Quinze opiniões sobre o romance de Djaimilia Pereira de Almeida

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Dá a tua opinião sobre o romance LUANDA LISBOA PARAÍSO de Djaimilia Pereira de Almeida ilustrando-a com um momento da história que te tenha marcado.

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I

Eu achei o livro muito interessante mas também muito triste, sobretudo no fim, quando, após a construção da casa –“a nossa casinha” - Cartola, Aquiles e Pepe estão com esperança de terem encontrado a vida que desejavam. Mas o jovem Iuri, no domingo antes da missa, passa na taberna de Pepe, encontra uma granada e tira a cavilha. Há uma explosão... Pepe perde tudo o que tem em apenas um segundo: o barracão, o cão, e Iuri. Abismado, Pepe enforca-se... Esta parte do livro chocou-me bastante, eu até nem o queria acabar por ser muito triste... Dito isto, gostei muito da história já que me fez pensar na vida dos meus avós paternos que também deixaram o seu país de maneira brutal para emigrar para França, país no qual encontraram muitas dificuldades.

HR

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II

Eu gostei bastante do romance, pois achei a história muito interessante porque narra os obstáculos que Cartola e seu filho Aquiles tiveram de enfrentar ao mudarem para Lisboa. Um momento da história que me marcou foi quando Cartola, Pepe, Amândio e Aquiles estavam construindo a nova casa após o incêndio e Iuri estava na escola, por que durante toda história foram acontecendo factos ruins e nesse momento tudo corria bem e havia esperança. AMQ

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III

Achei este livro interessante, e tive prazer em ler a história, que relata momentos de viagens, mudanças, amor, amizade e aprendizado. A parte da história que me marcou foi o fato de Cartola desejar a morte da sua mulher, Glória. Eu estava lendo o livro, e surge esse momento onde Cartola pensa na vida, na sua mulher e diz que deseja que ela morra, para finalmente poder viver a vida dele, passar a ser uma verdadeira pessoa no mundo. Foi triste ver um homem querendo a morte da mulher que ele ama. Mas, podemos entender o desejo dele: Glória dá trabalho, já não sai da cama, está deprimida, tanto quer que seu marido volte a Luanda, como quer ir ter com ele a Lisboa... Cartola passa por momentos complicados em Lisboa, mas o que mais me marcou foi esse momento. Mesmo na doença, ou face a qualquer outro obstáculo da vida, nunca temos de deixar de amar a pessoa que sempre amamos. Muito pelo contrário, temos que ajudá-la a melhorar do melhor jeito: com amor! VB

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IV

O romance "Luanda, Lisboa, Paraíso" de Djaimilia Pereira de Almeida retrata a história de uma família idêntica à história de muitas outras. A onda emigratória das ex-colónias portuguesas e as dificuldades com relação ao acesso à medicina, por exemplo, são dois temas do romance. Este livro mostra muito bem o cotidiano difícil a esses dois níveis. Podemos nos sentir ainda mais envolvidos na intriga quando lemos as cartas de Cartola e Glória, sentimos a ânsia pelo reencontro, a tristeza pela casa em paraíso quando pegou fogo, a felicidade pela amizade com Pepe. Em geral o livro tem um vocabulário fácil e o que mais chama a atenção é a maneira de mostrar o real cotidiano sem exagerar ou esconder fatos. LBI

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V

Eu gostei desse livro porque os personagens são interessantes e é fácil ocupar o lugar deles e os entender, como quando Aquiles e Cartola tentam construir uma “casinha” e são ajudados pelos seus amigos. Nesse momento podemos sentir ao mesmo tempo a saudade de Luanda que eles têm porque abandonaram essa cidade e eles parecem ter falta das noites, passadas nessa cidade, com os amigos e a família. Nesse momento da reconstrução da “casinha”, os protagonistas conseguem criar de novo esse ambiente de que gostam e achei isso muito bonito. HC

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VI

Eu gostei muito desta história porque narra factos que parecem muito reais. Quando li o livro, fiquei emocionado com a personagem de Glória, mãe e esposa solitária, que possui esperança em reencontrar-se com o marido. Quando esta beijou a carta do marido no fim da história, relembrando-se dos momentos passados com ele, fiquei particularmente triste. A autora conseguiu transmitir a ideia de que a esperança é algo de real e ao mesmo tempo não é alcançável. O facto de uma família estar separada emocionou-me pois eu acho que deve ficar unida.

PG

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VII

Eu gostei muito deste romance mesmo se no princípio da história não estava muito entusiasmada para o ler. A autora descreve todos os sítios que Cartola e Aquiles visitam em Lisboa ao chegar de Angola. O livro contém muitos detalhes sobre o que os rodeia como, por exemplo, quando pai e filho dão uma volta à cidade de Lisboa para conhecer melhor os caminhos. No entanto, eu acho deplorável o final da personagem Pepe porque se suicida deixando o seu filho Amândio sozinho e também o seu amigo Cartola infeliz com a sua morte. O momento de que mais gostei e que mais me marcou neste romance foi o trágico acidente do menino Iuri com a granada: Iuri morreu após ter jogado contra um muro uma granada que explodiu. Para mim esse foi o momento mais emocionante da história.

LA

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VIII

Eu gostei de alguns pontos importantes que o autor mostranos neste livro, como por exemplo a amizade. Eu gostei muito do fato de Pepe e Cartola se conhecerem e se tornarem amigos muito próximos, um ajuda o outro face à adversidade. Um momento do livro que me marcou foi quando a casa do Cartola e do Aquiles se incendiou e o Pepe foi a única pessoa a oferecer-lhes onde dormir e uma ajuda para a reconstrução da casa. Podemos também perceber que eles eram amigos no final do romance, quando Pepe suicida-se deixando uma carta de adeus ao seu amigo Cartola. TC

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IX

Não gostei muito deste romance porque achei complicado entrar no livro e perceber alguns “detalhes” da história. No

entanto, gostei de ler e aprender a forma como os angolanos

negros e os pobres vivem em Portugal. Na quinta do paraíso é

bonito ver que Pepe, homem pobre, ajuda Cartola e Aquiles que são negros e pobres também. Quando a “casa” de Cartola arde é

bonito ver que muita gente vai ajudá-los a reconstrui-la.

ICDC

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X

Um dos momentos da história que mais me marcou foi quando o Pepe morre enforcado, logo depois da morte do Iuri. Este momento mostra-nos como é difícil viver quando um ser que nos é próximo não existe mais e podemos deprimir, procurando o suicídio. Não vivemos nunca mais da mesma forma. No livro está escrito que Iuri era o “calcanhar de Aquiles” do Pepe e é por isso que este se suicida, porque não consegue viver sem o Iuri. Este momento torna a história muito triste e eu fiquei muito triste depois deste episódio. Este livro está muito bem escrito e gostei de o ler, mas não deixa de ser muito triste. EG

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XI Eu gostei deste livro, mas para mim ele é demasiado triste. Por exemplo, o Iuri morre porque brincou com uma granada, ele era jovem e ainda tinha a vida inteira para viver, para conhecer o significado do Amor e muito mais. Em segundo lugar, o Pepe morre enforcado. Esse momento é triste também porque ele se tinha tornado amigo do Cartola. No final da obra, Aquiles e Cartola não regressaram a Luanda para junto da Glória, a mãe e a mulher. Eu não gostei deste final, porque eu pensava que eles iam buscar a mãe e a mulher para viverem de novo todos juntos. LM

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XII FR

XIII LD

XIV AD

XV SC

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