Dance Club 166 (Dez12>Fev13)

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>R.P.

>Hugo

Companhia Club Covilhã

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Desde: 02/10/2009 Estilo de Música: House no Main Room e Alternativa/Revivalista no Club Room Site: facebook.com/Kompanhiaclub Melhor festa de sempre (no teu club): Muitas, mas a abertura com DJ Vibe foi qualquer coisa de muito especial! DJs preferidos: Nacionais: Dj Vibe, Carlos Manaça, Frank Maurel, Dj Ruizinho, Mario Roque Internacionais: Danny Tenaglia, Victor Calderone, Sharam, Steve Lawler, That Kid Chris (à excepção de Danny Tenaglia e Sharam, já todos tocaram no Companhia Club) Como é que um “novo dj” pode ter oportunidade de tocar no teu club? Seguimos de perto todos os novos talentos que vão aparecendo, pelo que, quando nos apercebemos da qualidade de um novo nome, tentamos que venha tocar ao nosso club. Temos felizmente aqui na zona bons exemplos de novos talentos, a quem damos oportunidade de fazer parte do projecto, seja como residente, seja com algumas actuações regulares. Analisamos também com muito cuidado as muitas propostas que recebemos, no entanto, a massificação do fenómeno do Djing, faz com que uma grande parte dessas propostas não tenha o mínimo interesse. Quais são os critérios de escolha para um dj tocar aqui? O seu gosto musical, a leitura de pista e, como é óbvio, a capacidade de mobilização e de proporcionar noites ao nível do club. Fazemos também questão de, sempre que possível, mas com caracter bastante regular, trazer grandes nomes do Djing mundial. Portugal & os Portugueses [enquanto público de festas] O Bom? A energia! O Mau? O facto de muitas vezes não entenderem que, para se conseguir manter o nível de qualidade num club como o Companhia, são necessários grandes investimentos e que estes têm que ter retorno! Querem tudo oferecido e a culpa é, em grande parte, da concorrência desleal que, sem o mínimo de condições, opta pela via mais fácil que é o preço! Próximo projecto do teu club? Muitos… Se há algo que nos distingue, é a capacidade do nosso staff estar em constante inovação! Número de pistas: 2 Lotação da casa: 900 pessoas Preços Habituais: Entre os 5 e os 10 euros, consumíveis. DJ Residente: Eddie Ferrer, Riverdeck, Sensejay e Mr. Viziny Morada: Rua Indústria, 33 - Covilhã

Martins kapott club

Na música electrónica desde...? Comecei a sair à noite em 1989, nos extintos AlcântaraMar e News, e foi no Alcântara que comecei a ter contacto com a música electrónica, na altura intitulada de Acid. Era uma música alternativa, que passava mais no final da noite, mas que rapidamente dominou as noites. Como RP, a minha aventura só se inicia em 94, não me recordo o mês, no Bauhaus. Nessa altura já o mercado era dominado pela música de dança. Melhor festa de sempre: Uma festa realizada por mim no Bauhaus intitulada “A Noite do Terror” com a decoração e animação da Passaje Del Terror da saudosa Feira Popular. DJs preferidos: Não tenho muitos, mas o meu dj preferido é sem sombra de dúvidas o Vibe. Depois gosto de 2ManyDjs, Silicone Soul e um português genial, que descobri recentemente, de seu nome Vitamine. Quais são os critérios de escolha para um dj tocar numa festa tua? Os critérios que utilizo são sempre alinhados com a casa que represento na altura, com o gosto dos clientes que frequentam a casa. Nesta altura terá que ser alguém que se enquadre no House mais comercial, podendo às vezes roçar o Dirty. Como é que um “novo dj” pode ter oportunidade de tocar numa festa tua? Estou sempre receptivo a novos dj’s. Não sou um “velho do restelo” que acho que um bom dj é aquele que sabe tocar em vinil e que quem usa as novas tecnologias não presta. Para mim um bom dj é aquele que mete uma pista de dança ao rubro, independentemente do estilo musical, ou dos controladores que usa. Qualquer dj tem a possibilidade de tocar numa festa minha, desde que se enquadre na casa que represento. Portugal & os Portugueses (como público) O Bom? O Português gosta de festas, adere e diverte-se. Mas temos perdido uma característica ao longo dos anos, que a meu ver fazia toda a diferença, que é a indumentária. As pessoas antigamente produziam-se para sair à noite. Sair à noite era um evento social com prestígio. Perdeu-se muito esse glamour que marcava a noite. Agora vestem-se como se fossem para a escola ou para o shopping, salvo raras excepções. O Mau? O grande mal dos portugueses é que exige muito e querem dar pouco em troca. Querem grandes festas com dj’s de topo e não querem pagar por isso. Este é o grande mal da noite nacional neste momento. Excesso de exigência, para o tamanho da carteira. Próximo projecto? Neste momento represento o Kapott Club em Almeirim, um projecto que gosto, dos melhores onde tive o prazer de estar envolvido, com as limitações de se encontrar numa zona geográfica com pouca população. Não penso em projectos futuros, pois gosto muito do que consegui montar no Kapott e espero não sair nos próximos anos.

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