Habitat setor praça zacarias

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PRAÇA ZACARIAS


BRUNO HENRIQUE HENNING SOBOTA DANIEL DE ALMEIDA USSLER LAIANE MERINO VIGNOTO

ATIVIDADE PRÁTICA: LEITURA DA IMAGEM DA CIDADE PRAÇA ZACARIAS

Relatório apresentado à disciplina de Introdução ao Habitat, no Curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba, como requisito avaliativo.

Professora: Dr.ª Simone Polli

CURITIBA/PR AGOSTO/2014


SUMÁRIO

1 Introdução ..................................3

4

1.1 Metodologia.............................3

4.1 Vias ......................................14

2

Localização do setor ...............4

4.2 Limites ..................................16

2.1 Constituição............................4

4.3 Pontos Nodais ......................17

2.2 Proximidades ..........................4

4.4 Marcos ..................................18

3

5

Histórico .................................5

Imaginabilidade do setor ...... 14

Ocupação..............................19

3.1 Praça Zacarias .......................6

5.1 Iluminação Pública ...............20

3.2 Palácio Avenida ......................8

5.2 Mobiliário Urbano .................21

3.3 Calçadão da rua XV................9

6

Intervenções ........................ 22

3.4 Bondinho...............................10

7

Referencias .........................24

3.5 Boca Maldita .........................11 3.6 Avenida Luiz Xavier .............12 3.7 Biblioteca Pública .................13

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INTRODUÇÃO 1 Introdução Este trabalho foi realizado com a intenção de identificar, distinguir e apresentar elementos que caracterizam a imagem física e mental de determinados setores na área central de Curitiba, obtendo dados sobre a região e propondo possíveis melhorias para a área estudada. A área designada foi o setor da Praça Zacarias.

1.1 Metodologia O trabalho foi elaborado em etapas, sendo elas: I - Obtenção e apresentação de dados: Visita à área proposta, entrevistas, levantamento do mobiliário urbano, relatório fotográfico, classificação

de

imóveis

e

pesquisas

bibliográficas. II - Análises: A partir dos dados coletados, identificam-se as singularidades do setor e seus aspectos positivos e negativos. III - Intervenções propostas: São elaboradas e

propostas

intervenções

que

tragam

melhorias e valorização ao setor, tanto em Fonte: www.circulandoporcuritiba.com.br

seus aspectos físicos quanto sociais

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SETOR PRAÇA ZACARIAS 2 Localização do setor A área determinada para o estudo localiza-se no centro de Curitiba e circunda a praça Zacarias, entre as ruas Marechal Deodoro, Dr. Muricy e XV de Novembro

2.1 Constituição O setor envolve as ruas Cândido Lopes, Alameda

Dr.

Muricy,

Emiliano

Perneta,

Marechal

Voluntários

Deodoro, da

Pátria,

Desembargador Ermelino de Leão, Travessa Oliveira Bello, Cãndido de leão, Avenida Luíz Xavier, Marechal Floriano Peixoto e XV de Novembro

2.2 Proximidades No entorno do setor, encontram-se as praças General Osório, Tiradentes e Santos Dumont.

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HISTÓRICO

3 Histórico Muitas construções no setor representam uma passagem pela história da cidade. Cada elemento lá presente é de extrema importância para a imagem e a memória de Curitiba e do seu povo. Pode-se considerar o fator histórico como sendo o maior diferencial do trecho, considerado o “coração de curitiba”

07

04

05

06

02

03

01

01. PRAÇA ZACARIAS 02. PALÁCIO AVENIDA 03. CALÇADÃO DA RUA XV 04. BONDINHO 05. BOCA MALDITA 06. AVENIDA LUIZ XAVIER 07. BIBLIOTECA PÚBLICA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO HABITAT SETOR PRAÇA ZACARIAS

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HISTÓRICO 3.1 Praça Zacarias Conhecida como Largo da Ponte, ela está estrategicamente situada no começo da Rua Emiliano Pernetas, onde se iniciava a Rua do Comércio (atual Marechal Deodoro) e a Desembargador W estphalen. O nome “Largo da Ponte” passou a ser utilizado após a construção de uma ponte de tábuas largas, no mesmo nível da praça. Sobre o rio Ivo, a ponte começava na Rua Dr. Muricy e tinha término na Travessa Oliveira Belo. Com um grande fluxo de pessoas, a ponte e o largo passaram a ficar “famosos” entre os comerciantes locais e estrangeiros. O chafariz que há na praça foi instalado em 1871, pelo engenheiro Antonio Rebouças. Foi a primeira água encanada da cidade, vinda de uma fonte que ficava na atual Praça Rui Barbosa e que serviu o centro da cidade até os primeiros anos do século passado. Por muitos anos, esse chafariz esteve instalado no pátio do Museu Paranaense, como peça histórica, quando funcionava na Rua Buenos Aires. Hoje o chafariz é apenas um adorno na praça. Acima, o chafariz de Antônio Rebouças em 1970. Ao lado, o movimento da praça na década de 1950 Fonte: Gazeta do Povo

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HISTÓRICO Há também o monumento com o busto de Zacarias de Goes e Vasconcelos, inaugurado em 19 de dezembro de 1915, tem em seu pedestal o primeiro bloco de mármore cortado no Paraná, em 1886 – sendo a sua base feita de granito oriundo da Serra do Mar – e, por sua vez, o semblante do ilustre conselheiro não condiz nada com sua fotografia. Em 1965 a Praça Zacarias passou por uma reforma radical, tendo ocorrido a descaracterização do monumento original em memória ao seu patrono.

Edifício Acácia, construído no lugar da antiga loja maçônica

Águia de duas cabeças no passado e atualmente e o monumento a Zacarias de Goes e Vasconcelos no centro da praça, em 1925. Fonte: Gazeta do Povo

Outro fato curioso é a aguia de duas cabeças que se encontra acima num vão entre o Edifício Acácia e seu vizinho, acima da marquise.No local fundado o Museu Paranaense foi em 25/09/1876 por Ermelino de Leão e por José Cândido da Silva Muricy . Em 1882 o governo do estado assume o museu e esse passa a funcionar no exato local onde está o Edifício Acácia na Praça Zacarias. Em 1899 o Estado do Paraná vende o imóvel para a Loja Fraternidade Paranaense (maçônica), que além de pagar o melhor preço, ofereceu parte do prédio para o funcionamento de uma escola primária pública, a Escola José de Carvalho, que ali ficou por mais de 40 anos. Mais tarde em 11/03/1919 no mesmo local, foi inaugurado o novo templo da mesma loja, esse de arquitetura bem mais rebuscada que seu antecessor e no topo dele, pousava a águia de duas cabeças. O templo ali permaneceu até que em 1961 foi assinado um contrato para demolição do templo e a construção do Edifício Acácia, entretanto a aguia continua no mesmo local como simbolo do que existiu antes do novo edifício.

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HISTÓRICO

3.2 Palácio Avenida A edificação, datada de 1929, foi erguida pelo imigrante e comerciante sírio-libanês Feres Merhy, com projeto arquitetônico original de Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse. Ao longo de sua história, o imponente complexo de cerca de 18 mil metros quadrados abrigou cafés (como o folclórico Bar Guairacá) e o Cine Avenida, uma das primeiras salas de exibição da capital paranaense. No final da década de 1980 o Palácio Avenida atingiu seu ponto de maior degradação estrutural. Apenas sua fachada remanescia relativamente intacta. Foi recuperado e reaberto em 5 de março 1991 pelo banco Bamerindus para ser a sede principal de tal instituição financeira (hoje liquidada). Com a venda do banco para o multinacional Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, tornou-se a sede nacional do HSBC Bank Brasil. O complexo é atualmente um misto de agência bancária e espaço cultural, contando com o Teatro Avenida, com capacidade para 250 espectadores. Desde 1991, é tradicionalmente realizado nas janelas do Palácio Avenida um espetáculo natalino com coral de crianças e músicas típicas. Tal espetáculo se tornou bastante representativo das festividades de fim-de-ano em Curitiba e é conhecido em todo o Brasil, recebendo intenso afluxo de turistas.

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3.3 Calçadão da rua XV

HISTÓRICO

A Rua XV de Novembro, conhecida também como a Rua das Flores, está situada no coração de Curitiba, no centro da cidade. A primeira rua só para pedestres do país sofreu muitas objeções por parte dos comerciantes da antiga rua de tráfego aberto para carros, que viam na possibilidade de fechamento da rua a queda nas vendas de seus comércios. Entretanto, após meses de discussões, o então prefeito Jaime Lerner. Junto com outros planejadores e arquitetos, aproveitou o recesso da justiça e deu início às obras de calçamento da rua. Na manhã do dia 20 de maio de 1972, a Rua XV foi tomada por um extenso calçamento de petit-pâve branco.

O asfalto de 1966 é coberto pelas pedras de peti-pavé, em 1972

O objetivo do projeto era devolver o centro aos pedestres, cada vez mais saturado pelo crescente trânsito de veículos, o que acabou por acontecer. Com o passar do tempo a população e também os comerciantes perceberam a grande mudança e melhoria ocorrida no local, não só paisagística, com o amplo jardim que agregou o nome “Rua das Flores”, mas também cultural, pois mostrou a preocupação urbanística da cidade com os seus habitantes, através da acessibilidade e qualidade de vida. Pioneira na área de planejamento urbano que prioriza o pedestre, Curitiba virou referência no país e no mundo todo, tendo a sua principal rua copiada por muitas outras cidades brasileiras.

Vista da XV quando ainda possuía trilhos do bonde.

Em amarelo, um trecho do calçadão da rua XV de Novembro

Nela se encontra a maior parte de prédios tombados de Curitiba, todos muito bem conservados, deste modo, o clima e o visual da rua torna-se ainda mais belo, diferenciado e acolhedor. Sendo assim, uma rua bem atrativa.

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ĊB4 Bondinho 9 ℓ ĊĂľ ╜◘■Ăŕ ◘ ■Ă Rua 15 de Novembro esquina com a Rua Ébano Pereira, o bondinho foi inaugurado em 27 de outubro de 1973 e seu objetivo inicial era fornecer recreação para as crianças, através de atividades pedagógicas e artísticas, enquanto seus pais se ocupavam em fazer compras nas lojas do calçadão. Entre os anos de 1986 a 1989, o local transformou-se em ponto de informações turísticas, mas a partir de 14 de outubro de 1989 (numa grandiosa festa em homenagem ao Dia da Criança ) voltou a oferecer os seus serviços originais (atender as crianças). No período de um ano e meio, entre 2004 e 2005, o bondinho esteve desativado e logo após a prefeitura, em parceria com o banco HSBC, fez uma ampla reforma para que o mesmo passasse e efetuar serviços de atividades culturais e, novamente, de recreação, porém, em 2008 os serviços foram suspensos e novamente o Bondinho fechou as portas para os seus “passageiros”. Em novembro de 2010, após uma longa reforma, o bondinho da Rua XV reabriu suas portas ao público curitibano. Sob a responsabilidade da Fundação Cultural de Curitiba, a famosa atração foi denominada de Bondinho da Leitura, oferecendo uma minibiblioteca aos transeuntes da Rua das Flores, onde todos têm o direito de ler e emprestar os livros gratuitamente.

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3.5 Boca Maldita Boca Maldita é a denominação de um espaço, sem área formalmente determinada, mas ao redor dos cafés, bancas de revista e bancos do calçadão na Avenida Luiz Xavier (Rua das Flores) no centro de Curitiba, onde as pessoas se reúnem para conversar. Muito conhecida por manifestações pacíficas e eventos no local, hoje é possível também encontrar com facilidade artistas da cidade expondo seus trabalhos.

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3.6 Avenida Luiz Xavier A atual avenida Luiz Xavier (homenagem ao quarto prefeito eleito de Curitiba) formou-se a partir da década de 1.880. Começa na Praça Osório e não vai além da atual Ébano Pereira e travessa Oliveira Belo.

Num ato de pura bajulação, o nome Luiz Xavier foi desalojado para dar lugar à um companheiro de chapa de Getúlio Vargas (pelo simples fato de que o presidente costumava hospedar-se no Braz Hotel) e assim, por quase vinte anos, a rua passou a chamar-se João Pessoa. Somente após a morte de Getúlio (em 1954), a rua volta a ter sua denominação justa e original: Avenida Luiz Xavier. Luiz Antônio Xavier nasceu em Curitiba em 21 de dezembro de 1856. Foi o primeiro prefeito reeleito de Curitiba. Era extremamente popular e acessível. Ouvia o povo e sua administração era calcada nessa característica. Dotou Curitiba de calçamento, jardinagem e deu importante contribuição ao desenvolvimento dos serviços de água e esgoto. Foi por sua determinação que ocorreu o alinhamento da atual Rua XV de Novembro à Praça Osório, transformando um terreno alagadiço em espaço útil e integrado. Naquele trecho, tornou a rua mais larga, em a menor avenida do mundo e ainda em vida, viu esse trecho tomar o seu nome.

Avenida Luiz Xavier na década de 70 Fonte: Gazeta do Povo

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HISTÓRICO

3.7 Biblioteca Pública A Biblioteca foi criada pelo vice-presidente da província José Antônio Vaz de Carvalhares, em 7 de março de 1857, no Lyceu de Coritiba. A princípio a proposta era formar pequeno acervo com “obras mais convenientes aos estudos das matérias ensinadas no Lyceu”. Porém, se transformou no organismo vivo e atuante que promove o encontro do povo com o universo do conhecimento, se readequando às mudanças e aos avanços tecnológicos. Mas, para alcançar esse nível de evolução, a BPP percorreu longo caminho, enfrentando dificuldades, passando por reformulações e 12 sedes até o novo prédio ser inaugurado em 19 de dezembro de 1954. O governador Bento Munhoz da Rocha Neto construiu a sede própria no local onde funciona até hoje. O projeto é de Romeu P. Costa, convidado a elaborar o projeto porque venceu, pouco antes, concurso público para construção da Biblioteca Pública de Curitiba. O projeto não saiu do papel, mas o qualificou, aos 26 anos, a projetar a Biblioteca Pública do Paraná. O prédio foi tombado como Patrimônio Cultural em 18 de dezembro de 2003, dentro da programação alusiva ao sesquicentenário da emancipação política do Paraná. Os acréscimos culturais e tecnológicos ao longo dos anos fazem da Biblioteca Pública do Paraná uma das maiores unidades públicas de conhecimento do país. Os serviços oferecidos se baseiam na igualdade de acesso a todos.

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4 Imaginabilidade do setor

IMAGEM V

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4.1 Vias

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A imaginabilidade do setor foi definida a partir das análises feitas pelos pesquisadores em sua visita ao local. Foram levados em conta os conceitos de vias, limites, bairros, pontos nodais (cruzamentos) e marcos (elementos marcantes) apresentados por LYNCH em seu livro “A Imagem da Cidade” publicado em 1960

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O setor é bem dividido entre as vias exclusivas de pedestres (como a rua XV de Novembro e a travessa Oliveira Bello) e as de automóveis (Cândido Lopes, Alameda Dr. Muricy, Marechal Deodoro, Emiliano Perneta, Voluntários da Pátria, Desembargador Ermelino de Leão, Cãndido de leão, Avenida Luíz Xavier e Marechal Floriano Peixoto.)

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As vias de maior movimento são a rua XV de novembro, Avenida Marechal Floriano Peixoto e rua Marechal Deodoro. Na XV de Novembro o tráfego de pedestres é intenso em todos os horários, devido à grande concentração de edifícios comerciais e prestadores de serviços na região. As ruas Marechal Floriano Peixoto e Marechal deodoro são bem largas para suportar o grande fluxo de automóveis e pedestres. Há também vias muito estreitas e mal iluminadas, como as ruas Ermelino de Leão e Voluntários da Pátria

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PERFIS DAS RUAS

6,5 M

2M

5M

30 M 43 M

Avenida Luiz Xavier

8,8 M 2M

5M

3M

2M

14 M 29,5 M

6,7 M

12 M Rua Ermelino de Leão

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4.2 Limites No setor em que foi feito o trabalho não se encontra limites, já que de acordo com Lynch (1997) limite é o contato de duas regiões distintas onde ocorre uma quebra linear na continuidade. Podem ser limites por barreira, como, rios, estradas, viadutos e etc. Ou de ligação, como, praças lineares. O que não ocorre no setor trabalhado.

A Linha Verde, além de via, pode ser considerada um limite, uma vez que é uma grande divisora de bairros. Fonte: www.luciomarcastilho.com.br/

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IMAGEM

Esquina da rua XV de Novembro com Av. Luiz Xavier Fonte: Google Street View

Marechal Deodoro e Marechal Floriano Peixoto Fonte: Google Street View

4.3 Pontos nodais São pontos estratégicos na cidade, onde o observador pode se localizar, que servem como referência para quem passa pela região. No setor analisado a Praça Zacarias, as esquinas das ruas Marechal Floriano Peixoto com Marechal Deodoro, rua XV de Novembro com travessa Oliveira Bello, e Voluntários da Pátria com Luiz Xavier, são todos considerados pontos nodais. Pois, tratam-se de locais onde o fluxo de pessoas colide. Encontro da Avenida Luiz Xavier e rua Voluntários da Pátria Fonte: Google Street View

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4.4 Marcos São elementos pontuais onde o observador não pode entrar, entretanto serve para a localização. São mais usados por pessoas que possui um melhor conhecimento do local, pois normalmente, esses elementos são menores e só quem tem um conhecimento maior da cidade que sabe onde encontra-los. Sua maior característica é a singularidade, algum aspecto que se destaca em todo o contexto do ambiente. São considerados marcos, a Biblioteca Pública do Paraná, que pelo seu tamanho e também arquitetura do prédio se destoa de toda a região. A fonte que se encontra no meio da XV de novembro entre as ruas Alameda Dr. Muricy e Marechal Floriano Peixoto, ela chama atenção pelo tamanho e é inevitável passar pela região sem nota-la. O bondinho da leitura que fica na esquina da Av. Luiz Xavier. O Palacio Avenida, situado num local de facil visão, com sua fachada imponente. O monumento da Boca Maldita,do artista plástico Elvo Benito Damo e do arquiteto Abrão Assad, que simboliza o nome adotado da região, localizada no meio da Av. Luiz Xavier. E por último, o relógio no encontro da Av. Luiz Xavier e da rua Voluntários da Pátria. Todos esses elementos são facilmente encontrados pelos moradores da cidade, por se tratarem de um diferencial nesse setor, sendo assim, considerados marcos.

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USO DO SOLO

5 OCUPAÇÃO Por se tratar de uma região central, há a predominância de edifícios comerciais e mistos (comerciais e residenciais). Não existem terrenos vagos e apenas uma construção encontra-se abandonada

COMERCIAL/SERVIÇOS MISTO INSTITUCIONAL PRAÇA ABANDONADO ESTACIONAMENTO

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USO DO SOLO 5.1 Iluminação pública Vias de fluxo intenso como a rua XV e a Marechal Deodoro são bem iluminadas durante a noite, porém as vias mais estreitas carecem de iluminação e passam a sensação de insegurança por serem escuras e apertadas.

Mapa de postes na região

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USO DO SOLO

5.2 Mobiliário urbano O mobiliário urbano da região (lixeiras, floreiras, bancos etc) faz parte da imagem do local. Muitas peças encontram-se degradadas ou depredadas e estão fora de um padrão regional. O número de lixeiras e floreiras é alto e ambas encontram-se bem distribuídas no setor

LIXEIRA BANCO FLOREIRA

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CROQUIS

6. Intervenções Segurança Melhoria no monitoramento das ruas com instalação de postos fixos de policiamento da guarda municipal.

Modificação do Paisagismo Nivelamento da praça com a retirada do canteiro central elevado, reformando o piso para melhor fluxo dos pedestres.

Cinema na Praça Como maior intervenção sugerimos um programa de cinema ao ar livre para a praça, com dias e horários específicos, atraindo assim o público. Esse evento se tornaria uma referência ao citar a praça, trazendo junto com ele prestígio para o local onde uma vez encontrou-se uma vez o primeiro cinema da cidade.

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REFERENCIAS

LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo, Martins Fontes, 1980. http://urbanidades.arq.br/2008/03/kevin-lynch-e-a-imagem-da-cidade/ (02/082014)

Jornal Gazetado povo www.gazetadopovo.com.br (26/07/2014)

Circulando por curitiba www.curculandoporcuritiba.com.br (26/07/2014)

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