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Quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Diário do Amazonas | visite D24am.com

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Gradiente lança linha de smartphones batizada de ‘iphone’ ACompanhiaBrasileirade Tecnologia Digital (CBTD), quehojearrendaamarcaGradiente, começou a vender, ontem, um iPhone de sistema operacional Android. O anúncio soou estranho e irônico. Primeiro porque iPhone é o nome do celular que introduziuacategoriados celularesinteligentes nomundoeomaior sucesso da americana Apple. Segundo porque Android é o nome de uma plataforma desenvolvida pelo Google, usada por diversos fabricantes, e o principalconcorrentedacompanhia fundada por Steve Jobs. Aescolhadonomeiphone, segundoaempresabrasileira,é anterioràinvençãodaApple.A IGB,donadaGradiente,fez em 2000 o pedido de registro da marcaaoInstitutoNacionalda Propriedade Industrial (Inpi), que o concedeu em 2008. “A intenção, desde aquela época, era fazer uma linha de smartphones com acesso à internet. Não era realidade, mas a gente sabia queviriaaser”,disseEugênio Staub, dono da Gradiente e presidente do conselho de administraçãodaCBTD. O aparelho - vendido por R$ 599 no site da Gradiente e emlojasfísicas -suportaconexão 3G, tem telasensívelao toqueecâmerasfrontaletraseira (de 0,3 megapixels e5megapixels). OnomedomodeloéNeo One, mas a família de smartphones a que ele pertence foi batizada de ‘iphone’, que deve receber outros aparelhos no futuro. A Apple lançou o iPhone em 2007. No Brasil, ela conseguiu o registrodamarcanas categorias deartigosde vestuário epublicações deperiódicosem 2011. Na classe dos aparelhos celulares não foi possível, porque a IGB registrou antes a ‘G Gradienteiphone’. Staub, da Gradiente, diz que a Apple nunca os procurou. “Houve, digamos assim, uma falta de respeito com o nosso registro”. A empresa ainda não definiu se tomará uma atitude legal contra a americana.

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Escolas são reabertas em Newtown após massacre Sobreviventes permaneceram em casa e colégio continua fechado

ARMAS

Após quatro dias de silêncio, A Associação Nacional do Rifle lamentou o massacre

Em meio a uma chuva fina, os tradicionais ônibus escolares amarelos voltaram a rodar pela cidade de Connecticut, onde cerca de 5.400 crianças estão matriculadas. Ontem, as aulas começaram com até duas horas de atraso

TEXTO AgênciaFrancePresse FOTO JohnMoore/Getty Images/AFP NEWTOWN

maioria das crianças em Newtown voltou às aulas ontem pela primeira vez desde o massacre de semana passada, mas os sobreviventes do tiroteio permaneceram em casa e sua escola continua fechada como cena do crime. Em meio a uma chuva fina, os tradicionais ônibus escolares amarelos voltaram a rodar pela cidade de Connecticut, onde cerca de 5.400 crianças estão matriculadas. Mas este foi apenas um pequeno passo em direção à normalidade em uma cidade que era conhecida pela baixa taxa de criminalidade e por um forte senso de comunidade até sexta-feira, quando um jovem de 20 anos matou sua mãe e depois tirou a vidade 20 crianças e

A

MichaelMoore. Cineasta A únicaformadehonrar estas crianças éexigir uma regulamentação estritadas armas, umacessolivreaos serviços psiquiátricos eofim da violênciacomoprogramadepolíticapública”

de seis funcionários da escola elementar Sandy Hook. As aulas começaram com atéduas horas deatrasoemedidas extras de segurança foram implementadas no exterior dos edifícios, com uma viatura na Newtown Middle School e fitas de isolamento da polícia mantendo jornalistas afastados da Saint Rose Elementary. Na escola Hawley, um casal que acompanhava seu filho apertou as mãos e abraçou o policial ao entrar no local. Já os sobreviventes do massacre de Sandy Hook per-

maneceram em casa e devem retornar às aulas no fim desta semana, em uma escola perto de Newtown. Detetives e especialistas forenses continuaram a trabalhar na escola em uma tentativa de juntar as peças e entender o que aconteceu quando Adam Lanza abriu fogo no local. Em um sinal da tristeza espalhadapor estapitorescacidade da Nova Inglaterra, a parte da frente de todos os ônibus escolares foi decorada com arcos nas cores verde e branca, as cores da escola Sandy Hook. “Os

arcos foram feitos à mão, durante a noite, pelos proprietários e funcionários da empresa”, afirmou Joan Baumgart, da All-Star Transportation, que controla 50 ônibus escolares em Newtown. Duas meninas e um menino de seis anos de idade mortos na escola foram enterrados ontem. Enquantoisso,apolíciapermanece calada sobre o que descobriu que poderia explicar por que Lanz, que não tinha nenhum histórico de violência, realizou o massacre.


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