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LIÇÃO 06

À Lei e ao Testemunho 11 DE AGOSTO DE 2012


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Isaías 8:20 “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.”

Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 2, p. 495. “Volva-se da opinião dos homens para a Lei e o Testemunho. Descarte toda consideração mundana. Faça sua decisão para a eternidade.”

INDICE Questionário 1. Uma Transcrição Sagrada 2. Uma Poderosa Norma 3. O Fruto da Conversão Genuína 4. Os Testemunhos do Espírito de Deus 5. Nos Últimos Dias Complemento a. Recapitulação e Reflexão Individual b. Estudo Adicional Patriarcas e profetas, pp. 363-373 (“A Lei e os concertos”). c. Painel CrescerMais


1. UMA TRANSCRIÇÃO SAGRADA

A

A. Desde os tempos antigos, qual tem sido a base do santo concerto de Deus com Seu povo? Gênesis 17:7; Deuteronômio 4:9-13. • E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti. (Gn 17:7) • Tão-somente guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma, que não te esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e não se apartem do teu coração todos os dias da tua vida; e as farás saber a teus filhos, e aos filhos de teus filhos. (Dt 4:9) • O dia em que estiveste perante o SENHOR teu Deus em Horebe, quando o

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SENHOR me disse: Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendê-las-ão, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus filhos; (Dt 4:10) • E vós vos chegastes, e vos pusestes ao pé do monte; e o monte ardia em fogo até ao meio dos céus, e havia trevas, e nuvens e escuridão; (Dt 4:11) • Então o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma. (Dt 4:12) • Então vos anunciou ele a sua aliança que vos ordenou cumprir, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra. (Dt 4:13)

“A lei de Deus é tão sagrada quanto Ele próprio. É uma revelação de Sua vontade, uma transcrição de Seu caráter, expressão do amor e sabedoria divinos. A harmonia da criação depende da perfeita conformidade de todos os seres, de todas as coisas, animadas e inanimadas, com a lei do Criador. Deus determinou leis, não somente para o governo dos seres vivos, mas para todas as operações da natureza. Tudo se encontra sob leis fixas, que não podem ser desrespeitadas. Todavia, ao mesmo tempo em que tudo na natureza é governado por leis naturais, o homem unicamente, dentre todos os que habitam na Terra, é responsável perante a lei moral. Ao homem, a obra coroadora da criação, Deus deu o poder de compreender o que Ele requer, a justiça e beneficência de Sua lei e as santas reivindicações da mesma para com o ser humano; e do homem se exige inabalável obediência.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 52.


• E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? (Mt 19:16) • E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. (Mt 19:17) • Mestre, qual é o grande mandamento na lei? (Mt 22:36) • E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. (Mt 22:37) • Este é o primeiro e grande mandamento. (Mt 22:38) • E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mt 22:39) • Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mt 22:40) • Se me amais, guardai os meus mandamentos. (Jo 14:15)

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B

1. UMA TRANSCRIÇÃO SAGRADA

B. Em Seu ministério terreno, de que forma Jesus Cristo reafirmou a santidade da sagrada lei de Deus? Mateus 19:16 e 17; 22:36-40; João 14:15.


A

A. De que modo a Bíblia descreve a eternal e imutável lei de Deus? Salmos 119:142; 89:34; Lucas 16:17.

2. UMA PODEROSA NORMA

• A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade. (Sl 119:142) • Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios. (Sl 89:34) • E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. (Lc 16:17-18) “A lei de Deus existia antes que o homem fosse criado. Era adaptada à condição dos seres santos; mesmo os anjos eram por ela governados. [...] Após a queda, os princípios desses preceitos não foram mudados, mas preceitos adicionais foram dados para alcançar o homem em seu estado caído.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1104.

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B. Explique como o plano divino da redenção e a santa lei de Deus trabalham poderosamente juntos. Salmos 19:7; Romanos 7:7-12; 8:3 e 4.

• E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. (Rm 7:10) • Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. (Rm7:11) • E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. (Rm 7:12) • Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; (Rm 8:3) • Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. (Rm 8:4)

“Nosso dever de obedecer a essa lei deve ser o tema principal desta última mensagem de misericórdia ao mundo. A lei de Deus não é uma coisa nova. Não é a santidade criada, mas a santidade que se fez conhecer. É um código de princípios expressando misericórdia, bondade e amor. Apresenta à humanidade caída o caráter de Deus, e estabelece claramente todo o dever do homem. Os dez mandamentos, ‘farás’ e ‘não farás’, são dez promessas, asseguradas a nós se rendermos obediência à lei que governa o Universo. [...] Essa lei de dez preceitos do maior amor que pode ser apresentado ao homem é a voz de Deus do Céu falando à alma em promessa: ‘Faça isso, e não cairá sob o domínio e controle de Satanás.’ Não há uma negativa nessa lei, embora possa parecer assim. É FAZER e Viver.” — Ibidem, pp. 1104 e 1105. “Deus nos deu Seus santos preceitos, porque ama a humanidade. Para proteger-nos dos resultados da transgressão, revela os princípios da justiça. A Lei é uma expressão do pensamento divino; quando recebida em Cristo, torna-se nosso pensamento. Ergue-nos acima do poder dos desejos e tendências naturais, acima das tentações que induzem ao pecado. Deus quer que sejamos felizes, e deu-nos os preceitos da Lei para que, a eles obedecendo, possamos ter alegria. [...] Na vida de Cristo, se tornam patentes os princípios da Lei; e, ao tocar o Espírito Santo de Deus o coração, ao revelar a luz de Cristo aos homens a necessidade que têm de Seu sangue purificador e de Sua justificadora justiça, a lei é ainda um instrumento em nos levar a Cristo para sermos justificados pela fé.” — The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 308.

2. UMA PODEROSA NORMA

• A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. (Sl 19:7) • Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. (Rm 7:7) • Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. (Rm 7:8) • E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. (Rm 7:9)


3. O FRUTO DA CONVERSÃO GENUÍNA

A

A. Explique o “velho” e o “novo” concertos. Êxodo 24:7 e 8; Hebreus 8:6-12; 2 Coríntios 3:3.

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• E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos. (Êx 24:7) • Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras. (Êx 24:8) • Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas. (Hb 8:6) • Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda. (Hb 8:7) • Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, (Hb 8:8) • Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor. (Hb 8:9) • Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo; (Hb 8:10) • E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão,

Desde o menor deles até ao maior. (Hb 8:11) • Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais. (Hb 8:12) • Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. (2 Co 3:3) “A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia os nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo produzirá os ‘frutos do Espírito’. Mediante a graça de Cristo, viveremos em obediência à lei de Deus escrita em nosso coração.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 372.


• E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. (Ez 36:26) • E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. (Ez 36:27) • Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. (Sl 40:8) • E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. (1 Jo 2:3) • Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. (1 Jo 2:4)

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“Haverá um renhido conflito entre os que são leais a Deus e os que desprezam a Sua lei. A reverência à lei de Deus tem sido subvertida. Os líderes religiosos estão ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Assim como ocorreu nos dias do antigo Israel, acontece nesta era do mundo. Em virtude da prevalência da deslealdade e da transgressão, haverão de aqueles que reverenciaram a lei de Deus nutrir agora menor respeito a ela? Será que vão unir-se aos poderes da Terra para anulá-la? Os fiéis não serão arrastados pela corrente do mal. Não se envolverão em controvérsia em relação àquilo que Deus colocou à parte como sagrado.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 8, p. 120. “[…] a lei de Deus é o fundamento de toda reforma perdurável [...].” — Prophets and Kings (Profetas e reis), p. 678. “[...] o Senhor reprova e corrige o povo que professa guardar Sua lei. Aponta-lhes os pecados e manifesta-lhes a iniquidade, porque deles deseja separar todo pecado e impiedade, a fim de que aperfeiçoem a santidade em Seu temor [...].” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 2, p. 453.

3. O FRUTO DA CONVERSÃO GENUÍNA

B. De que modo Deus torna a obediência à Sua Lei um deleite? Ezequiel 36:26 e 27; Salmos 40:8; 1 João 2:3 e 4.


4. OS TESTEMUNHOS DO ESPÍRITO DE DEUS

A

A. De que maneira Deus define o “testemunho de Jesus” entre Seu povo remanescente e afirma a inspiração e o propósito desse testemunho? Apocalipse 12:17; 19:10 (última parte). • E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. (Ap 12:17) • Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. (Ap 19:10) (última parte).

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“Devemos seguir as direções dadas por meio do Espírito de Profecia. Precisamos amar e obedecer à verdade para este tempo. Isso nos guardará de aceitar poderosos enganos. Deus nos tem falado mediante Sua Palavra. Tem-nos falado por meio dos testemunhos para a igreja, e dos livros que têm auxiliado a tornar claro nosso dever presente e a posição que devemos agora ocupar. As advertências que têm sido dadas, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, devem ser atendidas. Se o não fazemos, que desculpa podemos apresentar?” — Gospel Workers (Obreiros evangélicos), p. 308.


• Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis; (2 Cr 20:20) (última parte) • Mas o SENHOR por meio de um profeta fez subir a Israel do Egito, e por um profeta foi ele guardado. (Os 12:13)

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“Aí estão vocês com o coração angustiado, clamando a Deus por mais luz. Estou autorizada por Deus a declarar-lhes que nenhum raio mais dessa luz há de incidir sobre seu caminho através dos Testemunhos, até que façam uso prático da luz que já lhes foi concedida. O Senhor lhes tem circundado de luz; mas vocês não a tem apreciado, antes a espezinham. Enquanto uns a desprezam, outros a negligenciam ou a seguem indiferentemente. [...] Alguns que receberam advertências especIais por meio de testemunhos esqueceram-se dentro de poucas semanas das admoestações que lhes foram feitas. A alguns os testemunhos foram várias vezes repetidos; eles, porém, não os consideraram bastante importantes para levá-los a sério. Eles lhes pareceram como loucura. Se tivessem apreciado a luz recebida, teriam evitado prejuízos e provações que consideraram duros e severos. Têm somente a si próprios para culpar. Acabaram pondo sobre o próprio pescoço um jugo que acharam penoso suportar. Não era esse o jugo que Cristo lhes havia imposto. A solicitude e o amor de Deus tinham sido demonstrados a seu favor; mas seu coração egoísta, maldoso e incrédulo não pôde discernir-Lhe a misericórdia e bondade. [...] Quando [vocês] reconhecerem os raios de luz que lhes foram concedidos no passado, então a luz de Deus lhes será aumentada.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 2, pp. 606 e 607.

B 4. OS TESTEMUNHOS DO ESPÍRITO DE DEUS

B. Por que é tão necessário que tenhamos uma consideração irrestrita pelo Espírito de Profecia? 2 Crônicas 20:20 (última parte); Oseias 12:13.


5. NOS ÚLTIMOS DIAS

A

A. De todos os dons espirituais – incluindo o Espírito de Profecia –, que alvos máximos devem ser inteiramente alcançados? Efésios 4:11-13; 1 Coríntios 1:5-8. • E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, (Ef 4:11) • Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; (Ef 4:12) • Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, (Ef 4:13) • Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento (1 Co 1:5) • (Como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre vós). (1 Co 1:6) • De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, (1 Co 1:7) • O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Co 1:8)

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• E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. (At 20:30) • Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós. (At 20:31) • Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (1 Jo 4:1) • Å lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles. (Is 8:20)

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“Em breve serão feitos todos os esforços possíveis para desmerecer e perverter a verdade dos testemunhos do Espírito de Deus. [...] Haverá pessoas que outrora se uniram conosco na fé e que buscarão doutrinas novas e estranhas, qualquer coisa singular e sensacional para apresentar ao povo. Eles introduzirão todos os enganos concebíveis, e apresentálos-ão como vindos da Sra. White, para que possam iludir as almas.” — Selected Messages (Mensagens escolhidas), vol. 1, p. 41. “A todos os que sentem desejo pela verdade, eu gostaria de dizer: Não deem crédito a relatórios não autorizados sobre o que a irmã White fez, disse ou escreveu. Se desejam saber o que o Senhor revelou por meio dela, leiam suas publicações. Há alguns pontos de interesse concernentes aos quais ela não escreveu; não apanhem avidamente e veiculem rumores sobre o que ela disse.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 5, p. 696. “Haverá falsos sonhos e visões, os quais terão alguma verdade, mas estão longe da fé original. [...] Se eles [essas pessoas] fazem pouco da lei de Deus, se não dão atenção à vontade dEle como revelada nos testemunhos de Seu Espírito, são enganadores. [...] Tenham em mente que provações desse caráter [tais como desilusões e decepções] virão sobre nós, não unicamente de fora, mas de dentro de nossas próprias fileiras.” — The SDA Bible Commentary [E.G. White Comments], vol. 7, p. 952.

5. NOS ÚLTIMOS DIAS

B. Que admoestações são dadas para guardar a fé dos que creem no dom de profecia nestes últimos dias? Atos 20:30 e 31; 1 João 4:1; Isaías 8:20.


COMPLEMENTO a. RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL 1. Que conhecimento foi confiado à raça humana? 2. De que forma a lei de Deus relaciona-se ao Seu plano de redenção? 3. O que é o novo concerto estabelecido por Cristo? 4. Explique o que significa o “testemunho de Jesus”. 5. Cite uma sutil armadilha destinada a enganar mesmo os eleitos nestes últimos dias.

b. Estudo adicional Patriarcas e profetas, pp. 363-373 (“A Lei e os concertos”) Adão e Eva, ao serem criados, tinham conhecimento da lei de Deus; estavam familiarizados com os reclamos da mesma relativamente a si; seus preceitos estavam escritos em seu coração. Quando o homem caiu pela transgressão, a lei não foi mudada, mas estabelecido um plano que remediasse a situação trazendo novamente o homem à obediência. Foi feita a promessa de um Salvador e prescritas ofertas sacrificais que apontavam ao futuro, para a morte de Cristo como a grande oferta pelo pecado. Mas, se a lei de Deus nunca houvesse sido transgredida, não teria havido morte, tampouco haveria necessidade de um Salvador; conseqüentemente não teria havido necessidade de sacrifícios. Adão ensinou a seus descendentes a lei de

Deus, e esta foi transmitida de pai a filho através de gerações sucessivas. Mas apesar das graciosas providências para a redenção do homem, poucos houve que as aceitaram e lhes prestaram obediência. Pela transgressão o mundo se envileceu tanto que foi necessário, pelo dilúvio, limpá-lo de suas corrupções. A lei foi preservada por Noé e sua família, e Noé ensinou a seus descendentes os Dez Mandamentos. Como os homens de novo se afastassem de Deus, o Senhor escolheu Abraão, a respeito de quem declarou: “Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandamento, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis.” Gên. 26:5. A ele foi dado o rito da circuncisão, que era um sinal de que os que o recebiam eram dedicados ao serviço de Deus - garantia de que permaneceriam separados da idolatria e obedeceriam à lei


de Deus. O fracasso dos descendentes de Abraão para manterem este compromisso, conforme se revela em sua disposição para formar alianças com os gentios e adotar-lhes os costumes, foi a causa de sua peregrinação e cativeiro no Egito. Mas, em seu intercâmbio com os idólatras e forçada submissão aos egípcios, os preceitos divinos tornaram-se ainda mais corrompidos com os ensinos vis Pág. 364

guardar a santidade dos dez preceitos gravados nas tábuas de pedra.

Se o homem houvesse guardado a lei de Deus conforme fora dada a Adão depois de sua queda, preservada por Noé e observada por Abraão; não teria havido necessidade de se ordenar a circuncisão. E, se os descendentes de Abraão houvessem guardado o concerto, do qual a circuncisão era um sinal, nunca teriam sido induzidos à idolatria; tampouco lhes teria e cruéis do paganismo. Portanto, quando o Sen- sido necessário sofrer vida de cativeiro no hor os tirou do Egito, desceu sobre o Sinai, cerEgito; teriam conservado na mente a lei de cado de glória e rodeado de Seus anjos, e com Deus, e não teria havido necessidade de que terrível majestade proferiu Sua lei aos ouvidos de ela fosse proclamada no Sinai, nem gravada todo o povo. em tábuas de pedra. E, se o povo houvesse praticado os princípios dos Dez Mandamentos, Mesmo então não confiou Seus preceitos à não teria havido necessidade das instruções memória de um povo tão propenso a esquecer adicionais dadas a Moisés. os Seus mandos, mas escreveu-os em tábuas de pedra. Queria remover de Israel toda a possibili- O sistema sacrifical, entregue a Adão, foi tamdade de misturar tradições gentílicas com Seus bém pervertido por seus descendentes. Susantos preceitos, ou de confundir Seus mandos perstição, idolatria, crueldade e licenciosidade, com ordenações e costumes humanos. Mas não corrompiam o culto simples e significativo que Se limitou a dar-lhes os preceitos do Decálogo. Deus instituíra. Mediante o prolongado trato O povo mostrara deixar-se transviar tão facilcom os idólatras, o povo de Israel misturara mente, que Ele não deixaria indefesa nenhuma com seu culto muitos costumes gentílicos; entrada para a tentação. Ordenou-se a Moisés portanto o Senhor lhes deu no Sinai instruções escrever, conforme Deus lhe mandasse, juízos e definidas com relação aos sacrifícios. Depois de leis que davam minuciosas instruções quanto ao completar-se o tabernáculo, Ele Se comunicou que era requerido. Estas instruções relativas ao com Moisés da nuvem de glória em cima do dever do povo para com Deus, de uns para com propiciatório, e deu-lhe instruções completas a outros e para com o estrangeiro, eram apenas os respeito do sistema das ofertas e das formas de princípios dos Dez Mandamentos, ampliados e culto a serem mantidas no dados de maneira específica, para que ninguém Pág. 365 estivesse no caso de errar. Destinavam-se a res-


santuário. A lei cerimonial foi assim dada a Moisés, e por ele escrita em um livro. Mas a lei dos Dez Mandamentos, proferida do Sinai, foi escrita pelo próprio Deus em tábuas de pedra, e sagradamente conservada na arca. Muitos há que procuram confundir estes dois sistemas, usando os textos que falam da lei cerimonial para provar que a lei moral foi abolida; mas isto é perversão das Escrituras. Ampla e clara é a distinção entre os dois sistemas. O cerimonial era constituído de símbolos que apontavam para Cristo, para o Seu sacrifício e sacerdócio. A lei ritual, com seus sacrifícios e ordenanças, devia ser cumprida pelos hebreus até que o tipo encontrasse o antítipo, na morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Então cessariam todas as ofertas sacrificais. Foi esta a lei que Cristo “tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Col. 2:14. Mas, com referência à lei dos Dez Mandamentos, declara o salmista: “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu.” Sal. 119:89. E Cristo mesmo diz: “Não cuideis que vim destruir a lei. ... Em verdade vos digo” - tornando a asserção tão expressiva quanto possível - “que até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” Mat. 5:17 e 18. Ele ensina aqui, não simplesmente o que os reclamos da lei tinham sido, e eram então, mas que tais reclamos se manterão enquanto durarem os céus e a Terra. A lei de Deus é tão imutável quanto o Seu trono. Ela manterá suas reivindicações em relação à humanidade, em todos os tempos.

Com referência à lei proclamada no Sinai, diz Neemias: “Sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os Céus; e destes-lhes juízos retos, e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.” Nee. 9:13. E Paulo, “apóstolo dos gentios”, declara: “A lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” Rom. 7:12. Essa lei não pode ser outra senão o decálogo; pois é a que diz: “Não cobiçarás.” Êxo. 20:17. Conquanto a morte do Salvador pusesse termo à lei dos tipos e sombras, não diminuiu no mínimo a obrigação imposta pela lei moral. Ao contrário, o próprio fato de que foi necessário Cristo morrer a fim de expiar a transgressão daquela lei, prova ser ela imutável. Aqueles que pretendem ter Cristo vindo a fim de anular a lei de Deus e abolir o Antigo Testamento, falam da era judaica Pág. 366 como sendo era de trevas, e representam a religião dos hebreus como que consistindo em meras formas e cerimônias. Mas isto é erro. Através de todas as páginas da história sagrada, nas quais o trato de Deus com Seu povo escolhido se acha registrado, há indícios frisantes do grande EU SOU. Nunca deu Ele aos filhos dos homens manifestações mais claras de Seu poder e glória do que quando foi reconhecido como o único governador de Israel, e deu a lei a Seu povo. Ali estava um cetro empunhado por mão não humana; e as majestosas saídas do Rei invisível de Israel eram indescritivelmente grandiosas e terríveis.


Em todas estas revelações da presença divina, a glória de Deus se manifestava por meio de Cristo. Não somente por ocasião do advento do Salvador, mas através de todos os séculos após a queda e promessa de redenção, “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”. II Cor. 5:19. Cristo era o fundamento e centro do sistema sacrifical, tanto da era patriarcal como da judaica. Desde o pecado de nossos primeiros pais, não tem havido comunicação direta entre Deus e o homem. O Pai entregou o mundo nas mãos de Cristo, para que por Sua obra mediadora remisse o homem, e reivindicasse a autoridade e santidade da lei de Deus. Toda a comunhão entre o Céu e a raça decaída tem sido por meio de Cristo. Foi o Filho de Deus que fez a nossos primeiros pais a promessa de redenção. Foi Ele que Se revelou aos patriarcas. Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e Moisés compreenderam o evangelho. Esperavam a salvação por meio do Substituto e Fiador do homem. Esses santos homens da antiguidade entretinham comunhão com o Salvador que viria ao nosso mundo em carne humana; e alguns falaram com Cristo e os anjos celestiais, face a face.

Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus. João 1:1-3. É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os profetas. I Ped. 1:10 e 11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão do exército do Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas. Escrevendo à igreja cristã, diz o apóstolo Pedro que os profetas Pág. 367 “profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir”. I Ped. 1:10 e 11. É a voz de Cristo que nos fala através do Antigo Testamento. “O testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia.” Apoc. 19:10.

Em Seus ensinos, enquanto Se achava pessoalmente entre os homens, Jesus encaminhava a mente do povo para o Antigo Testamento. Disse Ele aos judeus: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e Cristo não somente foi o guia dos hebreus no de- são elas que de Mim testificam.” João 5:39. serto - o Anjo em quem estava o nome de Jeová, Nesse tempo os livros do Antigo Testamento e que, velado na coluna de nuvem, ia diante das eram a única parte da Bíblia que existia. Outra hostes - mas foi também Ele que deu a Israel a vez declarou o Filho de Deus: “Têm Moisés e lei. Por entre a tremenda glória do Sinai, Cristo os profetas; ouçam-nos.” E acrescentou: “Se declarou aos ouvidos de todo o povo os dez pre- não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco ceitos da lei de Seu Pai. Foi Ele que deu a Moisés acreditarão, ainda que algum dos mortos resa lei gravada em tábuas de pedra. suscite.” Luc. 16:29 e 31.


A lei cerimonial foi dada por Cristo. Mesmo depois que ela não mais devia ser observada, Paulo apresentou-a aos judeus em sua verdadeira posição e valor, mostrando o seu lugar no plano da redenção e sua relação para com a obra de Cristo; e o grande apóstolo declara gloriosa esta lei, digna de seu divino Originador. O serviço solene do santuário tipificava as grandiosas verdades que seriam reveladas durante gerações sucessivas. A nuvem de incenso que ascendia com as orações de Israel, representa a Sua justiça que unicamente pode tornar aceitável a Deus a oração do pecador; a vítima sangrenta sobre o altar do sacrifício, dava testemunho de um Redentor vindouro; e do santo dos santos resplandecia o sinal visível da presença divina. Assim, através de séculos e séculos de trevas e apostasia, a fé se conservou viva no coração dos homens até chegar o tempo para o advento do Messias prometido. Jesus era a luz de Seu povo - a luz do mundo antes que viesse à Terra sob a forma humana. O primeiro raio de luz a penetrar a sombra em que o pecado envolveu o mundo, veio de Cristo. E dEle tem vindo todo raio da luz celestial que tem incidido sobre os habitantes da Terra. No plano da redenção, Cristo é o Alfa e o Ômega - o Primeiro e o Derradeiro. Desde que o Salvador verteu Seu sangue para a remissão dos pecados, e subiu ao Céu para “comparecer por nós perante a face Pág. 368 de Deus” (Heb. 9:24), tem estado a fluir luz da

cruz do Calvário e dos lugares santos do santuário celestial. Mas a luz mais clara que nos é concedida não nos deve levar a desprezar a que nos primeiros tempos foi recebida mediante os tipos que indicavam o Salvador vindouro. O evangelho de Cristo esparge luz sobre a economia judaica, e dá significação à lei cerimonial. Sendo reveladas novas verdades, e sendo a que fora conhecida desde o princípio trazida para uma luz mais clara, tornam-se manifestos o caráter e propósitos de Deus em Seu trato com o povo escolhido. Cada novo raio de luz que recebemos nos dá compreensão mais clara do plano da redenção, que é a operação da vontade divina na salvação do homem. Vemos nova beleza e força na Palavra inspirada, e com interesse mais profundo e absorvente estudamos suas páginas. Muitos têm a opinião de que Deus colocou um muro de separação entre os hebreus e o mundo exterior; de que Seu cuidado e amor, retirados em grande parte do resto da humanidade, centralizaram-se em Israel. Mas não era intuito de Deus que Seu povo levantasse uma parede separatória entre si e seus semelhantes. O coração do Amor infinito expandia-se a todos os habitantes da Terra. Posto que O houvessem rejeitado, estava Ele constantemente procurando revelar-Selhes, e fazê-los participantes de Seu amor e graça. Sua bênção foi concedida ao povo escolhido, a fim de que pudessem abençoar a outros. Deus chamou Abraão, fê-lo prosperar e o honrou; e a fidelidade do patriarca foi uma luz para o povo em todos os países de sua peregrinação.


Abraão não se excluiu do povo em redor de si. Manteve relações amistosas com os reis das nações circunvizinhas, por alguns dos quais ele era tratado com grande respeito; e sua integridade e abnegação, seu valor e benevolência, estavam a representar o caráter de Deus. Na Mesopotâmia, em Canaã, no Egito, e mesmo aos habitantes de Sodoma, o Deus do Céu foi revelado por meio de Seu representante. Assim, ao povo do Egito e de todas as nações ligadas com aquele poderoso reino, Deus Se manifestou por meio de José. Por que razão quis o Senhor exaltar a José tão grandemente entre os egípcios? Ele poderia ter provido outro meio para o cumprimento de Seus propósitos em relação aos filhos de Jacó; mas desejou fazer de José uma luz, e colocou-o no palácio do rei, a fim de que a Pág. 369 iluminação celeste pudesse estender-se longe e perto. Por sua sabedoria e justiça, pela pureza e benevolência de sua vida diária, pela sua dedicação aos interesses do povo - e aquele povo era uma nação de idólatras - José foi um representante de Cristo. Em seu benfeitor, para quem todo o Egito se voltava com gratidão e louvor, deveria aquele povo gentio ver o amor do Criador e Redentor deles. Assim também, na pessoa de Moisés, Deus pôs uma luz ao lado do trono do maior reino da Terra, a fim de que todos que o quisessem pudessem aprender acerca do Deus verdadeiro e vivo. E toda essa luz foi dada aos egípcios antes que sobre eles se estendesse a mão de Deus em juízos.

No livramento de Israel, do Egito, espalhouse amplamente o conhecimento do poder de Deus. Tremeu o povo belicoso da fortaleza de Jericó. “Ouvindo isto”, disse Raabe, “desmaiou o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o Senhor vosso Deus é Deus em cima nos Céus, e embaixo na Terra.” Jos. 2:11. Séculos após o êxodo, os sacerdotes dos filisteus lembravam ao seu povo as pragas do Egito, e os advertiam a não resistirem ao Deus de Israel. Deus chamou Israel, e o abençoou e exaltou, não para que pela obediência à Sua lei recebessem eles, unicamente, o Seu favor, e se tornassem os exclusivos recipientes de Suas bênçãos, mas a fim de revelar-Se por meio deles a todos os habitantes da Terra. Foi para a realização deste mesmo propósito que Ele os mandou conservar-se distintos das nações idólatras em redor deles. A idolatria e todos os pecados que seguem em seu cortejo, são aborrecíveis a Deus, e Ele ordenou a Seu povo que se não misturasse com outras nações, para fazerem “conforme às suas obras” (Êxo. 23:24), e se esquecerem de Deus. Proibiu-lhes casamento com idólatras, para que não acontecesse ser seu coração desviado dEle. Era perfeitamente tão necessário naquele tempo, como o é hoje, que o povo de Deus fosse puro, incontaminado do mundo. Deviam conservar-se livres de seu espírito, porque é ele oposto à verdade e à justiça. Mas não era intuito de Deus que Seu povo, em seu exclusivismo


de justiça própria, se subtraísse do mundo, de modo que nenhuma influência tivesse sobre ele. Como seu Mestre, os seguidores de Cristo deveriam em todo o tempo ser a luz do mundo. Disse o Salvador: “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende a Pág. 370

feriria a cabeça da serpente. A todos os homens este concerto oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo. Prometia-lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim receberam os patriarcas a esperança da salvação.

Este mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: “Em tua semente serão benditas todas as nações da Terra.” Gên. 22:18. Esta candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas promessa apontava para Cristo. Assim Abraão no velador, e dá luz a todos os que estão na a compreendeu (Gál. 3:8 e 16), e confiou em casa” - isto é, o mundo. E acrescenta: “Assim re- Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que splandeça a vossa luz diante dos homens, para lhe foi atribuída como justiça. O concerto com que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a Abraão mantinha também a autoridade da lei vosso Pai, que está nos Céus.” Mat. 5:14-16. Isto de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: foi precisamente o que Enoque, Noé, Abraão, “Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha José e Moisés fizeram. É precisamente o que presença e sê perfeito.” Gên. 17:1. O testemunho era intuito de Deus que Seu povo Israel fizesse. de Deus concernente a Seu fiel servo foi: “Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu manFoi o seu coração mau, incrédulo, dirigido por dado, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Satanás, que os levou a ocultar sua luz, em vez Minhas leis.” Gên. 26:5. E o Senhor lhe declarou: de espargi-la sobre os povos vizinhos; foi esse “Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a mesmo espírito de fanatismo que fez com que tua semente depois de ti em suas gerações, por ou seguissem as práticas iníquas dos gentios, concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus, e à ou se encerrassem em um orgulhoso exclusivis- tua semente depois de ti.” Gên. 17:7. mo, como se o amor e cuidado de Deus estivessem somente sobre eles. Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser Assim como a Bíblia apresenta duas leis, uma ratificado antes da morte de Cristo. Existira pela imutável e eterna, e outra provisória e tempromessa de Deus desde que se fez a porária, assim há dois concertos. O concerto da Pág. 371 graça foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando, depois da queda, foi feita uma primeira indicação de redenção; fora aceito pela promessa divina de que a semente da mulher fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chama-


do um novo concerto. A lei de Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens de novo à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus. Outro pacto, chamado nas Escrituras o “velho” concerto, foi formado entre Deus e Israel no Sinai, e foi então ratificado pelo sangue de um sacrifício. O concerto abraâmico foi ratificado pelo sangue de Cristo, e é chamado o “segundo”, ou o “novo” concerto, porque o sangue pelo qual foi selado foi vertido depois do sangue do primeiro concerto. Que o novo concerto era válido nos dias de Abraão, evidencia-se do fato de que foi então confirmado tanto pela promessa como pelo juramento de Deus, “duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta”. Heb. 6:18. Mas, se o concerto abraâmico continha a promessa da redenção, por que se formou outro concerto no Sinai? - Em seu cativeiro, o povo em grande parte perdera o conhecimento de Deus e os princípios do concerto abraâmico. Libertando-os do Egito, Deus procurou revelarlhes Seu poder e misericórdia, a fim de que fossem levados a amá-Lo e confiar nEle. Trouxeos ao Mar Vermelho - onde, perseguidos pelos egípcios, parecia impossível escaparem - a fim de que se compenetrassem de seu completo desamparo, e da necessidade de auxílio divino; e então lhes operou o livramento. Assim eles se encheram de amor e gratidão para com Deus, e de confiança em Seu poder para os ajudar. Ele os ligara a Si na qualidade de seu Libertador do

cativeiro temporal. Havia, porém, uma verdade ainda maior a serlhes gravada na mente. Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e de sua necessidade de um Salvador. Tudo isto deveria ser-lhes ensinado. Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob condição de obediência: “Se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto, então... Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo.” Êxo. 19:5 e 6. O povo não compreendia a pecaminosidade Pág. 372 de seus corações, e que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entraram em concerto com Deus. Entendendo que eram capazes de estabelecer sua própria justiça, declararam: “Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.” Êxo. 24:7. Haviam testemunhado a proclamação da lei, com terrível majestade, e tremeram aterrorizados diante do monte; e no entanto apenas algumas semanas se passaram antes que violassem seu concerto com Deus e se curvassem para adorar uma imagem esculpida. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante um concerto que tinham violado; e agora, vendo sua índole pecaminosa e necessidade


de perdão, foram levados a sentir que necessitavam do Salvador revelado no concerto abraâmico e prefigurado nas ofertas sacrificais. Agora, pela fé e amor, uniram-se a Deus como seu Libertador do cativeiro do pecado. Estavam então, preparados para apreciar as bênçãos do novo concerto.

“Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a tua lei está dentro do Meu coração.” Sal. 40:8. E, quando esteve entre os homens, disse: “O Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada.” João 8:29. Pág. 373

O apóstolo Paulo apresenta claramente a relação As condições do “velho concerto” eram: Obede- entre a fé e a lei, no novo concerto. Diz ele: “Sence e vive - “cumprindo-os [estatutos e juízos] o do pois justificados pela fé, temos paz com Deus, homem, viverá por eles” (Ezeq. 20:11; Lev. 18:5); por nosso Senhor Jesus Cristo.” Rom. 5:1. “Anulamas “maldito aquele que não confirmar as pamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, anlavras desta lei”. Deut. 27:26. O “novo concerto” tes estabelecemos a lei.” Rom. 3:31. “Porquanto o foi estabelecido com melhores promessas: que era impossível à lei, visto como estava enferpromessas do perdão dos pecados, e da graça ma pela carne” - ou seja, ela não podia justificar de Deus para renovar o coração, e levá-lo à har- o homem, porque em sua natureza pecaminosa monia com os princípios da lei de Deus. “Este é este não a poderia guardar - “Deus, enviando o o concerto que farei com a casa de Israel depois Seu Filho em semelhança da carne do pecado, daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha lei pelo pecado condenou o pecado na carne; para no seu interior, e a escreverei no seu coração. ... que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca andamos segundo a carne, mas segundo o Esmais Me lembrarei dos seus pecados.” Jer. 31:33 pírito.” Rom. 8:3 e 4. e 34. A obra de Deus é a mesma em todos os temA mesma lei que fora gravada em tábuas de pe- pos, embora haja graus diversos de desenvolvidra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do mento e diferentes manifestações de Seu poder, coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer para satisfazerem as necessidades dos homens nossa própria justiça, aceitamos a justiça de nas várias épocas. Começando com a primeira Cristo. Seu sangue expia os nossos pecados. promessa evangélica, e vindo através da era Sua obediência é aceita em nosso favor. Então patriarcal e judaica, e mesmo até ao presente, o coração renovado pelo Espírito Santo produz- tem havido um desenvolvimento gradual dos irá os “frutos do Espírito”. Mediante a graça de propósitos de Deus no plano da redenção. O Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, Salvador tipificado nos ritos e cerimônias da lei escrita em nosso coração. Tendo o Espírito judaica, é precisamente o mesmo que se revela de Cristo, andaremos como Ele andou. Pelo no evangelho. As nuvens que envolviam Sua profeta Ele declarou a respeito de Si mesmo: divina pessoa foram removidas; o nevoeiro e as


sombras desapareceram; e Jesus, o Redentor do mundo, Se acha revelado. Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei ritual, é o mesmo que proferiu o sermão do monte. Os grandes princípios de amor a Deus, que estabeleceu como fundamento da lei e dos profetas, são apenas uma repetição do que Ele dissera por meio de Moisés ao povo hebreu: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deut. 6:4 e 5. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Lev. 19:18. O ensinador é o mesmo em ambas as dispensações. As reivindicações de Deus são as mesmas. Os mesmos são os princípios de Seu governo. Pois tudo procede dAquele “em quem não há mudança nem sombra de variação”. Tia. 1:17.


c. PAINEL CRESCERMAIS

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