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Mundo

Sábado, 23 de março de 2013 Diário do Amazonas | visite D24am.com

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Síria como esconderijo extremista preocupa Obama O presidente americano, Barack Obama, declarou, ontem, em Amã que está “muito preocupado”comapossibilidade de a Síria, onde um conflito sangrento entrou em seu terceiro ano, se transformar em um refúgioparaextremistas. “Estou muito preocupado de que a Síria se torne um enclave para o extremismo, porque os extremistas prosperam em umasituaçãodecaos,prosperam em caso de ausência de poder”, disse em uma coletiva deimprensanapresençado rei Abdullah II da Jordânia em Amã.

Jordânia Obama também prometeu pedir aoCongresso umaajudaà Jordânia de US$ 200 milhões, destinados à assistência aos refugiados sírios acolhidos pelo reino hachemita. Estes fundos devem ajudar a Jordânia a fornecer os serviços humanitários maisurgentesaosrefugiadossírios, afirmou o presidente dos Estados Unidos. “É de partir o coração de qualquer pai ver suas crianças passando por estes problemas”,considerou. Segundo as autoridades, o reinohachemitarecebemaisde 460milsírios,dosquais120mil sónocampodeZaatari(norte). A Jordânia pediu à comunidade internacional ajuda para lidar com o grande número de refugiadossírios, quepodechegar a 700 milatéofinalde 2013.

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Desculpas de Israel à Turquia marcam retomada de relações Pedidofoipelamortedenove turcos durantea tomadade umaflotilhaem 2010 TEXTOAgênciaFrancePresse FOTOSaulLoeb/AFP JERUSALÉM

primeiro-ministro israelense,Benjamin Netanyahu, apresentou pedido de desculpas aochefedogovernoda Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pelamortedenove turcos duranteatomadadeumaflotilha(reunião de pequenos barcos da marinhadeguerra) queiaparaGaza em 2010. O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, aceitou “emnomedopovo turco”opedido de desculpas apresentado por seu homólogo israelense Benjamin Netanyahu. “Ambos os primeiros-ministros chegaram à conclusão de um acordo para a indenização das famílias das vítimas”disseemnota. “Netanyahu conversou como primeiro-ministro Erdogan. Decidiram normalizar as relações entreambos os países,inclusivea volta dos embaixadores e a anulação dos procedimentos judiciais (na Turquia) contra soldados israelenses”,segundo umcomunicado do chefe de governo israelense. “Netanyahu explicou que os resultados trágicos daflotilhanão foram intencionais”, ressaltando que “ainvestigaçãoisraelensehavia reveladoerros operacionais”. “O primeiro-ministro Neta-

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OS NÚMEROS

2010 nesse ano a tomada de uma flotilha que ia para Gaza causou a morte de nove turcos, o que intensificou o conflito entre os dois países

nyahu apresentou seu pedido de desculpas ao povo turco por qualquer erro que tenha podido levar à perda de vidas e aceitou a indenização” das vítimas, segundoo texto.

Episódio Já muito tensas depois da sangrenta operação israelense ‘Chumbo grosso’ na Faixa de Gaza (dezembro 2008/janeiro 2009), as relações entre Turquia e Israel, aliados estratégicos nos anos 1990, se degradaram fortemente no dia 31 de maio de 2010 depois do ataque israelense a uma flotilha que tentava romper o bloqueio do território palestino. Nove passageiros turcos do barco ‘Mavi Marmara’ morreram, provocando uma crise diplomática entre ambos os países. A Turquia reduziu o nível de sua representação diplomática em Israel, que teve seu embaixador expulso, e suspendeu a cooperaçãomilitar.

HISTÓRICO

Antes do episódio com a flotilha, Israel e Turquia já vivam outras tensões

A conversa entre Netanyahu e Erdogan havia sido saudada por Obama, que está em visita a Israel

Vicenzo Pinto/AFP

Bersani consegue apoio de presidente da Itália para formar novo governo O líder da coalizão de centro-esquerda da Itália, Pier Luigi Bersani, recebeu a incumbência de tentar formar um novo governo no país com apoio viável do Parlamento, após uma reunião com o presidente italiano, Giorgio Napolitano. O apoio de Napolitano concede a Bersani alguns dias para se reunir com líderes de

partidos na tentativa de costurar um governo que conquiste cerca de 30 cadeiras restantes no Senado, para obter a maioria na Casa. Para conquistar esse apoio Bersani terá que se aproximar do Movimento Cinco Estrelas, do ex-comediante Beppe Grillo, cujos parlamentares já disseram que “nunca votarão” em apoio a um governo liderado por par-

tidos políticos tradicionais. O Partido Democrático de Bersani e seus aliados de centro-esquerda conquistaram por pouco a maioria dos votos nas eleições gerais do mês passado, obtendo assim a maioria automática das cadeiras na Câmara, mas somente 121 das 315 cadeiras do Senado, onde os assentos são distribuídos em bases regionais.

Bersani irá relatar seu progresso ao presidente Napolitano na próxima semana


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