Gazeta do Oeste

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MOTORGERAIS 03

:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS - SEXTA-FEIRA 09/11/12

Campanha do novo Fusca traz Chacrinha e Rivellino para a internet

Fotos: Divulgação

A Volkswagen lançou no canal de vídeos Youtube o primeiro teaser do filme publicitário do Fusca. Criada pela agência AlmapBBDO, a ação tem como objetivo gerar curiosidade e grande expectativa do público para o lançamento da campanha publicitária da terceira geração

do modelo, que chega às concessionárias a partir de R$ 76.600 com câmbio manual. Equipado com a transmissão DSG de seis velocidades e dupla embreagem, o preço sobe para R$ 80.990. Seguindo os atributos de diversão e irreverência do novo Fusca, os teasers reúnem dois

filmes: o “Rivellino” e o “Chacrinha”. Em “Rivellino”, são utilizadas imagens de uma entrevista do jogador quando ele conquistou o título de tricampeão mundial em 1970, fazendo referências ao Fusca de 2012. Dentro desta mesma linha, o

segundo filme teaser, o “Chacrinha”, mostra imagens do saudoso velho guerreiro trazendo um recado bem humorado para o pessoal do futuro. Nesta nova geração do carro, a Volkswagen deixou livre a escolha do nome do modelo de acordo com o nome (ou apelido) que o modelo recebeu em cada mercado ao longo da sua história. Na França, ele é conhecido como Coccinelle, enquanto na Itália, o modelo resgatou o nome Maggiolino. O nome Fusca foi adotado oficialmente para denominar o carro antes chamado de Sedan ou simplesmente Volkswagen em 1983. Fabricado em Puebla (México), o novo Fusca - que estreou mundialmente no Salão de Xangai, em abril de 2011, com o nome Beetle – é equipado com um motor 2.0 TSI com injeção direta de combustível de 200 cv (cavalos) de potência. A aceleração até 100 km/h acontece em apenas 7,3 segundos e a máxima é de 210 km/h.

Design Recriado

Em relação ao New Beetle de 1998, a carroceria foi completamente redesenhada. É mais larga, o capô dianteiro é mais longa e o para-brisa foi mais para trás, deixando o carro mais masculino. No painel, as formas e o uso da cor na superfície plana do painel remetem ao design do primeiro Fusca. De forma similar ao pioneiro, o novo carro tem um porta-luvas adicional integrado à superfície do painel,

cuja tampa se abre para cima (a do compartimento standard, integrado a ele, abre-se para baixo). Outro item clássico são os instrumentos auxiliares, posicionados acima do sistema de áudio e navegação: temperatura do óleo, relógio com cronômetro e medidor da pressão do turbo. Também são novidade os novos volantes especialmente criados para o Fusca, com detalhes pintados nos raios.

Cintos de segurança de última geração podem salvar mais vidas Divulgação

Fernando Calmon fscalmon@gmail.com

Uma das invenções mais importantes em termos de proteção passiva são os cintos de segurança. Além de seu relevante custo-benefício, já salvou centenas de milhares de vidas desde que começou a aparecer nos automóveis, nos anos 1960. Para ter ideia de sua eficiência, responde por 45% das mortes evitadas dos ocupantes dos bancos dianteiros, em acidentes de potencial letal. Dois airbags, sempre em conjunto com os cintos, aumentam esse potencial para 51%, a um custo bem superior. Cintos são peças de aparência simples, mas se beneficiam também de alta tecnologia. Os retratores por disparo pirotécnico (utilizam os mesmos sensores dos airbags) eliminam a folga das

fitas, em caso de acidente grave. Para proteger a caixa torácica dos ocupantes existe o limitador de esforço. Mais recentemente, carros caros passaram a usar um pequeno motor elétrico para retrair os cintos dianteiros na iminência de um acidente. Se o acidente não ocorrer, voltam à posição normal. Se acontecer o pior, ganham-se décimos de segundo preciosos até o disparo pirotécnico, além de corrigir a postura dos usuários para máxima eficiência dos airbags. Cintos, porém, têm “inimigos ocultos”: os viajantes do veículo. Por preguiça ou um pequeno incômodo na sua utilização são muitas vezes negligenciados, em especial no banco traseiro. Assim, tudo que estimula atar os cintos, ajuda. É o caso do facilitador. Consiste em um pequeno

braço, acoplado ao regulador de altura na coluna B (central), que se estende até 30 cm, automaticamente, toda vez que alguém se senta em um dos bancos dianteiros. Evita, ainda, que as fitas se torçam com o uso descuidado, o que diminui bastante a eficiência protetora dos cintos. Tal desenvolvimento está previsto para 2016. Depende tanto dos fabricantes de veículos, como dos cintos. Além de redução de preço, torna-se necessário um cuidadoso estudo ergonômico. Será muito útil também para pessoas idosas ou que sofram de restrições motoras. Estimular e/ou facilitar o uso dos cintos no banco traseiro, onde as pessoas mais relaxam, é outra batalha. Por esse motivo a Mercedes-Benz projetou um dispositivo ativo que consiste

em outro motor elétrico para encaixe da fivela. Muitas vezes os ocupantes não conseguem achá-lo, afundado entre o encosto e o assento. Além de iluminado por pequenos LEDs, o encaixe “viaja” por até sete cm, logo que as portas se abrem. Depois de engatado, recua quatro cm. O sistema faz parte do dispositivo de monitoramento de possível acidente, já existente nos bancos dianteiros, estendendo a maior proteção igualmente a quem fica atrás. Minibolsas de ar embutidas nos cintos de segurança das extremidades do banco traseiro é conquista recente. A Ford as lançou no SUV Explorer, ano passado, nos EUA. Este ano, estreou na Europa, no sedã médio-grande Mondeo (igual Fusion), apresentado no Salão do Automóvel de Paris.


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