O Neves e as 7 anãs

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A histรณria do

Neves

e as

Escola Bรกsica de Brunheiras

anรฃs


Hรก uns meses atrรกs, o Neves estava no seu Hotel junto ao rio Mira, quando encontrou uma bela Menina, muito simpรกtica, a fazer canoagem.


A Menina convidou o Neves para dar um passeio de canoa e tornaram-se grandes amigos.


O padrasto do Neves, que era um senhor muito bonito e simpรกtico, ao ver o Neves a conversar com a Menina, ficou furioso e cheio de inveja.


Assim, ordenou a empregada de limpeza para prender o Neves numa das grutas escuras junto Ă praia das Furnas. E a empregada assim o fez.


Durante a tarde, o Neves foi percorrendo a gruta e encontrou, numa pequena galeria, uma espÊcie de casinha feita de pedaços de barcos naufragados. Foi espreitar e viu tudo desarrumado.


Resolveu pôr tudo a brilhar. Já cansado, deitou-se nas sete minúsculas camas feitas de algas e acabou por adormecer.


Ă€ noite, as sete anĂŁs chegaram da sua faina, muito cansadas. A primeira da fila era a Chefa, a segunda a Atchina, a terceira era a Felicidade, depois a Rabugenta, a Dinga, a Dengosa e no fim a Preguiça.


Quando se iam deitar, encontraram o Neves a ocupar tudo e as anĂŁs, em conjunto, atiraram-no ao chĂŁo. Toda a galeria estremeceu.


O Neves acordou assustado e a chorar. Conversaram sobre o que tinha acontecido e as anĂŁs prometeram protegĂŞ-lo.


O padrasto descobriu, atravĂŠs do Facebook, que o Neves ainda estava vivo e que era amigo das anĂŁs que forneciam o robalo e a dourada ao seu Hotel.


Furioso, o padrasto bebeu uma poção mágica e transformou-se na Menina, a amiga do Neves. Foi até à praia das Furnas, dirigiu-se à gruta onde estava o Neves e chamou por ele.


O Neves, ao ouvir a voz da sua amiga, ficou alegre e foi ter com ela. Ela ofereceu-lhe um chocolate mรกgico e o Neves comeu-o todo rapidamente.


Nesse instante adormeceu. O padrasto ficou feliz e pensou que nunca mais se teria de preocupar com o Neves.


As anãs voltaram à gruta e encontraram o Neves estendido no meio do chão, sem o conseguirem acordar. Depois de conversarem, chegaram à conclusão que tinha sido obra do padrasto.


A Chefa convenceu as restantes anãs a pôr em prática um plano de vingança. No meio das douradas e dos robalos, a Rabugenta colocou um peixe elétrico.


Quando fizeram a entrega, chamaram o padrasto para confirmar a encomenda. Este, ao contar os peixes, tocou no peixe elĂŠtrico e apanhou um choque que o pĂ´s a tremer o resto da sua vida.


O padrasto, envergonhado, escondeu-se na Ilha do Pessegueiro.


Entretanto, como o Neves nunca mais acordava, decidiram levรก-lo para o meio da praia, com a esperanรงa que o Sol o despertasse. Mas o Neves continuava a dormir como uma pedra.


Tristes e desistentes, as anĂŁs decidem deixar o Neves ali sozinho, quando apareceu a Menina. Ela ficou triste e preocupada e foi despedir-se do amigo.


Nesse instante ouvem-se os pios das gaivotas que pairavam no ar. A Menina deu um abraรงo apertado ao Neves e este acordou.


ODEMIRA

Ficaram amigos para sempre e atĂŠ fizeram uma viagem de cruzeiro atĂŠ Odemira!!!


FIM Trabalho de articulação da turma I (2º e 4º ano) e da turma Mira + (4º ano), no âmbito do “Plano Municipal para a Igualdade de Género de Odemira” Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Milfontes, Odemira Março de 2017


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