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Jean Pereira Marcos

ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR EM SITUAÇÕES DE CRISE CONVULSIVA

JEAN PEREIRA MARCOS*; JOÃO BATISTA DA CUNHA; AMANDA CRISTINA VENÂNCIO COSTA; ALINE CESÁRIA DA SILVA; GEOVANI CLEYSON DOS SANTOS; GEOVANI CLEYSON DOS SANTOS; KAMILA RAELE RIBEIRO Universidade do Vale do Sapucaí

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Introdução: A convulsão é um sintoma comum em uma população em geral e em países em desenvolvimento pode chegar a 50 casos a cada 1.000 habitantes. Quando ocorrem crises repetidas ao longo da vida caracteriza-se então uma doença denominada epilepsia, que não é contagiosa. Pode ou não ser precedida de algum sintoma que avisa que ela está se iniciando. Durante a crise a vítima pode apresentar queda e se ferir, morder a língua ou ter perda de urina. A convulsão demora em média três a cinco minutos e é seguida por um período de inconsciência. A consciência é recuperada aos poucos e o paciente pode apresentar dor de cabeça, vômitos e confusão mental. Crises prolongadas ou seguidas sem recuperação de consciência com duração igual ou superior a 30 minutos se caracterizam uma emergência clínica podendo nesse caso haver risco de morte e a vítima deverá ser encaminhada ao hospital pois poderá ocorrer dano ao cérebro. Objetivo: Este estudo busca tem como objetivo elencar as atividades a serem executadas no atendimento pré-hospitalar em situações de crise convulsiva. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa baseado em revisão de literatura atualizada em atividade regular da Liga de Atendimento Pré Hospitalar. Resultado: As ações que devem ser desenvolvidas no atendimento pré hospitalar são: Manter-se calmo e acalmar os demais; Proteger a cabeça da vítima; Remover da área objetos que possam causar-lhe ferimento; Afrouxar as roupas; Girar-lhe a cabeça para o lado desde que não haja qualquer suspeita de trauma raquimedular; Não introduzir nada pela boca; Não prender sua língua com colher ou outro objeto; Não tentar fazê-lo voltar a si, lançando-lhe água ou obrigando-o a tomála; Não o agarre na tentativa de mantê-lo quieto. Ficar ao seu lado até que a respiração volte ao normal. Conclusão: Através do conhecimento das ações a serem executadas em situações de crise convulsiva é possível prestar socorro adequado, garantindo segurança ao paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DA SILVA, F. B; FERREIRA FILHO, Raymundo Carlos Machado. Estigma na epilepsia: aspectos conceituais, históricos e suas implicações na escola. Revista Thema, v. 11, n. 2, p. 47-59, 2014. CESUCA, J E. VACARO et al. Simulação realística dos primeiros socorros em convulsão: relato de experiência de acadêmicos de enfermagem. IX Mostra Científica do Cesuca: 2015, Cachoeirinha. Anais. Cachoeiriha: 2015, p. 114-122. LIGA BRASILEIRA DE EPILEPSIA. Saiba como agir e ajudar uma pessoa durante uma crise de epilepsia. Disponível em <http://epilepsia.org.br/artigo/como-ajudar-pessoa-durante-crise-epilepsia/>acesso em 16 abr 2017.

PALAVRAS-CHAVES: Cuidados de enfermagem, Epilepsia, primeiros socorros.

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