Águia É rainha das alturas Com o céu colado às asas e por ser livre não se pode viver fechada nas casas.
O tatu Tem a carapaรงa dura Este simpรกtico tatu Como um pequeno gladiador Que podemos tratar por tu.
Urso O andar desajeitado Deste urso grandalhão Não esconde a força que tem quando em alguém põe mão.
Catarina e Manuel do 1º C
Balada das vinte meninas friorentas Vinte meninas, n達o mais Eu via ali no beiral: Tinham cabecinha preta, E branquinho o avental. Vinte meninas, n達o mais Eu via naquele muro: Tinham cabecinha preta Vestidinho azul-escuro. Vinte meninas, n達o mais No alto da ramaria Tinham cabecinha preta, Pe炭ga de fantasia.
Vinte meninas, não mais, No alto da ramaria: Tinham cabecinha preta E capinha de veludo. As minhas vinte meninas, Capinhas dizendo adeus, Chegaram na primavera A acenarem lá dos céus.
Texto transcrito pela Maria Ramos e Mariana Maduro do 1º C
As minhas vinte meninas Dormiam quentes num ninho Feito de amor e de terra, Feito de lama e carinho.
As minhas vinte meninas Para o almoรงo e o jantar Tinha coisas pequeninas, Que apanhavam pelo ar.
As minhas vinte meninas, Com roupinha de cotio, Chegaram na primavera Pois vinha fugindo ao frio.
Jรก passou a primavera, Suas horas pequeninas E houve um milagre nos ninhos, Pois foram mรฃes, as meninas!
Eram ovos redondinhos Que apetecia beijar: Ovos que continham vidas E asinhas para voar.
Texto transcrito pela Mariana Achega e Lourenรงo do 1ยบ C
Já não são vinte meninas que a luz do sol acalenta. São muitas mais! Muitas mais! Não são vinte, são oitenta!
Depois oitenta meninas Eu via ali no beiral; Tinham cabecinha preta E branquinho avental.
Depois oitenta meninas Eu via naquele muro: Tinham cabecinha preta, Vestidinho azul-escuro.
Depois oitenta meninas No alto da ramaria: Tinham cabecinha preta, PeĂşga de fantasia.
Depois, oitenta meninas Na torre acima de tudo: Tinham cabecinha preta E capinha de veludo.
Mas as oitenta meninas Capinhas dizendo adeus, Em certo dia de outono Perderam-se pelos cĂŠus.
E as minhas tantas meninas Lá voaram, uma a uma: E eu fiquei cheia de frio E não voltou mais nenhuma…
Texto transcrito pelo José e Inês Antunes do 1º C Matilde Rosa Araújo O livro da Tila, caminho, 2010
Vamos destravar a língua? Esta casa está ladrilhada. Quem a desladrilhará? O desladrilhador Que a desladrilhar Bom desladrilhador será. -Pardal pardo, palras? - Palro sempre e palrarei, Porque sou o pardal pardo e palrador del-rei. Fui a Belas para ver velas, mas em Belas velas não vi; porque as velas que iam para Belas eram as velas que iam daqui.
Num ninho de nafagafos Hรก sete nafagafinhos Quando a nafagafinhos. Ficam os nafagafos sozinhos.
Texto transcrito pela Leonor Santos e Marta Pinto do 1ยบ C
Era uma vez um caçador Furunfufor Triunfunfor Misericuntor. E foi à caça Furunfunfaça Triunfunfaça Misericuntaça. E caçou um coelho Furunfunfelhiho Triunfunfelho Misericuntelho.
E levou-o a uma velha Furunfunfelha Triunfunfelha Misericuntelha. Luísa Ducla Soares Destrava Línguas Livros Horizonte, 1997
Texto transcrito pela Maria Moura e Madalena Pinto do 1º C
Orca Dona Orca como passa? Quer vir comigo à boleia de uma onda que nos traga notícias da maré cheia?
Iguana
A iguana na rocha Vai vendo o tempo a passar Sabendo que o Sol a pique Nunca a hรก-de bronzear.
Renato e Margarida Maduro do 1ยบ C
Égua
E a mulher do cavalo e tem potros para criar galopa alegre nos campos com um sonoro relinchar.
Santiago e Constança do 1º C
Doninha
Ninguém tem dó da doninha Pois dizem que cheira mal, Mas o odor é a defesa Dentro do mundo animal.
Sara e Mateus do 1º C