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www.d24am.com Domingo, 1 de agosto de 2010

Projeto Original CADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO, IMÓVEIS E DECORAÇÃO

Imóveis Construção civil diversifica lançamentos para atender à grande demanda de Manaus impulsionada pelo crédito e movimenta os segmentos de decoração e materiais.


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Projeto Original CADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO E IMÓVEIS

INVESTIMENTOS ESTÃO ACELERADOS COM A RETOMADA DA ECONOMIA E A NECESSIDADE DE ATENDER A DEMANDA

Construção civil acelera ritmo Valéria Costa Da Redação Manaus, Amazonas

O setor imobiliário de Manaus atravessa um período de aquecimento, com um dos maiores Índices de Velocidade de Vendas (IVV) do País. Estimativa do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) aponta um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, só com os lançamentos, excluindo os prontos, informou o vice-presidente da entidade, Frank do Carmo Souza, com estimativa de crescer, pelo menos 10%, até o final do ano.

O VGV indica a soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado. Construtoras, incorporadoras e imobiliárias já anunciaram projeções de negócios próprios que superam as expectativas do Sinduscon de crescimento do setor. As empresas do setor apostam em grandes lançamentos e vendas neste segundo semestre e nos próximos dois anos que antecedem ao grande evento da Copa do Mundo de 2014, em que Manaus será uma das subsedes. No final do ano passado, por exemplo, a Direcional Engenharia, de capital mineiro, já havia projetado um VGV de R$ 1 bilhão no lançamento de 5,8 mil unidades. Este ano, como entrou no mercado da Bolsa de Valores e agora é uma empresa de capital aberto, o gerente de vendas, Guilherme Diamante, não pôde confirmar e nem informar valores para o período, antes do anúncio do balanço oficial ao mercado, conforme determina a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Imobiliárias como a Global Brazil Brokers e a MCI trabalham com um VGV geral de R$ 2,2 bilhões até o final deste ano, que representam quase 40 novos lançamentos no decorrer de 2010. O proprietário da MCI Imobiliária, Roberto Fiaccadori, informou que sua empresa representa 24 cons-

Período que antecede a Copa de 2014 será de grandes lançamentos em Manaus, segundo estimativas das empresas do setor / Foto: Eraldo Lopes

trutoras e que, neste primeiro semestre, a corretora trabalhou com um VGV de R$ 600 milhões, e até o final do ano, este valor vai se elevar para R$ 800 milhões. A Global aponta um VGV de R$ 800 milhões. Entre as construtoras, a Capital Rossi aparece em segundo lugar na projeção de seu VGV, estimado em R$ 400 milhões para este segundo semestre, quando deve lançar aproximadamente sete novos empreendimentos entre os segmentos de luxo e econô-

mico e um crescimento anual estimado de até 50%, informou o proprietário Pauderley Avelino. A Construtora Engeco projeta um VGV de R$ 150 milhões somente num único empreendimento de alto padrão, que deve ser lançado até o final do ano, na Rua Teresina, Adrianopólis, zona centro-sul. Com um nome provisório de ‘Teresina 275’, o prédio de 18 andares terá apartamentos de até 500 metros quadrados com valores em

torno de R$ 2 milhões, adiantou o proprietário da empresa, Mauri Guerreiro. Segundo ele, o empreendimento terá um conceito ‘top de linha’, clássico, com um spa completo e cada apartamento terá cinco suítes, jardim de inverno, sauna privativa, 120 metros quadrados somente de varanda e sala de estar de 200 metros quadrados, maior do que muitos imóveis. Guerreiro informou que a construtora também tem um projeto em andamento de um

prédio com apartamentos de 70 metros quadrados, “no melhor lugar do Centro” com previsão de preço de R$ 240 mil por cada unidade. O empresário evitou revelar o local, pois o projeto ainda está em fase de desenvolvimento e visa atender a demanda do Centro com esse perfil de mercado. Outras construtoras, como a Platinum Construções, RD Engenharia e Technopar também projetam novos lançamentos atéofinalde 2010 comVGVestimadoem quaseR$100 milhões.

Aquecimento está apenas ‘começando’ Com um cenário tão favorável à construção civil, o empresário Roberto Fiaccadori, da MCI Imobiliária, avalia que o aquecimento do setor ainda está “apenas começando”, pois somente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País está disponível para financiamento imobiliário, enquanto que outros países vizinhos, como o Chile, usam 18% de seu PIB para o

mesmo fim. “Precisamos ter mais dinheiro porque existe uma demanda muito grande para a primeira moradia”, acrescentou. Na sua avaliação, Manaus ainda não entrou na especulação imobiliária pois o déficit habitacional é muito grande. “A especulação imobiliária deve chegar, mas num futuro a longo prazo”, acrescentou, ao apontar novas áreas potenciais de

crescimento, como a região do Puraquequara, zona leste, que deverá ser o novo ‘boom’ imobiliário num cenário a médio prazo. Mais cauteloso em relação a esse cenário ‘eufórico’ do mercado da construção civil, o empresário Mauri Guerreiro, da Construtora Engeco, avalia que a expansão da economia vai depender do custo Brasil, que

inclui o financiamento bancário e outros fatores, como a infraestrutura, além das reformas fiscal e trabalhista. “O País tem condições de crescer, mas não pode porque falta tudo e, se isso continuar dessa maneira, vamos nos tornar um País caro. E tudo que for investido, 30% desse dinheiro vai ser sem finalidade, jogado fora”, criticou Guerreiro.


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SETORMANTÉMAPOSTANORITMODECRESCIMENTOEEMPRESASANUNCIAMQUEVÃOAMPLIARVOLUMEDELANÇAMENTOS

Mercado vaimanter projetos em dois anos As projeções das empresas são otimistas comocrescimentodo mercadoparaos próximos dois anos. Nesseperíodo,aAliança Incorporadoradevelançar mais 11 empreendimentos nacapital,em áreas nobres.

Os investimentos serão direcionados para os bairros Adrianópolis e Morada do Sol, zona centro-sul, e Ponta Negra e D. Pedro, zonaoeste,egerar umVolume Geral de Vendas (VGV) da ordem de R$ 800 milhões. Os pontos exatos onde serão construídos os imóveis já estão definidos, mas por questões de estratégias comerciais, adiantou o diretor-presidente da empresa, Francisco Flaubert, ainda não podem ser divulgadas. O empresário informou que o grupo já definiu todos os projetos mercadológicos até meados de 2012. Para abrigar um dos empreendimentos que deverá ser lançado ainda neste segundo semestre, a Aliança Incorporadora já adquiriu 200 mil metros quadrados de terreno em diversas partes da cidade e a projeção é aumentar o banco de terrenos em mais 42 mil metros quadrados neste segundo semestre. No próximo ano serão lançados quatro empreendimentos de grande porte e, em 2012, mais seis comomesmoperfil.

CapitalRossi Após a ‘joint venture’ da CapitalcomaRossidevelançarneste segundo semestre cerca de sete novos empreendimentos, de padrões convencionais e inseridos no programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’, adiantou o proprietárioPauderley Avelino.

Esseimóveis serãolocalizados em diversas áreas da cidade, como Aleixo, Centro, Cachoeirinha, zona sul, Parque 10 e Vieiralves, zonacentro-suleTorquato Tapajós, zona norte. O Valor Geral de Vendas (VGV) estimado é da ordem de R$ 400 milhões. “Seomercado responder bem, estamos projetando um crescimento anual entre 20% a 50%. Temos um plano de negócios aprovado bem ambicioso”, revelou oempresário. Nesseplanodeexpansão,além de Manaus e Belém, onde o grupo está construindo, o Estado de Rondônia é o próximo a receber projetos imobiliários daparceria no ano que vem. Para 2011, a Capital Rossi também prevê 12 novos lançamentos sóemManaus.

RDEngenharia A construtora RD Engenharia programa, ainda este ano, mais um lançamento dentro do programa federal ‘Minha Casa Minha Vida’, o Residencial Primavera, adiantou o diretor-técnico daempresa,Luiz Dutra. Sem calcular o VGV e o valor de cada apartamento, ele apenas informou queoprédio vaicontar com 480 unidades e que deverá ser construídopróximoaoDBda PontaNegra, zonaoeste. A empresa ainda possui um outro empreendimento dentro do MCMV, o Bella Vista, com 304 unidades, localizado no bairro Santa Etelvina, zona norte, cujos apartamentos variam entre R$ 79 mil e R$ 82 mil. O executivo informou que a construtorapossuioutros projetos de expansão, mas que somente serãolançados nomomentocerto.

Áreas nobres de Manaus, como Morada do Sol e Ponta Negra, receberão 11 empreendimentos nos próximos dois anos / Foto: Eraldo Lopes


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PARCERIAS E JOINT VENTURES ENTRE CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS DÃO ROBUSTEZ AO MERCADO DE MANAUS

Empresas se juntam e ampliam produtos As alterações societárias e ‘joint ventures’têmajudadoa impulsionar opotencialde investimentos nomercadoda construçãocivillocal. Depois da parceriaentreaCapitaleRossi,da PatrimôniocomaUrbis edaAgre comaAliança,omais recente grandenegóciodo setor ocorreu comaSensoEngenhariae ComércioLtda., queganhou como sócios os empresários Waldery AreosaeWaldery AreosaJúnior,o quedeveampliar oValor GeraldeVendas (VGV)em R$ 350 milhões aindaesteano.

Após entregar, no começo do mês, o hotel Blue Tree Premium Manaus, em Adrianópolis, com 163 apartamentos e investimento de R$ 25 milhões, a empresa projeta quatro lançamentos para este ano, com aportes que somam R$ 240 milhões, segundo informa o diretor-financeiro da Senso, Christovão Gomes. Para o empresário, Manaus apresenta um grande potencial de demanda por produtos diferenciados para imóveis. “O perfil do consumidor está mudando e exigindo mais qualidade”, observa Gomes. A nova sociedade está ampliando o banco de terrenos com a aquisição de lotes de terras em diversos pontos de Manaus, como a Avenida Djalma Batista, zona centro-sul e Ponta Negra, zona oeste, para empreendimentos residenciais futuros. No próximo ano, a empresa também deverá lançar dois flats em outras capitais do Norte, um em Porto Velho (RO) e outro em Belém (PA). “Em Porto Velho o mercado

está aquecido devido à construção da hidrelétrica do Rio Madeira. Em Belém, por ter uma rede hoteleira muito antiga, existe uma demanda para flat”, avalia o empresário. Entre os imóveis em andamento, a empresa toca obras de um office e flat, que está sendo erguido no Boulevard Álvaro Maia, Praça 14, zona sul, e deve ser concluído no final de 2011. Os outros dois, no segmento residencial e com 784 apartamentos, deverão iniciar suas obras ainda este ano, com previsão de entrega até final de 2012. A empresa também lançou recentemente o Laranjeiras Village, uma torre localizada em Flores, no Parque das Laranjeiras, próximo ao Centro Universitário Nilton Lins, com 384 apartamentos. Outro empreendimento em projeto terá 400 apartamentos e um shopping compacto que será construído na Estrada do Tarumã, zona norte de Manaus, com lançamento previsto para este ano. A Direcional Engenharia também se uniu à CivilCorp na concretização do TotalVille Manaus, que vem com a proposta de ser um bairro planejado com toda a infraestrutura. Com 860 mil metros quadrados e localizado na Avenida Torquato Tapajós, zona norte, o empreendimento é formado por dez condomínios, com 3,6 mil unidades e preços na faixa de R$ 140 mil. A primeira etapa deve ser entregue em julho de 2011. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Construção civil local está sendo impulsionada alterações societárias e ‘joint ventures’ / Foto: Jair Araújo

Tecnopar e BR Corp Tecnisa se unem Há três anos, desde 2007, a amazonense Tecnopar se uniu com a paulista BR Corp Tecnisa, numa Sociedade de Propósito Específico (SPE) para viabilizar projetos imobiliários. O mais novo projeto da parceria deve ser lançado ainda este ano, conforme informou a gerente comercial Silvia de Sena. Trata-se do ‘Acqua Avenida das

Torres’, que deverá ter duas torres de oito andares cada e cujos apartamentos terão entre 68 e 83 metros quadrados, com dois e três quartos. A gerente não informou o valor de cada apartamento, apenas adiantou que o metro quadrado custará em torno de R$ 3,3 mil e também não divulgou a estimativa do Valor Geral

de Vendas (VGV). Para o próximo ano, o grupo tem previsão de lançar mais dois empreendimentos voltados para a classe média. A parceria entre as duas empresas já viabilizou o lançameneto dos empreendimentos ‘Maison Efigênio Sales’, em 2007 e o ‘River Park’, em 2008.


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‘JOINT VENTURE’ COM TRADICIONAL EMPRESA DA CONSTRUÇÃO ELEVA A PARTICIPAÇÃO DA ROSSI PARA 21 ESTADOS

Capital e Rossi consolidam parceria A ‘joint venture’ entre a Construtora Capital e a Rossi Residencial, anunciada em 2008 e consolidada no final do ano passado, nasceu com a expectativa de lançar R$ 1,2 bilhão em novos empreendimentos nos próximos dois anos. De acordo com o proprietário da Capital, Pauderley Avelino, a empresa deve atingir um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 400 milhões somente neste semestre.

Avelino, disse que o mercado imobiliário de Manaus continuará crescendo nos próximos anos, mas estará voltado para um público diferente do habitual. “Antes, os empreendimentos eram voltados à classe A, que não deixará de ter oferta no mercado, mas as classes B, C e D terão uma atenção maior a partir de agora, em virtude do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que facilita o financiamento para aquisição de bem imóvel”. Segundo Avelino, a Capital e a Rossi planejam lançar quatro empreendimentos este ano, que ainda não têm nome e estão na fase de projetos. “O público das classes B, C e D de

Classes B, C e D passam a ter uma atenção maior das construtoras, como o Residencial Girassol, da Capital Rossi / Perspectiva de projeto

Manaus terá muitas opções no mercado imobiliário, mas não deixaremos de pensar na classe A. Haverá empreendimentos com várias faixas de valores, que vão desde R$ 95 mil até mais de R$ 300 mil”. A Rossi agora está presente em 21 Estados brasileiros, depois da parceria com a Capital, que possui mais de 2 milhões de metros quadrados em terrenos só em Manaus. As duas empresas têm participações iguais na nova com-

panhia. A Rossi assumiu o controle operacional da nova empresa, com a realização da gestão das finanças, contabilidade e tecnologia da informação. Empresa de capital aberto, a Rossi anunciou para o mercado o balanço do terceito trimestre do ano, quando as vendas contratadas somaram R$ 905 milhões entre abril e junho, um aumento de 79% ante igual intervalo do ano passado. De acordo com a compa-

nhia, o resultado foi recorde para o período. Do total comercializado no segundo trimestre, 73% das unidades, equivalentes a 4,7 mil moradias, foram voltadas ao segmento econômico. A joint venture ou empreendimento conjunto é uma associação de empresas, que pode ser definitiva ou não, com fins lucrativos, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica.

“O público das classes B, C e D de Manaus terá muitas opções no mercado imobiliário, mas não deixaremos de pensar na classe A”. Do proprietário da Capital, Pauderley Avelino

NEGÓCIOS

Patrimônio e Urbis têm VGV de R$ 200 mi Valéria Costa Da Redação Manaus, Amazonas

A Patrimônio, empresa paulista, se uniu há um ano com a amazonense Urbis Engenharia e, juntas, querem fechar 2010 com aproximadamente R$ 200 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV), afirmou o gerente de incorporação e novos negócios, Felipe Domene. O grupo projeta dobrar o VGV nos próximos anos e alcançar o final de 2011 com R$ 400 milhões e 2012 com R$ 600 milhões em vendas de

imóveis. O empresário frisou que o investimento na ‘praça’ de Manaus, não é apenas em lançar novos conceitos de moradia, como o ‘Smile’, e prospecção de novos terrenos, mas investir na cadeia e capacidade produtiva da região. “É uma junção de interesses. Uma parceria que está fortalecida e avançando em novos negócios”, disse Domene. Ele adiantou que a sociedade está estudando novas aquisições de terrenos para os projetos futuros, onde devem ser diversificados os segmentos de alto padrão e ‘supereconômicos’.

Ainda este ano, a parceria deve lançar mais dois empreendimentos, um de alto padrão, que deve ser erguido na Avenida Mário Ypiranga (antiga Rua Recife) e que terá duas fases e um outro, que por estratégias comerciais, não quis divulgar a localização. Apenas adiantou que será voltado para o segmento econômico. No primeiro semestre de 2010 a Patrimônio e Urbis alcançaram um VGV de R$ 150 milhões, com 80% das unidades comercializadas. Somente o ‘Smille Cidade Nova’ já teve mais de 30% vendido.

‘Smile da Cidade Nova’, um novo conceito de moradia, já está com 30% das unidades comercializadas / Foto: Divulgação


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NEGÓCIOS SÃO ESTIMADOS EM VGV DE R$ 800 MILHÕES EM DOIS ANOS COM A GERAÇÃO DE CERCA DE 10 MIL EMPREGOS

Agre e Aliança apostam no mercado A parceria entre a Agre e a Aliança vai ampliar os investimentos no setor da construção civil em Manaus, com os lançamentos de alto padrão. Para os próximos dois anos, as empresas estimam um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 800 milhões e a geração de cerca de 10 mil empregos. O VGV é calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado.

Para o diretor presidente da Aliança, Francisco Flaubert, Manaus possui um grande potencial para novos investimentos no setor da construção, especialmente para as classes A e B, alvo das empresas, que tocam empreendimentos simultâneos para essas faixas de renda. No conjunto Morada do Sol, bairro Aleixo, as empresas lançaram dois empreendimentos para as faixas de perfil de renda elevado, com torres de 18 pavimentos. O ‘Unique’ é considerado de altíssimo luxo, com apartamentos de 177 metros quadrados a 424 metros quadrados, e o residencial ‘Upperside’, com vários condomínios, como o ‘Coral Gables’, com apartamentos de 117 metros quadrados a 134 metros quadrados, e o ‘Key Biscane’, de 73 metros quadrados a 98 metros quadrados. As duas construtoras lançaram três empreendimentos no conjunto Morada do Sol, na zona centro-sul, voltados para as classes A e B. O ‘Unique’, considerado de altíssimo luxo, com apartamentos de 177 metros quadrados até 424 metros quadrados, e o residencial ‘Upperside’, que será uma espécie de dois em um – o condomínio Coral Gables, com apartamentos de 117 metros quadrados a 134 metros quadrados, e o Key Biscane, de 73 metros quadrados a 98 metros quadrados. Segundo as empresas, o ‘Unique’ representa um novo patamar de alto padrão. São apenas dois apartamentos por andar, com quatro suítes. As coberturas das duas torres são em estilo ‘penthouse’,

‘Unique’, empreendimento de altíssimo luxo, com apartamentos de 177 metros quadrados a 424 metros quadrados, na Morada do Sol / Foto: Perspectiva de projeto

com até 424 metros quadrados, o que inclui piscina e jardim interno. As áreas comuns do ‘Unique’ são equipadas com um campo de futebol gramado, além de praça de alongamento, praça das águas, academia, terraço, brinquedoteca, espaço zen, espaço gourmet, churrasqueiras, quadra poliesportiva, sala de jogos, cyber café, playground, piscinas adulto e infantil com deck molhado, entre outras opções. E os espaços de lazer para os proprietários das torres do empreendimento ‘Upperside’ têm equipamentos semelhantes, à

exceção de campo de futebol gramado. Os valores dos apartamentos variam entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão. Um dos focos dos empreendimentos é a grande atenção à segurança. Entre os serviços oferecidos está até mesmo a substituição das chaves por códigos de acesso ou através das digitais do proprietário. As obras estão previstas para iniciar em janeiro do ano que vem. Enquanto as empresas começaram a tocar as obras do ‘Singolare’, na Rua Recife, está previsto o lançamento de um novo empreendimento, o Pa-

radise, também voltado para consumidores das classes A e B. “As três torres da ‘Singulare’, estão 90% vendidas e o ‘Upperside’ e o ‘Unique’ estão com 10% das unidades adquiridas”, informa o diretor da unidade Norte da Agre, Luiz Sérgio Araújo. Mais três empreendimentos devem ser lançados ainda este ano, dentro do ‘Upperside’ e a expectativa das empresas é que todas as unidades habitacionais sejam vendidas até dezembro. Segundo o diretor de vendas da Região Norte da Agre, Flávio Borges, apesar do padrão

superior, os apartamentos não são voltados apenas para a classe A. “Dependendo da configuração e financiamento, é possível que nossas unidades sejam acessíveis à classe B”. Segundo o executivo, o metro quadrado dos dois empreendimentos varia de R$ 3,8 mil a R$ 4,6 mil. “Quando as pessoas levarem em consideração a infraestrutura da Morada do Sol, vão perceber que estão investindo na melhor área de Manaus”, avalia o executivo. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Empresa faz aquisições e vira uma gigante A Agre é uma das mais novas gigantes do setor no Brasil. A empresa resultou da integração das atividades da Agra Empreendimentos Imobiliários, Abyara Planejamento Imobiliário e Klabin Segall. No ano passado, a holding Veremonte, do espanhol Enrique Bañuelos e a Agra compraram o controle da Abyara e da Klabin Segall, duas empresas que tiveram fortes quedas na Bolsa de Valores de São Paulo, em 2008. No novo negócio, os acionistas

das três companhias receberam papéis da nova empresa na proporção da relação de troca estabelecida e ficaram com a participação diluída. Os minoritários passaram a integrar uma empresa maior e mais capitalizada. Somando o desempenho de Agra, Abyara e Klabin Segall, a Agre passou a ter a maior fatia de vendas contratadas e está entre as três maiores em receita líquida nos últimos dois anos. A Agre está presente em 16

Estados de todas as regiões e com mais de 60 empreendimentos entregues, totalizando mais de7 mil unidades. As obras em andamento somam quase 5 milhões de metros quadrados de construção. Além da incorporação, a Agre possui outras empresas no grupo, como a Agre Urbanismo, responsável pelo planejamento, administração e implantação dos empreendimentos urbanos residenciais, comerciais e industriais. Entre outras empresas,

há a Agre Vendas e a ASA, voltadas para o segmento econômico. Atuando no mercado há 11 anos, a Aliança oferece produtos e serviços no mercado da construção civil, atuando em edificações habitacionais, comerciais, administrativas e industriais. A construtora ocupa lugar de destaque no setor imobiliário de Manaus, possuindo mais de 135 mil metros quadrados de construções de fino acabamento voltadas para as classes A e B.


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INVESTIMENTO NO SEGMENTO LOCAL TEM RETORNO MÉDIO DE 30%, SEGUNDO O SINDICATO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS

Imóveis na planta têm alta valorização Tabajara Moreno Da Redação Manaus, Amazonas

Adquirir um imóvel, ainda na planta, é um negócio vantajoso para quem quer investir no ramo imobiliário em Manaus. Segundo o Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimóveis), do lançamento até a entrega do projeto, o imóvel comercializado na capital do Amazonas sofre uma valorização média de 30%. Os empreendimentos mais caros e sofisticados têm o preço inicial duplicado até serem concluídos.

“A hora de comprar é no lançamento”, aconselha o vice-presidente do Sindimóveis, Vivaldo Braga. De acordo com ele, o retorno do investimento é certo e a valorização do imóvel varia conforme a faixa de preço da compra e o método de pagamento adotado pelo consumidor. “Quem compra a vista pode ter retorno de até 35% e parcelado de 25%”, disse. A oferta de empreendimentos para compra na planta deve aumentar no próximo semestre com a liberação de mais áreas para construção. Somente no primeiro bimestre de 2010, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) aprovou projetos de construção que somam 397,6 mil metros quadrados. Os projetos de construções multifamiliares (prédios residenciais) se destacaram com a aprovação de 115,4 metros quadrados. As construções na área comercial tiveram 91,4 metros quadrados liberados. A expectativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon) é de crescimento médio de 10% na aprovação de projetos para construção civil nos próximos anos. O que explica essa valorização do setor imobiliário, segundo o empresário Marcelo Kizem, é a grande demanda pelos empreendimentos nos três nichos explorados pelo mercado: o popular, o médio e o alto padrão, e o déficit habi-

tacional do Estado. “O imóvel sempre foi e vai continuar sendo um excelente investimento. Mas a procura por apartamentos em Manaus aumentou bastante”, disse. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimam que o déficit habitacional no Amazonas seja de 146.268 domicílios, números bem superiores aos divulgados pela Superintendência de Habitação (Suhab) que apurou uma defasagem de 54 mil habitações. Segundo Kizem, além da grande demanda, outro fator que tem auxiliado a dinamização do setor foi a escolha de Manaus como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. “O mercado nacional e, principalmente, o local está em ascensão por causa da preparação para a copa. Muitos estão investindo em imóveis para adaptá-los a receber os turistas durante o evento”. Mas antes de fechar negócio, o consumidor precisa avaliar bem o investimento, é o que orienta o empresário Roberto Smaczylo. De acordo com ele, seja com o imóvel na planta ou já entregue, o interessado na compra deve estudar bastante o investimento que vai fazer. “Imóvel não tem liquidez imediata. O dinheiro gasto não retorna em um curto espaço de tempo. É preciso analisar o negócio para saber se o empreendimento é realmente bom”, explicou. Segundo Smaczylo, comprar residências em áreas consideradas nobres na cidade como os bairros do Dom Pedro, Santos Dumont, Parque das Laranjeiras e Conjunto Kíssia pode ser um negócio lucrativo. “Os imóveis nesses bairros estão se destinando para fins comerciais. O valor médio de R$ 200 mil, para uma casa de 100 metros quadrados, é uma excelente oportunidade de preço para investir. Reformando, consegue-se vender por um bom preço, ou até mesmo alugar com retorno mensal de 1% do valor do imóvel”, falou. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Empreendimentos de Manaus têm valorização média de 30% do lançamento até a entrega, segundo o Sindimóveis / Fotos: Jair Araújo


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ROSSI COMEMORA TRÊS DÉCADAS DE MERCADO OFERECENDO KITS PARA CASA, DAY SPA E ATÉ VIAGEM A BUENOS AIRES

Campanha de 30 anos premia os clientes Paracomemorar o trigésimo aniversário,aRossi, umadas principais incorporadoras e construtoras doPaís,lançaa promoção ‘Rossi 30 anos’.A campanha, queé válidade1ºa 31 deagosto,premiaaqueles que comprarem uma unidadedos empreendimentos participantes.

As pessoas que já adquiriram imóveis daCapitalRossiefazem parte do banco de clientes da empresa também podem participar. Ao indicarem um amigo ou um familiar que efetuar uma compra,os dois ganham. Inovadora, a campanha adota o conceito de experience marketing. Ou seja, o cliente Capital Rossi poderá escolher entre prêmios que proporcionarão uma experiência inesquecível. “Sabemos que a compra de um imóvel é um momento único na vida de muitas famílias. No aniversário da Rossi, vamos oferecer mais uma vivência marcante para nossos clientes”, explica a gerente de Marketing Institucional da Rossi, Vivian Cukier. Os empreendimentos foram divididos em quatro categorias. Cada um terá um cardápio ex-

clusivo de prêmios, que se dividem em três grupos: experiência, viagemeprodutos,epodem ir de um jantar VIP para quatro pessoas até um fim de semana de compras em Buenos Aires. Criativas, as premiações também incluem kits de produtos de linhabranca,alémdeconsultoria de feng-shui, sessões de bem-estar, como massagens, relaxamento e ainda roteiro gastronômico em São Paulo, safári fotográficonoPantanal,entreoutros. Após a assinatura do contrato e o pagamento de acordo com o estabelecido no regulamento da promoção, o futuro morador poderá escolher uma opção entre os prêmios que correspondem ao empreendimento adquirido. Os ganhadores podem usufruir dos prêmios experiência e viagens até 30 de novembro de 2011. Já os prêmios produtos serão entregues em até 90 dias, no endereço indicado pelo contemplado. Em Manaus, a promoção será válida para os clientes Capital Rossi,empresacriadapelaConstrutora Capital e Rossi. Mais informações sobreacampanhapodemserobtidas nositewww.rossiresidencial.com.br/30anos.

SPA do empreendimento situado em área valorizada / Foto: Perspectiva de projeto

Lançamento no Passeio do Mindu contempla área completa de lazer com destaque para a piscina / Perspectiva de projeto


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SEGMENTO CRESCEU 8,5% NO PRIMEIRO SEMESTRE E A EXPECTATIVA É DE DEMANDA CRESCENTE NOS PRÓXIMOS MESES

Materiais de construção mantêm alta Jhemisson Marinho Da Redação Manaus, Amazonas

O comércio de materiais de construção em Manaus cresceu 8,5% no primeiro semestre do ano, pouco acima dos 8% da média nacional, na comparação com o início do ano passado. As informações são da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Manaus (Acomac) e da Associação Nacional de Material de Construção (Anamaco).

O resultado positivo ao longo do ano só contrasta com a preocupação em relação à queda de 5,5% em junho, em relação ao mesmo mês de 2009, e a continuidade desse desempenho negativo na primeira quinzena de julho, de acordo com o vice-presidente da Acomac, Ubirajara Tavares. “Imaginávamos que a retração fosse consequência da Copa do Mundo, mas o evento passou e o mercado continua em baixa”, disse. “Não sabemos explicar, ao certo, os motivos para este desempenho e até pensamos que ainda seja reflexo das contas de início de ano”, completa Tavares. A entidade conta com 62 lojas associadas na cidade e a estimativa é de que o mercado neste setor, que tem 70% do consumo nas mãos de pequenos compradores, compreenda um total quatro vezes maior de lojistas, entre formais e informais. Não há informações locais sobre o

“Hoje esperamos mais de 15 dias para as encomendas serem despachadas, o mercado está muito aquecido”. Do proprietário das lojas de materiais para construção JLN, José Nilo Lopes, sobre o desempenho do segmento.

Expectativa da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Manaus (Acomac) é que segmento continue aquecido / Foto: Evandro Seixas/06/10/06

quanto este mercado movimenta em vendas. A média da demanda do setor não reflete o comportamento das vendas da rede JLN, que registra alta de 25% a 30% nas vendas dos materiais básicos. Para o proprietário Nilo Lopes, o segmento enfrenta até risco de escassez de produtos no próximo ano pela alta da demanda. “Hoje esperamos

mais de 15 dias para as encomendas serem despachadas, o mercado está muito aquecido”, explica. Segundo o empresário, o fato de Manaus ter sido escolhida como uma das cidades sedes da Copa do Mundo de 2014 também vai ajudar a impulsionar o segmento nos próximos anos.

Estimativas

No Brasil, o comércio de materiais de construção cresceu 8% no ano e também teve queda de 5,5% em junho, na comparação com o ano anterior. Foi a primeira vez que o varejo do setor apresentou queda de vendas desde março de 2009. Um estudo da Anamaco mostra que 62% dos lojistas projetam um aumento de 10% a 20% no volume de

vendas de materiais de construção no mês de julho. Itens como tubos e conexões de PVC, metais sanitários e interruptores, plugues e tomadas devem ter aumento de venda de 10% a 15%. Para Manaus, a expectativa da Acomac era de uma recuperação no final de julho. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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REAPROVEITAMENTO DE GARRAFAS PET E DE SOBRAS DE VIDRO É SOLUÇÃO BARATA PARA MORADIAS DE BAIXO CUSTO

Materiais alternativos saem baratos Rafael Nobre Da Redação Manaus, Amazonas

Casas que dispensam cimento ou tijolos de cerâmica e utilizam bambu, garrafas PET (Politereftalato de Etileno) e resíduos de vidro industrial são alternativas ecologicamente corretas e mais baratas para a construção de residências para famílias de baixa renda.

O físico e professor universitário Newton Lima criou o tijolo-PET em parceria com os alunos dos cursos de Engenharia Civil, Ambiental, Arquitetura da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Manaus. O tijolo feito com garrafa PET é uma estrutura de concreto em formato do produto que leva uma garrafa plástica no seu interior, garantindo maior resistência e isolamento térmico à construção. Lima disse que o custo médio de uma casa de 36 metros quadrados, dimensão de uma casa popular de acordo com o padrão da Caixa Econômica Federal, pode ter redução de até 30% nos gastos com o tijolo. O produto comum de cerâmica custa em média R$ 0,64, com dimensões de 9 x 19 x 19 centímetros, frente aos R$ 0,80 do tijolo-PET, que mede 14 x 14 x 45 cm. “Uma casa de 36m² precisa de 1,2 mil tijolos-PET, contra 1,5 mil dos convencionais. Apesar do preço mais elevado o tijolo que desenvolvemos é maior, mais leve e mais resistente que o concorrente de cerâmica”, garante o físico. Além do tijolo, o professor desenvolveu o eco-piso que consiste numa estrutura composta por argamassa de cimento e areia e resíduos de vidro industrial triturado que seriam jogados no lixo. O resultado é um material de aparência idêntica ao granito natural, comumente utilizado na construção de bancadas e pisos. Lima disse que até agora nenhuma casa foi construída com o tijolo-PET, mas há 30 dias apresentou ambos os projetos à Construtora An-

Professor Newton Lima, que criou o tijolo-PET, mostra a eficiência do material /Foto: Audimar Arruda

drade Gutierrez, responsável pela construção dos apartamentos do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). “Eles ficaram interessados nos projetos e farão oficinas aos beneficiados pelos apartamentos, para que as comunidades te-

nham uma alternativa de atividade econômica”, relatou o professor. Os apartamentos do Prosamim são destinados às famílias que moravam às margens dos igarapés que sofreram intervenção urbana. Cada uma das 1.341 unidades entregues

Apartamentos do Prosamim são exemplos da utilização de materiais alternativos na construção civil / Francisco Araújo/23/04/2010

custou R$ 23.686 e possui 46,95m². Outros 2.660 apartamentos estão em processo de construção, segundo informou a assessoria de imprensa do Prosamim. Cada apartamento tem uma sala de estar/jantar, varanda, dois quartos, banheiro, cozi-

nha e área de serviço. As instalações elétricas foram projetadas para consumo popular contemplando uma geladeira, um liquidificador, um ferro de passar roupa e uma televisão. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Reserva abriga casa com paredes de bambu Os pesquisadores Marilene Gomes Sá Ribeiro, mestre em arquitetura, e Ruy Alexandre de Sá Ribeiro, pós-doutor em engenharia da madeira, desenvolveram uma casa cujas paredes são feitas de barro e bambu. “É uma alternativa de construção residencial com área de 42,92 m² por unidade, dotada de captação e utilização de águas pluviais e estação de tratamento ecológico de esgoto”, explicou Ruy Alexandre. O diferencial desse modelo de casa são as paredes feitas de uma estrutura vazada de bambu, que é preenchida com uma mistura de barro e bambu triturado. Esta argamassa garante o isolamento térmico e acústico da residência. Desde 2007 existem oito casas construídas na Reserva Florestal Adolpho Ducke, área rural de Manaus, e utilizadas como alojamentos pelos pesquisadores que estudam a flora e fauna daquela

região. “A casa de bambu economiza energia através da utilização de luz natural, reaproveita a água da chuva e demanda poucos materiais convencionais e caros, que poluem o ambiente”, disse o pesquisador. O custo do metro quadrado da casa de bambu é de R$ 212,60, considerando 1m² de área construída e pronta para uso, com todas as instalações elétricas e hidráulicas. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) custeou a construção das oito casas por R$ 72,999 mil – R$ 9.125 por casa. Cada unidade habitacional possui dois quartos, cozinha, banheiro, área de serviço e varanda, totalizando 44,92m². O tijolo-PET, o eco-piso a casa de bambu foram testados e aprovados segundo os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A casa de bambu economiza energia através da utilização de luz natural e é uma alternativa a construção civil Foto: Divulgação/Ruy Alexandre


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MÓVEIS PLANEJADOS ACOMPANHAM A ALTA DA CONSTRUÇÃO E LEVAM GRUPO LOCAL A ABRIR MAIOR LOJA DE FRANQUIA

Modulados têm loja modelo com SCA O crescimento do mercado da construção civil em Manaus levou a uma arrojada decisão de investimento e resultou na maior loja da rede SCA Mobiliário Contemporâneo, instalada há dois meses em Manaus, com mil metros quadrados.

“Os lançamentos do setor imobiliário demandam móveis modulados. Essa situação de mercado cria novas oportunidades”, avalia o diretor-presidente do grupo JLN,

Nilo Lopes, detentor da franquia. Destinada ao público de alto poder aquisitivo, a SCA Manaus traz inovações em padrões, soluções de mobiliário, tecnologia e atendimento. A loja possui três salas reservadas para atendimento personalizado de clientes. Cada sala terá som ambiente e bebidas ao gosto do cliente e tela em LCD de 26 polegadas para exibir projetos. O atendimento é feito por pessoal qualificado, com dez

consultores, todos graduados ou estudantes em fase final do curso de Arquitetura. “Nós trabalhamos com soluções e com atendimento personalizado. Além disso, temos um trabalho de marketing de relacionamento que fideliza o cliente”, explica Lopes. O pé-direito de nove metros de altura possui um mezanino que abriga a Amazônia Fibras. A grife de móveis para área externa tem como destaque trançados feito em fibras naturais e design diferencia-

do. Além dessa parceria, a SCA volta-se para atender o estilo de cada pessoa, explica o empresário. A mudança inclui, ainda, parcerias que trazem para Manaus a nova tecnologia de móveis, eletrodomésticos e objetos de decoração sofisticados. Entre as marcas presentes estão presentes as marcas Cinex, DuPont, Smeg, Subzero, Ariston e Componenti. No hall de entrada estão dispostos quatro conceitos de

viver: clássico, moderno, original e natural. Divididos em cinco ambientes, será possível desfrutar de uma área de visitas com biblioteca, decorado no conceito natural,a além de um lounge de recepção, ambientado com móveis do conceito original. Há um wine bar e closet no estilo clássico, além de um loft executivo todo no estilo moderno. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

TALENTOS

Campanha valoriza arquitetos e decoradores Os arquitetos, designers de interiores e decoradores são o alvo da campanha ‘Talento Fora do Comum’, que o grupo JNL está promovendo para valorizar e premiar esses profissionais. Detentora das marcas SCA e de lojas de material de construção, o grupo empresarial cadastrou 70 arquitetos e designers na campanha, que vai oferecer presentes de alto valor para os profissionais que mais utilizarem os produtos da marca em seus projetos. Uma aposta na capacidade e fidelização pois é na produção e execução de projetos.

Quanto mais o profissional criar projetos que tenham a grife SCA nos móveis ou acompanhar seus clientes à loja, orientando e selecionando os produtos que melhor se adequarem ao projeto, mais ele vai ganhar pontos que depois podem ser trocados por prêmios. Os prêmios são desde móveis e viagens para destinos luxuosos, como Dubai e ilhasg regas, até jóias e carros zero quilômetro. “Nossa intenção é firmar uma parceria mais estreita com os profissionais de arquitetura e decoração de Manaus, valorizan-

do o trabalho deles de forma mais direta e compensadora”, explica o proprietário da SCA Manaus, Nilo Lopes. Para a arquiteta Anete Perrone, “a campanha é uma forma de também incentivar o profissional a variar mais seus projetos, a buscar novas opções de peças, móveis e materiais”. De acordo com ela, Manaus já possui uma grande quantidade de profissionais de arquitetura e design de interiores que geram negócios significativos para as lojas de móveis e somam um percentual alto em vendas no final de ca-

da mês. “O mais interesse é que a campanha não uma disputa, voltada somente para profissionais do Amazonas”, completa.

Grupo JLN Há 15 anos atuando no mercado do Amazonas, o Grupo JLN vem diversificando o seu campo de atuação nas áreas de casa e construção. Foi assim com a abertura do home center, que tornou a JLN a maior revenda de materiais de construção do Amazonas, de acordo com ranking nacional da Associação Nacional dos Fabricantes

de Materiais de Construção (Anamaco). Segundo Lopes, a proposta do grupo é oferecer aos clientes qualidade de vida com produtos que tenham durabilidade, estilo, elegância e sofisticação, seja na escolha do material básico que vai compor a construção de uma casa ou na escolha dos móveis que farão a composição dos ambientes. “Qualquer cliente, para ser fidelizado precisa, antes de mais nada, de respeito, cordialidade, atenção e carinho e nisto nós vamos exagerar”, avisa o empresário.


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EMPRESAS INVESTEM R$ 70 MILHÕES PARA ERGUER EMPREENDIMENTO NA AVENIDA DE ACESSO AO BAIRRO CIDADE NOVA

Parceria resulta no terceiro ‘Smile’ O aumento da procura por empreendimentos no conceito ‘Smile’ levou as empresas Patrimônio Incorporadora e Urbis Engenharia a lançarem o terceiro empreendimento nesta categoria, o ‘Smile Village Cidade Nova’, com 30% de unidades comercializadas antecipadamente na última feira de imóveis da Caixa Econômica Federal.

Este foi o terceiro empreendimento Smile como resultado da parceria entre as empresas. O projeto imobiliário vai consumir um investimento de R$ 70 milhões no empreendimento, que deve gerar cerca de 400 empregados. O novo Smile terá 332 apartamentos, a partir de R$ 170 mil a R$ 330 mil. No lançamento, realizado no Amazônia Golf Resort, para 300 convidados, no começo de junho, foi apresentada a campanha publicitária, que

“As empresas acreditam no vetor de crescimento desta área tão importante de Manaus, que agora precisa de um local de qualidade para viver e morar”. Do diretor da Urbis/Patrimônio, Marco Bolognese.

contou com a participação do ator Malvino Salvador. De acordo com o diretor executivo da Urbis/Patrimônio, Marco Bolognese, o ‘Smile Village Cidade Nova’ é uma aposta das duas empresas dentro de um conceito de qualidade. “É importante ressaltar que as empresas acreditam no vetor de crescimento desta área tão importante de Manaus e agora precisam de um local de qualidade para viver e morar”, avalia.

Perspectiva de projeto do ‘Smile Village Cidade Nova, um novo conceito de empreendimento em Manaus / Fotos: Divulgação

Lazer O empreendimento será composto por prédios de apartamentos de dois e três dormitórios, de 66 a 80 metros quadrados, em cinco torres e uma área de lazer e natureza em 15 mil metros quadrados de terreno. A área total do investimento é de 39,9 mil metros quadrados. Os mais de 30 itens nas áreas comuns incluem de salão de festas a espaço fitness, de salão de jogos à brinquedoteca, piscinas adulto e infantil ao playground, além de cinema e Spa. Segundo as construtoras, os imóveis podem ser financiados pela Caixa Econômica, com a possibilidade do pagamento em até 300 parcelas. O stand de vendas, com apartamento modelo decorado por Izahu Vilhena, do ‘Smile Village Cidade Nova’ fica na Avenida Max Teixeira, s/n (ao lado da Thomson), zona norte de Manaus. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

‘Smile do Mindú’ já está quase concluído em área nobre da capital. Empreendimento é resultado de parceira / Foto: Jair Araújo


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SETOR ACOMPANHA RETOMADA DO MERCADO IMOBILIÁRIO COM CRESCIMENTO DE 20% NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE

Seguros residenciais diversificados O aquecimento do setor imobiliário no País tem resultado também no crescimento da procura por seguros para residências. Este ano, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o mercado

de seguros residenciais registrou de janeiro a abril uma receita de R$ 378,4 milhões. Esse valor representa uma alta de 20,2% sobre o mesmo período de 2009.

O aumento desse valor pode

ser comparado ao desenvolvimento global do mercado de seguros que registrou, com exceção da área de saúde, uma receita de 27,5 bilhões, subindo 22,6% neste mesmo tempo. As atividades do seguro comportam agora serviços de

assistência, que visam tornar a cobertura residencial mais completa. São inclusas no pacote: serviços de babás temporária, guarda de animais, limpeza de caixa d’água, troca de telhas, reposição de vidros, vigilante e até faxineira.

Outros atrativos são as novas coberturas adicionaisquegarantem a reposição de equipamentos móveis, como câmera fotográficas,notebooks,iPods eMP3. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

VENDA

Caixa Econômica vai leiloar imóveis da Emgea A Caixa Econômica Federal vai leiloar 27 imóveis no Amazonas, no dia 31 de agosto, quando serão abertos os envelopes com as propostas. Estes imóveis estão avalia-

dos em R$ 1,2 milhão e são de propriedade da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), criada pelo governo federal para comprar ativos que estavam pendentes na Caixa. Dentre

os 27, um está no município de Iranduba, 11 em Itacoatiara e o restante (15) em Manaus. Todos estão ocupados e seis deles são apartamentos e 21 casas.

Em Manaus, os imóveis estão distribuídos nos bairros São José, zona leste, Cidade Nova e Santa Etelvina, zona norte, Ponta Negra, zona oeste, Flores, zona centro-sul,

Aleixo e Centro, zona sul. O imóvel com preço mais alto está localizado na Avenida de Porto Seguro, no Conjunto Parque das Laranjeiras, Flores, no valor de R$ 230 mil.


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ESTUDO AINDA MOSTROU QUE O PRINCIPAL PROBLEMA PARA O SETOR AINDA É A FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA

Construção civil registra quinta alta O setor de construção civil apresentou um crescimento sólido no primeiro semestre deste ano, de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado na última semana.

Junho marcou o quinto mês consecutivo de alta consistente acima da linha divisória de 50, o que determina crescimento da atividade, além de avanço em relação ao mês anterior. Em junho, o indicador ficou em 53,8 pontos.

Apesar dos ganhos ante maio, o ritmo de alta em relação ao mês anterior teve uma leve desaceleração: em maio, o índice ficou em 55,8 pontos. Segundo os dados, junho também registrou um aumento em relação ao nível de ativi-

dade efetivo em relação ao usual do mês, ao ficar em 54,6 pontos. O levantamento mostra também que, no segundo trimestre, o número de empregados no setor manteve-se em crescimento, ficando em

52,9 pontos, com destaque para as grandes empresas, que registraram 55 pontos. A margem de lucro atingiu nível de 52,4 pontos. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Índice dos aluguéis sobe menos no começo de julho Indicador medido pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que serve para corrigir a maioria dos contratos de aluguel, registrou alta menor na primeira prévia de julho. A inflação mensurada pelo índice aumentou 0,14% no período, ante a variação de 2,21% nos mesmos dias

de junho, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nos últimos 12 meses, a variação do índice foi de 5,78%; no ano, de 5,84%. O período analisado vai do dia 21 de junho até o dia 10 de julho. O Índice de Preços ao Produtor

Amplo (IPA) registrou variação de 0,19%, na primeira leitura de julho. No mesmo período do mês de junho, a taxa foi de 3,14%. A taxa de variação do índice avançou de -0,65% para 0,01%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados., cuja taxa passou de

-2,66% para 0,37%. No estágio dos bens intermediários, a taxa de variação passou de 1,37% para 0,18%. A maior contribuição para esta desaceleração, segundo a FGV, partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,58% para 0,14%.

O indicador referente a matérias-primas brutas registrou variação de 0,45%. No mês anterior, a taxa foi de 11,26%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de desaceleração deste grupo foram: minério de ferro (75,25% para -0,63%).


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RECOLHIMENTO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL É EXIGIDO PELA LEGISLAÇÃO, MESMO APÓS O TÉRMINO DA EMPREITADA

Regularizar obra só com INSS pago TabajaraMoreno DaRedação

Variação do Custo Unitário Básico serve de valor para pagamento

Manaus,Amazonas

Na construção ou reforma de uma casa popular de 70 metros quadrados (m²), pelo menos R$ 1,4 mil deveriam ser gastos, com cada trabalhador, no recolhimento de benefícios sociais para a Previdência Social. O pagamento deve ser feito pelo dono da obra, obrigação prevista nas Leis Federais 8.212/91 e 8.213/91, mas poucos cumprem a medida.

O cálculo de recolhimento para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nas obras residenciais éfeitocombaseno valor financeiro acertado entre o dono e o operário, seguindo o mesmo padrão adotado na indústria da construção civil que éde 36,8%deencargos soba remuneração do funcionário. A diferença, nesse caso, é que o desconto tanto pode ser feito mensalmente, da folha de pagamento, como do valor da empreitada acertado entre as partes para a realização da obra. Da quantia combinada, incidem para o INSS 20% de contribuição patronal e 8% do empregado. Além de 3% para o Risco de Acidente de Trabalho (RAT) e 5,8% de contribuição para entidades do Sistema S. Com o pagamento dos benefícios sociais do trabalhador, conforme explica o técnico em seguridade social da Receita Federal Antônio Carlos Lima, o construtor se previne de despesas em casos deacidentecomo trabalhador e o operário contribui para o seu tempodeaposentadoria. “Com essa matrícula, o tempo que a pessoa vai trabalhar na obra conta para a aposentadoria dela e o proprietário evita pagar do próprio bolso o tratamento médico e o seguro em casos de acidente no ambiente de trabalho, pois quem pagará é o INSS”, frisou Lima. A negligência ao pagamento de benefícios sociaisaos trabalhadores prejudicapelomenos 20%dos operários que trabalham no segmentonacapitalamazonense. “A maioriadas pessoasnão temcondições depagar os encargos e,com isso, o trabalhador sai prejudicado”,ponderaovice-presidentedo

Operários das obras precisam ter o recolhimento das contribuições previdenciárias para evitar cobrança posterior / Foto: Marcos Negrini/Divulgação

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (Sintracomec),CíceroCustódio. Segundo o técnico em seguridade social da Receita, os proprietários só pagam os encargos sociais quando precisam vender o imóvel e a obra já foi concluída. Quando isso ocorre, o valor descontado é destinado ao fundo do INSS e não vai para o trabalhador. “O

cadastro de recolhimento do INSS dos trabalhadores também é um documento exigido pelos bancos na hora de vender o imóvel. Sem ele, não é possível fazer a venda”, afirmou. Deixar para regularizar a obra juntoàprevidência,apóso término da empreitada, acaba diminuindo a capacidade de liquidez doimóvelnomercado.Ou seja,ficamais difícilvender rapidamen-

teobem.Aorientaçãodoconsultor empresarial João Vinet é de queocidadãosigatodos osprocedimentos exigidos pelos órgãos técnicos antes de iniciar a construção. “A espera para regularizar o empreendimento, depois de concluído, pode ser de até seis meses”,alerta. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

PREVIDÊNCIA Lançamento dos valores é feito conforme o tipo e área da construção SIMULAÇÃO DA RECEITA FEDERAL PARA CÁLCULO DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO AO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS) DE OBRA RESIDENCIAL DADOS ENQUADRAMENTO Categoria

Destinação

Padrão

Enquadramento

Obra nova

Residencial casa

Baixo

R (01)

Valor CUB (R$) Área enquadramento R$ 1.004,07

120 M²

AFERIÇÃO DA REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA TOTAL Destinação

Áreas faixa

Custo global

% Desconto

Custo líquido

% M.O.

Remuneração M.O.

Obra nova - casa

100,00

R$ 100.407,00

0

R$ 100.407,00

4

R$ 4.016,28

Obra nova – casa

20,00

R$ 20.081,40

0

R$ 20.081,40

8

Total

R$ 120.488,40

R$ 1.606,51 R$ 5.622,79

QUADRO DE ÁREAS E REMUNERAÇÕES Área total

%Nãodecadente

Área totalnãodecadente

Áreap/cálculo

Remuneração

Rem.M.O.Tot.

Rem.M.O.nãodecadente

120,00m²

100,00

120,00m²

120,00m²

0.00

R$ 5.622,79

R$ 5.622,79

RAT (5%)

Outras entidades (5,8%)

Total a recolher

R$ 168,68

R$ 326,12

Rem.M.O.aRegul. R$ 5.622,70

Cód. Pgto. 2208

PatronalINSS (20%) Segurado INSS R$ 1.124,56

R$ 449,82

R$ 2.069,18 Fonte: Receita Federal | INSS

Com a obra finalizada, quem precisar regularizar o imóvel fará o pagamento dos encargos sociais mediante a variação do Custo Unitário Básico da Construção (CUB). O indicador é fornecido mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon) ao INSS e segue a Lei Federal 4.591, que dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias, e a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O CUB determina o preço do metro quadrado da construção civil e sofre variação mensal de custos, o que pode significar um pagamento maior com o recolhimento do INSS para quem recolhe o benefício depois de terminada a obra. Para recolher o benefício social dos trabalhadores, o dono da obra deve se cadastrar no Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) da Receita Federal antes de iniciar as atividades de construção ou reforma. No CAC, o construtor deve levar o registro do imóvel, o alvará da construção e o projeto técnico do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amazonas (Crea/AM). Comissoemmãos,écriada uma matrículaespecíficadoINSSgeradora doGuiadeRecolhimentodoFundode Garantiapor TempodeServiçoe Informações àPrevidênciaSocial(GFIP). O guia é um documento onde são declarados dados sobre a empresa ou pessoa física, trabalhadores, fatores que geram contribuições previdenciárias e valores devidos ao INSS, bem como as remunerações dos trabalhadores e valor a ser recolhido ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). São responsáveis pelas obrigações previdenciárias o proprietário do imóvel, o dono da obra, o incorporador, o condômino da unidade imobiliária não incorporada na forma da Lei 4.591/1964 e a construtora.


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EQUIPAMENTOS DE LAZER E SEGURANÇA SÃO DIFERENCIAIS PARA VALORIZAR OS LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS LOCAIS

Condomínios ampliam infraestrutura Tabajara Moreno Da Redação

“As construções são feitas em áreas nobres ou que se valorizam com o decorrer do tempo. Além disso, os condomínios oferecem as diferentes áreas de lazer e segurança”.

Manaus, Amazonas

Conforto, segurança e qualidade de vida são os principais atrativos das imobiliárias para vender casas e apartamentos em condomínios. Para agradar um público cada vez mais exigente, as incorporadoras estão investindo em empreendimentos com espaços diversificados.

Os empreendimentos possuem diversos equipamentos de lazer, como vagas na garagem, piscina, salão de festas e jogos, quadra para prática esportiva, academia, sistema de vigilância, poço artesiano, gerador de energia elétrica, sistema de tratamento de esgoto, arborização, entre outros atrativos. A ideia é oferecer aos moradores uma infraestrutura que lhes dê comodidade, atendendo às necessidades do dia a dia. Com isso, o usuário fica o maior tempo possível dentro das dependências do condomínio. Para o diretor da imobiliária Portal Imóveis, Paulo Avelino, a comodidade aliada à localização das residências em áreas consideradas nobres da cidade são pontos que diferenciam esses imóveis dos demais, sendo questões importantes a serem avaliadas na hora de escolher o lugar onde morar. “As construções são feitas em áreas nobres ou que se valorizam com o decorrer do tempo. Além disso, os condomínios oferecem as diferentes áreas de lazer e segurança com o controle da entrada de estranhos, seja no prédio, ou no conjunto residencial. Isso tudo facilita a vida das pessoas”, disse. Os condomínios se transformaram em verdadeiros clubes de morar com opções para os mais diferentes estilos. No quesito esportividade, os espaços extrapolam as habituais quadras de futebol, vôlei e basquete e passam a dispor de quadras de tênis, campos de minigolfe e ciclovias.

Do diretor da imobiliária Portal Imóveis, Paulo Avelino.

Lazer e segurança são os investimentos dos empreendimentos que valorizam a qualidade de vida dos moradores / Perspectiva de projeto

Com a proposta de atender aos mais diferentes estilos, os locais também dispõem de academias, áreas para caminhada, sauna, sala de massagem, lojas de conveniência e até petshop. Segundo o diretor da Nova Casa Imóveis, Hélio Alexandre, ao agregar esses espaços em um mesmo lugar, o condomínio acaba melhorando a convivência e a qualidade de vida dos moradores. “Na academia, por exemplo, as pessoas se unem e contratam um personal trainer e um professor de ioga para atender a todos. É um outro hábito, mais saudável”, observa o empresário. De acordo com o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) existem 450 condomínios e prédios residenciais cadastrados na cidade. O crescimento anual dessa modalidade de habitação no Amazonas é estimado entre 5% e 7%, pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon/AM). Segundo Alexandre, o mercado imobiliário de Manaus deve seguir para a construção dos chamados bairros jardins, a mais nova tendência do Sul do país. Os bairros projetados podem chegar a 300 mil metros quadrados e abrigam toda a infraestrutura urbana como a construção de ruas, avenidas, escolas, postos de saúde e áreas comerciais. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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CENTROS PODEM SER TRANSFORMADOS EM CURTO PERÍODO COM A UNIÃO ENTRE GOVERNO, SOCIEDADE E EMPRESAS

Curitiba implantou o sistema BRT (Bus Rapid Transit), ou os corredores exclusivos de ônibus em harmonia com os demais veículos e largas calçadas para pedestres / Foto: Divulgação

Cogestão é meio para mudar cidades Qualquer cidade pode ser transformada para melhor em um período de tempo relativamente curto, entre dois ou três anos, se houver corresponsabilidade entre o poder público e a sociedade. Esta é a opinião do urbanista Jaime Lerner, em depoimento para a nova edição da revista T&C Amazônia, editada pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi).

Para Jaime, cidades vistas como aglomerações disformes com baixa qualidade de vida podem mudar se o poder público, a sociedade civil e a iniciativa privada trabalharem juntos. O urbanista enfatiza que a solução é inovar. Ele traduz este conceito como um aproveitamento positivo das dificuldades. “O futuro requererá novas formas de pensar. Não podemos deixar pesar sobre as gerações futuras os problemas cria-

dos pela nossa”, diz. Lerner, que foi governador do Paraná e prefeito de Curitiba e é reconhecido pela implantação da coleta seletiva de lixo em 95% do município, disse que o termômetro que afere uma cidade bem-sucedida é a qualidade de vida de seus residentes e o impacto sobre o meio ambiente que a cerca. “E não é uma questão de recursos. Algumas das cidades mais afluentes comprometeram seriamente seu futuro com intervenções caras e equivocadas como a canalização de rios e a construção de pesadas infraestruturas para acomodar as demandas do transporte individual”, ressalta o urbanista. A corresponsabilidade defendida por Jaime Lerner envolve três questões que precisam ser priorizadas: mobilidade, sustentabilidade e “sociodi ve r s idade ”, que podem ser obtidas, por exemplo, ao priorizar o

Urbanista Jaime Lerner defende o conceito de sociodiversidade Foto: Divulgação

transporte público, ao reduzir o uso do carro próprio, ao separar o lixo orgânico do reciclável, e ao utilizar técnicas construtivas mais sustentáveis e eficientes. A “s ociodi ve r sidade ” seria a

capacidade de acolher diferentes povos, garantindo a coesão social e a segurança urbana, entre outros benefícios. Lerner é o único brasileiro na lista dos 25 pensado-

res mais influentes, segundo o ranking da revista ‘Times’, de abril deste ano. “Cidades são como pessoas vivas, aos bilhões. Então elas estão nos problemas ambientais do planeta e exigem soluções ousadas. Ninguém entende isso melhor que Jaime Lerner”, diz a revista, que o colocou em 16ª posição de uma lista que traz nomes como Steve Jobs, cofundador da Apple, que aparece em 11º lugar. Como urbanista, Lerner também ajudou a implantar o sistema de transporte coletivo da cidade, usado como modelo em muitos países, o Bus Rapid Transit (BRT), o corredor exclusivo para ônibus. Em Manaus, o projeto mal adaptado afundou. O chamado Expresso que não conseguiu implantar as vias exclusivas para os ônibus nem ter os horários respeitados. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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HABITAÇÃO

Índice de confiança do setor imobiliário tem alta O Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI) registrou salto de 8,1% em junho frente ao mesmo período do ano passado. Avaliando a evolução frente ao mês de maio, houve uma queda de 1%. O índice, organizado pela imobiliária Lopes, tem como objetivo antecipar as tendências de compra de imóveis e a percepção da economia brasileira e da família por parte dos potenciais consumidores. As informações são da Agência Informações e Notícias. Avaliando por segmento e em relação ao mesmo período do ano passado, o consumidor de produtos de alto nível teve um aumento de 12,2% na confiança, enquanto o segmento econômico evoluiu em 3,7%. Já o Índice de Expectativa apresentou retração de 3,4% entre maio e junho e uma queda de 3,1% comparando com junho de 2009. O decréscimo nesse indicador é explicado pela diminuição de pessoas que esperam uma melhoria na situação financeira da família nos próximos 6 meses. O Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 1,7% frente maio e 23,5% comparado com junho de 2009. Com esse panorama, o índice, que teve início em 2009 em meio ao pessimismo da crise mundial, apresenta agora uma convergência entre o índice geral, aproximando confiança, expectativas e análises da situação atual, todos entre124,1(Índice da Situação Atual); 128,7 (Índice de Confiança do Comprador deImóvel); 132,2 (ÍndicedeExpectativa). Composta por seis quesitos, a pesquisa compreende perguntas sobre as situações atual e dos próximos seis meses da economia brasileira.


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PARA IMÓVEL NOVO OU NA PLANTA, OS RECURSOS DO FGTS SOMARAM R$ 11,43 BILHÕES NOS PRIMEIROS SEIS MESES

Crédito atingirá 10% do PIB em 2015 O crédito imobiliário no Brasil tem condições de representar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, avaliou o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda.

“No Brasil, o volume de crédito imobiliário ainda é inexpressivo se comparado ao PIB e, portanto, acredita-se que o atual ciclo virtuoso deve se manter ao longo dos próximos anos”, observou o executivo,

ao afirmar que essa meta é factível. Atualmente, o segmento representa apenas 3% do PIB. Ele deixou claro que não acredita em uma bolha imobiliária. “O preço dos imóveis estava deprimido há muito tempo.

Sem dúvida agora o mercado está aquecido e a renda da população melhorou”, disse. Na opinião de Hereda, a instituição tem até 2013 para encontrar uma solução que possibilite esse crescimento susten-

tado, minimizando os temores com relação à perspectiva de esgotamento dos recursos da caderneta de poupança. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Financiamento habitacional cresce 95% no semestre A Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre com um total de R$ 34,1 bilhões em sua carteira de crédito imobiliário, com a assinatura de 575 mil contratos, conforme balanço divulgado hoje pela instituição. O resultado representa expansão de 95,1% em relação a igual período do ano

anterior e já é maior que todo o montante aplicado em moradia no ano de 2008. O número também representa quase sete vezes o que foi emprestado em 2003. Do total da carteira de crédito, R$ 16,48 bilhões foram destinados para o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal. A

previsão é de que, até o fim deste ano, a aplicação de recursos em crédito imobiliário supere os R$ 60 bilhões. As linhas de crédito habitacional da Caixa destinadas à produção e à aquisição de imóveis novos também foram destaque no período. Segundo a instituição, para

imóvel novo ou na planta, os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) somaram R$ 11,43 bilhões, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 5,15 bilhões, o FAR, R$ 4,1 bilhões e as demais fontes, R$ 120 milhões. O montante é 173,7% superior ao do

primeiro semestre do ano passado. Em número de unidades houve um salto de 300% no mesmo intervalo de comparação, de 74.898 unidades para 301.405 unidades. Os recursos para financiamento de imóveis usados cresceram 39% entre janeiro e junho em relação ao mesmo período do ano anterior.


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ESTUDO APONTA QUE A CONSTRUÇÃO CIVIL MANTEVE-SE AQUECIDA MESMO EM 2009, ANO DE FORTE CRISE ECONÔMICA

Dieeseaponta ritmocrescenteno setor Estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que a construção civil se manteve aquecida mesmo com a crise econômica de 2009.

A análise do Dieese, que comparou dados de 2009 e do primeiro trimestre do ano passado com o deste ano, concluiu que “apesar dos efeitos da crise financeira internacional, o setor da construção

se destacou pela geração de postos de trabalho no mercado formal, em ritmo intenso, durante todo o ano de 2009 e início de 2010”. Parte da explicação para isso, segundo o Dieese, pode ser en-

contrada na adoção e ampliação de um conjunto de medidas adotadas pelogovernopara combater os efeitos da crise sobre a economia brasileira, como a redução da taxa básica de juros; a ampliação do progra-

ma ‘Minha Casa, Minha Vida’ e a manutenção e ampliação de obras do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC). Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Medidas adotadas pelogovernoajudaramdesempenho A adoção de medidas de combate à crise econômica mundial pelo governo, como a redução da taxa de juros e a ampliação de crédito subsidiado, foi responsável pela manutenção e retomada do financiamento imobiliário, aponta o Dieese. Foram essas ações que contribuíram para reaquecer a

construção civil em 2009. O valor para financiamento imobiliário contratado em 2009 superou o de igual período de 2008, considerando os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Em 2010, o desempenho nos

primeiros meses do ano se mostra ainda melhor, superando os anos anteriores. Os valores contratados no financiamento que utilizaram o FGTS – Habitação aumentaram 116,44% (de R$ 1,9 bilhões para R$ 4,1 bilhões) no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período

de 2008. Quanto à quantidade de unidades correspondentes a este volume, o crescimento foi de 120,25% (de 53.942 para 118.807 unidades) considerando o mesmo período de comparação. O volume de recursos cresceu 63,84% (de R$ 3,58 bilhões para R$ 5,86 bilhões) no primeiro

trimestre de 2010 na comparação com o primeiro trimestre de 2008. No número de unidades o crescimento foi de 32,41% no mesmo período. O estudo do Dieese também busca traçar possíveis cenários para o ano de 2010, com vistas à negociação coletiva das categorias envolvidas neste setor.


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OBRA SERÁ UMA DAS PRINCIPAIS INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS DA CIDADE E DEVERÁ SER CONCLUÍDA EM 18 MESES

Complexo de lazer e cartão postal da cidade vai ganhar novos equipamentos para serviçõs e até marina no novo projeto que terá recursos federais / Foto: Raimundo Valentim

Nova Ponta Negra vai ampliar lazer A revitalização de uma das áreas de lazer mais conhecidas da cidade, a praia da Ponta Negra, deverá ser entregue em 18 meses, quando o complexo de lazer deverá contar com marina, mirante e toda a infraestrutura de serviços. A obra será uma das grandes empreitadas públicas da cidade, a um custo estimado em R$ 53 milhões, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

A Prefeitura anunciou que o projeto prevê Parcerias Público Privadas (PPPs) que compreenderão as áreas comerciais. São bares, praças, restaurantes, uma torre mirante e um terminal flutuante economicamente exploráveis, que também vão integrar a reforma urbana da cidade sede para a Copa do Mundial de 2014. O projeto terá recursos da Prefeitura de Manaus, do Programa Nacional do Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) do Ministério do Turismo (MTur), além da Corporação Andina de Fomento (CAF). O local ainda terá uma feira de artesanato para comercializar produtos regionais e

Projeto comporta as atividades náuticas no principal balneário da cidade, com administração e investimentos divididos com empresas Foto: Jair Araújo

uma praça de esportes. Os bares estarão agrupados em dois lugares: na faixa de areia e no calçadão da Avenida Coronel Teixeira, onde também haverá uma praça de alimentação para os restaurantes. De acordo com o secretário da Seminf, Amério Gorayeb, a Ponta Negra voltará a ser um espaço de convivência para toda a cidade, independente da classe social. “Os pontos comerciais serão fiscalizados para cumprir todas as deter-

minações, desde as condições sanitárias e de segurança até a faixa de preços”.

Projeto básico No dia 9 de abril, o Diário Oficial do Município homologou a empresa MP Arquitetos como vencedora da licitação no valor de R$ 1.717.141,86, para a elaboração de “projetos básicos e executivos para a urbanização e revitalização da Ponta Negra”. A primeira fase da obra está

Projeto vai ganhar marina e mirante com novos equipamentos que devem servir como mais um atrativo para a Copa do Mundo /Perspectiva de projeto

prevista para começar neste semestre e deverá ampliar a faixa de areia, além de reformar o calçadão aumentando a sua largura. Segundo a gerente de licenciamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Shirlene Marinho, o órgão emitiu licença ambiental de conformidade, liberando a área da Ponta Negra para reforma e ampliação. A gerente de licenciamento

adiantou que os projetos executivos das três fases da construção serão obrigatoriamente submetidos a análise da Semmas. “Estaremos fiscalizando a obra regularmente para garantir que a legislação específica seja cumprida e os impactos ambientais causados por todas as construções desse porte sejam reparados”, completou a gerente. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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PESQUISA MAIS RECENTE MOSTRA QUE INCORPORAÇÕES, OBRAS E SERVIÇOS SOMARAM R$ 2,6 BILHÕES, EM 2008

IBGE aponta que setor cresce no AM O valor das incorporações,obras e serviços das empresas de construçãonoAmazonas atingiu R$ 2,6 bilhões,em 2008,em valores nominais, semdescontar ainflação,enquantoa receita bruta totalfoideR$1,4bilhão. Os dados sãodaPesquisaAnualda IndústriadaConstrução-2008,o últimolevantamentodo setor elaboradopeloInstituto BrasileirodeGeografiae Estatística(IBGE)edivulgadono finaldomês passado.

O número de empresas do setor cresceu 32,2% em um ano, enquanto o pessoal empregado evoluiu 8,9%, ao atingir 15,8 mil trabalhadores. De acordo com o IBGE, entre 2007 e 2008, o total das empresas no Estado passou de276para365eodeconstruto-

rasativascomcincooumaisempregados evoluiu de 249 para 320 no período, alta de 28,5%. A taxa é três vezes superior à da Região Norte e quatro vezes superior ao índice de crescimento nacional, queatingiu 7,4%. Oestudomostra queoAmazonas, depois do Pará, segue como omaior mercadodaRegiãoNorte e supera outros cinco Estados do Nordeste, além do Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste. Segundo o IBGE, o valor bruto da construção no Estado chegou a R$ 1,2 bilhão, em 2008, enquanto a receita líquida das empresas somou R$1,3 bilhão. O salário médio nominal dos 23,1milempregados daconstrução civil no Amazonas passou de R$1mil,em 2007,paraR$1,6 mil noano seguinte, semdescontar a

inflação. Ao todo, as 320 empresas ativas da construção civil no Amazonas pagaram R$ 456,2 milhões em salários e outras remunerações,em 2008.

Incorporações De acordo com o instituto, no País houve expansão em todos os grupos de produtos e serviços daconstruçãocivilnas empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas. Em 2008, o valor das incorporações, obras e serviços na construção foi de R$ 159,0 bilhões, o que representa elevação de 12,3% em termos reais (descontada a inflação) ante o valor registrado em 2007. Já a receita líquidadas empresas do setor foi de R$ 149,6 bilhões, o que representou um aumento nominal de 19,8% em relação ao valor regis-

tradoem 2007. Na comparação entre 2007 e 2008, as obras de infraestrutura cresceram 27,1%,enquantoo volume de edificações industriais comerciais e outras edificações não residenciais teve alta de 18,8%. Por sua vez, o montante de serviços especializados para construção subiu 21,1% no mesmoperíodo. O estudo revelou que, em 2008, havia 56,6 mil empresas ativas do setor da construção, que ocuparam aproximadamente 1,8 milhão de pessoas naquele ano. O gasto total das empresas do setor com pessoal foi de R$ 38,2 bilhões, dos quais R$ 25,5 bilhões foram em salários, retiradas e outras remunerações,o que significou umamédia mensalde 2,6 salários mínimos.

Para o economista do IBGE Arthur Faria dos Reis, é possível perceber que o bom momento do setor foi influenciado pela alta do produto Interno Bruto (PIB) naquele ano. “Sempre houve uma relaçãomuitoestreita entre o desenvolvimento do setor da construção e a evolução do PIB”, lembrou. Ele disse ainda que a próxima pesquisa, que seráreferentea2009,incluiráos efeitos do programa ‘Minha Casa,MinhaVida’,lançadopelogoverno federal, em 2009. O técnico preferiu não fazer projeções sobre qual seria o impacto do programanos resultadosdapesquisa,lembrando queoinstituto não realizaprojeções. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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PROJETO DA EMPRESA PAULISTA NO CONCEITO MULTISUSO ABRIGA SHOPPING, SEIS TORRES DE RESIDENCIAIS E HOTEL

Shopping integra a primeira fase do projeto com previsão da entrega no primeiro semestre de 2012, hoje em fase de terraplanagem / Perspectiva de projeto

JHSFaplicaR$ 300 minoPontaNegra Manaus vai ganhar um complexo que une um centro de compras e serviços a um sofisticado emprendimento imobiliário integrado a uma área verde no local mais valorizado da cidade. O projeto da empresa paulista JHSF no conceito de multisuso abriga o Shopping Parque Ponta Negra, além de seis torres de residenciais de padrão elevado e um hotel, com um investimento avaliado em R$ 300 milhões.

A cidade entrou no planejamento estratégico da empre-

sa com um dos primeiros projetos para a expansão das atividades na Região Norte por concentrar 49,9% da população do Estado e a maior parte do Produto Interno Bruto (PIB), explica o diretor de Incorporação da companhia, Rogério Lacerda. Lacerda, a valorização desses empreendimentos é mais rápida pelo alto valor agregado dos imóveis que dispõem de toda a infraestrutura para seus moradores. A companhia é responsável pelo sofisticado Parque Cidade Jardim,

“Há uma sinergia entre os vários tipos de demandas, onde os moradores poderão interagir, com áreas de compras, serviços e lazer”. Do diretor de Incorporações da JHSF, Rogério Lacerda.

em São Paulo (SP), onde possui um dos mais conceituados shoppings da metrópole em 72 mil metros quadrados, sendo 55 mil metros quadrados de área verde, três edifícios comerciais e outras nove torres residenciais, além de outro complexo em construção em Salvador (BA). Segundo Lacerda, Manaus possui uma grande demanda por um centro de compras e serviços na área da Ponta Negra, que tem perfil de alto padrão e falta de áreas comerciais, a ser suprida por um

empreendimento ‘mixed used’, que inclui até hotel. “Há uma sinergia entre os vários tipos de demandas, onde os moradores podem interagir, com áreas de compras, serviços e lazer”, observa o executivo. A escolha do local privilegiada foi um dos pontos favoráveis para a decisão do investimento. “Há a bela visão do Rio Negro em uma grande área para abrigar projeto”, avalia. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Obra do centro de compras deve gerar 2 mil vagas A estimativa da entrega do shopping pela JHSF é no primeiro semestre de 2012, após começar recentemente as obras de terraplanagem. Segundo a empresa, 2 mil empregos devem ser criados durante a obra e até 2,5 mil após a inauguração. A área total do complexo, que inclui as torres residenciais e o hotel,

soma 84,5 mil metros quadrados M², na segunda fase. “É um local ideal para um portfólio de produtos do complexo multisuso, que precisa de grandes áreas, o que é a nossa expertise”, explica Lacerda O centro de compras terá na primeira fase, aproximadamente 170 lojas de marcas nacionais e internacionais, distribuídas em três

pisos, totalizando uma Área Bruta Locável (ABL) de cerca de 32 mil M², com expansão planejada para até 46 mil M². O shopping terá um mix de lojas único, contemplando lazer, diversão, moda, gastronomia, entretenimento, saúde e beleza, além de serviços que atenderão às tarefas do dia a dia do cliente. O

empreendimento reunirá cinemas de última geração, inéditos na região. Serão 12 salas, sendo uma 3D e outras quatro vips, além de academia, choperia e restaurantes. O centro de compras ainda proporcionará aos seus clientes serviços como salão de beleza e um espaço destinado exclusivamente para crianças.

A empresa está em fase de negociação de grandes marcas para o shopping e não informou os contratos já firmados. As seis torres serão construídas pela Direcional Engenharia e terão de dois a quatro quartos com suítes em padrão de acabamento elevado, com prazo de entrega para o segundo semestre de 2012.


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ÁREA DE 4 MIL METROS QUADRADOS PODE ABRIGAR ATÉ 3 MIL PESSOAS EM EVENTOS PARALELOS COM INFRAESTRUTURA

Centro de convenção é aberto no Plaza A inauguração, em julho, do Manaus Plaza Centro de Convenções deve ampliar as possibilidades de Manaus receber eventos. Com um espaço de 4 mil metros quadrados (M²), dentro das instalações do Manaus Plaza Shopping, localizado na Avenida Djalma Batista, o local pode realizar, simultaneamente, dois eventos com capacidade para 3 mil pessoas.

O Manaus Plaza Centro de Convenções pertence ao grupo TV Lar que atua no mercado amazonense há 46 anos. Ao todo, o grupo possui 36 lojas em operação na capital amazonense e, em maio de 2009, inaugurou o Manaus Plaza Shopping. Segundo estimativas da Amazonas Convention & Visitors Bureau, entidade sem fins lucrativos que atua na captação de eventos para o Estado, de 2006 a 2010 houve uma queda de 75% no número de eventos realizados na capital amazonense. O motivo, conforme a diretora executiva da instituição, Adriana Papa, é a falta de espaços para realização de eventos de grande porte. “Antes captávamos um evento por mês, mas perdemos espaço para o Hangar Centro de Convenções de Belém. Até julho conseguimos captar somente três. Manaus ainda não tem condições de receber eventos nacionais de grande porte, com capacidade para mais de cinco mil pessoas. Fazemos eventos de médio porte e de cunho científico

com capacidade para mais ou menos 1.500 pessoas”, contou. Segundo a gerente geral do Manaus Plaza Centro de Convenções, Camila Sampaio, de janeiro até abril desse ano, Manaus perdeu para Belém (PA) 25 eventos nacionais, entre congressos, reuniões e convenções. “Além dos eventos, perde-se também os consumidores. O Centro de Convenções que funciona dentro do Shopping Frei Caneca (São Paulo- SP), que inspirou nosso projeto, aumentou as vendas em até 40%”, frisou a gerente. Para ela, o Manaus Plaza Centro de Convenções deve atrair mais eventos corporativos de grande porte para a capital amazonense. “Estamos trabalhando nesse projeto há três anos e, na pesquisa que antecedeu a construção, descobrimos que Manaus deixa de fazer, por ano, pelo menos 500 eventos das empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM)”, disse. A agenda inicial conta com três feiras empresariais, um congresso de professores e o lançamento nacional de produtos da empresa Sony. Planejador do espaço, o executivo Winston Chagas, aposta na tendência a regionalização dos eventos no país. “Em São Paulo, ocorrem sete eventos a cada minuto. Mas o mercado brasileiro de eventos tem buscado outras regiões e, nesse sentido, Manaus é bastante promissora”, relatou. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Inauguração foi realizada na noite de última quinta-feira, com a TV Lar que atua no mercado amazonense há 46 anos / Foto|: Wweley Andrade/Divulgação


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EMPREENDIMENTO VAI ATENDER CRESCENTE MERCADO DE VEÍCULOS SEMINOVOS COM CAPACIDADE PARA 400 CARROS

Centro vai abrigar até 50 lojas, sendo 20 para o segmento de automóveis, além de restaurante, lanchonetes e demais serviços para clientes / Foto: Jair Araújo

Manaus Auto Shopping abre este mês Para atender a crescente demanda do mercado de veículos seminovos da cidade, o segmento vai ganhar no próximo dia 13, o Manaus Auto Shopping, um investimento de R$ 8 milhões, com capacidade para abrigar até 50 lojas.

O projeto é assinado pelo arquiteto Roberto Moita e executado pela Urbis Enggenharia. O empreendimen-

to pertencente ao grupo empresarial que edita o DIÁRIO, está com quase todas as unidades comercializadas no local mais estratégico da cidade, a Avenida Djalma Batista. A área destinada aos veículos vai abrigar 20 lojas com capacidade para comportar 400 veículos em exposição, além de 175 vagas de estacionamento para visitantes. A área total cons-

truída soma 16,5 mil metros quadrados. Em plena atividade, a previsão de faturamento mensal deverá atingir R$ 6 milhões. O empreendimento segue a tendência de outras capitais do Sudeste e Nordeste, voltados para atender o cliente que procura as melhores ofertas em seminovos em um centro com toda a infraestrutura de serviços.

A área destinada aos serviços vai abrigar restaurante e lanchonetes, além de lojas de diversos segmentos.

Crescimento No primeiro semestre deste ano, o mercado de seminovos teve um ritmo de vendas aquecido. O crescimento de 30% a 60%, na comparação com o início do ano passado, deu ânimo ao setor que, em 2009, amar-

gou uma queda influenciada pela redução do preço dos veículos zero quilômetro. No mercado de usados em Manaus, a exemplo do que acontece com os carros novos, a preferência dos consumidores é comprar o veículo sem valor de entrada e em até 60 vezes, explicam os gerentes das revendas. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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CONSTRUTORAS COMO A J. NASSER APOSTAM NO POTENCIAL DE UMA DAS ÁREAS MAIS PRESERVADAS DA CIDADE

Tarumã atrai os imóveis horizontais A área do Tarumã cercada pela exuberante vegetação atrai mais um empreendimento horizontal com a incorporação e construção da J. Nasser Engenharia, o Condomínio Reserva das Flores, a 500 metros da Avenida do Turismo.

Com projeto arquitetônico e paisagístico do arquiteto Roberto Moita, o empreendi-

mento será implantado com uma área verde de 32,2 mil metros quadrados (M²) distribuída em área total de 158,5 mil M². O condomínio terá 160 casas em cinco padrões de estilo contemporâneo com áreas privativas que variam de 100 a 200 M². Segundo a empresa, 20 unidades já estão em construção e a previsão de entrega será de 3 anos após a

venda. As opções de casas têm áreas privativas que variam de 150 metros quadrados (M²) a 200 M², além de lotes de terrenos de 450 M² a 1 mil M². Um dos diferenciais do empreendimento será a coleta seletiva de lixo. Todas as casas e as áreas comuns vão estar equipadas com recipientes próprios para a separação dos materiais recicláveis e or-

gânicos, contribuindo para reduzir os impactos ambientais na cidade, além de uma moderna estação de tratamento de esgoto. O Reserva das Flores terá uma completa infraestrutura de lazer, com piscinas adulto e infantil com borda infinita, além de trilha para caminhada, praça central, campo de futebol e quadras de tênis e de vôlei. O projeto contempla

ainda brinquedoteca, playgrounds, fitness e jogos e até um relógio solar. O empreendimento foi projetado com capacidade de 51 vagas de estacionamento para visitantes e contará com redutores de velocidade para segurança dos moradores, especialmente de crianças. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Reserva das Flores, da J.Nasser Engenharia, será implantado no Tarumã, a 500 metros da Avenida do Turismo, em meio à vegetação / Perspectiva de projeto

Burocracia é apontada como entrave para o setor A expectativa da construtora para o mercado é positiva, resultado da carência de unidades habitacionais. Para o diretor presidente da empresa, engenheiro José Nasser, Manaus possui um déficit de aproximadamente 100 mil habitações, a maioria voltada para as famílias com renda baixa. Segundo o empresário, há demanda, mas a burocracia impede o maior crescimento do setor. Segundo Nasser, com “raríssimas exceções”, as empresas locais conseguem aprovar em Manaus os seus projetos imobiliários com os

agentes financeiros, sem precisar recorrer a outras praças. Os elevados encargos financeiros também são apontados como entraves, pela grande variação dos juros, que podem flutuar de cerca de 8% até 12% ao ano. Segundo Nasser, apesar da queda das taxas nos últimos anos, os índices ainda estão elevados e inibem a ampliação dos negócios. “Há carência geral de habitação no País, especialmente no Norte e essa burocracia reduz a possibilidade da população ter acesso à casa própria”, observa. Além do lançamento do Condomínio Reserva das Flores, a

construtora e incorporadora possui um banco de 25 imóveis da sua carteira de empreendimentos que estão sendo comercializados. Segundo Nasser, esses imóveis são direcionados potencialmente para a classe média e estão totalmente liberados para a averbação e a transferência da escritura. A empresa opera com três bancos para fechar os financiamentos, inclusive com o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os agentes financeiros são a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Bradesco.


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CIVILCORP INVESTE EM PROJETOS PARA UM MERCADO QUE PROCURA OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS EXCLUSIVOS

Áreas com floresta valorizam imóveis Pioneira nos condomínios horizontais de alta qualidade em locais cercados por vegetação, a Civilcorp Incorporações mantém a missão de oferecer empreendimentos direcionados para uma fatia do mercado atenta aos lançamentos sob medida para ganhar a confiança dos clientes. “São produtos não globalizados”, como define o sócio diretor da empresa, Albano Máximo Neto.

Os projetos voltados para o gosto do amazonense, explica o empresário, evitaram que a empresa enfrentasse maiores impactos com a crise financeira que atingiu o setor imobiliário. Sem investimentos em campanhas, a Civilcorp chegou a vender cerca de 200 lotes do Residencial Renaissance, há dois anos, somente para a sua carteira de clientes. Esse foi o resultado colhido de outros empreendimentos projetados pela empresa especializada em áreas que possuem completa infraestrutura de lazer com terrenos, que representam 90% dos produtos. Os proprietários ficam responsáveis pelas construções, seguindo os padrões dos projetos urbanístico e paisagístico. O sucesso na comercialização é atribuído por Albano Neto à rápida valorização dos imóveis. “Não praticamos os valores pelos limites, mas pelos custos dos projetos”, explica. Segundo o empresário, muitos clientes constroem casas e as revendem, enquanto outros sobem um degrau na qualidade de vida ao vender o antigo imóvel e mudar para um condomínio exclusivo.

Produtos diferenciados são a meta diz Albano Neto /Foto: Audimar Arruda

Vertentes do Tarumã faz fronteira com as áreas verdes do Tarumã e contempla a nascente protegida de um córrego, com toda a infraestrutura de lazer / Perspectiva de projeto

Vertentes e Passaredo são lançamentos Com 20 projetos executados e aproximadamente 4 mil unidades comercializadas, a Civilcorp possui atualmente um banco de terrenos de cerca de 3 milhões de metros quadrados e prepara o lançamento de dois empreendimentos, o Vertentes do Tarumã e o Residencial Passaredo.

No Passaredo, os proprietários também serão donos da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sócrates Bonfim, criada em 2009 por decreto municipal, com uma área de 230,4 mil M². O empreendimento é feito em parceria com a S.B. Imóveis e os lotes têm preços um pouco abaixo dos R$

Portaria do Vertentes possui linhas imponentes /Perspectiva de projeto

200 mil, que podem ser financiados em até 200 meses pela Caixa Econômica Federal. Assim como o Passaredo, o projeto paisagístico do Vertentes é assinado pelo renomado arquiteto Benedito Abbud, que valorizou a densa vegetação e um grande boulevard do acesso, com execução

do pesquisador e doutor Wilson Wolter. O projeto ambiental é da bióloga Ana Cristina Cordeiro. A área verde do empreendimento abriga nascente de um igarapé. Os lotes devem custar entre R$ 80 mil a R$ 90 mil com 11 x 25 metros, com pagamento em até 60 meses.

Passaredo terá áreas de lazer e reserva natural particular / Perspectiva de projeto


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INSTITUTO REUNIU ORIENTAÇÕES BASEADAS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PARA QUEM QUER COMPRAR IMÓVEL

Idec tem manual para compradores Comprar um imóvel, especialmente para morar nele, é um momento tão importante quanto delicado na vida de qualquer um. Da localização ao preço, da documentação ao estado do imóvel, tudo deve ser minuciosamente observado, informa o Manual do Comprador, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Para a coordenadora executiva da instituição, Marilena Lazzarini, como nem sempre é possível saber onde está o perigo de um mau negócio, é bom prevenir-se. Segundo Marilena, a primeira lição é: nada de muita pressa, ou o sonho da casa própria pode não ser tão dourado

quanto se imagina. O manual traz respostas para as principais perguntas que vêm à mente do comprador assim que ele se dispõe a fazer um negócio imobiliário, afirmou a coordenadora. “Quais são seus direitos e garantias, como assinar o contrato, quais as possibilidades de desistir ou de garantir o cumprimento do contrato assinado, o que fazer no caso de aparecerem defeitos na obra, a quem recorrer no caso de alguma pendência com o construtor, e muitas outras questões estão contempladas no manual”, detalhou. As respostas de ordem legal que estão no manual são baseadas no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90). Além dos aspectos legais, a fer-

Manual do Idec ensina cuidados que o consumidor deve ter na hora da decisão de comprar um imóvel / Foto: Raimundo Valentim/14/05/10

ramenta traz dicas sobre o que deve ser observado pelo comprador antes de fechar negócio; um roteiro para o comprador observar desde o estado do imóvel já pronto até como ler os memoriais descritivos da-

queles ainda na planta ou em construção, e os cuidados na hora da compra. “Este trabalho é mais uma contribuição do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor para que os consumidores

tenham o máximo de tranquilidade quanto ao negócio que fizeram, quanto à segurança do imóvel que vão habitar com a família, quanto aos direitos garantidos no caso de defeitos que possam existir e até de eventuais acidentes”, comentou Marilena. Para o Idec, o manual vai assegurar que, com o conhecimento devido dos direitos que o consumidor adquiriu com o Código de Defesa do Consumidor, tanto os produtos quanto as relações entre fornecedores e compradores vão ser cada vez melhores também no caso dos negócios imobiliários, concluiu a coordenadora do Idec. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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Projeto Original CADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO E IMÓVEIS

PROGRAMA HABITACIONAL FECHA 7,3 MIL CONTRATOS NO AMAZONAS ATÉ O PRIMEIRO SEMESTRE, SEGUNDO A CAIXA

‘Minha Casa’ financia R$ 371,7 mi O Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ impulsiona o segmento do mercado voltado para atender as famílias que formam uma fatia da população com renda média mensal de até dez salários mínimos. Desde o lançamento, em março do ano passado, até o final de julho, foram realizados 7,3 mil contratos no Amazonas, que somam R$ 371,2 milhões.

De acordo com a gerente regional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Maria Luíza Picanço, 16 dos 18 projetos do programa que estão sendo analisados pelo banco devem ser contemplados ainda este ano. Os empreendimentos estão à espera de licenças e com documentação em análise na Caixa. Ela adiantou que os imóveis serão construídos em diversas áreas da cidade, como os bairros Santa Etelvina, Tarumã, Cidade Nova e na Avenida Torquato Tapajós, todos na zona norte de Manaus. Estes imóveis serão vendidos para famílias com faixa de renda de zero a dez salários mínimos, até R$ 5,1 mil. Outros, acrescentou, serão no interior do Estado, como os municípios de Silves, Manacapuru, Rio Preto da Eva, Novo Airão e Itacoatiara, destinados para a faixa de renda de zero a três (R$ 1,5 mil) salários mínimos.

Empreendimentos Luiza Picanço afirmou que do universo de 7.349 do total de contratos, 3,9 mil foram para a faixa salarial de zero a três salários mínimos, totalizando R$ 157,8 milhões e 3.438 para o grupo de três a dez salários, o equivalente a R$ 213,4 milhões. Esses contratos se traduzem em oito empreendimentos lançados entre o ano passado e este primeiro semestre com programa, disse a gerente. O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ foi criado para atender famílias com renda de até dez salários mínimos e com parcela mínima de R$

Diversas áreas de da zona norte de Manaus são as mais procuradas para os novos projetos habitacionais para população de baixa renda /Foto: Jair Araújo

Os imóveis do programa federal são destinados para as famílias com renda mensal média entre zero e dez salários mínimos / Foto: Jair Araújo

50. O objetivo do governo federal é construir 1 milhão de unidades e investir R$ 34 bilhões em parceria com Estados, municípios e iniciativa privada. Atualmente, os imóveis

para famílias com renda de até R$ 1.395 devem custar, no máximo, R$ 52 mil, o que é considerado baixo pelas construtoras nas grandes cidades devido à rápida valorização dos terrenos.

O valor do imóvel a ser financiado pelo programa depende da cidade e da faixa de renda do mutuário, que pode procurar as agências da Caixa para obter mais informações sobre o programa e co-

mo ter acesso. No site www.caixa.gov.br, o banco mantém um link com informações sobre o programa e simuladores de acordo com a faixa de renda do interessado.


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EMPRESA INVESTE PARA ATENDER FATIA DE MERCADO DAS CLASSES C E D, CONTEMPLADAS COM 80% DOS LANÇAMENTOS

Projeto Meu Orgulho prevê a construção de 3.511 unidades habitacionais / Planta do projeto

Direcional mira o ‘Minha Casa’ A aposta da Direcional Engenharia no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ diversificou os empreendimentos para um maior número de potenciais compradores de várias faixas de renda, especialmente nas classes C e D, contempladas com 80% dos projetos. Após lançar empreendimentos para famílias com renda de três a dez salários, a empresa assinou contrato com a Caixa Econômica Federal e os governos estadual e federal para construir 3.511 unidades habitacionais da primeira etapa do projeto Meu Orgulho.

As unidades fazem parte da primeira fase do projeto habitacional, que prevê a construção do total de 8.895 imóveis pela Direcional Engenharia, formado por cerca de mil casas e o restante apartamentos. A construção será realizada em uma área de 1,6 milhão de metros quadrados, no bairro Santa Etelvina, zona norte de Manaus e oferecerá a infraestrutura de um bairro, com escolas, bancos, hospitais e centros comerciais, além de áreas verdes e de lazer. “É um programa que prioriza a dignidade de uma casa própria, com

Casas serão construídas em um modelo industrializado / Perspectiva de projeto

Unidades habitacionais do projeto contemplam blocos de apartamentos / Perspectiva de projeto

toda estrutura e conforto necessários para uma boa qualidade de vida”, ressalta o presidente da empresa, Ricardo Valadares Gontijo. A previsão de entrega da obra completa, com a primeira e segunda etapa, é em 27 meses. Para isso, a Direcional vai gerar aproximadamente 4,5 mil empregos diretos na construção civil em Manaus. As unidades serão construídas em um modelo industrializado, com paredes de concreto e formas em alumínio. “O ritmo de construção será de 46 unidades por dia”, disse Gontijo. As famílias que serão contempladas com um imóvel do projeto pagarão o valor mensal referente a 10% da renda familiar, no período de 10 anos. “Isso corresponde a apenas 10% do preço do imóvel, é um valor baixíssimo por um empreendimento de qualidade, que essa família vai passar a ser proprietária após os dez anos”, avalia o empresário. A Direcional, que atua em Manaus desde 2006, possui nove empreendimentos em andamento para diferentes segmentos. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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‘MINHA CASA, MINHA VIDA’ FACILITA A REALIZAÇÃO DO SONHO DA CASA PRÓPRIA PARA FATIA DA POPULAÇÃO LOCAL

Classe média vira alvo do setor O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ estimulou o lançamento de empreendimentos para atender especialmente a classe média, o novo alvo das construtoras e incorporadoras.

Para o vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Amazonas (Sinduscon/AM) e sócio-proprietário da Construtora Platinum, Frank Souza, o acesso ao financiamento do programa habitacional do governo federal tem estimulado o redirecionamento dos novos imóveis para esta faixa de renda. Dos oito lançamentos da construtora Capital previstos para este ano, com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 400 milhões, quatro estão no segmento classificado pelo mercado de ‘econômico’. O VGV é um valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado. Segundo o proprietário da empresa, Pauderley Avelino, nesta faixa de valor, a zona norte de Manaus é a área que concentra a maioria dos lançamentos. Para os imóveis de médio e alto padrão, a preferência é pelos bairros que possuem o metro quadrado

mais valorizado, como Ponta Negra e Adrianópolis. A RD Engenharia deve lançar, este ano, dois empreendimentos com cerca de 300 unidades cada um, todos voltados para a classe C. Para o diretor comercial da RD, Fábio José de Melo Rafael, os imóveis populares comprados pelos jovens têm, em sua maioria, 50 metros quadrados e todos são financiados pela Caixa Econômica Federal, no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. A Premium Engenharia também investiu no potencial de demanda de compradores para o programa Minha Casa Minha Vida, com o Residencial Verona, cuja primeira etapa de assinatura de contrato foi realizada em junho e deve contemplar até 1.168 pessoas. De acordo com Leonardo Borges, diretor de engenharia da construtora Premium Engenharia, é importante realizar o sonho de clientes que procuram a primeira residência. “Isso vai fazer com que o empreendimento inicie”, disse o engenheiro. A previsão da construtora é entregar o empreendimento em 18 meses. O Verona está situado no primeiro quilômetro da rodovia BR-174 que o residencial seja entregue.

Imóveis dirigidos para a fatia de renda média estão com acabamentos mais elaborados, como o Andaluzia , nas Laranjeiras / Perspectiva de projeto

Vila Jardim , da Capital Rossi, aposta no comprador de classe média mais exigente com um empreendimento elegante e funcional / Prespectiva de projeto


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MAIORIA DAS PESSOAS TEM A INTENÇÃO DE CONSEGUIR UM FINANCIAMENTO DENTRO DO ‘MINHA CASA, MINHA VIDA’

Caixa bate novo recorde no Amazonas Rafael Nobre Da Redação Manaus, Amazonas

A Caixa Econômica Federal (Caixa) bateu novo recorde no financiamento imobiliário no primeiro semestre, ao fechar 8.080 contratos de imóveis no Amazonas, que somaram R$ 404,1 milhões. O montante financiado é 1.247% superior aos R$ 30,1 milhões movimentados no mesmo período do ano passo, segundo a gerente regional de Habitação da Caixa no Amazonas, Luíza Picanço Meleiros.

As linhas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) movimentaram a maior fatia dos recursos para financiamento, com R$ 306,4 milhões, seguido pela carta de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que permite o financiamento de residenciais novos, em até 30 anos. De acordo com Luíza, 86% do volume de crédito imobiliário liberado pelo banco no Estado, desde o início do ano passado, foi destinado ao programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’. “A maioria das pessoas que procuram a Caixa no Amazonas chega com intenção de conseguir um financiamento dentro do (programa) ‘Minha Casa’ e se todos os documentos estiverem em ordem, em até 20 dias o processo é finalizado”.

Restrições Luíza afirmou, ainda, que um dos maiores impedimentos para a aquisição de financiamentos imobiliários na Caixa é a restrição de crédito. “Muitas pessoas não entendem que nenhum banco empresta para quem está com o CPF inscrito no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ou Serasa, ou ainda possui uma pendência com outro banco. Não é permitido financiar dentro do ‘Minha Casa’ quando há este tipo de restrição”. A gerente regional recomenda que os interessados em contratar empréstimo habitacional na Caixa Econômica Federal regularizem sua situação fi-

nanceira com os credores e depois procurem uma agência da Caixa ou construtora que possua imóveis no programa. No País, a Caixa fechou o primeiro semestre com um total de R$ 34,10 bilhões de crédito para a compra da casa própria, tendo sido assinados mais de 575 mil contratos. Desse total, R$ 16,48 bilhões foram destinados ao programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. De acordo com o banco, o volume de recursos para o crédito habitacional, nos primeiros seis meses deste ano, representa um crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período do ano passado e já é maior que todo o montante aplicado em moradia no ano 2008, quando foram emprestados R$ 23,3 bilhões. O númerojáchegaa quase sete vezes ao que foi emprestado em 2003.

FINANCIAMENTOS Banco registra evolução do crédito em todo o País

86% do volume de crédito imobiliário liberado pela Caixa no Estado, desde o início do ano passado, foram destinados ao programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’.

R$ 34 bi foi o total de crédito, no País, que a Caixa fechou no primeiro semestre deste ano para a compra da casa própria, tendo sido assinados mais de 575 mil contratos.

Programa de habitação voltado à população assalariada teve 86% da demanda de crédito habitacional no Estado / Foto: Danilo Mello/15/08/09

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PROGRAMA ‘MINHA CASA, MINHA VIDA’ ATINGE META DE PROPOSTAS E GOVERNO DEVE REDUZIR OFERTA EM SETEMBRO

Crédito para baixa renda vai mudar Minha Casa 2 terá novo teto de cobertura

Programa habitacional deve ter regras alterados para contemplar novas faixas de valores do mercado / Foto: Evandro Seixas/ 01/07/05

A Caixa Econômica Federal deve parar de contratar projetos de construtoras dentro do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ para famílias com renda de até R$ 1.395 em setembro. No final de agosto ou no início do mês seguinte, a meta de 400 mil moradias estipulada pelo governo federal já deve ter sido atingida, segundo anunciou na semana passada, o vice-presidente de governo do banco, Jorge Hereda.

Até junho, já foram contratadas 256,3 mil unidades, atingindo 64% do limite para essa faixa. A Caixa, no entanto, recebeu 539,6 mil propostas, ou seja 135% da meta. O excedente será contratado no próximo ano, segundo Hereda, já sob os novos valores do programa federal, que estão sendo discutidos pelo governo para o ‘Minha Casa, Minha Vida 2’. Outra opção para as cons-

trutoras é reformular a proposta para enquadrá-la na faixa de renda que vai até R$ 2.790, que está mais longe de alcançar a meta de 55% das 400 mil moradias previstas.

Novos valores As empresas querem ampliar os valores estipulados dos imóveis para famílias com renda até R$ 1.395 que hoje vão até R$ 52 mil. “É óbvio que vai ter reajuste. Mas vivemos num País em que não se pode falar em indexação. Vamos ficar atentos para que o programa não se inviabilize”, disse, sem arriscar futuros limites. Para este ano, não há possibilidade de elevação. A divisão por faixa de salários mínimos continua tendo como base o piso (R$ 465) na época do lançamento do programa, beneficiando famílias com renda mensal de até R$ 4.650. Nem a vinculação ao salário mínimo está garantida, de

PROCURA Propostas superam a meta da Caixa para a renda baixa

256 mil contratos foram firmados no primeiro semestre para faixa de renda até R$ 1.395, segundo a Caixa Econômica Federal.

64% do limite para essa faixa foi atingido, mas a Caixa Econômica recebeu o total de 539,6 mil propostas, ou seja, 135% da meta.

acordo com Hereda. “Estamos discutindo como transformar o Minha Casa, Minha Vida em um programa perene”, observa. Para ele, reajustes do programa “a todo momento” não resolveriam o problema da

valorização imobiliária. “Isso iria colocar mais lenha na fogueira”, afirmou. Ao todo, o programa do governo federal teve 543 mil contratos assinados até junho. Até a penúltima semana de julho, o número subiu para 551 mil, pouco mais da matede da meta de um milhão de unidades, que deve ser batida até o final deste ano. A Caixa recebeu cerca de 950 mil propostas para análise. Para famílias com renda mensal entre R$ 2.790 e R$ 4.650, a meta de 200 mil moradias pode ser ultrapassada, segundo Hereda, já que não há subsídio federal para essa faixa. “Para zero a três (salários mínimos da época do lançamento) é mais difícil porque o subsídio é na veia”, completou, referindo-se aos recursos provenientes do Orçamento Geral da União. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

O programa ‘Minha Casa, Minha Vida 2’ ampliará a sua cobertura. O governo federal decidiu aumentar o subsídio e a isenção de impostos na construção de casas populares. A definição do preço dos imóveis utilizados para cálculo de subsídios foi feita em dezembro de 2008 e não sofreu alterações desde então. Construtoras pleiteiam uma revisão desses valores, principalmente da faixa de imóveis para pessoas que ganham até três salários mínimos, justamente a mais popular do programa. Com as mudanças, imóveis mais caros também vão poder ser incluídos no financiamento. Na primeira fase, o valor do incentivo oferecido pela Caixa Econômica Federal era de R$ 23 mil para famílias com renda mensal de até R$ 4.650. Agora este teto deve subir, mas o valor ainda não foi definido pelo governo federal. As novas regras começam a valer já no ano que vem. A expectativa do governo é que o programa avance ainda mais nas regiões metropolitanas, permitindo a construção de imóveis com preços mais altos em bairros com mais serviços. O Ministério das Cidades deve anunciar oficialmente, nos próximos dias, os valores e as novas regras do programa. A Caixa informou que só vai se pronunciar quando o ministério definir o teto do subsídio. A outra mudança no programa será para as empreiteiras, que terão uma redução na alíquota do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET) de 7% para 1%. Antes, a diminuição só valia para a construção de imóveis de até R$ 60 mil. Com as novas regras, a alíquota menor passa a valer também para unidades no valor de até R$ 75 mil. A decisão do governo foi provocada por uma valorização das construções nos grandes centros urbanos. A defasagem no valor dos imóveis gerou reclamações por parte das construtoras, que pediram a revisão do preço. A nova alíquota começa a valer a partir do ano que vem e a meta do governo para o ‘Minha Casa 2’ é construir 2 milhões de unidades residenciais em todo País até 2014.


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CLUBE

Ponta Negra atrai novos imóveis com padrão internacional Imagine acordar, abrir as cortinas e ter o nascer do sol no rio Negro emoldurado na sacada do seu apartamento, localizado em um condomínio que é um clube completo. Não precisa mais imaginar, isto já é realidade com o ‘Ilha Bella Condominium Clube’, um completo conjunto habitacional de 42 mil metros quadrados de área construída, com 144 apartamentos divididos em duas torres. O ‘Ilha Bella Condominium Clube’ será lançado ainda neste segundo semestre com opções de unidades com 149 e 169 metros quadrados, adiantou o sócio-diretor da SKN, Carlos Accioli. O executivo está animado com o rumo que o mercado da construção civil está tomando em Manaus e espera que o setor continue aquecido pelo menos nos próximos dois anos. Os interessados em reservar um apartamento no ‘Ilha Bella Condominium Clube’ podem contatar a empresa por meio do telefone (92) 3584-0101 ou site www.sknincorporadora.com.br. Accioli disse, ainda, que restam poucas unidades no primeiro empreendimento da SKN, o ‘Ilhas Gregas Condominium Clube’. São 59 mil metros quadrados de área construída com 432 apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios com 51, 75 e 94 metros quadrados respectivamente. O condomínio é composto por três torres e possui duas vagas de garagem cobertas por apartamento, três elevadores em cada torre, quadra poliesportiva, salão para fitness, salão para festas, salão de beleza, space children, lavanderia coletiva, parque aquático, playgraund e vagas de garagem para visitantes.


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RECURSOS PODERÃO SER REPASSADOS SE A MATÉRIA FOR APROVADA NA CÂMARA, DEPOIS DE TRAMITAR NO SENADO

Projeto permite ao filho usar FGTS O trabalhador poderá passar a ter o direito de sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para ajudar o filho na compra de imóvel próprio, conforme prevê o Projeto de Lei 375/09, do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE). A matéria tramitou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e na Comissão de Assuntos Sociais, quando foi aprovada em abril, seguindo para a apreciação na Câmara dos Deputados.

Pelo projeto, o trabalhador poderá movimentar a conta vinculada para aquisição de imóvel para descendente em primeiro grau, desde que este não seja proprietário ou pro-

mitente comprador de imóvel, que seja maior de 21 anos e que tenha vínculo matrimonial ou comprovada união estável. O projeto prevê essa movimentação ainda que o trabalhador já tenha usado sua conta para a aquisição de imóvel próprio ou para outro descendente de primeiro grau. Neste caso, a liberação do FGTS poderá ocorrer nas seguintes situações: pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário ou ainda pagamento total ou parcial do preço

Projeto que prevê uso do FGTS para ajudar o filho na compra do imóvel seguiu, em abril, para a Câmara dos Deputados / Foto: André Dusek/AE

de aquisição de moradia própria ou lote urbanizado de interesse social não construído. Para conceder o benefício, a proposição altera a lei 8.036/90, que dispõe sobre o FGTS. Essa norma já permite

o saque ou a movimentação do Fundo em diversas hipóteses, estando entre as principais a demissão sem justa causa e a aposentadoria. Mas o FGTS também pode ser liberado para aquisição de imóvel ou pa-

gamento de prestações do SFH, bem como para portadores de doenças graves ou ainda para atender necessidades pessoais decorrentes de desastre natural, entre outras. Em entrevista à Agência Senado, o autor da proposta, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), lembra que o FGTSé um recursodo trabalhador e, portanto, “deveria ter maior possibilidade de utilização”, mas alerta: “desde que os filhoscumpramosrequisitosde possuir vínculo matrimonial ou união estável, de modo que fiquecaracterizadaanecessidade daaquisiçãodacasaprópria”. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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EQUIPAMENTOS TÊM ALTA PROCURA PELAS CONSTRUTORAS, QUE VIRAM ATRATIVO DOS LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS

Sistema de segurança valoriza bem Rosana Villar Da Redação Manaus, Amazonas

O mercado de sistemas de segurança eletrônica para condomínios de Manaus tem registrado, nos últimos cinco anos, crescimento anual de 15% e alguns dos novos empreendimentos já oferecem inovações como diferencial no momento da venda, como a leitura biométrica.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Frank Souza, apesar dos investimentos em novas tecnologias encarecerem o preço final do imóvel, os clientes de imóveis de alto padrão preferem bens com mais segurança. “Temos uma ótima resposta de vendas. Estes investimentos valorizam o empreendimento, principalmente os horizontais. O fator segurança é fundamental nos dias de hoje, e os clientes buscam por isso”, afirma. O diretor técnico da 3D Alarmes e presidente do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos do Amazonas (Siese-AM), Esperidião Gomes, diz que a demanda por consultoria de segurança ainda na planta, durante o planejamento dos empreendimentos, cresceu nos últimos anos. “Os empresários do segmento de construção estão dando mais atenção à segurança”.

Tecnologia Segundo Esperidião, os aparelhos mais populares entre os condomínios ainda são as cercas elétricas e câmeras de vigilância, mas, estas últimas, já chegam ao mercado com inovações tecnológicas. “Uma novidade são as câmeras que gravam em HD (alta definição). As imagens são armazenadas em dispositivos chamados Stand Alone DVR, que possuem um sistema operacional próprio que facilita a captação e armazena-

Equipamentos de controle de acesso e segurança patrimonial são hoje itens implantados pelos condomínios / Fotos: Eraldo Lopes / Danillo Mello e Raimundo Valentim

“Estes investimentos valorizam o empreendimento, principalmente os horizontais”. Do vice-presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza.

mento das imagens. Estas novas câmeras gravam em até 470 linhas. Para se ter uma ideia da melhora na nitidez, as câmeras antigas gravavam em 270 linhas”, explica. Os empreendimentos Unique e Upperside, da parceria entre as construtoras Agre e Aliança, ambos na Morada do Sol, Aleixo, prometem introduzir no mercado local um novo conceito em tecnologia de segurança.

Os dois condomínios virão equipados com cancelas eletrônicas, os smart gates, que abrem automaticamente a partir da leitura digital da placa de carros cadastrados. O morador poderá registrar, inclusive, placas de carros de visitantes, que não terão que aguardar do lado de fora pela liberação da cancela. As casas também possuirão portas eletrônicas de leitura biométrica, ou seja,

a porta só é liberada com a leitura da impressão digital dos moradores registrados. Além disso, o sistema de câmeras poderá ser monitorado pelo morador em qualquer parte do mundo, através de um serviço conectado à internet, se a rede local possuir maior capacidade para tráfego de imagens. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br


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CLASSE C1, EM CRESCIMENTO, REPRESENTA 26,6% DE TODAS AS UNIDADES HABITACIONAIS DA CIDADE, OU 117,9 MIL

Pesquisa mostra potencial de consumo Valéria Costa Da Redação Manaus, Amazonas

O Índice de Potencial de Consumo 2010 (IPC), medido pela Target Marketing e divulgado pela revista Meio&Mensagem, aponta que os maiores gastos em Manaus são com a manutenção do lar, que somam R$ 5,4 bilhões.

A cidade de Manaus possui 445,9 mil unidades habitacionais entre as zonas urbana e rural, contrastando com uma população de 1,7 milhão de habitantes. As informações foram publicadas numa edição especial da Meio&Mensagem Regional Norte, em julho. Os números mostram o

grande mercado ainda aberto todas as unidades habitaciona construção civil da capital nais da cidade, o equivalente amazonense, que sea 117,9 mil residênrá uma das 12 subsecias. de da Copa do Mundo de Futebol de Mercado 2014. Entre todas as A participação do classes sociais estraAmazonas no IPC tificadas na pesquiTarget 2010, aponta sa, a classe A1 ocupa para um crescimenapenas 0,4% das unito de 1,19%, com audades habitacionais FRANCA mento real de 0,86% da capital, o que re- EXPANSÃO em relação ao ano presenta 1,9 mil dopassado, ficando micílios. Em seguida com a primeira posivem a classe E, que Marcos Pazzini, da ção entre os Estados registra 1,1% de par- Target, destaca que da Região Norte. ticipação no ranking o percentual de O Estado ocupa o consumo do Norte 19º lugar em consude domicílios. mo no País, com O maior índice é teve uma leve registrado na classe queda, à exceção da mercado avaliado C1 (ascendente), que alta do Amazonas e em R$ 26 bilhões. Apesar desses indirepresenta 26,6% de de Roraima.

cadores ‘atraentes’, o vizinho Pará ainda continua sendo o Estado com maior IPC da região, com 2,39% este ano, ante 2,69% registrado em 2009, além de um consumo estimado em R$ 52 bilhões. O Pará ocupa a 11ª posição no ranking nacional. De acordo com o IPC Target, os consumidores da classe B2 (média baixa), são os que mais se preocupam com o consumo no item manutenção do lar. Outras despesas com o vestuário aparecem na última posição entre os gastos do morador da capital amazonense, com R$ 75 milhões em consumo. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

INDÚSTRIAS Polo Industrial de Manaus mantém 90 mil empregos

59,6% foi o crescimento do faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM) nos cinco primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2009.

39,42% foi o crescimento das exportações do PIM nos cinco primeiros meses de 2009. No período, as vendas para o mercado externo saltaram de US$ 311,239 milhões para US$ 433,952 milhões.


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SEGMENTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PODEM ACESSAR INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS E SERVIÇOS DA INSTITUIÇÃO

Caixa lança o portal da construção A Caixa Econômica Federal lançou o Portal da Construção Civil, com o objetivo de integrar informações sobre o setor, divulgar os produtos e serviços da instituição e agilizar a concessão do crédito imobiliário.

No site http://www1.caixa.gov.br/construcaocivil, o banco disponibilizou informações sobre indicadores do setor com dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), que reúde esta-

tísticas sobre custos e índices da construção civil. No portal, a Caixa oferece informações sobre programas do governo federal, como o ‘Minha Casa Minha Vida’, financiamentos e fornecimento de crédito. Para cada segmen-

to, como imobiliárias, construtoras e lojas de materiais de construção, o site detalha informações de produtos e serviços específicos. De acordo com a Caixa, a criação do portal é reflexo da grande procura por financia-

mento e crédito imobiliário em todo País, que evoluiu 95% no primeiro semestre de 2010, comparado a igual período de 2009. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Sinapi concentra estatísticas disponíveis no novo site Entre os principais serviços oferecidos no Portal da Construção Civil, da Caixa Econômica Federal, está o acesso ao Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), que reúne dados estatísticos do setor e é atualizado pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo próprio banco. A cada mês, o instituto coleta e analisa preços de materiais e equipamentos de construção, bem como os salários das categorias profissionais em estabelecimentos comerciais, industriais e sindicatos

da construção civil, em todas as capitais dos Estados. A Caixa é responsável pela manutenção da base técnica de engenharia, base cadastral de coleta e métodos de produção para atualização dos dados divulgados no Sinapi.

Estão disponíveis no sistema, ainda, planilhas detalhadas sobre a composição dos percentuais de encargos sociais da mão de obra da construção civil para cada Estado do País. De acordo com a Caixa, as planilhas são elaboradas a partir da coleta de informações dos

percentuais de encargos sociais dos principais órgãos excutores de obras nos Estados do País. Os indicadores de encargos sociais no Sinapi contemplam, segundo a Caixa, diferentes variáveis encontradas no levantamento nos Estados.


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O FUTURO MORADOR AGORA TEM A OPORTUNIDADE DE ESCOLHER O TAMANHO DE CADA AMBIENTE DO APARTAMENTO

ConceitoFlex Homeéanova tendência Apartamentos de dois e três quartos, com 14 opções de plantas inteligentes de até 159 metros quadrados, são a nova aposta da PW Engenharia para imóveis residenciais.

Localizado entre os bairros Flores e Parque das Laranjeiras, o ‘Sollarium Park Residence’ será lançado ainda neste segundo semestre juntamente com um shopping center. O condomínio utiliza o

conceito de Flex Home, onde o futuro morador pode escolher o tamanho de cada ambiente, por meio de paredes moduladas, como disse o sócio-diretor da PW Engenharia, Waldir Geraldo.

O ‘Sollarium Park Residence’ é o primeiro empreendimento imobiliário de Manaus a oferecer unidades habitacionais personalizáveis. “O dono do apartamento escolhe e personaliza tudo. Não é somente o ta-

manho dos cômodos, temos outros itens personalizáveis que serão anunciados no lançamento do imóvel”, explicou Geraldo. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Shopping center valorizará o empreendimento Outros atrativos da localização do ‘Sollarium Park Residence’ é a proximidade com o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e o Aeroclube de Manaus, além de estar a exatos cinco minutos do estádio de futebol Arena da Amazônica, onde vão ocorrer os jogos da Copa

do Mundo de Futebol de 2014. O executivo destaca que logo após o lançamento do condomínio ‘Sollarium Park Residence’, a construtora vai anunciar o início das obras do mais novo shopping center da cidade, será o ‘Sollarium Mall’, ao lado do condomínio. Considerando

o centro de compras e os apartamentos, a empresa ainda vai construir 25 mil metros quadrados até o final de 2011. Entre os empreendimentos já entregues, restam poucas unidades à venda no ‘Residencial Ville de France’, situado no bairro

Adrianópolis. São apartamentos com 108 m² de área privativa sendo 3 suítes de alto padrão. O local dispõe, ainda, de varandas com cortina de vidro, churrasqueira a gás, gerador de energia em todo prédio, completa área de lazer, segurança e fácil acesso.

Em nove anos de atuação no mercado amazonense a PW Engenharia já ergueu 607 unidades residenciais, somando 100 mil m² de área construída, com todos os imóveis entregues com Habite-se e averbação da construção em cartório.


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PERFIL IMOBILIÁRIO DA CIDADE COMEÇA A MUDAR RAPIDAMENTE COMO PREDOMINÂNCIA DE PRÉDIOS NOS LANÇAMENTOS

Tendência de Manaus passa a ser vertical A verticalizaçãodeManaus é uma realidade,o que resultaem uma disputamais acirradadas construtoras emformar os bancos de terrenos. Deacordocom levantamentocadastraldo ImpostoPredialeTerritorial Urbano(IPTU),nos últimos cinco anos essas construções cresceram acimade50%.

Nos bairros Parque 10, Aleixo e Nossa Senhora das Graças, por exemplo,esseprocessoémaisacelerado, com lançamentos de prédios ondeaindahásobrade terrenoseatéoavançosobreasantigas residências. No Aleixo, o novo ‘filão’ é o conjunto Morada do Sol, onde as grandes empresas fazem investimentos de padrão elevado. NobairroNossaSenhoradasGraças, na área chamada ‘baixo Vieiralves’, fronteira com a Vila Amazonas,ohorizontetambémfoi rapidamente tomado pelos prédios que cercam o Parque do Idoso. O local conta com toda a infraestruturade serviçosedefácilacessoàs diversas regiões dacidade. ParaopresidentedaConstrutora Capital, Pauderley Avelino, à medida queos terrenosvãoficando mais escassos, a verticalização

“A cidade passou por um processo de ‘espalhamento urbano’. A verticalização abre espaço para construção de praças e outros locais para convivência”. diretor de Planejamento Urbano do Implurb, Pedro Paulo Cordeiro

da cidade será uma alternativa do setor da construção civil. Avelino explica que tendência é a criação de um vínculo dos empreendimentos residenciais ancorados por toda uma infraestrutura e comodidade comercial, além da segurançaedaboamobilidade. Os dados da Secretaria Municipal de Finanças e Controle Interno(Semef)comoIPTUmostram que hoje, em Manaus, existam cerca de 340 edifícios, 130 a mais se comparada a estimativa do ano de 2005. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) até fevereiro foram aprovados 397,6 mil metros quadrados em projetos de construçõesmultifamiliares(prédiosresidenciais). O diretor de Planejamento Urbano do Implurb, Pedro Paulo Cordeiro, observa que a verticalizaçãoéviável,pois diminuiocusto de serviços públicos. “A cidade passou por um processo de ‘espalhamento urbano’. A verticalização abre espaço para construção depraças eoutroslocais paraconvivência”,avalia. Para o professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Marcos Castro, essa tendênciaéinfluenciadapelomercado imobiliário local, ao criticar esse processo por formar ‘ilhas de calor’em umclimaequatorial. Para o presidente do Sindicato das Indústrias daConstruçãoCivil (Sinduscon), Eduardo Lopes as empresas do setor fazem projeções para as áreas de expansão da cidade,comoa zonanorte,ondese concentram empreendimentos residenciais e industriais. SegundoLopes,opróximo ‘boom’deverá ser no município de Iranduba, após ainauguraçãodaponte sobre oRioNegro.

Empreendimentos verticais tiveram um crescimento de 50% em Manaus nos últimos cinco anos / Foto: Jair Araújo


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ESPAÇOS ASSINADOS POR ARQUITETOS E DECORADORES DE AMBIENTES APONTAM AS TENDÊNCIAS E NOVAS PROPOSTAS

Escritório destinado ao jovem empresário, assinado pela arquiteta Mylena Bonfim e a designer de interiores Anete Perrone / Foto: Audimar Arruda

Casa Center lança Mostra Artefacto A MS Casa lançou a Terceira Mostra Artefacto, composta por dez ambientes decorados com produtos da nova coleção da griffe de móveis brasileiros, que chegam ao mercado apresentando as tendências mais atuais da Europa e da Ásia.

Segundo o gestor de Marketing do Grupo Vitor Souza, Paulo Ricardo Sachs, a mostra Artefacto reúne clima de inovação e conforto, devido aos trabalhos de profissionais da arquitetura e decoração como Mylena Bonfim e Anete Perrone (home office e sala de jogos), Marco Araújo (quarto casal), além de Jória Said, Germana Duarte e Dafne Corrêa (sala de jantar), Edson Marques e Christina Mendes (suíte do casal), e Achilles Fernandes (Café Artefacto), entre outros. Um dos destaques é a proposta de escritório destinada ao jovem empresário, assina-

da pela arquiteta Mylena Bonfim e a designer de interiores Anete Perrone, inspirada na Copa do Mundo, com a valorização das cores da Seleção Brasileira e de fotos do esporte. Com uma proposta descontraída e elegante, Elisabeth Valeiko Braga, Luiza Mello e Anne Cavalcante também apresentam um espaço gourmet contemporâneo, com equipamentos funcionais e de alta tecnologia. O ambiente é voltado para a integração de convidados e do chef, em meio a uma vegetação e móveis de madeira bem equilibrados e aconchegantes. A mostra é montada todos os anos e fica em exposição até o ano seguinte, quando a loja de móveis finos renova o showroom. Os novos produtos Artefacto primam pela sutileza e elegância, além da versatilidade característica da marca, que permite que

uma mesma peça possa ser usada tanto em um escritório particular quanto em uma sala de estar, por exemplo. As cores sóbrias são as novas tendências, com aposta no preto e no branco, principalmente no que se refere às peças em laca brilhante. As fibras também estão presentes na coleção. Em relação aos revestimentos, a coleção traz tecidos com texturas exclusivas, em linho, seda e couro. O Grupo Vitor Souza possui a representação da Artefacto em Manaus. Além de duas lojas em São Paulo, a marca está presente em outras cinco capitais, além de três unidades na Flórida, uma em Fort Lauderdale e as demais na grande Miami, em Coral Gable, e no Clareance Center, na Biscayne Boulevard. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Espaço gourmet contemporâneo proposto por Elisabeth Valeiko Braga, Luiza Mello e Anne Cavalcante /Foto: Audimar Arruda


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ESPAÇOS INTEGRADOS E MULTIFUNCIONAIS QUE SURGIRAM NAS GRANDES CIDADES SÃO UM DESAFIO PARA AMBIENTAÇÃO

Loft exigecuidadopara unir ambientes Rafael Nobre Da Redação Manaus, Amazonas

Mobiliar edecorar umloft é um trabalho que requer paciênciae muito “jogodecinturaparacasar os ambientes corretamente”, comodefineaarquitetae decoradoraLeilaBarakat. No loft, todos os ambientes estão integrados enãoháparedes para separar o quartodoliving,pois todos os espaços seintegram.

O termo loft, que em inglês significa depósito ou sótão, em resumo é um apartamento sem paredes que surgiu na Nova Iorque de 1970, quando velhos galpões e armazéns de edifícios desabitados foram divididos e usados por artistas e profissionais liberais para moradia e ateliê. Hoje, o conceito de loft está presente em todo o mundo ocidental e pode ser vistos inclusive com os grandes elevadores de carga ainda em operação, marca registrada desses imóveis atuais das grandes cidades norte-americanas. De acordo com Leila, nesse espaço não há um ambiente principal ou padrão, uma cor predominante ou uma regra mágica que vai ajudar a montá-lo da melhor forma possível. “Tudo é definido a partir do gosto do cliente e do que

O conceito de integração de ambientes, como sala e dormitório possui um telão projetado com visão para os dois lados do loft / Foto: Jair Araújo

ele precisa. O loft precisa ser funcional e todos os ambientes devem ser harmoniosamente projetados”. No espaço montado por Leila Barakat na 3ª Mostra Artefacto, no Manaus Casa Shopping, situado entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, a arquiteta com, 25 anos

de mercado, projetou e executou um projeto contemporâneo para um casal sem filhos. No local, o conceito de integração de ambientes pode ser visualizado em cores sóbrias e móveis de madeira com detalhes finos, que oferecem um toque clássico às peças. Para decorar esse imóvel,

Leila recomenda a adoção de peças de mobília leves visualmente de fácil transporte. Em relação às cores dos espaços mais amplos como teto, piso e pares, a profissional opta pelo uso de tons discretos, além do branco, preto e cinza. “Se você tiver um ambiente neutro, qualquer peça de decoração

como um vaso ou mesmo uma cortina e sofá novos com cores vibrantes já dão outro visual ao lugar. A pessoa tem a impressão de que o loft é redecorado sempre que peças de decoração-chave são trocadas”. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Móveis servem para formar parede invisível

Leila Barakat projetou ambientação de loft para casal / Foto: Jair Araújo

Uma dica para dividir os ambientes é colocar o living entre o quarto e a sala de jantar. O jogo de sofá pode ficar como limitador do espaço a ser utilizado pela mesa da sala de jantar que, por sua vez, marca o início da cozinha. Os projetores de imagens comumente vistos em palestras estão ganhando os livings e substituindo as grandes telas de televisão que necessitam de estantes, suportes e mais móveis. Os projetores utilizam uma parede branca para colocar a imagem desejada e ficam instalados no teto, sem tomar qualquer espaço. Ambientes para leitura ou trabalho estão ‘dentro’ do quarto. Uma mesa com duas gavetas, uma

estante média para livros, uma luminária dedicada e uma poltrona confortável são suficientes para montar um escritório. O local de trabalho e estudo pode ser a ‘parede invisível’ do quarto que vai limitar a área de abrangência do living, da mesma maneira que o jogo de sofá pode ser o divisor entre o living e a sala de jantar ou copa. O profissional mais indicado para projetar e, posteriormente, decorar ambientes residenciais ou comerciais é o arquiteto com especialização em decoração de interiores. Durante a produção do projeto arquitetônico que será executado pela construtora, é necessário pensar também no ambiente interno, para evitar reformas.

Opreçode umprojetode arquiteturanomercadolocal varia entreR$100 eR$ 200 por metro quadrado,enquantoocustodoprojeto dedecoraçãonão saipor menos deR$ 50 por m²,conformeos profissionais consultados peloDIÁRIO. No caso de um apartamento de 70 metros quadrados, o projeto de decoração custaria, no mínimo, R$ 3,5 mil sem comprar nenhum móvel ou objeto de decoração. O prazo médio para fazer o projeto de decoração, comprar os móveis e artigos decorativos, aparelhos eletrônicos como home theater e projetor de imagens e, ainda, realizar a instalação dos objetos e possíveis modificações conforme o gosto do cliente é de 15 dias.


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ARQUITETOS APRESENTARAM PROJETO DE MONOTRILHO COM 41 QUILÔMETROS PARA ATENDER VÁRIAS ÁREAS DE MANAUS

Transporte urbano tem um projeto alternativo O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-Am) e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) reuniram suas diretorias para conhecer o projeto do arquiteto e urbanista, integrante do Conselho Superior do Instituto de Arquitetura do Brasil, João Bosco Bader Chamma,

O estudo que contempla a instalação de um monotrilho, uma espécie de metrô suspenso que suprirá a defasagem do sistema de transporte coletivo em todas as zonas da cidade e da construção de dois novos portos, com capacidade para promover o embarque e desembarque de cargas e passageiros com agilidade e conforto foi apresentado em detalhes aos empresários a fim de que eles possam fazer uma avaliação criteriosa de viabilidade. Os projetos de intervenção urbana e de reorganização sistêmica são fruto de uma iniciativa de seis arquitetos independente (quatro já foram gestores de órgão públicos). que se uniram para repensar a cidade. Um levantamento da rotina operacional da cidade, mostrou que Manaus tem 676 quilômetros de ruas por onde trafegam os ônibus. Sendo que a área de maior utilização, por onde transitam 70% da população, equivale a 30% do total de ruas por onde passam os coletivos. O monotrilho, pensado pelos arquitetos independentes, abrangerá esta área de maior trafegabilidade com o trajeto de 41 quilômetros. “O custo para refazer o asfalto integral-

mente da cidade hoje é de 700 milhões de reais. O metrô como solução para o transporte de massa não seria o recomendável por causa do custo de 100 milhões de dólares por quilometro linear”, analisou o arquiteto João Bosco. O monotrilho foi apontado como a melhor solução, desde que sejam feitas alterações na malha viária como a construção de quatro pistas para veículos por onde o transporte suspenso passar. O investimentoparaconstruir apistado monotrilho, 29 estações (sendo três estações técnicas situadas no Distrito Industrial, Jorge Teixeira e Cidade Nova), escadas, elevadores para cadeirantes está orçado em 24 milhões de reais por quilômetro linear ou com o custo total, sem a inclusão de desapropriações, no valor de US$ 1,18 bilhão. Segundo João Bosco Chama, as desapropriações de casas e estabelecimentos comerciais para garantir a trafegabilidade do monotrilho, só aconteceriam nos bairros Presidente Vargas (Matinha) e Aparecida o que elevaria o custo para mais de 2 bilhões de dólares. Os arquitetos calcularam que de qualquer ponto da cidade até a estação mais próxima do monotrilho uma pessoa gastará no máximo 30 minutos de caminhada ou poderá utilizar os ônibus que farão abrangência de áreas menores o que evitará o desgaste do asfalto com maior freqüência nas vias principais. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Governo do Amazonas te projeto para construção de monotrilho a ser implantado até 2014, para a Copa do Mundo de Futebol / Imagem: Seplan/AM


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HOTEL DE ALTO PADRÃO VAI SER IMPLANTADO NA ORLA DA PONTA NEGRA, COM UM INVESTIMENTO DE R$ 120 MILHÕES

Amazon Rio Negro tem linhas de barco Manaus vai ganhar um novo empreendimento hoteleiro de alto padrão dividido em flat e hotel de turismo e lazer. Com um investimento de R$ 120 milhões, o Hotel Amazon Rio Negro Palace terá as linhas arquitetônicas com os traços dos barcos regionais, nas proximidades da praia da Ponta Negra, zona oeste.

O investimento consolida a participação do empresário local Waldery Areosa no segmento hoteleiro, que terá 50% de recursos próprios e a outra fatia a ser financiada pelo Banco da Amazônia. As obras, aprovadas pelos órgãos competentes, devem gerar até 400 empregos diretos, com previsão de inauguração no Réveillon de 2012. Segundo Areosa, Manaus necessita de opções de turismo e o Rio Negro Palace também será uma opção de hospedagem para turistas na Copa do Mundo de 2014. O empreendimento vai dispor de 289 apartamentos no setor de hotel e 197 flats. Em média, segundo Areosa, o metro quadrado de cada flat custará R$ 5 mil. “Haverá também a opção de duplex com cerca de 200 metros quadrados e a média de custo de uma residência será R$ 350 mil”, observa. Um diferencial do hotel é que haverá recepções separadas para os moradores do empreendimento e para os turistas. “Isso é um grande problema em hotéis que oferecem os dois serviços, com a

separação os moradores terão privacidade”. Outro detalhe, segundo ele, é que haverá espaços de lazer para cada grupo de cliente. O novo hotel trará, também, uma opção para donos de embarcações de Manaus. Em frente ao empreendimento será construída uma marina com espaço para 243 embarcações. “Os espaços serão alugados e servirão também para atracar nossos barcos, que farão passeios com os turistas”. Antes mesmo de concluído, o Rio Negro Palace já ganhou um prêmio, o 7º Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, um dos principais na área de arquitetura do Brasil. O responsável pela arquitetura do empreendimento é Roberto Candusso, que também assinou o projeto do Tropical Business, entre outros prédios.

Jungle Palace O empresário também está investindo na ampliação do hotel de selva flutuante Amazon Jungle Palace. Serão construídos cinco decks, parte residenciais, outros com espaços para festas e eventos, restaurantes com área para o público infantil e serviços como lojas e salão de cabeleireiro. O Amazon Jungle fica em Manaus, próximo à Praia do Tupé, com diária média de casal de R$ 800. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Waldery também planeja ampliação do hotel flutuante Amazon Jungle Palace

Projeto arquitetônico de Roberto Candusso, que tem linhas inspiradas em barcos, ganhou o 7º Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa / Imagens: Divulgação

Localizado no Rio Negro, o Hotel Amazon Rio Negro Palace terá espaço para o atraque de 243 embarcações


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LOJA DE MÓVEIS EXCLUSIVOS INAUGURADA HÁ UM MÊS RENOVOU PARTE DO ESTOQUE TRÊS VEZES, FRUTO DA ALTA DEMANDA

Manaus abre espaço para linha Sierra A diversificação do mercado de móveis em Manaus atende à crescente demanda de arquitetos e decoradores, com o lançamento de franquias de marcas exclusivas, como a Sierra Móveis.

Inaugurada há apenas um mês, a loja de 900 metros quadrados já teve metade do showroom renovado devido à grande procura dos clientes, informou a gerente Fabíola Gioia. Com uma decoração moderna e ao mesmo tempo clássica, a loja possui as 14 linhas de móveis da Sierra dispostas em dois pavimentos decorados pelo renomado arquiteto Santiago Teixeira. Ele é responsável pela decoração das 60 unidades da empresa espalhadas pelo País, onde são encontradas apenas produtos Sierra. Um dos diferenciais da loja são os consultores de decoração, finalistas do curso de Arquitetura. Os quatro consultores podem atender

Produtos podem ser solicitados na loja ou da fábrica, em Gramado (RS) e entregues em até 90 dias, dependendo do volume da compra. / Foto: Divulgação

o cliente em casa ou indicar as mais novas tendências do mercado na loja, como utilizar madeira maciça trabalhada para retratar madeira de demolição, dando um toque rústico ao móvel, juntamente com vidro. Os produtos que não es-

tão no showroom devido à incompatibilidade de material ou cor podem ser solicitados da fábrica, em Gramado (RS) e entregues em até 90 dias, dependendo do volume da compra. Além de adquirir produtos separados, há a possibi-

lidade de comprar um ambiente inteiro que esteja exposto no local. São salas de estar e jantar, quartos, lofts, varandas, escritórios, game rooms e bibliotecas. O novo empreendimento pertence ao Grupo JNL, que também possui a SCA, a

maior loja de decoração do País da franquia de móveis. A Sierra está situada na esquina das Ruas Rio Mar e João Valério, Vieiralves, zona centro-sul de Manaus. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

MOVELARIA

A redução de imposto deu impulso ao setor O benefício, que foi tornado permanente, vale para móveis de metal e estofados responsáveis por 35% da produção brasileira de móveis -, e deve viabilizar um crescimento de cerca de 10% ao setor, na comparação com o ano passado. “É o momento de pisar no acelerador para recuperarmos os níveis de 2008”, afirmou o presidente da Abimóvel, José Luiz Diaz Fernandez. “A equalização do IPI permite essa expectativa.” Fernandez acredita que esse ano o setor consiga compensar as perdas de 2009 ocorridas devido à crise econômica -, e recuperar o desempenho de 2008, que teve produção de R$ 21 bilhões. No ano seguinte, o fatura-

mento recuou para cerca de R$ 18 bilhões. Em dezembro do ano passado, o setor mostrou sinais de recuperação: dados da Abimóvel, apontam que as vendas cresceram 13% no período e a capacidade ociosa das fábricas caiu de 30% para 15%. Maior feira de fornecedores da indústria madeira-móveis da América Latina, a ForMóbile também esperava crescimento de 15% no volume de negócios em relação à ultima edição, em 2008. A expectativa da promotora e organizadora da feira, Brazil Trade Shows (BTS), era que o número de visitantes este ano chegue a 60 mil, superando os 56 mil registrado na feira anterior

Desde o ano passado, o setor mostrou sinais de recuperação / Foto: Evandro Seixas

Em sua quarta edição, o evento reuniu cerca de 750 expositores dos segmentos de máquinas, matérias-primas,

ferragens, acessórios e serviços nos 76 mil m2 do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, de 27 a 30 de

julho. Cerca de trinta países já têm participação confirmada na feira. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o setor moveleiro tem mais de 17 mil indústrias de móveis e painéis de madeira no Brasil, além de empregar cerca de 260 mil trabalhadores. No Amazonas, com o incentivo de setores governamentais, na área de desenvolvimento tecnológico e beneficiamento de produtos de madeira, o setor também cresce na área de fabricação de mobiliário escolar por associações e cooperativas de moveleiros do interior e da capital, para atender à rede pública estadual e municipal de ensino.


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INTEGRAÇÃO DAS ÁREAS DE ESTAR E JANTAR VIRA PADRONIZAÇÃO DOS NOVOS PROJETOS IMOBILIÁRIOS NO MERCADO

Falta de espaço em imóveis cria living Rafael Nobre Da Redação Manaus, Amazonas

O crescimento populacional das cidades e a redução do espaço livre para construção de imóveis residenciais levaram os empreendimentos mais recentes a integrar as salas de estar e jantar em um único ambiente, criando o living.

O termo living designa um espaço de comum utilização entre a sala de estar com o jogo de sofá, poltronas e tapetes; sala de TV com aparelho de televisão e home theater; e a sala de jantar com jogo de mesa e cadeiras, além de estantes para guardar a louça fina utilizada em ocasiões especiais e algumas peças de cristal para decoração, como taças para espumantes. Em uma época onde espaço é um bem precioso, integrar sala de estar, jantar e TV não é motivo para se envergonhar, como disse o arquiteto e decorador de interiores Achilles Fernandes. O importante é ter cuidado para os ambientes terem vida própria, porém ao mesmo tempo um não pode sobressair frente aos outros, recomenda o profissional. O primeiro passo para garantir um living agradável aos olhos e funcional aos usuários é utilizar móveis e peças de decorativas harmoniosas em relação ao tamanho, textura, cor e material. “É desaconse-

Móveis e peças de decorativas harmoniosas em relação ao tamanho, textura, cor e material deixam os ambientes funcionais e agradáveis / Foto: Jair Araújo

lhável usar jogos de sofá extramente grandes e uma mesa de jantar pequena com quadro cadeiras. A mesa acaba se perdendo no living”, explica Fernandes. O arquiteto e decorador não sugere o uso de tecidos e cores combinando entre muitos móveis como sofá, poltronas e cadeiras da sala de jantar, exemplo. As possibilidades para “brincar” com as cores e materiais dos móveis variam de acordo com o gosto de cliente e criatividade do profissional. “Ninguém é obriga-

do a combinar todas as cores. Muita combinação passa sensação de tédio e conformismo. O legal do living é a possibilidade de jogar com cores e texturas para criar um ambiente descontraído e ao mesmo tempo aconchegante, que é a proposta da sala de estar”. Segundo Fernandes, o branco e preto nunca saíram de moda quando a questão é decoração, assim como os tecidos estampados ou listrados. Para o jogo de sofá e poltronas, uma opção é usar a mesma cor de fundo e trocar a

estampa. As almofadas do sofá não precisam, necessariamente, ser da mesma cor e material. Colocar almofadas completamente diferentes é um toque de requinte que “dá um charme” ao living. Os tapetes são peças sempre presentes nas salas de estar e TV. A recomendação de Fernandes é a preferência por tecidos antialérgicos e “fofinhos”. Na sala de jantar o destaque fica por conta da mesa que, por ocupar a maior parte do ambiente, deve ser mais leve

que as cadeiras e estantes. Uma mesa com tampa de vidro transparente dá a impressão de existir mais espaço e cadeiras com cores fortes delimitam a área da sala de jantar, além de destacar a beleza da mesa de vidro. A tapeçaria é dispensável na sala de jantar. Além de prender as cadeiras impedindo a total mobilidade das pessoas, pode acumular restos de comida que caem da mesa. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br

Sala de jantar deve evitar peças da cozinha Os objetos de decoração usados atualmente da sala de jantar podem e devem fugir à temática da cozinha. “Nada de utilizar colheres de madeira enorme penduradas na parede. Prefira estantes do tipo cristaleiras ou prateleiras isoladas. Uma ou duas prateleiras em apenas uma parede é o suficiente”, avisa o profissional. Na sala de estar e TV prefira peças pequenas e que não chamem atenção. Esta parte da casa é utilizada para reunir amigos e conversar ao som de música leve

ou assistir um bom filme. As pessoas devem ser o centro das atenções, não as peças de decoração, explica o profissional. Investir numa escultura pequena ou em quadros com alto relevo são boas alternativas ao antigo vaso com plantas artificiais e sem graça. Para ter certeza de que a decoração do living está “casando” com a disposição dos móveis, o mais indicado é procurar ajuda de quem entende. É neste momento que entram os arquitetos e decoradores de interior. Um projeto

de decoração feito por profissionais de Manaus para casas e apartamentos custa, no mínimo, R$ 50 por metro quadrado (M²). O proprietário de um apartamento com 70 M² gastaria a partir de R$ 3,5 mil para ter um projeto de decoração e depois faria o orçamento para os artigos decorativos e móveis. Quando o cliente é uma empresa o preço pode subir para até R$ 100/M², dependendo da complexidade do trabalho.

Decorador Achilles Fernandes: ‘ambiente deve ter vida própria / Foto: Jair Araújo


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ÍNDICE DE VENDAS MOSTRA QUE OS BAIRROS SANTA ETELVINA E CIDADE NOVA TÊM MAIOR NÚMERO DE APARTAMENTOS

Zona Norte lidera a oferta de imóveis Tabajara Moreno Da Redação Manaus, Amazonas

Os bairros Santa Etelvina e Cidade Nova, ambos na zona norte de Manaus, foram os que mais disponibilizaram apartamentos para o mercado consumidor no primeiro trimestre do ano.

Conforme o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon/AM), o segmento disponibilizou um total de 3.705 novas unidades, 1.064 delas no Santa Etelvina e 496 na Cidade Nova. Os números do IVV, realizado a cada três meses para indicar as tendências mercadológicas, reafirmam o potencial imobiliário da zona norte, segundo o vice-presidente do Sinduscon, Frank Souza. Para ele, a região ainda é uma das únicas da capital capaz de suportar grandes empreendimentos das construtoras. “Os terrenos nas outras partes de Manaus são menores e difíceis de terem a construção aprovada pelos órgãos responsáveis”, apontou. A valorização dos bairros nessa região da cidade também se reflete na venda dos empreendimentos lançados. Os imóveis localizados na Cidade Nova foram os mais vendidos no primeiro trimestre. Ao todo, foram 447 imóveis vendidos, 43% mais que a comercialização até dezembro de 2009. O IVV apontou que o bairro teve 90,12% de vendas, o melhor resultado na aferição do Sinduscon. Depois da Cidade Nova, o segundo melhor desempenho de vendas no IVV foi do Vieiralves, zona centro-sul, que teve IVV de 80,95% amparado no baixo número de lançamentos, apenas 63. No Santa Etelvina, o índice chegou a 17,39% com a venda de 185 imóveis, oitavo melhor desempenho na venda por bairros. O sucesso das vendas na zona norte deve-se ao crescimento do consumo pelas classes C e D impulsionado por programas habitacionais fi-

Avenida Max Teixeira é uma das áreas mais valorizadas na zona norte de Manaus para o lançamento de empreendimentos imobiliários / Foto: Jair Araújo/18/06/08

nanciados pelo governo federal. Todos os imóveis ofertados para venda na Cidade Nova e no Santa Etelvina estão na chamada faixa popular com tamanhos de até cem metros quadrados (m²) e valores va-

riando de R$ 100 a R$ 200 mil. Os imóveis na faixa de até 50 m² representaram 15,9% das ofertas, com 590 unidades, e 12% das vendas, 127 apartamentos. Já os empreendimentos de 50 a cem metros quadra-

dos m² dominaram o número de ofertas com 2.263 imóveis, 63% do total. As vendas nessa faixa de tamanho também foram expressivas significando 78% da totalidade de vendas. Os apartamentos com tama-

VENDAS Índice do Sinduscon mede a comercialização de imóveis na cidade OFERTA IMOBILIÁRIA NOS BAIRROS POR UNIDADE DE IMÓVEL OFERTAS BAIRRO

VENDAS

ABSOLUTO

%

ABSOLUTO

%

IVV

Cidade Nova

496

13,39

447

43,95

90,12%

Vieiralves

63

1,70

51

5,01

80,95%

Ponta Negra

221

5,96

130

12,78

58,82%

Planalto

13

0,35

6

0,59

46,15%

Distrito

44

1,19

18

1,77

40,91%

Parque Dez

140

3,78

28

2,75

20%

Campos Sales

25

0,67

5

0,48

20%

Santa Etelvina

1.064

28,72

185

18,19

17,39%

Aleixo

925

24,97

118

11,60

12,76%

Santo Antônio

42

1,13

4

0,39

9,52%

Adrianópolis

208

5,61

11

1,08

5,29%

Flores

224

6,05

10

0,98

4,46%

Dom Pedro

110

2,97

4

0,39

3,64%

União da Vitória

114

3,08

0

0,00

0,00

São Jorge

16

0,43

0

0,00

0,00

3.705

100

1.017

100

27,45

Total (unidades)

nho de cem a 150 M² tiveram o terceiro melhor resultado. Dos 716 disponíveis no mercado, 78 foram vendidos.Os empreendimentos nessa faixa de tamanho custamemmédiaR$400 mil. Segundo o IVV, no primeiro trimestre desse ano, a venda dos imóveis com mais de 250 M², considerados de luxo, fracassou. Dos 36 empreendimentos desse porte lançados esse ano, nenhum foi vendido. O valor médio dos empreendimentos é de R$ 1 milhão. Para o vice-presidente do Sinduscon, o que explica as vendas expressivas dos apartamentos da faixa popular é o maior acesso aos programas de financiamento governamentais. “O programa Minha Casa, Minha Vida já representa 22% dos recursos paraaconstrução. Isso faz com que a classe emergente C tenha mais acesso às linhas de crédito para comprar”, opinou o vice-presidente do Sinduscon.

Corredores A maior oferta de empreendimentos para compra na zona norte de Manaus reflete a procuradas incorporadoras por novos corredores imobiliários na cidade. Áreas como Adrianópolis, Vieiralves e Parque 10, antes bastantebuscadas pelaconstrução para novos empreendimentos, agora são consideradas excelentes pontos para aluguel residencialeempresarial. ParaapresidentedoSindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimóveis), Jane Farias, essa busca por novas áreas deve ampliar os espaços de construção civil em Manaus nos próximos anos. “Os grandes empreendimentos já estão buscando novos corredores para construção. Entre as opções estão os terrenos na Avenida Torquato Tapajós, Santo Antônio, Aleixo e na área do Conjunto Dom Pedro, próximo ao Estádio Vivaldo Lima. Com as obras para a Copa do Mundo de 2014, a região terá um espaço valorizado a construção. Algumas incorporadoras já vêm analisando a área”, analisa Jane.

Fonte: Sinduscon/AM IVV = Índice de velocidade de vendas

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Diário do Amazonas Domingo, 1 de agosto de 2010

Projeto Original CADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO E IMÓVEIS

LINHA DA CAIXA ECONÔMICA LIBERA R$ 13,5 MILHÕES NO SEMESTRE

Redução da burocracia e a reformulação do Construcard tornaram a linha de crédito mais acessível às classes de renda mais baixa / Michael Dantas/11/03/2010

CréditodoConstrucard cresce 236%noEstado Jhemisson Marinho Da Redação Manaus, Amazonas

A liberação de crédito para reformar e ampliar imóveis no Amazonas triplicou no primeiro semestre deste ano na comparação com o início do ano passado, conforme dados da Caixa Econômica Federal. O balanço do Construcard mostrou uma evolução de R$ 4 milhões para R$ 13,5 milhões no período analisado.

De acordo com a gerente regional de Negócios de Pessoa Física do banco, Ester Brandão, entre os motivos para o crescimento de 236% nesta linha de crédito está o aquecimento do mercado de imóveis. “Quando um cliente compra um imóvel financiado pela Caixa, acaba conhecendo o Construcard como opção para mobiliar sua moradia. O mesmo acontece com os imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida”, explica a gerente. Além da aquisição de materiais de construção para reformar ou ampliar o imóvel, o consumidor pode solicitar o

crédito para a aquisição de móveis modulados. Para a gerente de negócios, este é outro aspecto determinante do crescimento do Construcard nos seis primeiros meses do ano. “A expectativa que até ao final do ano essa modalidade supere o valor aplicado até agora”, ressaltou. Desde o final de 2008, o ‘afrouxamento’ das restrições pela Caixa Econômica, e a reformulação da linha de crédito para compra de materiais de construção, fez com que o volume de financiamento do Construcard saltasse de R$

“Quando um cliente compra um imóvel financiado pela Caixa, acaba conhecendo o Construcard como opção para mobiliar sua moradia”. Da gerente regional de Negócios de Pessoa Física da Caixa, Ester Brandão.

EXPANSÃO Crédito para pessoa física expandir obras tem alta

8 37 operações de crédito foram realizadas no primeiro semestre para a linha do Construcard.

236% foi o crescimento da demanda por crédito no cartão da Caixa Econômica Federal no primeiro semestre do ano.

1,5 milhão para R$ 4 milhões em 2009, comparando o primeiro semestre de cada ano. Este ano, o comércio de materiais de construção em Manaus cresceu 8,5% no primeiro semestre, pouco acima dos 8% da média nacional, na comparação com o início do ano passado, conforme informações repassadas pela Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac) e pela Associação Nacional de Material de Construção (Anamaco).


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Projeto Original CADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO E IMÓVEIS

Diário do Amazonas Domingo, 1 de agosto de 2010


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