Revista ALSPV Digital

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ÍNDICE COLUNA NO FOCO………………..PÁG 02 PINGO DE SABEDORIA…………..PÁG 06 GALERIA DE ARTE EM POESIA...PÁG 08 POESIA EM FOCO………………....PÁG 13 LAVANDO OS PRATOS…………...PÁG 16 HISTÓRIA ENGRAÇADAS………..PÁG 19 CULINÁRIA DA SEVÉ……………..PÁG 24 REFLEXÃOE POESIA……………..PÁG 27 COLUNA MOTIVACIONAL…….....PÁG 30 MODA & TENDÊNCIAS…………...PÁG 32 COLUNA EDUCACIONAL……......PÁG 34 DESTAQUES DO MÊS…………….PÁG 35 NOVIDADE DO MÊS……………….PÁG 42 ANTOLOGIA OUVINDO MARIAS..PÁG 43 ANTOLOGIA ALSPV & AMIGOS...PÁG 44 ANTOLOGIA ALSPV………………PÁG 45 COLUNA NA MIRA………………...PÁG 46 PLATAFORMAS ALSPV…………..PÁG 50


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Coluna No Foco entrevista o poeta Português Américo Gonçalves Revista: Vamos começar com uma pergunta simples, quem é Américo Gonçalves? Américo: Quem sou eu? Sou uma pessoa de bem com a vida e com os mesmos objectivos de busca e alcance da felicidade, para mim e meus familiares. Nasci num meio rural bem pequeno onde aprendi a profissão que seria a de toda a minha vida profissional. Hoje estou já aposentado. Revista: Há quanto tempo o nobre amigo escreve? Américo: Escrevo mais a sério desde 1980. Os rascunhos foram envelhecendo no fundo dos baús até surgir a plataforma de divulgação nas redes sociais. Revista: Conte-nos um pouco da sua trajetória no mundo literário e como você vê está crescente massa literária virtual? Américo: Participei em várias Antologias, a primeira terá sido "Polens de vida" a convite de um jovem poeta que me conheceu pelo face, iniciativa de um escritor Paraguaio. Recrutado pelo jovem poeta de Brejos, já não recordo o resto da comunidade onde foi feito o recrutamento. Devo ter participado com dois poemas. Participei noutras Antologias organizadas por grupos portugueses. Há 3 anos anos concorri ao concurso Literário Luis Vaz de Camões organizado por Gerábriga , grupo português onde obtive dois terceiros lugares. Um em prosa com a "Mensagem da Brisa"- Em poesia o terceiro lugar foi conquistado com " A vida vista pelo olhar de uma criança". Já cedi direitos de divulgação pró bono, de poemas para fazerem parte de livros para o ensino básico e secundário no Brasil. Revista: Conte-nos sobre a sua família e a sua vida literária? Américo: Vindo de família humilde e criado nos anos a seguir á Segunda Guerra Mundial, as coisas não eram fáceis para uma família criar 4 filhos com intervalos de 2 ou 3 anos entre cada um deles.


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Pai e mãe tiveram que trabalhar muito (ás vezes noite e dia) para conseguirem dar um futuro melhor aos seus filhos do que fora o seu. Em busca de uma vida melhor mudei para Lisboa quase a completar os 20 anos. Revista: Quais os objetivos para o segundo semestre, na questão literária, o que vem pela frente? Américo : Como objectivos tenho em mente a selecção de poemas mais interessantes e a feitura de um livro nos próximos tempos. Estou convidado para participar de uma outra Antologia levada a cabo pela benemérita poetisa Maria Aparecida Vanbianchi. Revista: Como você avalia o cenário literário virtual? Américo: O cenário literário virtual está segundo a minha visão de boa saúde. Revista: Conte-nos como você tem enfrentado a Pandemia do Covid-19? Américo: Há tempo para tudo, confinamento imposto com a pandemia trouxe tempo de sobra para escrever. Era a forma de não encucar a tragédia que se estava e continua vivendo. Foi e continua sendo muito chato lidar com o confinamento e o isolamento. Custa ter que observar a regra do distanciamento obrigatório. Custa ter de usar máscara sempre que sai de casa. Revista:

Como você vê está ligação entre os Países da Língua Portuguesa? Américo: A pergunta de como vejo a ligação aos países de lingua portuguesa eu acho benéfico e um entreposto de trocas de conhecimentos de culturas. Deixo uma dica: a exemplo do amigo poeta Edmar Leal, podiam ser incentivados


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irmãos nas letras em cada comunidade onde se fale português. A poesia seria a cola de união e incentivo á difusão das culturas e poesias de cada comunidade. Os sentires são decerto variados. Na fusão, melhor na divulgação de cada comunidade podiam nascer pólos de desenvolvimento poético e intercâmbio de culturas. Revista: Deixe aos leitores suas considerações finais. Américo: Considerações finais resumem uma preocupação: a da universalidade da poesia num intercâmbio de comunidades com organização e dinamização de Saraus onde estariam os/as poetas falantes de português, Noto que estão aparecendo grupos sul-americanos e castelhanos dispostos a aglutinar as poesias de castelhano e português. Será uma saída? Deixo á consideração de quem sabe e conhece melhor o ambiente a que me refiro. Revista: Agradecemos a disponibilidade do Nobre amigo e Confrade Américo Gonçalves por sua entrevista a Revista ALSPV Digital, onde abordamos um pouco sobre seus da sua vida, tanto pessoal, como literária.

Acadêmico Américo Gonçalves / ALSPV


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Coluna Pingos de Sabedoria


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Pingos de Sabedoria, são frases de grandes escritores, selecionadas pelo colunista Mário Serrano. "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede ..." Carlos Drummond de Andrade

" A palavra saudade que conheço desde criança, não é saudade, é lembrança, saudade só é saudade quando morre a esperança ..." Pinto do Monteiro Poeta e cantador

" A felicidade é como uma borboleta, quanto mais você tenta apanhá-la, mais ela se afasta de você. Mas se você prestar atenção em outras coisas, ela pousará suavemente no seu ombro. Henry Thoreau


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Galeria de Arte em Poesia n° 58 O ANJO Bela figura alada Uma ave enigmática Descansa sobre o nada Circunspecta e fleumática... Estaria pensando no amor e na morte? Na beleza e sua fragilidade? Ou no romantismo e seu aporte? Quem sabe, no paradoxo da eternidade... Ele parece dançar Envolto em panos esvoaçantes Que sobram, e pendem no ar Em passos bem desconcertantes... Qual dança seria? Qual a motivação? Seria de alegria? Ou uma triste composição? Que música estaria ouvindo? Talvez um som de harpa ou banjo O que ele estaria sentindo? O que bailava o belo anjo? Belíssima escultura alada Essa figura angelical Numa bailarina inspirada De rara beleza, escultura sensacional... Mário Serrano 10/07/20


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Obs: Poesia baseada na obra de arte do escultor e artista plรกstico Norte Americano, Benjamin Victor intitulada "O Anjo".


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Projeto Galeria de arte em Poesia n° 59 A JOVEM LEITORA Quem sabe, voando na fantasia Que as páginas do livro lhe traz Absorvida nas entranhas da poesia Entretida na leitura que lhe apraz... Em roupa amarela vestida Cabelos presos num laço Recatada, tímida, introvertida Talvez carente de um abraço... Moça de rara beleza Com suas faces rosadas Cheia de graça e delicadeza As pagínas por ela são devoradas... Qual assunto leria? Talvez de aventura ou terror Qual história contaria? Com certeza, de paixão e amor... Ai está a jovem leitora Seu cenho parece tristonho Mas da cena é a dominadora De seu livro, vivendo um sonho... Belo trabalho de Jean Honoré Fragonard Artista plástico de origem francêsa Um quadro realmente espetacular Uma belíssima tela com certeza...


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*Obs: "Poesia baseada na obra do artista plástico Francês, Jean Honoré Fragonard, um quadro pintado em estilo rococó, executado em pinceladas enérgicas, em dominantes toms de amarelo e rosa".


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POESIA EM FOCO

Recordações Perfeitas Das nossas loucuras É o que mais tenho saudade Do beijo roubado Nos corredores do trabalho Da dança gostosa Nos finais das tardes Das declarações de amor Deixadas nos espelhos da casa De sua voz Baixinha Dizendo-me "Te amo demais". São recordações perfeitas De um tempo Que não Voltará mais. Cláudia Gomes (Imagem do Google)

Acadêmica Cláudia Gomes / ALSPV

POESIA EM FOCO


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SONETO DA ENFERMAGEM O enfermeiro cuida com amor, Como um jardineiro, de uma flor. O enfermeiro cuida com carinho, Como um pássaro, de seu ninho. O enfermeiro é paciente, Cuida com simpatia dos doentes. E como um agricultor cultiva o chão, O enfermeiro traz, à vida, uma razão. O enfermeiro zela pela vida, Uma profissão nobre e querida. Que muitas vezes é esquecida. O enfermeiro nos dá esperança, Guerreiro forte e garrido de amor. Para cuidar de uma vida, faz o que for. Marcos Carvalho Barras – PI, 12 de maio de 2020.

Acadêmico Marcos Carvalho / ALSPV


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Coluna Lavando os Pratos Titulo: Me lembro Certos fatos que me aconteceram, e esse faço questão de relatar. É certo, que não sinto desconforto algum por isso. Fui contratada pra trabalhar em uma empresa, eu precisava trabalhar, reformar a casa que eu morava, com isso foi uma das fases mais difíceis, eu tinha que trabalhar o dia inteiro, e o que eu recebia era pra pagar a escola do Miguel, meu filho caçula e um pouco das despesas . Pouco sobrava, quase nada, lembro do sofrimento que era para meu filho Miguel se adaptar, todos os dias algo em mim transformava-se em ferida. Uma criança que ainda mamava ao peito, ter somente o fim do dia para isso. Confesso que as vezes eu pensava, e via tudo aquilo como um pesadelo, esperando a hora de ter fim. Trabalhei lá por 21 meses, e apenas sete meses de registro. Com o tempo fui percebendo que, minhas horas extras não eram pagas, meus tributos trabalhistas eram cobrados, mas a empresa não repassava. Eu fui lesada na cara dura, e meus investimentos emocionais, profissionais, os sacrifícios e a minha ausência a qual meus filhos eram submetidos. Minha filha sentia minha falta, as vezes em que eu tinha que estar do lado dela, mas fui ausente . Tudo isso por nada! Pois infelizmente, eu tinha os patrões mais irresponsáveis, tratantes, incompetentes, cruéis, sem autonomia nenhuma, sem capacidade de nada e nem de caráter. Eu não sabia o que fazer, mas sabia que algo teria que ser feito. Reuniões eu não participava, pois eles faziam, sem eu estar presente. Trabalhava em feriados e finais de semana, muitas vezes até tarde da noite. Meu salário eu recebia atrasado, e todos os meses tinha que pagar a escolinha do meu filho atrasada e com multas. Eu vi todo meu esforço, meu trabalho, indo para o ralo. Eu percebi, algo eu ia fazer, tinha que fazer alguém me notar. Então eu denunciei aquela tortura toda. Alguém viu, eles viram, e falo com certeza; "Se não foi certo pra mim, para eles também não. Me chamaram no escritório, perguntou qual era o meu grau de escolaridade E o que eu pensava que eu era. Me indagaram daquela forma, pois eles eram formados em faculdade de administração. Com curso superior, eles conseguiram falir mais de uma empresa. E eu sem curso superior, com o auxílio de uma equipe que comigo trabalhava, conseguimos livrar uma daquelas empresas da falência.


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Eu depois que escutei, tratei de deixar isso claro a eles; Eles se assustaram, ela chorou depois disso, parecia atriz de novela mexicana. Muito drama, que só dava para comover eles mesmos, eu não. Me mandaram embora, ouvi desaforos,e falei também. Por muito tempo eles vão lembrar do que me disseram, mas o que eles ouviram de mim, nem eles, nem eu vou esquecer tão cedo. Falei da incompetência deles, do relaxo edesamazelos com uma empresa daquele porte. De como os funcionários eram tratados, assédios morais, nos quais todos nós eramos submetidos. Eles queriam que eu assinasse um documento assumindo uma justa causa, ou que eu pedisse as contas, decidi que não aceitaria nenhuma das duas opções. No mesmo dia ela colocou uma justa causa, sem eu assinar nenhum documento. Por muito tempo constatou justa causa, esperei um tempo para que eles tomassem vergonha na cara e consertassem que haviam feito. Mas não, eles nem se manifestaram, um tempo depois eu entrei na justiça, na frente de uma juíza, ela teve que assinar a baixa da minha carteira, revogando aquela justa causa. Indenização ela não podia me pagar, pois ela é do tipo que deve até a alma. Mas a sensação de ver eles corrigindo o erro que ela fez, não teve preço. Eles assinaram a minha baixa, e sem a justa causa, isso pra eles era como um tapa na cara. A cara deles, até hoje não me foge da memória... Tempos depois, nos encontramos e fica em mim, uma sensação boa, eu sem curso superior, colocar eles que são tão arrogantes, mentirosos, deslumbrados, insuportáveis, prepotentes e cruéis no lugar deles. Hoje em dia, eles falam e se referem a mim, como " A pedra no sapato " E na verdade, eu gosto muito quando se referem a mim assim. Uma pedra no sapato encomoda muito. Eu fui a pedra no sapatos deles, E eles eram um calo por mim arrancado e curado. Marcela Justino Silva Lavando os Pratos Direitos Reservados Lei 9.-10/98


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HISTÓRIAS ENGRAÇADAS Por: Mário Serrano O RATO Vivia no bosque da penitência consagrado ao grande Buda, um eremita chamado Maátapas. Um dia, ele encontrou um ratinho que ia sendo carregado por um corvo. O eremita, compassivo por natureza, cuidou e alimentou ele com grãos de arroz e passou a criá-lo. Um dia, viu um gato correndo atrás do rato para comê-lo, disse então o eremita: - Rato, transforma-te tu em gato. Tansformado em gato, o rato continuava com medo, e fugia toda vez que avistava um cão. Disse-lhe então o eremita: - Se tens medo do cão, transforma-te em cão. Mesmo como cão, o rato ainda tinha medo, e dessa vez era do tigre, disse então o eremita : Transforma-se em tigre, e o rato virou um lindo e majestoso tigre Mas tanto para o eremita, como também todos os que viam o eremita e o tigre juntos, e diziam: - Esse tigre nao é tigre, e um rato, foi o eremita que transformou ele num tigre. Ouvindo tais palavras, pensou o tigre: - Ninguém me teme, sabem que um dia fui rato, e enquanto este eremita continuar vivo, essa infame história da minha da minha antiga vida vai continuar existindo, e nunca imporei medo a ninguém. Assim, ele resolveu matar o eremita. Percebendo a intenção do animal, disse-lhe o eremita: - Retorna a tua antiga forma, uma vez rato, será sempre rato.


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E assim se fez. Moral da História: "Dê poderes a quem não os tem, e descobrirá qual de fato é o caráter desse alguém..."

HISTÓRIAS ENGRAÇADAS


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AS ESTRELAS Certa vez, um homem fazia sua caminhada pela praia, quando se deparou com uma cena inusitada, num determinado trecho de areia, a maré havia jogado milhares de estrelas do mar, o chão estava coalhado delas. Ali, ele viu um garotinho de pouco mais de 10 anos, correndo de um lado pro outro, pegando uma por uma as estrelas, e jogava de volta nas águas. Ele se aproximou do garoto e perguntou: - Filho, o que você está fazendo ? - Eu, eu tô aqui salvando as pobres das estrelinhas, essa onda malvada não para de jogar elas pra fora. A maré tá baixa, o sol tá muito quente, se eu não fizer isso, tadinhas, elas vão secar e morrer. - Mas filho, você não vai conseguir, elas são milhares, de cada dez que você joga no mar, oito a onda vai trazer de volta, a maioria vai morrer de qualquer jeito. O garoto olhou para o homem, abaixou, e apanhou cuidadosamente dez estrelas, e as lançou de volta pra água, então, olhou pro homem e disse: - Entendi, o senhor tem razão, mas para cada uma dessas duas que se salvarão, eu fui a diferença. Moral da História: " Nunca desista, mesmo quando a causa parece perdida, mude de atitude, e seja a diferença ..."


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COLUNA DE CULINĂ RIA Por: SEVERIANA PAULINO RODRIGUES TRAVESSADE FRUTAS, UMA DELĂ?CIA E FĂ CIL DE FAZER..â?¤ đ&#x;’ĽIngredientes 2 xĂ­caras (chĂĄ) de morango picado 1 xĂ­cara (chĂĄ) de uva Thompsom picada 1 xĂ­cara (chĂĄ) de kiwi picado 2 xĂ­caras (chĂĄ) de abacaxi em calda picado. đ&#x;’ĽModo de preparo do Brigadeiro 2 latas de leite condensado 3 colheres (sopa) de manteiga 1 xĂ­cara (chĂĄ) de chocolate branco picado 4 colheres (sopa) de creme de leite. đ&#x;’ĽCobertura: 2 xĂ­caras (chĂĄ) de chocolate ao leite picado; 1 caixa de creme de leite (200g). đ&#x;’ĽModo de Preparo da montagem: Para o brigadeiro, leve ao fogo mĂŠdio o leite condensado, a manteiga e o chocolate branco, mexendo atĂŠ engrossar Desligue, misture com o creme de leite e reserve. --Misture todas as frutas, coloque em um refratĂĄrio mĂŠdio, cubra com o brigadeiro e leve a geladeira por 1 hora Para a cobertura, derreta o chocolate em banho-maria e misture com o creme de leite; Distribua sobre o brigadeiro e estar prontinho.. eai estĂŁo servidos meus amores ��


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Coluna Reflexão e Poesia Por: Cristiano Murcia Reflexão As vezes não entendemos por que existe tanta solidão em nosso Ser, por vezes habita em nós a sensação de vazio, como se faltasse uma parte importante em nós. Talvez por que o Ser humano não aprendeu a lidar com a dor da ausência. O fato é nascemos, crescemos e envelhecemos, e um dia haverá uma despedida, mas quando está despedida se da muito precise? Difícil entendermos, difícil absolver, mas temos que acreditar que em breve estaremos perto de quem amamos. Muitos são os percalços que atravessamos, dores e tristezas que nos falta aquele carinho, aquela atenção de quem já não está mais aqui conosco. Sofremos e as vezes até entramos na depressão quando não esperamos está separação. Mas faz parte da vida, nela vivemos e a qualquer hora podemos estar partindo, deixando as pessoas que tanto amamos. Mas aonde estaremos, sempre presentes nos faremos, acompanhando os passos daquele que aqui na terra amamos incondicionalmente. Hoje quero deixar uma de minhas poesias reflexivas a temática da perda de um ente querido, não para ficarmos tristes, mas para lembrarmos sempre com amor e carinho de quem amamos.

Acadêmico Cristiano Murcia / ALSPV

Poesia: Ponta de saudade


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Sempre haverá uma ponta de saudade, Lembranças eternizadas de verdade. Retratos de uma solidão, A dor infinita no coração. As perdas são irreparáveis, As emoções invariáveis. Nunca mais seremos os mesmos, Pois sempre haverá uma lembrança, Mas haverá também uma esperança, De que um dia estaremos juntos. As lágrimas jamais se enxugaram, Pois a saudade há de nos presentear. Sempre haverá uma ponta de tristeza, A falta do prato sobre a mesa. A falta de sorriso, E dele eu preciso, Você precisa e nós precisamos. Mas sempre estará conosco, Pois quem se vai, não se vai para sempre. Apenas dorme tranquilamente, Um sono justo e permanentemente. Um dia, um encontro nos será reservado, Eu e você lado a lado, Um beijo e um abraço apertado. Um amor que permanecerá guardado, Esperando apenas o momento, Pois sempre presente em meu pensamento. Mas a tristeza que dilacera o coração, Não há como evitar, é apenas a solidão. Não há palavras para diminuir, A tristeza e solidão que vive a me consumir. E para todo sempre existirá, Uma ponta de saudade a me acompanhar, Pois os dias jamais serão os mesmos, Sabendo que você não estará aqui. Cristiano Murcia (Direitos reservados lei n° 9.610/98)


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Coluna Motivacional Caminhos a serem trilhados A vida é um logo caminho com diversos percursos, só que infelizmente, não temos em mãos nossos respectivos destinos. Qual caminho seguir? Se nem ao menos sabemos qual é o bom ou o ruim! As primeiras descobertas são mais difíceis, mas complicadas de se entenderem. Na verdade é que alguns destes caminhos estão cobertos de obstáculos, e na maioria das vezes não estamos preparados. Com tantas adversidades, nossa força de vontade não pode parar de existir. São labirintos a serem descobertos, são caminhos a serem trilhados. Alguns com sucessos e outros com fracassos, está é a decisão, se vai bloquear seus objetivos ou ir avante? É por isso que não devemos ter medo de nenhum obstáculo. Porque com coragem todos eles serão sempre superados! Jozelia Costa (Direitos reservados lei n°9.610/98) Moral; Não devemos nos afligir quando em nossas vidas os obstáculos for em gigantescos, lembre-se que Davi enfrentou o gigante Golias, acham mesmo que ele não temeu? Claro que temeu, mas ele colocou Deus a frente e Deus estando a frente não há obstáculos que não possam ser vencidos.

Acadêmica Jozelia Costa/ ALSPV


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Coluna moda & Tendências Por: Adele Pereira Um orgulho e satisfação estreitar hoje na revista ALSPV Digital da Academia de Letras Sociedade dos Poetas Virtuais. Agradeço primeiramente a Deus e aos amigos e irmãos da ALSPV pela oportunidade de ser útil a arte em todos os aspectos, seja versando ou falando de moda e tendências. Hoje falarei de cabelos! Uma das coisas que mais incomodam as mulheres. (Risos) São muitas as tendências, muitos os estilos, as mulheres se preocupam muito com duas madeixas. Uma gostam de longos outras curtos, algumas de lisos e outras de cacheados. Mas o importante mesmo é sentir-se bem. Então vamos lá; Branco natural com química, o que fazer? O momento é propício para essa mudança. Essa nova experiência, pois estamos um tanto que recolhidas em nós mesmas. Darei algumas sugestões para corte, que tira quase toda a química das madeixas. Vamos lá criar coragem. Gratidão Sempre! Adele Pereira


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COLUNA EDUCACIONAL Por: SEVERIANA PAULINO RODRIGUES O Poder da Observação As pessoas subestimam muito o poder da observação. Você olha ou observa? Às vezes vivemos tanto no automático que deixamos passar o que está bem na nossa cara. Estampado pra todo mundo ver, mas que não conseguimos enxergar. Observar é a arte de aprender com as ações dos outros. Com os erros, mas com os acertos também. Muito do meu trabalho é observar, tentar treinar meu olhar para não apenas ver as coisas, mas observá-las, enxerga-lás. Desenvolver um olhar analítico. Tentando em entender o porquê das coisas. Treine-se para sair do automático. Pare de só olhar, observe. Severiana Paulino Rodrigues

Acadêmica Severiana Paulino Rodrigues


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Destaque da primeira semana de Julho

Tantas lembranças São tantas as palavras São tantos os apreços São tantos beijos adoçados São tantos mimos guardados São tantas saudades construíd'a realidade. São tantos tormentos São tantas musas São tantas mulheres São tantas estrelas São tantas flores Que construí um jardim. São tantas tristezas São tantas dores São tantas choros São tantas lágrimas que nunca cabem no verso... São tantos versos adocicados Que brotam hoje em meus olhos De tantas 'boas' e 'más' lembranças Daquela menininha bonitinha Que trouxe su'alegria atraindo toda gente E me deixando assim e cego de amor por ela e escrevo de amor por ela Nessa noite fria de São João Sem ter como me dar um beijo Ou ao menos um sorriso eufórico Como naquela noite junina Enquanto mais esperava seu brilho Nem que para viver de esperança E então viver muito mais feliz


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Construir uma nova vida com ela. AUTOR: EDMAR LEAL /SÃO TOME E PRÍNCIPE. Ao abrigo do código de direito de autor. (Proibido copiar sem indicar autoria)

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Segunda semana do mês de Julho Poesia, minha prelaçãodiária.


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Só poesia floreia-me vivente comunhão da realidade. Atravanca estado de tranquilidade, ... É certeza da alma. É leveza de nó. É firmeza da ação. É destreza do avesso. Torna visível casa de sossego, ... É lucidez da essência. É forte remédio cotidiano. É altivez de essencial. É elevação de revés. Persisto-me ilha de esperança, ... É ambiente de c’alma. É recinto de baliza. É aresta de lição. É peça de equilíbrio. Declarado beco de placidez, ... É menção de versos. É referência de sentimentos. É cenário de preleção. É priori de vida. Para ver apenas o lado bom da vida!" Irane Castro

Terceira semana do mês de Julho Tridimensional Queimar as pestanas, esquentar as orelhas e ferver o cérebro...


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Queimar...uma casa... as lembranças... a história... Deixar em cinzas ... as sutilezas.... o feito Entrar no dimensional, deixar o duo... pensar no trio... Na terceira dimensão ...para tudo se completar ... Cara, coroa... moeda, ganhar, perder ... sorte...Vida, morte...nascer...nascer, morrer e viver Amor, ódio...sexo...Terra, Céu... inferno Corpo, alma... espirito... No começo e fim tem o meio... A trindade ... Pai, Filho... Espirito Santo. Três reis magos ... Melchior, Baltasar e Gaspar... Três anjos, Miguel, Gabriel e Rafael... Três presentes... Ouro... Mira...incenso... Não tem duo, não te duplo , não tem par... sempre tem um terceiro elemento ... Tridimensional... Entre o bem e o mal ...a decisão ... Aceita, renegar... rejeição... Meu corpo, minha alma ... minha casa... Minhas dúvidas... minhas incertezas ... meu saber... Meu dimensional... Corporal... Mental ... intelectual... Ah!! Corpo, alma... mente ... Perdição... Salvação... ação... Passado... futuro... presente... Ontem... hoje... amanhã... Pai... Mãe ... filho... Somos trino... somos trio... Somos três... Não crê... Acreditar ou ... duvidar? Somos terra... água... ar... ADELE PEREIRA

Quarta semana do mês de Julho

Reflexo O tempo passou. Rejuvenescemos nossas almas se infantilizaram


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no amor renasceram gêmeas ainda que em corpos desiguais. O tempo passou. A busca constante do contato que nos mantém ligados uma necessidade premente e infinita de nos ver no outro, nosso melhor reflexo. O tempo passou e se fez urgente que nossas almas, tão pela metade se encontrassem no abraço e em sonhos para se fazerem plenas novamente. O tempo passou, ele não espera, é intransigente no amor e no desejo. De repente, o que é vital clama a união de dois corpos que se amam. Efepê Efe Oliveira


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Novidade na Revista ALSPV Digital Ela está chegando, isso mesmo, Patrícia Danielle, além da nossa declamadora oficial do nosso Programa em podcast e dos vídeos do nosso canal no YouTube. Chega para assumir uma coluna em nossa revista, seja sempre bem-vinda! Sua estréia se dará em nossa edição de aniversário, em breve Patrícia Danielle na Revista ALSPV Digital. Fiquem ligados! Antologia Ouvindo


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A Antologia Ouvindo Marias, surgiu apartir do projeto da nossa amiga Acadêmica Marcela Justino Silva e a ALSPV abraçou o projeto e em menos de 1 mês demos início a organização da Antologia que demorou exatamente 1 mês para fechar também. Com previsão de sair do forno em Setembro, a ansiedade já toma conta, com um belo trabalho da Paty Lemes da Editora INDE, podemos ver através da arte da capa, que é mais um trabalho de qualidade, agradecemos o carinho e atenção da Editora INDE. Que venham as Marias!

Antologia ALSPV & AMIGOS


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Antologia ALSPV & AMIGOS nasceu do sonho em fazer algo para juntar alguns amigos que nos prestigiam no Grupo Poético Sociedade dos Poetas Virtuais e dos amigos acadêmicos da ALSPV. A Antologia ALSPV & AMIGOS tem previsão de sair do forno em Outubro, já está sendo montada pela editora INDE.

Antologia ALSPV-Poesia sem Fronteiras


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Antologia ALSPV POESIA SEM FRONTEIRAS Volume II é uma antologia em comemoração ao segundo aniversário da Academia de Letras Sociedade dos Poetas Virtuais, reunindo alguns de seus acadêmicos, todos os anos que forem completados existe a intenção de se fazer está antologia, lembrando que sempre haverá uma rotatividade, para que todos possam participar. Com a previsão de sair do forno em Dezembro, celebramos mais 1 ano de vida, de amor e cumplicidade a arte poética. É a parceria ALSPV e INDE levando a arte sem fronteiras.


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Coluna Na Mira Revista: Vamos começar com uma pergunta simples, quem é Irá Rodrigues? Irá: Irá Rodrigues é uma baiana, geógrafa, aposentada, amante da vida, apaixonada pelo mundo poético. Revista: Há quanto tempo a nobre amiga escreve? Irá: Escrevo desde a minha adolescência, mas só consegui editar meu livro em 2009, com apoio de uma Editora em Portugal Revista: Conte-nos um pouco da sua trajetória no mundo literário, e como surgiu a AVAL? Irá: A minha trajetória no mundo literário foi de críticas pois achavam que era coisa boba. Mas também de elogios os quais né incentivaram a nunca desistir. Mesmo continuando a ser uma aprendiz me sinto realizada. Revista: Como é seu dia em relação a família e a AVAL? Irá: A minha família é a base que tenho para seguir de cabeça erguida. Mesmo sendo enorme vivemos de amor e compartilhamentos. Em relação a AVAL, foi outra família que Deus me presenteou, somos irmãos ligados pela poesia, pela amizade, respeito e cooperação, somos felizes e abençoados. Revista: Quais os objetivos para o segundo semestre, na questão literária e também os projetos da AVAL? Ira: O objetivo maior da AVAL é a interação entre seus membros, ali construímos laços fortes de amizades. Projetos estamos com alguns para serem implantados até dezembro na certeza que Deus esteja nos guiando. Em questão literária da minha parte estou com quatro livros prontinhos para serem editados. Os trabalhos que realizo voluntários, pedindo a Deus que tudo isso termine e que eu


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possa continuar. No momento participando virtual. Mas gosto do contato com as crianças. Revista: Como você avalia o cenário literário virtual? Irá: Vejo o mundo virtual como um campo que dá oportunidades a novos poetas mostrarem os seus trabalhos . Revista: Conte-nos como você vê o cenário literário virtual? Irá: Infelizmente o cenário literário muitas vezes é desmotivador, nosso trabalho nem sempre é valorizado e ainda existem os plageadores. Revista: Aos que não conhecem e não sabem que você é voltada para projetos infantis, contenos sobre seus projetos infantis e quais seriam os projetos para o segundo semeste? Irá: Meus projetos infantis : Realizo palestra incentivando a leitura poética. Contação de histórias. Escrevo e posto em meu blog onde muitas escolas trabalham com minhas poesias e historinhas. São trabalhos voluntários que realizo em várias cidades e instituições, onde me convidam.

Revista: Fale sobre a antologia da AVAL e como surgiu a idéia? Irá: A Antologia da AVAL surgiu em parceria com alguns poetas. Não existe custo para beneficiários e sim a preço de custo da Editora.


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Em todos os eventos organizo o livro posto num site envio a todos o link e daí optamos em fazer ele real. Esse é um projeto que realizo também no Vivendo Criança, já estamos na quinta Antologia. Revista: Deixe aos leitores suas considerações finais. Irá: Meus agradecimentos. A Cristiano Murcia todo o meu apreço pela pessoa pelo amigo e pelo poeta. Parabéns belo projeto que é essa Revista Sucesso. Atenciosamente- Irá Rodrigues Revista: Agradecemos a disponibilidade da Nobre amiga e Confreira Irá Rodrigues por sua entrevista a Revista ALSPV Digital, onde abordamos um pouco sobre seus projetos e vida.

Acadêmica Irá Rodrigues / ALSPV

PLATAFORMAS DA ACADEMIA DE LETRAS SOCIEDADE DOS POETAS VIRTUAIS


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