orais e matérias foram fundamentais nesse processo. Aos meus familiares que com grande esforço (alguns já passaram dos oitenta anos) ofereceram horas e horas de entrevistas e documentos para juntarmos as peças que permitiram o resgate de uma parte da história política, militar e econômica do Cochó do Malheiro; e da minha família: Paula Ribeiro, Oliveira Lima, Barrence Pimpim, Silva Paraguaim e Chaves de Araújo. Agradeço, também, ao professor doutor Eronildo Barbosa da Silva que dedicou parte do seu tempo ao trabalho de leitura e crítica dos originais e dividiu comigo a tarefa de garimpar informações orais e matérias que garantiram a produção desse livro. Mais um sonho realizado. Muito obrigado!
na Chapada Diamantina e as Batalhas no Coch贸 do Malheiro
Nota do Autor Há muito anos eu desejava escrever algumas linhas sobre a história do Cochó do Malheiro e, também, resgatar alguns pontos históricos sobre Villa Bella das Palmeiras (hoje Palmeiras). Queria conhecer os atores sociais que tiveram a coragem e a abnegação de construir, no sertão da Bahia - distante do litoral -, uma comunidade que durante muitas décadas foi exemplo de progresso e determinação política. Não tive a oportunidade, como meus familiares, de correr pelas ruas empoeiradas do povoado Cochó ou tomar banho no Rio Cochó que mansamente serpenteia esse povoado. Saí de lá com apenas quatro meses de nascido, mas, de verdade, sinto muito orgulho de ter nascido no Cochó e de ser descendente de famílias que tiveram como berço sagrado o inesquecível Cochó do Malheiro. De forma muito carinhosa dedico essa obra à todos os filhos do Cochó. Aqueles que labutaram pelo povoado em várias fases da sua história e aqueles que continuam dando sequência ao trabalho dos pioneiros para manter vivo esse importante povoado da Chapada Diamantina e da Bahia. Boa leitura.
CAPÍTULO I
Formação da Chapada Diamantina
Garimpo na Chapada Diamantina Foto de 1940 Zenilda Pina, p. 183
CAPÍTULO II
Povoado do Cochó do Malheiro
Ciclo do diamante na Bahia Zenilda Pina, p. 134-135
Tropeiros levando gado
http://www.monolitospost.com/wp-content/uploads/2013/12/clip_image002_thumb1.jpg
Francisco de Paula Ribeiro Possidônio-Heliodoro-Fabrício
Foto de 1895
CAPÍTULO III
Os Coronéis da Chapada Diamantina
Mapa do Oeste da Bahia Pequeno Mapa do Brasil (1922) Instituto Geográfico de Agostini de Novara
40
41
31
42
MORAES, op. cit.
32
SOUZA, Alírio Fernando Barbosa de. O coronelismo no médio São Francisco: um estudo do poder local. Salvador: EGBA, 1998.
43
33
44
SOUZA, op. cit.
34 35
PANG, op. cit. PANG, op. cit.; NUNES LEAL, Victor. Coronelismo enxada e voto. Rio de Janeiro:Editora Nova Fronteira, 1997. 45
36
SOUZA, op. cit. PANG, op. cit. 38 PANG, op. cit. 39 SAMPAIO, op. Cit.. 37
46
40
CHAGAS, op. cit. “O coronel Heliodoro de Paula [...] era o homem mais rico da Chapada Diamantina, e, quando passava por Lençóis, exibia a grandeza de sua riqueza com uma grande cavalhada, composta dos melhores animais da região. No meio das centenas de animais iam sempre dois burros chucros, bravos, para serem montados pelos melhores peões da cavalhada, que os açoitavam a rabo de tatu e a esporadas; assim, iam à frente do cortejo, aos saltos, corcorveios e gritos da peonada, a fim de chamar a atenção do povo para a passagem do rico, riquíssimo nababo das lavras diamantinas” (MOURA LIMA, Jorge. Chapada Diamantina, um paraíso perto do céu: terra de grandes nomes da literatura brasileira – morada eterna de Afrânio Peixoto. 2004. Disponível em: <http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=4588&cat=Ensaios> Acesso em 17 dez. 2005). 42 CHAGAS, op. cit. 43 CHAGAS, op. cit. 41
47
44
PANG, op. cit. BRAGA, Flávio. A eleição a bico de pena na República Velha. 2010. Disponível em: <http://www.blogsoestado.com/ flaviobraga/2010/10/26/a-eleicao-a-bico-de-pena-na-republica-velha/> Acesso em: 08 mar. 2015.
45
48
46
PANG, op. cit.
49
47 48 49
50
QUEIRÓZ, op. cit. SAMPAIO, op. cit. PANG, op. cit
Mapa do Oeste da Bahia Pequeno Mapa do Brasil (1922). Instituto Geográfico de Agostini de Novara
O mapa ao lado, de 1922, mostra a parte oeste da Bahia incluindo a Chapada Diamantina e os municípios onde moravam os coronéis.
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CAPÍTULO IV
Ascensão de Heliodoro do Cochó do Malheiro
Ruínas da Igreja Católica do Cochó Foto 2015
54
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50
56
SILVA; CHAVES, op. cit.
Ruínas da Igreja Católica do Cochó – Foto 2015
51
PARAGUASSU, op. cit.
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58
52
SAMPAIO, op. cit.
59
53 54
60
QUEIRÓZ, op. cit. QUEIRÓZ, op. cit., p. 16.
55
QUEIRÓZ, op. cit., p. 17. MORAES, op. cit., p. 60. 57 CHAGAS, op. cit., p. 17. 58 SILVIA; CHAVES, op. cit. 56
61
59
62
QUEIRÓZ, op. cit.
60 61 62
SAMPAIO, op. cit. SAMPAIO, op. cit. QUEIRÓZ, op. cit. 63
63 64
64
PINA, op. cit. CHAGAS, op. cit.
65 66
PANG, op. cit. QUEIRÓZ, op. cit.
65
66
CAPÍTULO V
Batalhas Políticas e Militares no Cochó do Malheiro
Francisco de Paula Ribeiro Possidônio-Heliodoro-Fabricio
Foto de 1895
68
69
67 68
70
CHAGAS, op. cit., p. 17. QUEIRÓZ, op. cit., p. 17.
69
QUEIRÓZ, op. cit., p. 18. Os jagunços de Heliodoro de Paula Ribeiro eram apelidados de Mandiocas por causa do primeiro chefe do Partido Liberal, no sertão, proveniente da cidade de Nazaré das Farinhas, famosa pela sua farinha de mandioca (CHAGAS, op. cit.). 71 QUEIRÓZ, op. cit., p. 17 70
71
72 73
72
QUEIRÓZ, op. cit., p. 17 TAVARES, op. cit.
74
QUEIRÓZ, op. cit.
73
75 “Montalvão – um filho do Norte de Goiás, hoje Tocantins, da Vila de Conceição, que, fugindo de perseguições, por ter matado o delegado de polícia de Natividade, Major Delfino, como vingança pela morte de seu padrinho Joaquim Lino Pereira Póvoa, que fora enforcado no ato de sua prisão, com uma toalha, dando como causa mortis colapso cardíaco, adotou de coração o sertão da Bahia. Era um mulato de caráter nobre e de muita coragem, que fez os desafetos de seu patrão, coronel Heliodoro de Paula, tremerem com a simples menção de sua presença. E um de seus maiores feitos foi a sua entrada secreta em Lençóis, que estava guarnecida por mais de mil jagunços, com um pequeno grupo de cabras, destacando-se entre eles Manoel Afro, José Cunegundes e João Baio, com a missão de arrasar a casa do coronel Felisberto Augusto de Sá, e, até mesmo, se possível, matá-lo, como vingança pela [tentativa de] destruição do reduto do coronel Heliodoro – o Cochó do Malheiro”.( MOURA LIMA, op. cit). 76 ROCHA, Gustavo E. Teixeira. Conversa da roda d’água. São Paulo: Baraúna, 2013; QUEIROZ, op. cit.; CHAGAS, op. cit.
74
77 78 79
TAVARES, op. cit. CHAGAS, op. cit. QUEIRÓZ, op. cit.; CHAGAS, op. cit.
75
80
Denominação dada aos jagunços de Lençóis/BA CHAGAS, op. cit. 82 CHAGAS, op. cit. 81
76
83
CHAGAS, op. cit.
77
84 85
78
QUEIRÓZ, op. cit. CHAGAS, op. cit.
CAPÍTULO VI
Cerco Militar ao Cochó do Malheiro
Batalha dos Guararapes maniadehistoria.wordpress.com
80
86
CHAGAS, op. cit.
81
87
82
CHAGAS, op. cit.; MORAES, op. cit.; QUEIROZ, op. cit.
88
CHAGAS, op. cit.
83
89
84
CHAGAS, op. cit.
CAPÍTULO VII
A Prisão do Coronel Heliodoro
Armazém de Heliodoro de Paula Ribeiro
Imóvel de Heliodoro funcionava a Padaria e Escola Foto de 2000
Acervo: Leandra Santos Brandão Silva e Teresinha Miranda Chaves
86
90
QUEIRÓZ, op. cit. QUEIRÓZ, op. cit. 92 ROCHA, op. cit. 91
87
Armazém de Heliodoro de Paula Ribeiro
Imóvel de Heliodoro funcionava a Padaria e Escola Foto de 2000
Acervo: Leandra Santos Brandão Silva e Teresinha Miranda Chaves
93 94 95
88
ROCHA, op. cit. ROCHA, op. cit., p. 259-261. PINA, op. cit.
96
Simpliciano era entendido de lei. 89
97 98
90
QUEIRÓZ, op. cit. CHAGAS, op. cit.
99
MORAES, op. cit.
91
100 101
92
ROCHA, op cit., p. 181. QUEIRÓZ, op. cit.
CAPÍTULO VIII
Família Oliveira Lima
Joaquim Angelo de Oliveira Lima Foto de 1910 (60 anos)
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Missia JoseďŹ na Ribeiro Lima Foto de 1967
Aos 75 anos Arquivo de famĂlia
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Joaquim Angelo de Oliveira Lima Foto de 1910 (60 anos)
102
Hoje são dois municípios: Cachoeira e São Félix. As cidades são divididas pelo Rio Paraguaçu. A fundação de ambas data da chegada dos portugueses ao Brasil em 1500. O apogeu de ambas se deu nos séculos XVIII e XIX, quando seu porto era utilizado para escoamento de grande parte da produção agrícola do Recôncavo Baiano (http://www.wikipedia. org/). Também é filho de Cachoeira de São Félix, Francisco Afrânio Peixoto, falecido em 1892, pai do médico e poeta da Academia Brasileira de Letras, Júlio Afrânio Peixoto (1876-1947).
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Missia Josefina Ribeiro Lima e Cezário de Oliveira Lima Foto de 1953
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Simpliciano de Oliveira Lima Foto de 1940
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Casa de Cez谩rio de Oliveira Lima e Missia, Coch贸 do Malheiro 1988 mosttrando Dely de Oliveira Lima
104
Instituto Ponte Nova http://vaskis.no.comunidades.net/imagens/ipb_wagner_ba.jpg
105
Foto Grace Memorial Hospital Instituto Ponte Nova http://vaskis.no.comunidades.net/imagens/ipb_wagner_ba.jpg
106
Dario de Oliveira Lima e Alice Pimpim Lima Foto de 1945
103
ROCHA, op. cit., p. 43.
107
104 Casa onde Dario Lima e família moravam no Cochó hoje é habitada por Joaquim Pereira de Souza, vulgo Quinca, Joaquim Preto.
108
Cezário de Oliveira Lima Foto de 1954
105
Filha do casal João Batista dos Anjos e Dejanira (dona Dêja) Silva dos Anjos e irmã de Laci e Bora. Seu João Batista e D. Dêja foram grandes amigos do senhor Dario de Oliveira Lima e dona Alice Pimpim Lima. 109
106
O francês Adolpho Cathalat, seus filhos Basílio Cathalat e Adolpho Nunes Cathalat (Peti) e família, vindos de Minas Gerais, chegaram ao povoado do Capão, município de Palmeiras na década de 1860 e iniciaram lavoura de café. Nos anos 1940, Pétit Cathalat, sua esposa e filhos mudaram-se para Mato Grosso.
110
Djalma, Dely e Dario de Oliveira Lima Foto da dĂŠcada de 1950
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CAPÍTULO IX
Família Barrence Pimpim
Primeiro prédio escolar de Palmeiras (onde Alice Pimpim Lima estudou) Foto de 1940
Zenilda Pina, p. 293
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PINA, op. cit.
João Victor Pimpim com as filhas Belzair e Celina Foto de 1930
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Vila Bella das Palmeiras â&#x20AC;&#x201C; Zenilda Pina, p. 111.
116
Primeiro prĂŠdio escolar de Palmeiras (onde Alice Pimpim Lima estudou) - Foto de 1940 - Zenilda Pina, p. 293
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Zú é filho de Amélia, que é filha de Leolina Chaves de Araújo, avó de D. Alice Pimpim Lima.
Rua onde João Pimpim e família moravam em Palmeiras – Foto de 2015.
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TAVARES, op. cit. PINA, op. cit. http://pt.wikipedia.org/wiki/Anau%C3%AA
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PINA, op. cit.
CAPÍTULO X
A triste partida do Cochó do Malheiro
Dario de Oliveira Lima e Alice Pimpim Lima Os irmãos: Ivonete, Raimunda, Dario Filho, Orlando, Raimundo, Rildes
Foto de 2008
Foto de 1994
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seabrachapadadiamantina.blogspot.com
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Dario de Oliveira Lima e Alice Pimpim Lima Foto de 1994
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Os irm達os: Ivonete, Raimunda, Dario Filho, Orlando, Raimundo, Rildes Foto de 2008
114
SILVA; CHAVES, op. cit., p. 19. 133
ANEXO I C贸pia dos Autos do Processo Judicial contra Heliodoro de Paula Ribeiro e outros
ANEXO II Carta de Adjudicação Extraída dos Autos do Inventário de Heliodoro de Paula Ribeiro Fonte: SILVA; CHAGAS, op. cit., p. 27-41
Bibliografia