Sociedade 17
Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 Diário do Amazonas | visite D24am.com
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FRASE
Virgilio Almeida. Sec. de Política de Informática do MCTI O Programa Start-Up Brasil vai levar a empresa até o mercado. A empresa já começa a se desenvolver dentro do ambiente de mercado sob orientação de empresas mais experientes”
Testes em ratos mostram que uxi da Amazônia reduz gordura no fígado O Uxi Amarelo (Endopleura uchi), planta da Região Amazônica, pode ser usado no tratamento da esteatose hepática, doença popularmente conhecida como gordura no fígado. A constatação foi apontada no estudo realizado pela estudante Natasha Valois Castelo, do 8º período do Curso de Medicina, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e bolsista do Programa de Apoio à Iniciação CientíficadaFundaçãoHospital AdrianoJorge. De acordo com Natasha, o estudo científico é pioneiro na área, pois visa melhorar um quadro onde não há tratamento medicamentoso eficiente e enfatiza a importância da flora amazônica, por se tratar de uma pesquisa que utiliza uma
planta da região que se mostra eficaz na redução, até mesmo, na cura de doenças do fígado. A esteatose tem sido considerada a forma mais comum de doença hepática no mundo ocidental, relacionada principalmente à obesidade. Há vários estágios, até os de esteato-hepatite e fibrose, podendo evoluir para a cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). De acordo com a estudante, o estudo experimental teve por finalidade reduzir a esteatose em ratos obesos submetidos a ração. O trabalho contou com o auxílio da pesquisadora Rosany Picolloto, sob a orientação do doutor e professor Fernando César Fonseca. “Os resultados mostraram conclusões e resultados fantás-
ticos, como a redução significativa de peso, além da redução do colesterol total LDL, dos Triglicerídios e o aumento do colesterol HDL. Além da infusão de uxi não alterar em nada as funções hepáticas. Mostrou que o chá de uxi é seguro e tem alta eficácia para redução de esteatose hepática, porém mais pesquisas devem ser feitas, porque este estudo foi pioneiro nessa área”, explicou. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, por meio do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic).