Qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer maneira MARCOS OMMATI/DIÁLOGO FOTOS: PRIMEIRO-SARGENTO DO EXÉRCITO BRASILEIRO ALEXANDRE CORRÊA DE ALMEIDA
Diálogo apresenta um resumo das principais unidades de forças especiais do Brasil. O lema acima é do 1º Batalhão de Forças Especiais do Exército Brasileiro, mas representa os operadores especiais de todo o país.
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Fórum das Américas
A
missão de apresentar as forças especiais do Brasil não é tão difícil quanto a destes destemidos profissionais, membros das unidades de elite das Forças Armadas e da Polícia Federal brasileiras, mas não deixa de ser complicada. Por mais que alguém se esforce em descrever de maneira fidedigna o treinamento, capacitação e trabalho extraordinários – na verdadeira acepção da palavra – dos chamados operadores especiais, as palavras ficarão aquém do que eles merecem. O Exército Brasileiro (EB) foi o pioneiro em implementar atividades de operações especiais no Brasil. O primeiro Curso de Operações Especiais foi realizado no Rio de Janeiro, em 1957. No entanto, foi só em 1968 que foi criado o Destacamento de Operações Especiais, primeira unidade deste gênero da força terrestre. Em uma segunda fase, já em 1983, cria-se o 1º Batalhão de Forças Especiais, com sede no Forte Camboatá, no Rio de Janeiro. Vinte anos depois, estabelece-se a Brigada de Operações Especiais em Goiânia, Goiás, que em 2013 se converte no Comando de Operações Especiais (COpEsp) do EB. “Somos um conjunto harmônico de especialistas de variadas ordens: paraquedistas, não paraquedistas, de emprego e apoio ao combate, cuja integração, interoperabilidade e complementariedade traduzem a flexibilidade, a proficiência e a capacidade de dissuasão das Forças de Operações Especiais do Exército Brasileiro”, disse à Diálogo o General de Brigada do EB Mario Fernandes, comandante do COpEsp, durante uma visita da revista a esta unidade em Goiânia.