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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Editorial Nesta edição, incluímos pela primeira vez, a análise epidemiológica dos casos soropositivos para o HIV assintomáticos no SINAN no Estado de São Paulo. A vigilância da infecção pelo HIV se tornou necessária para acompanhar melhor a dinâmica da epidemia, complementando os dados obtidos com a notificação de casos de aids. Mesmo entendendo que a notificação dos indivíduos HIV+ não pode ser utilizada para cálculo de incidência/prevalência desta infecção na população, uma vez que se refere à demanda dos serviços, o conhecimento da população de portadores assintomáticos do HIV permite avaliar algumas tendências. A análise dos dados obtidos por esta notificação deve ser cautelosa considerando o problema da representatividade e também em função de que o diagnóstico sorológico ocorre num lapso de tempo variável após a infecção e, ainda, que nem todo indivíduo infectado se submete à testagem. Desde 1998, o Programa Estadual DST/Aids de São Paulo vem mantendo a parceria com a Fundação SEADE, o que possibilitou conhecer a situação dos casos até dezembro de 2007, assim como auxiliar na verificação e redução da taxa de sub-notificação em relação aos óbitos, aprimorando a qualidade das informações do SINAN e do sistema de mortalidade. A Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids), foi elaborada através do relacionamento de banco de dados do SINAN com o do SEADE e vem sendo atualizada ano a ano. Ao final do trabalho de relacionamento dos bancos e retirada de duplicidades, chegou-se a um total de 179.403 casos de aids no Estado de São Paulo, desde o início da epidemia. A incidência da epidemia atingiu o seu pico em 1998 com 34,35 casos por 100.000 habitantes e sofreu vertiginosa queda desde então, chegando a 15,13 casos em 2007. A epidemia, que no seu início era muito concentrada no sexo masculino, sofreu modificação e, desde 1996, a relação masculino/feminino é de 2:1. A modificação na faixa etária de diagnóstico de aids, com aumento da participação de indivíduos em faixas mais elevadas, merece atenção especial. Mais relevante ainda é a forte redução observada na incidência da doença entre 1997 e 2007 em menores de 5 anos, obtida graças à queda da transmissão vertical do HIV e ao tratamento precoce das crianças infectadas, o que retarda o momento de seu adoecimento. Após o reconhecido êxito na redução da morbimortalidade da aids, um novo desafio se apresenta ao Programa. A taxa de mortalidade por aids foi reduzida, entre 1995 e 2008, de 22,9 para 8,2 óbitos por aids por 100.000 habitantes. Além

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disso, a aids ocupou a 8a posição entre todas as causas no total de óbitos do Estado em 1996 e passou a 16a posição em 2007. Apesar da tendência de queda, a aids em 2007 aparece entre as 10 primeiras causas de óbito no estado, nas faixas etárias entre 13 a 54 anos para ambos os sexos. Comparado ao ano de 1996, a aids continua sendo a primeira causa de óbito entre 35 a 44 anos e passa de segunda para terceira causa entre 25 e 34 anos. Nas mulheres entre 25 a 34 anos, aids é a principal causa de óbito, e entre 35 e 44 anos é a segunda causa depois das doenças cerebrovasculares. Entre os homens de 25 a 34 anos, a aids foi a terceira principal causa de óbito e entre aqueles com 35 a 44 anos de idade ocupou o 4º lugar. Nesta edição trazemos ainda os dados referentes à transmissão vertical do HIV e da sífilis. Em relação à vigilância da criança exposta ao HIV, o vácuo do sistema de informação continua a ser sentido. Vale lembrar que apesar dos esforços hercúleos das vigilâncias epidemiológicas das GVEs, dos municípios e dos serviços para registrar o seguimento das crianças, observa-se um grande número de perdas de seguimento, o que impossibilita a utilização desta notificação, mesmo como proxy, da transmissão vertical do HIV. Os sistemas de vigilância da sífilis na gestação e da sífilis congênita sofreram impacto benéfico do “Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, tendo sido observado aumento do número de municípios notificadores. Entretanto, é ainda desafiador o objetivo de se tratar 100% dos parceiros das gestantes com sífilis e de se investigar e tratar adequadamente as crianças com sífilis congênita, o que pode estar refletindo um hiato entre os trabalhos das vigilâncias epidemiológicas e da assistência. Esta edição traz ainda, para o Estado de São Paulo, os resultados da vigilância dos acidentes com materiais biológicos e as recomendações atualizadas para o seu seguimento; os dados da vigilância das doenças sexualmente transmissíveis e considerações acerca da pertinência e dos limites da sua execução; os resumos dos trabalhos premiados no evento de transmissão vertical de sífilis e HIV de 2009; um artigo sobre a epidemia de aids entre os HSH com uma análise profunda dos dados encontrados no BIP-Aids, no SINAN e no SICTA do CRT DST Aids, bem como apresenta um apanhado das respostas recentes à epidemia nesta população. Dra. Maria Clara Gianna - Dr. Artur Kalichman Coordenação do Programa Estadual DST/Aids-SP

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AIDS NO ESTADO DE SÃO PAULO 1980 a 30/06/2009 De 1980 até 30 de junho de 2009 foram registrados 179.403 casos de aids no Estado de São Paulo, sendo 171.230 notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e 8.173 óbitos por aids que não tinham sido identificados como casos de aids. Estes óbitos foram descobertos através da vinculação dos bancos de dados do SINAN-Aids, até junho de 2009 com o banco de óbitos da Fundação SEADE até 2007. Ressalta-se que a parceria existente entre o Programa Estadual DST/Aids de São Paulo e a Fundação SEADE tem possibilitado a cada ano atualizar a situação dos casos notificados com relação ao óbito ou se existem pessoas que foram a óbito por aids e que não foram registrados nos serviços de saúde. Desde o ano passado, criou-se um terceiro banco com todas estas informações denominado de Base Integrada Paulista de aids (BIP-Aids) que permite avaliar a sub-notificação do sistema de vigilância epidemiológica relacionado ao óbito, estimar a população de pessoas vivendo com aids, além de aprofundar a análise da epidemia de aids no estado (Boletim Epidemiológico DST/Aids, SES-SP, 2008). O presente boletim apresenta tabelas elaboradas através do BIP-Aids e outras que são possíveis apenas com dados do SINAN, como a categoria de exposição. As tabelas de mortalidade têm como fonte de dados a Fundação SEADE. Observa-se que em virtude do atraso do fluxo da notificação de aids e também porque a doença é crônica, o que permite a notificação do caso, anos após o diagnóstico, o último melhor ano para se ter como referência de análise é o ano de 2007.

Taxa de incidência por sexo e ano Dos 179.403 casos de aids, 125.446 eram do sexo masculino e 53.939 do sexo feminino. O pico da epidemia ocorreu em 1998, quando foram registrados 12.263 casos e uma taxa de incidência de 34,35 casos por 100.000 habitantes e, a partir de então, a incidência vem decrescendo consideravelmente, diminuindo em mais de 2 vezes, pois em 2007 foi de 15,13 por 100.000 (Tabela 1 e Gráfico 1). Vale a pena ressaltar que apenas no Estado de São Paulo as taxas de incidência de aids estão diminuindo, pois nas demais Unidades Federadas, ou a incidência vem aumentando ou permanece em um patamar estável. Ao se comparar os dados acima com os do Boletim Epidemiológico da Coordenação Nacional DST/Aids, de dezembro de 2008, onde analisouse o SINAN-aids nacional relacionando-o com os bancos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM), igualmente apontou diminuição das taxas de incidência no Estado: de 36,5 por 100.000 em 1998 para 20,2 em 2007, portanto uma diminuição de 1,8 vezes, muito próximo ao dado estadual (Ministério da Saúde, Boletim Epidemiológico DST/Aids, 2008). A maior incidência no sexo masculino foi em 1996 (46,63)

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enquanto que no feminino foi em 1998 (23,33). A relação de sexo M/F tem sido dois homens para uma mulher desde 1996.

Idade Verifica-se nas tabelas 2 e 3 que as faixas etárias de 25 a 49 anos de idade apresentaram as maiores taxas de incidência de aids, porém com tendência decrescente. E nas faixas de 50 anos e mais revelaram estabilidade a partir de meados da década de 90. Do início da epidemia até meados da década de 90, a maior incidência concentrava-se na faixa etária de 25 a 29 anos, que diminuiu 3,7 vezes de 1995 até 2007. A partir de 1996, observa-se predominância da incidência na faixa de 30 a 39 anos, mesmo com redução da taxa em 3 vezes até 2007. É importante ressaltar a queda expressiva de incidência nos menores de cinco anos idade, que foi de nove vezes no período de 1997 a 2007, indicando redução da transmissão vertical do HIV. Quanto às taxas de incidência por faixas de idade e sexo, observou-se que, a dinâmica foi semelhante à totalidade dos casos, conforme citado anteriormente, com exceção na magnitude e de maior incidência em mulheres de 15 a 19 anos de idade, especialmente após 1998, quando comparado aos homens nesta faixa etária (Tabelas 4 e 5). Esta informação indica que as mulheres foram mais infectadas pelo HIV que os homens na adolescência. Os dados apontam que os diagnósticos de aids foram realizados em idades mais elevadas (“envelhecimento” da epidemia) e podem ser explicados pelo aumento do período de incubação do HIV, em função da introdução da terapia antirretroviral de alta potência, dos aprimoramentos dos recursos clínico-laboratoriais utilizados no seguimento dos pacientes e as medidas preventivas adotadas pelo programa. É possível também que as alterações nas taxas de incidência reflitam mudanças comportamentais, como, por exemplo, aumento das atividades sexuais em faixas etárias mais elevadas e, portanto, aumentando à exposição às DST.

Categoria de exposição Entre os indivíduos com 13 anos ou mais de idade, a principal forma de transmissão do HIV tem sido a sexual, sendo os heterossexuais predominantes desde 1993. Do início da epidemia até 1992 predominavam os casos entre os homens que fazem sexo com homens (HSH), representados pelos homossexuais masculinos e bissexuais masculinos. As proporções de casos entre os usuários de drogas injetáveis (UDI) cresceram na década de 80 até o início de 90 quando, a partir de então foram superados pela categoria heterossexual (Tabela 6). Devido ao controle de sangue e hemoderivados, instituído a partir de 1987 no Estado de São Paulo, os casos confirmados por transfusão de sangue e/ou hemoderivados (em especial nos hemofílicos) foram identificados até 1997, revelando o im-

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Boletim Epidemiológico pacto desta medida de controle adotada. Os raríssimos casos detectados a partir de 2000 foram consequentes à existência de provável condição de janela imunológica dos doadores. Este problema será minimizado na medida em que forem instituídos testes sorológicos mais sensíveis e com detecção da infecção mais precoce, além da conscientização dos doadores de sangue em situação de risco buscarem nos Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) o diagnóstico de possível infecção. Apesar dos esforços dos serviços de vigilância epidemiológica no Estado, observa-se a manutenção de aproximadamente 16% de casos em investigação quanto à forma de transmissão. Entre os homens com 13 anos ou mais de idade, a distribuição por categoria de exposição foi semelhante ao geral por constituir a maioria dos casos (Tabela 7 e Gráfico 2). Entre as mulheres, observa-se aumento na proporção de heterossexuais desde 1990, atingindo 83% dos casos no ano de 2007 (Tabela 8 e Gráfico 3). Nos menores de 13 anos de idade, a principal forma de transmissão foi a vertical, 90% dos casos de aids ocorreram por esta via (Tabela 9). Infelizmente, a proporção de casos em investigação vem se mantendo em 8%, em média. As demais categorias são representadas por raríssimos casos, não alcançando 1% do total. A Tabela 10 apresenta os casos de aids por transmissão vertical (TV) segundo idade e ano de diagnóstico. Nota-se que houve uma diminuição da proporção de crianças com diagnóstico antes de um ano de idade, pois, até 1995, correspondiam a 50% dos casos e, em 2007, 20,5%. Gradativamente foi aumentando a proporção entre os maiores de cinco anos e, em especial, nos maiores de 13 anos, cujo crescimento mostrou-se bastante expressivo. Chama atenção o diagnóstico de caso de aids por TV aos 22 anos de idade (Gráfico A). Os casos confirmados por TV apontaram para aumento do período de incubação do vírus, revelando uma resposta favorável do seguimento clínico das crianças infectadas por esta forma. Em contra-partida, entre estes casos com mais idade, houve registro de casos por TV com diagnóstico tardio de HIV, ou seja, a infecção foi descoberta quando o indivíduo encontrava-se doente. Em decorrência deste fato, o Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo elaborou uma Nota Técnica em outubro de 2009: “Diagnóstico Tardio do HIV em Crianças e Adolescentes Nascidos de Mães Portadoras do HIV”, que recomenda o oferecimento de testagem para o HIV aos filhos de pessoas que vivem com HIV/aids; considerando os filhos com até 20 anos de idade ou conforme a necessidade apontada pela investigação epidemiológica. Esta Nota Técnica encontra-se no Departamento Nacional de DST, aids e Hepatites Virais, aguardando parecer da equipe técnica, antes de sua publicação no Estado de São Paulo. Ressalte-se que a partir de 1997, vem diminuindo sensivelmente o número de casos de aids entre as crianças, graças ao programa de redução da TV do HIV, com controle de gestantes infectadas e crianças nascidas de mães portadoras do vírus. Na Tabela 3 e Gráfico B, observa-se que a taxa de incidência em menores de cinco anos de idade atingiu um pico em 1997 com 11,8 casos por 100.000 crianças menores de cinco anos, seguida de queda acentuada, passando para 1,1 casos em 2008. Vale salientar que uma das metas do Pacto da Saúde do país, desde 2008, é a diminuição em 15% da taxa de incidência de aids, a cada ano, nas crianças deste grupo etário.

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A redução da aids em menores de 13 anos de idade encontra-se intrinsecamente relacionada com a vigilância da criança exposta, a qual se baseia na oportunidade de medidas preventivas e no acompanhamento dessas crianças. Fatores importantes relacionados ao cumprimento das recomendações da TV do HIV, tais como: o diagnóstico materno de infecção antes da gestação; o uso de antirretrovirais no pré-natal, no parto e pelo recém-nascido, a substituição do aleitamento materno por fórmula láctea, o acompanhamento e encerramento das crianças filhas de mães soropositivas, bem como, a investigação de todos os casos e óbitos de crianças HIV positivas, ainda representam desafios para os programas estadual e municipais de DST/Aids.

Raça/Cor Esta variável passou a fazer parte da ficha de notificação em 2000 (Tabela 12). Nos três primeiros anos, a proporção de ignorados ou em branco era enorme, porém aos poucos foi melhorando a qualidade de preenchimento das fichas, pois em 2008 esta proporção foi de 5,7%. A análise dos dados de 2004 a 2008 mostrou que os brancos corresponderam de 57% a 60% dos casos; os pretos em torno de 10%; os pardos variaram de 19% a 26%; os amarelos em torno 0,5% e raros indígenas, cerca de 0,1%. A distribuição da variável raça/cor por sexo é semelhante ao total, portanto não houve diferenças expressivas entre homens e mulheres. A distribuição dos casos de aids por regionais – Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) a partir de 2004 (Tabela 12) revelou diferenças quanto à qualidade do preenchimento como também da distribuição das proporções de cor da pele. Assim, em relação aos ignorados, a GVE de Santos teve 23,2% e Franco da Rocha 17%. Na análise da variável raça/cor por GVEs a proporção sem preenchimento, próxima ou menor que à média do Estado, as GVEs de Itapeva, São João da Boa Vista, Jales e Botucatu possuem alta proporção de pacientes de cor branca, ou seja, de 74% a 83%, proporções estas maiores que a média do Estado (59,2%). Utilizando-se o mesmo critério anterior, as maiores porcentagens de cor preta (acima de 10,3%) foram observadas no município de São Paulo, na GVE de Araçatuba, Botucatu e Piracicaba. Os de cor parda, acima de 22,2%, foram São Paulo, Araçatuba, Barretos, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Presidente Venceslau e Caraguatatuba. É importante ressalvar que a medida utilizada foi proporção, portanto esta expressa a magnitude, não permitindo avaliação de risco ou associação.

Escolaridade Observaram-se aumento da escolaridade dos casos com 19 anos e mais, em ambos os sexos (Tabela 13, Gráfico 4 e 5). A principal diferença entre os sexos é expressa naqueles com 12 anos e mais de estudo, pois entre os homens esta medida foi praticamente o dobro das mulheres. Nas outras categorias não houve diferença importante entre os sexos. Ocorreu diminuição da proporção de indivíduos com 1 a 3 anos de estudo e aumento dos que possuíam 8 a 11 anos de escolaridade, como visto na população do estado (Boletim Epidemiológico DST/ Aids, SES-SP, 2007).

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Infelizmente, houve uma grande porcentagem de casos onde não houve preenchimento da variável ou era ignorada, 19,7% entre as mulheres e 21,5% nos homens.

Casos por GVE e municípios A Tabela 14 apresenta o número de casos por ano de diagnóstico e por GVE de residência do paciente. Em números absolutos, na capital residiam 41,8% dos casos notificados em toda a série histórica. As regionais - GVE de Campinas, Santos e Santo André contemplaram parcelas de notificados de 5% a 7%. Ao se distribuir os casos por GVE de notificação (Tabela 15), apenas a capital apresentou uma diferença significativa entre casos notificados (49,1%) e de residentes (41,8%), isto se deve ao atendimento ao longo dos anos de 12.313 casos de aids residentes em municípios vizinhos. Outras GVE que notificaram pouco mais que os pacientes residentes foram: Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Uma explicação para esta diferença pode ser o fato de possuírem centros universitários, vinculados às faculdades de medicina. Os casos de adultos, por GVE de residência (Tabela 16), apresentaram a mesma distribuição que o total de casos, pois corresponderam a 97% dos indivíduos com aids. A distribuição das crianças (Tabela 17) apresentou pequena diferença: observaram-se mais casos na GVE de Santos do que Campinas, e a GVE de Osasco teve mais casos que Santo André. Ressalta-se que nas Tabelas 18 e 19, a fonte de dados é o BIP-Aids (inclui os óbitos do SEADE que não constavam no SINAN). Na Tabela 18, foram listados em ordem decrescente os 150 municípios com maior número de casos e mais outros sete considerados prioritários, que tem o plano de ações e metas para as DST/aids. A capital continua como a responsável pelo maior volume de casos (40,6%) do estado. Os municípios do interior com maior número de casos, em torno de 3%, foram: Campinas, Santos e Ribeirão Preto. As cidades de São José do Rio Preto, Guarulhos e Santo André participaram cada uma com 2%, aproximadamente. Dos 645 municípios do Estado, somente 16 deles não possuíram nenhum caso de aids em todos estes 29 anos de epidemia. Ao se calcular as taxas de incidência destes municípios que constam da Tabela 18, e ordená-los em forma decrescente, tomando como base o ano de 2007, observa-se na Tabela 19, que o município de Pereira Barreto teve a maior taxa, ou seja, 36,5 casos de aids por 100.000 habitantes. Dos municípios maiores, Ribeirão Preto apresentou maior incidência (30,7), e foi a quarta maior incidência neste ano de 2007. O município de São Paulo ficou em 21º posição, com taxa de 22,1. Dentre os municípios prioritários com menos de 80 casos ao longo da epidemia, Promissão apresentou a menor taxa, que foi de 2,8 casos por 100.000.

Mortalidade Segundo dados da Fundação Seade, em 2008 ocorreram 3.356 óbitos por aids no estado e a taxa de mortalidade (TM) foi de 8,2 por 100mil habitantes. A taxa de mortalidade foi de 22,9 óbitos por aids/100 mil habitantes em 1995, ano que ocorreu a maior quantidade de óbitos, para 8,5 em 2004, ou seja, houve redução de 2,7 vezes (Tabela 20 e Gráfico 6). Esta queda foi de-

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vida a uma série de fatores, mas principalmente pela introdução das terapias antirretrovirais, aumento do número de serviços especializados em HIV/aids e introdução de exames laboratoriais para possibilitar melhor acompanhamento dos doentes. A mortalidade por aids apresenta uma tendência de estabilização, desde 2004, o número de óbitos tem oscilado sempre abaixo de 3.500 óbitos/ano e, as taxas de mortalidade permaneceram abaixo de 9 por 100.000 habitantes, ocorreram cerca de 10 óbitos/dia no estado de São Paulo. Em 2008 houve aumento de 92 óbitos por aids em relação ao ano anterior, a taxa de mortalidade por 100.000 habitantes passou de 8,0 em 2007 para 8,2 em 2008. Estes óbitos foram maiores no sexo feminino, pois a taxa passou de 5,0 para 5,4 óbitos para cada 100.000 mulheres. Entre os homens, constatou-se um aumento de 8 óbitos, porém a taxa praticamente se manteve, pois de 11,2 caiu para 11,1 por 100.000 homens. A aids ocupou em 2007 a 16ª posição entre todas as causas no total de óbitos do Estado, em 1996 ocupava a 8ª posição. Apesar da acentuada queda da mortalidade, a aids em 2007 aparece entre as 10 primeiras causas de óbito no Estado, nas faixas etárias entre 13 a 54 anos para ambos os sexos. O Quadro 1 resume a posição da aids como causa de óbito por faixa etária e sexo, nos anos de 1996 e 2007. Comparado ao ano de 1996, a aids continua sendo a primeira causa de óbito entre 35 a 44 anos e passa de segunda para terceira causa entre 25 e 34 anos (Quadros 1 e 2). Ressalte-se que o número de óbitos no sexo masculino é quase três vezes maior que o feminino, inclusive por aids. As causas externas, ou seja, agressões e acidentes de transporte foram muito expressivas nos homens, enquanto nas mulheres ocorre apenas na faixa de 25 a 34 anos. Entre os homens de 25 a 34 anos, aids foi responsável por 5,6% dos óbitos, sendo ultrapassada pelas causas externas (agressões e acidentes de transporte = 42,4%). Na faixa de 35 a 44 anos, aids está em 4º lugar (8%), pois 18,6% foram por causas externas e 9,2% por doenças do fígado. Entre os homens de 45 a 54 anos, o número de óbitos é maior que nas faixas anteriores e surgiram outras causas de óbito: as doenças isquêmicas passaram a ser a principal causa (11,9%), seguida das doenças do fígado (9,3%), as cerebrovasculares (6,1%), acidentes por transporte (4,6%) e pneumonia (3,2%), ficando aids em 6º posição, responsável por 3,1% . Nas mulheres, as causas de óbito foram bem diferentes. Entre aquelas de 25 a 34 anos, aids é a principal causa, correspondendo a 9,7% do total de óbitos. Os acidentes de transporte ficaram em 2º lugar (7,7%), seguida de agressões (6,5%) e neoplasia maligna da mama (4,1%). Na faixa de 35 a 44 anos, a principal causa de óbitos foi por doenças cerebrovasculares (8,3%) e aids ficou em segundo lugar (7,7%), seguidas das neoplasias malignas da mama (6,9%) e doenças isquêmicas do coração (5,6%). A principal causa externa nesta faixa de idade é devida a acidentes de transporte (3,2%). Dos 645 municípios do estado, 237 (36,7%) deles não possuíram nenhum óbito por aids em todos estes 29 anos de epidemia. Na Tabela 21 são apresentados os 50 municípios com maior número de óbitos por aids, onde observa-se uma concentração de 38% no município de São Paulo, seguido pelos municípios de Santos, Ribeirão Preto e Campinas, representados por 3,3%; 3,0% e 2,4 % respectivamente.

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Boletim Epidemiológico Para construção da Tabela 22, foram selecionados os 150 municípios com maior número de óbitos por aids, de 1990 a 2008, calculadas as taxas de mortalidade e colocadas em ordem decrescente tomando como referência o ano de 2008 e a TM do Estado de São Paulo. Dos 150 municípios, somente 63 tiveram taxas de mortalidade iguais ou maiores que 8,2 óbitos /100mil, ou seja, iguais ou maiores do que a do estado. Segundo este critério, as cidades de Barretos e Santos apresentaram as maiores taxas, 23,8 e 20,4, respectivamente. É interessante observar que alguns grandes municípios, como Guarulhos e Santo André, que apresentaram elevado número de óbitos tiveram taxas de mortalidade inferiores ao do Estado de São Paulo. O Quadro 3 apresenta uma série histórica de óbitos e respectivas TM segundo GVE de residência, onde se pode observar que houve tendência de queda das taxas, porém com pequeno aumento em 2008 na capital, GVE de Mogi das Cruzes, Araçatuba, Barretos, Campinas, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, São José dos Campos, Caraguatatuba, São José do Rio Preto, Sorocaba e Itapeva. O PE-DST/Aids - SP tem estimulado os municípios a realizar constante vigilância dos óbitos por HIV/aids, investigá-los para descobrir os fatores associados a eles e tentar saná-los, melhorando a qualidade dos serviços de saúde. Uma das metas do Pacto da Saúde no ESP desde 2007 é reduzir a TM nos municípios cujas taxas encontram-se superiores as do Estado. O município de São Paulo, desde 2004, vem investigando os óbitos em parceria com o Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PROAIM). Em 2007, os municípios da Baixada Santista e o município de São José do Rio Preto iniciaram estudos para verificar os prováveis fatores de risco que contribuíram para a mortalidade em pessoas vivendo com HIV, bem como, as oportunidades perdidas dos óbitos precoces. A ocorrência de óbito até um ano após a data de diagnóstico de aids é uma importante questão a ser analisada e monitorada. Através do BIP-Aids, verificou-se que em 1995 e 2005 as parcelas correspondentes a estes óbitos foram de 56,2% e 26,3%, respectivamente, apontando que muitos casos ainda tem sido diagnosticados tardiamente. O relatório da UNGASS 2008 mostrou que 43,7% das pessoas infectadas com HIV chegam aos serviços de saúde para início do tratamento apresentando deficiência imunológica grave ou quadro associado a aids. Outra estratégia importante é o Plano de Diagnóstico Precoce do HIV, que tem mobilizado os municípios e serviços de saúde a promover o aumento de pessoas que conhecem o seu estado sorológico do HIV, pois uma vez soropositivos e seguidos em serviços especializados possuem mais chances de não ficarem com aids. Neste sentido, o PE-DST/Aids-SP vem promovendo campanhas, como a do “Fique Sabendo”, que procura incentivar a testagem para o HIV.

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Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da aids relacionado ao óbito O BIP-Aids (SINAN-aids + Banco de óbitos do Seade) permitiu calcular as proporções de sub-notificação de casos em relação ao óbito, ano a ano. Observa-se na tabela 23 uma variabilidade entre as taxas de sub-notificação, lembrando, entretanto, que houve um aumento nos últimos anos, o que pode ser devido ao atraso de até dois anos das notificações. Em todo o período analisado a sub-notificação no Estado, calculada através deste método, não revelou valor expressivo (4,6%). A Tabela 24 apresenta os casos e óbitos por aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), porém as GVEs Franco da Rocha, Assis e Taubaté com 16,6%, 10,8% e 9,7% de sub-notificação, respectivamente, apresentaram as maiores proporções do Estado. A GVE da capital apresentou a menor taxa de sub-notificação (1,7%), consequência do trabalho da vigilância epidemiológica do município junto ao PRO-AIM, como já citado, relacionando os bancos de aids com o de óbitos e com isso permitindo investigação daqueles óbitos de casos ainda não notificados. É importante refletir sobre as causas da sub-notificação que estão relacionadas às estruturas de vigilância epidemiológica dos serviços de saúde, seus mecanismos de investigação, articulação com diversas instituições como presídios, escolas, creches, albergues, asilos, casas de apoio e rede de saúde privada.

Prevalência de casos de aids Estimou-se, ano a ano, o número de “pessoas vivendo com aids”, através da subtração entre os casos de aids e os respectivos óbitos ocorridos em cada ano, adicionando-se o resíduo de casos vivos do ano anterior. No Boletim Epidemiológico DST/Aids do Estado de 2008 essa mesma estimativa foi de 75.414 pessoas vivendo com aids, entretanto neste presente número foi de 70.197 pessoas (Quadro 4, Gráfico 7). A redução dessa estimativa no ano de 2009 pode ser explicada pela atualização dos casos de óbitos ocorridos nos anos anteriores. Segundo informações da Divisão de Logística do Programa Estadual DST/Aids-SP, aproximadamente 72.300 pessoas estão recebendo medicações antirretrovirais no estado. Ressalta-se que esta estimativa foi possibilitada através da atualização da situação de vida de cada caso, ou seja, também é um resultado do relacionamento de bancos, que constituiu o BIP-aids. As tendências da epidemia de aids no Estado de São Paulo, de maneira geral, refletem os fatores que influem na magnitude da prevalência, como: a queda da incidência, através do aprimoramento dos programas de prevenção primária; a introdução de terapêuticas mais eficazes, que melhoram as condições clinicas dos pacientes e o aumento de sobrevida, sem, contudo, promover a cura; a redução da mortalidade promovida pelos programas de prevenção secundária, que vem melhorando a efetividade da assistência.

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GRÁFICO 1 - Taxa de incidência (TI) de aids por 100.000 hab, e razão de sexo, segundo sexo e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009*

FONTE: SINAN-PEDST/AIDS-SES-SP(dados até 30/06/2009)

TABELA 1 - Casos notificados de aids, taxa de incidência (TI)* por 100.000 habitantes, segundo ano de diagnóstico, sexo e razão de sexo, Estado de São Paulo, 1980 - 2009 (**) Sexo Masculino

Ano de Diagnóstico 1980

Feminino

Total

ig***

casos

TI

casos

TI

casos

casos

TI

1

0,01

-

-

-

1

Razão de Sexo %

0,00

M/F -

-

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

8

0,06

-

-

-

8

0,03

-

-

1983

25

0,19

1

0,01

-

26

0,10

25/1

25,00

1984

81

0,60

4

0,03

-

85

0,31

20/1

20,25

1985

339

2,46

10

0,07

-

349

1,26

34/1

33,90

1986

593

4,22

32

0,22

-

625

2,21

19/1

18,53

1987

1.409

9,82

162

1,11

-

1.571

5,44

9/1

8,70

1988

2.245

15,34

379

2,55

-

2.624

8,89

6/1

5,92

1989

3.004

20,12

533

3,50

-

3.537

11,73

6/1

5,64

1990

4.463

29,30

863

5,55

-

5.326

17,30

5/1

5,17

1991

5.794

37,28

1.296

8,15

1

7.091

22,56

4/1

4,47

1992

6.843

43,26

1.781

10,99

1

8.625

26,93

4/1

3,84

1993

7.233

44,93

2.091

12,65

1

9.325

28,58

3/1

3,46

1994

7.396

45,15

2.289

13,58

3

9.688

29,15

3/1

3,23

1995

7.644

45,87

2.748

15,99

2

10.394

30,71

3/1

2,78

1996

7.902

46,63

3.302

18,86

-

11.204

32,52

2/1

2,39

1997

7.867

45,67

3.844

21,55

2

11.713

33,41

2/1

2,05

1998

8.021

45,78

4.241

23,33

1

12.263

34,35

2/1

1,89

1999

7.122

39,96

3.756

20,28

2

10.880

29,93

2/1

1,90

2000

6.740

37,21

3.698

19,60

1

10.439

28,23

2/1

1,82

2001

6.285

34,23

3.667

19,16

3

9.955

26,55

2/1

1,71

2002

6.223

33,42

3.562

18,35

1

9.786

25,73

2/1

1,75

2003

5.842

30,94

3.366

17,09

-

9.208

23,87

2/1

1,74

2004

4.980

26,00

2.845

14,24

-

7.825

19,99

2/1

1,75

2005

4.639

23,88

2.702

13,32

-

7.341

18,49

2/1

1,72

2006

4.417

22,48

2.407

11,73

-

6.824

16,99

2/1

1,84

2007

4.080

20,52

2.070

9,97

-

6.150

15,13

2/1

1,97

2008

3.227

16,04

1.785

8,49

-

5.012

12,18

2/1

1,81

2009

1.023

-

505

-

-

1.528

-

2/1

2,03

Total

125.446

-

53.939

-

18

179.403

-

2/1

2,33

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal (***) Casos com sexo ignorado na declaraçäo de óbito Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

Dezembro 2009

7


8

84

645

2.162

3.039

4.985

1.992

559

194

36

44

10 - 14 a

15 - 19 a

20 - 24 a

25 - 29 a

30 - 39 a

40 - 49 a

50 - 59 a

60 - 69 a

70a e mais

ignorada

7.091

14

15

97

300

961

2.483

1.564

1.131

294

22

21

189

1991

8.625

19

22

107

341

1.224

3.127

2.046

1.233

244

18

33

211

1992

9.325

14

22

107

399

1.304

3.436

2.247

1.292

224

21

34

225

1993

9.688

13

28

134

400

1.432

3.854

2.254

1.088

186

14

25

260

1994

10.394

24

42

173

473

1.649

4.014

2.429

1.039

175

23

37

316

1995

11.204

15

25

145

516

1.855

4.662

2.431

962

165

26

54

348

1996

11.713

14

32

169

563

1.971

4.921

2.439

986

146

30

70

372

1997

12.263

8

38

194

667

2.192

5.197

2.435

985

176

28

60

283

1998

10.880

10

42

197

623

2.015

4.596

2.043

844

140

26

67

277

1999

10.439

3

30

210

691

2.055

4.308

1.832

785

139

23

76

287

2000

Ano de Diagnóstico

9.955

3

49

201

693

2.128

4.053

1.623

712

126

35

86

246

2001

9.786

6

53

202

735

2.161

4.065

1.491

667

129

24

72

181

2002

9.208

6

48

216

762

2.233

3.706

1.298

575

122

22

88

132

2003

7.825

3

53

192

742

2.006

3.041

1.082

440

89

32

57

88

2004

22,5

1991 6,1 0,6 0,7 10,0 38,3 53,5 49,6 28,9 13,6 6,5 1,6

26,9

1992 6,8 1,0 0,6 8,1 40,9 69,2 61,2 35,3 14,9 7,0 2,3 28,5

1993 7,2 1,0 0,6 7,3 42,0 75,2 65,9 36,2 16,9 6,8 2,2 29,1

1994 8,3 0,8 0,4 5,9 34,6 74,6 72,5 38,2 16,4 8,3 2,6 30,6

1995 10,0 1,1 0,7 5,4 32,4 79,5 74,1 42,4 18,8 10,4 3,7 32,5

1996 11,0 1,7 0,8 5,0 29,4 78,8 84,5 45,9 19,8 8,5 2,1

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

Total

0-4a 5-9a 10 - 14 a 15 - 19 a 20 - 24 a 25 - 29 a 30 - 39 a 40 - 49 a 50 - 59 a 60- 69 a 70 e mais

Faixa Etária (anos)

33,4

1997 11,8 2,2 0,9 4,3 29,6 78,3 87,7 47,0 21,0 9,7 2,6 34,3

1998 8,9 1,9 0,8 5,1 29,0 77,4 90,9 50,3 24,0 10,8 2,9

29,9

1999 8,7 2,1 0,8 3,9 24,4 64,4 78,9 44,6 21,7 10,7 3,1

28,2

2000 9,0 2,4 0,7 3,8 22,2 57,2 72,8 43,8 23,4 11,2 2,1

Ano de Diagnóstico

26,5

2001 7,7 2,7 1,0 3,5 20,0 49,6 67,6 44,0 22,4 10,4 3,3

25,7

2002 5,7 2,3 0,7 3,6 18,5 44,5 67,0 43,4 22,6 10,2 3,5

23,9

2003 4,1 2,7 0,7 3,5 15,8 37,9 60,3 43,5 22,4 10,6 3,0

7.341

4

43

153

788

1.996

2.771

950

413

74

27

41

81

2005

TABELA 3 - Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes(*) , segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1991 a 2008(**)

(**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

14.152

51

5-9a

Total

361

80 a 90

0-4a

Faixa Etária (anos)

TABELA 2 - Casos notificados de aids, segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)

6.824

4

47

221

728

1.916

2.498

872

352

71

28

33

54

2006

20,0

2004 2,7 1,8 1,0 2,6 12,0 30,9 48,9 38,0 20,8 9,1 3,2

6.150

-

57

198

700

1.745

2.191

776

327

64

28

22

42

2007

18,5

2005 2,5 1,3 0,8 2,2 11,2 26,5 44,1 36,7 21,1 7,1 2,5

5.012

2

29

147

584

1.376

1.736

689

297

75

24

19

34

2008

17,0

2006 1,7 1,0 0,9 2,1 9,6 24,1 39,0 34,6 18,7 9,8 2,7

1.528

-

13

56

170

454

521

197

88

15

4

2

8

2009

15,1

2007 1,3 0,7 0,9 1,9 9,0 21,3 33,6 31,0 17,3 8,4 3,1

179.403

206

724

3.313

11.434

34.665

70.165

33.737

16.378

3.299

539

948

3.995

Total

12,2

2008 1,1 0,6 0,7 2,2 8,3 18,7 26,2 24,0 13,9 6,0 1,5

100,0

0,1

0,4

1,8

6,4

19,3

39,1

18,8

9,1

1,8

0,3

0,5

2,2

%

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

Dezembro 2009


Dezembro 2009

37,3

1991 5,8 0,6 1,0 16,8 58,6 88,6 85,7 49,4 24,0 11,8 3,1

43,3

1992 6,8 0,9 0,8 11,6 59,2 111,8 103,1 60,0 24,8 12,0 4,9

44,9

1993 7,2 1,0 1,1 10,3 59,7 118,6 108,5 59,7 27,0 11,5 4,2 45,1

1994 8,2 0,8 0,4 7,4 48,9 114,8 118,0 61,7 26,2 13,1 4,4 45,9

1995 9,1 1,1 0,8 6,6 43,3 119,5 116,5 66,7 27,6 16,1 5,9 46,6

1996 10,2 1,6 1,1 5,4 32,9 112,7 128,4 70,9 28,2 13,3 3,9 45,7

1997 11,7 2,0 1,2 3,8 32,8 103,1 128,3 68,5 29,2 13,7 3,9 45,8

1998 8,4 1,8 0,7 4,7 30,7 95,8 128,5 73,5 33,4 15,7 5,2 40,0

1999 8,3 2,1 0,8 3,6 25,4 80,9 111,1 64,4 31,1 15,8 5,7 37,2

2000 8,7 2,2 0,6 3,0 23,2 68,9 102,9 62,5 32,7 15,0 3,1

Ano de Diagnóstico

34,2

2001 6,6 2,5 1,2 2,6 18,8 59,0 93,0 61,9 29,8 14,8 5,9 33,4

2002 5,1 1,7 0,4 3,2 19,1 51,6 91,8 60,4 32,6 15,1 5,1 30,9

2003 3,8 2,9 0,7 2,8 17,0 44,0 80,7 61,7 30,2 14,4 5,3 26,0

2004 2,4 1,5 0,8 2,7 12,6 36,8 66,7 52,8 27,4 12,3 4,8 23,9

2005 2,6 0,7 0,7 1,7 12,4 32,0 58,9 50,4 27,6 9,2 4,1

0,6

8,2

70 a e mais

Total

11,0

0,4

2,7

5,7

11,4

20,8

27,7

22,5

4,6

0,4

1,0

6,7

1992

12,7

0,7

2,7

7,5

13,4

24,9

32,8

24,1

4,3

0,6

1,1

7,2

1993

13,6

1,1

4,1

7,3

15,7

28,8

35,2

20,3

4,3

0,5

0,7

8,4

1994

16,0

2,1

5,5

10,6

19,1

33,4

40,4

21,5

4,2

0,5

1,2

11,0

1995

19,2

0,9

4,6

12,5

23,0

43,3

46,1

26,5

4,7

0,6

1,7

11,9

1996

21,6

1,7

6,3

13,3

26,6

48,7

54,2

26,3

4,8

1,0

2,4

11,8

1997

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

3,9

1,9

8,8

50 - 59 a

14,6

30 - 39 a

40 - 49 a

60 - 69 a

17,9

19,3

20 - 24 a

25 - 29 a

0,4

3,4

10 - 14 a

15 - 19 a

6,4

0,7

0-4a

1991

5-9a

Faixa Etária (anos)

23,3

1,3

6,7

15,4

28,5

55,0

59,4

27,3

5,4

0,6

2,0

9,5

1998

20,3

1,2

6,4

13,1

25,9

48,2

48,2

23,3

4,3

0,7

2,1

9,1

1999

19,6

1,4

7,9

14,8

26,3

44,1

45,8

21,3

4,6

0,6

2,6

9,3

2000

Ano de Diagnóstico

19,2

1,5

6,7

15,6

27,3

43,3

40,3

21,2

4,4

1,2

2,9

8,8

2001

18,3

2,3

6,0

13,5

27,6

43,2

37,5

18,0

4,1

0,9

2,9

6,2

2002

17,1

1,5

7,3

15,3

26,7

40,8

31,9

14,6

4,1

0,7

2,5

4,5

2003

14,2

2,2

6,5

14,8

24,3

31,9

25,1

11,4

2,4

0,9

2,1

3,1

2004

13,3

1,5

5,3

15,1

24,1

29,8

21,1

9,9

2,6

1,0

1,8

2,4

2005

TABELA 5 - Taxa de incidência de aids em sexo feminino por 100.000 habitantes(*) , segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1991 a 2008(**)

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

Total

0-4a 5-9a 10 - 14 a 15 - 19 a 20 - 24 a 25 - 29 a 30 - 39 a 40 - 49 a 50 - 59 a 60 - 69 a 70 a e mais

Faixa Etária (anos)

TABELA 4 - Taxa de incidência de aids em sexo masculino por 100.000 habitantes(*) , segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1991 a 2008(**)

11,7

1,3

7,0

13,2

22,6

25,8

17,5

6,9

2,1

0,9

1,0

1,7

2006

22,5

2006 1,6 1,0 0,4 2,1 12,3 30,9 52,7 47,6 24,8 13,1 4,7

10,0

1,9

6,0

11,7

18,9

21,4

14,3

6,4

2,0

1,1

0,8

1,5

2007

20,5

2007 1,2 0,5 0,8 1,8 11,6 28,4 46,3 44,1 23,5 11,2 4,9

8,5

1,0

4,4

10,0

16,5

17,4

12,8

5,9

2,2

0,8

0,6

1,1

2008

16,0

2008 1,1 0,5 0,7 2,3 10,7 24,8 35,3 32,2 18,2 7,9 2,4

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

9


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 6 - Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Homo

Bi

Hetero

UDI(**)

Hemof

T.Sangue(&)

Ac.Profis

Vertical

Total

Invest

%

%

%

%

%

%

%

%

%

%

1980

-

-

1

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

100,0

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

3

37,5

3

37,5

1

12,5

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

8

100,0

1983

12

46,2

6

23,1

2

7,7

4

15,4

-

-

-

-

-

-

-

-

2

7,7

26

100,0

1984

45

53,6

16

19,0

4

4,8

11

13,1

1

1,2

-

-

-

-

-

-

7

8,3

84

100,0

1985

164

49,0

82

24,5

20

6,0

31

9,3

5

1,5

1

0,3

-

-

-

-

32

9,6

335

100,0

1986

305

51,1

105

17,6

46

7,7

89

14,9

11

1,8

6

1,0

-

-

-

-

35

5,9

597

100,0

1987

563

38,1

195

13,2

161

10,9

398

26,9

21

1,4

14

0,9

-

-

-

-

126

8,5

1.478

100,0

1988

750

30,9

288

11,9

318

13,1

805

33,1

36

1,5

27

1,1

-

-

-

-

206

8,5

2.430

100,0

1989

865

26,0

341

10,3

513

15,4

1.280

38,5

25

0,8

32

1,0

-

-

-

-

266

8,0

3.322

100,0

1990

1.062

21,8

399

8,2

790

16,2

2.035

41,8

36

0,7

45

0,9

-

-

-

-

502

10,3

4.869

100,0

1991

1.195

18,6

488

7,6

1.264

19,6

2.738

42,5

39

0,6

68

1,1

-

-

-

-

646

10,0

6.438

100,0

1992

1.279

16,2

567

7,2

1.874

23,7

3.180

40,3

28

0,4

88

1,1

-

-

-

-

884

11,2

7.900

100,0

1993

1.147

13,6

476

5,6

2.341

27,7

3.189

37,8

28

0,3

70

0,8

-

-

-

-

1.191

14,1

8.442

100,0

1994

1.126

12,8

472

5,4

2.638

30,0

2.941

33,5

24

0,3

63

0,7

-

-

-

-

1.519

17,3

8.783

100,0

1995

1.064

10,9

490

5,0

3.081

31,6

2.900

29,8

28

0,3

95

1,0

0,0

-

1

-

2.078

21,3

9.737

100,0

1996

1.217

11,6

468

4,4

3.804

36,1

2.845

27,0

27

0,3

64

0,6

1

-

-

-

2.098

19,9

10.524

100,0

1997

1.222

11,5

575

5,4

4.552

42,7

2.655

24,9

35

0,3

24

0,2

-

-

2

-

1.601

15,0

10.666

100,0

1998

1.234

10,5

671

5,7

5.059

43,1

2.536

21,6

-

-

2

-

-

-

3

-

2.235

19,0

11.740

100,0

1999

1.042

10,3

616

6,1

4.695

46,4

1.981

19,6

-

-

-

-

-

-

2

-

1.788

17,7

10.124

100,0

2000

971

9,8

572

5,8

4.733

48,0

1.790

18,1

-

-

-

-

-

-

3

-

1.799

18,2

9.868

100,0

2001

944

10,2

517

5,6

4.652

50,4

1.421

15,4

1

-

-

-

-

-

6

0,1

1.698

18,4

9.239

100,0

2002

1.012

11,2

510

5,6

4.721

52,3

1.199

13,3

3

-

-

-

-

-

7

0,1

1.583

17,5

9.035

100,0

2003

923

10,9

483

5,7

4.659

54,9

1.070

12,6

5

0,1

-

-

-

-

9

0,1

1.332

15,7

8.481

100,0

2004

822

11,5

441

6,2

3.959

55,5

745

10,4

2

-

-

-

-

-

9

0,1

1.158

16,2

7.136

100,0

2005

787

11,8

399

6,0

3.788

56,6

644

9,6

2

-

1

-

-

-

7

0,1

1.069

16,0

6.697

100,0

2006

830

13,4

412

6,7

3.323

53,8

561

9,1

1

-

-

-

-

-

11

0,2

1.044

16,9

6.182

100,0

2007

732

13,6

323

6,0

3.010

55,8

392

7,3

4

0,1

-

-

-

-

7

0,1

931

17,2

5.399

100,0

2008

780

15,8

290

5,9

2.827

57,1

331

6,7

1

-

-

-

-

-

16

0,3

703

14,2

4.948

100,0

2009

255

16,8

93

6,1

885

58,5

78

5,2

-

-

-

-

-

-

1

0,1

202

13,3

1.514

100,0

Total

22.351

13,5

10.299

6,2

67.720

40,8

37.850

22,8

363

0,2

600

0,4

1

0,0

84

0,1

26.735

16,1

166.003

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

10

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

GRÁFICO 2 - Proporção de casos notificados de aids em homens com 13 anos e mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009*

FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)

GRÁFICO 3 - Proporção de casos notificados de aids em mulheres com 13 anos e mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1983 a 2009*

FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)

Dezembro 2009

11


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 7 - Casos notificados de aids em homens com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Homo

Bi

Hetero

UDI(**)

Hemof

T.Sangue(&)

Vertical

Total

Invest

%

%

%

%

%

%

%

%

%

1980

-

-

1

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

100,0

1981

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1982

3

37,5

3

37,5

1

12,5

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

8

100,0

1983

12

48,0

6

24,0

1

-

4

16,0

-

-

-

-

-

-

2

8,0

25

100,0

1984

45

56,3

16

20,0

1

1,3

11

13,8

1

1,3

-

-

-

-

6

7,5

80

100,0

1985

164

50,2

82

25,1

13

4,0

31

9,5

5

1,5

1

0,3

-

-

31

9,5

327

100,0

1986

305

53,6

105

18,5

31

5,4

81

14,2

11

1,9

3

0,5

-

-

33

5,8

569

100,0

1987

563

42,3

195

14,7

107

8,0

319

24,0

21

1,6

8

0,6

-

-

117

8,8

1.330

100,0

1988

750

35,4

288

13,6

195

9,2

652

30,8

36

1,7

15

0,7

-

-

181

8,5

2.117

100,0

1989

865

30,1

341

11,9

327

11,4

1.061

37,0

25

0,9

19

0,7

-

-

232

8,1

2.870

100,0

1990

1.062

25,7

399

9,6

463

11,2

1.710

41,3

36

0,9

30

0,7

-

-

437

10,6

4.137

100,0

1991

1.195

22,4

488

9,1

733

13,7

2.326

43,6

39

0,7

35

0,7

-

-

519

9,7

5.335

100,0

1992

1.279

20,2

567

9,0

998

15,8

2.653

42,0

28

0,4

50

0,8

-

-

748

11,8

6.323

100,0

1993

1.147

17,3

476

7,2

1.247

18,8

2.694

40,7

28

0,4

38

0,6

-

-

986

14,9

6.616

100,0

1994

1.126

16,6

472

7,0

1.354

20,0

2.497

36,9

24

0,4

34

0,5

-

-

1.269

18,7

6.776

100,0

1995

1.064

14,6

490

6,7

1.487

20,5

2.496

34,4

28

0,4

54

0,7

-

-

1.647

22,7

7.266

100,0

1996

1.217

16,2

468

6,2

1.755

23,4

2.365

31,5

27

0,4

35

0,5

-

-

1.644

21,9

7.511

100,0

1997

1.222

16,9

575

8,0

1.993

27,6

2.216

30,7

35

0,5

10

0,1

1

-

1.167

16,2

7.219

100,0

1998

1.234

16,0

671

8,7

2.150

27,8

2.095

27,1

-

-

1

-

2

-

1.581

20,4

7.734

100,0

1999

1.042

15,6

616

9,2

2.067

31,0

1.644

24,7

-

-

-

-

2

-

1.296

19,4

6.667

100,0

2000

971

15,1

572

8,9

2.104

32,8

1.527

23,8

-

-

-

-

3

-

1.240

19,3

6.417

100,0

2001

944

16,1

517

8,8

2.052

35,0

1.154

19,7

1

-

-

-

3

0,1

1.193

20,3

5.864

100,0

2002

1.012

17,5

510

8,8

2.168

37,5

989

17,1

3

0,1

-

-

2

-

1.093

18,9

5.777

100,0

2003

923

17,2

483

9,0

2.152

40,0

866

16,1

5

0,1

-

-

3

0,1

946

17,6

5.378

100,0

2004

822

18,0

441

9,7

1.867

41,0

599

13,1

2

-

-

-

4

0,1

823

18,1

4.558

100,0

2005

787

18,6

399

9,4

1.780

42,1

534

12,6

2

-

-

-

3

0,1

719

17,0

4.224

100,0

2006

830

20,7

412

10,3

1.562

39,0

463

11,6

1

-

-

-

2

-

735

18,4

4.005

100,0

2007

732

20,4

323

9,0

1.515

42,2

335

9,3

4

0,1

-

-

-

-

683

19,0

3.592

100,0

2008

780

24,4

290

9,1

1.365

42,7

267

8,4

1

-

-

-

7

0,2

486

15,2

3.196

100,0

2009

255

25,0

93

9,1

463

45,4

67

6,6

-

-

-

-

-

-

141

13,8

1.019

100,0

Total

22.351

19,1

10.299

8,8

31.951

27,3

31.657

27,1

363

0,3

333

0,3

32

-

19.955

17,1

116.941

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

12

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 8- Casos notificados de aids em mulheres com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1983 a 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Hetero

UDI(**)

T.Sangue(&)

Ac.Profis

Vertical

Total

Invest

%

%

%

%

%

%

%

1983

1

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

100,0

1984

3

75,0

-

-

-

-

-

-

-

-

1

25,0

4

100,0

1985

7

87,5

-

-

-

-

-

-

-

-

1

12,5

8

100,0

1986

15

53,6

8

28,6

3

10,7

-

-

-

-

2

7,1

28

100,0

1987

54

36,5

79

53,4

6

4,1

-

-

-

-

9

6,1

148

100,0

1988

123

39,3

153

48,9

12

3,8

-

-

-

-

25

8,0

313

100,0

1989

186

41,2

219

48,5

13

2,9

-

-

-

-

34

7,5

452

100,0

1990

327

44,7

325

44,4

15

2,0

-

-

-

-

65

8,9

732

100,0

1991

531

48,1

412

37,4

33

3,0

-

-

-

-

127

11,5

1.103

100,0

1992

876

55,5

527

33,4

38

2,4

-

-

-

-

136

8,6

1.577

100,0

1993

1.094

59,9

495

27,1

32

1,8

-

-

-

-

205

11,2

1.826

100,0

1994

1.284

64,0

444

22,1

29

1,4

-

-

-

-

250

12,5

2.007

100,0

1995

1.594

64,5

404

16,3

41

1,7

-

-

1

0,0

431

17,4

2.471

100,0

1996

2.049

68,0

480

15,9

29

1,0

1

0,0

-

-

454

15,1

3.013

100,0

1997

2.559

74,2

439

12,7

14

0,4

-

-

1

0,0

434

12,6

3.447

100,0

1998

2.909

72,6

441

11,0

1

-

-

-

1

0,0

654

16,3

4.006

100,0

1999

2.628

76,0

337

9,7

-

-

-

-

-

-

492

14,2

3.457

100,0

2000

2.629

76,2

263

7,6

-

-

-

-

-

-

559

16,2

3.451

100,0

2001

2.600

77,0

267

7,9

-

-

-

-

3

0,1

505

15,0

3.375

100,0

2002

2.553

78,4

210

6,4

-

-

-

-

5

0,2

490

15,0

3.258

100,0

2003

2.507

80,8

204

6,6

-

-

-

-

6

0,2

386

12,4

3.103

100,0

2004

2.092

81,1

146

5,7

-

-

-

-

5

0,2

335

13,0

2.578

100,0

2005

2.008

81,2

110

4,4

1

0,0

-

-

4

0,2

350

14,2

2.473

100,0

2006

1.761

80,9

98

4,5

-

-

-

-

9

0,4

309

14,2

2.177

100,0

2007

1.495

82,7

57

3,2

-

-

-

-

7

0,4

248

13,7

1.807

100,0

2008

1.462

83,4

64

3,7

-

-

-

-

9

0,5

217

12,4

1.752

100,0

2009

422

85,3

11

2,2

-

-

-

-

1

0,2

61

12,3

495

100,0

Total

35.769

72,9

6.193

12,6

267

0,5

1

0,0

52

0,1

6.780

13,8

49.062

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de drogas injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Dezembro 2009

13


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 9 - Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição, Estado de São Paulo, 1984 - 2009(*) Categoria de Exposição Ano de Diagnóstico

Homo

Hetero

UDI(**)

Hemof

Total T.Sangue(&)

Vertical

Invest

%

%

%

%

%

%

%

%

1984

-

-

-

-

-

-

1

100,0

-

-

-

-

-

-

1

100,0

1985

-

-

-

-

-

-

4

80,0

1

20,0

-

-

-

-

5

100,0

1986

-

-

-

-

-

-

7

53,8

4

30,8

-

-

2

15,4

13

100,0

1987

-

-

-

-

-

-

12

24,0

10

20,0

25

50,0

3

6,0

50

100,0

1988

1

1,0

-

-

2

2,0

4

4,1

17

17,3

66

67,3

8

8,2

98

100,0

1989

-

-

-

-

1

0,9

9

7,9

12

10,5

84

73,7

8

7,0

114

100,0

1990

1

0,6

-

-

1

0,6

16

9,2

10

5,8

134

77,5

11

6,4

173

100,0

1991

-

-

-

-

-

-

4

1,9

10

4,7

191

89,3

9

4,2

214

100,0

1992

-

-

-

-

-

-

4

1,6

14

5,6

212

85,1

19

7,6

249

100,0

1993

-

-

-

-

1

0,4

3

1,1

9

3,4

232

86,9

22

8,2

267

100,0

1994

-

-

-

-

-

-

1

0,3

7

2,4

264

90,4

20

6,8

292

100,0

1995

-

-

-

-

-

-

2

0,5

8

2,2

329

90,1

26

7,1

365

100,0

1996

-

-

-

-

-

-

1

0,2

4

1,0

375

90,6

34

8,2

414

100,0

1997

-

-

1

0,2

-

-

-

-

-

-

441

95,5

20

4,3

462

100,0

1998

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

330

91,9

29

8,1

359

100,0

1999

-

-

1

0,3

-

-

1

0,3

-

-

321

90,7

31

8,8

354

100,0

2000

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,3

326

86,7

49

13,0

376

100,0

2001

-

-

-

-

1

0,3

-

-

1

-

306

87,2

43

12,3

351

100,0

2002

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

234

87,6

33

12,4

267

100,0

2003

-

-

1

0,4

-

-

-

-

-

-

203

86,4

31

13,2

235

100,0

2004

1

0,6

1

-

-

-

-

-

-

-

153

92,2

11

6,6

166

100,0

2005

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

130

94,9

7

5,1

137

100,0

2006

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

92

87,6

13

12,4

105

100,0

2007

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

76

92,7

6

7,3

82

100,0

2008

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

60

93,8

4

6,3

64

100,0

12

85,7

2

14,3

14

100,0

4.596

87,9

441

8,4

5.227

100,0

2009 Total

3

0,1

4

0,1

6

0,1

69

1,3

108

2,1

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal (**) UDI - Uso de Drogas Injetáveis (&) Todos os casos por transfusão de sangue estão sendo reinvestigados de acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

14

Dezembro 2009


Dezembro 2009

67

31

13

9

-

1

1

-

-

-

-

-

-

309

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13 a 22

Total

100,0

-

-

-

-

-

-

0,3

0,3

-

2,9

4,2

10,0

21,7

60,5

1229

1

4

1

2

6

13

17

22

35

44

90

145

235

614

100,0

0,1

0,3

0,1

0,2

0,5

1,1

1,4

1,8

2,8

3,6

7,3

11,8

19,1

50,0

1803

10

11

12

22

32

53

48

63

104

116

161

227

289

655

312

6

0,6 100,0

1

5

5

13

9

20

12

24

29

38

40

43

67

0,6

0,7

1,2

1,8

2,9

2,7

3,5

5,8

6,4

8,9

12,6

16,0

36,3

%

1996 a 2000

1,9

0,3

1,6

1,6

4,2

2,9

6,4

3,8

7,7

9,3

12,2

12,8

13,8

21,5

%

100,0

2001

100,0

241

0,4

1,7

2,5

2,5

5,0

1,7

5,4

11,2

10,8

8,7

14,9

14,9

17,4

%

2,9

1

4

6

6

12

4

13

27

26

21

36

36

42

2002

7

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

187

%

%

1991 a 1995

1987 a 1990

< de 01 ano

Idade (em anos)

212

9

3

2

3

12

11

12

15

26

20

12

28

25

34

4,2

1,4

0,9

1,4

5,7

5,2

5,7

7,1

12,3

9,4

5,7

13,2

11,8

16,0

%

100,0

2003

162

9

6

4

6

9

12

7

14

11

13

9

12

20

30

5,6

3,7

2,5

3,7

5,6

7,4

4,3

8,6

6,8

8,0

5,6

7,4

12,3

18,5

%

100,0

2004

Ano de Diagnóstico

137

7

5

5

3

7

9

9

3

9

11

9

10

21

29

5,1

3,6

3,6

2,2

5,1

6,6

6,6

2,2

6,6

8,0

6,6

7,3

15,3

21,2

%

100,0

2005

103

11

2

3

7

6

4

7

5

9

4

7

4

12

22

10,7

1,9

2,9

6,8

5,8

3,9

6,8

4,9

8,7

3,9

6,8

3,9

11,7

21,4

%

100,0

2006

83

7

3

4

8

3

4

1

8

4

2

3

1

18

17

8,4

3,6

4,8

9,6

3,6

4,8

1,2

9,6

4,8

2,4

3,6

1,2

21,7

20,5

%

100,0

2007

TABELA 10 - Casos notificados de aids na categoria de exposição transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1987 a 2009(*)

76

16

3

2

3

4

6

4

3

2

1

5

3

10

14

21,1

3,9

2,6

3,9

5,3

7,9

5,3

3,9

2,6

1,3

6,6

3,9

13,2

18,4

%

100,0

2008

13

1

3

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

1

7

7,7

23,1

-

-

7,7

-

-

-

-

-

-

-

7,7

53,8

%

100,0

2009

4.680

84

42

42

65

99

133

130

159

251

275

368

537

777

1.718

1,4

0,5

0,8

1,2

2,2

2,8

3,0

3,4

5,7

6,5

8,3

12,0

16,3

35,9

%

100,0

Total

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

15


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 11 - Casos notificados de aids, segundo ano de diagnóstico, sexo e raça/cor, Estado de São Paulo, 2000 - 2009(*) Ano de Diagnóstico

Raça/Cor Branca

Preta

Parda

Amarela

Indigena

Total

Ign/Branco

no.

%

no.

%

no.

%

no.

%

no.

%

no.

%

no.

%

2000

1069

16,2

147

2,2

256

3,9

11

0,2

-

-

5116

77,5

6.599

100,0

2001

1277

21,2

159

2,6

320

5,3

14

0,2

1

0,0

4254

70,6

6.025

100,0

2002

2225

37,8

279

4,7

533

9,0

17

0,3

-

-

2839

48,2

5.893

100,0

2003

3360

61,1

475

8,6

917

16,7

30

0,5

-

-

714

13,0

5.496

100,0

2004

2850

61,6

462

10,0

849

18,3

26

0,6

1

0,0

442

9,5

4.630

100,0

2005

2680

62,5

374

8,7

850

19,8

31

0,7

3

0,1

349

8,1

4.287

100,0

2006

2560

63,1

378

9,3

803

19,8

20

0,5

5

0,1

289

7,1

4.055

100,0

2007

2129

58,6

365

10,1

845

23,3

28

0,8

4

0,1

260

7,2

3.631

100,0

2008

1917

59,4

327

10,1

785

24,3

15

0,5

-

-

183

5,7

3.227

100,0

2009

594

58,1

84

8,2

269

26,3

4

0,4

1

0,1

71

6,9

1.023

100,0

20.661

46,1

3.050

6,8

6.427

14,3

196

0,4

15

0,0

14.517

32,4

44.866

100,0

2000

535

14,7

94

2,6

203

5,6

2

0,1

1

0,0

2810

77,1

3.645

100,0

2001

766

21,5

114

3,2

241

6,8

1

-

2

0,1

2441

68,5

3.565

100,0

2002

1190

34,9

186

5,5

360

10,6

12

0,4

-

-

1661

48,7

3.409

100,0

2003

1902

59,1

312

9,7

569

17,7

17

0,5

-

-

420

13,0

3.220

100,0

2004

1533

57,4

313

11,7

555

20,8

14

0,5

-

-

257

9,6

2.672

100,0

2005

1399

54,9

318

12,5

585

23,0

14

0,5

3

0,1

228

9,0

2.547

100,0

2006

1296

58,1

233

10,4

512

22,9

9

0,4

3

0,1

179

8,0

2.232

100,0

2007

1007

54,4

230

12,4

496

26,8

8

0,4

1

0,1

108

5,8

1.850

100,0

2008

957

53,6

213

11,9

505

28,3

6

0,3

1

0,1

103

5,8

1.785

100,0

2009

282

55,8

58

11,5

142

28,1

1

0,2

-

-

22

4,4

505

100,0

10.867

42,7

2.071

8,1

4.168

16,4

84

0,3

11

0,0

8.229

32,4

25.430

100,0

2000

1604

15,7

241

2,4

459

4,5

13

0,1

1

0,0

7926

77,4

10.244

100,0

2001

2043

21,3

273

2,8

561

5,8

15

0,2

3

0,0

6695

69,8

9.590

100,0

2002

3415

36,7

465

5,0

893

9,6

29

0,3

-

-

4500

48,4

9.302

100,0

2003

5262

60,4

787

9,0

1486

17,0

47

0,5

-

-

1134

13,0

8.716

100,0

2004

4383

60,0

775

10,6

1404

19,2

40

0,5

1

0,0

699

9,6

7.302

100,0

2005

4079

59,7

692

10,1

1435

21,0

45

0,7

6

0,1

577

8,4

6.834

100,0

2006

3856

61,3

611

9,7

1315

20,9

29

0,5

8

0,1

468

7,4

6.287

100,0

2007

3136

57,2

595

10,9

1341

24,5

36

0,7

5

0,1

368

6,7

5.481

100,0

2008

2874

57,4

540

10,8

1290

25,7

21

0,4

1

0,0

286

5,7

5.011

100,0

2009

876

57,4

142

9,3

411

26,9

5

0,3

1

0,1

93

6,1

1.527

100,0

31.528

44,9

5.121

7,3

10.595

15,1

280

0,4

26

0,0

22.746

32,4

70.296

100,0

Masculino

Subtotal Feminino

Subtotal Total

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

16

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 12 - Casos notificados de aids, segundo regional de residência e raça/cor, Estado de São Paulo, 2004 - 2009(*) raça/cor GVE Residência

Branca

Preta

Parda

Amarela

Indigena

Total

Ign/Branco

%

%

%

%

%

%

%

7.296

55,4

1.585

12,0

3.259

24,8

90

0,7

16

0,1

912

6,9

13.158

100,0

1332 GVE 7 SANTO ANDRE

873

57,7

158

10,4

328

21,7

8

0,5

3

0,2

142

9,4

1.512

100,0

1333 GVE 8 MOGI DAS CRUZES

729

56,3

120

9,3

323

24,9

8

0,6

-

-

116

9,0

1.296

100,0

1334 GVE 9 FRANCO DA ROCHA

146

46,1

28

8,8

88

27,8

1

0,3

-

-

54

17,0

317

100,0

1335 GVE 10 OSASCO

748

52,9

150

10,6

371

26,2

7

0,5

-

-

139

9,8

1.415

100,0

1336 GVE 11 ARACATUBA

347

58,5

63

10,6

167

28,2

5

0,8

-

-

11

1,9

593

100,0

1337 GVE 12 ARARAQUARA

525

72,0

50

6,9

110

15,1

2

0,3

1

0,1

41

5,6

729

100,0

1338 GVE 13 ASSIS

144

69,6

14

6,8

44

21,3

3

1,4

-

-

2

1,0

207

100,0

1339 GVE 14 BARRETOS

202

59,1

35

10,2

85

24,9

3

0,9

-

-

17

5,0

342

100,0

1340 GVE 15 BAURU

395

64,4

61

10,0

140

22,8

5

0,8

-

-

12

2,0

613

100,0

1341 GVE 16 BOTUCATU

205

74,5

29

10,5

38

13,8

2

0,7

-

-

1

0,4

275

100,0

1342 GVE 17 CAMPINAS

1.782

63,4

251

8,9

501

17,8

8

0,3

-

-

267

9,5

2.809

100,0

1343 GVE 18 FRANCA

151

54,7

44

15,9

50

18,1

1

0,4

-

-

30

10,9

276

100,0

1344 GVE 19 MARILIA

166

61,9

25

9,3

64

23,9

2

0,7

-

-

11

4,1

268

100,0

1345 GVE 20 PIRACICABA

636

68,5

105

11,3

167

18,0

-

-

-

-

21

2,3

929

100,0

1346 GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE

260

65,5

28

7,1

103

25,9

2

0,5

-

-

4

1,0

397

100,0

1573 GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU

82

60,3

6

4,4

44

32,4

1

0,7

-

-

3

2,2

136

100,0

1347 GVE 23 REGISTRO

104

55,6

12

6,4

41

21,9

-

-

-

-

30

16,0

187

100,0

1348 GVE 24 RIBEIRAO PRETO

782

59,6

155

11,8

218

16,6

5

0,4

1

0,1

150

11,4

1.311

100,0

1349 GVE 25 SANTOS

746

45,0

145

8,7

376

22,7

7

0,4

-

-

384

23,2

1.658

100,0

1350 GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA

288

74,2

32

8,2

58

14,9

1

0,3

-

-

9

2,3

388

100,0

1351 GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS

525

69,7

59

7,8

133

17,7

3

0,4

-

-

33

4,4

753

100,0

1576 GVE 28 CARAGUATATUBA

164

65,3

15

6,0

61

24,3

-

-

-

-

11

4,4

251

100,0

1354 GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO

715

73,9

61

6,3

168

17,4

4

0,4

-

-

20

2,1

968

100,0

1574 GVE 30 JALES

78

78,0

3

3,0

17

17,0

1

1,0

-

-

1

1,0

100

100,0

1353 GVE 31 SOROCABA

576

71,0

67

8,3

115

14,2

4

0,5

1

0,1

48

5,9

811

100,0

1575 GVE 32 ITAPEVA

84

83,2

4

4,0

10

9,9

1

1,0

-

-

2

2,0

101

100,0

1352 GVE 33 TAUBATE

452

70,8

50

7,8

116

18,2

2

0,3

-

-

18

2,8

638

100,0

3

50,0

-

-

1

16,7

-

-

-

-

2

33,3

6

100,0

19.204

59,2

3.355

10,3

7.196

22,2

176

0,5

22

0,1

2.491

7,7

32.444

100,0

1331 GVE 1 CAPITAL

Não classificados Total

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Dezembro 2009

17


18

1.992

990

517

1.728

De 4 a 7

De 8 a 11

De 12 e mais

Ign/Branco

1.896

538

988

1.974

1.856

196

25,5

7,2

13,3

26,5

24,9

2,6

%

1.542

488

1.068

2.052

1.831

194

%

21,5

6,8

14,9

28,6

25,5

2,7

1997

1.455

572

1.122

2.051

2.299

173

%

19,0

7,5

14,6

26,7

30,0

2,3

1998

1.273

449

984

1.700

2.069

146

%

19,2

6,8

14,9

25,7

31,2

2,2

1999

1.263

430

1.014

1.677

1.851

151

%

19,8

6,7

15,9

26,3

29,0

2,4

2000

1.221

380

1.066

1.620

1.416

131

%

20,9

6,5

18,3

27,8

24,3

2,2

2001

1.308

482

1.194

1.745

868

145

%

22,8

8,4

20,8

30,4

15,1

2,5

2002

1.266

472

1.240

1.630

623

112

%

23,7

8,8

23,2

30,5

11,7

2,1

2003

992

415

1.201

1.325

497

96

2004

21,9

9,2

26,5

29,3

11,0

2,1

%

791

471

1.151

1.313

403

75

2005

18,8

11,2

27,4

31,2

9,6

1,8

%

801

492

1.147

1.145

324

77

2006

20,1

12,3

28,8

28,7

8,1

1,9

%

749

370

1.265

909

251

34

2007

20,9

10,3

35,4

25,4

7,0

1,0

%

636

396

1.142

733

223

33

2008

20,1

12,5

36,1

23,2

7,1

1,0

%

716

288

76

540

De 4 a 7

De 8 a 11

De 12 e mais

Ign/Branco

22,3

3,1

11,9

29,5

29,2

4,0

736

94

355

833

843

110

24,8

3,2

11,9

28,0

28,4

3,7

650

117

413

1.006

1.058

163

19,1

3,4

12,1

29,5

31,1

4,8

705

137

513

1.076

1.360

157

17,9

3,5

13,0

27,3

34,4

4,0

573

125

472

939

1.192

110

16,8

3,7

13,8

27,5

34,9

3,2

631

124

468

953

1.077

144

18,6

3,7

13,8

28,1

31,7

4,2

680

143

550

979

847

124

20,5

4,3

16,6

29,5

25,5

3,7

695

135

598

1.076

578

120

21,7

631

152

676

18,7 4,2

1.026

453

116

33,6

18,1

3,7

20,7

5,0

22,1

33,6

14,8

3,8

496

123

623

894

327

84

19,5

4,8

24,5

35,1

12,8

3,3

424

171

628

845

291

80

17,4

7,0

25,7

34,6

11,9

3,3

416

117

607

717

229

61

19,4

5,4

28,3

33,4

10,7

2,8

370

97

589

541

159

25

20,8

5,4

33,1

30,4

8,9

1,4

290

100

596

522

162

44

16,9

5,8

34,8

30,5

9,5

2,6

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

2.426 100,0 2.971 100,0 3.407 100,0 3.948 100,0 3.411 100,0 3.397 100,0 3.323 100,0 3.202 100,0 3.054 100,0 2.547 100,0 2.439 100,0 2.147 100,0 1.781 100,0 1.714 100,0

709

De 1 a 3

Subtotal

97

Nenhuma

FEMININO

24,1

7,2

13,8

27,7

25,0

2,2

%

1996

220

122

395

198

63

19

2009

21,6

12,0

38,8

19,5

6,2

1,9

%

2,2

%

8,3 17.141 21,5

6.594

15.967 20,0

22.064 27,6

16.368 20,5

1.742

Total

488

98

30

172

127

52

9

23,2

3,6

7.935

1.741

7.548

19,7

4,3

18,8

12.250 30,4

9.337

1.444

100,0 40.255 100,0

20,1

6,1

35,2

26,0

10,7

1,8

7.181 100,0 7.448 100,0 7.175 100,0 7.672 100,0 6.621 100,0 6.386 100,0 5.834 100,0 5.742 100,0 5.343 100,0 4.526 100,0 4.204 100,0 3.986 100,0 3.578 100,0 3.163 100,0 1.017 100,0 79.876 100,0

1.794

De 1 a 3

Subtotal

160

1995

Nenhuma

MASCULINO

Escolaridade

Ano de Diagnóstico

TABELA 13 - Casos notificados de aids em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1995 - 2009*

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico 4. Proporção de casos de aids com 19 anos e mais de idade, no sexo masculino, segundo escolaridade, Estado de São Paulo, 1995 a 2007

FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)

Gráfico 5. Proporção de casos de aids com 19 anos e mais de idade, no sexo feminino, segundo escolaridade, Estado de São Paulo, 1995 a 2007

FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (dados até 30/06/2009)

Dezembro 2009

19


20

343

93

MOGI DAS CRUZES

FRANCO DA ROCHA

OSASCO

ARACATUBA

ARARAQUARA

ASSIS

BARRETOS

BAURU

BOTUCATU

CAMPINAS

FRANCA

MARILIA

PIRACICABA

PRESIDENTE PRUDENTE

PRESIDENTE VENCESLAU

REGISTRO

GVE 8

GVE 9

GVE 10

GVE 11

GVE 12

GVE 13

GVE 14

GVE 15

GVE 16

GVE 17

GVE 18

GVE 19

GVE 20

GVE 21

GVE 22

GVE 23

1285

SANTOS

SAO JOAO DA BOA VISTA

SAO JOSE DOS CAMPOS

CARAGUATATUBA

SAO JOSE DO RIO PRETO

JALES

SOROCABA

GVE 25

GVE 26

GVE 27

GVE 28

GVE 29

GVE 30

GVE 31

Ignorado 42.688

5

828

66

1356

57

1604

180

1101

321

3458

1681

65

61

265

983

315

386

2418

202

870

535

207

747

463

1602

268

1249

2327

19068

10.938

1

259

21

362

28

422

56

316

93

841

480

30

18

77

295

91

102

761

43

259

140

56

224

147

452

86

294

603

4381

1.996

11.127

4

273

17

272

16

452

41

304

98

694

556

43

22

77

353

86

132

707

46

225

174

59

268

127

468

65

363

647

4538

1.997

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

13.604

2

TAUBATE

GVE 33

Total

139

ITAPEVA

GVE 32

12

260

11

342

26

212

56

460

GVE 24 RIBEIRAO PRETO

17

18

67

165

87

70

603

62

120

94

74

131

79

480

571

SANTO ANDRE

7725

CAPITAL

GVE 7

91 a 95

80 a 90

GVE 1

GVE de Residência

12.100

2

292

24

403

21

546

116

345

143

731

526

52

24

74

322

109

109

839

57

199

156

65

271

153

526

74

581

654

4686

1.998

10.478

3

246

24

327

22

392

49

274

107

687

491

42

20

61

291

138

102

711

58

185

95

55

259

143

444

57

477

564

4154

1.999

10.244

1

319

24

415

32

403

91

316

127

629

476

33

25

75

329

101

86

789

60

205

116

56

234

185

484

45

451

540

3597

2.000

9.592

4

261

20

334

42

325

95

280

118

533

438

34

32

80

271

87

104

755

66

175

118

62

265

145

461

68

343

511

3565

2.001

9.302

3

229

18

293

22

330

66

313

127

491

378

23

39

97

274

118

99

725

60

236

102

60

209

147

463

67

360

508

3445

2.002

Ano de Diagnóstico

8.717

-

231

28

298

19

348

85

216

137

456

329

41

28

87

258

71

64

775

70

180

92

60

184

127

387

53

328

444

3321

2.003

7.302

1

187

31

233

28

237

59

173

79

440

316

42

28

85

202

71

45

630

74

120

67

54

155

132

339

68

303

424

2679

2.004

6.833

2

122

29

191

23

178

58

170

76

377

255

45

28

80

215

77

45

574

59

167

53

53

154

128

282

57

297

345

2693

2.005

6.287

2

127

16

160

25

144

33

142

72

268

225

30

30

71

190

46

70

588

52

138

69

37

139

108

299

64

263

287

2592

2.006

5.486

1

95

8

90

14

157

30

139

79

228

246

34

26

62

179

20

57

463

41

93

70

29

143

109

243

65

217

240

2308

2.007

TABELA 14 - Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)

5.013

-

86

14

110

9

199

51

104

65

265

205

28

19

74

129

39

43

423

40

80

71

26

99

103

184

48

172

184

2143

2.008

1.529

-

21

3

27

1

54

20

26

18

80

65

8

5

26

14

15

17

131

9

15

12

8

39

13

68

15

44

32

743

2.009

171.240

31

3.715

355

5.131

370

6.133

1.056

4.431

1.716

11.463

7.127

567

423

1.358

4.470

1.471

1.531

11.892

999

3.267

1.964

961

3.521

2.309

7.182

1.193

6.085

8.881

71.638

Total

100,0

0,0

2,2

0,2

3,0

0,2

3,6

0,6

2,6

1,0

6,7

4,2

0,3

0,2

0,8

2,6

0,9

0,9

6,9

0,6

1,9

1,1

0,6

2,1

1,3

4,2

0,7

3,6

5,2

41,8

%

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

Dezembro 2009


Dezembro 2009

CAPITAL SANTO ANDRE MOGI DAS CRUZES FRANCO DA ROCHA OSASCO ARACATUBA ARARAQUARA ASSIS BARRETOS BAURU BOTUCATU CAMPINAS FRANCA MARILIA PIRACICABA PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE VENCESLAU REGISTRO RIBEIRAO PRETO SANTOS SAO JOAO DA BOA VISTA SAO JOSE DOS CAMPOS CARAGUATATUBA SAO JOSE DO RIO PRETO JALES SOROCABA ITAPEVA TAUBATE Não classificados

13.604

80 a 90 9.139 136 108 43 31 58 83 51 84 74 106 633 46 136 112 65 12 9 498 1.207 26 183 21 361 4 236 4 133 5 42.687

91 a 95 22.727 1.365 619 53 417 417 655 183 500 811 281 2.473 302 343 880 262 47 51 1.772 3.304 262 1.078 136 1.646 25 1.209 46 805 18 10.938

1996 5.460 411 159 9 125 135 197 52 118 229 65 779 96 90 257 78 11 22 463 783 81 306 26 435 15 295 13 228 11.128

1997 5.145 518 238 11 216 120 255 60 163 213 84 763 112 89 301 87 9 40 583 681 90 292 39 468 10 249 12 279 1

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Total

GVE 1 GVE 7 GVE 8 GVE 9 GVE 10 GVE 11 GVE 12 GVE 13 GVE 14 GVE 15 GVE 16 GVE 17 GVE 18 GVE 19 GVE 20 GVE 21 GVE 22 GVE 23 GVE 24 GVE 25 GVE 26 GVE 27 GVE 28 GVE 29 GVE 30 GVE 31 GVE 32 GVE 33

GVE Notificaçäo 1999 4.758 458 351 9 168 137 250 50 89 165 84 732 93 142 267 65 15 38 512 676 92 272 46 411 14 316 19 249 10.478

1998 5.539 500 445 15 178 137 256 60 138 193 84 869 98 109 281 77 15 48 537 694 129 333 107 572 11 366 14 293 1 12.099

10.244

2000 4.512 441 297 5 151 176 215 52 100 186 74 793 68 104 275 73 16 23 478 585 120 304 77 415 22 360 13 309 9.590

9.302

Ano de Diagnóstico 2001 2002 4.261 3.987 415 440 208 202 13 15 182 214 137 133 256 204 56 57 115 94 173 229 71 76 761 755 88 88 89 118 248 259 87 103 19 30 32 21 452 392 503 481 108 116 266 307 87 65 335 351 34 15 309 285 16 14 269 251 8.716

2003 3.713 385 232 16 220 127 180 60 91 174 82 782 55 68 241 92 21 40 341 442 134 210 84 353 22 290 22 239 7.302

2004 3.048 383 216 27 194 125 154 53 65 116 82 635 44 70 189 95 17 42 321 430 69 171 55 244 27 221 24 185 6.834

2005 3.051 302 198 16 139 127 148 53 47 157 74 584 38 74 206 90 18 44 265 370 74 169 56 187 20 181 26 120 6.287

2006 2.940 255 189 31 112 108 132 36 68 134 58 596 67 47 185 83 16 29 229 264 66 140 30 147 23 155 13 133 1 5.481

2007 2.591 201 166 34 101 109 136 31 71 89 47 472 53 21 176 71 12 34 251 219 74 135 28 156 11 83 7 102 -

TABELA 15 - Casos notificados de aids segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de notificação e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)

5.012

2008 2.382 151 103 23 83 102 91 28 69 77 43 426 41 39 125 78 11 27 215 261 59 102 49 202 8 108 12 97 1.528

2009 798 29 21 10 44 13 37 8 12 17 10 130 14 13 13 29 2 8 69 76 18 26 18 55 1 24 3 30 171.230

100,0

Total nº % 84.051 49,1 6.390 3,7 3.752 2,2 330 0,2 2.575 1,5 2.161 1,3 3.249 1,9 890 0,5 1.824 1,1 3.037 1,8 1.321 0,8 12.183 7,1 1.303 0,8 1.552 0,9 4.015 2,3 1.435 0,8 271 0,2 508 0,3 7.378 4,3 10.976 6,4 1.518 0,9 4.294 2,5 924 0,5 6.338 3,7 262 0,2 4.687 2,7 258 0,2 3.722 2,2 26 0,0

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

21


22

257

69

87

160

GVE 19 MARILIA

GVE 20 PIRACICABA

13.150

41.300

5

794

10.524

1

251

21

345

26

408

51

305

88

807

456

30

16

74

279

84

100

741

43

250

135

55

220

145

435

78

273

589

4218

1.996

10.666

3

263

15

267

15

440

38

291

95

663

531

41

22

75

332

78

128

675

45

211

166

57

257

125

451

60

343

632

4347

1.997

11.740

2

284

22

396

19

531

115

335

140

704

515

52

23

73

312

104

103

814

54

195

154

60

262

150

509

70

566

633

4543

1.998

10.124

3

241

24

310

22

380

48

266

105

659

477

40

20

61

283

133

97

683

56

179

91

54

248

141

428

55

459

540

4021

1.999

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Total

2

Não classificados

63

11

52

1308

11

250

GVE 30 JALES

GVE 31 SOROCABA

134

168

1562

25

330

GVE 28 CARAGUATATUBA

GVE 29 S. J. DO RIO PRETO

GVE 32 ITAPEVA

308

1056

54

209

GVE 26 S. J. DA BOA VISTA

GVE 27 S. J. DOS CAMPOS

GVE 33 TAUBATE

3352

1228

GVE 25 SANTOS

64

1620

15

440

GVE 24 RIBEIRAO PRETO

60

2335

GVE 23 REGISTRO

66

303

960

587

GVE 17 CAMPINAS

GVE 18 FRANCA

18

375

58

GVE 21 PRES. PRUDENTE

852

117

GVE 15 BAURU

GVE 16 BOTUCATU

GVE 22 PRES. VENCESLAU

204

526

69

94

GVE 13 ASSIS

GVE 14 BARRETOS

195

451

718

74

127

GVE 11 ARACATUBA

GVE 12 ARARAQUARA

258

1525

92

2256

1208

453

FRANCO DA ROCHA

GVE 9

GVE 10 OSASCO

549

329

SANTO ANDRE

MOGI DAS CRUZES

GVE 7

18465

7492

91 a 95

80 a 90

GVE 8

CAPITAL

GVE 1

GVE -Residência

9.868

1

308

23

400

30

386

88

302

123

598

465

31

23

73

318

97

85

765

57

198

109

56

227

185

453

43

430

520

3474

2.000

9.239

4

250

19

326

39

314

93

269

114

516

423

32

31

78

265

86

100

724

64

165

116

60

259

143

432

60

319

491

3447

2.001

9.035

3

222

17

286

22

326

64

301

126

477

360

22

38

96

268

117

94

701

58

229

99

60

209

144

443

63

341

495

3354

2.002

Ano de Diagnóstico

8.481

-

227

25

291

19

343

82

209

135

443

324

40

28

84

252

68

62

753

69

179

88

60

184

125

375

48

315

428

3225

2.003

7.136

1

179

31

231

28

233

59

167

74

425

305

42

28

85

191

70

44

622

74

118

66

52

153

130

331

62

293

419

2623

2.004

6.697

2

118

29

188

23

177

58

166

76

369

251

45

27

79

208

77

43

564

58

166

50

51

152

125

275

52

284

337

2647

2.005

6.182

2

126

16

158

24

142

32

138

72

262

222

28

30

71

186

46

69

584

52

137

66

37

139

108

291

61

252

287

2544

2.006

5.399

1

94

6

88

12

154

28

139

77

227

243

34

26

61

176

19

57

453

39

92

70

29

142

108

239

64

213

238

2270

2.007

4.948

-

86

14

109

9

198

51

103

64

258

201

27

18

74

127

39

42

417

38

80

71

26

98

100

179

47

169

183

2120

2.008

1.514

-

21

3

26

1

53

20

26

18

78

63

8

5

26

14

15

16

130

9

15

12

8

39

12

68

15

44

32

737

2.009 nº

157.522

30

3.598

339

4.979

352

5.977

1.020

4.282

1.669

11.066

6.896

551

413

1.333

4.331

1.423

1.484

11.548

969

3.183

1.913

938

3.434

2.266

6.887

1.128

5.838

8.629

69.527

%

0,0

2,3

0,2

3,2

0,2

3,8

0,6

2,7

1,1

7,0

4,4

0,3

0,3

0,8

2,7

0,9

0,9

7,3

0,6

2,0

1,2

0,6

2,2

1,4

4,4

0,7

3,7

5,5

44,1

100,0

Total

TABELA 16 - Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009(*)

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 17 - Casos notificados de aids em menores de 13 anos de idade, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1984 a 2009(*) Ano de Diagnóstico GVE Notificaçäo

84 a 90 91 a 95

1.996

1.997

1.998

1.999

2.000

2.001

2.002

2.003

2.004

2.005

2.006

2.007

2.008

2.009

Total

%

GVE 1

CAPITAL

233

602

163

191

143

133

123

118

91

95

56

47

48

37

23

6

2.109

40,3

GVE 7

SANTO ANDRE

22

71

14

15

21

24

20

20

13

16

5

8

-

2

1

-

252

4,8

GVE 8

MOGI DAS CRUZES

14

41

21

20

15

18

21

24

19

13

10

13

11

4

3

-

247

4,7

GVE 9

FRANCO DA ROCHA

1

10

8

5

4

2

2

8

4

5

6

5

3

1

1

-

65

1,2

GVE 10 OSASCO

27

77

17

17

17

16

31

29

20

12

8

7

8

4

5

-

295

5,6

GVE 11 ARACATUBA

5

12

2

2

3

2

-

2

3

2

2

3

-

1

3

1

43

0,8

GVE 12 ARARAQUARA

4

29

4

11

9

11

7

6

-

-

2

2

-

1

1

-

87

1,7

GVE 13 ASSIS

5

3

1

2

5

1

-

2

-

-

2

2

-

-

-

-

23

0,4

GVE 14 BARRETOS

-

9

5

8

2

4

7

2

3

4

1

3

3

-

-

-

51

1,0

GVE 15 BAURU

3

18

9

14

4

6

7

10

7

1

2

1

1

1

-

-

84

1,6

GVE 16 BOTUCATU

4

7

-

1

3

2

3

2

2

1

-

1

-

2

2

-

30

0,6

GVE 17 CAMPINAS

16

83

20

32

25

28

24

31

24

22

8

10

4

10

6

1

344

6,6

GVE 18 FRANCA

1

11

2

4

6

5

1

3

5

2

1

2

1

-

1

-

45

0,9

GVE 19 MARILIA

-

12

7

8

5

5

4

1

1

3

1

-

-

1

-

-

48

0,9

GVE 20 PIRACICABA

5

23

16

21

10

8

11

6

6

6

11

7

4

3

2

-

139

2,7

GVE 21

PRESIDENTE PRUDENTE

1

8

3

2

1

-

2

2

1

3

-

1

-

-

-

-

24

0,5

GVE 22

PRESIDENTE VENCESLAU

-

1

2

-

1

-

2

1

1

-

-

1

-

-

1

-

10

0,2

2

1

-

2

-

2

2

2

1

1

-

-

2

-

1

-

16

0,3

20

61

24

25

11

14

11

15

18

5

11

4

3

2

4

2

230

4,4

57

106

34

32

26

28

31

17

14

13

15

8

6

1

7

2

397

7,6

GVE 23 REGISTRO GVE 24

RIBEIRAO PRETO

GVE 25 SANTOS GVE 26

SAO JOAO DA BOA VISTA

2

13

5

3

3

2

4

4

1

2

5

-

-

1

1

-

46

0,9

GVE 27

SAO JOSE DOS CAMPOS

3

45

11

13

10

8

14

11

12

7

6

4

4

-

-

-

148

2,8

GVE 28 CARAGUATATUBA

1

12

5

3

1

1

3

2

2

3

-

-

1

2

-

-

36

0,7

SAO JOSE DO RIO PRETO

12

42

14

12

15

12

17

11

4

5

4

1

2

2

1

1

155

3,0

-

5

2

1

2

-

2

3

-

-

-

-

1

2

-

-

18

0,3

GVE 31 SOROCABA

10

48

17

5

7

17

15

8

7

7

2

3

2

2

1

1

152

2,9

GVE 32 ITAPEVA

1

3

-

2

2

-

1

1

1

3

-

-

-

2

-

-

16

0,3

GVE 33 TAUBATE

5

34

8

10

8

5

11

10

7

4

8

4

1

1

-

-

116

2,2

Não classificados

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

0,0

454

1.387

414

462

359

354

376

351

267

235

166

137

105

82

64

14

5.227

100,0

GVE 29

GVE 30 JALES

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Dezembro 2009

23


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 18 - Casos notificados de aids segundo 150 municípios de residência com maior número de casos e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009* Município de Residência Total Estado de São Paulo 1 355030 São Paulo 2 350950 Campinas 3 354850 Santos 4 354340 Ribeirão Preto 5 354980 S. J. do Rio Preto 6 351880 Guarulhos 7 354780 Santo André 8 354990 S. J. dos Campos 9 355220 Sorocaba 10 353440 Osasco 11 354870 S. B. do Campo 12 355100 São Vicente 13 350600 Bauru 14 351870 Guarujá 15 355410 Taubaté 16 352590 Jundiaí 17 353870 Piracicaba 18 350320 Araraquara 19 351380 Diadema 20 352940 Mauá 21 351060 Carapicuíba 22 354100 Praia Grande 23 351620 Franca 24 352440 Jacareí 25 352690 Limeira 26 350280 Araçatuba 27 354140 Pres. Prudente 28 354890 São Carlos 29 351110 Catanduva 30 350550 Barretos 31 352900 Marília 32 353060 Moji das Cruzes 33 355280 Taboão da Serra 34 351350 Cubatão 35 354880 S. C. do Sul 36 354390 Rio Claro 37 350160 Americana 38 350850 Caçapava 39 350610 Bebedouro 40 350570 Barueri 41 352250 Itapevi 42 352310 Itaquaquecetuba 43 352390 Itu 44 351500 Embu 45 351640 Franco da Rocha 46 355250 Suzano 47 351907 Hortolândia 48 355240 Sumaré 49 350330 Araras 50 351340 Cruzeiro 51 352230 Itapetininga 52 351840 Guaratinguetá 53 351570 F. de Vasconcelos 54 351050 Caraguatatuba 55 351630 Francisco Morato 56 351300 Cotia 57 352430 Jaboticabal 58 353080 Moji-Mirim 59 355710 Votuporanga 60 355370 Taquaritinga 61 350760 Bragança Paulista 62 355400 Tatuí 63 355170 Sertãozinho 64 350400 Assis 65 355070 São Sebastião 66 353470 Ourinhos 67 352260 Itapira 68 350410 Atibaia 69 350650 Birigui 70 353800 Pindamonhangaba 71 353070 Moji-Guaçu 72 354580 S. Bárbara d'Oeste 73 352720 Lorena 74 355480 Tremembé 75 352530 Jaú 76 352210 Itanhaém 77 355650 Várzea Paulista 78 350750 Botucatu 79 353030 Mirassol 80 355540 Ubatuba 81 354330 Ribeirão Pires

80-90 nº 13.604 7.725 369 730 396 232 224 226 141 160 201 157 237 57 162 68 47 60 54 63 48 72 63 54 50 46 32 55 38 58 37 43 31 68 50 65 30 21 18 42 26 36 29 17 27 57 15 1 27 6 10 18 13 16 7 19 18 14 14 13 12 18 17 15 20 13 15 4 24 8 10 8 12 15 11 12 21 7 29 7 6 10

91-99 nº 87.330 36.826 2.498 3.132 2.803 2.116 1.759 1.799 1.350 1.526 1.353 1.208 1.210 985 809 823 730 730 768 592 607 514 552 592 577 517 492 414 409 497 499 447 324 380 429 433 375 298 391 411 248 248 258 286 252 195 218 207 233 229 189 200 191 189 135 138 158 204 163 211 220 172 173 168 149 156 146 185 183 145 139 123 94 147 180 173 111 146 124 154 129 127

2000 nº 10.244 3.597 311 222 312 231 236 170 196 189 155 136 121 105 102 118 109 84 77 107 78 76 83 58 58 86 74 47 73 63 59 52 49 31 53 27 61 45 58 31 48 49 51 45 44 16 32 47 32 27 36 39 40 39 39 14 18 37 28 23 26 16 29 24 19 25 23 34 25 22 30 24 16 12 19 22 14 27 21 16 22 15

2001 nº 9.590 3.565 304 203 301 156 168 164 167 142 150 128 95 91 82 103 92 67 77 86 76 71 73 59 55 69 45 58 74 50 44 46 43 30 50 32 51 42 54 41 48 42 39 33 41 19 34 35 25 30 23 34 20 25 40 21 23 21 29 24 27 26 30 20 29 31 18 26 18 21 25 15 21 16 19 8 7 15 19 23 21 21

2002 nº 9.302 3.445 300 148 236 181 160 165 207 133 151 133 85 139 100 75 71 55 72 70 85 56 64 60 47 87 51 57 60 45 42 65 49 45 46 43 32 44 53 36 45 34 63 37 28 21 36 32 37 39 28 23 37 22 22 25 41 20 28 18 21 30 33 27 14 17 31 22 10 23 23 28 25 16 13 10 23 9 13 20 25 9

Ano de Diagnóstico 2003 2004 nº nº 8.716 7.302 3.320 2.679 296 268 136 138 221 220 195 108 163 153 143 113 148 116 146 89 103 90 120 113 82 80 87 64 76 90 99 74 94 61 51 49 58 61 56 85 64 66 62 43 58 58 40 29 43 37 63 35 52 50 57 45 46 42 40 35 32 33 35 31 50 39 30 36 48 25 40 23 33 40 47 41 22 17 33 20 36 38 38 19 37 34 34 26 23 24 28 28 33 30 42 38 27 18 40 26 22 23 17 31 21 26 20 21 36 32 11 19 24 27 15 18 30 27 31 15 20 6 28 13 18 17 21 12 18 25 16 9 19 11 23 8 7 7 25 26 20 11 34 18 28 21 11 14 12 12 19 8 25 16 20 13 15 20 15 17 25 16 14 20

2005 nº 6.834 2.694 243 137 152 98 134 95 119 76 59 116 67 67 54 41 71 66 51 54 48 41 47 30 26 41 45 58 42 29 18 35 41 33 31 19 39 43 22 13 32 37 39 15 17 19 33 21 11 20 16 20 13 24 24 23 24 16 18 16 17 21 17 14 18 18 15 10 12 15 8 17 20 11 5 15 23 16 12 6 11 11

2006 nº 6.287 2.592 241 115 144 70 132 88 91 56 81 88 44 64 32 43 66 66 45 68 11 39 41 53 34 33 52 40 50 23 32 27 30 33 15 18 42 43 17 21 43 30 40 34 26 27 28 30 24 13 12 7 19 11 19 23 14 10 20 9 7 17 15 12 15 8 10 9 7 9 10 8 18 13 5 12 11 15 17 4 4 11

2007 nº 5.481 2.307 217 94 167 76 102 84 111 42 50 52 35 39 42 26 35 75 39 65 18 42 33 39 22 12 49 42 62 29 24 12 35 29 3 17 25 33 5 22 33 25 26 18 16 29 24 22 15 27 19 1 11 10 23 11 16 12 19 10 3 11 8 6 14 3 6 8 3 10 14 18 17 1 4 12 11 5 14 9 4 4

2008 nº 5.012 2.143 189 107 136 103 76 58 78 35 43 41 59 39 40 8 38 39 34 45 27 21 10 24 11 14 39 46 29 29 27 14 43 24 20 10 30 32 11 22 28 20 16 32 20 17 17 17 8 10 22 3 18 11 20 14 5 8 11 17 7 10 7 6 14 16 5 5 2 9 9 10 21 7 4 4 13 9 10 8 7 2

2009 nº 1.528 743 67 40 42 38 19 6 21 8 30 0 14 9 5 0 8 1 13 18 4 11 3 9 0 0 4 16 17 4 2 6 6 5 8 3 3 11 5 4 4 4 3 2 3 2 7 5 8 3 5 3 3 3 8 11 1 5 0 0 2 1 1 3 1 9 5 1 0 1 4 4 3 1 0 0 7 1 2 6 3 0

Subtotal Subtotal Total Bipaids SINAN SEADE nº nº nº % 171.230 8.173 179.403 100,0 71.636 1.245 72.881 40,6 5.303 179 5.482 3,1 5.202 255 5.457 3,0 5.130 172 5.302 3,0 3.604 138 3.742 2,1 3.326 373 3.699 2,1 3.111 220 3.331 1,9 2.745 103 2.848 1,6 2.602 171 2.773 1,5 2.466 255 2.721 1,5 2.292 82 2.374 1,3 2.129 132 2.261 1,3 1.746 78 1.824 1,0 1.594 214 1.808 1,0 1.478 113 1.591 0,9 1.422 100 1.522 0,8 1.343 163 1.506 0,8 1.349 12 1.361 0,8 1.309 50 1.359 0,8 1.132 214 1.346 0,8 1.048 104 1.152 0,6 1.085 38 1.123 0,6 1.047 62 1.109 0,6 960 77 1.037 0,6 1.003 27 1.030 0,6 985 20 1.005 0,6 935 51 986 0,5 942 11 953 0,5 902 30 932 0,5 849 51 900 0,5 813 19 832 0,5 740 90 830 0,5 744 54 798 0,4 778 17 795 0,4 730 53 783 0,4 761 20 781 0,4 700 12 712 0,4 673 34 707 0,4 696 10 706 0,4 629 64 693 0,4 582 60 642 0,4 635 5 640 0,4 579 33 612 0,4 521 45 566 0,3 458 98 556 0,3 507 45 552 0,3 497 29 526 0,3 465 56 521 0,3 470 41 511 0,3 405 65 470 0,3 396 70 466 0,3 412 33 445 0,2 391 40 431 0,2 405 21 426 0,2 329 84 413 0,2 369 35 404 0,2 380 23 403 0,2 387 15 402 0,2 387 14 401 0,2 368 22 390 0,2 363 25 388 0,2 365 9 374 0,2 328 38 366 0,2 336 28 364 0,2 321 40 361 0,2 304 54 358 0,2 335 16 351 0,2 298 33 331 0,2 314 7 321 0,2 303 16 319 0,2 307 9 316 0,2 296 16 312 0,2 264 47 311 0,2 284 22 306 0,2 295 10 305 0,2 282 22 304 0,2 283 21 304 0,2 296 6 302 0,2 285 13 298 0,2 273 25 298 0,2 244 46 290 0,2 continua

24

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

continuação

Município de Residência

80-90 nº 82 353980 Poá 15 83 352670 Leme 6 84 352050 Indaiatuba 6 85 352710 Lins 13 86 352220 Itapecerica da Serra 9 87 352340 Itatiba 8 88 350450 Avaré 18 89 355700 Votorantim 13 90 353130 Monte Alto 6 91 350190 Amparo 9 92 350210 Andradina 7 93 355060 São Roque 5 94 352500 Jandira 9 95 354910 São João da Boa Vista 6 96 350250 Aparecida 0 97 350960 C. Limpo Paulista 6 98 353930 Pirassununga 6 99 352930 Matão 3 100 353050 Mococa 13 101 352850 Mairiporã 6 102 353760 Peruíbe 13 103 350590 Batatais 8 104 351280 Cosmópolis 5 105 355620 Valinhos 7 106 350970 Campos do Jordão 6 107 354520 Salto 5 108 353650 Paulínia 8 109 353010 Mirandópolis 6 110 353890 Pirajuí 8 111 355500 Tupã 9 112 351040 Capivari 3 113 353110 Mongaguá 9 114 351550 Fernandópolis 2 115 350900 Caieiras 10 116 354730 Santana de Parnaíba 3 117 353730 Penápolis 7 118 352240 Itapeva 4 119 350390 Arujá 10 120 354070 Porto Ferreira 3 121 352680 Lençóis Paulista 2 122 350920 Cajamar 1 123 353390 Olímpia 6 124 355670 Vinhedo 5 125 351510 Embu-Guaçu 3 126 352510 Jardinópolis 3 127 353550 Paraguaçu Paulista 25 128 354260 Registro 4 129 352410 Ituverava 2 130 354130 Presidente Epitácio 1 131 350635 Bertioga 0 132 353180 Monte Mor 1 133 352320 Itararé 3 134 354150 Presidente Venceslau 7 135 352920 Martinópolis 1 136 351310 Cravinhos 1 137 354940 S. Joaquim da Barra 4 138 355150 Serrana 3 139 353740 Pereira Barreto 1 140 352470 Jaguariúna 2 141 350170 Américo Brasiliense 2 142 353670 Pederneiras 3 143 353780 Piedade 2 144 355645 V. Grande Paulista 1 145 354410 Rio G. da Serra 2 146 353340 Nova Odessa 4 147 355630 Valparaíso 2 148 351670 Garça 12 149 351860 Guariba 1 150 350925 Cajati 0 Subtotal 13.301 159 354660 Santa Fé do Sul 2 166 352480 Jales 3 173 354680 Santa Isabel 3 205 354160 Promissão 4 209 352640 Laranjal Paulista 0 210 353620 Pariquera-Açu 2 211 354970 S. J. do Rio Pardo 1 outros municípios prioritários** 15 demais municípios do Estado 288

91-99 nº 122 104 105 124 107 77 122 108 109 79 103 86 90 56 87 89 104 90 94 109 77 79 61 57 57 62 77 81 78 70 66 51 57 48 40 66 64 50 49 55 60 53 46 46 53 46 45 43 31 40 43 28 45 19 43 44 47 24 36 40 43 42 33 29 28 16 41 36 23 84.004 31 24 15 27 25 23 27 172 3.154

2000 nº 23 20 13 18 16 24 17 17 19 26 16 20 15 13 18 11 14 12 9 4 15 18 9 13 20 15 14 22 11 10 10 7 10 7 9 7 11 7 10 6 4 11 4 10 7 4 6 7 4 12 6 8 8 5 5 7 8 10 4 10 5 3 8 7 5 5 3 8 5 9.670 7 7 8 2 1 3 3 31 543

2001 nº 12 21 21 16 17 19 12 11 20 17 16 19 5 15 17 14 11 21 13 7 11 15 24 8 13 12 19 11 9 6 10 8 18 11 13 9 6 13 10 11 10 7 3 8 7 4 13 8 12 4 5 8 3 12 10 11 7 9 3 11 4 6 3 4 4 8 5 6 5 9.007 10 6 1 3 2 2 2 26 557

2002 nº 16 13 19 15 11 21 8 9 16 6 17 13 14 17 9 14 21 11 13 10 15 14 11 18 9 14 8 5 13 11 12 3 5 7 9 9 4 7 8 9 4 5 9 11 6 6 4 7 5 7 7 8 2 9 7 16 3 10 7 6 5 2 9 3 7 7 5 3 4 8.719 4 3 1 3 3 1 0 15 568

Ano de Diagnóstico 2003 2004 nº nº 13 10 17 14 24 17 11 11 25 21 19 23 13 13 15 8 14 8 28 15 11 10 11 13 7 14 18 6 13 7 8 12 16 13 15 10 11 7 5 7 11 12 11 7 13 15 15 9 9 3 12 12 16 3 1 6 5 4 12 8 12 5 12 13 7 10 4 7 12 6 3 6 13 6 5 7 10 8 13 7 5 7 8 2 5 6 5 9 6 7 7 5 6 3 4 3 8 16 8 8 9 3 8 15 5 5 9 16 6 3 0 2 2 3 6 5 5 5 2 5 4 4 4 7 11 7 7 4 7 4 10 5 3 4 3 1 7 6 8.145 6.801 2 0 1 3 7 1 3 1 4 5 1 2 1 1 19 13 552 488

2005 nº 13 10 11 11 11 15 13 5 7 13 10 16 7 11 10 12 6 5 6 8 5 7 3 9 3 7 2 8 8 6 10 11 10 5 7 6 11 8 10 11 2 9 6 4 5 5 11 4 10 2 4 9 5 9 4 0 5 4 5 6 4 2 4 2 7 10 1 5 7 6.343 5 5 2 3 1 2 6 24 467

2006 nº 7 8 11 9 5 18 3 3 5 9 6 6 6 14 7 8 2 11 7 5 4 3 15 11 9 10 1 8 6 4 6 5 8 3 14 6 3 6 8 4 6 2 3 2 7 3 5 4 9 2 4 4 5 9 3 3 4 0 5 2 4 2 4 3 5 4 0 4 7 5.855 2 7 4 1 1 3 1 19 413

2007 nº 9 6 15 8 8 9 2 1 8 7 9 3 6 14 6 5 3 14 4 10 5 4 5 5 2 3 1 3 4 2 11 0 7 10 10 6 4 6 5 0 5 4 10 1 5 2 1 5 5 5 6 3 4 5 4 1 2 5 9 1 3 1 3 0 4 4 0 5 6 5.112 2 3 2 1 2 4 3 17 352

2008 nº 5 8 16 9 9 9 8 2 5 6 8 9 4 19 4 5 2 4 5 7 7 4 7 10 7 6 2 5 2 6 5 5 2 8 6 8 4 2 4 4 2 5 7 1 2 1 5 7 6 4 10 6 3 7 7 1 7 8 4 0 2 1 0 1 5 6 2 1 3 4.655 2 3 0 0 1 4 1 11 346

2009 nº 1 3 5 2 2 1 3 3 1 2 1 2 1 7 5 2 0 2 2 1 0 3 1 0 3 1 1 0 1 2 1 1 1 0 6 0 2 1 0 0 1 0 2 0 3 0 2 2 1 2 2 1 2 1 3 1 1 5 1 4 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1.445 0 0 0 0 0 1 0 1 82

Subtotal Subtotal Total Bipaids SINAN SEADE nº nº nº % 246 38 284 0,2 230 51 281 0,2 263 16 279 0,2 247 23 270 0,2 241 23 264 0,1 243 12 255 0,1 232 11 243 0,1 195 42 237 0,1 218 17 235 0,1 217 15 232 0,1 214 7 221 0,1 203 16 219 0,1 178 36 214 0,1 196 11 207 0,1 183 21 204 0,1 186 17 203 0,1 198 5 203 0,1 198 4 202 0,1 184 15 199 0,1 179 16 195 0,1 175 16 191 0,1 173 13 186 0,1 169 15 184 0,1 162 19 181 0,1 141 37 178 0,1 159 15 174 0,1 152 21 173 0,1 156 11 167 0,1 149 12 161 0,1 146 15 161 0,1 151 9 160 0,1 125 32 157 0,1 137 12 149 0,1 120 26 146 0,1 135 8 143 0,1 133 7 140 0,1 132 3 135 0,1 122 12 134 0,1 125 5 130 0,1 122 7 129 0,1 107 13 120 0,1 112 8 120 0,1 106 13 119 0,1 100 16 116 0,1 111 5 116 0,1 108 6 114 0,1 105 8 113 0,1 96 14 110 0,1 108 2 110 0,1 94 13 107 0,1 100 7 107 0,1 101 5 106 0,1 94 12 106 0,1 102 2 104 0,1 96 5 101 0,1 90 11 101 0,1 92 8 100 0,1 87 7 94 0,1 86 6 92 0,1 89 2 91 0,1 81 10 91 0,1 73 18 91 0,1 83 7 90 0,1 63 22 85 0,0 80 4 84 0,0 77 6 83 0,0 76 5 81 0,0 74 7 81 0,0 73 7 80 0,0 163.057 7.390 170.447 95,0 67 4 71 0,0 65 3 68 0,0 44 18 62 0,0 48 1 49 0,0 45 3 48 0,0 48 0 48 0,0 46 2 48 0,0 363 31 394 0,2 7.810 752 8.562 4,8

(*) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal (**) incluido demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior números de casos municípios prioritáriosFonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

Dezembro 2009

25


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 19 - Taxa de incidência de aids por 100.000 habitantes, nos 150 Municípios de residência com maior ocorrência de casos de 1980 a 2009, ordenada de forma decrescente pelo ano de 2007, Estado de são Paulo, 1980 a 2009** Ano de Diagnóstico

Total BIPAids

Município de Residência

1990 TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

Total do Estado de SP

16,4

29,8

27,7

25,6

24,5

22,6

18,7

17,2

15,6

15,1

12,2

179.403

2,0 35,3 31,9 32,9 10,3 5,9 9,1 7,9 6,2 46,9 9,6 1,2 4,2 22,6 51,2 11,1 0,0 10,9 20,3 28,8 11,7 15,4 30,5 8,5 16,3 1,7 7,9 29,6 31,7 8,3 4,4 3,6 7,4 0,0 3,8 10,7 9,6 5,2 5,3 8,2 0,0 10,4 5,8 12,0 29,3 0,0 20,7 20,4 13,9 12,4 3,6 15,3 18,9 15,6 8,9 1,9 10,7 4,0 0,0 11,8 9,8 6,8 16,1 6,9 4,6 4,0 0,0 6,4 4,8 8,1 0,0 13,3 5,5 13,9

7,8 70,4 61,5 71,3 45,8 21,2 26,5 36,0 11,5 24,3 45,0 26,4 11,5 63,3 87,0 26,4 29,5 7,6 26,7 33,8 40,9 21,2 22,1 47,1 4,8 71,3 18,5 40,8 17,9 41,6 40,4 56,4 19,8 6,9 20,1 26,0 12,7 78,4 11,4 19,8 65,2 19,8 32,5 32,2 24,8 20,4 32,1 67,8 23,2 34,1 22,5 51,3 28,7 36,8 38,7 13,9 38,6 20,4 12,6 53,1 27,3 13,2 17,9 32,5 30,3 32,2 25,6 17,6 13,6 33,8 15,9 8,8 11,2 24,6 18,9 45,8 29,9 38,3

39,9 41,5 59,6 61,9 43,6 49,0 37,9 49,6 26,9 14,8 43,8 26,0 13,5 56,8 53,1 34,4 24,2 17,1 25,6 32,1 34,5 40,3 24,9 42,3 22,4 64,6 22,8 36,4 16,7 33,2 38,6 54,8 84,9 16,8 25,8 30,0 8,5 54,7 9,9 21,8 55,0 24,7 36,3 51,6 6,7 29,0 27,3 39,9 19,3 43,1 15,7 30,4 30,5 53,7 50,0 30,3 26,2 23,1 19,4 33,3 43,1 16,1 22,1 15,4 33,3 29,3 31,0 19,5 24,8 38,4 17,6 13,7 23,9 20,2 10,2 48,4 23,4 19,3

36,1 54,6 46,9 58,8 45,5 31,1 37,7 49,8 42,2 17,2 26,4 28,4 9,8 42,1 48,4 35,1 23,8 17,1 20,1 31,0 34,0 12,8 30,4 41,8 53,2 42,8 22,3 30,4 29,0 47,0 30,4 44,2 42,2 19,2 19,2 23,8 6,2 53,4 15,0 32,9 30,8 22,7 29,8 48,4 11,3 28,9 24,1 31,0 21,8 36,7 14,9 28,4 31,4 40,6 51,3 25,0 25,1 22,3 11,9 28,4 27,8 13,1 20,3 20,3 24,0 21,2 22,3 9,5 25,7 19,0 34,6 10,8 15,1 20,2 30,4 41,6 22,0 22,7

40,2 47,6 41,9 45,4 36,0 37,5 29,9 26,9 36,2 18,7 29,6 36,5 22,1 39,9 35,1 33,4 28,1 13,7 16,2 30,2 32,6 21,3 29,5 38,6 39,5 48,6 18,7 37,0 15,0 40,3 36,4 63,1 19,0 21,6 9,5 19,1 18,0 35,6 9,3 15,7 29,0 23,5 18,4 25,4 15,7 30,6 22,3 27,5 18,9 31,1 21,8 23,9 23,2 33,9 39,5 19,6 25,2 20,1 21,8 42,6 9,7 17,8 15,7 20,2 26,4 28,5 19,6 30,1 15,7 34,7 23,7 13,3 10,7 20,1 12,6 29,9 23,8 30,3

24,2 43,4 37,0 41,9 31,3 29,2 22,5 43,1 50,6 24,4 29,9 36,9 15,3 30,2 32,1 35,2 27,7 23,9 14,8 29,5 31,2 23,1 29,2 30,7 39,1 51,4 21,4 25,9 20,3 29,8 27,1 23,9 3,8 22,7 9,4 15,1 9,7 32,1 5,1 19,9 21,5 24,7 18,7 36,4 7,6 19,7 16,2 26,2 10,7 27,3 14,2 21,6 39,5 35,0 37,2 21,1 21,7 15,5 26,0 26,2 44,6 22,3 17,0 13,7 23,7 20,7 24,9 31,7 20,3 19,5 19,9 10,4 17,0 13,2 20,0 38,9 25,5 28,0

20,2 26,2 32,1 41,1 17,7 30,3 20,1 37,5 24,8 23,9 28,5 23,6 14,7 30,9 32,5 31,2 11,4 20,5 14,0 26,4 25,0 22,0 22,8 31,9 68,9 27,9 17,9 19,9 13,4 33,3 31,4 18,9 22,5 7,5 3,1 22,6 11,3 31,3 8,7 27,4 25,5 21,2 22,2 19,5 10,3 17,8 16,1 25,3 7,9 26,5 16,7 18,3 18,9 12,0 11,0 10,2 17,1 15,8 13,5 19,0 23,5 7,2 11,6 17,3 17,8 22,2 21,7 19,6 16,5 23,8 9,8 10,3 4,2 9,4 39,7 28,6 26,2 16,0

16,2 16,9 26,4 28,0 15,3 20,9 19,7 27,6 48,5 15,9 25,5 17,9 14,2 16,8 32,1 20,5 22,4 23,9 18,6 23,6 25,0 5,2 29,0 26,4 38,4 24,8 14,6 20,1 6,6 11,6 18,5 37,3 29,9 13,6 15,4 14,2 11,0 12,7 6,0 19,5 22,4 22,0 21,3 27,6 11,4 17,8 15,9 21,0 10,5 20,8 15,0 12,7 19,9 14,9 30,9 19,1 14,3 12,8 12,6 19,5 20,1 9,4 10,8 13,5 10,1 9,1 11,6 27,4 11,6 11,8 12,8 10,1 18,8 9,5 24,6 15,6 14,9 13,1

27,2 20,8 26,2 10,9 15,6 23,1 21,6 19,3 22,2 29,2 11,5 13,8 29,6 26,8 22,5 13,2 23,8 18,4 23,2 23,9 5,0 19,8 23,0 38,1 17,5 20,1 15,1 14,4 7,6 10,8 27,9 29,7 17,2 12,2 17,7 5,3 12,5 3,5 16,1 13,9 21,7 22,6 19,2 7,0 10,6 12,9 13,6 10,4 17,7 14,7 16,4 11,1 13,2 12,6 15,1 13,2 16,7 5,8 18,4 13,8 9,2 10,1 15,8 22,5 7,3 16,1 12,8 9,2 17,0 9,4 10,0 4,1 16,5 22,1 16,2 8,8 12,4

36,5 32,3 31,4 30,7 30,2 29,6 29,6 29,1 28,7 28,2 27,3 27,1 26,8 25,8 25,4 24,4 24,0 23,7 23,4 22,2 22,1 21,9 21,6 21,3 21,0 20,7 19,8 19,8 19,4 18,9 18,5 18,5 18,5 18,3 18,2 17,5 17,3 17,2 17,1 16,9 16,5 16,5 16,4 16,3 16,3 15,9 15,7 15,7 15,5 15,2 14,9 14,8 14,6 14,6 14,3 14,2 14,1 13,9 13,6 13,6 13,6 13,4 13,3 13,3 13,0 12,7 12,6 12,5 12,5 12,4 12,4 12,3 12,3 12,3 12,2 11,9 11,7 11,6

32,5 28,3 25,9 24,1 10,7 28,2 13,0 22,1 28,5 13,5 21,6 8,6 10,4 24,7 24,8 12,0 10,8 10,1 10,6 17,8 19,6 9,4 22,4 17,0 29,1 24,9 5,5 12,5 5,1 15,0 13,0 9,2 18,4 23,0 3,0 11,5 11,8 9,6 8,9 14,7 10,9 15,8 15,7 10,8 9,2 14,0 12,8 18,0 17,9 4,1 10,3 5,2 20,5 7,2 12,4 9,5 8,6 10,2 7,1 10,9 9,0 21,9 5,3 8,4 20,5 12,6 8,7 14,5 9,0 15,8 21,3 4,9 10,2 7,2 14,5 2,9 8,7 6,8

94 706 932 5.302 235 470 953 426 83 556 1.005 511 92 900 5.457 402 160 80 1.506 5.482 72.881 107 986 1.361 104 3.742 116 2.848 202 298 1.808 161 167 207 81 1.359 119 306 146 364 403 712 781 204 195 221 270 2.261 110 1.123 798 1.037 401 351 390 642 3.331 693 316 1.824 232 107 1.152 311 612 191 526 304 281 445 101 91 120 1.109 110 1.591 321 783

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78

353740 Pereira Barreto 350610 Bebedouro 351110 Catanduva 354340 Ribeirão Preto 353130 Monte Alto 351340 Cruzeiro 354890 São Carlos 351050 Caraguatatuba 355630 Valparaíso 351640 Franco da Rocha 350280 Araçatuba 350330 Araras 352470 Jaguariúna 350550 Barretos 354850 Santos 353080 Moji-Mirim 351040 Capivari 350925 Cajati 353870 Piracicaba 350950 Campinas 355030 São Paulo 350635 Bertioga 354140 Pres. Prudente 350320 Araraquara 352920 Martinópolis 354980 S. J. do Rio Preto 352510 Jardinópolis 354990 S. J. dos Campos 352930 Matão 353030 Mirassol 351870 Guarujá 353890 Pirajuí 353010 Mirandópolis 354910 S. J. da Boa Vista 351860 Guariba 351380 Diadema 355670 Vinhedo 355480 Tremembé 350900 Caieiras 350400 Assis 352430 Jaboticabal 350160 Americana 354390 Rio Claro 350250 Aparecida 352850 Mairiporã 350210 Andradina 352710 Lins 355100 São Vicente 352410 Ituverava 354100 Praia Grande 355280 Taboão da Serra 352440 Jacareí 355710 Votuporanga 352260 Itapira 355370 Taquaritinga 352250 Itapevi 354780 Santo André 350570 Barueri 353070 Moji-Guaçu 350600 Bauru 350190 Amparo 353180 Monte Mor 351060 Carapicuíba 352720 Lorena 352390 Itu 353760 Peruíbe 351907 Hortolândia 352210 Itanhaém 352670 Leme 351840 Guaratinguetá 351310 Cravinhos 353670 Pederneiras 353390 Olímpia 351620 Franca 354130 Presidente Epitácio 355410 Taubaté 350650 Birigui 354880 S. Caetano do Sul

1995

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007***

2008

continua

26

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ANO XXVI – Nº 1

continuação

Ano de Diagnóstico Município de Residência 79 353060 Moji das Cruzes 80 350750 Botucatu 81 354070 Porto Ferreira 82 351880 Guarulhos 83 352590 Jundiaí 84 350590 Batatais 85 351550 Fernandópolis 86 354730 S. de Parnaíba 87 353800 Pindamonhangaba 88 354150 Pres.Venceslau 89 353730 Penápolis 90 353980 Poá 91 351630 Francisco Morato 92 352050 Indaiatuba 93 351300 Cotia 94 354580 Santa B. d'Oeste 95 350920 Cajamar 96 350850 Caçapava 97 355170 Sertãozinho 98 352340 Itatiba 99 352530 Jaú 100 355220 Sorocaba 101 353440 Osasco 102 351280 Cosmópolis 103 355645 Vargem G. Paulista 104 355250 Suzano 105 355070 São Sebastião 106 355240 Sumaré 107 353470 Ourinhos 108 355540 Ubatuba 109 353340 Nova Odessa 110 350760 Bragança Paulista 111 350960 C. Limpo Paulista 112 352500 Jandira 113 350390 Arujá 114 355150 Serrana 115 354870 S. B. do Campo 116 351500 Embu 117 355400 Tatuí 118 355500 Tupã 119 352310 Itaquaquecetuba 120 355620 Valinhos 121 352220 Itapecerica da Serra 122 351570 F. de Vasconcelos 123 351350 Cubatão 124 355650 Várzea Paulista 125 352900 Marília 126 350970 Campos do Jordão 127 352320 Itararé 128 353050 Mococa 129 350410 Atibaia 130 352940 Mauá 131 352690 Limeira 132 354330 Ribeirão Pires 133 353550 Paraguaçu Paulista 134 353110 Mongaguá 135 352240 Itapeva 136 353930 Pirassununga 137 352230 Itapetininga 138 355060 São Roque 139 353650 Paulínia 140 353780 Piedade 141 354520 Salto 142 355700 Votorantim 143 350450 Avaré 144 351510 Embu-Guaçu 145 350170 Américo Brasiliense 146 351670 Garça 147 354940 S. Joaquim da Barra 148 354260 Registro 149 352680 Lençóis Paulista 150 354410 R. Grande da Serra outros municípios prioritários**** 159 354660 Santa Fé do Sul 166 352480 Jales 173 354680 Santa Isabel 205 354160 Promissão 209 352640 Laranjal Paulista 210 353620 Pariquera-Açu 211 354970 S. J. do Rio Pardo

1990

1995

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007***

2008

Total BIPAids

TI 4,9 8,0 2,7 12,4 7,0 11,5 0,0 6,1 2,0 8,5 8,5 9,5 6,7 3,2 8,1 5,1 0,0 17,1 14,6 8,5 3,3 18,6 13,6 2,9 0,0 4,0 25,2 7,7 5,3 4,5 3,1 3,8 7,1 6,8 11,5 13,6 10,5 6,7 8,1 3,3 7,3 3,0 3,4 3,3 18,9 4,7 12,8 5,6 4,6 17,5 8,5 4,9 11,0 7,4 49,1 33,8 2,5 1,8 6,8 3,2 11,6 0,0 1,5 5,2 6,7 2,9 5,3 14,5 2,8 4,2 0,0 0,0

TI 16,9 19,4 18,9 17,1 23,1 8,5 15,3 7,6 9,8 5,4 7,8 11,8 26,9 14,1 14,6 6,4 26,9 59,8 15,2 12,9 17,6 48,5 27,9 10,3 26,3 15,0 36,5 15,2 19,0 25,3 8,0 12,7 17,0 12,1 15,2 25,9 22,3 16,5 18,1 11,5 8,1 6,7 7,8 21,8 54,1 22,9 22,1 12,5 11,3 17,8 16,5 26,0 24,0 20,4 11,0 23,4 15,5 21,6 29,5 18,1 14,0 10,8 11,1 27,7 19,2 13,5 46,8 4,7 18,2 3,9 10,1 12,2

TI 14,9 19,4 21,1 22,1 33,7 35,3 16,2 12,1 23,9 21,4 12,8 24,1 10,5 8,9 12,1 9,4 7,9 76,3 25,4 29,6 19,7 38,4 23,8 20,3 24,6 14,0 43,3 16,3 24,5 33,0 11,9 12,8 17,3 16,4 11,9 24,6 19,4 21,2 31,1 15,8 18,8 15,7 12,4 27,5 49,0 29,2 26,4 45,3 17,2 13,7 22,5 21,5 34,6 14,4 10,1 20,1 13,3 21,6 31,1 30,1 27,4 6,0 16,1 17,8 22,3 17,6 35,5 7,0 16,9 11,2 10,9 18,9

TI 12,8 17,3 20,8 15,3 28,1 29,0 29,0 16,6 19,5 8,0 16,4 12,3 15,4 13,9 15,0 12,2 19,2 70,2 20,8 22,9 7,0 28,2 22,7 52,7 8,9 14,4 52,4 12,5 18,9 30,6 9,4 20,4 21,6 5,3 21,3 21,0 17,9 19,2 31,6 9,4 13,8 9,4 12,8 17,0 45,5 15,9 22,9 29,0 17,0 19,7 15,9 20,6 27,3 19,8 10,0 22,2 7,1 16,8 26,6 28,2 35,1 12,1 12,7 11,3 15,5 13,9 38,0 11,5 26,2 24,0 19,7 10,6

TI 14,3 11,6 16,3 14,2 21,4 26,8 8,0 11,0 17,6 5,3 16,3 16,2 17,8 12,2 26,1 14,3 7,4 68,0 27,6 24,7 8,6 25,8 22,6 23,5 25,5 14,8 28,0 18,0 32,1 35,4 16,2 23,1 21,1 14,5 11,1 8,8 18,3 12,8 34,1 17,2 21,3 20,6 8,0 14,5 41,1 9,3 31,8 19,8 16,8 19,5 8,6 22,6 33,9 8,3 14,8 8,0 4,7 31,8 17,7 19,0 14,0 4,0 14,5 9,1 10,1 18,9 20,2 11,5 37,6 7,3 15,9 7,8

TI 14,4 13,1 20,1 14,1 28,0 20,8 11,1 13,9 15,1 13,3 5,4 12,9 7,6 14,9 14,8 15,9 9,0 27,9 21,1 21,8 16,0 27,6 15,2 26,9 29,9 13,1 25,7 12,8 19,4 34,4 15,9 21,2 11,8 7,0 7,7 5,7 16,2 10,2 18,2 18,6 11,0 16,7 17,7 12,8 42,2 20,3 16,8 19,5 16,6 16,4 5,9 16,7 24,2 12,7 17,1 31,1 15,1 23,9 12,9 15,9 26,5 8,1 12,2 14,9 16,2 8,5 6,5 6,8 0,0 10,9 22,6 17,8

TI 11,0 17,2 15,8 12,9 18,0 13,1 15,8 6,6 8,1 13,3 10,7 9,8 12,9 10,2 16,2 11,7 12,3 21,3 11,9 25,8 6,6 16,4 13,1 30,2 18,2 11,6 14,1 8,4 11,1 21,4 8,9 9,7 17,4 13,7 10,4 8,3 15,0 10,3 16,9 12,3 11,5 9,7 14,4 13,0 21,6 12,9 14,7 6,4 30,7 10,3 5,8 16,9 13,2 17,8 12,0 32,5 6,9 19,3 23,0 18,5 4,7 14,3 12,0 7,8 15,9 15,0 15,9 9,1 4,6 5,4 12,0 10,0

TI 11,4 10,1 19,4 11,0 20,6 12,9 15,7 7,3 5,8 13,3 10,6 12,5 15,2 6,4 14,0 11,0 3,4 27,2 13,6 16,4 12,2 13,7 8,5 5,9 10,0 12,3 27,5 5,0 14,9 14,3 15,4 15,3 17,0 6,7 11,5 13,5 15,1 7,1 16,6 9,2 11,6 9,5 7,3 14,3 26,4 15,5 16,3 6,3 18,2 8,8 9,8 12,1 15,3 9,6 11,9 26,6 12,4 8,8 14,6 22,5 3,0 4,1 6,9 4,8 15,7 6,6 18,6 2,3 0,0 19,6 18,5 4,9

TI 8,2 14,2 15,3 10,6 19,0 5,5 12,5 14,1 7,2 13,2 10,6 6,6 14,9 6,3 8,0 9,8 10,0 20,8 11,5 19,3 9,6 9,9 11,6 28,6 9,6 10,2 12,0 10,7 9,8 5,1 10,9 12,2 11,2 5,6 8,4 10,6 11,3 10,6 14,4 6,1 11,5 11,3 3,3 6,4 12,6 14,3 12,4 18,7 8,0 10,2 5,6 2,7 12,1 9,5 7,1 11,8 3,3 2,9 5,0 8,3 1,4 4,1 9,6 2,9 3,6 3,3 6,1 0,0 6,7 8,9 6,6 7,2

TI 11,6 11,5 11,3 11,2 11,1 10,9 10,8 10,7 10,6 10,6 10,5 10,2 10,1 10,0 10,0 9,7 9,7 9,7 9,5 9,5 9,4 9,4 9,3 9,3 9,3 9,2 8,8 8,8 8,7 8,7 8,6 8,5 8,3 8,2 8,2 7,8 7,7 7,6 7,6 7,6 7,5 7,1 7,0 6,8 6,6 6,6 6,3 6,2 6,0 5,8 5,5 5,4 5,1 5,1 4,7 4,6 4,4 4,3 4,3 4,1 4,1 4,0 3,8 3,8 3,5 3,3 3,0 2,2 2,2 1,8 0,0 0,0

TI 11,4 8,1 7,5 5,9 10,7 7,2 3,1 5,6 6,3 7,9 13,9 4,6 8,7 8,7 2,7 11,2 3,2 13,1 5,6 9,3 3,1 6,0 6,0 12,7 0,0 5,9 22,9 3,5 4,8 8,5 10,7 7,0 6,8 3,6 2,7 17,8 5,1 7,8 6,5 9,0 4,3 9,9 5,6 6,0 16,3 8,3 6,2 14,2 11,8 7,2 1,5 6,5 5,0 1,7 2,3 11,3 4,4 2,9 2,1 12,3 2,6 2,0 5,6 1,9 9,2 1,6 0,0 4,5 2,2 8,7 6,4 2,3

nº 830 302 130 3.699 1.522 186 149 143 319 106 140 284 413 279 404 312 120 707 366 255 305 2.773 2.721 184 90 552 361 521 358 298 84 388 203 214 134 100 2.374 566 374 161 640 181 264 431 795 304 832 178 106 199 331 1.346 1.030 290 114 157 135 203 466 219 173 91 174 237 243 116 91 81 101 113 129 85

0,0 4,4 5,4 3,7 0,0 7,7 0,0

24,4 13,8 2,5 6,8 9,8 26,4 2,1

26,4 15,2 18,3 6,4 4,5 17,0 6,0

37,4 12,9 2,3 9,5 8,9 11,2 4,0

14,8 6,4 2,2 9,3 13,1 5,5 0,0

7,4 2,1 15,4 9,1 17,2 5,4 1,9

0,0 6,3 2,2 3,0 21,2 10,6 1,9

18,1 10,5 4,3 8,8 4,2 10,4 11,4

7,2 14,6 8,5 2,9 4,1 15,3 1,9

7,1 6,2 8,4 2,8 8,1 20,2 5,6

7,1 6,2 0,0 0,0 4,0 19,9 1,9

71 68 62 49 48 48 48

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal (***) CI do ano de 2007 foi calculado com o total de casos do sinan mais seade (****) incluido demais municípios prioritários que não estavam na relação dos 150 municípios com maior números de casos municípios prioritários Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

Dezembro 2009

27


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 20 - Óbitos e Taxas de Mortalidade por aids, segundo sexo e ano de ocorrência Estado de São Paulo 1985 a 2008 Óbitos

Anos

Homens

Mulheres

Total

1985

69

4

73

1986

195

5

200

1987

403

31

434

1988

933

138

1.071

1989

1.429

232

1990

2.636

1991

3.496

1992

Razão de Sexo

Taxa de Mortalidade Homens

Mulheres

Total

17/1

0,5

0,0

0,3

39/1

1,4

0,0

0,7

13/1

2,8

0,2

1,5

7/1

6,4

0,9

3,6

1.661

6/1

9,6

1,5

5,5

462

3.098

6/1

17,3

3,0

10,1

722

4.218

5/1

22,5

4,5

13,4

4.113

908

5.021

5/1

26,0

5,6

15,7

1993

5.163

1.270

6.433

4/1

32,1

7,7

19,7

1994

5.606

1.485

7.091

4/1

34,2

8,8

21,3

1995

5.850

1.889

7.739

3/1

35,1

11,0

22,9

1996

5.371

1.898

7.269

3/1

31,7

10,8

21,1

1997

3.983

1.553

5.536

3/1

23,1

8,7

15,8

1998

3.255

1.336

4.591

2/1

18,6

7,4

12,9

1999

3.057

1.201

4.258

3/1

17,2

6,5

11,7

2000

2.940

1.241

4.181

2/1

16,2

6,6

11,3

2001

2.752

1.210

3.962

2/1

15,0

6,3

10,6

2002

2.677

1.175

3.852

2/1

14,4

6,1

10,1

2003

2.511

1.115

3.626

2/1

13,3

5,7

9,4

2004

2.304

1.028

3.332

2/1

12,0

5,1

8,5

2005

2.351

1.134

3.485

2/1

12,1

5,6

8,8

2006

2.268

1.094

3.362

2/1

11,5

5,3

8,4

2007

2.219

1.045

3.264

2/1

11,2

5,0

8,0

2008

2.227

1.129

3.356

2/1

11,1

5,4

8,2

Total

67.808

23.305

91.113

3/1

(*) Taxas por 100 mil habitantes. Fonte: Fundação Seade.

Quadro 1 - Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo Lista Condensada de Morte, por faixa etária (anos) e sexo. Estado de São Paulo, 1996 e 2007. Faixa etária (anos) < 13

Homens

Mulheres

Total

1996

2007

1996

2007

1996

2007

11º

17º

10º

20º

11º

19º

13 a 24

10º

25 a 34

35 a 44

45 a 54

10º

10º

55 e +

33º

35º

43º

40º

43º

46º

Total

15º

17º

16º

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

28

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

GRÁFICO 6 - Taxa de Mortalidade de aids (por 100.000 hab.) segundo sexo, 1980 a 2008, Estado de São Paulo, 1985 a 2008*

Fonte: Fundação Seade.

GRÁFICO 7. Casos de aids notificados no SINAN, óbitos registrados no BIP-aids e estimativa de indivíduos vivendo com aids, segundo ano, Estado de São Paulo, 1980 a 2009*

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

Dezembro 2009

29


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Quadro 2 - Total de Óbitos por aids, segundo Lista Condensada de Morte, sexo e faixa etária (anos), Estado de São Paulo, 2007 Causas de morte no sexo masculino (1)

No. Óbitos

%

Total Óbitos Masculinos de 25 a 34 Anos

7.732

100,0

1

Agressões

1.864

24,1

1

2

Acidentes de transporte

1.416

18,3

3

Aids

433

4

Lesões autoprovocadas voluntariamente

5

posição

posição

Causas de morte no sexo feminino(1) No. Óbitos 2.761

100,0

Aids

267

9,7

2

Acidentes de transporte

213

7,7

5,6

3

Agressões

180

6,5

368

4,8

4

Neoplasia maligna da mama

112

4,1

Doenças do fígado

259

3,3

5

Pneumonia

110

4,0

6

Doenças isquêmicas do coração

180

2,3

6

Doenças cerebrovasculares

99

3,6

7

Afogamento e submersão acidentais

166

2,1

7

Gravidez, parto e puerpério

95

3,4

8

Pneumonia

164

2,1

8

Lesões autoprovocadas voluntariamente

71

2,6

9

Doenças cerebrovasculares

99

1,3

9

Doenças do fígado

56

2,0

10

Quedas

95

1,2

10

Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo

55

2,0

4.992

100,0

Total Óbitos Masculinos de 35 a 44 Anos

11.230

Total Óbitos Femininos de 25 a 34 Anos

%

100,0 Total Óbitos Femininos de 35 a 44 Anos

1

Agressões

1.066

9,5

1

Doenças cerebrovasculares

416

8,3

2

Doenças do fígado

1.033

9,2

2

Aids

385

7,7

3

Acidentes de transporte

1.019

9,1

3

Neoplasia maligna da mama

345

6,9

4

Aids

898

8,0

4

Doenças isquêmicas do coração

279

5,6

5

Doenças isquêmicas do coração

719

6,4

5

Acidentes de transporte

161

3,2

6

Doenças cerebrovasculares

389

3,5

6

Pneumonia

157

3,1

7

Pneumonia

356

3,2

7

Doenças do fígado

151

3,0

8

Lesões autoprovocadas voluntariamente

287

2,6

8

Neoplasia maligna do colo do útero

120

2,4

9

Transtornos mentais comportamentais uso substânc psicoativas

262

2,3

9

Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus

114

2,3

10

Quedas

208

1,9

10

Lesões autoprovocadas voluntariamente

103

2,1

Total Óbitos Masculinos de 45 a 54 Anos

18.353

100,0 Total Óbitos Femininos de 45 a 54 Anos

9.336

100,0

1

Doenças isquêmicas do coração

2.190

11,9

1

Doenças cerebrovasculares

927

9,9

2

Doenças do fígado

1.708

9,3

2

Doenças isquêmicas do coração

896

9,6

3

Doenças cerebrovasculares

1.111

6,1

3

Neoplasia maligna da mama

708

7,6

4

Acidentes de transporte

846

4,6

4

Diabetes mellitus

302

3,2

5

Pneumonia

594

3,2

5

Doenças do fígado

294

3,1

6

Aids

574

3,1

6

Doenças hipertensivas

283

3,0

7

Agressões

514

2,8

7

Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões

265

2,8

8

Diabetes mellitus

443

2,4

8

Pneumonia

258

2,8

9

Doenças hipertensivas

415

2,3

9

Neoplasia maligna do cólon, reto e ânus

256

2,7

10

Neoplasia maligna da traquéia, brônquios e dos pulmões

397

2,2

10

Aids

222

2,4

Nota: (1) Classificação Internacional de Doenças - OMS. Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.

30

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 21 - 50 munícipios com maior número de óbitos por aids, segundo ano de ocorrência, Estado de São Paulo, 1990 a 2008 ano de ocorrência Municípios de SP

1990 nº

Estado de São Paulo

3.098

4.218

5.021

6.433

7.091

7.739

7.269

5.536

4.591

4.258

4.181

3.962

3.852

3.626

3.332

3.485

3.362

3.264

1 São Paulo

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008 nº

total 1990 a 2008 nº

%

3.356 87.674 100,0

1.669

2.091

2.375

2.837

3.003

3.158

2.940

2.048

1.639

1.474

1.379

1.245

1.210

1.139

1.018

1.025

1.069

958

1048

33.325

2 Santos

166

233

248

293

277

272

230

153

128

132

119

115

78

89

59

67

68

72

88

2.887

38,0 3,3

3 Ribeirão Preto

90

148

189

197

257

266

233

163

125

144

127

117

105

80

95

97

81

80

75

2.669

3,0

4 Campinas

74

104

126

136

148

198

179

146

142

106

101

95

80

80

77

85

64

65

94

2.100

2,4

5 Guarulhos

60

68

96

151

157

164

177

131

110

116

108

91

114

103

105

89

79

93

86

2.098

2,4

6 S. J. do Rio Preto

67

104

120

156

182

176

146

109

87

78

89

65

68

61

72

66

58

52

70

1.826

2,1

7 Santo André

72

88

98

169

165

158

152

105

84

82

56

67

63

70

49

66

68

55

52

1.719

2,0

8 Sorocaba

36

72

69

117

116

167

134

118

94

75

68

69

76

65

45

63

50

50

54

1.538

1,8

9 Osasco

74

83

90

125

128

132

138

81

81

81

65

64

74

51

39

44

56

40

44

1.490

1,7

10 São Vicente

44

65

73

95

97

113

87

72

56

45

75

57

39

46

38

67

41

54

54

1.218

1,4

11 S. J. dos Campos

25

47

61

72

92

125

115

80

59

70

70

54

60

55

52

46

41

40

52

1.216

1,4

12 Bauru

19

30

51

55

91

114

88

76

36

52

52

48

56

53

46

56

48

51

41

1.063

1,2

13 S. B. do Campo

47

54

57

85

78

87

67

74

64

52

43

36

34

58

41

44

46

37

42

1.046

1,2 1,2

14 Guarujá

34

41

52

93

76

98

85

75

69

44

50

47

55

38

34

40

32

30

24

1.017

15 Piracicaba

13

15

17

48

57

70

64

83

70

75

70

61

50

56

38

37

46

38

38

946

1,1

16 Taubaté

17

35

41

68

85

91

83

49

51

47

47

41

36

40

38

42

35

36

35

917

1,0

17 Mauá

32

41

47

73

76

64

49

50

45

33

34

33

31

37

44

22

17

28

21

777

0,9

18 Araraquara

10

27

54

45

62

63

60

57

50

37

41

39

40

20

29

26

28

30

26

744

0,8

19 Jundiaí

13

24

32

46

53

67

75

42

24

33

35

35

33

33

31

31

31

21

29

688

0,8

20 Franca

7

15

17

46

39

55

51

43

57

32

21

38

33

35

31

33

33

26

17

629

0,7

21 Diadema

16

16

40

40

41

46

45

47

35

40

24

29

26

27

15

25

32

33

26

603

0,7

22 Jacareí

9

13

17

40

44

42

61

46

48

18

35

39

32

24

32

23

23

15

26

587

0,7

23 Carapicuíba

25

28

44

38

47

41

41

27

32

27

29

20

32

28

27

21

23

24

17

571

0,7

24 Barretos

11

15

17

43

30

36

38

42

41

38

35

33

32

37

26

26

22

19

26

567

0,6

25 Catanduva

7

19

31

26

45

59

35

31

32

17

26

32

31

11

22

23

18

27

18

510

0,6

26 S. Caetano do Sul

21

24

40

52

41

49

45

33

29

20

18

24

14

20

11

18

14

19

10

502

0,6

27 Praia Grande

12

19

20

36

45

52

44

24

25

27

21

14

21

19

16

23

24

29

24

495

0,6

28 Araçatuba

4

19

25

18

33

50

44

34

32

24

23

21

24

21

20

21

26

24

30

493

0,6

29 Limeira

8

11

21

23

34

39

41

37

31

26

27

29

26

27

22

20

14

25

16

477

0,5

30 São Carlos

8

5

20

25

21

31

36

31

28

31

31

27

25

19

13

15

33

26

28

453

0,5 0,5

31 Mogi das Cruzes

10

13

16

33

30

33

25

29

26

22

16

30

21

19

23

33

24

21

26

450

32 Pres. Prudente

7

14

28

27

33

41

43

22

25

18

27

29

29

14

15

14

14

20

25

445

0,5

33 Taboão da Serra

12

23

27

29

38

32

41

24

13

18

12

20

20

14

18

22

18

22

14

417

0,5

34 Bebedouro

4

8

26

28

32

39

37

28

29

28

22

26

19

14

13

8

14

16

14

405

0,5

35 Caçapava

8

21

17

18

24

41

32

31

14

22

29

26

26

25

17

13

12

9

12

397

0,5

36 Rio Claro

10

8

9

21

33

37

38

33

18

21

23

14

16

17

17

14

15

18

10

372

0,4

37 Cubatão

11

14

21

25

26

24

33

36

26

19

21

13

10

16

10

13

17

13

14

362

0,4

38 Marília

3

8

14

19

27

36

31

28

22

25

11

19

28

12

14

13

18

16

10

354

0,4

39 Itu

4

5

3

15

23

37

28

23

19

21

25

20

23

11

21

6

19

15

22

340

0,4

40 Itaquaquecetuba

7

8

9

15

23

23

18

30

24

14

18

14

28

17

23

21

17

15

13

337

0,4

41 Barueri

7

12

13

18

24

22

19

25

19

23

26

16

17

16

15

21

14

12

14

333

0,4

42 Itapevi

12

16

13

16

20

23

30

15

13

20

17

20

18

8

20

16

12

15

12

316

0,4

43 Franco da Rocha

14

15

27

21

28

31

23

15

13

12

11

10

5

17

16

12

11

22

8

311

0,4

44 Suzano

8

7

16

17

22

21

19

13

13

17

12

11

17

22

21

15

11

16

17

295

0,3

45 Embu

6

14

16

11

19

29

19

19

16

11

22

16

12

17

16

15

17

10

9

294

0,3

46 Americana

4

9

7

10

10

18

18

15

16

14

18

16

19

14

21

14

18

11

16

268

0,3

47 Cruzeiro

4

3

0

6

6

11

19

15

15

21

17

19

34

18

13

22

16

15

14

268

0,3

48 Sumaré

6

17

16

9

20

12

34

18

17

19

13

11

8

6

9

12

20

9

10

266

0,3

49 Araras

1

3

7

12

16

21

19

14

10

14

13

20

18

17

17

15

11

19

17

264

0,3

10

255

50 Francisco Morato Sub-total Demais municípios

6

12

5

17

17

17

15

14

9

15

16

12

20

9

19

17

10

15

2.834

3.784

4.478

5.615

6.091

6.631

6.124

4.554

3.761

3.450

3.288

3.047

2.986

2.745

2.523

2.577

2.528

2.406

264

434

543

818

1.000

1.108

1.145

982

830

808

893

915

866

881

809

908

834

858

2.498 71.920 858

15.754

0,3 82,0 18,0

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

Dezembro 2009

31


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 22 - Taxa de mortalidade (TM) por aids por 100.000 habitantes de 1990 a 2008 dos municípios com TM igual ou maior que a do Estado, segundo o ano de ocorrência, ordenados de forma decrescente em 2008 (entre os 150 municípios com maior números de óbitos). Município Estado-São Paulo 1 Barretos 2 Santos 3 Caraguatatuba 4 Mongaguá 5 Bebedouro 6 Cruzeiro 7 Barrinha 8 Monte Alto 9 S.J. do Rio Preto 10 Araçatuba 11 São Vicente 12 Dracena 13 Peruíbe 14 Catanduva 15 Capivari 16 Porto Ferreira 17 Araras 18 Votuporanga 19 Lorena 20 Caçapava 21 Itu 22 Tatuí 23 Jaboticabal 24 Ribeirão Preto 25 Monte Mor 26 Araraquara 27 Taubaté 28 São Carlos 29 Andradina 30 Jacareí 31 Pres. Prudente 32 Amer. Brasiliense 33 Bauru 34 Cubatão 35 Mirandópolis 36 Poá 37 Ubatuba 38 Cosmópolis 39 Aparecida 40 Piracicaba 41 Ituverava 42 Olímpia 43 Itapira 44 Leme 45 Pirassununga 46 Praia Grande 47 Pederneiras 48 São Paulo 49 Mirassol 50 Paraguaçu Paulista 51 Sorocaba 52 Itapetininga 53 Tupã 54 Amparo 55 Caieiras 56 Campinas 57 S Joaquim da Barra 58 Moji Mirim 59 São Sebastião 60 S J Campos 61 Jardinópolis 62 F. Vasconcelos 63 Jundiaí

1990 TM 10,1 11,8 38,8 2,0 22,6 6,1 5,9 5,5 7,7 24,7 2,6 16,9 0,0 19,3 7,7 0,0 0,0 1,2 6,2 5,6 12,5 3,9 4,0 5,2 21,3 4,2 6,2 8,4 5,2 1,9 5,7 4,3 5,3 7,5 12,3 8,3 4,1 2,2 2,9 0,0 4,7 3,1 0,0 0,0 1,5 3,6 10,4 3,2 17,5 2,6 39,9 9,8 1,9 1,6 4,0 0,0 9,0 5,7 6,3 3,1 5,9 4,2 6,6 4,6

1991 TM 13,4 15,8 54,4 5,7 37,3 11,9 4,4 5,3 15,1 36,9 11,9 24,3 2,5 9,2 20,4 2,9 2,6 3,4 10,6 4,1 32,0 4,7 5,2 11,9 34,1 4,0 16,3 17,0 3,2 1,9 8,0 8,5 5,0 11,6 15,4 4,1 9,2 6,4 5,5 3,0 5,3 0,0 4,7 0,0 7,4 3,5 15,5 0,0 21,8 15,4 8,9 19,1 5,7 1,6 2,0 15,5 12,3 5,6 9,3 17,9 10,7 8,3 8,4 8,3

1992 TM 15,7 17,6 57,6 7,2 19,5 38,1 0,0 15,5 2,5 41,3 15,5 26,9 0,0 5,8 32,7 5,7 2,5 7,9 8,9 6,8 25,4 2,7 10,2 11,7 42,7 11,3 31,9 19,5 12,4 11,4 10,2 16,7 0,0 19,2 22,7 12,2 14,1 10,2 13,3 11,9 5,9 12,0 2,3 1,7 18,8 3,5 15,4 9,3 24,5 10,0 23,3 17,7 7,5 3,2 5,8 14,2 14,7 13,7 10,5 13,9 13,5 4,0 12,0 11,0

1993 TM 19,7 44,1 70,2 12,0 22,6 40,4 8,6 40,2 12,3 52,1 11,5 34,5 0,0 19,2 27,6 0,0 5,0 13,2 16,4 9,3 26,5 13,3 2,5 18,0 44,2 7,2 26,7 31,7 15,1 9,4 23,6 15,8 27,7 20,2 26,5 16,1 12,5 7,8 11,0 14,8 16,6 8,9 4,6 10,3 18,4 5,1 26,2 9,1 29,0 21,9 14,3 29,1 8,4 3,2 11,4 8,7 15,6 18,8 10,3 36,4 15,6 11,8 16,2 15,5

1994 TM 21,3 30,4 66,4 19,7 20,9 45,5 8,5 14,7 26,8 59,1 20,8 34,7 17,5 5,2 47,0 11,0 2,4 17,2 21,9 23,7 34,7 19,9 13,3 35,5 56,6 13,8 36,3 38,9 12,4 15,0 25,5 19,0 4,4 32,7 27,0 12,0 19,5 15,1 21,3 20,6 19,4 2,9 9,1 22,1 25,0 15,2 31,1 12,0 30,4 21,3 8,4 28,0 11,9 1,6 5,6 22,4 16,7 13,2 15,7 34,0 19,5 30,5 19,2 17,7

1995 TM 22,9 36,2 65,2 17,2 11,7 54,9 15,5 14,3 21,7 55,5 31,2 39,9 2,5 12,4 60,5 29,5 11,8 22,1 20,1 15,6 58,4 31,1 20,0 42,9 57,5 6,6 36,3 40,9 17,9 14,8 24,0 23,3 21,3 40,1 24,5 0,0 20,1 7,2 20,7 11,7 23,4 29,0 6,7 18,4 13,6 8,3 34,1 11,8 31,7 25,4 11,0 39,1 23,2 1,6 7,3 13,3 22,0 10,4 19,4 43,4 25,9 18,5 18,3 22,1

1996 TM 21,1 37,8 55,2 18,0 25,6 51,5 26,6 13,9 11,9 44,8 27,2 30,3 9,9 21,2 35,3 15,7 9,2 19,6 12,7 26,9 44,8 22,9 17,2 42,3 49,5 9,5 34,0 36,6 20,3 18,5 34,2 24,1 28,7 30,3 33,1 35,4 11,5 34,9 7,5 29,1 21,0 14,4 8,9 23,1 12,0 13,1 27,5 20,3 29,3 18,1 8,1 30,5 18,3 4,7 21,4 17,8 19,6 7,7 10,8 23,7 23,3 7,2 18,4 24,4

1997 TM 15,8 41,5 36,7 11,5 30,9 38,6 20,8 4,5 18,9 32,9 20,8 24,8 2,5 18,0 30,7 30,8 9,0 14,2 20,8 15,9 42,8 18,4 10,4 15,5 34,0 6,1 32,6 21,2 17,1 16,5 25,3 12,1 19,7 25,6 35,4 11,7 15,7 21,8 4,9 23,2 26,7 11,4 8,9 29,4 20,9 11,3 14,3 14,3 20,2 11,0 10,6 26,1 17,1 4,8 7,0 3,3 15,8 7,6 15,8 28,5 15,9 7,0 14,4 13,5

ano de ocorrência 1998 1999 2000 TM TM TM 12,9 11,7 11,3 40,2 36,9 33,7 30,7 31,6 28,5 19,3 6,6 6,4 12,9 6,1 11,5 39,6 37,8 29,4 20,7 28,8 23,1 4,4 12,8 8,3 14,0 18,5 18,4 25,6 22,3 24,9 19,3 14,3 13,6 19,0 15,0 24,7 2,5 2,5 9,9 6,4 12,2 5,9 31,2 16,3 24,6 17,6 12,3 33,8 13,2 17,2 10,6 10,0 13,7 12,5 8,2 14,8 2,6 19,7 11,7 20,5 19,0 29,4 38,1 14,8 15,9 18,5 10,1 18,7 16,1 21,4 18,1 23,8 25,7 29,0 25,2 5,8 8,4 8,1 28,2 20,6 22,5 21,7 19,6 19,3 15,1 16,4 16,1 12,8 14,6 9,1 26,0 9,6 18,3 13,6 9,7 14,3 7,6 11,0 24,8 11,9 16,8 16,5 25,0 17,9 19,4 35,1 15,5 11,6 12,0 10,7 7,3 19,4 10,9 12,0 19,1 11,6 9,0 28,9 5,7 22,9 22,1 23,2 21,3 14,1 8,4 8,3 8,8 10,9 8,7 21,0 41,5 19,0 15,4 12,6 9,9 7,9 7,8 9,3 14,2 14,6 10,9 11,3 2,8 2,7 16,0 14,3 13,2 23,8 23,3 10,4 0,0 0,0 2,5 20,2 15,7 13,8 8,4 17,1 14,4 1,6 8,0 9,5 8,6 6,8 14,9 4,7 3,0 4,2 15,1 11,1 10,4 5,0 0,0 7,2 12,9 5,0 9,8 19,2 27,4 19,0 11,4 13,3 13,0 6,9 16,7 13,0 7,7 7,3 7,8 7,6 10,3 10,8

2001 TM 10,6 31,6 27,4 15,0 8,3 34,6 25,7 8,1 15,9 17,8 12,3 18,6 0,0 9,6 30,0 11,9 10,4 19,0 7,8 17,8 33,8 14,5 5,3 17,6 22,9 5,2 21,1 16,6 13,7 9,0 20,1 15,2 13,8 15,0 11,8 11,5 11,3 13,1 4,4 22,8 18,3 5,5 8,6 23,4 11,0 4,6 7,0 18,9 11,9 10,2 2,5 13,7 8,6 6,3 22,9 10,9 9,7 7,1 7,3 16,9 9,8 0,0 7,5 10,7

2002 TM 10,1 30,4 18,5 11,0 16,1 25,1 45,5 11,9 15,8 18,3 13,9 12,6 7,3 11,4 28,9 11,7 8,2 16,8 12,9 12,6 33,4 16,4 17,6 14,5 20,2 2,5 21,4 14,3 12,5 10,8 16,3 15,0 3,4 17,2 8,9 11,4 5,1 17,0 6,4 11,3 14,8 16,2 4,3 17,0 15,7 15,1 10,2 11,5 6,0 2,5 14,7 14,6 7,8 14,5 9,3 8,1 14,1 10,7 11,5 10,7 9,4 5,9 10,0

2003 TM 9,4 34,9 21,0 1,2 23,3 18,4 23,9 0,0 8,9 16,1 12,1 14,7 16,9 18,8 10,2 13,8 8,0 15,7 7,6 13,7 31,7 7,7 11,1 15,8 15,2 0,0 10,6 15,7 9,3 9,0 12,1 7,2 3,3 16,0 14,1 0,0 5,0 6,9 4,1 22,4 16,3 16,0 8,5 16,7 11,9 15,0 9,0 5,2 10,7 27,8 2,4 12,3 9,1 4,6 12,7 5,1 8,0 7,0 15,3 16,1 9,6 9,2 5,1 9,8

2004 TM 8,5 24,4 13,9 12,9 17,5 17,0 17,1 19,0 8,8 18,6 11,4 12,0 12,0 7,4 20,2 4,5 5,9 15,5 12,6 11,1 21,3 14,4 18,9 12,7 17,8 14,4 15,2 14,7 6,2 8,9 15,8 7,6 3,2 13,6 8,7 7,5 4,9 13,4 10,1 11,1 10,9 5,3 2,1 28,6 7,1 13,3 7,3 5,1 9,5 17,6 7,2 8,3 7,4 7,7 6,3 2,5 7,6 4,6 1,2 14,1 8,9 6,0 9,9 9,1

2005 TM 8,8 24,2 15,7 10,3 16,9 10,4 28,8 3,7 13,2 16,7 11,9 21,0 7,1 22,0 20,9 11,2 13,6 13,4 8,7 19,6 16,1 4,0 9,8 16,8 17,9 2,3 13,4 16,0 7,0 5,3 11,2 7,0 12,4 16,3 11,1 3,7 6,7 10,4 9,8 24,8 10,4 5,2 4,2 16,3 11,6 14,7 10,2 7,6 9,5 11,6 7,1 11,4 10,2 7,6 12,4 4,8 8,3 2,3 12,5 3,1 7,8 5,8 5,4 9,0

2006 TM 8,4 20,4 15,9 5,7 11,8 18,2 20,8 14,6 8,7 14,5 14,6 12,7 7,1 14,6 16,3 15,5 9,6 9,7 8,6 14,6 14,7 12,6 5,8 6,9 14,7 4,6 14,3 13,2 15,3 10,6 11,1 6,9 6,1 13,8 14,3 14,8 4,7 8,9 3,8 5,5 12,8 0,0 10,3 13,2 9,2 5,8 10,3 10,0 9,9 11,5 9,4 8,9 6,5 16,7 10,7 3,5 6,2 4,5 11,2 10,5 6,8 2,9 9,3 8,9

2007 TM 8,0 17,5 16,8 14,6 9,2 20,7 19,3 3,6 21,6 12,8 13,4 16,6 4,7 9,1 24,2 4,4 5,7 16,6 15,8 20,5 10,9 9,8 7,6 16,5 14,4 9,0 15,2 13,4 11,8 5,3 7,2 9,8 3,0 14,5 10,8 22,2 8,4 12,4 9,3 24,5 10,5 10,3 10,3 13,1 11,3 4,3 12,2 7,4 8,8 11,3 0,0 8,7 7,8 9,1 7,6 8,0 6,2 2,2 10,0 8,8 6,5 8,5 3,9 6,0

2008 TM 8,2 23,8 20,4 18,8 18,0 18,0 17,9 17,6 17,1 17,0 16,6 16,4 16,4 16,2 16,0 15,1 14,9 14,7 14,5 14,4 14,3 14,1 14,0 13,6 13,3 13,2 13,0 12,8 12,5 12,3 12,2 12,2 11,6 11,5 11,4 11,0 11,0 10,9 10,9 10,8 10,3 10,2 10,2 10,1 10,1 10,0 9,9 9,7 9,6 9,3 9,2 9,2 9,1 9,0 9,0 8,9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,4 8,3 8,2 8,2

Total 1990 a 2008 nº % 87.674 100,0 567 0,6 2887 3,3 159 0,2 103 0,1 405 0,5 268 0,3 50 0,1 120 0,1 1826 2,1 493 0,6 1218 1,4 50 0,1 113 0,1 510 0,6 101 0,1 76 0,1 264 0,3 171 0,2 223 0,3 397 0,5 340 0,4 201 0,2 237 0,3 2669 3,0 48 0,1 744 0,8 917 1,0 453 0,5 108 0,1 587 0,7 445 0,5 56 0,1 1063 1,2 362 0,4 63 0,1 175 0,2 155 0,2 80 0,1 107 0,1 946 1,1 65 0,1 61 0,1 206 0,2 190 0,2 110 0,1 495 0,6 58 0,1 33325 38,0 134 0,2 61 0,1 1538 1,8 253 0,3 71 0,1 114 0,1 97 0,1 2100 2,4 58 0,1 158 0,2 177 0,2 1216 1,4 52 0,1 247 0,3 688 0,8

Municípios prioritários Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

32

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Quadro 3 - Óbitos e Taxas de Mortalidade de aids (por 100.000 Habitantes) segundo Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) Estado de São Paulo 2000 a 2008 GVE de Residência

Óbitos por Aids

Taxas de Mortalidade por Aids

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Estado de São Paulo

4.181

3.962

3.852

3.626

3.332

3.485

3.362

3.264

3.356

11,3

10,6

10,1

9,4

8,5

8,8

8,4

8,0

8,2

GVE 1 Capital

1.379

1.245

1.210

1.139

1.018

1.025

1.069

958

1048

13,2

11,9

11,5

10,7

9,5

9,5

9,9

8,8

9,6

GVE 7 Santo André

187

197

174

218

168

186

185

178

154

8,0

8,3

7,2

8,9

6,8

7,4

7,3

6,9

5,9

GVE 8 Mogi das Cruzes

184

179

207

183

198

185

168

169

178

8,0

7,6

8,5

7,3

7,7

7,0

6,2

6,1

6,3

GVE 9 Franco da Rocha

36

35

37

37

45

41

28

54

33

8,5

8,1

8,3

8,1

9,6

8,5

5,7

10,7

6,4

GVE 10 Osasco

213

192

204

167

170

172

184

163

141

9,1

8,0

8,3

6,6

6,6

6,5

6,8

5,9

5,0

GVE 11 Araçatuba

62

49

60

46

56

50

53

64

76

9,4

7,4

9,0

6,8

8,2

7,2

7,6

9,1

10,8

GVE 12 Araraquara

106

106

93

79

70

80

100

94

92

12,9

12,7

11,0

9,2

8,0

9,0

11,1

10,3

10,0

GVE 13 Assis

23

45

24

37

32

39

24

29

21

5,4

10,5

5,5

8,4

7,2

8,7

5,3

6,3

4,6

GVE 14 Barretos

70

69

62

64

49

43

52

55

62

18,1

17,7

15,7

16,1

12,2

10,7

12,8

13,4

15,1

GVE 15 Bauru

98

99

103

97

83

108

101

90

92

10,1

10,1

10,3

9,6

8,1

10,3

9,5

8,4

8,5

GVE 16 Botucatu

12

29

22

20

26

22

15

18

18

2,4

5,7

4,3

3,8

4,9

4,1

2,8

3,3

3,2

GVE 17 Campinas

284

280

249

236

237

245

219

219

251

8,4

8,1

7,1

6,6

6,5

6,6

5,8

5,7

6,4

GVE 18 Franca

32

54

57

59

45

47

44

39

35

5,4

9,0

9,4

9,6

7,2

7,4

6,8

6,0

5,3

GVE 19 Marília

32

43

51

31

44

30

43

31

20

5,5

7,3

8,6

5,2

7,2

4,9

7,0

5,0

3,2

GVE 20 Piracicaba

175

150

149

151

117

123

119

135

124

14,0

11,8

11,6

11,5

8,8

9,1

8,7

9,7

8,8

GVE 21 Pres. Prudente

33

40

39

23

21

29

26

28

32

8,4

10,1

9,7

5,7

5,1

7,0

6,3

6,7

7,6

GVE 22 Pres. Venceslau

11

12

12

15

19

10

18

20

21

3,8

4,1

4,1

5,1

6,4

3,4

6,0

6,7

7,0

GVE 23 Registro

21

18

13

14

19

15

21

15

11

7,8

6,6

4,7

5,1

6,8

5,3

7,4

5,3

3,8

GVE 24 Ribeirão Preto

197

171

167

137

141

150

128

143

127

17,4

14,9

14,3

11,5

11,7

12,2

10,3

11,4

10,0

GVE 25 Santos

304

264

221

240

175

241

206

223

228

20,6

17,6

14,5

15,5

11,1

15,1

12,7

13,6

13,7

GVE 26 S.J.Boa Vista

47

56

49

54

48

49

39

44

43

6,5

7,6

6,6

7,2

6,3

6,4

5,0

5,6

5,4

GVE 27 S.J.Campos

135

121

119

105

103

86

78

66

91

15,9

14,0

13,5

11,7

11,3

9,3

8,3

6,9

9,4

GVE 28 Caraguatatuba

26

31

34

17

31

20

20

31

35

11,6

13,5

14,4

7,0

12,5

7,9

7,7

11,7

13,0

GVE 29 S.J.Rio Preto

156

137

151

126

138

132

126

120

129

14,4

12,5

13,6

11,2

12,1

11,4

10,8

10,1

10,8

6

13

6

13

9

13

15

9

7

2,4

5,2

2,4

5,2

3,5

5,1

5,9

3,5

2,7

GVE 31 Sorocaba

180

154

180

150

130

154

129

122

146

10,6

8,9

10,2

8,4

7,1

8,3

6,8

6,3

7,5

GVE 32 Itapeva

14

6

14

9

7

10

7

4

8

5,2

2,2

5,1

3,2

2,5

3,5

2,5

1,4

2,8

GVE 33 Taubaté

122

123

131

128

103

145

116

114

103

13,4

13,3

13,9

13,4

10,7

14,8

11,7

11,4

10,2

GVE sem especificação

36

44

14

31

30

35

29

29

30

GVE 30 Jales

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

Dezembro 2009

33


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 23 - Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e total de casos estimados por ano diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2009* Ano de Diagnóstico

casos no SINAN

obitos sem SINAN

Total de casos (SINAN+ Óbitos sem SINAN)

% subnotificação em relação ao óbito

1980

1

-

1

-

1981

-

-

-

-

1982

8

-

8

-

1983

26

-

26

-

1984

85

-

85

-

1985

340

9

349

2,6

1986

610

15

625

2,4

1987

1.528

43

1.571

2,7

1988

2.528

96

2.624

3,7

1989

3.436

101

3.537

2,9

1990

5.042

284

5.326

5,3

1991

6.652

439

7.091

6,2

1992

8.149

476

8.625

5,5

1993

8.709

616

9.325

6,6

1994

9.075

613

9.688

6,3

1995

10.102

292

10.394

2,8

1996

10.938

266

11.204

2,4

1997

11.128

585

11.713

5,0

1998

12.099

164

12.263

1,3

1999

10.478

402

10.880

3,7

2000

10.244

195

10.439

1,9

2001

9.590

365

9.955

3,7

2002

9.302

484

9.786

4,9

2003

8.716

492

9.208

5,3

2004

7.302

523

7.825

6,7

2005

6.834

507

7.341

6,9

2006

6.287

537

6.824

7,9

2007

5.481

669

6.150

10,9

2008

5.012

-

5.012

-

2009

1.528

-

1.528

-

Total

171.230

8173

179.403

4,6

(*) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

34

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 24 - Casos notificados de aids, óbitos por aids não notificados no SINAN, proporção de subnotificação de casos de aids em relação ao óbito e total de casos estimados por GVE de residência, Estado de São Paulo, 1980 a 2009* casos no SINAN

obitos sem SINAN

Total de casos (SINAN + Óbitos sem SINAN)

% subnotificação em relação ao óbito

GVE 1 CAPITAL

71.636

1245

72.881

1,7

GVE 7 SANTO ANDRE

8.881

687

9.568

7,2

GVE 8 MOGI DAS CRUZES

6.085

631

6.716

9,4

GVE 9 FRANCO DA ROCHA

1.193

237

1.430

16,6

GVE 10 OSASCO

7.182

719

7.901

9,1

GVE 11 ARACATUBA

2.309

76

2.385

3,2

GVE 12 ARARAQUARA

3.521

78

3.599

2,2

961

116

1.077

10,8

GVE 14 BARRETOS

1.964

99

2.063

4,8

GVE 15 BAURU

3.267

180

3.447

5,2

GVE 16 BOTUCATU

999

35

1.034

3,4

GVE 17 CAMPINAS

11.892

663

12.555

5,3

GVE 18 FRANCA

1.529

119

1.648

7,2

GVE 19 MARILIA

1.471

73

1.544

4,7

GVE 20 PIRACICABA

4.470

349

4.819

7,2

GVE 21 PRES. PRUDENTE

1.357

69

1.426

4,8

GVE 22 PRES. VENCESLAU

423

40

463

8,6

GVE 23 REGISTRO

567

36

603

6,0

GVE 24 RIBEIRAO PRETO

7.126

314

7.440

4,2

GVE 25 SANTOS

11.463

739

12.202

6,1

GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA

1.715

95

1.810

5,2

GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS

4.430

223

4.653

4,8

GVE 28 CARAGUATATUBA

1.056

95

1.151

8,3

GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO

6.132

251

6.383

3,9

370

33

403

8,2

5.131

459

5.590

8,2

GVE 32 ITAPEVA

355

25

380

6,6

GVE 33 TAUBATE

3.714

401

4.115

9,7

31

86

117

-

171.230

8173

179.403

4,6

GVE de residência

GVE 13 ASSIS

GVE 30 JALES GVE 31 SOROCABA

IGNORADO Total

(*) Dados preliminares até 30/06/09 (SINAN) e 31/12/07 (SEADE), sujeitos a revisão mensal Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE

Dezembro 2009

35


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Quadro 4. Casos notificados, óbitos reportados ao ano de diagnóstico e taxa de letalidade (TL), óbitos por ano de ocorrência e estimativa de taxa de prevalëncia (TP) (por 100.000 hab.) e casos vivendo com aids, segundo ano de diagnóstico, Estado de Säo Paulo, 1980 a 2009* óbitos BIP-AIDS óbitos BIP-aids reportados ao ano de diagnóstico

óbitos - BIP-Aids segundo ano de ocorrência

nº de pessoas vivendo com aids

ANO DE DIAGNÓSTICO

casos SINAN n.o

n.o

% (TL)

n.o

n.o

TP**

1980

1

1

100,0

-

1

-

1981

-

-

1

-

-

1982

8

8

100,0

2

6

0,0

1983

26

23

88,5

14

18

0,1

1984

85

72

84,7

49

54

0,2

1985

340

292

85,9

178

216

0,8

1986

610

518

84,9

318

508

1,8

1987

1.528

1359

88,9

788

1.248

4,3

1988

2.528

2322

91,9

1.508

2.268

7,7

1989

3.436

3158

91,9

2.374

3.330

11,0

1990

5.042

4651

92,2

3.629

4.743

15,4

1991

6.652

6272

94,3

4.827

6.568

20,9

1992

8.149

7466

91,6

5.537

9.180

28,7

1993

8.709

8029

92,2

6.904

10.985

33,7

1994

9.075

8079

89,0

7.626

12.434

37,4

1995

10.102

8208

81,3

8.317

14.219

42,0

1996

10.938

7596

69,4

7.835

17.322

50,3

1997

11.128

6787

61,0

5.966

22.484

64,1

1998

12.099

6127

50,6

5.096

29.487

82,6

1999

10.478

5127

48,9

4.809

35.156

96,7

2000

10.244

4636

45,3

4.770

40.630

109,9

2001

9.590

3937

41,1

4.499

45.721

121,9

2002

9.302

3534

38,0

4.283

50.740

133,4

2003

8.716

2989

34,3

4.243

55.213

143,1

2004

7.302

2491

34,1

3.932

58.583

149,7

2005

6.834

2185

32,0

3.927

61.490

154,9

2006

6.287

2058

32,7

4.033

63.744

158,7

2007

5.481

1941

35,4

4.078

65.147

160,2

2008

5.012

951

19,0

1.148

69.011

167,7

2009

1.528

216

14,1

342

70.197

168,6

TOTAL

171.230

101.033

59,0

101.033

Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE (*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE (**) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos a revisão mensal

36

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico A: Casos de aids com categoria de exposição transmissão vertical, segundo idade e ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1987 a 2008*

(*)Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos a revisão mensal FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP

Gráfico B: Casos de aids em menores de 5 anos de idade e taxa de incidência (por 100 mil) segundo ano de diagnóstico. Estado de São Paulo, 1991 a 2009*

(*)Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos a revisão mensal FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP

Dezembro 2009

37


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Aids entre os Homens que fazem Sexo com Homens no Estado de São Paulo A epidemia de aids no Estado de São Paulo registrou no SINAN 163.799 casos diagnosticados no período de 1980 a 30 de junho de 2008, sendo 112.283 homens e 46.465 mulheres com 13 anos ou mais. Desde 1996, a razão masculino/feminino dos casos de aids tem permanecido em 2/1. Entre o total de casos em homens com 13 anos de idade ou mais, a aids foi caracterizada por três grandes “ondas”. No início, observou-se predomínio de casos com categoria de

exposição de Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) – 31.231 casos, seguido do estrondoso crescimento de casos por uso de drogas injetáveis (UDI) – 31.291 casos e, após 1998, os heterossexuais passaram a predominar (30.117 casos). Apesar do número de casos desta última categoria de exposição ser maior atualmente, observa-se que a proporção de HSH desde 1991 mantém-se constante, em torno de 25%, com discreto aumento para cerca de 30% na última década (Figura 1).

Figura 1 . Casos notificados de aids em homens com 13 anos e mais de idade, segundo categoria de exposição e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2008

(*) Dados preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

38

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

No Quadro 1, verifica-se que os HSH corresponderam a quase 20% entre todos os casos de aids em pessoas com mais de 13 anos e a 27,8% entre os 112.264 homens notificados em todo o período estudado. A maioria dos HSH (55,5%) residia no município de

São Paulo e, neste município, 35,7% das notificações de indivíduos do sexo masculino foram de HSH. Outras regiões do estado com maior proporção de HSH entre os casos foram Botucatu (27,4%) seguido de Santo André (26,4%) e Campinas (26,2%).

Quadro 1. Casos notificados de aids de Homens que fazem sexo com homens (HSH) e homens com 13 anos de idade ou mais, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de residência, Estado de São Paulo 1980 a 2008* GVE Residência

HSH

total de Homens

total de casos

% entre homens

% por GVE

% por GVE

GVE 1

CAPITAL

17.323

35,7

55,5

48.492

43,2

66.193

GVE 7

SANTO ANDRE

1.567

26,4

5,0

5.932

5,3

8.395

GVE 8

M. DAS CRUZES

980

25,9

3,1

3.785

3,4

5.591

GVE 9

F. DA ROCHA

158

21,9

0,5

723

0,6

1.045

GVE 10

OSASCO

1.130

26,0

3,6

4.347

3,9

6.603

GVE 11

ARACATUBA

311

20,5

1,0

1.516

1,4

2.150

GVE 12

ARARAQUARA

398

17,7

1,3

2.247

2,0

3.324

GVE 13

ASSIS

139

23,6

0,4

590

0,5

905

GVE 14

BARRETOS

217

17,4

0,7

1.245

1,1

1.819

GVE 15

BAURU

405

18,4

1,3

2.203

2,0

3.082

GVE 16

BOTUCATU

176

27,4

0,6

643

0,6

916

GVE 17

CAMPINAS

2.029

26,2

6,5

7.731

6,9

10.999

GVE 18

FRANCA

159

16,5

0,5

966

0,9

1.372

GVE 19

MARILIA

209

21,0

0,7

994

0,9

1.354

GVE 20

PIRACICABA

561

18,5

1,8

3.028

2,7

4.220

GVE 21

PRES. PRUDENTE

166

19,3

0,5

858

0,8

1.196

GVE 22

PRES. VENCESLAU

50

19,0

0,2

263

0,2

378

GVE 23

REGISTRO

49

16,6

0,2

295

0,3

526

GVE 24

RIBEIRAO PRETO

676

14,9

2,2

4.552

4,1

6.627

GVE 25

SANTOS

1.728

24,1

5,5

7.179

6,4

10.642

GVE 26

S. J. DA BOA VISTA

231

20,7

0,7

1.115

1,0

1.597

GVE 27

S. J. DOS CAMPOS

554

18,8

1,8

2.945

2,6

4.154

GVE 28

CARAGUATATUBA

145

24,5

0,5

592

0,5

956

GVE 29

S. J. DO RIO PRETO

721

18,6

2,3

3.884

3,5

5.761

GVE 30

JALES

45

21,8

0,1

206

0,2

342

GVE 31

SOROCABA

597

18,2

1,9

3.273

2,9

4.778

GVE 32

ITAPEVA

45

23,3

0,1

193

0,2

326

GVE 33

TAUBATÉ

460

18,6

1,5

2.467

2,2

3.471

31.231

27,8

100,0

112.264

100,0

158.748

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal (&) =em relação ao total de casos da GVE (##) =em relação ao total de HSH Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

A distribuição por idade mostra que a maioria dos casos de HSH tinha de 25 a 39 anos de idade na data de diagnóstico de aids (19.363; 62%). Os casos na faixa etária de 30 a 34 anos predominaram até 2001 e, a partir de então, esta faixa vem sofrendo redução importante, diferente das demais faixas de idade que permaneceram estabilizadas. Chama a atenção que em todo o período, 2.619 casos

Dezembro 2009

tiveram diagnóstico de aids entre 13 e 24 anos de idade, ou seja, adquiriram a infecção na adolescência. Nos últimos 10 anos, os casos nesta faixa de idade vêm se mantendo em torno de 9,3% dos HSH e com uma média de 128 casos/ano. Entre os heterossexuais de 13 a 24 anos, ocorreram 108 casos novos de aids por ano, que correspondeu a 5,3% do total ( Gráfico 1, Figura 2).

39


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico 1. Aids entre HSH segundo faixa etária (anos) e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1980 a 2008*

Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade

Observa-se, ainda na figura 2, que os heterossexuais eram mais velhos que HSH. Em 2007, a proporção de casos com 45 anos e mais de idade entre os HSH foi 17,7% e, entre os heterossexuais, de 30,2%. Na figura 3, observa-se que os HSH foram mais escolari-

zados que os heterossexuais. Verificou-se que 18,7% dos HSH e 6,4% dos heterossexuais tinham 12 anos ou mais de estudo, nos últimos dez anos. Houve manutenção da proporção dos HSH com nível superior e aumento da faixa de 8 a 11 anos de estudo, de 26,1% em 1997 para 35,2% em 2007.

Figura 2. Casos de aids entre HSH e Homens Heterossexuais segundo faixa etária e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1990 a 2008*

Figura 3- Casos de aids entre HSH e Homens Heterossexuais segundo escolaridade e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo 2000 a 2008*

Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade

Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade

40

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Entre os heterossexuais, nota-se redução importante naqueles com 1 a 3 anos de estudo e aumento na proporção dos casos com 8 a 11 anos de estudo, de 13,6% em 1997 para 25,4% em 2007. Deve-se considerar que a taxa de ignorados desta variável girou em torno de 15% neste período para ambas as categorias. O preenchimento da variável raça/cor melhorou consideravelmente ao longo dos últimos anos. Em 2002, cerca de metade das notificações de aids entre HSH não informava a raça/

cor do indivíduo notificado; em 2007, apenas 5,0% apresentavam falha no preenchimento. A melhora ocorreu também para os heterossexuais (Figura 4). Nos últimos cinco anos, nos quais a informação de raça/ cor foi melhor preenchida, verifica-se que 66,3% dos HSH e 58,0% dos heterossexuais eram brancos. A proporção de pardos e pretos foi maior nos heterossexuais (34,6%) do que entre os HSH (26,4%).

Figura 4 - Casos de aids entre HSH e Homens Heterossexuais segundo raça/ cor e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo 2000 a 2008*

Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN - VE-Programa Estadual DST/Aids - SP e Fundação Seade

Com relação aos óbitos, verifica-se, no Quadro 2, que 58,9% dos casos de aids em indivíduos do sexo masculino notificados evoluíram à óbito em todo período da epidemia no ESP, 51% dos HSH, 43,7% dos heterossexuais e quase 70% dos UDI. Chama a atenção que, desde 1994, a proporção de óbitos conhecidos entre os HSH é menor que a encontrada para os heterossexuais e UDI. A taxa de letalidade dos casos com diagnóstico de aids em 2005 foi

Dezembro 2009

13,4%, 17,6% e 26,9% para os HSH, heterossexuais e UDI respectivamente. Este grupo provavelmente tem maior conhecimento de seu risco acrescido, o que faz com que procurem o diagnóstico de HIV mais precocemente, tenha uma maior adesão ao uso dos antirretrovirais e aos serviços de saúde, além de uma maior participação destes indivíduos na discussão de políticas públicas de aids, através de Organizações Não Governamentais.

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Quadro 2. Casos notificados de aids em indivíduos com 13 anos de idade ou mais HSH, heterossexuais, UDI e homens, segundo ano de diagnóstico e obitos conhecidos, Estado de São Paulo 1980 a 2008* Ano Diagnóstico

HSH

Hetero

UDI

1980 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

total casos 1 6 18 61 246 410 758 1.037 1.206 1.459 1.683 1.845 1.623 1.596 1.551 1.679 1.788 1.897 1.646 1.532 1.455 1.513 1.389 1.236 1.149 1.193 946 308

% óbito conhecido 100,0 100,0 100,0 88,5 82,5 83,9 88,0 87,6 89,8 86,5 87,4 84,1 84,2 77,6 67,4 50,6 41,2 34,8 33,0 28,5 23,8 20,5 17,1 16,3 13,4 9,9 10,1 6,5

total casos 1 1 1 13 31 108 194 327 463 731 998 1.243 1.355 1.484 1.746 1.986 2.146 2.055 2.091 2.039 2.139 2.130 1.841 1.735 1.512 1.377

% óbito conhecido

Total

31.231

51,0

29474

Homens

% óbito conhecido

100,0 100,0 61,5 83,9 75,0 90,7 90,5 86,6 88,1 86,1 82,6 79,9 75,8 64,3 52,3 42,2 38,5 34,7 30,5 27,4 22,9 20,5 17,6 16,7 12,6 8,6

total casos 1 3 11 31 81 319 652 1.059 1.710 2.327 2.650 2.693 2.496 2.493 2.363 2.213 2.097 1.643 1.525 1.143 984 858 593 524 447 298 77

100,0 100,0 54,5 83,9 71,6 81,5 88,5 87,3 86,7 89,3 87,8 87,0 84,3 82,5 72,1 64,6 56,1 51,2 49,8 42,6 38,7 34,0 31,7 26,9 24,8 22,5 20,8

total casos 8 24 80 327 570 1.333 2.117 2.869 4.136 5.334 6.319 6.611 6.773 7.257 7.422 7.169 7.701 6.605 6.374 5.805 5.692 5.275 4.447 4.092 3.834 3.218 890

% óbito conhecido 100,0 100,0 95,8 83,8 82,3 82,5 85,9 88,9 89,2 87,2 88,7 87,1 86,1 83,3 79,9 68,5 57,3 51,3 47,3 45,2 38,8 33,9 29,6 27,9 23,9 22,2 19,5 13,8

43,7

31.291

69,8

112.283

58,9

* Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Fonte: BIPAIDS/SINAN – Vigilância Epidemiológica – Programa Estadual DST/Aids- SP.

Outro estudo de Guibu et al (2008) sobre a incidência por categoria de exposição na faixa etária de 15 a 49 anos no Estado de São Paulo, de 2000 a 2005, utilizou a base de dados do SINAN estadual (42.423 casos). A estimativa da população por categoria de exposição foi baseada na proporção encontrada na Pesquisa de Comportamento e Atitudes e Práticas de 2004 (PCAP) e nas projeções populacionais da Fundação SEADE. A partir destas fontes de informação, foram estimados coeficientes de incidência por 100.000 habitantes expostos. Os resultados mostraram que a população de HSH tem risco mais elevado que os heterossexuais de adoecer por aids, com coeficiente de incidência de 350 por 100.000 mil homens/HSH em 2000 e 187/100.000 em 2005, contra 20 e 25/100.000 homens/ heterossexuais nestes anos. O risco de adoecer por aids entre os HSH foi de 15 vezes comparado aos homens heterossexuais e menor quando comparado aos UDI. Na análise dos dados do Sistema de Informação do Centro de Testagem e Aconselhamento – SICTA – do CRT-DST/ Aids, de 2002 a março de 2009, observou-se que dentre os 16.856 atendimentos, cerca de 20% (3.357) eram de HSH, o que equivale a um terço dos homens usuários desse serviço. (Quadro3). Entre os usuários deste CTA, a utilização de preservativos com parceiro fixo em todas as relações sexuais, apesar de bai-

42

xa para ambas as populações, foi maior entre os HSH (26%) do que entre os heterossexuais (19,5%). No Quadro 3, observase que, para os HSH, a proporção de positividade para o HIV e de teste reagente para sífilis (VDRL) foi de 13,7% e 9,5%, respectivamente. Para a hepatite B, a proporção de reagentes foi 20,3% e para a hepatite C, de 0,9%. A positividade do HIV e VDRL entre os HSH foi quatro vezes, e para a hepatite B, duas vezes àquela observada na população que referiu somente relações heterossexuais. A análise descritiva dos dados dos sistemas de informação SINAN e SICTA, além de alguns estudos ocorridos no estado de São Paulo, mostram que, embora a epidemia de aids tenha mudado o seu perfil desde seu início, ainda há uma forte presença dos HSH na totalidade dos casos notificados. Semelhante ao restante do país, a epidemia no estado é caracterizada como “concentrada”, ou seja, mantém uma prevalência de HIV/ aids menor que 1% na população geral e alta em alguns seguimentos populacionais, a exemplo dos HSH, UDI, presidiários, usuários de drogas e heterossexuais vivendo em contextos de vulnerabilidade para as DST/aids. As informações produzidas pelos CTA constituem-se numa fonte importante para compor os sistemas de Vigilância de Segunda Geração que visam melhorar a compreensão da dinâmica da epidemia de HIV e a elaboração de ações de prevenção e de assistência.

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Quadro 3. Usuários Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) e Heterossexuais atendidos no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) segundo resultado de sorologias - CRT-DST/Aids - São Paulo, 2002 a 2009* HSH

Resultado de Sorologias

HETERO

total de usuários

n

%

n

%

n

%

2.554

76,1

9.172

85,7

13.451

79,8

460

13,7

317

3,0

937

5,6

anti- HIV Não Reagente/Negativo Reagente/Positivo Indeterm

3

0,1

10

0,1

15

0,1

340

10,1

1.201

11,2

2.453

14,6

2.688

80,1

9.375

87,6

13.884

82,4

Não Realizado VDRL Não Reagente/Negativo Reagente/Positivo

319

9,5

224

2,1

622

3,7

Não Realizado

350

10,4

1.101

10,3

2.350

13,9

2.274

67,7

8.691

81,2

12.630

74,9

Hepatite B Não Reagente/Negativo Reagente/Positivo

682

20,3

899

8,4

1.851

11,0

Indeterminado

4

0,1

13

0,1

21

0,1

Não Realizado

397

11,8

1.097

10,3

2.354

14,0

Hepatite C Não Reagente/Negativo

1.360

40,5

4.007

37,4

5.966

35,4

Reagente/Positivo

30

0,9

88

0,8

140

0,8

Indeterminado

18

0,5

37

0,3

63

0,4

Não Realizado

1.949

58,1

6.568

61,4

10.687

63,4

3.357

100,0

10.700

100,0

16.856

100,0

Total

Fonte: SICTA-CRT-DST/Aids (*dados até 15/03/09)

referências Bibiliográficas 1. Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico AIDS e DST. Semanas epidemiológicas 27-52 de 2007 e 1-26 de 2008; ano V nº 1; 2008. 2. Guibu I, Ramalho M, Tayra A, Beloqui J. Taxas de incidência e riscos relativos por categoria de transmissão de aids no Estado de São Paulo, 2000 a 2005. Anais do XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia [CD ROM]; Porto Alegre, 20 a 24 setembro de 2008.

Dezembro 2009

3. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Programa Estadual de DST/AIDS. Boletim Epidemiológico CRT- DST/AIDS. Ano XXV – N0 1- Dezembro 2008. 4. Tayra A, Tancredi MV, Guibu IA, Aoki MF, Wolffenbüttel K, Farias N, Silva MA. Homens que fazem sexo com homens no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) – CRT-DST/AIDS- São Paulo. Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva [Apresentação pôster]; Recife, 31 de outubro a 4 de novembro de 2009.

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Respostas à epidemia de aids na população HSH Márcia Giovanetti1, Karina Wolffenbüttel2, Maria Filomena C. Aoki2 1 2

Gerência de Prevenção Gerência de Assistência Integral a Saúde

As informações obtidas nos sistemas de informação nacionais em saúde indicam que, embora a epidemia de aids tenha mudado seu perfil, desde de meados da década de 80 – onde a epidemia se restringia a alguns grupos populacionais – chegando atualmente a atingir a população como um todo e apresentar um crescimento expressivo entre mulheres, os dados indicam ainda uma forte presença dos gays e outros homens que fazem sexo com homens na totalidade dos casos notificados no Brasil. O Estado de São Paulo reproduz esta lógica e os estudos acima citados mostram a importância deste grupo dentro da epidemia, apontando para estimativas de coeficientes de incidência muito superiores aos dos homens heterossexuais. As constatações sugerem e reforçam a importância da formulação de políticas públicas de saúde e outras que visem diminuir a vulnerabilidade da população de HSH à infecção pelo HIV. O Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE-DST/ Aids-SP) incluiu, desde sempre, em suas prioridades este grupo populacional. Neste sentido, investiu recursos e esforços que certamente contribuíram, junto com outras políticas e com a ação das organizações não governamentais, para que se atingissem alguns resultados apontados por estudos, como por exemplo, a maior adesão desta população ao uso de preservativos. Por outro lado, sabe-se que esta população tem sua vulnerabilidade aumentada devido ao estigma e a discriminação a que estão sujeitos em seu cotidiano. Em pesquisa recente desenvolvida pela Fundação Perseu Abramo constatou-se que 26% dos brasileiros admitem ter preconceito pessoal em relação aos gays e 33% concordam com a afirmação de que “os gays são os principais culpados pelo fato de a aids estar se espalhando pelo mundo”. Estas informações apontam para a necessidade de continuidade dos investimentos e, principalmente, para o desenvolvimento de ações integradas que visem também o combate à homofobia. Há ainda a análise da política de incentivo do Ministério da Saúde para a aids nos estados e municípios do país, cujos resultados apontam que somente 1,5% do total dos recursos investidos no ano de 2006, por meio do incentivo “fundo a fundo”, foram gastos com os segmentos populacionais de gays, outros HSH e travestis. Tais informações mostram o quão aquém da necessidade – levando-se em conta a magnitude da epidemia entre esta parcela da população – estão os investimentos governamentais para atingir os objetivos propostos. É neste contexto que o PE-DST/Aids-SP elege, em consonância com o PN-DST/Aids – MS, a estratégia de implementação do Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e controle das DST entre gays, outros HSH e travestis. O objetivo principal do Plano para o período de 2009 a 2012 consiste em contribuir para a redução das vulnerabilidades a que este segmento populacional está exposto, através do estabelecimento de políticas de promoção, prevenção e atenção integral à saúde. O processo de elaboração se deu de forma participativa por meio

44

da realização de oficinas que envolveram profissionais da saúde, representantes de outras instituições públicas, além de membros de organizações não governamentais que representaram suas redes sociais e do Conselho de Secretários Estaduais de Saúde. A partir de um diagnóstico situacional, foram observadas as necessidades, levantadas as lacunas e identificadas as prioridades para os próximos anos de investimento. Para efeito de organização e acompanhamento, o Plano está dividido em cinco objetivos que se desdobram em várias metas para viabilizar seu alcance. São eles: 1. Dar prioridade nas esferas estadual e municipal às ações do Plano de Enfrentamento da Epidemia das DST/ HIV/Aids voltadas aos Gays, outros HSH e Travestis; 2. Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/Aids; 3. Ampliar e qualificar as ações de assistência e tratamento das DST/HIV/Aids, considerando as demandas e especificidades do grupo populacional; 4. Promover políticas e ações intersetoriais para a redução das vulnerabilidades às DST/HIV/aids; 5. Aprimorar o conhecimento sobre necessidades, comportamentos, atitudes, práticas (sexuais e outras), contextos de vulnerabilidade e cenário epidemiológico para subsidiar ações de enfrentamento das DST/aids. Desde sua elaboração, o Plano vem sendo apresentado nos diferentes espaços de articulação técnica e política do PEDST/Aids-SP com a finalidade de sensibilizar gestores municipais de saúde, de outras áreas afins, bem como a comunidade para a sua importância e a necessidade da co-responsabilização para a sua efetivação. Várias ações previstas no Plano já foram realizadas e outras estão em andamento como, por exemplo, aquelas relacionadas aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Estado de São Paulo. Estes centros têm como usuários prioritários os segmentos mais vulneráveis e, dentre eles, gays, travestis, transexuais e outros HSH, indivíduos reconhecidamente mais vulneráveis à infecção pelo HIV, hepatites B e C e sífilis, além das demais DST, cabendo aos CTA fazer esforços para identificá-los e promover sua inclusão nos serviços. As ações junto aos CTA incluem a ampliação desta rede no estado tendo como meta a implantação de pelo menos um CTA em cada um dos 145 municípios prioritários; a ampliação do acesso ao gel lubrificante a estes grupos através do monitoramento e credenciamento destes serviços para o recebimento do insumo e o estímulo ao trabalho de prevenção extramuros. Estas ações incluem a testagem do HIV pela metodologia rápida, tendo

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

como meta a implantação do teste rápido diagnóstico para HIV (TRD HIV) em todos os CTA do estado até dezembro de 2009.

referências Bibiliográficas

Merece também destaque o avanço em relação à intersetorialidade, que tem possibilitado a integração de políticas públicas através do desenvolvimento de ações conjuntas, principalmente no que se refere ao combate a práticas discriminatórias. Desta forma, pretende-se desenvolver uma cultura de paz e respeito à diversidade nas instituições públicas, com investimento em políticas de inclusão da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).

1. Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico AIDS e DST. Semanas epidemiológicas 27-52 de 2007 e 1-26 de 2008; ano V nº 1; 2008.

Outra importante estratégia de atenção à saúde, foi a criação do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais no Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, inaugurado em junho de 2009, com objetivo de contribuir para a inclusão desses grupos no SUS e para o desenvolvimento de práticas que venham ao encontro das reais necessidades de saúde desta população. É necessário que este tipo de ação seja reproduzido em outros locais do estado para a sustentabilidade e o sucesso do Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e controle das DST entre gays, outros HSH e travestis.

Dezembro 2009

2. Brasil. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis. 2008. 3. Fundação Perseu Abramo. São Paulo: Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil – Intolerância e respeito às diferenças sexuais, 2009. Disponível em: http://www2.fpa.org.br/ [ acessado em 17 out. 2009]. 4. Grangeiro A, Escuder MM, Castilho EA, et al. Análise da política de incentivo do Ministério da Saúde para a resposta de estados e municípios à aids. São Paulo. [relatório de pesquisa]. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2009. 5. Secretaria de Estado da Saúde-SP. Programa Estadual DST/Aids. Relatórios internos da Gerência de Prevenção, 2008 e 2009.

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA GESTANTE HIV E CRIANÇA EXPOSTA NO ESTADO DE SÃO PAULO “VIGILÂNCIA EM TEMPO REAL – A OPORTUNIDADE DA INFORMAÇÃO PARA AÇÃO” No Estado de São Paulo, a vigilância epidemiológica da gestante HIV positiva e da criança exposta ao HIV tem sido realizada com a contribuição de equipes técnicas das diversas instâncias das Secretarias Estadual e Municipais, e graças a esses esforços foram notificados 13.704 casos no período de 2000 a 2009 (dados até 30/06/09). Para esta análise foram excluídos 723 casos com data de nascimento anterior a compulsoriedade da notificação da gestante HIV positiva e da criança exposta (antes de 2000) e 56 casos com residência fora do Estado de São Paulo. Após a implantação do sistema SINAN, um aumento inicial das notificações foi observado nos anos que se seguiram, atingindo um pico em 2004, com queda a partir de 2005 em quase todos os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) (Tabela 1). Neste período merece destaque o GVE de Ribeirão Preto que apresentou o maior número de casos residentes em 2006, seguido de queda a partir de 2007 (Tabela 2). O município de São Paulo concentrou o maior percentual de notificações do Estado com 37,6%. Porém, deste total cerca de 4% são casos residentes em outros municípios, provavelmente provenientes da região da Grande São Paulo. Por outro lado, os GVE de Mogi das Cruzes e Osasco possuem um percentual mais elevado de casos residentes do que os notificados pelos serviços da região, com destaque para o município de Guarulhos que depois da capital é o município com o maior número de casos residentes (Tabelas 1, 2 e 3). O conhecimento do perfil sócio-demográfico das gestantes HIV positivas é importante para a identificação de populações consideradas de maior vulnerabilidade na transmissão mãefilho do HIV. As variáveis sócio-demográficas incluídas na ficha de notificação não são suficientes para a caracterização desta população, sendo necessário que gestores e profissionais de saúde discutam instrumentos que atendam a esta finalidade. As variáveis passíveis de análise são: escolaridade, idade e raça/cor. Com relação à escolaridade, 10% das gestantes têm no máximo três anos de estudo e 37% não completaram o ensino fundamental. Cerca de 5% das mães, no momento do parto, encontram-se com idade abaixo de 19 anos, sendo 18 casos entre 12 e 14 anos. Quanto à variável raça/cor, 51% e 35% dos casos foram classificados, respectivamente, como brancos e pardos/negros. A informação sobre raça/cor tem melhorado nos últimos anos, refletindo uma diminuição dos casos com informação ignorada, principalmente a partir de 2006 (Tabela 4). O diagnóstico do HIV no momento ou após o parto tem apresentado uma tendência de queda, passando de 11% para 7% em 2006 e 2007, respectivamente, assim como, os casos com dados ignorados, de 4,4% para 0,7% no mesmo período. Porém, apesar da disponibilidade de testes para diagnóstico do HIV nos serviços de saúde, ainda existem casos que não

46

obtiveram o diagnóstico em momento oportuno, para que medidas preventivas da transmissão vertical do HIV pudessem ser aplicadas. Por outro lado, o fato de 53% das gestantes terem conhecimento da sua condição sorológica antes do pré-natal, possibilita medidas exitosas de intervenção precoce e visibilidade ao exercício do direito reprodutivo da mulher HIV positiva, que deve ser constantemente discutido nos serviços de saúde (Tabela 5 e Gráfico 1). A cobertura do uso de ARV durante o pré-natal ainda tem sido um grande desafio principalmente nos últimos anos. Em 2008, o percentual de mulheres que não usaram ARV durante o pré-natal, acrescido dos casos com informação ignorada, foi de 20% (253 mulheres). A investigação dos possíveis fatores que levam ao não uso da terapia com ARV é fundamental para o entendimento do complexo contexto das vulnerabilidades, bem como, para a formulação de propostas que possam implementar ações de melhoria (Tabela 5 e Gráfico 2). O maior percentual de transmissão do HIV da mãe para a criança ocorre durante o parto. Medidas preventivas disponibilizadas neste momento são extremamente importantes, e responsáveis pela redução de grande parte do risco de transmissão. Apesar dos avanços conquistados ao longo dos anos, 1.511 casos (12%), entre 2000 e 2009* não utilizaram ARV injetável neste momento. Analisando dados referentes aos anos mais recentes 2007, 2008 e 2009, observa-se que cerca de 10% (120 casos), 9% (90 casos) e 12% (39 casos) das gestantes, respectivamente, não tiveram acesso a essa terapia. Hipóteses devem ser levantadas para identificar os fatores preditores (oportunidades perdidas) de possíveis ocorrências como: a falta do kit de AZT (injetável e xarope) na maternidade, gestantes sem diagnóstico de HIV no pré-natal e a não realização de teste rápido no momento do parto (Tabela 6 e Gráfico 3). De 12.494 partos informados entre 2000 e 2009*, 59% evoluíram para cesárea e 29,5% para parto vaginal. Chama a atenção o percentual de 2,7% de casos (n=337) em que o produto da gestação foi aborto ou natimorto, cerca de 1,3 vezes o número de casos descritos no Boletim Epidemiológico de Aids em 2008 (n=262) (Boletim Epidemiológico Aids e DST, 2008). Este aumento foi devido a uma revisão dos dados de gestantes HIV positivas e crianças expostas no banco do SINAN, que resultou em maior completude e reclassificação dos casos, principalmente os relacionados à informação de aborto (Tabela 6). A recomendação do Programa Estadual de DST/ AIDS de São Paulo é que cada um destes casos seja investigado pelos próprios locais de ocorrência para o esclarecimento causal e estabelecimento de medidas preventivas. * Dados até 30/06/09

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Dos 11.326 nascidos vivos, 87% iniciaram o uso de ARV nas primeiras 24 horas, entretanto 234 crianças expostas (2%) não receberam ARV e em 1053 casos (9%) essa informação encontrava-se ignorada ou sem preenchimento (Tabela 6 e Gráfico 4). Importante lembrar que a recomendação da introdução do AZT xarope para a criança deve ocorrer preferencialmente nas primeiras duas horas de vida. Na análise das informações referentes ao acompanhamento das crianças expostas, apresentada na Tabela 7, observa-se que, ao longo do período houve uma diminuição no número de crianças que receberam aleitamento materno. Porém, a falta do sistema nacional de notificação para a criança exposta, desde 2007, inviabiliza a análise do dado a partir deste período, devido ao elevado número de casos ignorados, 48%, 58% e 81% em 2007, 2008 e 2009, respectivamente. O conhecimento desta informação é de grande importância para a adoção de medidas preventivas, dado à possibilidade de infecção por essa via. O mesmo foi observado com a variável uso do AZT xarope. Foi importante a redução no percentual de crianças que não utilizaram ARV, passando de 10% em 2000 para 1,5% em 2006, mas os dados ignorados para esse quesito, 58,5%, 62% e 83% em 2007, 2008 e 2009, respectivamente, também impossibilitam a análise desta variável nos últimos anos. A informação é um instrumento extremamente importante para a ação, portanto a busca, atualização e completude dos dados deve ser uma meta da vigilância epidemiológica, da assistência e da prevenção para atingir os resultados desejados para esta população. Com o empenho das equipes de vigilância epidemiológica de todo o Estado, foi possível a recuperação e atualização de várias informações para 1800 casos (crianças nascidas antes e depois do ano 2000). Entre 2008 e 2009, este trabalho conseguiu atualizar cerca de 900 casos, relacionados à condição de não infectada e infectada. Contudo, apesar da melhora na qualidade do encerramento dos casos de criança exposta, ainda não é possível utilizar essa informação como indicador para a taxa de transmissão vertical do HIV, já que o número de casos com perda de seguimento e ignorado é bastante significativo, em torno de 38% (n=4339). Com esta ressalva, entre os 6491 casos encerrados, 343 crianças (5,3%) foram infectadas pelo HIV no período de 2000 a 2008 (Tabela 7 e Gráfico 5).

Dezembro 2009

Uma estratégia para se evitar esta perda de seguimento pode ser a adequada informação para a mãe, durante a assistência pré-natal, sobre a importância do acompanhamento ambulatorial da criança logo após o seu nascimento para o diagnóstico definitivo e seguimento clínico-laboratorial, necessário em função da exposição aos antirretrovirais; inclusive pode ser estabelecido formalmente um sistema de referência e contra referência, com a marcação da primeira consulta da criança antes de sua alta da maternidade. Um dado preocupante observado, na Tabela 6 é o número de casos com informação ignorada em relação ao status vital da criança (n=831). Estes casos, notificados em sua maioria (n=812) no SINAN W, não foram incluídos na Tabela 7 para análise. Porém, dado a sua importância, os mesmos foram detalhados na Tabela 8 para maior visibilidade dos problemas relacionados à dificuldade na obtenção da informação, que prejudica diretamente o monitoramento destas crianças. A Divisão de Vigilância Epidemiológica do Programa de DST/Aids do Estado de São Paulo, desde 2007, implantou medidas para minimizar o impacto da subnotificação e atualização dos casos de crianças expostas no Estado. A maior parte dos GVE vem empenhando grandes esforços nesse sentido, mas, infelizmente, estas recomendações ainda não estão sendo seguidas por alguns GVE, conforme demonstrado na Tabela 9. Em 2010, espera-se que a notificação da criança exposta esteja contemplada na nova versão do SINAN Net nacional. Nesse período de ausência do sistema, todos os casos de crianças expostas ao HIV devem continuar a serem notificados, através do preenchimento e encaminhamento da ficha de notificação, para a vigilância epidemiológica do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo. O investimento em ações que possam aprimorar a qualidade, validade, completude e consistência dos dados inseridos no sistema, possibilita a produção de informações confiáveis, contribuindo para o planejamento, monitoramento e adequação das ações que visam à redução da transmissão vertical do HIV.

47


48

10

-

1

2

3

-

5

-

-

10

4

5

-

-

-

-

5

31

1

1

7

12

1

44

-

2

247

GVE 8 MOGI DAS CRUZES

GVE 9 FRANCO DA ROCHA

GVE 10 OSASCO

GVE 11 ARAÇATUBA

GVE 12 ARARAQUARA

GVE 13 ASSIS

GVE 14 BARRETOS

GVE 15 BAURU

GVE 16 BOTUCATU

GVE 17 CAMPINAS

GVE 18 FRANCA

GVE 19 MARILIA

GVE 20 PIRACICABA

GVE 21 PRES. PRUDENTE

GVE 22 PRES. VENCESLAU

GVE 23 REGISTRO

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO

GVE 25 SANTOS

GVE 26 S. J. DA BOA VISTA

GVE 27 S. J. DOS CAMPOS

GVE 28 CARAGUATATUBA

GVE 29 S. J. DO RIO PRETO

GVE 30 JALES

GVE 31 SOROCABA

GVE 32 ITAPEVA

GVE 33 TAUBATÉ

Total

%

100,0

0,8

-

17,8

0,4

4,9

2,8

0,4

0,4

12,6

2,0

-

-

-

-

2,0

1,6

4,0

-

-

2,0

-

1,2

0,8

0,4

-

4,0

16,6

25,1

2000 nº

772

10

2

74

0

59

10

23

10

54

54

3

1

-

2

20

5

70

6

-

15

-

34

9

16

-

14

69

212

%

100,0

1,3

0,3

9,6

-

7,6

1,3

3,0

1,3

7,0

7,0

0,4

0,1

-

0,3

2,6

0,6

9,1

0,8

-

1,9

-

4,4

1,2

2,1

-

1,8

8,9

27,5

2001 nº

1293

25

4

63

5

33

27

75

16

68

79

9

2

1

10

14

2

143

5

20

14

2

61

20

51

9

65

67

403

%

100,0

1,9

0,3

4,9

0,4

2,6

2,1

5,8

1,2

5,3

6,1

0,7

0,2

0,1

0,8

1,1

0,2

11,1

0,4

1,5

1,1

0,2

4,7

1,5

3,9

0,7

5,0

5,2

31,2

2002 nº

2.079

30

2

67

5

85

27

78

30

159

99

4

5

7

34

32

4

160

38

22

26

15

36

29

64

5

133

98

785

%

100

1,4

0,1

3,2

0,2

4,1

1,3

3,8

1,4

7,6

4,8

0,2

0,2

0,3

1,6

1,5

0,2

7,7

1,8

1,1

1,3

0,7

1,7

1,4

3,1

0,2

6,4

4,7

37,8

2003 nº

2.299

58

12

67

12

66

17

44

27

185

102

13

6

3

69

17

31

184

20

26

13

14

44

31

62

13

93

114

956

%

100

2,5

0,5

2,9

0,5

2,9

0,7

1,9

1,2

8,0

4,4

0,6

0,3

0,1

3,0

0,7

1,3

8,0

0,9

1,1

0,6

0,6

1,9

1,3

2,7

0,6

4,0

5,0

41,6

1.851

37

5

48

5

63

14

37

27

158

79

6

4

2

54

19

20

122

21

16

15

8

56

20

50

8

108

91

758

%

100

2,0

0,3

2,6

0,3

3,4

0,8

2,0

1,5

8,5

4,3

0,3

0,2

0,1

2,9

1,0

1,1

6,6

1,1

0,9

0,8

0,4

3,0

1,1

2,7

0,4

5,8

4,9

41,0

2005

Ano de Notificação**

2004 nº

1.861

45

5

48

2

41

16

38

24

164

117

11

4

8

43

19

14

144

12

31

17

13

27

30

62

16

115

63

732

%

100

2,4

0,3

2,6

0,1

2,2

0,9

2,0

1,3

8,8

6,3

0,6

0,2

0,4

2,3

1,0

0,8

7,7

0,6

1,7

0,9

0,7

1,5

1,6

3,3

0,9

6,2

3,4

39,3

2006 nº

1.326

22

5

40

5

37

6

8

16

70

57

10

1

11

44

15

11

136

12

25

6

15

30

20

52

16

98

63

495

%

100

1,7

0,4

3,0

0,4

2,8

0,5

0,6

1,2

5,3

4,3

0,8

0,1

0,8

3,3

1,1

0,8

10,3

0,9

1,9

0,5

1,1

2,3

1,5

3,9

1,2

7,4

4,8

37,3

2007 nº

1.365

36

8

54

5

42

18

8

8

117

48

12

6

4

49

15

24

107

12

9

21

17

23

24

47

14

79

55

503

%

100

2,6

0,6

4,0

0,4

3,1

1,3

0,6

0,6

8,6

3,5

0,9

611

11

0

12

1

18

9

1

11

49

35

6

3

11

0,3 0,4

13

1

11

38

6

28

8

7

12

5

27

5

23

8

252

3,6

1,1

1,8

7,8

0,9

0,7

1,5

1,2

1,7

1,8

3,4

1,0

5,8

4,0

36,8

2008

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal. (**) Excluído 723 casos com data de notificação e ano de parto anterior a compulsoriedade da notificação dos casos de gestantes HIV+ e criança exposta (anterior ao ano 2000) e 34 casos com residência fora do Estado de São Paulo Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

41

GVE 7 SANTO ANDRÉ

62

GVE 1 CAPITAL

GVE de notificação

TABELA 1 - Casos de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica ( GVE ) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

%

100

1,8

-

2,0

0,2

2,9

1,5

0,2

1,8

8,0

5,7

1,0

0,5

1,8

2,1

0,2

1,8

6,2

1,0

4,6

1,3

1,1

2,0

0,8

4,4

0,8

3,8

1,3

41,2

2009 nº

13.704

276

43

517

41

456

151

313

170

1.055

675

74

32

47

318

157

126

1.114

132

177

140

91

326

190

432

86

738

670

5.158

%

100,0

2,0

0,3

3,8

0,3

3,3

1,1

2,3

1,2

7,7

4,9

0,5

0,2

0,3

2,3

1,1

0,9

8,1

1,0

1,3

1,0

0,7

2,4

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3,2

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5,4

4,9

37,6

Total

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

Dezembro 2009


Dezembro 2009

-

-

-

5

29

1

1

8

12

1

45

-

3

247

GVE 21 PRES. PRUDENTE

GVE 22 PRES. VENCESLAU

GVE 23 REGISTRO

GVE 24 RIBEIRAO PRETO

GVE 25 SANTOS

GVE 26 S. J. DA BOA VISTA

GVE 27 S. J. DOS CAMPOS

GVE 28 CARAGUATATUBA

GVE 29 S. J. DO RIO PRETO

GVE 30 JALES

GVE 31 SOROCABA

GVE 32 ITAPEVA

GVE 33 TAUBATÉ

Total

%

100,0

1,2

-

18,2

0,4

4,9

3,2

0,4

0,4

11,7

2,0

-

-

-

-

2,0

1,6

4,0

0,4

-

2,0

-

1,2

0,8

1,6

-

4,5

16,2

23,1

2000

772

10

3

73

-

59

10

23

10

53

53

5

1

-

2

20

5

70

6

1

15

1

34

9

28

3

20

67

191

%

100,0

1,3

0,4

9,5

-

7,6

1,3

3,0

1,3

6,9

6,9

0,6

0,1

-

0,3

2,6

0,6

9,1

0,8

0,1

1,9

0,1

4,4

1,2

3,6

0,4

2,6

8,7

24,7

2001

1.293

25

4

63

6

32

27

75

17

68

78

9

2

1

10

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3

141

1

24

14

3

62

20

65

9

80

67

375

%

100,0

1,9

0,3

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0,5

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5,8

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6,0

0,7

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0,2

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1,5

5,0

0,7

6,2

5,2

29,0

2002

2.079

30

5

69

6

85

28

79

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162

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6

37

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158

15

42

26

15

36

30

106

12

160

109

691

%

100,0

1,4

0,2

3,3

0,3

4,1

1,3

3,8

1,5

7,8

4,4

0,2

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7,6

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2,0

1,3

0,7

1,7

1,4

5,1

0,6

7,7

5,2

33,2

2003

2.299

59

17

69

12

65

18

43

27

187

100

13

7

2

72

17

31

180

12

27

14

15

45

31

121

23

139

121

832

%

100,0

2,6

0,7

3,0

0,5

2,8

0,8

1,9

1,2

8,1

4,3

0,6

0,3

0,1

3,1

0,7

1,3

7,8

0,5

1,2

0,6

0,7

2,0

1,3

5,3

1,0

6,0

5,3

36,2

2004

1.851

38

6

49

6

61

15

37

30

158

75

6

4

2

57

19

22

117

16

22

16

8

58

21

79

11

145

104

669

%

100,0

2,1

0,3

2,6

0,3

3,3

0,8

2,0

1,6

8,5

4,1

0,3

0,2

0,1

3,1

1,0

1,2

6,3

0,9

1,2

0,9

0,4

3,1

1,1

4,3

0,6

7,8

5,6

36,1

2005

1.861

45

6

47

2

40

16

39

29

163

113

11

7

6

48

19

14

137

10

33

20

12

31

31

89

26

136

73

658

%

100,0

2,4

0,3

2,5

0,1

2,1

0,9

2,1

1,6

8,8

6,1

0,6

0,4

0,3

2,6

1,0

0,8

7,4

0,5

1,8

1,1

0,6

1,7

1,7

4,8

1,4

7,3

3,9

35,4

2006

1.326

22

5

41

5

37

6

8

21

71

54

10

1

11

47

15

11

129

7

30

6

15

33

20

72

19

109

65

456

%

100,0

1,7

0,4

3,1

0,4

2,8

0,5

0,6

1,6

5,4

4,1

0,8

0,1

0,8

3,5

1,1

0,8

9,7

0,5

2,3

0,5

1,1

2,5

1,5

5,4

1,4

8,2

4,9

34,4

2007

1.365

36

8

55

5

41

19

8

10

117

44

13

8

3

48

15

26

108

10

11

22

17

24

24

68

15

89

56

465

%

100,0

2,6

0,6

4,0

0,4

3,0

1,4

0,6

0,7

8,6

3,2

1,0

%

1,8 100,0

611

-

2,1

0,2

2,9

1,5

0,2

1,8

8,0

5,6

1,0

1,1

1,1

2,3

0,2

2,0

5,9

0,8

4,7

1,3

1,1

2,0

0,8

5,4

1,3

5,4

2,3

37,2

2009

11

-

13

1

18

9

1

11

49

34

6

7

7

0,2 0,6

14

1

12

36

5

29

8

7

12

5

33

8

33

14

227

3,5

1,1

1,9

7,9

0,7

0,8

1,6

1,2

1,8

1,8

5,0

1,1

6,5

4,1

34,1

2008

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluído 723 casos com data de notificação e ano de parto anterior a compulsoriedade da notificação dos casos de gestantes HIV+ e criança exposta (anterior ao ano 2000) e 34 casos com residência fora do Estado de São Paulo Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

-

-

GVE 15 BAURU

GVE 20 PIRACICABA

5

GVE 14 BARRETOS

5

-

GVE 13 ASSIS

GVE 19 MARÍLIA

3

GVE 12 ARARAQUARA

4

2

GVE 11 ARAÇATUBA

GVE 18 FRANCA

4

GVE 10 OSASCO

1

-

GVE 9 FRANCO DA ROCHA

10

11

GVE 8 MOGI DAS CRUZES

GVE 17 CAMPINAS

40

GVE 16 BOTUCATU

57

GVE 7 SANTO ANDRÉ

GVE 1 CAPITAL

GVE de residência**

Ano de Notificação** nº

13.704

279

54

524

44

450

156

314

187

1.057

648

77

43

38

335

153

137

1.086

83

219

146

93

338

193

665

126

922

716

%

100,0

2,0

0,4

3,8

0,3

3,3

1,1

2,3

1,4

7,7

4,7

0,6

0,3

0,3

2,4

1,1

1,0

7,9

0,6

1,6

1,1

0,7

2,5

1,4

4,9

0,9

6,7

5,2

33,7

Total

4.621

TABELA 2 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica ( GVE ) de residência e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

49


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 3 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo município de residência com maior ocorrência de casos (dez casos ou mais ) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009* Ano de Notificação Município de residência

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Total

2009

%

%

%

%

%

%

%

%

%

%

%

1 São Paulo

57

23,1

191

24,7

375

29,0

691

33,2

832

36,2

669

36,1

658

35,4

458

34,6

463

33,9

227

37,2

4.621

33,7

2 Guarulhos

11

4,5

15

1,9

43

3,3

106

5,1

72

3,1

80

4,3

54

2,9

59

4,5

45

3,3

20

3,3

505

3,7

3 Campinas

4

1,6

37

4,8

59

4,6

61

2,9

59

2,6

47

2,5

52

2,8

43

3,2

38

2,8

11

1,8

411

3,0

4 Ribeirão Preto

5

2,0

42

5,4

53

4,1

52

2,5

57

2,5

38

2,1

76

4,1

36

2,7

27

2,0

20

3,3

406

3,0

5 Santos

13

5,3

22

2,8

33

2,6

51

2,5

75

3,3

42

2,3

44

2,4

33

2,5

54

4,0

13

2,1

380

2,8

6 S. J. do Rio Preto

8

3,2

44

5,7

16

1,2

44

2,1

16

0,7

39

2,1

22

1,2

16

1,2

19

1,4

10

1,6

234

1,7

7 S. J. dos Campos

1

0,4

17

2,2

63

4,9

47

2,3

25

1,1

22

1,2

27

1,5

1

0,1

-

-

-

-

203

1,5

8 São Vicente

5

2,0

7

0,9

6

0,5

42

2,0

27

1,2

37

2,0

43

2,3

11

0,8

5

0,4

10

1,6

193

1,4

9 Osasco

1

0,4

5

0,6

20

1,5

28

1,3

41

1,8

23

1,2

28

1,5

21

1,6

13

1,0

3

0,5

183

1,3

10 S. B. do Campo

1

0,4

23

3,0

15

1,2

25

1,2

32

1,4

26

1,4

19

1,0

15

1,1

12

0,9

7

1,1

175

1,3

11 Santo André

5

2,0

9

1,2

24

1,9

26

1,3

25

1,1

29

1,6

17

0,9

18

1,4

20

1,5

-

-

173

1,3

12 Mauá

25

10,1

24

3,1

9

0,7

33

1,6

25

1,1

19

1,0

7

0,4

14

1,1

7

0,5

2

0,3

165

1,2

13 Sorocaba

18

7,3

38

4,9

35

2,7

6

0,3

11

0,5

7

0,4

5

0,3

20

1,5

18

1,3

2

0,3

160

1,2

14 Praia Grande

1

0,4

-

-

4

0,3

34

1,6

31

1,3

31

1,7

22

1,2

13

1,0

12

0,9

7

1,1

155

1,1

15 Diadema

6

2,4

10

1,3

15

1,2

19

0,9

30

1,3

21

1,1

19

1,0

11

0,8

8

0,6

2

0,3

141

1,0

16 Itaquaquecetuba

-

-

2

0,3

9

0,7

18

0,9

21

0,9

22

1,2

29

1,6

11

0,8

12

0,9

3

0,5

127

0,9

17 Jundiaí

1

0,4

12

1,6

31

2,4

18

0,9

14

0,6

9

0,5

10

0,5

15

1,1

6

0,4

8

1,3

124

0,9

18 Guarujá

-

-

1

0,1

7

0,5

6

0,3

21

0,9

18

1,0

25

1,3

3

0,2

28

2,1

8

1,3

117

0,9

19 Taubaté

-

-

9

1,2

20

1,5

18

0,9

15

0,7

24

1,3

9

0,5

7

0,5

14

1,0

-

-

116

0,8

20 Araraquara

2

0,8

19

2,5

33

2,6

10

0,5

11

0,5

11

0,6

9

0,5

7

0,5

5

0,4

5

0,8

112

0,8

21 Piracicaba

-

-

-

-

5

0,4

12

0,6

21

0,9

21

1,1

10

0,5

11

0,8

23

1,7

-

-

103

0,8

22 Jacareí

-

-

6

0,8

6

0,5

31

1,5

17

0,7

13

0,7

10

0,5

6

0,5

8

0,6

1

0,2

98

0,7

23 Marília

3

1,2

16

2,1

6

0,5

22

1,1

10

0,4

9

0,5

12

0,6

10

0,8

6

0,4

1

0,2

95

0,7

24 Bauru

-

-

-

-

14

1,1

11

0,5

14

0,6

7

0,4

19

1,0

10

0,8

3

0,2

16

2,6

94

0,7

25 Mogi das Cruzes

-

-

1

0,1

7

0,5

6

0,3

14

0,6

15

0,8

9

0,5

15

1,1

17

1,2

2

0,3

86

0,6

26 Franca

1

0,4

3

0,4

2

0,2

4

0,2

20

0,9

11

0,6

9

0,5

9

0,7

17

1,2

9

1,5

85

0,6

27 Suzano

-

-

1

0,1

12

0,9

12

0,6

11

0,5

9

0,5

19

1,0

11

0,8

8

0,6

2

0,3

85

0,6

28 São Carlos

1

0,4

7

0,9

7

0,5

7

0,3

13

0,6

20

1,1

10

0,5

7

0,5

7

0,5

2

0,3

82

0,6

29 Taboão da Serra

-

-

1

0,1

4

0,3

17

0,8

12

0,5

13

0,7

13

0,7

8

0,6

11

0,8

2

0,3

81

0,6

30 Americana

-

-

11

1,4

8

0,6

6

0,3

12

0,5

16

0,9

10

0,5

5

0,4

5

0,4

2

0,3

75

0,5

31 Carapicuíba

1

0,4

3

0,4

4

0,3

14

0,7

20

0,9

10

0,5

5

0,3

8

0,6

6

0,4

4

0,7

75

0,5

32 Cubatão

-

-

2

0,3

7

0,5

13

0,6

10

0,4

16

0,9

15

0,8

3

0,2

6

0,4

-

-

72

0,5

33 Itapevi

-

-

5

0,6

14

1,1

3

0,1

10

0,4

7

0,4

14

0,8

5

0,4

6

0,4

8

1,3

72

0,5

34 Itu

13

5,3

11

1,4

4

0,3

13

0,6

6

0,3

12

0,6

4

0,2

6

0,5

2

0,1

-

-

71

0,5

35 Caraguatatuba

6

2,4

9

1,2

10

0,8

11

0,5

8

0,3

6

0,3

7

0,4

2

0,2

6

0,4

2

0,3

67

0,5

36 Araçatuba

-

-

6

0,8

9

0,7

11

0,5

1

-

13

0,7

7

0,4

8

0,6

5

0,4

-

-

60

0,4

37 Embu

2

0,8

-

-

3

0,2

11

0,5

12

0,5

7

0,4

5

0,3

8

0,6

9

0,7

3

0,5

60

0,4

38 Bebedouro

-

-

6

0,8

8

0,6

16

0,8

5

0,2

7

0,4

7

0,4

1

0,1

3

0,2

5

0,8

58

0,4

39 Francisco Morato

-

-

-

-

6

0,5

4

0,2

12

0,5

3

0,2

8

0,4

10

0,8

6

0,4

4

0,7

53

0,4

40 Hortolândia

-

-

3

0,4

8

0,6

3

0,1

14

0,6

5

0,3

7

0,4

6

0,5

6

0,4

1

0,2

53

0,4

41 Itapetininga

1

0,4

1

0,1

7

0,5

10

0,5

15

0,7

7

0,4

2

0,1

3

0,2

6

0,4

1

0,2

53

0,4

42 Sumaré

-

-

2

0,3

3

0,2

10

0,5

8

0,3

7

0,4

8

0,4

11

0,8

2

0,1

2

0,3

53

0,4

43 Itanhaém

-

-

7

0,9

5

0,4

11

0,5

6

0,3

4

0,2

3

0,2

2

0,2

4

0,3

9

1,5

51

0,4

44 Votuporanga

3

1,2

6

0,8

5

0,4

6

0,3

13

0,6

-

-

4

0,2

4

0,3

5

0,4

2

0,3

48

0,4

45 Catanduva

-

-

1

0,1

-

-

8

0,4

16

0,7

8

0,4

3

0,2

8

0,6

2

0,1

1

0,2

47

0,3

46 Limeira

-

-

-

-

-

-

0

-

20

0,9

3

0,2

9

0,5

10

0,8

5

0,4

-

-

47

0,3

47 Pindamonhangaba

-

-

-

-

-

-

3

0,1

26

1,1

4

0,2

4

0,2

3

0,2

4

0,3

3

0,5

47

0,3

48 Mogi-Mirim

-

-

4

0,5

5

0,4

8

0,4

6

0,3

6

0,3

8

0,4

3

0,2

4

0,3

2

0,3

46

0,3

49 Birigui

-

-

2

0,3

4

0,3

9

0,4

10

0,4

4

0,2

7

0,4

3

0,2

4

0,3

1

0,2

44

0,3

50 Cotia

-

-

1

0,1

1

0,1

6

0,3

8

0,3

5

0,3

3

0,2

6

0,5

9

0,7

5

0,8

44

0,3

51 F. de Vasconcelos

-

-

1

0,1

2

0,2

8

0,4

12

0,5

5

0,3

6

0,3

4

0,3

4

0,3

1

0,2

43

0,3

52 Ubatuba

1

0,4

-

-

8

0,6

9

0,4

6

0,3

5

0,3

4

0,2

-

-

4

0,3

6

1,0

43

0,3

53 Barretos

3

1,2

5

0,6

4

0,3

5

0,2

4

0,2

2

0,1

3

0,2

-

-

15

1,1

1

0,2

42

0,3

54 Mogi-Guaçu

-

-

2

0,3

-

-

7

0,3

7

0,3

6

0,3

10

0,5

5

0,4

1

0,1

4

0,7

42

0,3

55 Rio Claro

-

-

-

-

1

0,1

12

0,6

9

0,4

4

0,2

7

0,4

2

0,2

6

0,4

1

0,2

42

0,3 continua

50

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

continuação

Ano de Notificação Município de residência

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Total

2009

%

%

%

%

%

%

%

%

%

%

%

56 Barueri

1

0,4

2

0,3

4

0,3

11

0,5

4

0,2

2

0,1

12

0,6

1

0,1

4

0,3

-

-

41

0,3

57 Araras

-

-

1

0,1

1

0,1

7

0,3

7

0,3

4

0,2

3

0,2

7

0,5

8

0,6

2

0,3

40

0,3

58 Itatiba

-

-

1

0,1

2

0,2

12

0,6

7

0,3

2

0,1

3

0,2

4

0,3

7

0,5

-

-

38

0,3

59 Tatuí

-

-

-

-

3

0,2

6

0,3

3

0,1

7

0,4

4

0,2

3

0,2

9

0,7

3

0,5

38

0,3

60 Amparo

1

0,4

1

0,1

4

0,3

9

0,4

6

0,3

4

0,2

3

0,2

3

0,2

6

0,4

-

-

37

0,3

61 Arujá

-

-

-

-

2

0,2

6

0,3

3

0,1

6

0,3

11

0,6

4

0,3

1

0,1

4

0,7

37

0,3

62 São Sebastião

1

0,4

-

-

8

0,6

7

0,3

3

0,1

3

0,2

5

0,3

2

0,2

7

0,5

1

0,2

37

0,3

63 Taquaritinga

-

-

5

0,6

8

0,6

2

0,1

4

0,2

9

0,5

4

0,2

1

0,1

3

0,2

1

0,2

37

0,3

64 Votorantim

4

1,6

8

1,0

2

0,2

5

0,2

6

0,3

5

0,3

3

0,2

-

-

4

0,3

-

-

37

0,3

65 Peruíbe

2

0,8

12

1,6

2

0,2

1

-

10

0,4

6

0,3

3

0,2

-

-

-

-

-

-

36

0,3

66 Itapecerica da Serra

-

-

4

0,5

2

0,2

8

0,4

6

0,3

3

0,2

4

0,2

4

0,3

2

0,1

1

0,2

34

0,2

67 Sertãozinho

-

-

4

0,5

5

0,4

5

0,2

6

0,3

5

0,3

5

0,3

2

0,2

-

-

2

0,3

34

0,2

68 Ourinhos

-

-

-

-

-

-

6

0,3

7

0,3

3

0,2

4

0,2

4

0,3

5

0,4

3

0,5

32

0,2

69 Bragança Paulista

-

-

-

-

3

0,2

4

0,2

6

0,3

2

0,1

4

0,2

4

0,3

5

0,4

3

0,5

31

0,2

70 Franco da Rocha

-

-

1

0,1

3

0,2

2

0,1

7

0,3

5

0,3

7

0,4

2

0,2

3

0,2

1

0,2

31

0,2

71 Jaboticabal

-

-

1

0,1

5

0,4

6

0,3

4

0,2

2

0,1

6

0,3

-

-

4

0,3

3

0,5

31

0,2

72 Batatais

-

-

2

0,3

2

0,2

4

0,2

6

0,3

10

0,5

2

0,1

1

0,1

-

-

-

-

27

0,2

73 Matão

-

-

-

-

7

0,5

5

0,2

5

0,2

3

0,2

3

0,2

3

0,2

1

0,1

-

-

27

0,2

74 Assis

-

-

1

0,1

-

-

4

0,2

3

0,1

3

0,2

5

0,3

4

0,3

3

0,2

3

0,5

26

0,2

75 Jandira

-

-

1

0,1

1

0,1

4

0,2

4

0,2

1

0,1

3

0,2

5

0,4

2

0,1

5

0,8

26

0,2

76 Capivari

-

-

-

-

1

0,1

-

-

2

0,1

6

0,3

4

0,2

2

0,2

3

0,2

6

1,0

24

0,2

77 Cosmópolis

-

-

-

-

2

0,2

3

0,1

7

0,3

1

0,1

2

0,1

4

0,3

5

0,4

-

-

24

0,2

78 Indaiatuba

-

-

-

-

2

0,2

1

-

5

0,2

4

0,2

3

0,2

5

0,4

2

0,1

2

0,3

24

0,2

79 Penápolis

1

0,4

-

-

-

-

-

-

11

0,5

1

0,1

5

0,3

3

0,2

2

0,1

1

0,2

24

0,2

80 Poá

-

-

-

-

4

0,3

2

0,1

1

-

3

0,2

6

0,3

5

0,4

2

0,1

1

0,2

24

0,2

81 Ribeirão Pires

2

0,8

1

0,1

4

0,3

2

0,1

2

0,1

5

0,3

3

0,2

3

0,2

2

0,1

-

-

24

0,2

82 S. Bárbara d'Oeste

-

-

1

0,1

4

0,3

7

0,3

5

0,2

2

0,1

1

0,1

1

0,1

2

0,1

-

-

23

0,2

83 Botucatu

-

-

4

0,5

-

-

4

0,2

4

0,2

2

0,1

4

0,2

1

0,1

1

0,1

2

0,3

22

0,2

84 Mairiporã

-

-

-

-

-

-

3

0,1

2

0,1

1

0,1

4

0,2

4

0,3

4

0,3

2

0,3

20

0,1

85 S. Caetano do Sul

-

-

-

-

-

-

3

0,1

5

0,2

2

0,1

5

0,3

2

0,2

2

0,1

1

0,2

20

0,1

86 Cruzeiro

-

-

-

-

1

0,1

2

0,1

1

-

2

0,1

7

0,4

4

0,3

1

0,1

1

0,2

19

0,1

87 Itapira

1

0,4

1

0,1

2

0,2

4

0,2

3

0,1

4

0,2

1

0,1

2

0,2

-

-

1

0,2

19

0,1

88 Leme

-

-

1

0,1

-

-

-

-

1

-

8

0,4

3

0,2

4

0,3

-

-

2

0,3

19

0,1

89 Mairinque

-

-

2

0,3

1

0,1

1

-

4

0,2

-

-

7

0,4

2

0,2

2

0,1

-

-

19

0,1

90 Monte Alto

-

-

-

-

3

0,2

3

0,1

3

0,1

5

0,3

2

0,1

-

-

2

0,1

1

0,2

19

0,1

91 Pereira Barreto

1

0,4

1

0,1

-

-

3

0,1

3

0,1

2

0,1

5

0,3

1

0,1

1

0,1

2

0,3

19

0,1

92 Bertioga

-

-

-

-

1

0,1

3

0,1

4

0,2

2

0,1

4

0,2

2

0,2

2

0,1

-

-

18

0,1

93 Jardinópolis

-

-

-

-

4

0,3

6

0,3

2

0,1

-

-

5

0,3

1

0,1

-

-

-

-

18

0,1

94 Mongaguá

-

-

1

0,1

-

-

1

-

3

0,1

-

-

2

0,1

3

0,2

6

0,4

2

0,3

18

0,1

95 S. J. da Boa Vista

-

-

1

0,1

2

0,2

-

-

2

0,1

5

0,3

3

0,2

1

0,1

2

0,1

2

0,3

18

0,1

96 Atibaia

-

-

-

-

2

0,2

1

-

4

0,2

2

0,1

2

0,1

1

0,1

4

0,3

1

0,2

17

0,1

97 Barrinha

-

-

-

-

2

0,2

3

0,1

1

-

2

0,1

4

0,2

3

0,2

2

0,1

-

-

17

0,1

98 Pirassununga

-

-

-

-

2

0,2

1

-

2

0,1

4

0,2

5

0,3

3

0,2

-

-

-

-

17

0,1

99 São Roque

-

-

-

-

-

-

8

0,4

1

-

1

0,1

3

0,2

2

0,2

2

0,1

-

-

17

0,1

100 Várzea Paulista

2

0,8

-

-

1

0,1

1

-

3

0,1

5

0,3

2

0,1

1

0,1

-

-

2

0,3

17

0,1

101 Aparecida

1

0,4

1

0,1

2

0,2

3

0,1

3

0,1

2

0,1

2

0,1

-

-

1

0,1

1

0,2

16

0,1

102 Cajuru

-

-

1

0,1

-

-

5

0,2

2

0,1

2

0,1

5

0,3

1

0,1

-

-

-

-

16

0,1

103 Piedade

-

-

2

0,3

1

0,1

4

0,2

4

0,2

1

0,1

3

0,2

-

-

-

-

1

0,2

16

0,1

104 C. Limpo Paulista

-

-

1

0,1

2

0,2

2

0,1

3

0,1

1

0,1

5

0,3

1

0,1

-

-

-

-

15

0,1

105 Capão Bonito

-

-

2

0,3

1

0,1

1

-

4

0,2

3

0,2

1

0,1

1

0,1

2

0,1

-

-

15

0,1

106 Guaratinguetá

-

-

-

-

-

-

-

-

3

0,1

-

-

5

0,3

3

0,2

4

0,3

-

-

15

0,1

107 Salto

-

-

-

-

1

0,1

1

-

6

0,3

1

0,1

2

0,1

-

-

3

0,2

1

0,2

15

0,1

108 Avaré

-

-

1

0,1

1

0,1

2

0,1

-

-

3

0,2

1

0,1

2

0,2

2

0,1

2

0,3

14

0,1

109 Embu-Guaçu

-

-

2

0,3

4

0,3

1

-

1

-

3

0,2

1

0,1

1

0,1

1

0,1

-

-

14

0,1

110 Fernandópolis

1

0,4

-

-

1

0,1

2

0,1

3

0,1

3

0,2

-

-

1

0,1

2

0,1

1

0,2

14

0,1

111 Itapeva

-

-

-

-

2

0,2

1

-

6

0,3

2

0,1

2

0,1

-

-

1

0,1

-

-

14

0,1

112 Mococa

-

-

1

0,1

-

-

2

0,1

2

0,1

4

0,2

2

0,1

1

0,1

1

0,1

1

0,2

14

0,1

113 S. Antônio de Posse

-

-

-

-

2

0,2

1

-

5

0,2

-

-

2

0,1

1

0,1

3

0,2

-

-

14

Dezembro 2009

0,1 continua

51


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

continuação

Ano de Notificação Município de residência 114 Valinhos

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Total

2009

%

%

%

%

%

%

%

%

%

%

%

-

-

-

-

-

-

3

0,1

1

-

1

0,1

1

0,1

6

0,5

1

0,1

1

0,2

14

0,1

115 V. Grande Paulista

-

-

1

0,1

5

0,4

-

-

-

-

3

0,2

-

-

2

0,2

3

0,2

-

-

14

0,1

116 Itupeva

1

0,4

1

0,1

2

0,2

1

-

1

-

-

-

3

0,2

3

0,2

1

0,1

-

-

13

0,1

117 Ituverava

-

-

-

-

-

-

-

-

2

0,1

4

0,2

2

0,1

1

0,1

3

0,2

1

0,2

13

0,1

118 Jaú

-

-

-

-

1

0,1

7

0,3

-

-

-

-

2

0,1

2

0,2

1

0,1

-

-

13

0,1

119 Lençóis Paulista

-

-

1

0,1

-

-

4

0,2

2

0,1

-

-

-

-

2

0,2

3

0,2

1

0,2

13

0,1

120 Porto Ferreira

-

-

1

0,1

1

0,1

-

-

-

-

5

0,3

-

-

2

0,2

3

0,2

1

0,2

13

0,1

121 Rio Grande da Serra

1

0,4

-

-

-

-

1

-

2

0,1

2

0,1

3

0,2

2

0,2

-

-

2

0,3

13

0,1

122 Brodósqui

-

-

-

-

1

0,1

2

0,1

4

0,2

2

0,1

1

0,1

-

-

-

-

2

0,3

12

0,1

123 Lorena

-

-

-

-

-

-

-

-

4

0,2

1

0,1

2

0,1

1

0,1

-

-

4

0,7

12

0,1

124 Mirassol

-

-

3

0,4

-

-

4

0,2

1

-

2

0,1

2

0,1

-

-

-

-

-

-

12

0,1

125 Monte Mor

-

-

-

-

-

-

3

0,1

3

0,1

1

0,1

1

0,1

1

0,1

3

0,2

-

-

12

0,1

126 Pedreira

-

-

-

-

1

0,1

3

0,1

4

0,2

-

-

3

0,2

1

0,1

-

-

-

-

12

0,1

127 Presidente Epitácio

-

-

1

0,1

-

-

3

0,1

3

0,1

2

0,1

-

-

1

0,1

1

0,1

1

0,2

12

0,1

128 Agudos

-

-

-

-

3

0,2

2

0,1

-

-

3

0,2

-

-

1

0,1

-

-

2

0,3

11

0,1

129 Caieiras

-

-

1

0,1

-

-

2

0,1

-

-

-

-

4

0,2

2

0,2

2

0,1

-

-

11

0,1

130 Cajamar

-

-

1

0,1

-

-

1

-

2

0,1

2

0,1

3

0,2

1

0,1

-

-

1

0,2

11

0,1

131 Ibitinga

-

-

-

-

-

-

3

0,1

-

-

1

0,1

-

-

4

0,3

3

0,2

-

-

11

0,1

132 Iguape

-

-

1

0,1

1

0,1

-

-

-

-

2

0,1

1

0,1

1

0,1

4

0,3

1

0,2

11

0,1

133 Lins

-

-

-

-

-

-

3

0,1

2

0,1

1

0,1

3

0,2

-

-

-

-

2

0,3

11

0,1

134 Pitangueiras

-

-

1

0,1

-

-

2

0,1

2

0,1

-

-

1

0,1

2

0,2

2

0,1

1

0,2

11

0,1

135 Santa Isabel

-

-

-

-

1

0,1

2

0,1

3

0,1

4

0,2

1

0,1

-

-

-

-

-

-

11

0,1

136 Serrana

-

-

1

0,1

1

0,1

-

-

2

0,1

2

0,1

1

0,1

-

-

1

0,1

3

0,5

11

0,1

137 Tremembé

-

-

-

-

-

-

2

0,1

4

0,2

-

-

1

0,1

2

0,2

1

0,1

1

0,2

11

0,1

138 Avanhandava

-

-

-

-

-

-

2

0,1

2

0,1

1

0,1

2

0,1

1

0,1

2

0,1

-

-

10

0,1

139 Barra Bonita

-

-

-

-

-

-

3

0,1

1

-

-

-

2

0,1

3

0,2

1

0,1

-

-

10

0,1

140 Cajati

-

-

-

-

2

0,2

2

0,1

2

0,1

-

-

3

0,2

-

-

1

0,1

-

-

10

0,1

141 Garça

1

0,4

3

0,4

1

0,1

1

-

-

-

-

-

1

0,1

1

0,1

2

0,1

-

-

10

0,1

142 Ibaté

-

-

-

-

3

0,2

2

0,1

-

-

2

0,1

-

-

3

0,2

-

-

-

-

10

0,1

143 Monte Aprazível

1

0,4

-

-

3

0,2

-

-

2

0,1

2

0,1

1

0,1

1

0,1

-

-

-

-

10

0,1

144 Rancharia

-

-

-

-

-

-

1

-

1

-

2

0,1

1

0,1

4

0,3

1

0,1

-

-

10

0,1

145 Santana de Parnaíba

-

-

2

0,3

2

0,2

2

0,1

1

-

1

0,1

1

0,1

1

0,1

-

-

-

-

10

0,1

146 Demais Municipios

26

10,5

36

4,7

87

6,7

143

6,9

170

7,4

122

6,6

142

7,6

123

9,3

142

10,4

58

9,5

1.049

7,7

TOTAL

247

100,0

772

100,0 1.293 100,0 2.079 100,0 2.299 100,0 1.851 100,0 1.861 100,0 1.325 100,0 1.365 100,0

611

100,0 13.704 100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

52

Dezembro 2009


Dezembro 2009

-

71

Indígena

Ign/Branco

247

Total

100,0

8,5

1,2

10,5

21,9

26,3

26,3

4,9

0,4

100,0

28,7

-

0,8

10,1

14,6

45,7

100,0

30,0

2,8

772

42

15

89

158

206

219

43

-

772

166

-

3

75

131

397

772

195

13

141

288

120

15

1,9

%

100,0

5,4

1,9

11,5

20,5

26,7

28,4

5,6

-

100,0

21,5

-

0,4

9,7

17,0

51,4

100,0

25,3

1,7

18,3

37,3

15,5

2001

1.293

106

26

117

293

305

365

79

2

1.293

281

1

10

131

228

642

1.293

342

34

207

490

174

46

3,6

%

100,0

8,2

2,0

9,0

22,7

23,6

28,2

6,1

0,2

100,0

21,7

0,1

0,8

10,1

17,6

49,7

100,0

26,5

2,6

16,0

37,9

13,5

2002

2.079

158

60

237

442

489

577

114

2

2.079

343

1

7

233

435

1.060

2.079

500

53

409

761

283

73

3,5

%

100,0

7,6

2,9

11,4

21,3

23,5

27,8

5,5

0,1

100,0

16,5

-

0,3

11,2

20,9

51,0

100,0

24,1

2,5

19,7

36,6

13,6

2003

2.299

181

65

265

546

513

591

133

5

2.299

286

2

5

287

515

1.204

2.299

439

70

620

839

263

68

100,0

7,9

2,8

11,5

23,7

22,3

25,7

5,8

0,2

100,0

12,4

0,1

0,2

12,5

22,4

52,4

100,0

19,1

3,0

27,0

36,5

11,4

3,0

%

1.851

148

60

238

454

423

440

85

3

1.851

266

4

3

216

417

945

1.851

404

65

477

686

172

47

9,3

2,5

%

100,0

8,0

3,2

12,9

24,5

22,9

23,8

4,6

0,2

100,0

14,4

0,2

0,2

11,7

22,5

51,1

100,0

21,8

3,5

25,8

37,1

2005

Ano de Notificação 2004

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Considerado apenas casos residentes no Estado de São Paulo (***) 775 casos sem preenchimento da data de parto, 594 casos com data de nascimento materna incorreta e 435 casos com parto não realizado Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

21

3

40 a 45

Sem informação***

54

65

25 a 29

26

65

20 a 24

30 a 34

12

15 a 19

35 a 39

1

12 a 14

Faixa Etária da mãe no parto

247

2

Amarela

Total

36

25

Parda

Preta

113

Branca

Raça / Cor

247

74

Ign/Branco

Total

7

De 12 e mais

15,8

37,7

93

39

De 4 a 7

De 8 a 11

11,3

28

De 1 a 3

2,4

%

6

2000

nenhuma

Escolaridade

Características da mãe**

1.861

149

90

242

435

397

448

98

2

1.861

186

1

7

223

470

974

1.861

332

68

505

778

138

40

7,4

2,1

%

100,0

8,0

4,8

13,0

23,4

21,3

1.326

336

40

140

245

300

204

61

5,3 24,1

-

1.326

88

2

10

162

360

704

5,3

0,8

%

100,0

25,3

3,0

10,6

18,5

22,6

15,4

4,6

-

100,0

6,6

0,2

0,8

12,2

27,1

53,1

100,0

15,4

2,1

42,8

33,7

2007

1.326

204

28

567

447

70

10

0,1

100,0

10,0

0,1

0,4

12,0

25,3

52,3

100,0

17,8

3,7

27,1

41,8

2006

1.365

370

46

184

271

251

197

44

2

1.365

84

3

10

157

403

708

1.365

212

45

551

453

88

16

6,4

1,2

%

100,0

27,1

3,4

13,5

19,9

18,4

14,4

3,2

0,1

100,0

6,2

0,2

0,7

11,5

29,5

51,9

100,0

15,5

3,3

40,4

33,2

2008

611

293

13

68

74

91

60

11

1

611

26

-

5

80

184

316

611

71

30

280

197

28

5

4,6

0,8

%

100,0

48,0

2,1

11,1

12,1

14,9

9,8

1,8

0,2

100,0

4,3

-

0,8

13,1

30,1

51,7

100,0

11,6

4,9

45,8

32,2

2009*

13.704

1.804

418

1.606

2.972

3.040

3.166

680

18

13.704

1.797

14

62

1.589

3.179

7.063

13.704

2.773

413

3.796

5.032

1.364

326

2,4

%

100,0

13,2

3,1

11,7

21,7

22,2

23,1

5,0

0,1

100,0

13,1

0,1

0,5

11,6

23,2

51,5

100,0

20,2

3,0

27,7

36,7

10,0

Total

TABELA 4 - Casos notificados de Gestantes HIV+ segundo características materna de escolaridade (em anos de estudo) , raça/cor e faixa etária no momento do parto , por ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

53


54

89

14

13

35

Durante o pré-natal

Durante o parto

Após o parto

Ign/Branco

19

Ignorado

67

40

34

2º Trimestre

3º Trimestre

Ign/Branco

23

Ignorado

%

100,0

10,4

5,9

83,7

15,4

18,1

30,3

36,2

100,0

7,7

2,8

89,5

14,2

5,3

5,7

36,0

38,9

2000

695

55

50

590

122

131

254

188

772

43

34

695

67

22

39

279

365

%

100,0

7,9

7,2

84,9

17,6

18,8

36,5

27,1

100,0

5,6

4,4

90,0

8,7

2,8

5,1

36,1

47,3

2001

1.148

107

81

960

219

194

407

328

1.293

84

61

1.148

129

48

83

408

625

%

100,0

9,3

7,1

83,6

19,1

16,9

35,5

28,6

100,0

6,5

4,7

88,8

10,0

3,7

6,4

31,6

48,3

2002

1.821

160

139

1.522

391

272

674

484

2.079

164

94

1.821

198

68

162

613

1.038

%

100,0

8,8

7,6

83,6

21,5

14,9

37,0

26,6

100,0

7,9

4,5

87,6

9,5

3,3

7,8

29,5

49,9

2003

1.980

152

130

1.698

412

276

704

588

2.299

176

143

1.980

125

64

173

722

1.215

%

100,0

7,7

6,6

85,8

20,8

13,9

35,6

29,7

100,0

7,7

6,2

86,1

5,4

2,8

7,5

31,4

52,8

2004

1.603

163

146

1.294

355

186

565

497

1.851

172

76

1.603

133

50

150

512

1.006

%

100,0

10,2

9,1

80,7

22,1

11,6

35,2

31,0

100,0

9,3

4,1

86,6

7,2

2,7

8,1

27,7

54,3

2005

1.607

184

100

1.323

325

220

550

512

1.861

149

105

1.607

81

41

170

517

1.052

%

100,0

11,4

6,2

82,3

20,2

13,7

34,2

31,9

100,0

8,0

5,6

86,4

4,4

2,2

9,1

27,8

56,5

2006

1.217

58

222

937

237

301

332

347

1.326

37

71

1.217

9

24

70

499

724

%

100,0

4,8

18,2

77,0

19,5

24,7

27,3

28,5

100,0

2,8

5,4

91,8

0,7

1,8

5,3

37,6

54,6

2007

1.263

68

185

1.010

204

337

350

372

1.365

32

70

1.263

3

16

56

504

786

%

100,0

5,4

14,6

80,0

16,2

26,7

27,7

29,5

100,0

2,3

5,1

92,5

0,2

1,2

4,1

36,9

57,6

2008

567

43

74

450

68

148

164

187

611

17

27

567

0

11

21

208

371

%

100,0

7,6

13,1

79,4

12,0

26,1

28,9

33,0

100,0

2,8

4,4

92,8

-

1,8

3,4

34,0

60,7

2009*

12.122

1.013

1.140

9.969

2.367

2.105

4.067

3.583

13.704

894

688

12.122

780

357

938

4.351

7.278

%

100,0

8,4

9,4

82,2

19,5

17,4

33,6

29,6

100,0

6,5

5,0

88,5

5,7

2,6

6,8

31,7

53,1

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal (**) Considerado apenas casos residentes no Estado de São Paulo (***) Sinan- W - "Realização de PN" considerado o preenchimento dos campos 32 (municipio do PN), campo 33 (unidade do PN) e campo 45 (fez PN=sim) (****) Sinan-W - "Início de realização de PN" considerado o preenchimento do campo 35 (idade gestacional na 1ª consulta) (*****) Sinan-W - "Uso de ARV no PN" considerado o preenchimento do campo 38 (ARV para tratamento=sim) ou campo 39 (inicio de profilaxia >00) e campo 49 tempo de uso de profilaxia oral = 0 , ou seja, casos que usaram ARV para o tratamento ou profilaxia Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

221

13

Não

Total

185

Sim

Uso de ARV no Pré-Natal*****

80

1º Trimestre

Trimestre de início do Pré-Natal****

247

7

Não

Total

221

Sim

Realização do Pré-Natal***

96

Anterior ao pré-natal

Evidência Laboratorial do HIV

Características**

Ano de Notificação

TABELA 5 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo características da evidência laboratorial do HIV materno e do pré-natal, por ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

Dezembro 2009


Dezembro 2009

4

78

Aborto

Ign/Branco

142

Ign/Branco

34

Ign/Branco

9,9

0,5

39,2

50,4

%

133

Ign/Branco

100,0

18,0

1.099

164

37

30

868

1.161

42

20

1.099

1.161

178

178

834

1.176

104

15

378

679

8,8

1,3

32,1

57,7

%

100,0

14,9

3,4

2,7

79,0

100,0

3,6

1,7

94,7

100,0

15,3

15,3

71,8

100,0

2001

1.408

191

49

40

1.128

1.514

85

21

1.408

1.514

224

241

1.049

1.529

171

15

507

836

11,2

1,0

33,2

54,7

%

100,0

13,6

3,5

2,8

80,1

100,0

5,6

1,4

93,0

100,0

14,8

15,9

69,3

100,0

2002

1.520

157

33

27

1.303

1.646

99

27

1.520

1.646

218

224

1.204

1.657

175

11

516

955

0,7

31,1

57,6

%

100,0

10,3

2,2

1,8

85,7

100,0

6,0

1,6

92,3

100,0

13,2

13,6

73,1

100,0

10,6

2003

1.574

126

30

30

1.388

1.727

133

20

1.574

1.727

246

200

1.281

1.746

192

19

515

1.020

11,0

1,1

29,5

58,4

%

100,0

8,0

1,9

1,9

88,2

100,0

7,7

1,2

91,1

100,0

14,2

11,6

74,2

100,0

2004

1.363

97

12

14

1.240

1.540

153

24

1.363

1.540

234

153

1.153

1.567

199

27

401

940

1,7

25,6

60,0

%

100,0

1.226

99

14

0,9 7,1

15

1.098

1.428

190

12

1.226

1.428

266

130

1.032

1,4

24,4

58,1

%

100,0

8,1

1,1

1,2

89,6

100,0

13,3

0,8

85,9

100,0

18,6

9,1

72,3

100,0

16,1

2006

1.449

233

21

353

842

1,0

91,0

100,0

9,9

1,6

88,5

100,0

15,2

9,9

74,9

100,0

12,7

2005

Ano de Parto**

1.106

33

12

7

1.036

1.215

87

22

1.106

1.215

138

120

957

1.236

113

21

291

811

9,1

1,7

23,5

65,6

%

100,0

3,0

1,1

0,6

93,7

100,0

7,2

1,8

91,0

100,0

11,4

9,9

78,8

100,0

2007

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Ano de nascimento - considerado os casos com data de nascimento e/ou parto informada/preenchida ( 775 casos com data de parto desconhecida e 435 casos com parto ainda não realizado ) (***) Excluído casos de aborto (****) Excluído natimorto, aborto e casos com status vital ignorado/branco Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

738

36

Não realizado

Total

3,8

28

Após 24h do nascimento

4,9

73,3

541

100,0

4,4

1,0

94,6

100,0

18,2

17,4

66,7

100,0

2000

Nas primeiras 24h

Início do ARV na criança****

780

8

Natimorto

Total

738

Vivo

Status Vital da Criança***

780

136

Não

Total

520

Sim

Fez uso ARV no parto***

784

307

Parto Vaginal

Total

395

Cesariana

Tipo de Parto

Características

979

29

9

10

931

1.010

7

24

979

1.010

47

90

873

1.024

9

14

296

705

0,9

1,4

28,9

68,8

%

100,0

3,0

0,9

1,0

95,1

100,0

0,7

2,4

96,9

100,0

4,7

8,9

86,4

100,0

2008

313

6

2

3

302

319

1

5

313

319

9

39

271

326

1

7

116

202

%

100,0

1,9

0,6

1,0

96,5

100,0

0,3

1,6

98,1

100,0

2,8

12,2

85,0

100,0

0,3

2,1

35,6

62,0

2009*

11.326

1.053

234

204

9.835

12.340

831

183

11.326

12.340

1.655

1.511

9.174

12.494

1.275

154

3.680

7.385

%

100,0

9,3

2,1

1,8

86,8

100,0

6,7

1,5

91,8

100,0

13,4

12,2

74,3

100,0

10,2

1,2

29,5

59,1

Total

TABELA 6 - Casos notificados de Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo características do tipo de parto, uso de ARV no parto, status vital e início de ARV na criança, por ano de parto, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

55


56

591

72

Não

Ign/Branco

37

483

73

120

De 3 a 5 semanas

6 semanas

Não usou

Ign/Branco

99

15

-

Perda de seguimento

Óbito

Em andamento

738

2,4

-

2,0

13,4

9,3

72,8

16,3

9,9

65,4

5,0

3,4

9,8

80,1

10,2

%

100,0

2000

1.099

63

-

13

170

67

786

226

75

720

44

34

118

929

52

5,7

-

1,2

15,5

6,1

71,5

20,6

6,8

65,5

4,0

3,1

10,7

84,5

4,7

%

100,0

2001

1.408

79

-

30

247

59

993

286

75

906

67

74

165

1.174

69

5,6

-

2,1

17,5

4,2

70,5

20,3

5,3

64,3

4,8

5,3

11,7

83,4

4,9

%

100,0

2002

1.520

120

-

26

294

43

1.037

351

51

995

69

54

165

1.174

69

7,9

-

1,7

19,3

2,8

68,2

23,1

3,4

65,5

4,5

3,6

10,9

77,2

4,5

%

100,0

2003

1.574

162

-

17

304

44

1.047

411

49

1.003

63

48

200

1.338

36

10,3

-

1,1

19,3

2,8

66,5

26,1

3,1

63,7

4,0

3,0

12,7

85,0

2,3

%

100,0

2004

1.363

230

-

27

240

26

840

409

25

826

42

61

166

1.176

21

16,9

-

2,0

17,6

1,9

61,6

30,0

1,8

60,6

3,1

4,5

12,2

86,3

1,5

%

100,0

2005

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Ano de nascimento - considerado os casos com data de nascimento e/ou parto informada/preenchida (***) Falta do sistema nacional (SINAN) para criança exposta desde 2007. Dados incompletos, com informações ignoradas, comprometendo a análise Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Total

18

69

Infectada

Ign/Branco

537

Não infectada

Encerramento do caso

25

Menos de 3 semanas

Tempo total uso AZT xarope

75

Sim

Aleitamento materno

Características

Ano de Nascimento**

1.226

437

-

28

256

24

481

425

19

656

69

57

187

1.021

18

35,6

-

2,3

20,9

2,0

39,2

34,7

1,5

53,5

5,6

4,6

15,3

83,3

1,5

%

100,0

2006

1.106

673

132

12

47

7

245

647

12

418

13

16

533

564

9

%

100,0

60,8

11,9

1,1

4,2

0,6

22,2

58,5

1,1

37,8

1,2

1,4

48,2

51,0

0,8

2007***

979

656

297

1

9

4

12

609

3

347

11

9

568

408

3

%

100,0

67,0

30,3

0,1

0,9

0,4

1,2

62,2

0,3

35,4

1,1

0,9

58,0

41,7

0,3

2008***

313

245

67

-

-

-

1

270

-

40

1

2

254

59

-

-

%

100,0

78,3

21,4

-

-

-

0,3

86,3

-

12,8

0,3

0,6

81,2

18,8

2009***

11.326

2.673

496

169

1.666

343

5.979

3.754

382

6.394

416

380

2.453

8.538

335

23,6

4,4

1,5

14,7

3,0

52,8

33,1

3,4

56,5

3,7

3,4

21,7

75,4

3,0

%

100,0

Total

TABELA 7 - Casos notificados de Crianças Expostas ("status vital" = vivo) , segundo características do aleitamento materno, uso de AZT xarope e encerramento do caso por ano de nascimento, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 8 - Casos notificados de Gestantes HIV + e Crianças Expostas com status vital ignorado segundo característica do início e uso de ARV, aleitamento materno e encerramento de caso, Estado de São Paulo, 2000 a 2009* Características

%

Inicio do ARV na criança Nas primeiras 24 h

15

1,8

Não se aplica

3

0,4

Não realizado

2

0,2

792

97,5

Ign/Branco Aleitamento Materno Sim

10

1,2

Não

221

27,2

Ign/Branco

581

71,6

Menos de 3 semanas

8

1,0

De 3 a 5 semanas

10

1,2

6 semanas

185

22,8

Tempo de uso de ARV na criança

Não usou

11

1,4

Ign/Branco

598

73,6

258

31,8

8

1,0

Perda de seguimento

253

31,2

Óbito

19

2,3

Em andamento

65

8,0

Ign/Branco

209

25,7

812

100,0

Encerramento da criança exposta Não infectada Infectada

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN W - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Dezembro 2009

57


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 9 - Casos notificados de Crianças Expostas segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica ( GVE ) e ano de nascimento, Estado de São Paulo, 2007 - 2009* GVE de notificação

2007

% 46,9

Ano de Nascimento 2008 nº % 305 53,6

nº 44

GVE 1 CAPITAL

nº 280

GVE 7 SANTO ANDRE

19

3,2

32

5,6

GVE 8 MOGI DAS CRUZES

48

8,0

35

6,2

GVE 9 FRANCO DA ROCHA

3

0,5

-

GVE 10 OSASCO

4

0,7

GVE 11 ARACATUBA

22

3,7

2009

Total % 41,9

nº 629

% 49,5

10

9,5

61

4,8

6

5,7

89

7,0

-

-

-

3

0,2

10

1,8

6

5,7

20

1,6

22

3,9

7

6,7

51

4,0

GVE 12 ARARAQUARA

4

0,7

0

-

0

-

4

0,3

GVE 13 ASSIS

4

0,7

11

1,9

2

1,9

17

1,3

GVE 14 BARRETOS

-

-

-

-

-

-

-

-

GVE 15 BAURU

14

2,3

-

-

-

-

14

1,1

GVE 16 BOTUCATU

9

1,5

4

0,7

-

-

13

1,0

GVE 17 CAMPINAS

3

0,5

1

0,2

-

-

4

0,3

GVE 18 FRANCA

11

1,8

6

1,1

-

-

17

1,3

GVE 19 MARILIA

4

0,7

1

0,2

-

-

5

0,4

GVE 20 PIRACICABA

30

5,0

27

4,7

-

-

57

4,5

GVE 21 PRES. PRUDENTE

3

0,5

-

-

-

-

3

0,2

GVE 22 PRES. VENCESLAU

2

0,3

3

0,5

3

2,9

8

0,6

GVE 23 REGISTRO

12

2,0

3

0,5

2

1,9

17

1,3

GVE 24 RIBEIRAO PRETO

28

4,7

36

6,3

10

9,5

74

5,8

GVE 25 SANTOS

47

7,9

32

5,6

4

3,8

83

6,5

GVE 26 S. J. DA BOA VISTA

8

1,3

9

1,6

1

1,0

18

1,4

GVE 27 S. J. DOS CAMPOS

29

4,9

22

3,9

9

8,6

60

4,7

GVE 28 CARAGUATATUBA

7

1,2

3

0,5

-

-

10

0,8

GVE 29 S. J. DO RIO PRETO

5

0,8

7

1,2

-

-

12

0,9

GVE 30 JALES

1

0,2

0

-

-

-

1

0,1

GVE 31 SOROCABA

-

-

-

-

-

-

-

-

GVE 32 ITAPEVA

-

-

-

-

1

1,0

1

0,1

GVE 33 TAUBATE Total

-

-

-

-

-

-

-

-

597

100,0

569

100,0

105

100,0

1.271

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Gráfico 1 - Gestantes HIV + e Crianças Expostas segundo época da evidência laboratorial do HIV materno e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

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Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico 2 - Gestantes HIV + e Crianças Expostas segundo uso de ARV no pré-natal e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

Gráfico 3 - Gestantes HIV + e Crianças Expostas segundo uso de ARV no parto e ano de parto, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

Dezembro 2009

59


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico 4 - Crianças Expostas segundo tempo de início de uso de AZT xarope e ano de parto, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

Gráfico 5 - Crianças Expostas ao HIV segundo situação de encerramento e ano de nascimento, Estado de São Paulo, 2000 - 2009*

* Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal *** Falta do sistema nacional (SINAN) para criança exposta desde 2007. Dados incompletos, com informações ignoradas, comprometendo análise Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

60

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

GESTANTE HIV POSITIVA E CRIANÇA EXPOSTA “DIREITO À VIDA E À SAÚDE” Carmen Silvia Bruniera Domingues Luiza Harunari Matida Maria Aparecida Silva Mariliza Henrique da Silva Programa Estadual DST/Aids – SP

Em 1948, a Assembléia Geral da recém criada Organização das Nações Unidas (ONU) aprova a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada por todos os povos e Nações7. Entre seus trinta Artigos, dois merecem destaque: o 1º que menciona que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” e o Artigo 3º: “Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal” *. A criança também é reconhecida como um ser especial, detentora de características específicas e com direitos próprios e, em 1923, a organização não-governamental International Union for Child Welfare estabelece os princípios dos Direitos da Criança, que é incorporado pela Liga das Nações na primeira Declaração dos Direitos da Criança. Neste momento, apenas quatro itens são estabelecidos8: 1. a criança tem o direito de se desenvolver de maneira normal, material e espiritualmente; 2. a criança que tem fome deve ser alimentada; a criança doente deve ser tratada; a criança retardada deve ser encorajada; o órfão e o abandonado devem ser abriga dos e protegidos; 3. a criança deve ser preparada para ganhar sua vida e deve ser protegida contra todo tipo de exploração; 4. a criança deve ser educada dentro do sentimento de que suas melhores qualidades devem ser postas a serviço de seus irmãos8 (p.1).

No mesmo ano, o Brasil ratificou a Convenção das Nações Unidas e em 1990, através da Lei Nº 8.069, é criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Dentre seus diversos artigos merecem destaque: a consideração de criança como pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente entre doze e dezoito anos (artigo 1º); o dever da família, da comunidade, da sociedade e do poder público em assegurar os direitos da criança e do adolescente em relação à vida, à saúde, à alimentação, à educação etc, garantindo a) primazia de receber proteção e socorro, b) precedência de atendimento nos serviços públicos, preferência na formulação e execução das políticas sociais públicas, e d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude (artigo 4º); o direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência (artigo 7º); e o atendimento pré e perinatal para todas gestantes, através do Sistema Único de Saúde (artigo 8º)5.

Segundo a 8ª Conferência Nacional de Saúde: ...direito à saúde significa a garantia, pelo Estado, de condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, em todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento pleno do ser humano em sua individualidade4.

Em 1946, após a segunda guerra mundial, a ONU cria o Fundo Internacional de Ajuda Emergencial à Infância Necessitada, conhecido como Unicef (United Nations International Child Emergency Fund), com o objetivo de socorrer as crianças dos países devastados pela guerra. O ano de 1959 foi marcado pela Declaração Universal dos Direitos da Criança, proclamada pela ONU. A criança passa a ser prioridade absoluta, sendo reafirmada a importância de se garantir a universalidade, objetividade e igualdade nas questões referentes aos seus direitos8.

A pandemia do HIV/aids foi um dos problemas mundiais que contribuiu para voltar à atenção para as ligações intrínsecas existentes entre saúde e direitos humanos. No final dos anos 80, pela primeira vez, os direitos humanos foram expressamente mencionados na estratégia de saúde pública. Em 1987, a chamada para os direitos humanos e para a compaixão e solidariedade com as pessoas vivendo com HIV/aids, foi incorporada a primeira resposta global à aids, pela Organização Mundial da Saúde (OMS)7.

Segundo Marcílio8, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, realizada em 1989, define como criança:

No Brasil, a política pública para as pessoas que vivem com HIV/aids baseia-se nos princípios constitucionais do acesso universal à saúde integral, incluindo prevenção e tratamento gratuito. Esta política contribuiu para o aumento da expectativa de vida dos portadores do vírus, e foi um marco na redução da transmissão vertical do HIV.

...qualquer pessoa com menos de 18 anos de idade (artigo 1), cujos “melhores interesses” devem ser considerados em todas as situações (artigo 3). Protege os direitos da criança à sobrevivência e ao pleno desenvolvimento (artigo 6), e suas determinações envolvem o direito da criança ao melhor padrão de saúde possível (artigo 24), de expressar seus pontos de vista (artigo 12) e de receber informações (artigo 13). A criança tem o direito de ser registrada imediatamente após o nascimento, e de ter um nome e uma nacionalidade (artigo 7), tem o direito de brincar (artigo 31) e de receber proteção contra todas as formas de exploração sexual e de abuso sexual (artigo 34)... (p. 2). * Consultado no site: [http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/Language.aspx?LangID=por] em 19/10/2009

Dezembro 2009

A passagem do vírus da mãe para o bebê pode ocorrer durante a gestação, o parto ou a amamentação, sendo que cerca de 35% dessa transmissão ocorre durante a gestação e 65% no periparto, a amamentação contribui com um acréscimo no risco de 7% até 22% por exposição (mamada). Quando não são realizadas todas as intervenções preconizadas pelos consensos clínicos, a taxa de transmissão vertical do HIV pode atingir cerca

61


Boletim Epidemiológico de 25% dos recém-nascidos de gestantes HIV positivas, e este percentual poderia ser reduzido a níveis entre 1 a 2 % com a aplicação de medidas adequadas, em momento oportuno, durante o pré-natal, parto e puerpério, como: o uso de drogas antirretrovirais (ARV) durante a gestação; utilização de AZT injetável durante o trabalho de parto; realização de parto Cesário, quando indicado; AZT oral para o recém-nascido exposto e a não amamentação (inibição de lactação materna associada ao fornecimento de fórmula infantil até os seis meses de idade)3. Apesar das medidas de intervenção, para evitar a transmissão vertical do HIV, estarem disponíveis em todos os serviços de atenção à saúde da gestante, da puérpera e da criança exposta ao HIV materno, uma série de fatores social, político, econômico e individual podem dificultar o acesso desta população a estas medidas, contribuindo para a ocorrência de casos por esta via de transmissão em populações com maior vulnerabilidade. A criança filha de mãe portadora do HIV tem o direito de ter assegurado, antes do nascimento, um pré-natal de qualidade e um parto com todos os recursos, que permitam reduzir a transmissão do vírus a níveis inferiores a 2%, desde que adotadas todas as medidas preconizadas acima. A criança exposta ao HIV, ou seja, aquela nascida de mãe soropositiva para o HIV ou que tenha sido amamentada por mulher infectada pelo vírus, tem o direito de ser acompanhada no serviço ambulatorial especializado desde os primeiros dias de vida, com assistência integral á saúde: avaliação com equipe multidisciplinar, exames diagnósticos, profilaxia de infecções oportunistas e tratamento, conforme Artigo 11 do ECA5: É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.

A criança inserida na rede de assistência à saúde tem melhor controle da adesão aos diferentes procedimentos e condutas necessários para uma melhor qualidade de vida e consequente aumento do tempo de sobrevida. Estudo multicêntrico nacional identificou substancial aumento da probabilidade acumulada de sobrevivência em 60 meses após o diagnóstico de aids, em crianças menores de 13 anos de idade infectadas por transmissão vertical, ao comparar o valor de 52,8% (95% CI, 41,9%–60,8%) do período de 1983 a 1998 com 86,3% (95% CI, 84,1%–88,5%) do período de 1999 a 20029. A criança portadora do vírus HIV quando em seguimento ambulatorial possui maior probabilidade de retardar o desenvolvimento da aids, com a introdução de medidas terapêuticas e profiláticas em tempo adequado e oportuno. A recomendação para o acompanhamento em serviço especializado se faz necessário até os 24 meses de idade, embora, a definição do diagnóstico da criança exposta possa ser feito até os 18 meses. Caso esta criança não esteja infectada, deverá ser encaminhada para a Unidade Básica de Saúde, com a recomendação de seguimento periódico nos serviços especializados até o final de sua adolescência, pois as repercussões a médio e longo prazo da exposição ao HIV e da utilização de medicações ARV durante a gestação, parto e nas primeiras 6 semanas de vida, ainda não são conhecidas. As crianças expostas que forem diagnosticadas como infectadas pelo HIV deverão continuar o acompanhamento nos serviços especializados11.

62

ANO XXVI – Nº 1

As equipes de vigilância epidemiológica e assistência devem, em parceria, garantirem o acesso dessas crianças aos serviços de saúde e acompanharem todos os casos para evitar as perdas de seguimento. O atual consenso profilático-terapêutico para a criança portadora do HIV6 recomenda a introdução de ARV já nos primeiros 12 meses de vida, e, por esta razão, a importância do acompanhamento desta criança logo após o seu nascimento. Apesar da atual dificuldade de monitoramento, decorrente da ausência de um sistema nacional informatizado, meios alternativos devem ser desenvolvidos e esforços devem ser empenhados para manter a vigilância até o encerramento desses casos. Várias questões em relação ao HIV e aleitamento têm sido levantadas, por profissionais da saúde. É inegável o benefício e a superioridade do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida, mas, para os filhos de mulheres HIV positivas ele passa a ser um risco a mais na cadeia de transmissão da doença. Este fato deve estar sempre presente nas orientações relacionadas à forma segura de alimentação da criança exposta. A fórmula láctea é recomendada e disponibilizada pelo Ministério da Saúde e pelo Programa de DST/Aids do Estado de São Paulo, e deve sempre ser utilizada como substituto do aleitamento materno para estas crianças. São contraindicados o aleitamento materno cruzado (amamentação da criança por outra nutriz) e o uso de leite humano com pasteurização domiciliar6. Vale ressaltar que o Estado de São Paulo possui um caso confirmado de transmissão do HIV devido aleitamento materno cruzado10 (caso investigado). Infelizmente, a ficha de notificação para os casos de aids em menores de 13 anos de idade, adotada no território nacional, não contempla a informação sobre a transmissão do HIV por aleitamento materno cruzado. Este fato impossibilita a quantificação dos casos que possam ter ocorrido por esta via de transmissão. Os filhos de mães soropositivas para o HIV que necessitem do leite materno como fator de sobrevivência, poderão receber leite pasteurizado, proveniente de banco de leite humano (BLH) cadastrado, ou de suas próprias mães, desde que adequadamente pasteurizado, ou seja, com pasteurização realizada em BLH 1,2. Toda criança tem o direito de passar pela infância e experienciar cada encanto e fantasia, sem as mazelas do sofrimento. Fazer valer este direito deve ser a missão de todos os profissionais envolvidos no atendimento das gestantes HIV positivas e das crianças expostas. Referências Bibliográficas 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação – Geral do PN DST/AIDS. Unidade de Promoção à Saúde e Assistência. ALEITAMENTO X MULHERES INFECTADAS PELO HIV – Recomendações. Brasília, DF; 1995; p. 9-10. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual normativo para profissionais de saúde de maternidades da Iniciativa Hospital Amigo da Criança – Referência para mulheres HIV positivas e outras que não podem amamentar. Brasília; 2004. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Plano Operacional para Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis no Brasil. Brasília; 2007; p. 9-10.

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Direitos Humanos e HIV/AIDS: Avanços e perspectivas para o enfrentamento da epidemia no Brasil. Brasília; 2008. p. 13. (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Série Parceiras e Mobilização Social; n. 6). 5. Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. (Série E. Legislação de Saúde). 6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Terapia Antirretroviral em Crianças e Adolescentes Infectados pelo HIV: manual de bolso/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 200 p.: il. – (Série Manuais, n. 85). 7. Gruskin S, Tarantola D. Health and human rights. In: Gruskin S, Grodin MA, Annas GJ, Marks SP, editores. Perspectives on health and human rights. New York: Routledge Taylor & Francis Group; 2005; p. 311-335.

Dezembro 2009

8. Marcílio, M.L. A lenta construção dos direitos da criança brasileira Século XX, Biblioteca Virtual de Direitos Humanos-USP, 1998 (www. direitoshumanos.usp.br/bibliografia/mluiza.html) 9. Matida, LH.; Ramos, ANJr; Heukelbach, J; Hearst, N; Brazilian Study Group on Survival of Children with AIDS. Continuing Improvement in Survival for Children with Acquired Immunodeficiency Syndrome in Brazil. The Pediatric Infectious Disease Journal. 28(10):920-922, October 2009. 10. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Programa Estadual de DST/Aids. Boletim Epidemiológico Aids e DST. 2008; 25(1). p.41. 11. Silva MH, Matida LH. Transmissão vertical do HIV: um desafio. In: Criança e Adolescente: Direitos e Sexualidades – Caderno de Fluxos e de Textos. Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infancia e da Juventude – ABMP e Childhood Brasil (Instituto WCF – Brasil) – Novembro de 2008. Total de páginas: 203; 94 a 106 e 143 a 163.

63


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Vigilância epidemiológica do HIV no Estado de São Paulo Desde seu início, a epidemia de aids vem passando por profundas modificações tanto nos aspectos clínicos como epidemiológicos. As modificações mais marcantes foram a distribuição dos casos entre homens e mulheres, secundárias aos programas de prevenção e à introdução de novas drogas para tratamento de aids e de outras doenças associadas ao HIV, com impacto na incidência, na mortalidade e na prevalência. A avaliação do impacto de medidas de controle adotadas é difícil em virtude do longo período de incubação da doença, uma vez que os casos de aids notificados ou diagnosticados representam padrões de infecção de anos anteriores. Em vista disso, a vigilância da infecção pelo HIV se tornou necessária para acompanhar melhor a dinâmica da epidemia, complementando os dados obtidos com a notificação de casos de aids. O Estado de São Paulo tem demonstrado, desde o início da década de 90, a intenção de trabalhar com a notificação dos portadores assintomáticos do HIV, entendendo que, dado o longo período de incubação desta infecção, o perfil epidemiológico apresentado pelos casos, reflete um padrão de transmissão do vírus de 5 a 10 anos atrás. Em 1994, o programa de aids propôs a notificação voluntária de portadores assintomáticos do HIV no estado de São Paulo utilizando um “Sistema de Informação de Soropositivo Assintomático – SIHIV” para a transmissão de dados das unidades notificadoras para o nível central. A partir de 2000, a recomendação passou a ser utilizar o SINAN como ferramenta de transmissão de dados. A adoção desta medida se deu de forma diferenciada nos municípios. A capital, responsável por cerca de 40% das notificações de aids do estado, passou a incentivar a notificação do portador do HIV a partir de 2002. Mesmo entendendo que a notificação dos indivíduos HIV+ não pode ser utilizada para cálculo de incidência/prevalência desta infecção na população, uma vez que se refere à demanda dos serviços, o conhecimento da população de portadores assintomáticos do HIV permite avaliar algumas tendências quanto às categorias de exposição, faixa etária, escolaridade, ocupação, residência etc. Estas informações podem ser utilizadas na elaboração de estratégias mais eficazes de prevenção, além de permitir avaliações operacionais e fornecer subsídios para uma melhor organização das atividades assistenciais e de planejamento, já que a introdução cada vez mais precoce dos antirretrovirais tem contribuído para prolongar a condição de portador assintomático do HIV. Este fato dificulta, ainda mais, a atuação da vigilância calcada somente nos casos de aids, do conhecimento dos padrões de ocorrência da infecção pelo HIV na comunidade e do número de pessoas que demandam os serviços. A análise dos dados obtidos por esta notificação deve ser cautelosa considerando o problema da representatividade e também em função de que o diagnóstico sorológico ocorre num

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lapso de tempo variável após a infecção e, ainda, que nem todo indivíduo infectado se submete à testagem. A definição de caso utilizada para a notificação de portador do HIV é indivíduo com um teste de triagem positivo e um teste confirmatório para o HIV ou com dois testes rápidos para diagnóstico positivos, definindo-se a data de diagnóstico como a data da primeira sorologia positiva. Deve-se ter em mente que são necessárias avaliações clínicas e laboratoriais para o estabelecimento do diagnóstico de aids e que a notificação do HIV não exclui a notificação de aids.

Análise dos casos portadores do HIV no SINAN Foi formado um banco de dados com os casos notificados nas duas versões do SINAN (Windows e Net), excluindo-se as notificações com idade ignorada, as duplicidades de notificação e os que tivessem uma notificação de aids com data anterior à do HIV. Não foi adotado nenhum procedimento de excluir as notificações de HIV anteriores à notificação de aids. O gráfico 1 mostra 33.123 casos de HIV notificados a partir de 2000 por ano de notificação e ano de diagnóstico e os casos de aids por ano de diagnóstico, no estado. Observa-se grande aumento no número de notificações a partir de 2000, especialmente após 2002, ano em que a capital adotou a notificação de portadores do HIV. Chama a atenção, a diferença entre a curva por ano de notificação e a por ano de diagnóstico, tendo essa última um traçado mais estável do que a de notificações. Já a curva das notificações de casos de aids mostra um braço ascendente até 1998 e com queda paulatina no número de casos após este ano e acentuação da velocidade de queda entre 2003 e 2008. Apesar da notificação de portadores ter sido solicitada a partir de 2000, foram notificados casos de portadores com diagnóstico anterior a esse ano. Em todas as curvas a diminuição nos últimos anos sofre a interferência do fluxo de informação e, ainda, no ano de 2009 só constam os dados até junho. Na tabela 1 estão apresentados os casos de HIV notificados a partir de 2.000 segundo o GVE de residência e ano de diagnóstico. Destaca-se que na primeira década a capital e a GVE de Santos foram responsáveis por cerca de 70% dos casos notificados e progressivamente outras GVE aumentaram a participação. No entanto, a capital durante todo o período foi responsável por 39% das notificações e ao se acrescentar essas notificações às das demais GVE da Grande São Paulo, Santos, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto chega-se a 75% dos casos. O gráfico 2 mostra a evolução das notificações de HIV nas regiões citadas. Destaca-se a diminuição nas notificações do município de São Paulo entre 2004 e 2007, com nova elevação em 2008. Se comparada à concentração de casos de aids, verifica-se que essas mesmas GVE foram responsáveis por 77% dos casos de aids do estado.

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico 1: Casos de AIDS segundo ano de diagnóstico e de HIV segundo ano de diagnóstico e de notificação, estado de São Paulo, 2000 a 2009*

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)

Tabela 1: Notificações de HIV por regional de residência e ano de diagnóstico, Estado de S. Paulo, notificações de 2000 a 2009* ano de diagnóstico 82 a 89

90 a 01

n

n

n

%

n

GVE 1

Capital

70

22,4 1.504 34,8

551

40,5

793

42,8 1.098 38,6 1.514 41,2 1.395 36,9 1.404 38,4 1.151 35,1 1.306 39,1 1.592 44,8

629

55,1 13.007 39,3

GVE 7

Santo André

7

2,2

200

97

7,1

126

6,8

162

3,7

21

1,8

1.710

GVE 8

M. Cruzes

2

0,6

35

0,8

9

0,7

48

2,6

GVE 9

Franco da Rocha

-

-

11

0,3

14

1,0

10

0,5

GVE 10

Osasco

3

1,0

114

2,6

62

4,6

59

GVE 11

Araçatuba

3

1,0

94

2,2

31

2,3

55

GVE 12

Araraquara

2

0,6

121

2,8

27

2,0

72

GVE 13

Assis

1

0,3

31

0,7

8

0,6

10

0,5

21

0,7

15

0,4

24

0,6

22

0,6

32

1,0

34

1,0

GVE 14

Barretos

-

-

15

0,3

6

0,4

26

1,4

34

1,2

26

0,7

24

0,6

37

1,0

27

0,8

21

0,6

GVE 15

Bauru

1

0,3

55

1,3

11

0,8

38

2,1

77

2,7

101

2,7

120

3,2

108

3,0

93

2,8

88

2,6

GVE 16

Botucatu

1

0,3

25

0,6

4

0,3

3

0,2

10

0,4

21

0,6

12

0,3

26

0,7

28

0,9

23

0,7

GVE 17

Campinas

5

1,6

219

5,1

66

4,9

96

5,2

142

5,0

247

6,7

272

7,2

273

7,5

299

9,1

238

GVE 18

Franca

-

-

14

0,3

10

0,7

2

0,1

1

-

1

-

3

0,1

1

-

7

0,2

GVE 19

Marília

5

1,6

85

2,0

26

1,9

33

1,8

56

2,0

68

1,8

76

2,0

70

1,9

71

2,2

GVE 20

Piracicaba

2

0,6

45

1,0

15

1,1

22

1,2

40

1,4

58

1,6

120

3,2

118

3,2

106

GVE 21

P. Prudente

1

0,3

20

0,5

8

0,6

13

0,7

38

1,3

45

1,2

42

1,1

30

0,8

43

GVE 22

P. Venceslau

-

-

4

0,1

3

0,2

4

0,2

20

0,7

13

0,4

26

0,7

10

0,3

GVE 23

Registro

4

1,3

39

0,9

14

1,0

19

1,0

14

0,5

14

0,4

15

0,4

12

GVE 24

Ribeirão Preto

6

1,9

245

5,7

66

4,9

100

5,4

226

7,9

161

4,4

155

4,1

143

GVE 25

Santos

174

55,8

940

21,7

111

8,2

110

5,9

164

5,8

209

5,7

226

6,0

GVE 26

S. J. B. Vista

-

-

25

0,6

15

1,1

5

0,3

19

0,7

48

1,3

57

1,5

GVE 27

S. J. dos Campos

2

0,6

58

1,3

29

2,1

35

1,9

82

2,9

104

2,8

107

2,8

GVE 28

Caraguatatuba

1

0,3

14

0,3

22

1,6

18

1,0

31

1,1

44

1,2

33

GVE 29

S. J. R. Preto

11

3,5

213

4,9

68

5,0

69

3,7

102

3,6

122

3,3

126

GVE 30

Jales

1

0,3

16

0,4

8

0,6

11

0,6

5

0,2

3

0,1

GVE 31

Sorocaba

1

0,3

60

1,4

26

1,9

28

1,5

29

1,0

69

1,9

GVE 32

Itapeva

-

-

7

0,2

-

-

6

0,3

2

0,1

13

GVE 33

Taubaté

9

2,9

114

2,6

52

3,8

42

2,3

94

3,3

98

TOTAL

%

% 4,6

2000

2001 %

2002 n

2003

%

n

5,7

219

134

4,7

10

0,4

3,2

83

3,0

57

3,9

97

2004

%

n

6,0

241

165

4,5

11

0,3

2,9

121

2,0

71

3,4

96

%

2005 n

6,4

206

174

4,6

9

0,2

3,3

99

1,9

93

2,6

106

2006

%

n

5,6

160

156

4,3

17

0,5

2,6

88

2,5

76

2,8

88

%

2007 n

4,9

140

136

4,1

44

1,3

2,4

88

2,1

66

2,4

72

%

2008

TOTAL

GVE residência

n

%

2009 n

%

n

%

4,2

131

5,2

143

4,3

106

3,0

18

1,6

1.126

3,4

24

0,7

19

0,5

7

0,6

176

0,5

2,7

113

3,4

80

2,2

28

2,5

938

2,8

2,0

72

2,2

84

2,4

11

1,0

713

2,2

2,2

73

2,2

73

2,1

16

1,4

843

2,5

16

0,4

3

0,3

217

0,7

10

0,3

-

-

226

0,7

66

1,9

14

1,2

772

2,3

20

0,6

10

0,9

183

0,6

7,1

246

6,9

67

5,9

2.170

6,6

10

0,3

10

0,3

-

-

59

0,2

64

1,9

61

1,7

14

1,2

629

1,9

3,2

107

3,2

86

2,4

23

2,0

742

2,2

1,3

37

1,1

28

0,8

7

0,6

312

0,9

14

0,4

5

0,1

9

0,3

9

0,8

117

0,4

0,3

20

0,6

14

0,4

10

0,3

1

0,1

176

0,5

3,9

101

3,1

152

4,6

133

3,7

51

4,5

1.539

4,6

243

6,6

222

6,8

209

6,3

311

8,7

76

6,7

2.995

9,0

55

1,5

53

1,6

55

1,6

48

1,3

16

1,4

396

1,2

87

2,4

77

2,3

75

2,2

77

2,2

15

1,3

748

2,3

0,9

38

1,0

33

1,0

29

0,9

40

1,1

9

0,8

312

0,9

3,3

147

4,0

110

3,4

124

3,7

157

4,4

59

5,2

1.308

3,9

13

0,3

12

0,3

13

0,4

15

0,4

16

0,4

5

0,4

118

0,4

92

2,4

80

2,2

93

2,8

67

2,0

56

1,6

16

1,4

617

1,9

0,4

11

0,3

9

0,2

11

0,3

8

0,2

17

0,5

2

0,2

86

0,3

2,7

107

2,8

99

2,7

109

3,3

94

2,8

55

1,5

15

1,3

888

2,7

312 100,0 4.323 100,0 1.359 100,0 1.853 100,0 2.848 100,0 3.677 100,0 3.778 100,0 3.655 100,0 3.279 100,0 3.340 100,0 3.557 100,0 1.142 100,0 33.123 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP), * (dados até 30/06/2009)

Dezembro 2009

65


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico 2: Notificações de HIV por ano de diagnóstico e regional de residência, 2000 a 2009*

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)

O gráfico 3 apresenta a distribuição percentual dos casos de aids e HIV segundo o sexo e ano de diagnóstico. Apesar de haver predomínio de notificações no sexo masculino para os

dois agravos durante todo o período, observa-se diminuição da participação das notificações de HIV no sexo feminino de 2000 a 2008.

Gráfico 3: Distribuição percentual de casos notificados de aids e HIV por sexo e ano de diagnóstico, Estado de S. Paulo, 2001 a 2008

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)

Observa-se, na tabela 2, que tanto para o sexo feminino como para o masculino a participação da faixa etária de 13 a 19 anos foi menor para os HIV, sendo, no entanto, estável durante todo o período. Na faixa etária de 50 e mais, observa-se aumento na participação relativa tanto para as notificações de HIV como aids, verifica-se também aumento proporcional no decorrer do período. Já a faixa etária de 20 a 29 anos para o sexo feminino apresentou tendência de queda ao longo do período tanto para HIV quanto para aids, mas com participação relativa

66

bastante menor na aids do que no HIV, enquanto que para o sexo masculino tem estabilidade no decorrer do tempo e também com participação relativa menor entre os casos de aids. Complementarmente, a faixa etária de 30 a 39 anos, no sexo feminino, apresentou tendência de aumento no período, assim como aumento na participação relativa quando comparadas as notificações de HIV e aids, e no sexo masculino a tendência de estabilidade longitudinal com aumento da participação relativa entre as notificações e aids comparadas com as de HIV.

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 2 - Casos e porcentagens de notificações de HIV e aids, segundo o sexo e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2008. Faixa etária Ano diagnóstico

HIV 13 a 19 n %

20 a 29 n %

30 a 49 n %

AIDS 50 e + n %

Feminino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Subtotal F

62 109 101 118 92 76 86 71 715

7,1 8,3 6,8 7,3 6,2 6,2 7,1 5,6 6,8

396 553 593 584 535 413 396 411 3.881

45,5 42,3 39,7 36,1 36,3 33,6 32,6 32,3 37,0

367 575 719 782 719 609 609 660 5.040

42,1 44,0 48,1 48,4 48,8 49,6 50,1 51,9 48,1

46 70 82 132 128 130 124 130 842

Masculino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Subtotal M

40 49 70 62 80 55 55 64 475

4,1 3,2 3,2 2,9 3,7 2,7 2,6 2,8 3,1

342 534 765 720 758 677 716 815 5.327

34,8 34,7 35,1 33,3 34,8 33,0 33,7 35,7 34,3

555 863 1.210 1.230 1.193 1.172 1.176 1.186 8.585

56,5 56,0 55,5 56,9 54,7 57,1 55,3 51,9 55,4

102 158 171 180 172 131 141 135 1.190

5,5 5,5 4,7 4,8 4,7 4,0 4,2 3,8 4,6

738 1.087 1.358 1.304 1.293 1.090 1.112 1.226 9.208

39,8 922 38,2 1.438 36,9 1.929 34,5 2.012 35,4 1.912 33,2 1.781 33,3 1.785 34,5 1.846 35,4 13.625

49,8 50,5 52,5 53,3 52,3 54,3 53,4 51,9 52,4

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total

n

Total

%

13 a 19 n %

20 a 29 n %

30 a 49 n %

n

50 e + %

n

Total

%

5,3 871 5,4 1.307 5,5 1.495 8,2 1.616 8,7 1.474 10,6 1.228 10,2 1.215 10,2 1.272 8,0 10.478

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

79 72 72 42 45 35 33 36 414

2,3 2,1 2,2 1,5 1,7 1,5 1,6 2,1 1,9

1.045 961 819 653 566 446 378 342 5.210

30,1 2.010 28,3 2.052 25,2 1.988 23,8 1.677 21,6 1.635 19,0 1.492 18,7 1.263 19,6 1.077 24,1 13.194

57,9 60,4 61,2 61,1 62,4 63,7 62,5 61,7 61,1

335 315 367 371 374 369 346 290 2.767

9,7 3.469 9,3 3.400 11,3 3.246 13,5 2.743 14,3 2.620 15,8 2.342 17,1 2.020 16,6 1.745 12,8 21.585

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

45 95 137 150 150 147 178 219 1.121

4,6 6,2 6,3 6,9 6,9 7,2 8,4 9,6 7,2

982 1.541 2.182 2.162 2.181 2.051 2.125 2.284 15.508

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

47 57 50 47 29 36 31 39 336

0,8 0,9 0,9 1,0 0,6 0,8 0,8 1,2 0,9

1.290 1.197 1.054 869 797 778 725 644 7.354

21,1 4.169 19,6 4.173 18,4 3.951 17,7 3.370 17,4 3.132 17,8 2.922 18,0 2.673 20,2 2.035 18,9 26.425

68,2 68,4 69,1 68,7 68,6 67,0 66,2 63,8 67,8

608 675 659 616 610 627 609 470 4.874

9,9 6.114 11,1 6.102 11,5 5.714 12,6 4.902 13,4 4.568 14,4 4.363 15,1 4.038 14,7 3.188 12,5 38.989

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

91 165 219 282 278 277 302 349 1.963

4,9 5,8 6,0 7,5 7,6 8,4 9,0 9,8 7,6

1.853 2.848 3.677 3.778 3.655 3.279 3.340 3.556 25.986

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

126 129 122 89 74 71 64 75 750

1,3 1,4 1,4 1,2 1,0 1,1 1,1 1,5 1,2

2.335 2.158 1.873 1.522 1.363 1.224 1.103 986 12.564

24,4 6.179 22,7 6.225 20,9 5.939 19,9 5.047 19,0 4.767 18,3 4.414 18,2 3.936 20,0 3.112 20,7 39.619

64,5 65,5 66,3 66,0 66,3 65,8 65,0 63,1 65,4

943 990 1.026 987 984 996 955 760 7.641

9,8 9.583 10,4 9.502 11,5 8.960 12,9 7.645 13,7 7.188 14,9 6.705 15,8 6.058 15,4 4.933 12,6 60.574

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)

A distribuição percentual dos casos evidencia o fenômeno de envelhecimento no transcurso do período de incubação, mas pode também sinalizar para um aumento da faixa etária de infecção em mulheres e maior estabilidade nos homens nas faixas etárias mais jovens. Dos casos notificados, a informação relativa á categoria de exposição foi ignorada em 11% e 10% para o sexo masculino e feminino, respectivamente. A figura 1 mostra a distribuição percentual de casos de HIV e aids por categoria de exposição e ano de diagnóstico para o sexo masculino.

Destaca-se que enquanto para os casos de HIV a exposição na categoria de homens que fazem sexo com homens (HSH) supera os 40% durante todo o período, nos casos de aids essa categoria de exposição apresenta tendência de aumento, mas só atinge os 40% no ano de 2008. Para o sexo feminino, observa-se (figura 2) que a exposição sexual é responsável por mais de 93% dos casos entre os portadores de HIV, durante todo o período, enquanto que dentre os casos de aids houve aumento de 90% em 2001 para 95% em 2008, em função da diminuição da participação da transmissão entre usuários de droga injetável.

Figura 1: Distribuição percentual de casos de HIV e aids no sexo masculino por ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 2001 a 2008.

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)

Dezembro 2009

67


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Figura 2: Distribuição percentual de casos de HIV e aids no sexo feminino por ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 2001 a 2008.

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)

Os casos notificados como transmissão sanguínea e vertical estão sujeitos a revisão para confirmação da via de exposição e das demais variáveis epidemiológicas. No sexo masculino, embora os números sejam pequenos na transmissão sanguínea, tanto para HIV quanto para aids, observa-se variação acentuada de um ano para o outro. e, na transmissão vertical, verifica-se aumento de casos de aids em ambos os sexos, refletindo a infecção em anos passados, mas também aumento de notificações de infecção pelo HIV nos três últimos anos. No sexo feminino, na transmissão vertical, observa-se aumento das notificações tanto de HIV quanto de aids e na transmissão san-

guínea chama a atenção a notificação de apenas um caso de aids em 2005. Na tabela 3 estão apresentados por ano de diagnóstico e sexo os casos notificados segundo o quesito raça/cor. Observa-se em ambos os sexos diminuição progressiva de casos em que essa informação não está disponível. A análise dos casos com informação conhecida (86%) mostra diminuição de casos na categoria “branco” às custas da elevação da “pardo”. Essa modificação pode refletir apenas as intervenções na coleta de dados que passou a enfatizar a importância desse dado bem como de que a informação seja auto-referida.

Tabela 3: Casos notificados de HIV e porcentagens segundo raça ou cor e ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 2001 a 2008. Ano de diagnóstico

n

Branco

%

n

Preto

%

n

Pardo

%

Raça ou Cor Amarelo n %

n

Índio

%

n

Ignorado

%

n

TOTAL

%

Feminino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

427 665 808 867 750 623 625 658

49,0 50,9 54,0 53,7 50,9 50,7 51,4 51,7

82 143 152 202 169 161 159 151

9,4 10,9 10,2 12,5 11,5 13,1 13,1 11,9

147 231 302 356 364 300 339 356

16,9 17,7 20,2 22,0 24,7 24,4 27,9 28,0

2 2 10 6 6 9 5 4

0,2 0,2 0,7 0,4 0,4 0,7 0,4 0,3

0 0 0 0 3 1 1 6

0,2 0,1 0,1 0,5

213 266 223 185 182 134 86 97

24,5 20,4 14,9 11,4 12,3 10,9 7,1 7,6

871 1.307 1.495 1.616 1.474 1.228 1.215 1.272

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Subtotal F

5.423

51,8

1.219

11,6

2.395

22,9

44

0,4

11

0,1

1.386

13,2

10.478

100,0

Masculino 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

481 815 1.207 1.222 1.219 1.162 1.149 1.284

49,0 52,9 55,3 56,5 55,9 56,7 54,1 56,2

71 130 194 214 215 198 220 234

7,2 8,4 8,9 9,9 9,9 9,7 10,4 10,2

135 224 355 409 480 466 538 591

13,7 14,5 16,3 18,9 22,0 22,7 25,3 25,9

5 11 7 8 12 14 15 10

0,5 0,7 0,3 0,4 0,6 0,7 0,7 0,4

1 1 1 1 2 7 4

0,1 0,1 0,1 0,3 0,2

289 360 418 309 254 209 196 162

29,4 23,4 19,2 14,3 11,6 10,2 9,2 7,1

982 1.541 2.182 2.162 2.181 2.051 2.125 2.285

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Subtotal M

8.539

55,1

1.476

9,5

3.198

20,6

82

0,5

17

0,1

2.197

14,2

15.509

100,0

Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

908 1.480 2.015 2.089 1.969 1.785 1.774 1.942

49,0 52,0 54,8 55,3 53,9 54,4 53,1 54,6

153 273 346 416 384 359 379 385

8,3 9,6 9,4 11,0 10,5 10,9 11,3 10,8

282 455 657 765 844 766 877 947

15,2 16,0 17,9 20,2 23,1 23,4 26,3 26,6

7 13 17 14 18 23 20 14

0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,7 0,6 0,4

1 1 1 4 3 8 10

0,1 0,1 0,1 0,2 0,3

502 626 641 494 436 343 282 259

27,1 22,0 17,4 13,1 11,9 10,5 8,4 7,3

1.853 2.848 3.677 3.778 3.655 3.279 3.340 3.557

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Total

13.962

53,7

2.695

10,4

5.593

21,5

126

0,5

28

0,1

3.583

13,8

25.987

100,0

Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/AIDS (VE-PEDST/AIDS-SP)

68

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

As análises feitas com essa base de dados podem ser de grande valia mesmo considerando as dificuldades citadas quanto ao preenchimento dos dados, qualidade da informação, representatividade dos casos, a possibilidade de comparação com o perfil epidemiológico dos casos de aids e de se aventar hipóteses quanto ao comportamento da epidemia e avaliação das ações programáticas de tratamento ou prevenção. A literatura internacional já acompanha e analisa essas tendências há décadas, com variação nos modelos de captação de informação entre os vários países, e mais recentemente coloca-se a necessidade de aproximar ainda mais os dados do momento da infecção, utilizando-se testes laboratoriais que permitam a distinção de infecções recentes e pregressas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

fatores relacionados ao acesso ao diagnóstico sorológico. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO, 2008. XXV(1): p. 87-99. 4. Hall, H.I., et al., Estimating the lifetime risk of a diagnosis of the HIV infection in 33 states, 2004-2005. J Acquir Immune Defic Syndr, 2008. 49(3): p. 294-7. 5. Hall, H.I., et al., Estimation of HIV incidence in the United States. JAMA, 2008. 300(5): p. 520-9. 6. Herida, M., et al., HIV/AIDS in Europe: epidemiological situation in 2006 and a new framework for surveillance. Euro Surveill, 2007. 12(11): p. E071122 1. 7. Karon, J.M., et al., Estimating HIV incidence in the United States from HIV/AIDS surveillance data and biomarker HIV test results. Stat Med, 2008. 27(23): p. 4617-33.

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8. Lot, F., et al., Preliminary results from the new HIV surveillance system in France. Euro Surveill, 2004. 9(10): p. 34-7.

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3. CRT – DST/AIDS, A rede de centros de testagem e aconselhamento (CTA) do estado de São Paulo: distribuição, população atendida e

10 . Documento de Recomendações da Vigilância Epidemiológica DST/ AIDS do Estado de São Paulo –em maio/2004

Dezembro 2009

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Acidentes em profissionais de saúde com material biológico no Estado de São Paulo, 2007 a 2009 O Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (PE DST/ Aids) vem acumulando, desde 1999, larga experiência com as normatizações e a vigilância dos acidentes ocupacionais com exposição a materiais biológicos. O estado desenvolveu o Sistema de Notificação de Acidentes Biológicos em profissionais da saúde (SINABIO), para a notificação voluntária deste agravo, no qual foram notificados cerca de 14.000 acidentes entre janeiro de 1999 e setembro de 2006. A partir de 2007, a notificação dos acidentes com material biológico foi disponibilizada no SINAN-NET. Desde janeiro de 2007, o sistema já acumula mais de 22.000 notificações. É necessário lembrar que os acidentes com exposição a material biológico são de notificação compulsória em rede de serviços sentinela específica desde a publicação da portaria 777 do Ministério da Saúde de 2004. A tabela 1 apresenta a distribuição dos casos de acidentes ocupacionais biológicos pelos municípios com maiores números de notificações. O município de São Paulo concentra a maior parte das notificações no período avaliado, seguido por Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Campinas. No total, 381 municípios notificaram pelo menos um acidente entre 2007 e 2009 (59% do total de municípios do estado). Este número reflete, com certeza uma grande subnotificação deste agravo. É difícil se obter a dimensão da incidência dos acidentes ocupacionais biológicos para os trabalhadores da área da saúde. Existe estimativa de que ocorram cerca de 30 acidentes para cada 100 leitos de internação por ano. Tomando por base esta estimativa e considerando-se que a média mensal do número de internações dos municípios paulistas para o ano de 2008 foi de 108.810 (DATASUS, 2009), ter-se-ia a expectativa de 391.716 exposições naquele ano, somente entre os pacientes internados. Naquele ano, foram notificados somente 9.680 acidentes em todo o estado de São Paulo. Ademais, municípios com expressiva rede de leitos hospitalares como Sorocaba e Santos não figuram entre os 27 maiores notificantes de exposições biológicas. O município de São Paulo, que contou com cerca de 30% dos leitos de internação em 2008, foi responsável por somente 24% das notificações daquele ano. É importante salientar que esta estimativa é somente para leitos de internação e não abrange acidentes ocorridos em unidades ambulatoriais, unidades de emergência, consultórios médicos, dentários e de outras categorias profissionais e toda a variedade de instituições de assistência à saúde. Deste modo, uma das principais tarefas dos profissionais que trabalham com acidentes ocupacionais biológicos é incentivar a notificação por parte dos funcionários que sofreram a exposição e estimular a notificação por parte dos serviços de fazem o atendimento e seguimento dos acidentados. O Grupo de Vigilância Epidemiológica da Capital (GVE-1) é a que concentra o maior número de casos de acidentes notificados, porém numa proporção inferior à esperada pela sua grandeza, pelo seu número de habitantes e pela complexidade e quantidade de procedimentos de assistência à saúde nela existentes (tabela 2). Chama atenção ainda o fato de algumas

70

GVEs terem reduzido o seu número de acidentes entre 2007 e 2008, o que pode ter sido causado por uma efetiva queda do número de ocorrências pela implantação regional de programas de prevenção e controle ou pelo aumento da subnotificação. Estas reduções devem ser investigadas no âmbito local e todas as medidas para se garantir o atendimento, o seguimento e a notificação dos acidentes ocupacionais biológicos garantidas aos trabalhadores da área da saúde. Nota-se, na tabela 3, que a maioria das exposições ocorreu entre indivíduos do sexo feminino (cerca de 80%). Mais de 70% das exposições atingiu pessoas entre 20 e 39 anos de idade, em ambos os sexos, que corresponde às faixas etárias de com maior número de indivíduos no mercado de trabalho. Observa-se que os auxiliares de enfermagem constituem o grupo com maior número de acidentes e os profissionais de enfermagem respondem por 58,9% de todas as exposições. Nota-se ainda que a categoria de auxiliares de enfermagem sofre redução percentual ao longo do tempo em paralelo com aumento de notificação de técnicos de enfermagem entre os acidentados. Este fato deve ser explicado pelo provável aumento da participação destes últimos no mercado de trabalho. Os médicos (de todas as especialidades) constituíram a segunda categoria com maior número de notificações (6,8%), seguidos pelos estudantes de várias áreas (5,9%) e pelos profissionais da área da limpeza (5,3%) (tabela 4). Em relação a esta última categoria, vale ressaltar que a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) atualmente utilizada pelo SINAN, não permite uma classificação clara destes profissionais, que são habitualmente denominados “auxiliares de limpeza”, categoria que não consta na CBO. Deste modo, consideramos faxineiro, empregados domésticos e agentes de higiene e segurança dentro desta categoria. Orientamos os serviços a classificarem os auxiliares de limpeza como “faxineiros” nas suas notificações. Em relação a esta tabela, alguns números se alteraram desde o último boletim. Este fato se deveu à reclassificação de algumas categorias e à ampliação do número das categorias discriminadas. Entre 2007 e 2009, foram registrados 22.872 acidentes com 25.191 tipos de exposição, das quais 69% foram do tipo perfurocortante e cerca de 9% foram de exposição de mucosa. Observa-se, ainda, que cerca de 18% dos acidentes foram de exposição a pele íntegra. Como este tipo de acidente, caracterizado por exposição da pele sem lesões de continuidade a fluido biológico de risco, constitui um acidente de muito baixo risco, o mesmo só deve ser notificado caso tenha havido um motivo para risco elevado (por exemplo, exposição de grande área de pele íntegra a sangue ou outro fluido biológico de risco por um período prolongado de tempo – maior que 5 minutos). Até hoje, não existem casos registrados de soroconversão através de exposição de pele íntegra a fluidos biológicos de risco. Pode ter ocorrido ainda erros no preenchimento da variável. Sempre que ocorrer uma perfuração ou corte devido ao acidente, o mesmo deve ser classificado como perfurocortante.

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Com relação ao agente causador do acidente percutâneo, em 71,0% das exposições, o acidente foi causado por agulha com lúmen, em 9,0% por agulha sem lúmen, em 8,8% por lâminas ou lancetas e em 7,4% por outros materiais. Cerca de 73,8% dos acidentes (16.885) ocorreram por exposição a sangue, 3% (691) por exposição a algum fluido com sangue, 0,6% (137) por exposição a líquor; 6,7% (1.525) dos acidentes envolveram algum outro tipo de fluido; para 14,9% das circunstâncias (3.405), o dado permaneceu ignorado ou não foi preenchido. A administração de medicação (endovenosa, intramuscular, subcutânea ou intradérmica) foi a circunstância mais frequentemente relacionada aos acidentes, seguida pelo descarte inadequado de material perfuro cortante em sacos de lixo ou em superfícies, acidente durante punção vascular e por exposição durante procedimento cirúrgico (gráfico 1). A ocorrência de acidentes decorrentes de descarte inadequado de material perfurocortante no lixo ou em superfícies constitui evento prevenível através da utilização de dispositivos mais seguros de administração de medicações e punção vascular e de treinamento adequado para a manipulação dos mesmos. Chama a atenção a grande quantidade de acidentes relacionados a realização de glicemia capilar (“dextro”) (7,9%) e manipulação de caixas de perfurocortantes (4,2%). Analisou-se, separadamente, o uso de luvas em circunstâncias nas quais a utilização do equipamento de proteção individual (EPI) é necessário (gráfico 2). Observa-se que as luvas foram utilizadas em mais de 95% dos acidentes decorrentes de procedimentos cirúrgicos e odontológicos. No entanto, as luvas deixaram de ser usadas em 19% dos acidentes decorrentes de coleta de sangue, em 24% das exposições secundárias a punções vasculares não especificadas e em 40% das lesões ocorridas quando da administração de medicações por diferentes vias (incluindo endovenosas, intramusculares, subcutâneas e intradérmicas). Se considerarmos somente os acidentes decorrentes de administração endovenosa de medicação, situação para a qual a recomendação do uso de luvas é mais contundente, encontra-se que em cerca de 31% das exposições os acidentados não usavam luvas. Tais dados devem nortear as recomendações dos serviços no sentido de se exercer educação e vigilância para o correto uso de EPI pelos profissionais de saúde. O paciente fonte das exposições foi conhecido para 71,6% dos acidentes. No período analisado, 6,0%, 3,0% e 1,1% dos pacientes fontes eram soropositivos para HIV, HCV e HBsAg, respectivamente (quadro 1). Estas proporções, mais elevadas entre os acidentados que na população geral, devem refletir a preocupação do profissional acidentado em buscar auxílio para o seu seguimento. Em relação ao ano de 2007, cujos acidentes já tiveram tempo de seguimento suficiente para a realização das sorologias e o preenchimento adequado das notificações com referência às sorologias realizadas, nota-se que cerca de 36% permaneciam com resultados não conhecidos para hepatites B e C e 15% para HIV. Apesar de estes dados ainda necessitarem ser melhorados (o ideal é que se conheça os resultados das sorologias de todos os pacientes fonte para se agilizar a possível alta de seguimento e/ou otimizar o acompanhamento do acidentado), observa-se uma nítida melhora destes dados em relação ao período de 1999 a 2006, quando o estado de São Paulo utilizou o SINABIO. Naquele período, o dado de sorologia da fonte permaneceu ignorado para HIV em 47% dos acidentes e para hepatite B ou C em 68% das ocorrências.

Dezembro 2009

Na tabela 5, verifica-se que 80,5% dos profissionais acidentados referiam esquema vacinal completo (três doses) para hepatite B. Se considerarmos somente os profissionais com a informação disponível, esta proporção sobe para 91,8%. Este dado pode estar sofrendo um viés da população atendida, pois é lícito imaginar que o profissional acidentado que procura atendimento após uma exposição provavelmente é mais preocupado com a sua própria saúde e, portanto, se preocupa mais em estar com a sua vacinação em dia. Observa-se ainda que mais de 85% dos profissionais da enfermagem acidentados referiam ter o esquema completo de vacinação contra hepatite B, bem como cerca de 85% dos dentistas e funcionários de laboratórios. Chama a atenção um elevado percentual de dados ignorados ou sem preenchimento referentes à vacinação entre médicos, funcionários da limpeza e coletores de lixo. Os dados apresentados devem embasar ações que promovam aumento da vacinação contra hepatite B entre grupos com risco acrescido de aquisição da infecção. Com relação à conduta tomada pelo serviço de saúde após a exposição biológica, os dados foram analisados separadamente para as profilaxias contra HIV e HBV (quadro 2). Cerca de 13,0%, 15,9% e 9,5% dos acidentados foram medicados com antirretrovirais em 2007, 2008 e 2009, respectivamente. Chama a atenção ainda o fato de haver alguns acidentados “medicados” com Nelfinavir em 2008 e 2009. Tal medicação foi retirada do mercado em junho de 2007 pelo fabricante e, portanto, não pode ter sido utilizada, nos anos citados na quimioprofilaxia dos acidentes. Em relação à hepatite B, no período, 3,3% dos profissionais foram encaminhados para receber vacina contra hepatite B e somente 0,5% receberam imunoglobulina específica contra hepatite B (HBIg). A baixa utilização de imunoglobulina pode estar refletindo uma maior preocupação com o correto emprego deste insumo que é caro e de difícil obtenção e é resultado, ainda, dos altos índices de vacinação contra hepatite B entre os profissionais de saúde acidentados no estado de São Paulo. Entretanto, entre os 123 acidentados que receberam HBIg, 50 (40,7%) referiam ter recebido vacinação completa prévia contra o agravo. Entre os 61 acidentados vacinados ou não para os quais se tinha alguma informação da fonte em relação à sorologia para hepatite B e que receberam HBIg, somente 15 (24,6%) havia sofrido exposição a fonte com HBsAg positiva, isto é, com risco real de transmissão de hepatite. Entre 2007 a 2009, 53,5% dos acidentados tiveram alta definitiva com alta sem conversão sorológica após seguimento de seis meses ou alta com paciente fonte negativo (tabela 6). Entretanto, um grande número de acidentes permanecem com seguimento sem preenchimento ou ignorado, especialmente os mais antigos. Provavelmente, muitos destes casos sofreram perda de seguimento e necessitam ser notificados como tal (encerramento como abandono). Deve ser ressaltado que a notificação de acidente requer mais de uma entrada de dados (no início, no registro das sorologias e no fechamento do caso) e que os serviços de saúde e de vigilância epidemiológica dos municípios e GVEs devem ficar atentos para promover o adequado encerramento dos casos. Os presentes dados nos remetem a diversas reflexões. Inicialmente, temos a convicção de que um percentual significativo dos acidentes ocupacionais não é notificado (às vezes, nem pelo acidentado, nem pelo serviço de saúde). Cabe ressaltar que não identificaremos o tamanho do risco de adqui-

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Boletim Epidemiológico rir patógenos veiculados pelo sangue se não dispusermos de informações. Os dados servem para que sejam feitas ações relacionadas à prevenção e controle das exposições. Os serviços de vigilância devem periodicamente verificar a qualidade da informação gerada. Desta forma, alguns marcadores devem ser priorizados, entre eles a soroconversão de funcionários acidentados, o óbito de funcionários acidentados,

ANO XXVI – Nº 1

a taxa de cobertura vacinal referida para hepatite B, a taxa de utilização adequada de antiretrovirais pós-acidentes, a falta de encerramento dos casos com mais de 12 meses de ocorrência e o percentual de encerramento por fonte negativa, que é o modo mais desejável de encerramento, pois reduz o tempo de seguimento do caso, elimina meses de ansiedade e sofrimento para o acidentado e reflete o empenho local em buscar a realização da sorologia no paciente fonte.

ATENÇÃO

• Todos os acidentes que envolvam lesão de continuidade na pele, sejam provocados por agulha, bisturi ou qualquer outro instrumento perfurocortante, devem ser registrados como EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA (e não como exposição de pele íntegra ou não íntegra). A exposição de pele não íntegra se refere à presença de material biológico em superfície cutânea que apresenta uma lesão prévia à exposição (por exemplo, contato com sangue ou outro fluido de risco do paciente fonte em área de pele do acidentado com dermatite crônica = exposição de pele não íntegra). Da mesma forma, exposição de pele íntegra deve ser considerada como contato extenso com sangue ou outro fluido de risco em pele sem lesões por tempo prolongado (p.e., maior que cinco minutos). • Todos os acidentes cujo encerramento seja por alta com conversão sorológica devem ser individualizados, investigados e deve ser enviado relatório à Vigilância Epidemiológica do PE DST AIDS de imediato, pois este é o evento que o presente sistema de notificação busca identificar e evitar. Os casos de alta com conversão sorológica que não se fizerem acompanhar pelo relatório de investigação serão mantidos “no limbo” e apresentados no boletim como “em investigação”. Atualmente, existem várias ferramentas disponíveis para se atingir, com grande grau de certeza, se determinada soroconversão se deveu realmente à exposição ocupacional e os técnicos do PE DST AIDS estão dispostos a ajudar os serviços, municípios e GVEs a executarem esta avaliação.

Tabela 1 – Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo municípios com maior número de notificações, Estado de São Paulo, 2007-2009* MUNICÍPIO São Paulo

nº 2.064

2007

% 21,7

Ano de Notificação 2008 nº % 2359 24,4

nº 774

2009

Total % 21,0

nº 5.197

% 22,7

Ribeirão Preto

608

6,4

260

2,7

61

1,7

929

4,1

São José do Rio Preto

354

3,7

404

4,2

166

4,5

924

4,0

Campinas

280

2,9

358

3,7

218

5,9

856

3,7

Marília

249

2,6

302

3,1

136

3,7

687

3,0

Botucatu

175

1,8

181

1,9

115

3,1

471

2,1

Guarulhos

237

2,5

185

1,9

24

0,7

446

1,9

São Bernardo do Campo

190

2,0

187

1,9

37

1,0

414

1,8

Araraquara

160

1,7

157

1,6

91

2,5

408

1,8

Barretos

150

1,6

179

1,8

63

1,7

392

1,7

São José dos Campos

185

1,9

202

2,1

1

-

388

1,7

Jundiaí

175

1,8

177

1,8

27

0,7

379

1,7

Catanduva

118

1,2

171

1,8

61

1,7

350

1,5

Taubate

221

2,3

116

1,2

11

0,3

348

1,5

Moji das Cruzes

157

1,7

111

1,1

14

0,4

282

1,2

Mogi-Guaçu

114

1,2

105

1,1

56

1,5

275

1,2

Bauru

102

1,1

124

1,3

36

1,0

262

1,1

Osasco

134

1,4

77

0,8

24

0,7

235

1,0

Taboão da Serra

100

1,1

98

1,0

30

0,8

228

1,0

Araçatuba

82

0,9

97

1,0

18

0,5

197

0,9

Pindamonhangaba

85

0,9

73

0,8

34

0,9

192

0,8

Araras

50

0,5

105

1,1

33

0,9

188

0,8

Bragança Paulista

76

0,8

82

0,8

29

0,8

187

0,8

Guaratinguetá

68

0,7

64

0,7

53

1,4

185

0,8

Franca

75

0,8

57

0,6

40

1,1

172

0,8

São João da Boa Vista

75

0,8

67

0,7

28

0,8

170

0,7

Diadema

105

1,1

53

0,5

7

0,2

165

0,7

Outros

3.121

32,8

3.329

34,4

1495

40,6

7.945

34,7

Total

9.510

100,0

9.680

100,0

3.682

100,0

22.872

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

72

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 2 – Casos notificados de acidentes ocupacionais com material biológico segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007- 2009* Ano de Notificação GVE de notificação

2007

2008

2009

Total

%

%

%

%

2.064

21,7

2359

24,4

774

21,0

5.197

22,7

GVE 17 CAMPINAS

921

9,7

1023

10,6

427

11,6

2.371

10,4

GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO

526

5,5

716

7,4

300

8,1

1.542

6,7

GVE 8 MOGI DAS CRUZES

530

5,6

402

4,2

110

3,0

1.042

4,6

GVE 24 RIBEIRAO PRETO

646

6,8

301

3,1

77

2,1

1.024

6,7

GVE 19 MARILIA

391

4,1

427

4,4

187

5,1

1.005

4,6

GVE 10 OSASCO

456

4,8

369

3,8

144

3,9

969

4,5

GVE 33 TAUBATE

450

4,7

324

3,3

150

4,1

924

4,0

GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA

368

3,9

362

3,7

185

5,0

915

4,0

GVE 7 SANTO ANDRE

471

5,0

339

3,5

87

2,4

897

3,9

GVE 20 PIRACICABA

276

2,9

417

4,3

138

3,7

831

3,6

GVE 25 SANTOS

249

2,6

298

3,1

152

4,1

699

3,1

GVE 12 ARARAQUARA

256

2,7

272

2,8

148

4,0

676

3,0

GVE 14 BARRETOS

259

2,7

286

3,0

91

2,5

636

2,8

GVE 31 SOROCABA

171

1,8

278

2,9

151

4,1

600

2,6

GVE 11 ARAÇATUBA

251

2,6

242

2,5

83

2,3

576

2,5

GVE 16 BOTUCATU

208

2,2

190

2,0

116

3,2

514

2,2

GVE 15 BAURU

172

1,8

235

2,4

95

2,6

502

2,2

GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS

206

2,2

218

2,3

23

0,6

447

2,0

GVE 9 FRANCO DA ROCHA

83

0,9

116

1,2

35

1,0

234

1,0

GVE 28 CARAGUATATUBA

114

1,2

82

0,8

32

0,9

228

1,0

GVE 18 FRANCA

87

0,9

71

0,7

47

1,3

205

0,9

GVE 13 ASSIS

103

1,1

67

0,7

35

1,0

205

0,9

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE

76

0,8

79

0,8

27

0,7

182

0,8

GVE 30 JALES

67

0,7

82

0,8

25

0,7

174

0,8

GVE 23 REGISTRO

49

0,5

37

0,4

14

0,4

100

0,4

GVE 32 ITAPEVA

33

0,3

49

0,5

10

0,3

92

0,4

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU

27

0,3

39

0,4

19

0,5

85

0,4

9.510

100,0

9.680

100,0

3682

100,0

22.872

100,0

GVE 1 CAPITAL

TOTAL

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

Dezembro 2009

73


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 3- Acidentes ocupacionais com material biológico segundo sexo e faixa etária, Estado de São Paulo, 2007- 2009* Ano de Notificação Faixa Etária/ Sexo

2007

2008

Total

2009

%

%

%

%

1

-

-

-

-

-

1

-

16 a 19 anos

157

2,2

147

2,0

50

1,8

354

1,5

20 a 29 anos

2935

40,3

3100

42,2

1125

40,3

7160

31,3

30 a 39 anos

2105

28,9

2081

28,4

865

31,0

5051

22,1

40 a 49 anos

1325

18,2

1293

17,6

502

18,0

3120

13,6

50 a 59 anos

547

7,5

563

7,7

192

6,9

1302

5,7

60 +

78

1,1

61

0,8

20

0,7

159

0,7

IGNORADO

134

1,8

93

1,3

39

1,4

266

1,2

7282

100,0

7338

100,0

2793

100,0

17413

76,1

<16 anos

1

-

-

-

-

-

1

-

16 a 19 anos

33

1,5

40

1,7

15

1,7

88

0,4

20 a 29 anos

1061

47,6

1119

47,8

391

44,0

2571

11,2

30 a 39 anos

646

29,0

702

30,0

283

31,8

1631

7,1

40 a 49 anos

293

13,2

305

13,0

120

13,5

718

3,1

50 a 59 anos

125

5,6

111

4,7

49

5,5

285

1,2

60 +

26

1,2

34

1,5

18

2,0

78

0,3

IGNORADO

43

1,9

31

1,3

13

1,5

87

0,4

2228

100,0

2342

100,0

889

100,0

5459

23,9

-

-

-

-

2

-

Feminino <16 anos

sub-total Masculino

sub-total Total <16 anos

2

16 a 19 anos

190

2,0

187

1,9

65

1,8

442

1,9

20 a 29 anos

3996

42,0

4219

43,6

1516

41,2

9731

42,5

30 a 39 anos

2751

28,9

2783

28,8

1148

31,2

6682

29,2

40 a 49 anos

1618

17,0

1598

16,5

622

16,9

3838

16,8

50 a 59 anos

672

7,1

674

7,0

241

6,5

1587

6,9

60 +

104

1,1

95

1,0

38

1,0

237

1,0

IGNORADO

177

1,9

124

1,3

52

1,4

353

1,5

9510

100,0

9680

100,0

3682

100,0

22872

100,0

total

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

74

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 4- Acidentes ocupacionais com material biológico segundo categoria profissional e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007-2009* Ano de Notificação 2007

CATEGORIA PROFISSIONAL

2008

TOTAL

2009

%

%

%

%

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

3.700

38,9

3.505

36,2

1.203

32,7

8.408

36,8

TECNICO DE ENFERMAGEM

1.247

13,1

1.530

15,8

750

20,4

3.527

15,4

MEDICO

847

8,9

421

4,3

277

7,5

1.545

6,8

ENFERMEIRO

597

6,3

677

7,0

223

6,1

1.497

6,5

ESTUDANTE

553

5,8

572

5,9

227

6,2

1.352

5,9

FAXINEIRO/ EMP.DOMESTICO/ AGENTE DE HIGIENE

470

4,9

555

5,7

188

5,1

1.213

5,3

CIRURGIAO DENTISTA

222

2,3

234

2,4

88

2,4

544

2,4

COLETOR DE LIXO

179

1,9

201

2,1

72

2,0

452

2,0

TEC. EM HIG. DENTAL/ PROTÉTICO/ATEND.CONS. DENTÁRIO

135

1,4

124

1,3

52

1,4

311

1,4

AUXILIAR DE LAVANDERIA

126

1,3

119

1,2

42

1,1

287

1,3

BIOLOGO/TRABALHADORES DE LAB. PATOLOGIA CLÍNICA

70

0,7

65

0,7

27

0,7

162

0,7

INSTRUMENTADOR CIRURGICO

57

0,6

59

0,6

28

0,8

144

0,6

FISIOTERAPEUTA

61

0,6

65

0,7

17

0,5

143

0,6

FARMACEUTICO /AT. DE FARMACIA-BALCONISTA

38

0,4

46

0,5

22

0,6

106

0,5

MOTORISTA DE FURGÃO OU VEICULO SIMILAR

35

0,4

34

0,4

21

0,6

90

0,4

AUXILIAR DE ESCRITORIO EM GERAL

40

0,4

33

0,3

14

0,4

87

0,4

AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE

38

0,4

34

0,4

14

0,4

86

0,4

POLICIAL MILITAR/BOMBEIROS/VIGIAS

33

0,3

29

0,3

11

0,3

73

0,3

RECEPCIONISTA EM GERAL

25

0,3

17

0,2

11

0,3

53

0,2

ATENDENTE DE ENFERMAGEM

24

0,3

18

0,2

5

0,1

47

0,2

CATADOR DE MATERIAL RECICLAVEL

17

0,2

18

0,2

9

0,2

44

0,2

OUTROS

734

7,7

1207

12,5

344

9,3

2285

10,0

IGNORADA

262

2,8

117

1,2

37

1,0

416

1,8

TOTAL

9510

100,0

9680

100,0

3682

100,0

22872

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

Gráfico 1 - Casos notificados de acidentes com material biológico, segundo circunstâncias do acidente e ano de notificação, Estado de SP, 2007-2009*.

Dezembro 2009

75


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Gráfico 2 - Proporção do uso de luvas segundo circunstâncias específicas em acidentes com material biológico, Estado de São Paulo, 2007 a 2009*

Quadro 1 – Acidentes ocupacionais com material biológico em pacientes-fonte conhecidos, segundo resultado de sorologia para HIV e hepatites B e C e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 -2009* RESULTADO DO EXAME DO PACIENTE-FONTE

Ano de Notificação 2007

2008

2009

TOTAL

N

%

N

%

N

%

N

%

POSITIVO

77

1,2

74

1,0

28

1,0

179

1,1

NEGATIVO

4114

62,5

4443

62,8

1399

51,5

9.956

60,8

INCONC/EM ANDAMENTO

51

0,8

60

0,8

23

0,8

134

0,8

NÃO REALIZADO

889

13,5

849

12,0

311

11,5

2.049

12,5

IGNORADO/BRANCO

1450

22,0

1647

23,3

955

35,2

4.052

24,8

POSITIVO

208

3,2

221

3,1

55

2,0

484

3,0

NEGATIVO

3.912

59,4

4.225

59,7

1313

48,3

9.450

57,7

INCONC/EM ANDAMENTO

71

1,1

71

1,0

26

1,0

168

1,0

NÃO REALIZADO

926

14,1

917

13,0

368

13,5

2.211

13,5

IGNORADO/BRANCO

1464

22,2

1639

23,2

954

35,1

4.057

24,8

POSITIVO

416

6,3

433

6,1

135

5,0

984

6,0

NEGATIVO

5128

77,9

5510

77,9

1919

70,7

12.557

76,7

INCONC/EM ANDAMENTO

25

0,4

28

0,4

7

0,3

60

0,4

NÃO REALIZADO

255

3,9

198

2,8

98

3,6

551

3,4

IGNORADO/BRANCO

757

11,5

904

12,8

557

20,5

2.218

13,5

TOTAL - FONTE CONHECIDA

6581

100,0

7073

100,0

2716

100,0

16.370

100,0

HbsAg

Anti-HCV

ANTI-HIV

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

76

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 5 - Profissionais acidentados com material biológico, segundo condição vacinal para hepatite B e ocupação, Estado de São Paulo, 2007-2009* CONDIÇÃO VACINAL OCUPAÇÃO

Esquema completo

Esquema incompleto ou não vacinado

Ignorado ou em branco

TOTAL

%

%

%

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

7.099

84,4

456

5,4

853

10,1

8.408

TECNICO DE ENFERMAGEM

3.117

88,4

132

3,7

278

7,9

3.527

MEDICO

1.022

66,1

77

5,0

446

28,9

1.545

ENFERMEIRO

1.340

89,5

42

2,8

115

7,7

1.497

ESTUDANTE

1.125

83,2

127

9,4

100

7,4

1.352

FAXINEIRO/ EMP.DOMESTICO/ AGENTE DE HIGIENE

769

63,4

13

1,1

431

35,5

1.213

CIRURGIAO DENTISTA

457

84,0

36

6,6

51

9,4

544

COLETOR DE LIXO

57

12,6

227

50,2

168

37,2

452

TEC. EM HIG. DENTAL/ PROTETICO/ATEND.CONS. DENTARIO

235

75,6

42

13,5

34

10,9

311

AUXILIAR DE LAVANDERIA

204

71,1

40

13,9

43

15,0

287

BIOLOGO/TRABALHADORES DE LAB. PATOLOGIA CLÍNICA

137

84,6

17

10,5

8

4,9

162

INSTRUMENTADOR CIRURGICO

113

78,5

14

9,7

17

11,8

144

FISIOTERAPEUTA

113

79,0

17

11,9

13

9,1

143

FARMACEUTICO /AT. DE FARMACIA-BALCONISTA

72

67,9

18

17,0

16

15,1

106

MOTORISTA DE FURGÃO OU VEICULO SIMILAR

35

38,9

19

21,1

36

41,4

90

AUXILIAR DE ESCRITORIO EM GERAL

57

65,5

8

9,2

22

25,3

87

AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE

68

79,1

12

14,0

6

7,0

86

POLICIAL MILITAR/BOMBEIROS/VIGIAS

64

87,7

9

12,3

0

-

73

RECEPCIONISTA EM GERAL

38

71,7

9

17,0

6

11,3

53

ATENDENTE DE ENFERMAGEM

41

87,2

3

6,4

3

6,4

47

CATADOR DE MATERIAL RECICLAVEL

17

38,6

16

36,4

11

25,0

44

1.990

87,1

259

11,3

36

1,6

2.285

233

56,0

46

11,1

137

32,9

416

18.403

80,5

1.639

7,2

2.830

12,4

22.872

OUTROS IGNORADA TOTAL

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

Dezembro 2009

77


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Quadro 2 – Casos Notificados de Acidentes com material biológico segundo conduta pós-exposição, Estado de São Paulo, 2007-2009* Ano de Notificação 2007

ESQUEMA DE PROFILAXIA

2008

2009

TOTAL

%**

%**

%**

%**

5.716

60,1

6.534

67,5

2277

61,8

14.527

63,5

Em Relação ao HIV NENHUM ARV AZT+3TC

581

6,1

469

4,8

179

4,9

1.229

5,4

AZT+3TC+IDV

256

2,7

178

1,8

45

1,2

479

2,1

AZT+3TC+NFV

128

1,3

26

0,3

12

0,3

166

0,7

OUTROS ARV

270

2,8

397

4,1

113

3,1

780

3,4

IGNORADO/BRANCO

2.559

26,9

2.076

21,4

1056

28,7

5.691

24,9

TOTAL DE ACIDENTES

9.510

100,0

9.680

100,0

3682

100,0

22.872

100,0

HBIg

37

0,4

68

0,7

18

0,5

123

0,5

VACINA C/ HEP B

Em Relação à Hepatite B 353

3,7

309

3,2

84

2,3

746

3,3

SEM INDICAÇÃO DE HBIg OU VACINA

1.853

19,5

1.247

12,9

401

10,9

3.501

15,3

IGNORADO/BRANCO

7.267

76,4

8.056

83,2

3179

86,3

18.502

80,9

9.510

100,0

9.680

100,0

3682

100,0

22.872

100,0

TOTAL DE ACIDENTES

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Percentuais calculados em relação ao número total de acidentes de cada ano Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

Tabela 6 – Casos notificados de acidentes com material biológico segundo tipo de encerramento dos dos casos e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007-2009* Ano de Notificação Evolução do Caso

2007

2008

2009

Total

%

%

%

%

Alta sem conversão sorológica

2.268

23,8

1709

17,7

266

7,2

4.243

18,6

Alta por paciente fonte negativo

3.179

33,4

3.643

37,6

1.155

31,4

7.977

34,9

Abandono

1104

11,6

649

6,7

27

0,7

1.780

7,8

Óbito por outra causa**

1

-

1

-

1

-

3

-

Em investigação

58

0,6

52

0,5

19

0,5

129

0,6

Ign/Branco

2.900

30,5

3.626

37,5

2.214

60,1

8.740

38,2

Total

9.510

100,0

9.680

100,0

3.682

100,0

22.872

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Todos os casos de encerramento por óbito estão sob investigação. Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)

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Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Atualização DAS CONDUTAS FRENTE A ACIDENTE OCUPACIONAL COM EXPOSIÇÃO A FLUIDOS BIOLÓGICOS DE RISCO O resumo das recomendações atuais sobre conduta frente a uma exposição ocupacional está relacionado abaixo. • A exposição ocupacional a fluidos biológicos de risco (a saber, sangue, fluidos visivelmente contaminados com sangue, soro/ plasma, líquor, líquido pleural, líquido pericárdico, líquido amniótico, líquido articular, líquido peritoneal, tecidos, exsudatos inflamatórios, culturas de células, sêmen e secreção vaginal) deve ser tratada como emergência médica. A quimioprofilaxia para o HIV, quando indicada, tem que ser iniciada o mais rapidamente possível, preferencialmente nas primeiras horas após o acidente e, no máximo, em até 72 horas. • O teste rápido anti-HIV do paciente-fonte deve ser realizado sempre que possível, quando não se souber a condição sorológica anti-HIV do paciente-fonte, a fim de facilitar a decisão de indicar ou não a quimioprofilaxia. A coleta da sorologia para as hepatites B e C deverá ser garantida também, ainda que estes resultados não sejam conhecidos no mesmo dia. • As recomendações para a quimioprofilaxia após exposição ocupacional ao HIV encontram-se em fluxograma anexo (fluxograma 1). Quando indicada, a duração da quimioprofilaxia será de 28 dias. • O profissional exposto deve ser submetido à sorologia antiHIV, anti-HBV e anti-HCV o mais breve possível para verificar sua condição sorológica basal, que se refere à sua condição sorológica prévia ao acidente. Caso a sua sorologia resulte negativa, orienta-se repetir o exame após seis e doze semanas e após seis meses. Não há indicação para a realização do teste rápido para HIV no profissional exposto, a não ser em serviços que já utilizam o teste rápido diagnóstico em suas rotinas.

• Recomenda-se para exposições ao HIV, em situações de menor risco de transmissão, o uso de duas drogas antiretrovirais ITRN (inibidor de transcriptase reversa análogo de nucleosídeos), preferencialmente a associação de zidovudina com lamivudina, se possível combinadas na mesma formulação. Em situações de maior risco, recomenda-se o uso de esquemas potentes, com a adição de um IP (inibidor de protease) (indinavir associado ao ritonavir como adjuvante farmacológico ou lopinavir/r) ou ITRNN (inibidor de transcriptase reversa não análogo de nucleosídeos) (quadros 3 e 4). O uso de nevirapina não é recomendado em esquemas de profilaxia pós-exposição ocupacional, devido aos relatos de reações adversas graves, particularmente rash cutâneo e hepatotoxicidade, inclusive com a necessidade de transplante hepático. • Medicamentos anti-retrovirais (ARV) diferentes do esquema preconizado podem ser indicados quando há suspeita de exposição a cepas virais resistentes, como no caso da fonte ser um paciente multi-experimentado, isto é, que tenha usado vários tipos e classes de anti-retrovirais previamente. Nesse caso, deve ser feita uma avaliação criteriosa por médico especialista. A falta do especialista no momento do atendimento não deve ser razão para retardar o início da quimioprofilaxia com o esquema indicado pelo fluxograma. • Em relação à profilaxia da transmissão da hepatite B, os serviços devem garantir que todos os seus profissionais sejam vacinados contra o vírus. Sempre que possível, os funcionários devem ser testados para saber se ficaram imunes ao HBV (realizar sorologia Anti-HBs). Caso tenha havido exposição de risco ao HBV e o funcionário seja não imune ao vírus (não vacinado ou Anti-HBs não reagente), pode-se, de acordo com recomendação anexa (quadro 5), administrar vacina e/ou imunoglobulina específica

+ grave: agulha de grosso calibre e grande lúmen, lesão profunda, sangue visível no objeto contaminante ou agulha usada recentemente em artéria ou veia do paciente-fonte; - grave: lesão superficial , agulha sem lúmen; pequeno volume: poucas gotas de material biológico de risco; grande volume: contato prolongado ou grande quantidade de material biológico de risco (1) Estudos em exposição Sexual e transmissão vertical sugerem que indivíduos com carga viral < 1500 cópias/ ml apresentam um risco muito reduzido de transmissão do HIV. (2) Considerar uso em locais com alta prevalência de indivíduos HIV+ ou história epidemiológica para HIV e outras DST.

Dezembro 2009

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Boletim Epidemiológico contra hepatite B. Para a profilaxia da aquisição da hepatite C, não existe vacina ou qualquer outro insumo disponível atualmente. Entretanto, o tratamento de casos de hepatite C aguda parece apresentar elevada taxa de cura. Assim, nas exposições a fontes sabidamente portadoras do vírus da hepatite C, devem ser feitos esforços para se determinar precocemente se o acidentado adquiriu o vírus e, caso isto tenha ocorrido, encaminhá-lo prontamente a um serviço especializado para tratamento. • Tendo em vista a alta taxa de abandono observada em vários estudos, é fundamental o monitoramento da toxicidade e da adesão à profilaxia, independentemente do esquema escolhido. Sempre que possível, deve-se agendar consultas semanais enquanto durar a profilaxia com ARV.

ANO XXVI – Nº 1

Portaria MTE n.º 485, de 11 de Novembro de 2005.Ministério da Saúde, Brasil. Portaria Federal GM/MS 777/ 2004 – Notificação obrigatória dos acidentes biológicos em rede sentinela específica. 2. Brasil. Ministério da Saúde. RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C. Manual Técnico. 2004. 3. Jaeckel E, Cornberg M, Wedemeyer H, et al. Treatment of acute hepatitis C with interferon alfa-2b. N Engl J Med 2001;345:1452–1457. 4. Kamal SM, Fouly AE, Kamel RR, et al. Peginterferon Alfa-2b Therapy in Acute Hepatitis C: Impact of Onset of Therapy on Sustained Virologic Response. GASTROENTEROLOGY 2006;130:632–638.

Textos Recomendados para Leitura

5. Centers for Diseases Control and PreventionUpdated U.S. Public Health Service Guidelines for the Management of Occupational Exposures to HIV and Recommendations for Postexposure Prophylaxis. MMWR, September 30, 2005/50 (RR-09).

1. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora (NR) no 32 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Terapia AntiRetroviral em Adultos e Adolescentes Infectados pelo HIV, 2006.

Quadro 3 - Sugestões terapêuticas para quimioprofilaxia pós-acidente com material infectante ESQUEMA

2 DROGAS

3 DROGAS

1ª escolha

AZT + 3TC (ou BIOVIR)

- AZT + 3TC + EFZ 1 - AZT + 3TC + IDV/r - AZT + 3TC + LPV/r - d4T+3TC + EFZ 1 - d4T+3TC + IDV/r - d4T+3TC + LPV/r

2ª escolha (contra-indicação ao AZT2) Alternativa (contra-indicação ao AZT e d4T3 )

- d4T + 3TC

- TDF4 + 3TC

- TDF+3TC + EFZ1 - TDF+3TC + IDV/r - TDF+3TC + LPV/r Considerar outros esquemas antiretrovirais, em função da possibilidade de exposição a vírus resistente quando o paciente-fonte for multiexperimentados em TARV.

1- O EFZ não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou com possibilidade de gravidez durante o período de quimioprofilaxia, pela possibilidade de efeito teratogênico. 2- Contra-indicação ao AZT entendido como: hemoglobina < 8,0g % e/ou contagem de neutrófilos < 500/mm3. 3- Contra-indicação ao d4T entendido como: pancreatite e/ou neuropatia periférica. 4- O TDF pode ser indicado em casos de intolerância ou resistência presumida ao AZT e ao d4T para maiores de 18 anos e que não tenham lesão renal prévia, embora haja menor experiência clínica de seu uso em situações de profilaxia pós-exposição ocupacional ao HIV (em relação ao uso de AZT). Para seu uso, deve-se considerar o incremento potencial no custo. Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Terapia Anti-Retroviral em Adultos e Adolescentes Infectados pelo HIV, 2006.

Quadro 4 - Posologia e administzração dos anti-retrovirais utilizados em quimioprofilaxia pós-exposição. DROGA

DOSE

INTERVALO

DURAÇÃO

AZT

300 mg 3 caps. (100 mg)

12/12 horas

4 semanas

3TC

150 mg 1 comp. (150 mg)

12/12 horas

4 semanas

D4T

30 ou 40 mg 1 comp. (30 ou 40 mg)

12/12 horas

4 semanas

TDF

300 mg 1 comp. (300 mg)

24/24 horas

4 semanas

BIOVIR (AZT+3TC)

150 mg 3TC + 300 mg AZT 12/12 horas 1 cap.

4 semanas

EFAVIRENZ

600 mg 1 cp (600 mg)

24/24 horas

4 semanas

INDINAVIR

800 mg 2 caps. (400 mg)

12/12 horas

4 semanas

RITONAVIR

100 mg 1 caps. (100 mg)

1 vez/dia

4 semanas

LOPINAVIR/r

200 mg/50 mg 2 caps. (400/100 mg)

12/12 horas

4 semanas

IMPORTANTE: Quando o acidente for avaliado como sendo de alto risco e uma terceira droga for introduzida, deve-se monitorizar os efeitos colaterais e, quando presentes e de grande intensidade, esta deverá ser substituída

Quadro 5 - Recomendação de profilaxia de aquisição de hepatite B após acidente ocupacional biológico Funcionário exposto

Fonte HBsAg +

Fonte HBsAg -

Fonte desconhecida ou não testada

Não vacinado Vacinado Com resposta Sem resposta

HBIG e iniciar vacinação

Iniciar vacinação

Iniciar vacinação

Sem terapia HBIG e reiniciar vacinação

Sem terapia Sem terapia

Sem terapia Se alto risco, tratar como HBsAg +

Com resposta desconhecida

80

Testar para anti-HBs: a) se resposta adequada, sem terapia b) se resposta inadequada, HBIG e vacina

Testar para anti-HBs: Sem terapia

a) se resposta adequada, sem terapia b) se resposta inadequada, HBIG (se fonte de alto risco) e vacina

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO (dados até junho de 2009) O Programa Estadual de DST/Aids do Estado de São Paulo (PE DST/AIDS SP) tem adotado a abordagem sindrômica como estratégia de tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DST). Essa estratégia pressupõe também que o manejo desses agravos seja assumido pelos sistemas locais de saúde, e seu principal atributo é a oportunidade na captação da demanda e tratamento de casos, contribuindo para a prevenção, controle e diminuição da disseminação dos agentes das DST(1). A abordagem sindrômica caracteriza-se pela utilização de fluxogramas baseados nas queixas dos pacientes e exames físicos que orientam os profissionais de saúde a estabelecer diagnósticos sindrômicos e escolher o tratamento adequado à cobertura dos agentes etiológicos mais freqüentes. A realização de exames laboratoriais depende de condições técnicooperacionais e da complexidade de cada serviço não estando sempre disponível e, principalmente, requerendo retorno para a instituição da terapêutica, o que significa, muitas vezes, a perda de oportunidade de intervenção na cadeia de disseminação. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam e incentivam essa estratégia que se encontra detalhada no manual do Programa Nacional de DST/Aids: “Controle das Doenças Sexualmente Transmissí-

veis (DST). Série Manuais n0 68, 4a edição; Brasília, 2006”(1,2,3). Apesar de não dispor de um sistema de vigilância epidemiológica estruturado desde as medidas de intervenção até a coleta de dados que refletissem tendências epidemiológicas ou inferências populacionais, o PE DST/AIDS SP tem recomendado a notificação de DST e estimulado a adesão dos municípios. O objetivo é intervir na cadeia de transmissão das infecções por meio da captação e tratamento ágil nos diversos níveis de atenção à saúde, dando ênfase ao papel que elas assumem na epidemiologia da infecção pelo HIV(1,4). Os agravos selecionados para notificação foram sífilis latente, o primeiro episódio de infecção anogenital pelo vírus do herpes simples, verrugas anogenitais – HPV, síndrome da úlcera genital (excluídas as infecções pelo vírus do herpes simples), síndrome do corrimento cervical e síndrome do corrimento uretral. Em 2006, por facilidade operacional, o Programa adotou o Sistema Nacional de Informação de Agravos – SINAN como instrumento de coleta e transmissão de dados das DST(2). De 1999 a 2009, foram notificados 125.369 casos de DST, cuja distribuição percentual segundo agravo é apresentado no gráfico 1. Estes dados são parciais, notificados até 30 de junho de 2009 e sujeitos a alterações.

Gráfico 1. Distribuição percentual dos 125.369 casos notificados pelo SINAN, segundo o agravo, Estado de São Paulo, de 1999 a 2009.

Fonte:SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

Ocorreu aumento progressivo do número de casos notificados, refletindo a substituição dos sistemas de informação, com a adoção do SINAN como única ferramenta a partir de 2005. Durante todo o período, a notificação da síndrome da úlcera genital, do corrimento uretral e herpes genital mantém o mesmo padrão, com pequenas flutuações. A notificação de verrugas anogenitais – HPV ocupa sempre a 2ª posição, com estabilidade na proporção de casos, exceto no período de 2003 a 2006 quando teve discreta queda, retornando então ao padrão inicial. As notificações de sífilis latente e síndrome do corrimento cervical apresentaram inversão no padrão de notificação

Dezembro 2009

a partir de 2002, ano em que começa a haver aumento no número de notificações bem como no de unidades notificantes. A sífilis que era a DST mais notificada até 2001 passa à terceira posição, na qual se mantém até 2009, porém com tendência de aumento relativo após 2006. Complementarmente, a síndrome do corrimento cervical que vinha numa curva ascendente até 2005, começa a mostrar tendência de queda e estabilidade no último período. Cabe ressaltar que a mudança de fontes notificantes, ou da organização da atenção às DST, bem como da valorização do problema são capazes de, por si só, alterar o perfil epidemiológico.

81


Boletim Epidemiológico De 2007 a 2009, foram notificados 56.083 casos de DST, no estado de São Paulo (ESP). Observa-se, na tabela 1, que os GVE de Assis, Capital, Campinas, Caraguatatuba, Registro e Santo André, com 32% da população do estado, foram

ANO XXVI – Nº 1

responsáveis por 54% das notificações. Os GVE de Franca e Marília apresentaram o menor número de casos notificados. Nota-se ainda que Marília não registrou notificações em 2008 e 2009.

Tabela 1 - Casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Ano de notificação GVE de Notificação

2007

2008

Total

2009

GVE 1 - CAPITAL

nº 3.107

% 16,4

nº 5.253

% 20,8

nº 3.005

% 25,1

nº 11.365

% 20,3

GVE 7 - SANTO ANDRÉ

1.334

7,0

1.368

5,4

572

4,8

3.274

5,8

GVE 8 - MOGI DAS CRUZES

1.071

5,7

1.406

5,6

315

2,6

2.792

5,0

GVE 9 - FRANCO DA ROCHA

76

0,4

19

0,1

31

0,3

126

0,2

GVE 10 - OSASCO

743

3,9

1.058

4,2

641

5,4

2.442

4,4

GVE 11 - ARAÇATUBA

436

2,3

448

1,8

243

2,0

1.127

2,0

GVE 12 - ARARAQUARA

352

1,9

595

2,4

351

2,9

1.298

2,3

GVE 13 - ASSIS

1.301

6,9

1.344

5,3

443

3,7

3.088

5,5

GVE 14 - BARRETOS

355

1,9

459

1,8

132

1,1

946

1,7

GVE 15 - BAURU

771

4,1

908

3,6

406

3,4

2.085

3,7

GVE 16 - BOTUCATU

1.006

5,3

1.182

4,7

578

4,8

2.766

4,9

GVE 17 - CAMPINAS

1.722

9,1

2.169

8,6

1.168

9,8

5.059

9,0

-

-

42

0,2

32

0,3

74

0,1

GVE 19 - MARÍLIA

73

0,4

-

-

-

-

73

0,1

GVE 20 - PIRACICABA

507

2,7

726

2,9

217

1,8

1.450

2,6

GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE

121

0,6

118

0,5

26

0,2

265

0,5

GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU

213

1,1

258

1,0

141

1,2

612

1,1

GVE 23 - REGISTRO

968

5,1

1.471

5,8

923

7,7

3.362

6,0

GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO

636

3,4

1.262

5,0

657

5,5

2.555

4,6

GVE 25 - SANTOS

449

2,4

412

1,6

186

1,6

1.047

1,9

GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA

847

4,5

1.060

4,2

289

2,4

2.196

3,9

GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

77

0,4

208

0,8

50

0,4

335

0,6

1.727

9,1

1.786

7,1

735

6,2

4.248

7,6

GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

408

2,2

741

2,9

332

2,8

1.481

2,6

GVE 30 - JALES

34

0,2

78

0,3

50

0,4

162

0,3

GVE 31 - SOROCABA

107

0,6

206

0,8

92

0,8

405

0,7

GVE 32 - ITAPEVA

413

2,2

359

1,4

208

1,7

980

1,7

GVE 33 - TAUBATÉ

81

0,4

261

1,0

128

1,1

470

0,8

18.935

100,0

25.197

100,0

11.951

100,0

56.083

100,0

GVE 18 - FRANCA

GVE 28 - CARAGUATATUBA

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

Ao todo, 2.117 unidades notificaram casos ao sistema, sendo que 86 (4%) foram responsáveis por 50% dos casos e 769 (36%) notificaram menos de 1 caso por ano. Do ponto de vista de municípios de notificação, observou-se que o município de São Paulo, com cerca de 27% da população do estado, respondeu por 20% das notificações dos últimos três anos, enquanto que 51% das notificações foram feitas por 14 municípios (4%). Ao se analisar a concentração de casos tendo por referência o município de residência, verifica-se que o município de São Paulo é responsável por 19% dos casos e que 51% dos casos residem em 15 municípios, bastante semelhante à distribuição anterior. Destacase Paraguaçu Paulista, nesse grupo, que com cerca de 45.000 habitantes, foi o terceiro município com maior número de notificações e Laranjal Paulista, que com 0,06% da população notificou 1,2% dos casos. Por outro lado, cerca de 36% dos municípios notificaram menos de um caso por ano e se, a esse grupo, forem acrescidos os municípios que no período não notificaram nenhum caso, esse percentual atinge 50% dos municípios de estado.

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No ESP, 145 municípios são considerados prioritários em função do número de casos e das taxas de incidência de aids e recebem repasses financeiros específicos para o desenvolvimento de ações relacionadas á assistência e à prevenção, delineadas no Plano de Ações e Metas (PAM)(4). Esses municípios foram responsáveis por 90% das notificações de DST do ESP de 2007 a 2009, sendo que 10 municípios (6,9%) foram responsáveis por mais de 50% delas. No entanto, 11,7% deles notificaram menos de um caso por ano no período (tabela 2). Na tabela 2 constam as doenças classificadas com o respectivo Código Internacional de Doença (CID-10): A53.0 - Sífilis latente; A60 - Infecções anogenitais pelo vírus herpes simples (apenas 1º episódio); A63.0 - Verrugas anogenitais/ HPV (apenas 1º episódio); N48.5 - Síndrome da úlcera genital (excluindo infec. anogenitais pelo vírus do herpes simples); N72 - Síndrome do corrimento cervical; R36 - Síndrome do corrimento uretral.

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 2 - Casos notificados de DST segundo tipo de agravo (código CID 10) e os 145 municípios prioritários de notificação, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Município prioritário de notificação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76

Americana Américo Brasiliense Amparo Andradina Aparecida Araçatuba Araraquara Araras Arujá Assis Atibaia Avaré Barretos Barueri Batatais Bauru Bebedouro Bertioga Birigui Botucatu Bragança Paulista Caçapava Caieiras Cajamar Campinas Campo Limpo Paulista Campos do Jordão Capivari Caraguatatuba Carapicuiba Catanduva Cosmópolis Cotia Cruzeiro Cubatão Diadema Embu Fernandópolis Ferraz de Vasconcelos Franca Francisco Morato Franco da Rocha Garça Guaratinguetá Guariba Guarujá Garulhos Hortolândia Indaiatuba Itanhaém Itapecerica da Serra Itapetininga Itapeva Itapevi Itapira Itaquaquecetuba Itatiba Itu Ituverava Jaboticabal Jacarei Jaguariúna Jales Jandira Jardinópolis Jaú Jundiaí Laranjal Paulista Leme Lençois Paulista Limeira Lins Lorena Mairiporã Marília Matão

Dezembro 2009

nº 74 5 10 1 7 143 7 18 48 20 14 10 10 31 13 1 168 42 1 865 1 2 11 17 13 8 7 9 113 32 41 17 2 13 1 1 83 413 15 22 28 3 4 23 13 52 47 1 92 1 5 6 4 20 3 12 10 41 2 -

A53.0¹

% 36,1 1,8 15,4 7,6 15,8 24,1 2,9 7,8 7,2 3,0 3,5 6,3 5,1 0,8 29,4 19,7 45,9 64,7 13,2 81,3 2,4 17,5 11,6 3,7 83,7 14,8 27,9 9,4 84,6 9,5 0,8 47,9 25,0 11,3 16,7 18,7 62,5 3,4 8,0 7,9 0,4 27,9 1,7 12,0 7,7 -

nº 25 10 3 49 3 16 1 8 28 24 32 28 2 31 14 130 2 9 7 7 69 25 10 11 2 40 99 12 35 25 8 6 23 12 1 21 4 1 17 1 1 10 31 1 1 -

A60²

% 12,2 3,7 4,6 5,4 0,5 2,6 1,7 4,1 8,5 8,3 6,5 10,9 1,6 5,4 6,6 6,9 2,1 7,0 2,1 7,1 2,9 7,1 6,7 7,5 11,9 4,5 1,6 11,5 5,0 4,3 4,3 2,0 6,7 1,7 9,0 1,4 -

nº 79 34 47 8 45 264 20 53 106 34 88 74 49 338 139 85 318 77 611 1 10 28 51 3 16 7 121 361 114 61 2 34 82 9 7 27 359 275 23 172 136 3 20 15 146 203 8 86 88 3 64 1 45 152 76 19 95 55 15 2 52 -

A63.0³

% 38,5 12,5 72,3 21,6 48,9 29,1 69,0 17,1 57,6 45,4 22,6 17,0 68,4 54,3 66,4 55,7 36,2 32,4 1,0 90,9 90,3 39,5 18,8 4,8 17,5 37,2 13,3 4,1 63,6 96,4 63,9 18,6 14,5 58,5 24,5 0,6 41,7 28,8 31,7 72,0 17,5 70,4 35,8 90,0 59,8 11,4 44,2 16,6 16,0 57,7 74,3 -

Agravo (código CID 10)** N48.54 nº % 7 6 2,2 2 3,1 2 25 2,8 4 6 1,0 8 4,1 11 3,4 2 16 3,2 10 3,9 4 0,7 9 4,2 63 3,3 3 3 7,5 1 25 2,6 10 1,2 4 1 2,0 5 1 12 2,1 56 3,8 6 2,0 1 25,0 4 3 6,3 1 4 0,9 6 1 2 0,4 1 0,8 23 12,8 22 8,7 1 18 3,1 14 4,1 2 2,9 -

nº 3 166 22 39 330 532 432 1 76 121 182 65 57 25 9 56 10 56 93 1 41 288 20 317 631 11 4 4 4 1 17 512 69 2 30 381 479 1 16 214 263 285 28 79 168 564 5 407 174 7 4 -

N725

% 1,5 61,3 59,5 42,4 36,4 69,8 1,7 39,2 36,9 63,2 13,2 22,3 19,5 1,6 26,3 3,0 95,9 31,8 87,3 50,0 32,7 73,9 8,2 3,0 34,6 43,4 7,7 10,2 68,6 95,0 2,1 30,8 46,5 58,0 22,4 44,1 99,4 84,3 11,6 71,0 50,7 26,9 5,7 -

nº 17 50 3 4 1 95 2 1 11 3 84 21 12 9 15 41 15 160 1 3 11 11 3 5 85 42 12 1 3 2 2 1 51 124 40 2 23 13 6 1 1 21 14 5 3 7 43 25 5 33 28 1 11 -

R366

% 8,3 18,5 4,6 10,5 6,9 1,8 5,1 25,6 7,3 2,4 3,5 11,7 7,2 7,0 8,5 8,5 3,3 7,5 8,8 4,9 9,1 8,4 25,2 7,7 7,8 2,3 2,1 4,6 1,0 2,4 3,9 16,9 3,7 11,6 5,8 8,2 3,8 15,7 -

nº 205 271 65 37 92 906 29 611 619 59 194 328 288 494 256 128 571 213 1 10 1.885 97 11 31 17 129 16 330 40 143 970 854 98 49 74 92 24 11 28 562 1.479 159 26 294 4 555 504 48 52 460 282 274 491 125 8 179 169 50 254 669 43 573 343 26 2 0 70 0

Total

% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Continua

83


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Continuação

84

A53.0¹

A60²

A63.0³

Agravo (código CID 10)** N48.54 N725 nº % nº % 12 1,2 709 71,2 4 13,3 1 3,3 1 2 2,1 6 1,8 4 1,2 3 3,3 1 5 1 2 1,4 122 84,7 2 3,3 3 1,1 238 85,6 1685 92,5 2 266 77,1 5 2 4,7 173 66,3 5 1,7 106 35,0 25 1 1,1 1 1,1 25 3,9 229 35,8 6 14,6 2 7 2,3 16 94,1 1 42 18,8 4 2,2 64 34,6 130 34,1 167 43,8 121 5,3 301 13,1 34 2 6 1 11 5,6 169 28,5 4 0,7 1 4 4 2,6 61 39,1 4 3,0 1 0,7 77 1 0,8 72 57,1 57 6,2 193 20,8 50 3,0 465 27,4 581 5,1 1.737 15,3 2 0,8 181 75,7 3 43 5 0,8 10 1,7 12 11,0 3 2,8 452 36,5 130 43,5 87 29,1 3 0,7 147 34,3 8 526 1 1.350 94,1 2 9 17,6 33 55,9 3 552 85,7 10 5,6 12 6,7 7 8,8 1 10 64 1.801 3,6 17.609 35,1 82 1,4 3.380 57,3 1.883 3,4 20.989 37,4

R366 Total nº % nº % nº % nº % nº % 77 Mauá 37 3,7 25 2,5 123 12,3 90 9,0 996 100,0 78 Mirandópolis 3 10,0 15 50,0 7 23,3 30 100,0 79 Mirassol 1 4,5 21 95,5 22 100,0 80 Mococa 15 16 81 Mogi das Cruzes 54 56,8 5 5,3 34 35,8 95 100,0 82 Mogi-Guaçu 29 8,9 12 3,7 263 80,4 13 4,0 327 100,0 83 Mogi-Mirim 42 46,7 2 2,2 33 36,7 9 10,0 90 100,0 84 Mongaguá 6 1 1 7,7 13 100,0 85 Monte Alto 4 9,1 39 88,6 44 100,0 86 Olimpia 6 4,2 2 1,4 11 7,6 1 144 100,0 87 Osasco 17 27,9 2 3,3 40 65,6 61 100,0 88 Ourinhos 22 7,9 1 14 5,0 278 100,0 89 Paraguaçu Paulista 2 0,1 16 0,9 102 5,6 16 0,9 1.821 100,0 90 Pariquera-Açu 1 0,3 12 3,5 39 11,3 25 7,2 345 100,0 91 Paulínia 8 18,6 6 14,0 19 44,2 3 43 100,0 92 Pederneiras 14 5,4 2 71 27,2 1 261 100,0 93 Penápolis 37 12,2 8 2,6 130 42,9 17 5,6 303 100,0 94 Peruíbe 5 16,7 30 100,0 95 Pindamonhangaba 63 70,0 1 1,1 20 22,2 4 4,4 90 100,0 96 Piracicaba 69 10,8 36 5,6 221 34,6 59 9,2 639 100,0 97 Pirajui 4 26,7 11 15 100,0 98 Pirassununga 4 9,8 5 12,2 21 51,2 5 12,2 41 100,0 99 Poá 0 100 Porto Ferreira 8 11,9 1 56 83,6 67 100,0 101 Praia Grande 19 6,2 5 1,6 269 88,2 5 1,6 305 100,0 1 17 100,0 102 Presidente Epitácio 103 Presidente Prudente 15 6,7 13 5,8 125 55,8 28 12,5 224 100,0 104 Presidente Venceslau 0 105 Promissão 2 2,8 5 6,9 56 77,8 9 12,5 72 100,0 106 Registro 2 1,1 12 6,5 84 45,4 19 10,3 185 100,0 107 Ribeirão Pires 8 2,1 5 1,3 49 12,9 22 5,8 381 100,0 108 Ribeirão Preto 280 12,2 165 7,2 1101 48,1 321 14,0 2.289 100,0 109 Rio Claro 35 18,8 7 3,8 98 52,7 12 6,5 186 100,0 110 Salto 6 76 90,5 84 100,0 111 Santa Bárbara d'Oeste 34 19,1 8 4,5 117 65,7 19 10,7 178 100,0 112 Santa Fé do Sul 3 7 13,0 35 64,8 3 54 100,0 113 Santa Isabel 5 15,6 2 24 75,0 32 100,0 114 Santo André 26 13,3 23 11,7 72 36,7 64 32,7 196 100,0 115 Santos 298 50,0 25 4,2 188 31,5 85 14,3 596 100,0 116 São Bernardo do Campo 75 12,7 43 7,3 243 41,0 58 9,8 592 100,0 117 São Caetano do Sul 16 19,8 2 57 70,4 1 81 100,0 118 São Carlos 19 12,2 5 3,2 50 32,1 17 10,9 156 100,0 119 São João da Boa Vista 9 6,7 7 5,2 101 74,8 13 9,6 135 100,0 120 São Joaquim da Barra 77 121 São José do Rio Pardo 1 0,8 52 41,3 126 100,0 122 São José do Rio Preto 185 20,0 107 11,6 195 21,1 189 20,4 926 100,0 123 São José dos Campos 327 19,3 99 5,8 518 30,6 235 13,9 1.694 100,0 124 São Paulo 2.682 23,6 799 7,0 4.379 38,5 1.187 10,4 11.365 100,0 125 São Roque 6 2,5 6 2,5 39 16,3 5 2,1 239 100,0 126 São Sebastião 38 18,8 9 101 8 202 100,0 14,6 27 4,5 413 69,5 52 8,8 594 100,0 127 São Vicente 87 128 Serrana 0 129 Sertãozinho 15 13,8 5 4,6 50 45,9 24 22,0 109 100,0 130 Sorocaba 64 90 7,3 408 33,0 223 18,0 1.237 100,0 131 Sumaré 10 3,3 5 1,7 54 18,1 13 4,3 299 100,0 132 Suzano 93 21,7 11 2,6 162 37,9 12 2,8 428 100,0 133 Taboão da Serra 3 4 75 2 618 134 Taquaritinga 3 33,3 4 1 9 100,0 135 Tatuí 11 0,8 1 0,1 66 4,6 7 0,5 1.435 100,0 136 Taubaté 20 39,2 17 33,3 3 5,9 51 100,0 137 Tremembé 0 138 Tupã 0 139 Ubatuba 17 6 3 5,1 59 100,0 140 Valinhos 31 4,8 9 1,4 37 5,7 12 1,9 644 100,0 141 Vargem Grande Paulista 12 6,7 15 8,4 106 59,6 23 12,9 178 100,0 142 Várzea Paulista 11 13,8 10 12,5 49 61,3 3 3,8 80 100,0 143 Vinhedo 29 87,9 1 2 1 33 100,0 144 Votorantim 13 78 1 93 145 Votuporanga 20 11,0 10 43 23,6 35 182 100,0 Subtotal 7.632 15,2 2.594 5,2 16.404 32,7 4.149 8,3 50.189 100,0 Demais municípios do Estado 298 5,1 186 3,2 1.646 27,9 302 5,1 5.894 100,0 Total 7.930 14,1 2.780 5,0 18.050 32,2 4.451 7,9 56.083 100,0 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Agravos CID 10: (1) Sífilis em adultos; (2) Herpes genital; (3) Condiloma acuminado; (4) Síndrome da úlcera genital; (5) Sídrome do corrimento cervical; (6) Síndrome do corrimento uretral Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP) Município prioritário de notificação

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Observa-se na tabela 3 que 65% dos casos registrados são do sexo feminino. A razão de sexo masculino/feminino dos casos notificados pelos GVEs da Capital, Franco da Rocha e Franca difere da dos demais GVEs, apresentando no período maior número de homens notificados, apesar de os dois últimos informarem número muito reduzido de casos. Quinze GVEs notificaram mais de 2 vezes o número de mulheres em relação ao de homens. Deve ser observado que o tipo de serviço de saúde notificante pode influenciar a proporção entre os sexos. Se grande parte desses serviços são Unidades Básicas de Saúde, é de se esperar o predomínio de notificações em mulheres que também são os maiores usuários desse tipo de serviço.

de sensibilização para a coleta do dado pelos serviços, que vem sendo promovida pelo PE DST/AIDS SP, desde 2002. Os percentuais de casos notificados de raça preta e parda aumentaram de 10% entre 1998 e 2008, para 27% entre 2007 e 2009. A análise da escolaridade mostra que o percentual de casos sem informação desse quesito apresentou flutuação nos últimos três anos. Observando-se os casos com informação conhecida, houve um aumento das notificações de indivíduos nas faixas de 8 a 11 anos de estudo e de 12 anos e mais. Observa-se, na tabela 6, que no sexo masculino, 8.212 casos (42,5%) foram devidos às verrugas anogenitais - HPV, 3.980 casos (21%) à síndrome do corrimento uretral e 4.347 casos (22,5%) à sífilis latente. A verruga anogenital devida ao HPV é uma patologia crônica que pode cursar com períodos de remissão clínica seguidos de reagudização, não significando, portanto, nova infecção. Essa particularidade precisaria, portanto, estar prevista na contagem dos casos. Em mulheres, a síndrome do corrimento cervical foi diagnosticada em 20.786 (57%) casos notificados, as verrugas anogenitais - HPV em 9.838 (27%) casos e a sífilis latente em 3.576 (10%) dos casos. Cabe ressaltar que a definição de caso para a síndrome do corrimento cervical pressupõe a constatação do corrimento cervical por exame especular, colocando em dúvida a precisão diagnóstica dos casos notificados.

Na tabela 4, nota-se que no período de 2007 a 2009 a faixa etária de 20 a 34 anos concentrou cerca de 50% dos casos, seguida pela faixa etária de 35 a 49 anos com 25% e pela de 15 a 19 anos em torno de 14%. Nos GVEs com números de casos mais expressivos, observa-se esse mesmo padrão na distribuição etária. Na tabela 5 são apresentados os dados segundo os atributos raça/cor e escolaridade em anos de estudo. No quesito raça/ cor, comparando-se os dados do último período (tabela 6) com os apresentados no Boletim de 2008 de 1998-2008, observa-se que houve uma redução da categoria “ignorada”, que caiu de 49% para 14%, possivelmente em conseqüência da implantação da política

Tabela 3 - Distribuição de casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) notificante, sexo e razão de sexo, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Sexo GVE de notificação GVE 1 CAPITAL GVE 7 SANTO ANDRÉ GVE 8 MOGI DAS CRUZES GVE 9 FRANCO DA ROCHA GVE 10 OSASCO GVE 11 ARAÇATUBA GVE 12 ARARAQUARA GVE 13 ASSIS GVE 14 BARRETOS GVE 15 BAURU GVE 16 BOTUCATU GVE 17 CAMPINAS GVE 18 FRANCA GVE 19 MARÍLIA GVE 20 PIRACICABA GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU GVE 23 REGISTRO GVE 24 RIBEIRÃO PRETO GVE 25 SANTOS GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS GVE 28 CARAGUATATUBA GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO GVE 30 JALES GVE 31 SOROCABA GVE 32 ITAPEVA GVE 33 TAUBATÉ Total

Masculino nº 6.508 1.220 603 74 287 383 360 192 177 292 632 2.069 51 30 529 94 98 1.412 1.184 343 1.020 110 859 655 11 112 69 149 19.523

Total

Feminino % 57,3 37,4 21,6 58,7 11,8 34,0 27,8 6,2 18,7 14,0 22,8 40,9 68,9 41,1 36,5 35,5 16,0 42,0 46,3 32,8 46,4 32,8 20,2 44,2 6,8 27,7 7,0 31,7 34,8

nº 4.857 2.044 2.189 52 2.155 744 937 2.896 769 1.793 2.134 2.990 23 43 921 171 514 1.950 1.371 704 1.176 225 3.389 826 151 293 911 321 36.549

% 42,7 62,6 78,4 41,3 88,2 66,0 72,2 93,8 81,3 86,0 77,2 59,1 31,1 58,9 63,5 64,5 84,0 58,0 53,7 67,2 53,6 67,2 79,8 55,8 93,2 72,3 93,0 68,3 65,2

RazãoM/F** 1 1/3 1/5 1/1 1/5 1/3 1/3 1/14 1/4 1/7 1/5 1/2 1/2 1/3 1/2 1/3 1/27 1/20 1/2 1/1 1/2 1/1 1/2 1/2 1/6 1/4 1/9 1/2 1/3

nº*** 11.365 3.264 2.792 126 2.442 1.127 1.297 3.088 946 2.085 2.766 5.059 74 73 1.450 265 612 3.362 2.555 1.047 2.196 335 4.248 1.481 162 405 980 470 56.072

% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) razão de sexo masculino e feminino (***) 11 casos com sexo ignorado Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

Dezembro 2009

85


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 4 - Casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) notificante e faixa etária, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Faixa etária (anos) GVE de notificação

<=14

GVE 1 - CAPITAL

15 a 19

20 a 34

35 a 49

50-64

65 e +

Total

Ignorada

%

%

%

%

%

%

%

%

78

0,7

1.347

11,9

6.249

55,0

2.584

22,7

885

7,8

215

1,9

7

0,1

11.365

100,0

GVE 7 - SANTO ANDRÉ

18

0,5

513

15,7

1.756

53,6

736

22,5

204

6,2

34

1,0

13

0,4

3.274

100,0

GVE 8 - MOGI DAS CRUZES

24

0,9

354

12,7

1.363

48,8

747

26,8

227

8,1

71

2,5

6

0,2

2.792

100,0

GVE 9 - FRANCO DA ROCHA

2

1,6

20

15,9

85

67,5

17

13,5

2

1,6

-

-

-

-

126

100,0

GVE 10 - OSASCO

21

0,9

320

13,1

1.151

47,1

736

30,1

190

7,8

23

0,9

1

-

2.442

100,0

GVE 11 - ARAÇATUBA

16

1,4

226

20,1

568

50,4

218

19,3

86

7,6

11

1,0

2

0,2

1.127

100,0

GVE 12 - ARARAQUARA

15

1,2

214

16,5

628

48,4

292

22,5

120

9,2

27

2,1

2

0,2

1.298

100,0

GVE 13 - ASSIS

35

1,1

361

11,7

1.409

45,6

961

31,1

281

9,1

39

1,3

2

0,1

3.088

100,0

GVE 14 - BARRETOS

23

2,4

146

15,4

471

49,8

227

24,0

68

7,2

9

1,0

2

0,2

946

100,0

GVE 15 - BAURU

29

1,4

366

17,6

953

45,7

526

25,2

182

8,7

24

1,2

5

0,2

2.085

100,0

GVE 16 - BOTUCATU

31

1,1

398

14,4

1.296

46,9

719

26,0

265

9,6

51

1,8

6

0,2

2.766

100,0 100,0

GVE 17 - CAMPINAS

41

0,8

607

12,0

2.593

51,3

1.211

23,9

491

9,7

107

2,1

9

0,2

5.059

GVE 18 - FRANCA

2

-

16

21,6

37

50,0

14

-

5

-

-

-

-

-

74

71,6

GVE 19 - MARILIA

-

-

3

4,1

44

60,3

22

30,1

3

4,1

1

1,4

-

-

73

100,0 100,0

GVE 20 - PIRACICABA

19

1,3

271

18,7

786

54,2

271

18,7

87

6,0

16

1,1

-

-

1.450

GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE

3

1,1

28

10,6

140

52,8

74

27,9

17

6,4

2

0,8

1

-

265

99,6

GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU

10

1,6

79

12,9

285

46,6

157

25,7

63

10,3

17

2,8

1

0,2

612

100,0

GVE 23 - REGISTRO

36

1,1

489

14,5

1.755

52,2

778

23,1

242

7,2

57

1,7

5

0,1

3.362

100,0

GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO

33

1,3

487

19,1

1.329

52,0

457

17,9

193

7,6

53

2,1

3

0,1

2.555

100,0 100,0

GVE 25 - SANTOS

21

2,0

177

16,9

537

51,3

217

20,7

78

7,4

13

1,2

4

0,4

1.047

GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA

14

0,6

190

8,7

1.052

47,9

674

30,7

209

9,5

52

2,4

5

-

2.196

99,8

GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

1

0,3

50

14,9

172

51,3

77

23,0

28

8,4

5

1,5

2

0,6

335

100,0

GVE 28 - CARAGUATATUBA

31

0,7

545

12,8

2.015

47,4

1.278

30,1

329

7,7

44

1,0

6

0,1

4.248

100,0

GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

17

1,1

230

15,5

767

51,8

322

21,7

116

7,8

25

1,7

4

0,3

1.481

100,0

GVE 30 - JALES

2

1,2

15

9,1

55

33,3

61

37,0

28

17,0

1

0,6

3

1,8

165

100,0

GVE 31 - SOROCABA

9

2,2

64

15,7

160

39,3

112

27,5

48

11,8

9

2,2

5

1,2

407

100,0

GVE 32 - ITAPEVA

19

1,9

145

14,9

415

42,6

282

28,9

96

9,8

18

1,8

-

-

975

100,0

GVE 33 - TAUBATÉ

2

0,4

78

16,6

230

48,9

120

25,5

35

7,4

5

1,1

-

-

470

100,0

552

1,0

7.739

13,8

28.301

50,5

13.890

24,8

4.578

8,2

929

1,7

94

0,2

56.083

100,0

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

Tabela 5: Casos notificados de DST e proporção segundo atributos de raça/cor e escolaridade, por ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Ano de notificação Características

2007

2008

Total

2009

%

%

%

%

11.479 1.311 3.577 153 54 2.361

60,6 6,9 18,9 0,8 0,3 12,5

14.326 1.658 5.191 182 61 3.779

56,9 6,6 20,6 0,7 0,2 15,0

6.668 844 2.753 57 32 1.597

55,8 7,1 23,0 0,5 0,3 13,4

32.473 3.813 11.521 392 147 7.737

57,9 6,8 20,5 0,7 0,3 13,8

Escolaridade (em anos de estudo) Nenhuma 105 De 1 a 3 782 De 4 a 7 6.329 De 8 a 11 7.499 De 12 e mais 665 Ign/Branco 3.555

0,6 4,1 33,4 39,6 3,5 18,8

172 1.212 6.648 9.972 840 6.353

0,7 4,8 26,4 39,6 3,3 25,2

81 1.225 3.992 3.446 2.196 1.011

0,7 10,3 33,4 28,8 18,4 8,5

358 3.219 16.969 20.917 3.701 10.919

0,6 5,7 30,3 37,3 6,6 19,5

Total

100,0

25.197

100,0

11.951

100,0

56.083

100,0

Raça/Cor Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado

18.935

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

86

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Tabela 6 - Casos notificados de DST segundo agravo e sexo, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Sexo Agravo (código CID 10)**

Masculino**

Total**

Feminino

%

%

%

A53.0 - Sífilis latente A60 - Infecções anogenitais pelo vírus herpes simples (apenas 1º episódio) A63.0 - Verrugas anogenitais/HPV (apenas 1º episódio) N48.5 - Síndrome da úlcera genital (excluindo infec. anogenitais pelo vírus do herpes simples) N72 - Síndrome do corrimento cervical R36 - Sínfrome do corrimento uretral

4.347 1.442 8.212 1.334 3.985

22,5 7,5 42,5 6,9 20,6

3.576 1.337 9.838 548 20.786 464

9,8 3,7 26,9 1,5 56,9 1,3

7.923 2.779 18.050 1.882 20.786 4.449

14,2 5,0 32,3 3,4 37,2 8,0

Total

19.320

100,0

36.549

100,0

55.869

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 214casos com informação inconsistente Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

A análise da frequência dos agravos notificados por GVE (tabela 7), também confirma o corrimento cervical com a maior propor-

ção dentre os casos notificados em 16 dos 28 GVE’s, sendo que em 13, esse agravo foi responsável por mais de 40% dos casos.

Tabela 7 - Casos notificados de DST segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) notificante e agravo notificado, Estado de São Paulo, 2007 a 2009* Agravo (código CID 10)** GVE de notificação

A53.0

A60

A63.0

N48.5

N72

Total

R36

%

%

%

%

%

%

%

2.682

23,6

799

7,0

4.379

38,5

581

5,1

1.737

15,3

1.187

10,4

11.365

100,0

GVE 7 - SANTO ANDRÉ

275

8,4

167

5,1

905

27,6

348

10,6

1.259

38,5

320

9,8

3.274

100,0

GVE 8 - MOGI DAS CRUZES

643

23,0

128

4,6

585

21,0

72

2,6

1.218

43,6

146

5,2

2.792

100,0

GVE 9 - FRANCO DA ROCHA

15

11,9

2

1,6

91

72,2

-

-

14

11,1

4

3,2

126

100,0

GVE 10 - OSASCO

96

3,9

61

2,5

432

17,7

52

2,1

1.707

69,9

94

3,8

2.442

100,0

GVE 11 - ARAÇATUBA

106

9,4

54

4,8

567

50,3

22

2,0

298

26,4

80

7,1

1.127

100,0

GVE 12 - ARARAQUARA

176

13,6

60

4,6

397

30,6

30

2,3

520

40,1

115

8,9

1.298

100,0

GVE 13 - ASSIS

80

2,6

34

1,1

305

9,9

11

0,4

2.626

85,0

32

1,0

3.088

100,0

GVE 14 - BARRETOS

40

4,2

73

7,7

297

31,4

24

2,5

477

50,4

35

3,7

946

100,0

GVE 15 - BAURU

83

4,0

66

3,2

743

35,6

35

1,7

1.098

52,7

60

2,9

2.085

100,0

GVE 16 - BOTUCATU

196

7,1

69

2,5

636

23,0

17

0,6

1.651

59,7

197

7,1

2.766

100,0

GVE 17 - CAMPINAS

1.257

24,8

281

5,6

1.604

31,7

126

2,5

1.382

27,3

409

8,1

5.059

100,0

GVE 18 - FRANCA

17

23,0

11

-

34

45,9

5

-

4

-

3

4,1

74

100,0

GVE 19 - MARILÍA

3

4,1

1

1,4

52

71,2

2

2,7

4

5,5

11

15,1

73

100,0

GVE 20 - PIRACICABA

176

12,1

86

5,9

553

38,1

44

3,0

472

32,6

119

8,2

1.450

100,0

GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE

22

8,3

15

5,7

140

52,8

3

1,1

54

20,4

31

11,7

265

100,0

GVE 1 - CAPITAL

GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU

9

1,5

31

5,1

158

25,8

11

1,8

355

58,0

48

7,8

612

100,0

GVE 23 - REGISTRO

348

10,4

207

6,2

1.338

39,8

140

4,2

931

27,7

398

11,8

3.362

100,0

GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO

524

20,5

145

5,7

1.528

59,8

38

1,5

98

3,8

222

8,7

2.555

100,0

GVE 25 - SANTOS

118

11,3

26

2,5

643

61,4

33

3,2

147

14,0

80

7,6

1.047

100,0

GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA

423

19,3

121

5,5

608

27,7

52

2,4

751

34,2

241

11,0

2.196

100,0

GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

93

27,8

3

0,9

68

20,3

9

2,7

146

43,6

16

4,8

335

100,0

GVE 28 - CARAGUATATUBA

165

3,9

126

3,0

978

23,0

145

3,4

2.561

60,3

273

6,4

4.248

100,0

GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

244

16,5

140

9,5

468

31,6

73

4,9

309

20,9

247

16,7

1.481

100,0

4

2,5

2

1,2

13

8,0

-

-

136

84,0

7

4,3

162

100,0

62

15,3

19

4,7

130

32,1

5

1,2

171

42,2

18

4,4

405

100,0

GVE 30 - JALES GVE 31 - SOROCABA GVE 32 - ITAPEVA

4

0,4

34

3,5

207

21,1

-

-

713

72,8

22

2,2

980

100,0

GVE 33 - TAUBATÉ

69

14,7

19

4,0

191

40,6

5

1,1

150

31,9

36

7,7

470

100,0

7.930

14,1

2.780

5,0

18.050

32,2

1.883

3,4

20.989

37,4

4.451

7,9

56.083

100,0

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Agravos CID 10: (1) Sífilis em adultos; (2) Herpes genital; (3) Condiloma acuminado; (4) Síndrome da úlcera genital; (5) Sídrome do corrimento cervical; (6) Síndrome do corrimento uretral Fonte: SINAN -Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual de DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

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Boletim Epidemiológico O perfil epidemiológico das DST notificadas remete à questão da captação de casos pelo sistema de atenção à saúde, à maior facilidade de acesso para as mulheres, mas também à questão do diagnóstico. Enquanto que os dados apresentados mostram 37% dos casos notificados com diagnóstico de corrimento cervical, o estudo da prevalência de DST em mulheres que freqüentaram clínicas de DST realizado pela Coordenação Nacional de DST/Aids em 2005 encontrou 2,4% de prevalência deste agravo no município de São Paulo evidenciando a possibilidade de vieses devida á forma de estruturação dos serviços bem como à estrutura da de captação de dados. A ocorrência de casos de DST pode ser vista como indicador de falha na adoção de medidas de prevenção e de sexo seguro podendo servir como balizador das ações desenvolvidas pelos programas de prevenção do HIV com a vantagem de refletirem o comportamento da população mais próximo. Aos dados obtidos da notificação de casos atendidos nos serviços pode-se associar a utilização de outras fontes de informação tais como diagnósticos de internação por causas rela-

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ANO XXVI – Nº 1

cionadas às DSTs, diagnósticos sorológicos de sífilis, hepatite B e C e pesquisas específicas que permitam em conjunto avaliar as tendências desses agravos.

Referências Bibliográficas 1. Manual do Programa Nacional de DST/Aids: “Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Série Manuais n0 68, 4a edição; Brasília, 2006”. 2. Estimation of the incidence and prevalence of sexually transmitted infections – Report of a WHO consultation, Treviso, Italy, 27 february – 1 march 2002. 3. Pauta para la vigilância de las infecciones de transmisión sexual – Programa Conjunto de lãs naciones Unidas sobre el VIH/Sida (ONUSIDA), Organización Panamericana de la Salud (OPS), Organización Mundial de la Salud (OMS). 4. Brasil. Ministério da Saúde. DST-AIDS. Transferência fundo a fundo na forma de incentivo. Disponível em URL < http://www.aids.gov.br/ incentivo/> [ 9 novembro 2009].

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

Vigilância Epidemiológica da Sífilis na Gestação e Sífilis Congênita no Estado de São Paulo “Avanços e Desafios”

Dentre as principais ações estabelecidas pelo Programa das Ações de Vigilância em Saúde (PAVS), acordadas e operacionalizadas pelas três esferas de gestão: federal, estadual e municipal, o incremento e a melhoria na notificação dos casos e no diagnóstico dos agravos de saúde pública encontram-se intrinsecamente relacionados com as atividades da vigilância epidemiológica. O estado de São Paulo, para 2009, mantém as pactuações referentes às questões de sífilis na gestação e sífilis congênita, ou seja, aumentar 100% as notificações de sífilis em gestantes em relação ao número de casos informados em 2007, realizar teste não treponêmico (VDRL) em 100% das parturientes e das mulheres internadas por abortamento e manter a notificação da sífilis congênita em relação ao total de casos de 2008. As ações de prevenção e controle da transmissão vertical da sífilis estão diretamente relacionadas à assistência ao prénatal (PN) e ao parto. A sífilis é uma doença com diagnóstico e tratamento de baixo custo, que encontram-se presentes nos serviços de saúde, portanto é imprescindível que o acesso a esses recursos esteja disponível de forma ampla e fácil. A identificação do agente causal durante o PN possibilita o tratamento da gestante e seu parceiro sexual em momento oportuno para evitar a transmissão da sífilis para o concepto. O medicamento de escolha é a penicilina benzatina, por ser a única opção terapêutica para prevenção da sífilis congênita e a recomendação do Ministério da Saúde através da Portaria Nº 156/GM de 19 de janeiro de 2006, e do Estado de São Paulo na Nota Técnica Centro de Controle de Doenças (CCD) publicada no DOE (Diário Oficial do Estado) de 01/10/2009, é que a mesma seja administrada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas demais unidades do Sistema Único de Saúde, viabilizando o início imediato do tratamento e melhor seguimento dos casos.

A abordagem dos parceiros sexuais das gestantes com sífilis é um elo importante na cadeia epidemiológica da sífilis congênita. O não tratamento do parceiro sexual da gestante portadora do Treponema pallidum é um dos condicionantes para a definição de caso de sífilis congênita e para as medidas terapêuticas no recém-nascido (RN). Na proposta estadual de eliminação desse agravo, a Nota Técnica CCD – 001/2007 Nº 185 – DOE 29/09/07 recomenda e incentiva a participação do parceiro sexual no atendimento PN de todas as gestantes, bem como o tratamento deste parceiro, mesmo nas situações em que não é possível realizar o diagnóstico laboratorial, independentemente da presença de sinais e/ou sintomas. Neste sentido, alguns municípios do Estado têm conseguido de forma gradativa implantar o “pré-natal paterno”. Entre as ações que o estado de São Paulo desenvolveu para a eliminação da sífilis congênita, a elaboração e publicação da Nota Técnica 04/2007 –Nº 238 – DOE 19/12/07 (Retificação Nº 5 – DOE 09/01/08) tem por objetivo aprimorar e padronizar os procedimentos laboratoriais para o diagnóstico sorológico da

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sífilis adquirida e congênita. A recomendação do emprego de testes sorológicos não treponêmicos e treponêmicos no Estado, conforme algoritmo abaixo*, possibilita a avaliação e investigação de reações falso-positivas associadas à gravidez, a doenças auto-imunes como lupus eritematoso sistêmico, infecções bacterianas, doenças virais e infecções por protozoários. As principais ações para atingir a meta de eliminação da sífilis congênita concentram-se em sua maioria no PN e são grandes desafios para todo o sistema de saúde como: buscar melhor qualidade no atendimento do PN através de agilidade e resolubilidade nas consultas e exames laboratoriais; incentivar o acesso de forma mais precoce (no início da gestação); tratar 100% das gestantes com sífilis diagnosticadas e notificadas; tratar os parceiros sexuais de todas as gestantes com sífilis; avaliar laboratorialmente os casos de sífilis congênita notificados, e viabilizar a administração de penicilina benzatina em todos os serviços; incluir a rede privada de saúde, em todas as propostas de ações profiláticas, diagnósticas e terapêuticas e sensibilizar os governos locais para o planejamento, monitoramento e avaliação das ações de prevenção e tratamento da sífilis, assim como, melhorar a qualidade dos dados (melhorar a captação da informação e o preenchimento das fichas de notificação epidemiológica). No intuito de propor um roteiro prático para os profissionais de saúde, o Programa Estadual de DST/Aids – SP (PEDST/Aids-SP) apresenta dez itens para evitar um caso de sífilis congênita, durante o PN e na maternidade:

No pré-natal: 1. Realizar dois exames de VDRL ou RPR (soro puro e diluído 1:8) durante o pré-natal (1º e 3º trimestres). Em caso “reagente”, o laboratório realizará um teste treponêmico (TPHA ou FTA-abs ou Elisa) para confirmar o diagnóstico. 2. Informar no pedido de exame e dar prioridade e URGÊNCIA AOS EXAMES DE GESTANTES no laboratório e na devolução do resultado. 3. Tratar a gestante com sífilis até 30 dias ANTES do parto, com o único tratamento reconhecido para evitar a sífilis congênita - PENICILINA G BENZATINA 2.400.000 unidades – uma dose na sífilis primária, duas na secundária ou latente precoce (<1 ano de evolução) e três na terciária ou latente tardia (>1 ano de evolução) ou com tempo de evolução desconhecido, e, repetir o teste não treponêmico, após 30 dias, para controle de cura. 4. Tratar o parceiro sexual da gestante da mesma forma, SEM a obrigatoriedade de confirmação laboratorial. * Íntegra do “Algoritmo para Abordagem Clínica e Laboratorial da Sífilis” encontra-se na Nota Técnica publicada no DOE 09/01/08.

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Boletim Epidemiológico 5. Anotar na CARTEIRA DA GESTANTE, de forma legível os exames realizados com datas e resultados, bem como, os “3 Ds”: droga, dose e data do tratamento da gestante e de seu parceiro. 6. Notificar a gestação com sífilis durante o pré-natal junto à vigilância epidemiológica local.

Na maternidade: 7. Realizar novo VDRL ou RPR (soro puro e diluído 1:8) na gestante no momento do parto ou na curetagem pós-aborto. 8. Realizar VDRL no SANGUE PERIFÉRICO do recém-nascido (não pode ser de cordão umbilical), sempre que o VDRL da mãe no parto for positivo e não houver registro de tratamento adequado (itens 1, 3, 4 e 5) no pré-natal.

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9. Tratar o recém-nascido com Penicilina G Cristalina, 50.000 UI/Kg/dose, EV, de 12/12 hs (nos primeiros 7 dias de vida) e de 8/8 hs (após 7 dias de vida), durante 10 dias; ou Penicilina G Procaína 50.000 UI/Kg/dia, IM, durante 10 dias e realizar os demais procedimentos ou outra dosagem recomendada no protocolo para tratamento da sífilis congênita. No caso de alteração no exame de líquor (neurossífilis) utilizar exclusivamente Penicilina G Cristalina. 10. NOTIFICAR o caso do recém-nascido, aborto ou natimorto com sífilis junto à vigilância epidemiológica local, e agendar a consulta de pós-parto para todas as puérperas e para o seu recém-nascido na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou onde foi realizado o pré-natal e confirmar junto a UBS sua realização.

ALGORITMO PARA ABORDAGEM CLÍNICA E LABORATORIAL DA SÍFILIS

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Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

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Sífilis na Gestação (SG) No estado de São Paulo foram notificados 3.817 casos de sífilis na gestação, no período de 2005 a 21/07/2009. O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Capital foi responsável pela notificação da maior parte dos casos (37%), seguido pela GVE de Campinas com 7%, GVE de Santo André e Mogi das Cruzes com 6,7% cada uma e GVE de Osasco com 5%. Ainda em relação ao percentual de notificação, oito GVEs não atingiram 1% do total de casos notificados no Estado. Os menores percentuais de notificação encontram-se nas GVEs de Jales e Presidente Prudente, ambas com 0,3% (Tabela 1). As notificações de SG têm apresentado um aumento crescente neste período, inclusive com maior participação no número de municípios que reportaram casos novos. No Gráfico 1 observa-se que 42 municípios no estado de São Paulo possuíam pelo menos um caso residente de SG em 2005 e, em 2008, este número apresentou um aumento de cinco vezes, passando para 210 municípios. Na Tabela 2, observa-se que 115 municípios de residência apresentaram cinco ou mais casos de sífilis na gestação, cerca de 40% a mais que o número de municípios apresentados no Boletim Epidemiológico de DST/Aids de 20081 (83 municípios de residência). Vale ressaltar que este incremento é devido à maior captação e notificação dos casos pelas equipes de vigilância epidemiológica. A partir de 2007, a SG passou a ser notificada no SINAN Net através da ficha de investigação epidemiológica, disponibilizando as informações referentes ao PN. No período anterior, era utilizado o SINAN Windows e a notificação deste agravo continha apenas os dados de identificação das gestantes. Na Tabela 3, no período de 2007 a 2009**, nota-se que 31,5% das gestantes iniciaram o PN idealmente no primeiro trimestre de gestação e 61% entre o segundo e o terceiro trimestres. A realização do VDRL durante o PN atingiu quase a totalidade dos casos (95,5%). Porém, em 143 casos (4,5%) o teste não foi realizado ou esta informação encontrava-se ignorada ou sem preenchimento. A informação obtida da ficha de notificação e investigação epidemiológica dos casos sobre o tratamento prescrito (entende-se tratamento efetivamente realizado) e a classificação clínica da sífilis na gestante, apresenta-se, em alguns casos, divergente em relação às recomendações técnicas para o tratamento deste agravo. Observa-se na Tabela 3 que 35% das gestantes foram classificadas na forma clínica de sífilis primária (presença de cancro duro), 11% como secundária (presença de lesões cutâneas) e 30% terciária ou latente (com lesão em órgão ou assintomática, respectivamente), porém 27% receberam tratamento com penicilina benzatina 2.400.000 UI (adequado para fase primária); 9% penicilina benzatina 4.800.000 UI (fase secundária ou latente precoce) e 50% penicilina benzatina 7.200.000 UI (fase terciária ou latente tardia). Esse fato pode ser devido à existência de dificuldades no diagnóstico da forma clínica e/ou desinformação ou desconhecimento do tratamento preconizado para cada estágio da doença. Os casos cujos tratamentos não foram realizados ou não informados que somam 332 eventos (11%) e os que receberam outro esquema, 129 casos (4,1%) representam números pre**Dados até 21/07/09

Dezembro 2009

ocupantes neste momento em que todos os esforços concentram-se na eliminação da sífilis congênita, e a falta de tratamento materno ou a não utilização de terapêutica com penicilina é um impeditivo para atingir a meta proposta (Tabela 3).

Sífilis Congênita (SC) Embora muitos desafios para eliminar a sífilis congênita (SC) ainda estejam presentes nas ações de vigilância, prevenção e assistência, o Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo em parceria com os Programas Municipais tem conseguido avançar em algumas metas para eliminação deste agravo. A maior visibilidade do problema contribuiu para que a SC passasse a ser pauta de treinamentos regionais e amplas discussões envolvendo as áreas de Atenção Básica, Saúde da Mulher, da Criança e mais recentemente a Saúde do Homem. No período de 1998 a 21/07/2009 foram notificados 10.033 casos de SC no estado de São Paulo, sendo o GVE da Capital o responsável por mais da metade (52%) desse total. Os GVEs de Mogi das Cruzes e de Osasco contribuíram cada um com cerca de 7% das notificações e de Santo André com 6%. Ao longo desse período, chama a atenção o baixo percentual de casos notificados pelos GVEs de Jales, Barretos e Presidente Venceslau com 0,1% (10 casos), 0,2% (23 casos) e 0,2% (16 casos), respectivamente. Vale ressaltar que dos 28 GVEs, 15 (54%) notificaram menos de 1% do total de casos do Estado (Tabela 4). Dos 645 municípios que compõem o estado de São Paulo, 84 apresentaram dez ou mais casos de SC, representando 93% do total das notificações (Tabela 5). Estes municípios aumentaram 17% em relação ao número informado no Boletim Epidemiológico de DST/Aids de 20081 (72 municípios de residência com 10 ou mais casos). Devido aos esforços das equipes de vigilância epidemiológica na busca ativa e na notificação de casos de SC, nota-se que em 2008, 18 municípios apresentaram as primeiras notificações deste agravo, sendo, deste total, cinco municípios prioritários (Tabela 6). A taxa de incidência (TI) de SC no estado de São Paulo tem apresentado pouca variação no período analisado, passando de 1,3 para 1,4 por 1000 nascidos vivos (NV) em 2001 e 2008, respectivamente. Em 2008, os municípios que apresentaram as maiores TI foram Balbinos com 55,6 por 1000 NV (1 caso de SC em 18 NV) e Murutinga do Sul com 37 por 1000 NV (1 caso em 27 NV). Para o mesmo ano, o município de São Paulo, apresentou TI de 2,4 por 1000 NV (Tabela 6). Ao analisar as características das mães dos casos de SC, observa-se que 12% (n=1164) dos casos são adolescentes, na faixa etária entre 10 e 19 anos. Com relação à escolaridade, 42% das mães possuem entre um e sete anos de estudos concluídos, 15% têm oito anos ou mais e 4% não possuem escolaridade. Em 38% dos casos essa informação encontra-se ignorada ou sem preenchimento, comprometendo a análise dessa variável (Tabela 7). Apesar da crescente cobertura do PN ao longo da série histórica, a partir de 2007, chama a atenção o aumento do percentual de casos cujas mães não realizaram o PN, passando de 11% em 2006, para 14% em 2007 e 2008, e 16% em 2009 (Tabela 7).

91


Boletim Epidemiológico O pagamento de partos realizados em hospitais pertencentes ou credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS) está vinculado à realização do teste não treponêmico (VDRL) em todas as parturientes. Este fato contribuiu para a extensa cobertura deste exame no momento do parto, possibilitando o diagnóstico e tratamento da mãe e da criança, nos casos em que a oportunidade foi perdida durante o PN. Ainda em 2007 e 2008, observa-se um pequeno percentual de casos (3%) que não realizou o teste VDRL no momento do parto, porém este procedimento deve ser monitorado, para assegurar a devida confirmação da sua realização (Tabela 7). Do total de mães que realizaram o PN (n=7670), apenas 12% (n=932) tiveram acesso a um tratamento adequado, em 47,5% (n=3643) o tratamento foi inadequado ou não realizado. Por outro lado, observa-se um aumento no percentual de tratamento dos parceiros sexuais dessas mulheres, passando de 12% para 19,5% e 23% em 2007, 2008 e 2009, respectivamente. A participação do parceiro sexual durante o PN ainda é um desafio a enfrentar, a despeito das experiências exitosas relacionadas às estratégias do “pré-natal paterno”. (Tabela 8). A Tabela 9 mostra que 91% dos casos de SC são notificados com menos de sete dias de vida, o que demonstra a precocidade no diagnóstico, durante o período de permanência na maternidade. Para o diagnóstico e acompanhamento dos casos de SC é essencial a investigação clínica, laboratorial e radiológica das crianças filhas de mães com sífilis. No entanto, dos casos notificados, observa-se que um número considerável dessas crianças não teve acesso às ações recomendadas, principalmente as relacionadas ao exame de líquor e de ossos longos. Durante o período analisado, nota-se um aumento na realização de VDRL no sangue periférico, passando de 65% (n=565) em 2001, para 86% (n=734) em 2008, este fato provavelmente é devido ao abandono de práticas não recomendadas para

92

ANO XXVI – Nº 1

o diagnóstico de SC na criança, como o uso de sangue de cordão umbilical. O percentual de crianças com VDRL reagente em sangue periférico variou de 57% a 59% entre 2007 e 2009, respectivamente (Tabela 9). No período entre 2001 e 2009, do total de casos de SC, 3% apresentou reatividade para o VDRL no líquor e 2,5% alteração radiológica de ossos longos (Tabela 9). Nesses dois anos de lançamento do “Plano de Eliminação da Sífilis Congênita”, apesar dos esforços investidos e avanços alcançados, ainda existem barreiras que precisam ser transpostas, como a desmistificação do uso da penicilina benzatina na rede de atenção básica (nas UBS); o diagnóstico e tratamento de 100% das gestantes com sífilis durante o PN; a captação e tratamento dos parceiros sexuais destas gestantes; a melhora da qualidade e completude dos dados; a busca ativa dos casos, inclusive com a participação do setor privado e o incentivo à notificação. O PE-DST/Aids-SP propõe que todo caso ou óbito de SC seja investigado, a fim de que sejam detectadas todas as oportunidades perdidas para que essa gestante e seu parceiro sexual tivessem sido adequadamente diagnosticados e tratados. A identificação dessas oportunidades deverá orientar o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações necessárias para o controle desse agravo, ou seja, informação para ação em tempo real. “Eliminar a Sífilis Congênita: Um Compromisso de todos nós”

Referências Bibliográficas 1. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Programa Estadual de DST/Aids. Boletim Epidemiológico Aids e DST. 2008; 25(1). p.50-63.

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 1 - Casos notificados de sífilis na gestação, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2005 a 2009* Ano de notificação GVE de notificação

2005

2006

2007

2008

Total

2009

%

%

%

%

%

%

1 CAPITAL

50

32,9

149

28,4

336

32,3

586

41,0

298

44,5

1419

37,2

7 SANTO ANDRÉ

2

1,3

13

2,5

96

9,2

97

6,8

47

7,0

255

6,7

8 MOGI DAS CRUZES

6

3,9

60

11,4

72

6,9

89

6,2

28

4,2

255

6,7

9 FRANCO DA ROCHA

1

0,7

3

0,6

7

0,7

8

0,6

4

0,6

23

0,6

10 OSASCO

2

1,3

28

5,3

65

6,3

71

5,0

29

4,3

195

5,1

11 ARAÇATUBA

1

0,7

11

2,1

19

1,8

23

1,6

11

1,6

65

1,7

12 ARARAQUARA

20

13,2

9

1,7

21

2,0

31

2,2

25

3,7

106

2,8

13 ASSIS

4

2,6

5

1,0

16

1,5

20

1,4

5

0,7

50

1,3

14 BARRETOS

-

-

-

-

18

1,7

16

1,1

7

1,0

41

1,1

15 BAURU

2

1,3

14

2,7

13

1,3

18

1,3

4

0,6

51

1,3

16 BOTUCATU

3

2,0

13

2,5

14

1,3

18

1,3

6

0,9

54

1,4

17 CAMPINAS

10

6,6

41

7,8

71

6,8

97

6,8

52

7,8

271

7,1

18 FRANCA

-

-

-

-

7

0,7

14

1,0

6

0,9

27

0,7

19 MARÍLIA

-

-

3

0,6

9

0,9

12

0,8

7

1,0

31

0,8

20 PIRACICABA

4

2,6

37

7,0

32

3,1

29

2,0

6

0,9

108

2,8

21 PRESIDENTE PRUDENTE

-

-

2

0,4

1

0,1

5

0,3

2

0,3

10

0,3

22 PRESIDENTE VENCESLAU

4

2,6

10

1,9

5

0,5

8

0,6

5

0,7

32

0,8

23 REGISTRO

1

0,7

2

0,4

6

0,6

7

0,5

1

0,1

17

0,4

24 RIBEIRÃO PRETO

7

4,6

23

4,4

45

4,3

37

2,6

20

3,0

132

3,5

25 SANTOS

10

6,6

30

5,7

30

2,9

42

2,9

35

5,2

147

3,9

26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA

6

3,9

30

5,7

16

1,5

19

1,3

12

1,8

83

2,2

27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

-

-

1

0,2

32

3,1

34

2,4

18

2,7

85

2,2

28 CARAGUATATUBA

2

1,3

7

1,3

9

0,9

18

1,3

4

0,6

40

1,0

29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

-

-

5

1,0

35

3,4

43

3,0

12

1,8

95

2,5

30 JALES

-

-

-

-

4

0,4

7

0,5

1

0,1

12

0,3

16

10,5

20

3,8

40

3,8

54

3,8

15

2,2

145

3,8

32 ITAPEVA

-

-

-

-

9

0,9

10

0,7

2

0,3

21

0,6

33 TAUBATÉ

1

0,7

9

1,7

12

1,2

18

1,3

7

1,0

47

1,2

152

100,0

525

100,0

1040

100,0

1431

100,0

669

100,0

3817

100,0

31 SOROCABA

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 2 - Casos notificados de sífilis na gestação segundo município de residência com maior número de ocorrências (5 ou mais casos) e ano de notificação. Estado de São Paulo, 2005 - 2009* Município de Residência

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62

São Paulo Diadema Mauá Guarulhos Ribeirão Pires Rio Grande da Serra São Bernardo do Campo Santo André São Caetano do Sul Aruja Biritiba-Mirim Ferraz de Vasconcelos Guararema Moji das Cruzes Osasco Araraquara Itaquaquecetuba Limeira Poá Santos Franco da Rocha Salesópolis Santa Isabel Suzano Barueri Caieiras Cajamar Campinas Carapicuíba Francisco Morato Mairiporã Cotia Embu Embu-Guaçu Itapevi Itu Ribeirão Preto Itapecerica da Serra Araçatuba Jandira Juquitiba Auriflama Mogi Guaçu Pirapora do Bom Jesus Santana de Parnaíba São Lourenço da Serra Vargem Grande Paulista Alto Alegre Andradina Bauru Santa Cruz do Rio Pardo Taboão da Serra Avanhandava Barbosa Bento de Abreu Bilac Braúna Guzolândia Birigui Brejo Alegre Buritama Castilho

51 2 2 2 1 16 2 4 8 1 3 13 2 2 1 2 4 -

2005

%

33,6 1,3 1,3 1,3 0,7 10,5 1,3 2,6 5,3 0,7 2,0 8,6 1,3 1,3 0,7 1,3 2,6 -

154 1 3 47 1 5 4 7 20 8 1 20 2 16 3 1 1 1 1 15 2 1 2 3 14 2 1 11 1 1 8 5 1 2 -

2006

%

29,3 0,2 0,6 9,0 0,2 1,0 0,8 1,3 3,8 1,5 0,2 3,8 0,4 3,0 0,6 0,2 0,2 0,2 0,2 2,9 0,4 0,2 0,4 0,6 2,7 0,4 0,2 2,1 0,2 0,2 1,5 1,0 0,2 0,4 -

328 38 20 13 17 25 22 24 21 22 21 31 8 5 7 5 13 11 7 7 6 5 5 4 7 7 3 9 12 12 7 3 6 6 1 8 4 9 8 2 6 7 2 1 2 3 7 6 3 2 4 5 3 7 4

2007

Ano de Notificação %

31,5 3,7 1,9 1,3 1,6 2,4 2,1 2,3 2,0 2,1 2,0 3,0 0,8 0,5 0,7 0,5 1,3 1,1 0,7 0,7 0,6 0,5 0,5 0,4 0,7 0,7 0,3 0,9 1,2 1,2 0,7 0,3 0,6 0,6 0,1 0,8 0,4 0,9 0,8 0,2 0,6 0,7 0,2 0,1 0,2 0,3 0,7 0,6 0,3 0,2 0,4 0,5 0,3 0,7 0,4

583 58 42 18 41 29 20 24 19 24 20 9 27 6 2 1 5 7 8 14 12 7 7 11 9 8 11 5 4 3 7 4 7 6 5 6 4 4 3 8 5 7 5 2 9 8 4 3 7 7 3 4 6 2 5

2008

%

40,7 4,1 2,9 1,3 2,9 2,0 1,4 1,7 1,3 1,7 1,4 0,6 1,9 0,4 0,1 0,1 0,3 0,5 0,6 1,0 0,8 0,5 0,5 0,8 0,6 0,6 0,8 0,3 0,3 0,2 0,5 0,3 0,5 0,4 0,3 0,4 0,3 0,3 0,2 0,6 0,3 0,5 0,3 0,1 0,6 0,6 0,3 0,2 0,5 0,5 0,2 0,3 0,4 0,1 0,3

298 4 24 7 26 17 11 5 12 5 9 5 15 4 8 4 4 1 3 8 6 4 3 1 2 5 4 1 1 2 7 2 8 4 1 2 1 5 1 2 1 1 2 1 1 1 1

2009

%

44,5 0,6 3,6 1,0 3,9 2,5 1,6 0,7 1,8 0,7 1,3 0,7 2,2 0,6 1,2 0,6 0,6 0,1 0,4 1,2 0,9 0,6 0,4 0,1 0,3 0,7 0,6 0,1 0,1 0,3 1,0 0,3 1,2 0,6 0,1 0,3 0,1 0,7 0,1 0,3 0,1 0,1 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1

1414 101 89 87 84 72 60 57 52 51 50 40 40 35 34 30 29 24 24 24 23 23 22 21 19 19 19 19 19 19 18 17 17 16 16 16 16 15 14 14 14 13 13 13 13 13 13 12 12 12 12 12 11 11 11 11 11 11 10 10 10 10

Total

%

37,0 2,6 2,3 2,3 2,2 1,9 1,6 1,5 1,4 1,3 1,3 1,0 1,0 0,9 0,9 0,8 0,8 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 continua

94

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

continuação Município de Residência

63 Valparaíso 64 Americana 65 Clementina 66 Coroados 67 Gabriel Monteiro 68 Glicério 69 Guaraçaí 70 Guararapes 71 Ilha Solteira 72 Itapura 73 Lavínia 74 Lourdes 75 Luiziânia 76 Mirandópolis 77 Mogi-Mirim 78 Murutinga do Sul 79 Penápolis 80 Pereira Barreto 81 Santo Anastácio 82 Atibaia 83 Avaré 84 Cubatão 85 Ibaté 86 Nova Castilho 87 Nova Independência 88 Nova Luzitânia 89 Piacatu 90 Rubiácea 91 Santo Antônio do Aracanguá 92 Santópolis do Aguapeí 93 Sud Mennucci 94 Américo Brasiliense 95 Boa Esperança do Sul 96 Borborema 97 Cândido Rodrigues 98 Descalvado 99 Itapetininga 100 Itatiba 101 Nova Europa 102 Suzanápolis 103 Turiúba 104 Botucatu 105 Dobrada 106 Dourado 107 Gavião Peixoto 108 Hortolândia 109 Ibitinga 110 Ilhabela 111 Itápolis 112 Matão 113 Motuca 114 Porto Ferreira 115 Ribeirão Bonito 116 Santa Lúcia 117 São Carlos Sub Total Demais Municípios Total Estado de São Paulo

3 1 4 3 1 2 2 1 1 1 1 1 137 15 152

2005

%

2,0 0,7 2,6 2,0 0,7 1,3 1,3 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 90,1 9,9 100,0

4 8 5 1 4 3 5 5 5 5 1 3 4 4 422 103 525

2006

%

0,8 1,5 1,0 0,2 0,8 0,6 1,0 1,0 1,0 1,0 0,2 0,6 0,8 0,8 80,4 19,6 100,0

4 1 3 3 5 2 4 4 3 2 2 4 3 1 4 2 2 1 2 3 5 4 3 4 5 1 3 4 1 1 3 1 2 4 1 3 2 1 1 1 1 1 4 3 3 948 92 1040

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Dezembro 2009

2007

Ano de Notificação %

0,4 0,1 0,3 0,3 0,5 0,2 0,4 0,4 0,3 0,2 0,2 0,4 0,3 0,1 0,4 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3 0,5 0,4 0,3 0,4 0,5 0,1 0,3 0,4 0,1 0,1 0,3 0,1 0,2 0,4 0,1 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,4 0,3 0,3 91,2 8,8 100,0

2 4 3 4 3 4 1 6 4 2 2 3 4 4 5 2 4 2 3 3 3 1 4 4 2 4 3 5 3 1 2 1 1 3 4 1 1 3 3 4 1 1 1 1286 145 1431

2008

%

0,1 0,3 0,2 0,3 0,2 0,3 0,1 0,4 0,3 0,1 0,1 0,2 0,3 0,3 0,3 0,1 0,3 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,3 0,3 0,1 0,3 0,2 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,3 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 89,9 10,1 100,0

2 3 4 3 2 1 4 2 2 3 4 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 3 2 1 3 1 1 5 599 70 669

2009

%

0,3 0,4 0,6 0,4 0,3 0,1 0,6 0,3 0,3 0,4 0,6 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,3 0,1 0,3 0,4 0,3 0,1 0,4 0,1 0,1 0,7 89,5 10,5 100,0

10 9 9 9 9 9 9 9 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3392 425 3817

Total

%

0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 88,9 11,1 100,0

95


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 3 - Casos notificados de sífilis na gestação, segundo caracteristicas do Pré- Natal (PN) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2007 - 2009* Características do Pré-Natal **

2007

%

Ano de Notificação 2008 nº %

2009

Total %

%

93,9

2923

93,1

VDRL no PN Reagente

974

93,7

1321

92,3

628

Não Reagente

18

1,7

39

2,7

17

2,5

74

2,4

Não Realizado

17

1,6

29

2,0

11

1,6

57

1,8

Ign /Branco

31

3,0

42

2,9

13

1,9

86

2,7

334

32,1

437

30,5

215

32,1

986

31,4

Trimestre de Gestação 1º trimestre 2º trimestre

331

31,8

473

33,1

222

33,2

1026

32,7

3º trimestre

273

26,3

427

29,8

199

29,7

899

28,6

Ign /Branco

102

9,8

94

6,6

33

4,9

229

7,3

Primária

405

38,9

472

33,0

227

33,9

1104

35,2

Secundária

115

11,1

158

11,0

72

10,8

345

11,0

Terciária

92

8,8

111

7,8

52

7,8

255

8,1

Classificação Clínica

Latente

209

20,1

328

22,9

145

21,7

682

21,7

Ign /Branco

219

21,1

362

25,3

173

25,9

754

24,0

Tratamento Prescrito Penicilina 2.400.000 UI

288

27,7

372

26,0

185

27,7

845

26,9

Penicilina 4.800.000 UI

91

8,8

133

9,3

52

7,8

276

8,8

Penicilina 7.200.000 UI

509

48,9

711

49,7

338

50,5

1558

49,6

Outro Esquema

40

3,8

68

4,8

21

3,1

129

4,1

Não Realizado

54

5,2

87

6,1

49

7,3

190

6,1

Ign /Branco

58

5,6

60

4,2

24

3,6

142

4,5

1040

100,0

1431

100,0

669

100,0

3140

100,0

Total

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Dados disponíveis a partir de 2007 no Sinan Net Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Gráfico 1 - Casos notificados de sífilis na gestação (SG) e número de municípios com casos residentes segundo ano de notificação. Estado de São Paulo, 2005 a 2009*

(*) Dados preliminares até 30/0/09, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

96

Dezembro 2009


Dezembro 2009

2,3

58

1

71

5

18

1

1

2

GVE 8 MOGI DAS CRUZES

GVE 9 FRANCO DA ROCHA

GVE 10 OSASCO

GVE 11 ARAÇATUBA

GVE 12 ARARAQUARA

GVE 13 ASSIS

GVE 14 BARRETOS

GVE 15 BAURU

8,2

0,3

12

209

GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA

GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

3,7

2554

100,0

2,7

0,1

870

16

13

5

-

4

-

32

3

39

18

11

1

3

4

4

1

23

3

3

1

-

5

4

75

1

69

60

472

%

1,8

1,5

0,6

-

0,5

-

3,7

0,3

4,5

2,1

1,3

0,1

0,3

0,5

0,5

0,1

2,6

0,3

0,3

0,1

-

0,6

0,5

8,6

0,1

7,9

6,9

54,3

100,0

2001 nº

909

17

6

6

-

4

8

21

3

45

9

6

3

11

2

16

3

35

3

6

-

3

3

3

88

1

69

60

478

%

1,9

0,7

0,7

-

0,4

0,9

2,3

0,3

5,0

1,0

0,7

0,3

1,2

0,2

1,8

0,3

3,9

0,3

0,7

-

0,3

0,3

0,3

9,7

0,1

7,6

6,6

52,6

100,0

2002 nº

1011

4

11

24

1

13

4

22

6

28

16

5

-

7

11

4

10

47

2

7

4

4

13

2

68

6

90

64

538

%

0,4

1,1

2,4

0,1

1,3

0,4

2,2

0,6

2,8

1,6

0,5

-

0,7

1,1

0,4

1,0

4,6

0,2

0,7

0,4

0,4

1,3

0,2

6,7

0,6

8,9

6,3

53,2

100,0

2003 nº

914

10

5

21

1

16

3

11

7

53

13

9

2

4

19

5

1

66

6

4

3

-

8

8

70

6

106

57

400

%

866

100,0

5

15

-

16

8

32

7

39

11

10

1

3

8

5

7

78

4

11

6

6

12

4

85

6

54

51

378

4

0,5

2,3

0,1

1,8

0,3

1,2

0,8

5,8

1,4

1,0

0,2

0,4

2,1

0,5

0,1

7,2

0,7

0,4

0,3

-

0,9

0,9

7,7

0,7

11,6

6,2

43,8

1,1

2004

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Total

0,7

19

68

GVE 32 ITAPEVA

21

GVE 31 SOROCABA

GVE 33 TAUBATÉ

0,8

2

GVE 30 JALES

0,9

8

24

GVE 28 CARAGUATATUBA

GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

0,5

3,8

95

98

1,4

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO

35

GVE 23 REGISTRO

0,1

1,3

0,1

GVE 25 SANTOS

3

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU

0,2

5

32

GVE 20 PIRACICABA

14

GVE 19 MARÍLIA

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE

0,5

2

GVE 18 FRANCA

0,2

3,4

5

88

GVE 16 BOTUCATU

GVE 17 CAMPINAS

0,1

-

-

0,7

0,2

2,8

-

3,7

95

GVE 7 SANTO ANDRÉ

%

61,2

1562

1998 a 2000

GVE 1 CAPITAL

GVE Notificação %

0,5

0,6

1,7

-

1,8

0,9

3,7

0,8

4,5

1,3

1,2

0,1

0,3

0,9

0,6

0,8

9,0

0,5

1,3

0,7

0,7

1,4

0,5

9,8

0,7

6,2

5,9

43,6

100,0

2005

Ano de Notificação

862

4

5

15

1

14

2

24

8

43

9

12

-

3

16

4

3

58

8

10

-

7

7

5

80

5

89

72

358

%

0,5

0,6

1,7

0,1

1,6

0,2

2,8

0,9

5,0

1,0

1,4

-

0,3

1,9

0,5

0,3

6,7

0,9

1,2

-

0,8

0,8

0,6

9,3

0,6

10,3

8,4

41,5

100,0

2006 nº

786

8

2

12

1

15

3

32

5

28

14

9

1

4

6

3

-

46

1

4

2

10

16

7

55

5

80

52

365

%

100,0

1,0

0,3

1,5

0,1

1,9

0,4

4,1

0,6

3,6

1,8

1,1

0,1

0,5

0,8

0,4

-

5,9

0,1

0,5

0,3

1,3

2,0

0,9

7,0

0,6

10,2

6,6

46,4

2007**

TABELA 4 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 1998 a 2009*

856

6

2

20

3

8

10

29

6

25

14

3

4

5

-

6

2

38

3

8

4

14

12

8

53

3

64

82

424

%

0,7

0,2

2,3

0,4

0,9

1,2

3,4

0,7

2,9

1,6

0,4

0,5

0,6

-

0,7

0,2

4,4

0,4

0,9

0,5

1,6

1,4

0,9

6,2

0,4

7,5

9,6

49,5

100,0

2008 nº

405

5

1

5

1

6

5

15

7

15

5

2

1

3

4

2

5

14

2

4

2

1

15

6

14

1

33

19

212

%

1,2

0,2

1,2

0,2

1,5

1,2

3,7

1,7

3,7

1,2

0,5

0,2

0,7

1,0

0,5

1,2

3,5

0,5

1,0

0,5

0,2

3,7

1,5

3,5

0,2

8,1

4,7

52,3

100,0

2009 nº

10033

142

69

144

10

120

51

427

64

413

204

102

16

75

75

63

34

493

37

59

23

46

109

52

659

35

712

612

5187

%

1,4

0,7

1,4

0,1

1,2

0,5

4,3

0,6

4,1

2,0

1,0

0,2

0,7

0,7

0,6

0,3

4,9

0,4

0,6

0,2

0,5

1,1

0,5

6,6

0,3

7,1

6,1

51,7

100,0

Total

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

97


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 5 - Casos notificados de sífilis congênita segundo município de residência com maior número de ocorrências (10 ou mais casos) e ano de notificação, Estado de São Paulo, 1998 a 2009* Ano de Notificação Total Municipio de Residência 1998 a 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007** 2008 2009 nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % 1 São Paulo 1486 58,2 459 52,8 462 50,8 530 52,4 387 42,3 372 43,0 351 40,7 359 45,7 417 48,7 210 51,9 5033 50,2 2 Guarulhos 57 2,2 45 5,2 37 4,1 24 2,4 78 8,5 35 4,0 69 8,0 57 7,3 45 5,3 19 4,7 466 4,6 3 S. J. dos Campos 186 7,3 32 3,7 17 1,9 20 2,0 9 1,0 19 2,2 15 1,7 28 3,6 26 3,0 12 3,0 364 3,6 4 Diadema 48 1,9 33 3,8 29 3,2 27 2,7 20 2,2 15 1,7 26 3,0 17 2,2 29 3,4 9 2,2 253 2,5 5 Osasco 23 0,9 10 1,1 16 1,8 17 1,7 30 3,3 23 2,7 25 2,9 25 3,2 24 2,8 7 1,7 200 2,0 6 Campinas 28 1,1 1 0,1 15 1,7 3 0,3 22 2,4 43 5,0 28 3,2 23 2,9 22 2,6 3 0,7 188 1,9 7 Carapicuíba 12 0,5 16 1,8 34 3,7 22 2,2 24 2,6 30 3,5 24 2,8 11 1,4 5 0,6 178 1,8 8 Santos 41 1,6 21 2,4 30 3,3 8 0,8 9 1,0 6 0,7 20 2,3 15 1,9 12 1,4 5 1,2 167 1,7 9 Ribeirão Preto 73 2,9 14 1,6 3 0,3 10 1,0 7 0,8 8 0,9 4 0,5 6 0,8 9 1,1 3 0,7 137 1,4 10 S. B. do Campo 14 0,5 10 1,1 28 3,1 23 2,3 14 1,5 14 1,6 7 0,8 6 0,8 17 2,0 2 0,5 135 1,3 11 Santo André 33 1,3 7 0,8 4 0,4 9 0,9 10 1,1 12 1,4 22 2,6 13 1,7 17 2,0 2 0,5 129 1,3 12 Itaquaquecetuba 7 0,3 8 0,9 14 1,5 30 3,0 14 1,5 7 0,8 11 1,3 8 1,0 8 0,9 5 1,2 112 1,1 13 Taboão da Serra 30 1,2 17 2,0 9 1,0 5 0,5 3 0,3 6 0,7 4 0,5 6 0,8 6 0,7 2 0,5 88 0,9 14 São Vicente 33 1,3 5 0,6 4 0,4 5 0,5 12 1,3 13 1,5 1 0,1 7 0,9 3 0,4 3 0,7 86 0,9 15 F. de Vasconcelos 25 1,0 15 1,7 8 0,9 14 1,4 7 0,8 2 0,2 1 0,1 2 0,3 3 0,4 3 0,7 80 0,8 16 Taubaté 45 1,8 8 0,9 9 1,0 3 0,3 3 0,3 1 0,1 3 0,3 1 0,1 73 0,7 17 Itapecerica da Serra 3 0,1 12 1,4 9 1,0 11 1,1 4 0,4 7 0,8 3 0,3 8 0,9 2 0,5 59 0,6 18 Embu 15 0,6 12 1,4 6 0,7 4 0,4 1 0,1 5 0,6 10 1,2 4 0,5 1 0,1 58 0,6 19 Cubatão 9 0,4 3 0,3 6 0,7 6 0,6 10 1,1 6 0,7 7 0,8 1 0,1 4 0,5 4 1,0 56 0,6 20 Mauá 3 0,1 4 0,5 2 0,2 5 0,5 3 0,3 12 1,4 13 1,7 11 1,3 1 0,2 54 0,5 21 Suzano 3 0,3 7 0,8 8 0,8 4 0,4 6 0,7 7 0,8 6 0,8 6 0,7 4 1,0 51 0,5 22 Jundiaí 17 0,7 7 0,8 7 0,8 11 1,1 2 0,2 2 0,2 2 0,3 1 0,1 49 0,5 23 Praia Grande 3 0,1 3 0,3 2 0,2 12 1,3 12 1,4 8 0,9 3 0,4 2 0,2 2 0,5 47 0,5 24 S. J. do Rio Preto 12 0,5 2 0,2 2 0,2 7 0,8 9 1,0 4 0,5 6 0,8 3 0,4 2 0,5 47 0,5 25 Itapevi 5 0,2 5 0,6 9 1,0 3 0,3 8 0,9 7 0,8 4 0,5 3 0,4 44 0,4 26 Jacareí 16 0,6 2 0,2 2 0,2 11 1,3 8 0,9 2 0,3 1 0,1 1 0,2 43 0,4 27 Araraquara 3 0,1 1 0,1 1 0,1 6 0,6 8 0,9 4 0,5 5 0,6 6 0,8 2 0,2 6 1,5 42 0,4 28 Sumaré 4 0,2 4 0,4 14 1,5 6 0,7 8 0,9 4 0,5 2 0,2 42 0,4 29 Presidente Prudente 18 0,7 2 0,2 6 0,7 1 0,1 1 0,1 3 0,3 3 0,3 2 0,3 3 0,4 2 0,5 41 0,4 30 Hortolândia 8 0,3 2 0,2 10 1,1 5 0,6 9 1,0 1 0,1 1 0,1 36 0,4 31 São Carlos 11 0,4 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 8 1,0 7 0,8 6 1,5 36 0,4 32 Sorocaba 4 0,2 1 0,1 1 0,1 8 0,8 4 0,4 4 0,5 2 0,2 3 0,4 4 0,5 1 0,2 32 0,3 33 Barueri 3 0,1 2 0,2 2 0,2 3 0,3 3 0,3 7 0,8 7 0,9 3 0,4 1 0,2 31 0,3 34 Itapeva 3 0,1 9 1,0 5 0,6 7 0,7 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,2 31 0,3 35 Itu 4 0,2 13 1,3 10 1,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 31 0,3 36 Cotia 4 0,2 7 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 5 0,6 2 0,2 4 0,5 1 0,1 29 0,3 37 Mogi das Cruzes 2 0,1 1 0,1 6 0,7 8 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 3 0,4 2 0,2 1 0,2 29 0,3 38 Guarujá 12 0,5 5 0,6 2 0,2 3 0,3 1 0,1 1 0,1 3 0,3 1 0,1 28 0,3 39 Limeira 6 0,6 9 1,0 7 0,8 5 0,6 1 0,1 28 0,3 40 Ourinhos 1 0,1 3 0,3 3 0,3 8 1,0 13 1,5 28 0,3 41 Marília 4 0,2 2 0,2 8 0,9 2 0,2 2 0,2 2 0,2 2 0,2 4 0,5 1 0,2 27 0,3 42 Poá 3 0,1 1 0,1 1 0,1 7 0,7 4 0,4 2 0,2 1 0,1 4 0,5 2 0,2 1 0,2 26 0,3 43 Ubatuba 9 0,4 5 0,6 2 0,2 2 0,2 3 0,3 2 0,3 2 0,2 1 0,2 26 0,3 44 Atibaia 9 0,4 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 4 0,5 1 0,1 1 0,1 3 0,7 23 0,2 45 S. Caetano do Sul 1 1 0,1 1 0,1 3 0,3 2 0,2 3 0,3 1 0,1 6 0,7 4 1,0 22 0,2 46 Franca 1 1 0,1 2 0,2 7 0,7 1 0,1 4 0,5 2 0,2 3 0,7 21 0,2 47 Francisco Morato 1 1 0,1 5 0,5 3 0,3 4 0,5 5 0,6 1 0,1 20 0,2 48 Cajati 3 0,1 4 0,5 1 0,1 1 0,1 3 0,3 4 0,5 2 0,3 18 0,2 49 Casa Branca 8 0,3 2 0,2 3 0,3 3 0,3 1 0,1 17 0,2 50 Itanhaém 1 1 0,1 3 0,3 2 0,2 7 0,8 2 0,3 1 0,1 17 0,2 51 Itapetininga 2 0,1 3 0,3 3 0,3 5 0,6 4 0,5 17 0,2 52 Tremembé 7 0,3 4 0,5 3 0,3 1 0,1 2 0,3 17 0,2 53 Bragança Paulista 1 2 0,2 1 0,1 5 0,6 2 0,2 2 0,3 1 0,1 2 0,5 16 0,2 54 Catanduva 1 0,1 2 0,2 3 0,3 2 0,2 6 0,7 1 0,1 1 0,2 16 0,2 55 Leme 2 0,1 1 0,1 3 0,3 4 0,4 1 0,1 2 0,2 3 0,7 16 0,2 56 Mogi-Guaçu 2 0,2 4 0,4 1 0,1 1 0,1 2 0,3 3 0,4 3 0,7 16 0,2 57 Serrana 10 0,4 1 0,1 1 0,1 3 0,3 1 0,1 16 0,2 58 Várzea Paulista 6 0,2 7 0,8 1 0,1 1 0,1 1 0,1 16 0,2 59 Americana 2 0,2 3 0,3 6 0,8 3 0,4 1 0,2 15 0,1 60 Bauru 1 0,1 1 0,1 7 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 15 0,1 61 Embu-Guaçu 1 0,1 3 0,3 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 4 0,5 15 0,1 62 Salto 1 2 0,2 2 0,2 1 0,1 5 0,6 2 0,3 1 0,1 1 0,2 15 0,1 63 Juquiá 9 0,4 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 14 0,1 64 Penápolis 3 0,1 1 0,1 4 0,4 1 0,1 3 0,4 2 0,5 14 0,1 65 Pindamonhangaba 1 0,1 1 0,1 5 0,5 4 0,5 2 0,2 1 0,2 14 0,1 66 Promissão 1 0,1 1 0,1 3 0,3 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,3 1 0,2 13 0,1 67 Franco da Rocha 1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 3 0,3 1 0,1 1 0,1 12 0,1 68 Ilhabela 1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 4 0,5 1 0,1 1 0,2 12 0,1 69 Itatiba 1 0,1 2 0,2 3 0,3 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,2 12 0,1 70 Ribeirão Pires 2 0,1 3 0,3 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 12 0,1 71 Tatuí 3 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 5 0,6 12 0,1 72 Apiaí 4 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,3 11 0,1 73 Caraguatatuba 1 1 0,1 6 0,7 3 0,7 11 0,1 74 Jacupiranga 3 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 3 0,3 1 0,1 11 0,1 75 Votorantim 2 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 3 0,4 2 0,5 11 0,1 76 Cosmópolis 1 2 0,2 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,2 10 0,1 77 Ibaté 1 3 0,3 5 0,6 1 0,2 10 0,1 78 Iguape 3 0,1 2 0,2 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,2 10 0,1 79 Itararé 8 0,3 2 0,2 10 0,1 80 Lorena 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,5 10 0,1 81 Mogi-Mirim 2 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,5 10 0,1 82 Pariquera-Açu 2 0,1 2 0,2 2 0,2 3 0,4 1 0,1 10 0,1 83 Piracicaba 1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 2 0,3 1 0,1 10 0,1 84 Pirapozinho 6 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,2 10 0,1 Sub-Total 2422 94,8 828 95,2 845 93,0 928 91,8 836 91,5 792 91,5 789 91,5 728 92,6 788 92,1 361 89,1 9317 92,9 Demais Municipios 132 5,2 42 4,8 64 7,0 83 8,2 78 8,5 74 8,5 73 8,5 58 7,4 68 7,9 44 10,9 716 7,1 Total do Estado de SP 2554 100,0 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 100,0 862 100,0 786 100,0 856 100,0 405 100,0 10033 100,0 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

98

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 6 - Número de casos e Taxa de incidência (TI) de sífilis congênita por 1000 nascidos vivos, segundo municípios de residência (com um ou mais casos notificados em 2008), Estado de São Paulo, 2001 a 2008* Município de Residência Total Estado de São Paulo 1 São Paulo 2 Guarulhos 3 Diadema 4 São José dos Campos 5 Osasco 6 Campinas 7 Santo André 8 São Bernardo do Campo 9 Ourinhos 10 Santos 11 Mauá 12 Ribeirão Preto 13 Itapecerica da Serra 14 Itaquaquecetuba 15 São Carlos 16 Caraguatatuba 17 São Caetano do Sul 18 Suzano 19 Taboão da Serra 20 Carapicuíba 21 Barretos 22 Cubatão 23 Embu-Guaçu 24 Itapetininga 25 Marília 26 Sorocaba 27 Americana 28 Barueri 29 Ferraz de Vasconcelos 30 Itapevi 31 Mogi Guaçu 32 Penápolis 33 Presidente Epitácio 34 Presidente Prudente 35 São José do Rio Preto 36 São Vicente 37 Votorantim 38 Araraquara 39 Auriflama 40 Bauru 41 Botucatu 42 Caçapava 43 Itapeva 44 Itatiba 45 Jales 46 Lorena 47 Mairiporã 48 Mogi das Cruzes 49 Orlândia 50 Pederneiras 51 Pindamonhangaba 52 Poá 53 Praia Grande 54 São Roque 55 São Sebastião 56 Serra Azul 57 Sumaré 58 Tambaú 59 Ubatuba 60 Agudos 61 Araçatuba 62 Assis 63 Atibaia 64 Avaí 65 Balbinos 66 Barrinha

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

TI

870 459 45 33 32 10 1 7 10 21 4 14 12 8 1 1 3 17 16 3 1 2 1 15 5 2 2 5 1 9 1 1 1 1 1 3 1 -

1,3 2,4 2,0 4,3 3,3 0,8 0,1 0,7 0,8 3,8 0,6 1,8 3,2 1,3 0,3 0,6 85,7 3,5 2,3 1,3 0,9 0,7 0,1 4,9 1,3 0,7 0,4 1,0 0,4 4,5 0,8 0,8 0,2 0,4 0,6 0,8 0,5 -

909 462 37 29 17 16 15 4 28 30 3 9 14 1 7 9 34 6 3 8 1 2 8 9 6 4 1 1 1 5 2 1 6 1 2 1 5 1 -

1,4 2,5 1,7 3,9 1,9 1,4 1,1 0,4 2,4 5,5 0,4 2,5 2,4 0,4 125,0 1,9 5,1 2,8 2,8 2,8 0,1 0,4 2,6 2,4 2,1 0,7 0,6 0,4 0,2 2,8 1,5 0,8 1,0 0,6 0,6 0,8 3,6 0,5 -

1011 530 24 27 20 17 3 9 23 1 8 2 10 11 30 1 1 8 5 22 6 2 2 8 2 2 14 3 2 1 1 2 5 6 1 2 7 3 8 1 7 4 2 1 -

1,6 2,9 1,1 3,7 2,2 1,5 0,2 1,0 2,0 0,7 1,5 0,3 1,3 3,6 5,4 0,3 0,6 1,7 1,0 3,2 2,9 1,9 0,7 1,0 0,8 0,4 5,0 0,8 1,1 1,4 0,4 0,4 1,0 2,7 0,6 1,6 4,1 2,3 1,3 0,5 4,0 1,2 1,5 0,5 -

914 387 78 20 9 30 22 10 14 9 5 7 4 14 3 4 3 24 10 2 3 2 4 3 7 4 4 1 1 7 12 8 2 1 1 2 1 1 3 5 4 12 14 2 2 2

1,5 2,1 3,6 2,8 1,0 2,6 1,5 1,1 1,2 1,6 0,8 0,9 1,3 2,5 1,8 76,9 0,6 3,5 4,8 1,9 1,3 0,7 0,5 0,6 2,4 2,2 5,0 1,5 0,4 1,4 2,2 3,3 10,2 0,2 0,6 1,2 0,8 0,9 0,5 2,2 2,2 3,2 4,3 1,6 1,0 4,0

866 372 35 15 19 23 43 12 14 3 6 3 8 7 7 1 2 6 6 30 1 6 2 2 4 3 2 8 1 1 3 9 13 1 4 7 1 1 2 2 1 2 12 1 6 3 4 1

1,4 2,1 1,6 2,2 2,1 2,0 3,1 1,3 1,2 1,9 1,1 0,5 1,0 2,3 1,3 0,4 1,1 181,8 1,3 4,4 0,7 2,9 2,0 0,7 0,5 0,6 0,7 2,2 0,6 1,3 1,1 1,9 2,5 0,6 1,6 1,5 0,6 0,6 1,6 1,7 0,2 1,1 3,2 0,8 1,7 2,2 2,1 2,0

862 350 69 26 15 25 28 22 7 3 20 12 4 3 11 1 3 7 4 24 7 1 3 2 2 3 7 1 7 1 3 4 1 2 5 3 1 2 1 1 1 1 2 1 8 2 2

1,4 2,0 3,3 3,8 1,7 2,2 2,1 2,4 0,6 2,1 3,8 1,9 0,5 1,0 2,1 0,7 1,7 1,6 0,9 3,5 3,5 1,0 1,4 0,7 0,3 1,1 1,3 0,4 1,9 0,5 1,1 0,8 0,2 1,2 2,0 0,7 0,6 1,2 0,8 1,9 0,8 0,8 0,3 0,5 2,2 0,9 4,2

786** 357 57 17 28 25 23 13 6 8 15 12 6 8 8 1 6 6 11 1 1 5 3 6 7 2 4 2 2 6 7 6 1 1 1 1 1 1 3 4 4 3 4 2 1 1

1,3 2,1 2,8 2,5 3,1 2,3 1,6 1,5 0,5 5,9 2,8 1,9 0,8 1,5 2,8 0,6 1,4 1,3 1,7 0,7 0,5 2,3 0,4 2,4 1,4 0,7 1,1 1,1 0,7 1,2 1,3 2,5 6,0 0,2 0,8 2,1 0,8 0,9 0,5 1,9 2,1 0,8 1,1 1,6 0,6 2,0

856 417 45 29 26 24 22 17 17 13 12 11 9 8 8 7 6 6 6 6 5 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1

1,4 2,4 2,2 4,3 2,8 2,2 1,5 1,9 1,5 9,4 2,3 1,8 1,2 2,9 1,5 2,5 4,1 3,5 1,4 1,3 0,8 2,8 2,0 4,2 1,8 1,5 0,5 1,2 0,6 1,1 0,8 1,7 3,8 4,9 1,1 0,6 0,6 1,9 0,8 11,8 0,4 1,2 1,6 1,4 1,6 3,5 1,7 1,7 0,3 3,6 3,4 1,0 1,1 0,5 2,0 1,6 17,2 0,6 6,4 1,7 2,0 0,5 0,8 0,5 17,5 55,6 2,0

Total de casos 7074 3334 390 196 166 170 157 94 119 28 121 49 61 54 100 19 7 17 47 56 166 6 43 15 15 22 27 14 27 52 39 13 9 4 21 33 50 7 33 5 15 6 4 28 9 4 8 7 26 2 2 13 22 42 2 4 2 30 2 16 1 3 1 11 1 1 7 continua

Dezembro 2009

99


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

continuação 2001 2002 2003 2004 2005 2006 nº TI nº TI nº TI nº TI nº TI nº TI 67 Bocaina 68 Bofete 1 6,9 69 Bragança Paulista 2 0,9 1 0,5 5 2,4 2 0,9 70 Capela do Alto 71 Catanduva 1 0,7 2 1,5 3 2,2 2 1,5 6 4,4 72 Cosmópolis 2 2,4 1 1,2 2 2,7 1 1,3 73 Cotia 7 2,0 3 0,9 1 0,3 2 0,6 5 1,6 2 0,6 74 Embu 12 2,6 6 1,3 4 0,9 1 0,2 5 1,1 10 2,2 75 Francisco Morato 1 0,4 5 1,7 3 1,0 4 1,4 76 Franco da Rocha 1 0,5 1 0,4 1 0,5 2 0,9 1 0,5 3 1,5 77 Garça 1 1,7 78 Gavião Peixoto 79 Guararapes 80 Guaratinguetá 81 Guarujá 5 0,9 2 0,4 3 0,6 1 0,2 1 0,2 3 0,6 82 Hortolândia 2 0,7 10 3,8 5 1,9 9 3,5 83 Ibirá 2 20,6 1 8,6 84 Iperó 85 Itanhaém 1 0,7 3 2,2 2 1,4 7 5,0 86 Itariri 1 5,7 2 9,3 1 4,8 87 Itu 13 5,5 10 4,2 2 0,9 1 0,4 2 0,6 2 0,6 11 3,4 8 2,5 88 Jacareí 89 Jacupiranga 2 6,6 1 3,9 1 3,1 3 11,4 90 Jaguariúna 1 1,7 4 7,4 1 1,6 91 José Bonifácio 92 Jundiaí 7 1,4 7 1,4 11 2,2 2 0,4 2 0,4 93 Junqueirópolis 94 Juquitiba 1 1,8 1 1,7 2 3,7 95 Lençóis Paulista 1 1,2 96 Mairinque 1 1,5 1 1,5 1 1,4 1 1,5 97 Mogi Mirim 1 0,9 1 0,9 2 1,8 98 Murutinga do Sul 99 Pariquera-Açu 2 5,7 2 6,1 100 Paulo de Faria 1 7,6 1 7,1 101 Peruíbe 1 1,0 1 0,9 102 Piedade 1 1,4 103 Piracicaba 1 0,2 1 0,2 2 0,4 1 0,2 1 0,2 104 Pirapozinho 1 2,7 1 3,1 105 Porto Ferreira 1 1,4 1 1,3 106 Pradópolis 1 5,1 107 Registro 1 0,9 108 Ribeirão Pires 3 1,6 2 1,2 2 1,1 2 1,2 109 Rinópolis 110 Rio Grande da Serra 1 1,5 1 1,4 1 1,5 111 Salto 2 1,4 2 1,4 1 0,7 5 3,6 112 Santa Cruz das Palmeiras 1 2,1 113 Santa Fé do Sul 114 São Miguel Arcanjo 1 1,9 115 Sertãozinho 1 0,7 1 0,7 116 Socorro 1 2,3 117 Taubaté 8 2,0 9 2,3 3 0,8 3 0,8 1 0,2 3 0,8 118 Teodoro Sampaio 2 5,9 1 3,0 119 Uchôa 1 9,3 120 Valinhos 1 0,8 2 1,7 1 0,8 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Municípios prioritários para a Política Nacional de DST/Aids Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Município de Residência

100

nº 2 1 4 4 5 1 1 1 1 1 2 2 2 1 1 3 2 2 1 2 1 1 1

2007

TI 1,0 1,2 1,3 0,9 1,9 0,5 1,9 2,7 0,4 6,8 1,5 0,7 0,4 4,7 0,9 11,0 0,4 2,8 1,2 1,4 2,3 3,4 0,8

nº 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

2008

TI 6,1 7,6 0,5 3,4 0,7 1,2 0,3 0,2 0,4 0,5 1,8 13,9 2,8 0,6 0,2 0,4 7,8 3,0 0,7 5,1 0,4 0,3 3,8 1,7 2,6 0,2 4,6 2,4 1,1 1,3 0,9 37,0 3,5 8,1 0,9 1,4 0,2 3,3 1,5 3,8 1,2 0,7 9,0 1,7 0,7 2,2 3,0 2,0 0,6 2,4 0,3 3,6 9,4 0,8

Total de casos 1 2 13 1 15 8 25 43 19 11 3 1 2 1 16 28 5 1 16 5 27 26 8 7 1 32 2 5 2 5 6 1 8 3 3 2 9 3 5 2 3 10 1 4 13 3 1 2 3 2 28 5 2 6

Dezembro 2009


Dezembro 2009

74

279

> 40 anos

Ign/Branco

437

394

Ign/Branco

17

327

1967

Não realizado

Ign/Branco

1695

Ign/Branco

110

725

Não realizado

Ign/Branco

0,8

100,0

28,4

4,3

5,7

61,6

66,4

22,2

11,4

77,0

12,8

0,7

9,5

15,4

17,1

67,5

42,4

870

206

32

88

544

485

267

118

649

106

16

99

104

123

643

368

4

77

29

345

47

96

28

104

123

198

223

96

2

2001

100,0

23,7

3,7

10,1

62,5

55,7

30,7

13,6

74,6

12,2

1,8

11,4

12,0

14,1

73,9

42,3

0,5

8,9

3,3

39,7

5,4

11,0

3,2

12,0

14,1

22,8

25,6

11,0

0,2

%

909

180

56

70

603

458

338

113

635

111

24

139

127

123

659

375

21

75

196

202

40

122

28

95

175

184

222

82

1

2002

100,0

19,8

6,2

7,7

66,3

50,4

37,2

12,4

69,9

12,2

2,6

15,3

14,0

13,5

72,5

41,3

2,3

8,3

21,6

22,2

4,4

13,4

3,1

10,5

19,3

20,2

24,4

9,0

0,1

%

1011

107

61

89

754

385

440

186

663

117

29

202

60

115

836

353

23

139

297

158

41

49

42

118

200

258

227

114

3

2003

100,0

10,6

6,0

8,8

74,6

38,1

43,5

18,4

65,6

11,6

2,9

20,0

5,9

11,4

82,7

34,9

2,3

13,7

29,4

15,6

4,1

4,8

4,2

11,7

19,8

25,5

22,5

11,3

0,3

%

914

84

45

113

672

221

596

97

173

238

466

37

56

105

753

298

25

143

298

118

32

31

39

114

182

226

227

93

2

2004

100,0

9,2

4,9

12,4

73,5

24,2

65,2

10,6

18,9

26,0

51,0

4,0

6,1

11,5

82,4

32,6

2,7

15,6

32,6

12,9

3,5

3,4

4,3

12,5

19,9

24,7

24,8

10,2

0,2

%

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

2554

146

Total

1573

Reativo

Não reativo

Realização de VDRL no parto

291

568

Sim

Não

Tratamento do parceiro

243

Adequado

Inadequado

Tratamento materno

1723

Sim

Não

Realização de pré-natal

20

1083

De 12 e mais anos

Ign/Branco

8,3

0,2

4

213

De 4 a 7 anos

De 8 a 11 anos

42,2

157

1077

Nenhum

6,1

10,9

2,9

10,3

17,6

22,2

23,5

12,3

0,3

%

De 1 a 3 anos

Anos de Estudo

450

262

30 a 34

35 a 39

601

568

20 a 24

25 a 29

7

313

10 a 14

1998 a 2000

15 a 19

Faixa Etária

Características da mãe

866

88

21

62

695

205

569

92

138

221

471

36

64

105

697

310

14

144

267

109

22

36

46

115

171

206

198

94

-

2005

Ano de Notificação

100,0

10,2

2,4

7,2

80,3

23,7

65,7

10,6

15,9

25,5

54,4

4,2

7,4

12,1

80,5

35,8

1,6

16,6

30,8

12,6

2,5

4,2

5,3

13,3

19,7

23,8

22,9

10,9

-

%

862

69

43

76

674

223

549

90

136

208

481

37

59

92

711

301

19

158

278

82

24

37

56

107

162

213

197

84

6

2006

100,0

8,0

5,0

8,8

78,2

25,9

63,7

10,4

15,8

24,1

55,8

4,3

6,8

10,7

82,5

34,9

2,2

18,3

32,3

9,5

2,8

4,3

6,5

12,4

18,8

24,7

22,9

9,7

0,7

%

TABELA 7 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da mãe e ano de notificação, Estado de São Paulo, 1998 a 2009*

28

786

32

21

79

654

155

546

85

88

240

430

100,0

4,1

2,7

10,1

83,2

19,7

69,5

10,8

11,2

30,5

54,7

3,6

5,3

14,0 42

80,7 110

33,1

1,0

27,9

27,9

8,9

1,3

3,6

6,0

10,6

19,1

25,6

25,1

10,2

-

%

634

260

8

219

219

70

10

28

47

83

150

201

197

80

-

2007**

856

14

23

89

730

162

554

140

86

237

454

79

41

122

693

293

12

236

220

82

13

25

37

98

152

217

200

125

2

2008

100,0

1,6

2,7

10,4

85,3

18,9

64,7

16,4

10,0

27,7

53,0

9,2

4,8

14,3

81,0

34,2

1,4

27,6

25,7

9,6

1,5

2,9

4,3

11,4

17,8

25,4

23,4

14,6

0,2

%

405

24

6

31

344

71

257

77

46

125

178

56

18

66

321

138

7

119

109

29

3

22

13

42

67

82

119

56

4

2009

100,0

5,9

1,5

7,7

84,9

17,5

63,5

19,0

11,4

30,9

44,0

13,8

4,4

16,3

79,3

34,1

1,7

29,4

26,9

7,2

0,7

5,4

3,2

10,4

16,5

20,2

29,4

13,8

1,0

%

10033

1529

418

843

7243

4060

4684

1289

4581

1930

2566

956

965

1398

7670

3779

153

1523

1917

2272

389

725

410

1138

1832

2353

2411

1137

27

15,2

4,2

8,4

72,2

40,5

46,7

12,8

45,7

19,2

25,6

9,5

9,6

13,9

76,4

37,7

1,5

15,2

19,1

22,6

3,9

7,2

4,1

11,3

18,3

23,5

24,0

11,3

0,3

%

100,0

Total

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

101


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

TABELA 8 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo características do tratamento das mães que realizaram Pré-Natal (PN) e de seu parceiro, por ano de notificação. Estado de São Paulo, 2001 a 2009* Características do tratamento no PN

Ano de Notificação 1998 a 2000 nº

%

Adequado

234

Inadequado

14

2001

2002

2003

2004 nº

2005 %

2006 %

2007** %

%

2008 nº

Total

2009

%

%

%

%

%

%

13,6

97

15,1

137

20,8

201

24,0

35

4,6

35

5,0

36

5,1

24

3,8

78

11,3

55

17,1

932

12,2

0,8

16

2,5

22

3,3

27

3,2

417

55,4

419

60,1

427

60,1

376

59,3

396

57,1

157

48,9

2271

29,6

Tratamento da Mãe

Não Realizado

224

13,0

77

12,0

81

12,3

93

11,1

173

23,0

155

22,2

157

22,1

177

27,9

158

22,8

77

24,0

1372

17,9

Ign/Branco

1251

72,6

453

70,5

419

63,6

515

61,6

128

17,0

88

12,6

91

12,8

57

9,0

61

8,8

32

10,0

3095

40,4

Parceiro Tratado Sim

199

11,5

108

16,8

103

15,6

177

21,2

97

12,9

92

13,2

90

12,7

76

12,0

135

19,5

75

23,4

1152

15,0

Não

462

26,8

227

35,3

286

43,4

393

47,0

491

65,2

464

66,6

457

64,3

452

71,3

440

63,5

200

62,3

3872

50,5

Ign/Branco Total

1062

61,6

308

47,9

270

41,0

266

31,8

165

21,9

141

20,2

164

23,1

106

16,7

118

17,0

46

14,3

2646

34,5

1723

100,0

643

100,0

659

100,0

836

100,0

753

100,0

697

100,0

711

100,0

634

100,0

693

100,0

321

100,0

7670

100,0

(*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Em 2007, excluídos 42 casos, cujas mães realizaram PN, por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Gráfico 2 - Sífilis congênita (SC) casos e taxa de incidência (TI) por 1000 nascidos vivos (NV) e casos de sífilis na gestação (SG), segundo ano de notificação, Estado de São Paulo, 2005 a 2009*

(*) Dados preliminares até 30/06/09, sujeitos à revisão mensal Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)

102

Dezembro 2009


Dezembro 2009

5

10

2 a 12 anos

Ign/Branco

48

Não Realizado

-

32,6

-

64,7

2,6

54,6

-

39,9

5,5

65,9

-

33,1

1,0

31,4

19,5

46,3

2,8

24,9

10,1

25,2

39,8

1,1

0,6

8,4

9,4

80,5

%

100

11,5

118

81

77

45

65

523

297

-

590

22

380

-

470

59

451

-

447

11

223

196

465

25

190

89

238

392

10

2

44

56

797

2002

13,0

8,9

8,5

5,0

7,2

57,5

32,7

-

64,9

2,4

41,8

-

51,7

6,5

49,6

-

49,2

1,2

24,5

21,6

51,2

2,8

20,9

9,8

26,2

43,1

1,1

0,2

4,8

6,2

87,7

%

39

124

80

87

67

614

307

-

670

34

337

-

628

46

425

-

564

22

190

255

537

29

124

138

272

477

8

6

50

53

894

2003

3,9

12,3

7,9

8,6

6,6

60,7

30,4

-

66,3

3,4

33,3

-

62,1

4,5

42,0

-

55,8

2,2

18,8

25,2

53,1

2,9

12,3

13,6

26,9

47,2

0,8

0,6

4,9

5,2

88,4

%

905

1

2

-

2

4

235

-

658

21

278

-

588

48

340

-

547

27

126

244

518

26

208

282

107

317

-

5

31

25

853

2004

99,0

0,1

0,2

-

0,2

0,4

25,7

-

72,0

2,3

30,4

-

64,3

5,3

37,2

-

59,8

3,0

13,8

26,7

56,7

2,8

22,8

30,9

11,7

34,7

-

0,5

3,4

2,7

93,3

%

866

-

-

-

-

-

256

-

594

16

317

-

512

37

379

-

468

19

157

224

466

19

211

279

101

275

-

3

21

32

810

861 862

100,0 100,0

-

-

1

-

-

280

-

559

23

338

-

491

33

400

-

446

16

139

234

454

35

171

306

88

297

2

2

38

23

797

-

-

-

-

-

29,6

-

68,6

1,8

36,6

-

59,1

4,3

43,8

-

54,0

2,2

18,1

25,9

53,8

2,2

24,4

32,2

11,7

31,8

-

0,3

2,4

3,7

93,5

Ano de Notificação 2005 nº %

Total 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 (*) Dados preliminares até 30/06/2009, sujeitos à revisão mensal (**) Excluído aborto e natimorto (**) Excluídos 57 casos do ano de 2007 por não preencherem os critérios de definição de caso de sífilis congênita (descartados pelo SINAN) Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)

Ign/Branco

9,5

7,6

83

66

6,6

4,8

57

42

60,0

2001

522

284

-

563

23

475

Não Realizado

Esquema de tratamento Penic G cristal 100.000 UI Kg/dia/10 14 dias Penic G Procaina 50.000 UI Kg/dia/10 dias Penic G Benzatin 50.000 UI Kg/dia dose única Outro Esquema

Ign/Branco

Não Realizado

Não

Alteração de Ossos Longos Sim

Ign/Branco

347

Alteração Liquórica Sim

Não

573

-

288

Ign/Branco

Não Realizado

Não

9

170

273

Não Realizado

Ign/Branco

Evidência de T. pallidum Sim

403

Não Reativo

24

88

217

Não Realizado

Ign/Branco

VDRL Liquor Reativo

219

Não Reativo

346

73

28 dias a 1 ano

VDRL sangue periférico Reativo

82

700

7 a 27 dias

Faixa Etária < 7 dias

Características da criança**

2006

100,0

99,9

-

-

0,1

-

-

32,5

-

64,8

2,7

39,2

-

57,0

3,8

46,4

-

51,7

1,9

16,1

27,1

52,7

4,1

19,8

35,5

10,2

34,5

0,2

0,2

4,4

2,7

92,5

%

786

104

104

44

105

52

377

99

126

545

16

109

194

472

11

189

266

299

32

86

276

411

13

46

64

228

448

-

5

23

23

735

TABELA 9 - Casos notificados de sífilis congênita, segundo características da criança e ano de notificação, Estado de São Paulo, 2001 a 2009* %

100,0

13,2

13,2

5,6

13,4

6,6

48,0

12,6

16,0

69,3

2,0

13,9

24,7

60,1

1,4

24,0

33,8

38,0

4,1

10,9

35,1

52,3

1,7

5,9

8,1

29,0

57,0

-

0,6

2,9

2,9

93,5

2007***

856

45

114

92

97

49

459

120

166

540

30

104

232

487

33

214

322

298

22

76

261

483

36

28

94

233

501

-

3

17

17

819

2008

100,0

5,3

13,3

10,7

11,3

5,7

53,6

14,0

19,4

63,1

3,5

12,1

27,1

56,9

3,9

25,0

37,6

34,8

2,6

8,9

30,5

56,4

4,2

3,3

11,0

27,2

58,5

-

0,4

2,0

2,0

95,7

%

405

33

53

37

47

19

216

68

91

241

5

62

114

219

10

90

180

118

17

43

150

199

13

26

42

98

239

-

-

12

8

385

2009

100,0

8,1

13,1

9,1

11,6

4,7

53,3

16,8

22,5

59,5

1,2

15,3

28,1

54,1

2,5

22,2

44,4

29,1

4,2

10,6

37,0

49,1

3,2

6,4

10,4

24,2

59,0

-

-

3,0

2,0

95,1

%

7479

3071

543

415

424

311

2715

1946

383

4960

190

2400

540

4214

325

3061

768

3475

175

1313

2010

3936

220

1221

1382

1584

3292

30

31

309

319

6790

Total

100,0

41,1

7,3

5,5

5,7

4,2

36,3

26,0

5,1

66,3

2,5

32,1

7,2

56,3

4,3

40,9

10,3

46,5

2,3

17,6

26,9

52,6

2,9

16,3

18,5

21,2

44,0

0,4

0,4

4,1

4,3

90,8

%

Boletim Epidemiológico ANO XXVI – Nº 1

103


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

resumos dos trabalhos premiados no evento de transmissão vertical do hiv e da sífilis - 2009 AVALIAÇÃO DE TESTAGEM PARA SÍFILIS E HIV EM UM HOSPITAL ESCOLA

Camila Renata Janini* Ana Maria Neves Finochio Sabino**

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP, *Curso de graduação em Enfermagem, **Departamento de Enfermagem Especializada. Resumo Introdução: A atenção à saúde da mulher em idade fértil é uma das grandes prioridades da política de saúde brasileira. Em 2006 o “Plano para Eliminação da Sífilis Congênita (SC)”, estabeleceu reduzir sua incidência no estado de São Paulo a níveis inferiores a um caso para cada mil nascidos vivos, até 2012. Da mesma forma a implementação de intervenções eficazes permitem reduzir a transmissão vertical do HIV. Consideramos a importância da avaliação das práticas de saúde como um instrumento norteador dos serviços prestados e fator de redução da razão de mortalidade materna e neonatal. Objetivo: avaliar a cobertura de testagem de sífilis e de HIV em mulheres admitidas para o parto e identificar município de origem dos casos positivos. Método: estudo transversal, descritivo, da cobertura de testagem para sífilis e HIV nas internações para partos em um hospital universitário, referência da Regional de Saúde, da região noroeste do Estado de São Paulo. Com análise dos dados dos relatórios, mediado pelo programa Epi-Info no período de janeiro a dezembro de 2008. Resultados: Foram realizados no município 3.740 partos pelo SUS no período, e o referido serviço foi responsável por 43,2% destes nascimentos (N: 1.616). Nossa amostra foi composta pela totalidade das mulheres admitidas.Foram realizados testes não treponêmico (VDRL) e teste rápido anti-HIV em 100% das mulheres admitidas, em conformidade com a Resolução SS nº 41 de 24/03/2005 (Secretaria de Estado da Saúde-SP), todos os procedimentos realizados foram registrados. Cinco usuárias (0,31%) apresentarem resultado positivo para o HIV, quatro residentes no município e uma da região; três (0,18%) apresentaram sorologia positiva no VDRL, uma do município e duas da região e uma utente não residente no município (0,6%) apresentou resultado positivo para o HIV bem como sorologia positiva para o teste não treponêmico. Todas as mulheres com resultado positivo tinham realizado pré-natal, mas nos registros consultados só havia referência positiva ou negativa para este dado. Não foi possível verificar o número de consultas ou procedimentos realizados. Conclusão: os resultados obtidos apontam a qualidade do serviço prestado, a experiência bem-sucedida da interação entre a faculdade e o serviço público de saúde e reafirma a importância do hospital escola na redução das taxas de sífilis congênita e transmissão vertical da Aids no município e região. Este trabalho, longe de apenas responder às necessidades de avaliação, permitiu constatar que há muitas perspectivas de estudos que se abrem para o futuro. Palavras-chave: sífilis congênita, transmissão vertical, enfermagem.

104

SOLUÇÕES DO MUNICÍPIO DE ITATIBA PARA ELIMINAÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA

Parisotto, F. M.

Co-autores: Brum, M. C. C.; Costa, L. S.; Mazzini, J.; Rossini, F. A. F.; Ruela, R. M.; Silva, P. C.; Silva, R. G.; Spinelli, M. M.G. Introdução: Itatiba é um município da DRS VII – Campinas. A população estimada para 2009 é de 99.048 habitantes (IBGE). A rede de atendimento consiste em: um Ambulatório Central de Especialidades, uma Unidade de Atendimento a Criança, uma Unidade Móvel, um hospital, dois laboratórios terceirizados, dez unidades de PSF e sete Unidades Básicas. Objetivos: No período de 2002 a 2004 é observado um alto número de casos de Sífilis Congênita (5). Meta: reduzir em 100% o número de Sífilis Congênita. Metologia: Baseados nos dados levantados após 2002 e com o início da aplicação do PAM, iniciamos uma vigilância mais efetiva em relação à Sífilis Congênita pelo seguimento no pré-natal. Em agosto de 2008, com a Campanha “Fique Sabendo”, toda a rede foi treinada para a realização do Elisa Anti-HIV, resultando na descentralização da coleta. Na retirada dos exames é solicitado o resultado do VDRL para preenchimento do SI-CTA. Nas gestantes com VDRL positivo, repetimos o exame no CTA e solicitamos o teste treponêmico também, pelo Laboratório Regional de Bragança Paulista. Agendamos consulta médica no SAE/CTA para no máximo quinze dias e convocamos o parceiro para coleta e consulta médica junto com a gestante. No dia da consulta médica, é iniciado o tratamento e acompanhamento da gestante e parceiro, segundo protocolo do Ministério da Saúde. No período de 2004 a 2007 foram realizados treinamentos sobre Sífilis Congênita, e após esse período continuamos com reuniões periódicas junto a rede básica. É um trabalho realizado por toda equipe multidisciplinar e há uma parceria efetiva entre Programa DST/AIDS, Santa Casa, Programa Saúde da Mulher e UAC. Resultados: No período de 2004 a 2009, tivemos apenas quatro casos de sífilis congênita em um total de treze gestantes notificadas com sífilis, sendo um em 2004 (gestante sem pré-natal), um em 2007 (natimorto de uma gestante sem pré-natal), um em 2008 (natimorto de uma gestante com pré-natal) e um em 2009 (gestante com pré-natal em outro município). Conclusão: Com esse projeto de vigilância mais efetiva (apenas seguindo o protocolo existente), conseguimos manter reduzido o número de casos de Sífilis Congênita.

Dezembro 2009


Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

PERFIL DE GESTANTES COM SÍFILIS ATENDIDAS EM UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DE MAIO DE 2006 A ABRIL DE 2007. Autores: Alessandra C G Pellini; Ana Maria B Bresolin; Clovis Prandina; Geraldine Madalosso; Regina A C Zanetta; Sonia Regina T S Ramos Instituição: Centro de Controle de Doenças (CCD)/ Centro de Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA)/ Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP). Introdução: A sífilis congênita resulta de fatores associados à qualidade da assistência à mulher e ao parceiro no pré-natal (PN). As políticas de saúde para o enfrentamento dessa doença devem ser efetivamente implantadas desde o planejamento familiar até o cuidado no PN para redução de sua incidência. Objetivos: Caracterizar o perfil das gestantes com sorologia positiva para sífilis e sua percepção sobre a doença, visando à prevenção da sífilis congênita. Métodos: Foi realizado estudo descritivo observacional na população de gestantes com sorologia positiva para sífilis no momento do parto, internadas em 17 hospitais públicos e conveniados do município, entre maio de 2006 a abril de 2007. Os dados foram obtidos por entrevistas realizadas por profissionais treinados nas unidades hospitalares. Utilizou-se formulário semi-estruturado, com dados sobre identificação, gestações anteriores, saúde da mulher e pré-natal. Para análise utilizou-se o software Epiinfo Windows (3.4.3). Resultados: Foram entrevistadas 177 gestantes, idade média 28 anos (variação 15 a 47; DP 6,74). Predominou a raça parda (39,5%), seguida da branca (29,4%), preta (17,5%), indígena (12%) e amarela (1,1%). O tempo de residência em SP teve média de 11 anos e mediana de 8 (1 mês a 47 anos) e 16% eram residentes há menos de um ano. Quanto à escolaridade, 6,2% eram analfabetas, 12,5% tinham 0 a 3 anos de estudo, 40%, 4 a 7 e apenas 4,5%, 12 anos ou mais. Tinham união consensual 46% e 12% eram casadas; o chefe de família era o companheiro em 60% e 12% recebiam benefício social. A gravidez não foi planejada em 54%, apenas 34% referiam uso de método contraceptivo e 29,4% tinham história de pelo menos um aborto. Cerca de 90% realizou o PN, a maioria nas Unidades Básicas de Saúde. A média e mediana de consultas foi de 6, variando de 0 a 13, sendo 50%, 40% e 10% iniciadas respectivamente no I, II,e III trimestres da gestação. Cerca de 96% das gestantes não consideraram a sífilis como problema; 30% referiram a doença em gestação anterior. Conclusão - Algumas características dessa clientela como baixa escolaridade, predomínio de algumas raças, migração recente, união não estável, início tardio do pré-natal, não valorização da sífilis como problema, história anterior de aborto e sífilis e recebimento de benefício social, evidenciam a necessidade de maior investimento da equipe do PN no cuidado a esse grupo de gestantes, uma vez que o número de consultas foi adequado.

Dezembro 2009

A IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM DE PARCEIROS E O PRÉ-NATAL DO HOMEM NA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÉNITA E DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV

Autora: Simone Parlangeli

Programa Municipal - SAE – CTA - Taquaritinga Objetivo: Monitorar o percentual de parceiros das gestantes que realizam o pré-natal na rede pública de saúde, testados com relação ao VDRL e ao HIV, em conjunto com as gestantes. Método: Analisar o número de exames de VDRL e HIV autorizados aos parceiros das gestantes pela Unidade Básica de Saúde, e os realizados através do SIA – SUS, observando a relação com o número de casos de sífilis congênita e crianças expostas ao HIV notificadas pelo SINANet na Vigilância Epidemiológica. Resultados: Em 2008 foi implantado no município o pré-natal do homem na rede pública de saúde, onde foram ofertados aos parceiros das gestantes o teste Anti- HIV e o VDRL. O município registrou 752 nascidos vivos em 2008, sendo que no SISPRENATAL foram registradas as inclusões de 539 gestantes, onde 100% destas realizaram o teste de VDRL e HIV. Foi feita a oferta para 389 homens que se identificaram como parceiros destas gestantes, com a testagem de 175, tendo assim 45% dos parceiros testados para a sífilis e HIV. No primeiro semestre de 2009 registrou-se o nascimento de 418 nascidos vivos, com 228 gestantes inclusas no SISPRENATAL, sendo que 100% destas realizaram a testagem do primeiro trimestre de gestação para a sífilis e HIV. Houve a oferta para 161 homens declarados parceiros, sendo testados 128, num total de 80% de testes realizados dentre os ofertados. Estes números estão de acordo com o número de exames disponibilizados nas UBS´s e os realizados pelo prestador laboratorial. Nos dois períodos analisados não foram detectados / notificados nenhum caso de sífilis congênita. Com relação ao HIV no ano de 2008 foram notificadas 03 gestantes HIV+, sendo que todas já eram cientes de seu status sorológico anteriormente a gestação. No primeiro semestre de 2009 foi notificada uma gestante HIV+ durante o pré-natal. Conclusão: A Vigilância Epidemiológica do município, tem monitorado e notificado todos os casos diagnosticados, bem como analisados os dados dos sistemas de informação, como SISPRENATAL, SIM, SINASC, com o intuito de reduzir ao máximo qualquer possibilidade de sub-notificação nos casos de sífilis congênita e /ou gestantes HIV+ não acompanhadas no pré-natal. Este aumento na adesão do parceiro demonstra que o pré-natal do homem, vem se consolidando dentro da assistência ao pré-natal na rede pública, o que vem colaborar para a redução da transmissão vertical do HIV e da sífilis congênita.

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Boletim Epidemiológico CONHECIMENTO, PERCEPÇÕES SOBRE O RISCO PARA AS DST/HIV E USO DE SERVIÇOS DE SAÚDE ENTRE HOMENS HETEROSSEXUAIS COM PARCERIA FIXA Autores: Renata Galli Barbosa (1), Zaida Aurora Sperli Geraldes Soler (2), Raul Aragão Martins (3), Fabiana Augusta Donati (3), Maria Silvia Moraes (2), Aparecida Rosana de Oliveira (1), Karla de Araújo Vidigal Soares (1), Luciana Ramadan Veríssimo de Lima (1), Mônica Buíssa (1), Denise Gandolfi (1) ,Aracelis de Castro Achcar (1) (1) – PM de DST/Aids de São José do Rio Preto – SP (2) – Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto- SP (3) – Universidade Estadual de São Paulo- UNESP/IBILCE

Introdução: A perspectiva heterossexualizada do mundo torna os homens prisioneiros de seu papel atribuído socialmente, gerando grandes desafios na prevenção em DST/Aids, tendo na inadequação dos serviços de saúde para atendê-los outro problema. A percepção sobre o risco, o nível de conhecimento e a construção da masculinidade(s), influem de maneira importante nas medidas de prevenção e adoção de práticas de sexo mais seguras entre as parcerias heterossexuais, impactando diretamente na transmissão vertical da sífilis e do HIV. Objetivo: investigar o nível de conhecimento, comportamento sexual, percepção de risco das DST/HIV e uso dos serviços de saúde entre homens com parceira fixa. Metodologia: estudo quantitativo, realizado em 05 escolas municipais do Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA) no ano de 2007. A amostra foi de 98,13% (105 entrevistados) dos homens estudantes, com parceiras fixas, coabitando, residentes na zona norte do município. Foi aplicado um instrumento questionário, com entrevistas individuais e a análise foi realizada através de estudo estatístico a partir da categorização de respostas. Foram respeitadas todas as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa com seres humanos, aprovadas pela Resolução CNS 196/96. Resultados: A maioria dos entrevistados recebeu as informações sobre prevenção e testagem para DST/HIV, através de técnicos e agentes de saúde do PM de DST/Aids nas escolas, 100% receberam alguma informação sobre HIV na vida e 48,57% no último ano, 83,81% receberam orientação sobre DST na vida e 45,45% no último ano, 93,38% citaram a relação sexual como forma de transmissão do HIV, 95,24% citaram o compartilhamento de agulhas e seringas, 72,38% usaram preservativo alguma vez na vida e destes 48,68% usaram no último ano, 51,43% realizaram testagem para HIV, mas não souberam informar se realizaram testagem para sífilis no mesmo momento do HIV, 68% conhecem as formas de transmissão vertical do HIV, 58,33% sabiam que podiam realizar testagem para HIV na rede pública e 32,50% sabem que podem realizar para sífilis, o uso dos serviços de saúde foi referido por 76,19% dos entrevistados e destes, 81,25% usaram SUS. Conclusões: Observou-se que apesar deste estudo ser censitário, e, portanto, seus resultados não poderem ser extrapolados para população geral de homens do município, ele pode colaborar com a implementação de políticas de prevenção em DST/Aids para outros homens acessados cotidianamente pelos Programas e Prevenção com enfoque no conhecimento, prevenção e diagnóstico das DST/HIV, e sobre importância do homem na prevenção da transmissão vertical das DST.

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ANO XXVI – Nº 1

MELHORA DO DIAGNOSTICO E DA VIGILÂNCIA DA SÍFILIS Autores: Dra. Luciana Ap. Nazar Maluf, Cátia J. Martins de Moura Aleixo e Elisa Maria Rinhel Oliveira NOME DA INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde de Batatais Introdução: A Sífilis persiste como grave problema de saúde pública no Brasil. As estratégias para eliminação da sífilis congênita devem se apoiar em toda a rede de assistência, seguindo o protocolo para o diagnóstico e tratamento. Disponibilizar e facilitar o acesso ao diagnóstico é o diferencial para controlar a doença. A triagem laboratorial e tratamento são essenciais para prevenção de sífilis congênita. Este resumo descreve a experiência da intensificação do diagnóstico da sífilis com a disponibilidade dos testes de VDRL e TPHA durante os atendimentos da rede básica e de VDRL na maternidade. Objetivos: - dinamizar o diagnóstico acoplando o TPHA aos resultados de VDRL reagentes; disponibilizar os resultados dos testes às UBS no prazo máximo de 07 dias; intensificar a vigilância através dos dados laboratoriais, notificação e dos diagnósticos apresentados em AIHs. Métodos: Oferecer exames de VDRL e TPHA às gestantes que realizam pré-natal na rede pública durante o primeiro trimestre, na trigésima semana e na maternidade conforme preconizado. Intervir precocemente diante dos resultados apresentados e observar a realização dos exames durante o parto buscando novamente acompanhamento se necessário. Os dados obtidos foram retirados de relatórios do sistema laboratorial on-line (que permite agilidade no diagnostico e esta disponível em toda unidade de saúde), da Vigilância Epidemiológica e da Unidade de Avaliação e Controle do município. Resultados: Em 2008 nas Unidades Básicas de Saúde (5) e nos Programas Saúde da Família (4) foram realizados 1204 exames de VDRL sendo: Femininos: 1053 com 31 reagentes e TPHA: 10 positivos e 21 negativos e Masculinos: 151 com 14 reagentes e TPHA: 04 positivos e 10 negativos. Os dados da VE e da UAC avaliam que 97,80 % das gestantes realizaram o teste para sífilis na hora do parto. Conclusão: Observamos que com a disponibilidade destes exames, houve uma otimização das medidas de vigilância, tratamento e controle. Os resultados obtidos trazem uma definição mais precisa dos casos que devem ser tratados, justificando a aplicação dos exames. A vigilância, através do esforço conjunto da rede laboratorial e UAC, fecha o ciclo que vai do pré-natal ao parto e pós-parto. Esforços serão necessários para que possamos atingir o objetivo primordial de erradicação da Sífilis Congênita. Aprimorar os métodos de tratamento e busca; acompanhamento dos casos até alta definitiva; etc. Necessitamos que os profissionais de saúde estejam mobilizados, que a população em geral tenha a visibilidade do problema e seja protagonista do processo.

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Boletim Epidemiológico

ANO XXVI – Nº 1

PM DE DST/AIDS E CLÍNICA-ESCOLA: AMPLIANDO O ACESSO À PREVENÇÃO DAS DST/AIDS Autores: Francine da Silva e Lima (1), Renata Galli Barbosa (2), Maria Aparecida Batista da Rocha Silva (2), Denise Gandolfi (2), Aracelis de Castro Achcar (2), Maria Rita de Cássia Oliveira Cury (3) (1) – Centro Universitário de Rio Preto - SP (UNIRP) (2) – PM de DST/Aids de São José do Rio Preto – SP (3) – Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto – SP

Introdução: Com o compromisso de eliminação da transmissão vertical das DST/sífilis/HIV, os Programas DST/ Aids, entre outras ações, trabalham na perspectiva de ampliação das parcerias público-privado, saúde-educação, saúdeempresa, entre outras. O cumprimento das ações e metas destes agravos está diretamente relacionado ao intenso envolvimento de todos os atores (OG, ONG/OSC) e na inclusão legítima de homens nas ações de prevenção, testagem, acompanhamento/tratamento de DST e participação ativa no pré-natal. Nesta perspectiva, o município tem estimulado a formação de parcerias com as Instituições de Ensino Superior para realização de ações para a comunidade de referência destas universidades, população geral do município e clientes das Clínicas-escola. Objetivo: Implantar/implementar ações de prevenção das DST/HIV, com enfoque na prevenção da transmissão vertical do HIV/sífilis, para população do município em clínica-escola. Metodologia: promoção de capacitação permanente e continuada aos alunos e professores incluídos no Programa de extensão universitária “Programa de Atendimento de Enfermagem - PAENF” da UNIRP e disponibilização de insumos de prevenção para as ações em 2009. Resultados: De março a maio de 2009, este Programa realizou 26 palestras para 2185 e 433 orientações individuais para clientes da Clínica-escola e 03 atividades externas de prevenção para 433 pessoas da população geral, implantação de um PTS na própria Clínica, realização de orientação individual de DST/HIV/Hepatites B e C para comunidade local; oferecimento de horários diferenciados para orientações das UBS e UBSF (das 7:00 às 23:00 horas). Conclusões: Além dos resultados positivos para os clientes da Clínica-escola, trabalhadores e moradores da região onde se situa a Clínica, o corpo docente e discente da Universidade tem tido a oportunidade de ampliar sua área de atuação, envolver-se mais com questões relacionadas à saúde coletiva/ pública, ampliar seus conhecimentos sobre SUS e prevenção, conhecer os materiais oficiais sobre o tema, ampliar seu arsenal técnico-científico, exercer a função social que compete às instituições de ensino superior. O PM de DST/Aids considera esta parceria de suma importância para região onde esta Clínica-escola está situada (distrito industrial e bairro de altíssima vulnerabilidade social), pois a mesma pode ampliar o número de serviços de prevenção para trabalhadores daquela área e serve de retaguarda para a UBSF local.

Dezembro 2009

PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV/AIDS EM CENTROS HOSPITALARES E MATERNIDADES NA ZONA LESTE DE SÃO PAULO Amanda M. S. Reis Escola de Artes, Ciências e Humanidades - EACH Universidade de São Paulo Introdução: O Plano Nacional de Redução da Transmissão Vertical do HIV (2007) preconiza ações de assistência com o objetivo de reduzir a transmissão vertical do HIV no Brasil. A proposta inclui o aconselhamento que se pauta na escuta ativa para a criação da confiança, promovendo trocas de informações e oportunidades de se alertar para os contextos de vulnerabilidade e para as possibilidades de prevenção. Objetivos: Este trabalho objetivou investigar o acesso que parturientes da zona leste da cidade de São Paulo tiveram à prevenção da transmissão vertical do HIV no período pré-natal, incluindo a realização da testagem sorológica para o HIV, seu adequado registro e o processo de aconselhamento. Material e Método: Este é um estudo quantitativo que utilizou um questionário, respondido por 120 puérperas, de 15 a 44 anos, que tiveram seu acompanhamento de pré-natal em serviços de saúde da zona leste de São Paulo. Os dados foram organizados e analisados à luz da literatura da área. O estudo seguiu os procedimentos previstos pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados e Discussão: Das 120 puérperas entrevistadas, apenas 14,3% dizem ter recebido aconselhamento préteste completo, com orientações e autorização e 52,1% relatam que não receberam qualquer tipo de aconselhamento. Observamos assim que, ainda que ações de prevenção sejam realizadas, as recomendações do Ministério da Saúde - de duas testagens com aconselhamento pré-teste e autorização consentida (BRASIL, 2006) - não vem sendo seguidas na íntegra. Quando questionadas se haviam realizado o teste rápido antiHIV no período de préparto, 38,4% informam não terem feito nenhum exame, 30,8% respondem positivamente e a mesma porcentagem diz não saber. A resposta negativa não condiz com a conduta das maternidades, que afirmam oferecer o teste a todas as mulheres admitidas em trabalho de parto. Conclusões: Foi observado que, apesar da prevenção ser efetivada, o processo ainda demanda aprimoramento, principalmente no que se refere ao aconselhamento e a garantia dos direitos reprodutivos das mulheres – que incluem autonomia e o direito à informação com os procedimentos que são realizados no seu corpo.

Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Aids. Ano IV nº 1 julho a dezembro de 2006/janeiro a junho de 2007. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV e terapia anti-retroviral em gestantes. Brasília: 2006.

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Boletim Epidemiológico DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL DE CASOS DE SÍFILIS ENTRE PARTURIENTES DO SUS E SISTEMA SUPLEMENTAR DE SAÚDE Autores: Rodrigues, A. M; Reis, A. F. N. Sardilli, C. Introdução: Os dados de Sífilis em gestantes disponíveis atualmente representam uma população SUS dependentes, uma vez que as notificações são produzidas nos hospitais públicos e conveniadas. Situação semelhante ocorre no município de São José do Rio Preto, onde todas as notificações de gestantes foram efetuadas nos serviços conveniados ao SUS. Estimativas da SES de SP, afirma que 1,6% das gestantes em geral podem ter sífilis, independente do setor de saúde. Considerando o ano de 2006 foi registrado 4811 nascidos vivos (SINASC), estimando 75 gestantes com sífilis por ano e, foram notificados apenas 9 casos. Com o objetivo de realizar exames em 100% das gestantes/parturientes e analisar a distribuição proporcional de casos na população geral de parturientes nos diferentes setores de saúde, o município implantou um projeto junto aos convênios de saúde para unificar as ações de prevenção e controle da sífilis em gestante e congênita. Foi criada uma lei municipal que obriga a realização de VDRL em todas as internações que finalize a gestação e realização de teste rápido anti-HIV nos casos em que as gestantes não foram testados no terceiro trimestre de gestação. Foi assinado também um pacto de compromisso junto aos convênios de saúde e representantes de classe, inclusive com a presença da ANS. Objetivo: Analisar a distribuição de casos de sífilis em gestantes/parturientes nos diferentes setores de saúde. Metodologia: Análise das planilhas mensais de monitoramento e controle dos casos, preenchidas pelas maternidades, laboratórios e planilhas de nascidos vivos. Avaliação: Através de planilhas. Resultados: Após analise de 4917 parturientes atendidas de janeiro a dezembro de 2008 detectou-se: - 50,7% (2493) foram atendidas pelo sistema privado e nenhum caso diagnosticado; - 49,3% (2424) foram atendidas pelo SUS, onde foram identificados 17 casos positivos. Conclusão: Observa-se que a sífilis em gestante no município se concentra em gestantes SUS dependentes, considerando que a proporção no setor privado foi zero, enquanto que no SUS foi de 0,7%. A soro prevalência no município foi de 0,3%.

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PERFIL DE GESTANTES COM SÍFILIS ATENDIDAS EM UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DE MAIO DE 2006 A ABRIL DE 2007. C G Pellini; Ana Maria B Bresolin; Clovis Prandina; Geraldine Madalosso; Regina A C Zanetta; Sonia Regina T. S. Ramos Instituição: Centro de Controle de Doenças (CCD)/ Centro de Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA)/ Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP). Introdução: A sífilis congênita resulta de fatores associados à qualidade da assistência à mulher e ao parceiro no pré-natal (PN). As políticas de saúde para o enfrentamento dessa doença devem ser efetivamente implantadas desde o planejamento familiar até o cuidado no PN para redução de sua incidência. Objetivos: Caracterizar o perfil das gestantes com sorologia positiva para sífilis e sua percepção sobre a doença, visando à prevenção da sífilis congênita. Métodos: Foi realizado estudo descritivo observacional na população de gestantes com sorologia positiva para sífilis no momento do parto, internadas em 17 hospitais públicos e conveniados do município, entre maio de 2006 a abril de 2007. Os dados foram obtidos por entrevistas realizadas por profissionais treinados nas unidades hospitalares. Utilizou-se formulário semi-estruturado, com dados sobre identificação, gestações anteriores, saúde da mulher e pré-natal. Para análise utilizouse o software Epi-info Windows (3.4.3). Resultados - Foram entrevistadas 177 gestantes, idade média 28 anos (variação 15 a 47; DP 6,74). Predominou a raça parda (39,5%), seguida da branca (29,4%), preta (17,5%), indígena (12%) e amarela 1,1% . O tempo de residência em SP teve média de 11 anos e mediana de 8 (1 mês a 47 anos) e 16% eram residentes há menos de um ano . Quanto à escolaridade, 6,2% eram analfabetas, 12,5% tinham 0 a 3 anos de estudo, 40%, 4 a 7 e apenas 4,5%, 12 anos ou mais. Tinham união consensual 46% e 12% eram casadas; o chefe de família era o companheiro em 60% e 12% recebiam benefício social. A gravidez não foi planejada em 54%, apenas 34% referiam uso de método contraceptivo e 29,4% tinham história de pelo menos um aborto. Cerca de 90% realizou o PN, a maioria nas Unidades Básicas de Saúde. A média e mediana de consultas foi de 6, variando de 0 a 13, sendo 50%, 40% e 10% iniciadas respectivamente no I, II,e III trimestres da gestação. Cerca de 96% das gestantes não consideraram a sífilis como problema; 30% referiram a doença em gestação anterior. Conclusão: Algumas características dessa clientela como baixa escolaridade, predomínio de algumas raças, migração recente, união não estável, início tardio do pré-natal, não valorização da sífilis como problema, história anterior de aborto e sífilis e recebimento de benefício social, evidenciam a necessidade de maior investimento da equipe do PN no cuidado a esse grupo de gestantes, uma vez que o número de consultas foi adequado.

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