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Mairiporã, sexta-feira, 22 a 28/2 - 2019

Fundado em 1 de março de 2004

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MAIRIPORÃ

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22 fevereiro de 2019 - ANO XIV Nº 740 - Distribuição gratuita - R$ 1,00 (nas bancas)

EDITORIAL

César, Pompéia e...

P

ontifex maximus. Traduzido do latim para o português, o pontífice máximo. Essa foi a posição para qual foi eleito César, no ano de 63 a.C., tornando-se desta forma o sumo-sacerdote da religião estatal romana e garantindo o direito de ter uma residência na Via Sacra, um lugar de honra na capital do Império Romano. Passado um ano, Pompeia, mulher de César, realizou uma grandiosa festa para homenagear a Bona Dea (ou a ‘boa deusa’), em que nenhum homem podia participar. Porém, o jovem Públio Clódio Pulcro conseguiu driblar a segurança e entrou na casa, disfarçado de mulher, para seduzir Pompeia. Mas ele foi pego e processado por sacrilégio. César, no entanto, não apresentou nenhuma evidência durante o julgamento e Clódio acabou sendo inocentado. Mesmo assim, César decidiu divorciar-se de Pompeia, afirmando que ‘minha esposa não deve estar nem sob suspeita’. Essa frase deu origem a um provérbio, até hoje muito popular: ‘à mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta’. E o que tem César e Pompeia a ver com a Prefeitura de Mairiporã? Desde o segundo semestre do ano passado que a administração pública tem se posicionado de forma a deixar inúmeras interpretações naquilo que diz e faz. Para não retroceder muito, começou com a tentativa (malograda) de fazer permuta de duas áreas localizadas no centro da cidade, que acabou derrotada durante votação na Câmara, tida pela maioria dos vereadores como lesiva aos interesses do município. Agora em 2019, o escândalo da coleta de lixo (que a população já sugeriu a criação de uma CEI), que contém decisões nebulosas por parte do prefeito. Ainda esta semana o vereador Doriedson reafirmou que o abandono da empresa responsável deveria ter sido punido, como constava em contrato, porém o máximo que recebeu da administração foi um aperto de mão. A votação do projeto para a Prefeitura contrair mais um empréstimo bancário, sem maiores explicações, deixou dúvidas se o Regimento Interno da Câmara foi violado. O mais grave nesse episódio, é que os vereadores aprovaram a proposta que vai deixar ao próximo prefeito ‘a conta a ser paga’. E ainda na terça-feira, o vereador Wilson Sorriso exibiu foto (e diz ter vídeos) em que a nora do prefeito, esposa do secretário de Obras, Gleydson Aiacyda, aparece em carro oficial fazendo uso em benefício próprio. Ou seja, as ações do governo Aiacyda têm sido, pelo menos há seis meses, pouco Republicanas. “Ao governo Aiacyda, não basta ser honesto, deve parecer honesto”.

VEREADOR FAZ DENÚNCIA NA CÂMARA

Nora do prefeito faz uso de carro chapa branca Com a exibição de fotos, o vereador Wilson Sorriso denunciou na sessão legislativa de terça-feira, 19, o uso de carro oficial da administração pública pelo nora do prefeito, Gabriela Aiacyda, esposa do filho dele e secretário de Obras. Além do carro, também utilizou um funcionário da Municipalidade (comissionado) como motorista. O parlamentar quer que seja instalada uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar esse e outros abusos, segundo disse Wilson Sorriso.

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Eleitor tem 60 dias para justificar ausência nos três últimos pleitos Flagrante feito pelo vereador teve lugar no pátio da Prefeitura

ÍNDICE FIRJAN

Mairiporã despenca no ranking das melhores cidades para se viver A cidade ocupa apenas 415ª posição dentre as melhores cidades do Estado de São Paulo para se viver, e está no 1.357º lugar no ranking nacional, dentre 5.570 municípios. Os dados constam

do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), divulgado anualmente pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Os dados de 2018 têm como ano

base 2016. Na comparação com o levantamento anterior, a cidade despencou nos dois rankings: ocupava a 321ª colocação no Estado e 938ª no País.

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Choveu 75% do volume previsto para o mês de fevereiro na cidade Represa Paiva Castro

A apenas 9 dias do término de fevereiro já choveu 75% de todo o volume previsto pela média histórica desse mês na cidade. Segundo site que mede incidên-

cia pluviométrica, o total previsto para este mês, em Mairiporã, é de 203,4 mm. Até o meio-dia de ontem, a precipitação registrada foi cerca 153,7 mm. De acordo com

o órgão, que faz medições e previsões climáticas, somente no final de semana choveu 59,1 mm. O que representa 29,5% de toda quantidade estimada para o mês.

Os eleitores de Mairiporã que não votaram nas três últimas eleições (cada turno contabiliza uma) têm prazo de 60 dias para regularizar a situação junto ao Cartório local ou os títulos serão cancelados, segundo determinação da Justiça Eleitoral. O prazo passa a contar a partir de 7 de março. Segundo informações obtidas pela reportagem junto à chefe do Cartório, Célia Regina Fernandes Brito, 1.419 eleitores encontram-se nessa condição.

COLUNA DO CORREIO EDITORIAL ARTIGOS

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Opinião COLUNA DO

CORREIO FRASE

“Pior que o político corrupto é o puxa saco de politico na busca por uma boquinha.” (Lucas Filipe de Souza Barbosa)

INSUSTENTÁVEL

A tropa de choque do prefeito na Câmara, formada por 9 vereadores, dá demonstrações de que alguns podem desertar a qualquer momento. Nem o compadrio entre eles, com direito a cabos eleitorais na folha de pagamento da Prefeitura, resiste às bobagens em profusão que o Executivo tem produzido nos últimos tempos. Toda semana tem uma, e de grandes proporções. Segundo um desses ‘soldados de Aiacyda’, a situação está insustentável e muitas das acusações são indefensáveis.

CHAPA BRANCA

O vereador Wilson Sorriso, com direito a foto, denunciou que a nora do prefeito, que vem a ser esposa do secretário de Obras e, portanto, filho do alcaide, estaria se valendo de carro oficial (com motorista e combustível pagos pelo contribuinte) para uso pessoal. E destacou que o motorista em questão também é funcionário, comissionado. A que ponto chegou este governo!

CAMPANHA

O mesmo vereador está convidando todos os segmentos da sociedade a participar de uma reunião, em março, na Câmara, para consulta pública sobre projeto de lei de sua autoria, sobre nepotismo. O parlamentar é um crítico ferrenho da situação que impera no Palácio Tibiriçá, onde estão esposa e filho do prefeito em cargos no primeiro escalão.

PERSEGUIÇÃO

Que os vereadores têm cabos eleitorais e apadrinhados no quadro de servidores da Prefeitura, todo mundo sabe. Que isto custa uma fortuna ao bolso dos cidadãos, também é fato público. Mas o presidente da Câmara, Ricardo Barbosa, e o vereador C.A. Forti, líder do prefeito, numa daquelas discussões inócuas, acabaram por confirmar essa prática lesiva aos interesses da cidade. O presidente reclamou que o prefeito demitiu alguns co-

missionados que, segundo ele, trabalhavam. Ou seja, tem muito comissionado que além de não fazer nada, ganha bem. Foi o que se depreendeu da discussão.

SEM FOGO

A escolha do primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara, feita em razão da saída do vereador Ricardo Vieira, que voltou à suplência, deixou patente que o presidente Ricardo Barbosa não tem nenhum poder de fogo. Seu grupo de 9, em dezembro, que o elegeu, virou fumaça. Agora tem só quatro, mas há que se louvar a qualidade do quarteto.

O ESCOLHIDO

Sobre a eleição do vereador Tonhé para a primeira secretaria da Mesa, Doriedson Freitas disse que o processo foi errado, pois o escolhido saiu de dentro do gabinete do prefeito. Os votos que obteve em plenário foram apenas consequência do que foi acertado no andar de baixo do Palácio Tibiriçá, ou seja, mero referendo.

SUPLÊNCIA

Depois de dois mandatos como vereador eleito, Ricardo Vieira deixou a Câmara e voltou à suplência, motivada pelo retorno do titular Essio Minozzi Júnior, que depois de dois anos à frente da Secretaria da Educação preferiu voltar ao parlamento. Pessoas que conhecem Vieira disseram que ele deve desistir da carreira política.

EXEMPLO

Ao adotar um comportamento crítico em relação a tudo aquilo que de errado acontece no governo municipal, o vereador Doriedson de Freitas demonstra equilíbrio, sobriedade e o desejo incontestável de trabalhar pela cidade. E não se valer dela, como muitos fazem. E deixou isso claro na terça-feira desta semana, ao dizer que não tem qualquer preocupação se será ou não reeleito. Um exemplo, pena que raro num pomar com maioria de frutas podres.

BRAVATA

Durante os trabalhos legislativos desta semana, um vereador, craque em bravatas, disse que se for xingado, acusado ou adjetivado de forma que ele considere pejorativa nas redes sociais, vai processar. Bem próprio. Tem experiência em processos e Fórum.

COMO ASSIM?

Ao saudar o retorno de Essino Minozzi à Câmara, o vereador Ricardo Ruiz produziu uma das muitas pérolas que nossos intrépidos vereadores são mestres. Disse que Éssio, como secretário da Educação, “deu passos pequenos, mas com grandes dimensões”. Êpa!

SUCESSÃO (I)

O burburinho político é intenso e o clima neste ano

pré-eleitoral vai ficar ainda mais tenso com o passar do tempo. Nas últimas semanas muito se tem dito sobre prováveis candidaturas a prefeito e dois nomes, segundo a rádio peão instalada no Paço, aparecem com frequência: o do major Paulo Sérgio da Silva, subcomandante do 26º Batalhão da PM, e do empresário Marcio Lessa.

SUCESSÃO (II)

Não menos comentado o nome do ex-deputado (a partir de março) Celino Cardoso, que sairia pelo PSDB, o de mais um, do DEM, além, claro, do ex-vereador Aladim. Com base na avaliação dos primeiros dois anos de atuação na Câmara, dificilmente vereadores irão se aventurar na disputa pelo Executivo.

Boechat, o jornalista *DAVID BOAL Ricardo das palavras precisas

“M

inha doce Veruska”. Era assim que o jornalista Ricardo Boechat tratava a esposa - terminologia infelizmente empregada raríssimas vezes em casamentos com 15 anos. Palavras doces que ele repetia sempre à mãe e aos seis filhos, quatro do primeiro casamento. Para as duas meninas com Veruska, ele dizia que era pai e avô. “Como avô, as deixo fazer o que bem entenderem”. Palavras de carinho e atenção para todos os amigos, que o adoravam. “Foi-se um amigo incomparável, presente, prestativo”, foram os adjetivos mais falados desde a queda do helicóptero na segunda-feira, 11 de fevereiro. E Boechat jamais perdia a oportunidade de utilizar palavras de conforto e estímulo para desempregados, órfãos, andarilhos e mendigos. Com estes sentava-se na calçada e conversava horas como se ali estivesse alguém que precisava de ajuda, mas que também poderia passar importantes ensinamentos. Este apego de Boechat à palavra exata, duradoura, insubstituível, ele também apresentava aos políticos sem pudor e aos religiosos sem caráter: com rapidez escolhia do seu vasto dicionário

intelectual sempre o termo preciso para definir quem ludibria o eleitor, desafia o interesse público ou enriquece com o suor alheio. Vimos e o ouvimos chamá-los de bandidos, canalhas, cafajestes, falastrões, corruptos, safados e pedir a eles rigor na punição, muitas e muitas vezes, destemidamente. Como que acreditando, mesmo sendo ateu, que sua ira santa (não há termo melhor) o protegeria das vinganças, das caras feias, dos quebrantos e do mau-olhado. Há um consenso no meio jornalístico de que nenhum outro colega conseguiu traduzir em palavras, como ele, sua visão de mundo na forma impressa, por meio de ondas de frequência curta pelo rádio ou ancorando o noticiário de TV. Boris Casoy e Joelmir Beting se deram bem nas três mídias, mas jamais alcançaram o prestígio nem a autonomia (e uma coisa depende da outra) atingidos por Boechat. Seu programa das manhãs na Rádio Bandeirantes era líder de audiência em todo o Brasil e, nele, formou com José Macaco Simão a melhor dupla de comentaristas políticos das últimas décadas. (Farão muita falta, aliás, as gargalhadas de Boechat rindo das tiradas de Simão, costumeiramente ácidas, pro-

vocativas e carregadas de instrutiva sacanagem). Exatidão e precisão nas palavras que Boechat unia ao principal ensinamento transmitido por Claudio Abramo, toda vez que o grande reformador da Folha de S. Paulo (com passagem brilhante também no Estadão) era instado a falar sobre como praticar corretamente o jornalismo: “O jornalismo nada mais é do que o exercício diário da inteligência e do ceticismo”. E Boechat completava: “Eu não acho que deve ter uma distância entre o que eu faço e o que eu sou”. No velório, a extremamente lúcida dona Mercedes, mãe de Boechat, contou que o médico que fez o parto do nascimento do jornalista até se assustou quando o viu: “Ainda bem que é um menino porque ele é muito feio”. Uma feiura que foi se abrandando e, ao morrer aos 66 anos, Boechat era um senhor bem apessoado, careca sim, mas com os olhos mais vivos, penetrantes, céticos e confiáveis do jornalismo brasileiro. Olhar que fará falta ao jornalismo, à doçura, ao sentimento de indignação com a injustiça, à força da palavra exata, ao bom combate e às nossas amarguradas manhãs de País de tragédias anunciadas.

*David Boal é diretor de redação do Correio.

OZÓRIO MENDES

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stive nos últimos dias na Prefeitura e estacionei meu automóvel de frente para a entrada lateral da Câmara e vi a movimentação de pedreiros próxima ao portão do nosso Legislativo. Fiquei curioso e fui conferir. Para meu espanto, foi contratada uma cobertura para a lateral de acesso ao plenário, cuja obra está orçada em R$ 200 mil. Não sou engenheiro, tampouco construtor, mas sei quanto valem R$ 200 mil e, salvo engano, não acredito que uma cobertura num corredor de poucos metros possa

Advogado Militante na Comarca e ex-vereador na gestão 1983/1988

custar tudo isso. Ademais, corredor pouco utilizado pela população e apenas uma vez por semana para os que têm estômago forte e que assistem às sessões das terças-feiras ao vivo e a cores. Podem até me comparar a São Tomé, mas duvido que algum cidadão que fosse colocar cobertura num corredor das mesmas dimensões em sua casa, se dispusesse a pagar, mesmo tendo dinheiro, R$ 200 mil para tal obra. Fico espantado e ao mesmo tempo indignado com os preços que o setor público

RAFAEL FERNANDES

Q

uantos são aqueles que realmente têm o hábito de desejar “bom dia” para todas as pessoas que encontram pela manhã? Existem algumas regras de boa educação que são imprescindíveis, como falar “por favor” e “obrigado”. Contudo, não acho que o “bom dia” seja uma delas. É claro que as palavras têm poder e receber um “bom dia” caloroso pela manhã pode melhorar a vida de qualquer um. Mas não vejo motivo para as pessoas considerarem uma tremenda falta de educação a pessoa simplesmente não falar as duas palavrinhas. Não estamos falando aqui de não retribuir, e sim de falar de primeira. E

Cobertura

19 anos, cursa o 2º ano de jornallismo na Faculdade Casper Líbero

se a pessoa esqueceu? E se a pessoa simplesmente não tem esse hábito. Confesso que não sou uma pessoa de muitos “bons dias”. Porém, isso não quer dizer que não deseje que as pessoas tenham um dia bom. Em geral, vou direto ao ponto: faço uma pergunta, comento algum assunto. Mas é comum que, de vez em quando, me esqueça de dar “bom dia” aqui e ali. Confesso, mais uma vez, que alguns dias simplesmente não quero falar as palavras, graças ao famoso mau humor matinal que todo mundo tem, não adianta mentir. Nessas ocasiões, qual é o problema de simplesmente esperar que a pessoa se recomponha o

paga na contratação de obras, grandes ou pequenas. É um despautério, um escárnio com o dinheiro dos impostos. Aliás, impostos que, segundo soube, inclusive assistindo a uma sessão da Câmara, não são pagos por metade da cidade. Os motivos que levam o contribuinte a isso devem ser inúmeros, a começar pelas dificuldades financeiras numa economia que patina. Mas certamente obras desse tipo, com esse montante a ser pago, colaboram para o descrédito do cidadão em suas instituições.

Bom dia! suficiente para, finalmente, ter forças para desejar um “bom dia”? A maioria das pessoas não entende isso. Já ouvi de alguém que não sou simpático apenas por não ter dado bom dia em uma única manhã. Vê se pode? Bom, o fato é que muitas pessoas ainda fazem questão do “bom dia”, o que até pode ser bom. Até por que, tem maneira melhor de começar uma conversa e, de bônus, demonstrar que é uma pessoa educada? Enquanto a sociedade não se acostuma à falta deles, para evitar maiores problemas, é melhor acordar sempre com um grande, e talvez forçado, “bom dia”.

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Geral

Volta às aulas é oportunidade para reforçar a vacinação contra o HPV Da Redação

Indispensável no dia a dia das famílias, o feijão carioca está com o preço salgado

Preço do feijão carioca dispara e dobra de preço Claudio Cipriani | da Reportagem

PRESENTE no dia a dia na maioria dos lares brasileiros, o feijão carioca praticamente dobrou de preço nos supermercados e feiras livres, depois de muitos meses custando entre R$ 3 e R$ 4 o quilo. Hoje um quilo não é encontrado por menos de R$ 8 e há locais que cobram até R$ 9,89. O motivo da alta, segundo os produtores, é que essa cultura foi substituída por outros grãos, como a soja, já que o feijão, ao longo do ano passado, estava com o preço em baixa. Outro fator apontado é a seca, que prejudicou a colheita do feijão e isso resultou em menor oferta. Segundo a entidade que representa o setor, a colheita acontece duas vezes ao ano. A maior delas tem plantio em agosto, com colheita entre novembro e dezembro, que foi um período de seca. Já a chamada safrinha tem o plantio em janeiro e fevereiro e colheita entre maio e junho, porém a quantidade é bem menor e por isso, tradicionalmente, no meio do ano o feijão fica um

pouco mais caro. Há ainda um terceiro fator, o preço: como o feijão é cotado em real, se torna menos atrativo para os produtores, que acabam apostando em soja e milho. Nos supermercados locais e no Mercadão, o feijão do tipo carioca é encontrado entre R$??? e R$??? o quilo. As outras variedades: feijão preto, com preço médio de R$ ???, feijão branco, R$ 3,80 e a lentilha, R$ ????. Diferente de outros grãos, o feijão carioca não permite um estoque longo e após a colheita deve ser vendido rapidamente, pois ele perde a coloração e isso faz empacar na hora da comercialização. Insubstituível - Embora o preço do feijão esteja mais alto, muita gente não abre mão, combinando-o com o arroz. Pessoas que conversaram com a GB disseram ele é tradição na família e tem que estar presente no almoço e na janta. “A gente economiza em outra coisa, mas no arroz com feijão não dá. Feijão preto é mais barato, mas só na feijoada mesmo”, assinalou uma consumidora.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA DE FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO RESIDENCIAL CÉU AZUL DE MAIRIPORÃ Convido as pessoas interessadas para a Assembléia de Fundação da Associação Residencial Céu Azul de Mairiporã a comparecerem no dia 06 de março de 2019, às 19h:30min em primeira convocação e ás 20h:00min em segunda convocação, à Rua Centauro nº 13, Recanto do Céu Azul, Mairiporã-SP, CEP 07600.000 para participarem da mesma, na qualidade de associado fundador, ocasião em que será discutido e votado o projeto de estatuto social e eleitos os membros da Diretoria e Conselho Fiscal.

O reinício do período escolar é um momento importante para que pais e filhos fiquem atentos à atualização da caderneta de vacinação. A medida evita a ocorrência de doenças entre os adolescentes, como sarampo, febre amarela, caxumba, rubéola e HPV, dentro e fora do ambiente escolar. A vacina do HPV, doença transmitida pelo papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais, atingindo meninos e meninas, só é administrada na adolescência. O Programa Saúde na Escola (PSE), desenvolvido pelos Ministérios da Saúde e da Educação, é uma das iniciativas do governo para incentivar a vacinação dos escolares. Durante dois anos, as escolas públicas, que aderiram ao programa, desenvolvem ações envolvendo 12 temas variados, entre eles, a atualização da situação vacinal de alunos e professores. No último ciclo, mais de 90% dos municípios brasileiros aderiram ao Programa. As ações envolveram um universo de 20 milhões de estudantes de 85.706 escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do SUS Tanto a vacina contra o HPV quanto as demais previstas na caderneta de vacinação estão disponíveis gratuitamente nas salas de vacinação, localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. “A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar. Toda pessoa pode ser vacinada nos postos de saúde, onde recebe um registro de controle da vacinação (cartão), podendo atualizar mais tarde a Caderneta”, explica a coordenadora geral substituta do Programa Nacional Imunizações, do Ministério da Saúde, Ana Goretti Maranhão. O Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC) vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), reforçou, esta semana, que a vacina contra o HPV é segura e indispensável para eliminar o câncer de colo do útero. O centro alertou ainda que ru-

ABANDONO DE EMPREGO Fica o sr. Alex Menezes dos Santos, portador da Carteira Profissional nº 072.878 - Série 00396, convocado a comparecer no prazo de três dias, a contar desta publicação, na empresa Elio Manoel Ribeiro Martins-ME, CNPJ 26.163.468/000190, localizada na rua Ipiranga 102, centro, Mairiporã, cuja ausência ocorre desde 7 de janeiro de 2019, sem o que ficará caracterizado o ABANDONO DE EMPREGO, conforme a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Mairiporã 20 de fevereiro de 2019. Marcos F. Paulo Pela Comissão Organizadora

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mores infundados, que circulam em forma de fake news, são um grande empecilho para o aumento das coberturas vacinais. De acordo com os dados do CIIC, em 2018, foram diagnosticados quase 570 mil novos ca-

sos de câncer de colo do útero em todo o mundo. No Brasil, o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer, segundo, o Ins-

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18/2- Antônio Roberto de França, aos 68 anos, casado com Maria Magali Puga de França, natural de Tambaú (SP), deixou os filhos Márcio e Sílvio.

Federal

11/2- Nivaldo Henrique, aos 55 anos, casado com Vera Lúcia da Silva Henrique, natural de Londrina (PR), não deixou filhos. 13/2- Maria Zélia Silva Lima, aos 54 anos, divorciada, natural de Brumado (BA), deixa o filho Alexsandro. 14/2- Sérgio Lúcia Bonussi, aos 32 anos, solteiro, natural de São Paulo (SP), não deixou filhos. 15/2- Elson Moreira Ferreira, aos 55 anos, solteiro, natural de Machaçalis (MG), deixou o filho Elson. 18/2- Maria José de Almeida, aos 93 anos, viúva, natural de Diamantina (MG), deixou a filha Maria. 18/2- Walter Rafael da Silva, aos 65 anos, divorciado, natural de São Paulo (SP), deixou o filho Glauco Rafael.

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Política SORRISO QUER CEI PARA INVESTIGAR

Denúncia na Câmara diz que nora do prefeito faz uso de carro chapa branca Da Redação 04:50 05:00 05:15 05:40 05:45 06:00 06:10 06:30 06:40 06:55 07:00 07:15 07:45 08:30 09:00 09:30 10:15 11:30 12:15

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Mais um escândalo para a administração do prefeito Aiacyda. O vereador Wilson Sorriso, durante a sessão da Câmara de terça-feira, 19, denunciou o uso de carro oficial (chapa branca) pela nora do prefeito, Gabriela Aiacyda, que é esposa do filho do chefe do Executivo, Gleydson Aiacyda, que vem a ser o secretário de Obras do município. O vereador disse que outro funcionário da Secretaria de Obras, Leandro Batista, vulgo Lã, era quem servia de motorista. Se-

Fotos da nora do prefeito em uso de carro oficial, exibidas pelo vereador durante a sessão de terça-feira

não opera

População sugere criação da CEI do Lixo Da Redação

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Divulgação

gundo o vereador, funcionário e combustível pagos pelo bolso dos cidadãos trabalhadores, para uso específico da nora do prefeito. O vereador disse ainda que na atual administração ‘é um vai e vem de carro público’ à disposição de interesses pessoais. Depois da denúncia, Sorriso solicitou que seja instalada uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar essa e outras situações em que carros oficiais são usados em benefícios pessoais. Para a formação da CEI são necessárias cinco assinaturas, ou seja, a concordância de cinco vereadores.

não opera

O EPISÓDIO que culminou na suspensão da coleta de lixo pela empresa que até então era responsável pelo serviço, os transtornos causados à população (há bairros com mais de um mês sem a coleta), os prejuízos financeiros e a não punição da desertora, como previa o contrato, continua sendo assunto dominante na cidade. Segundo afirmou o vereador Doriedson de Freitas, em duas sessões de Câmara, agora foi feita a contratação de uma nova empresa, por valor abaixo do que era praticado. O edil disse que esses e outros motivos foram elencados por significativa parcela da população ao pedir a ele próprio para propor uma CEI (Comissão Es-

pecial de Inquérito) e apurar se houve danos ao erário e em caso positivo, punir os responsáveis. O vereador destacou na sessão de terça-feira, 19, que a empresa vencedora da nova licitação apresentou o preço de R$ 8,3 milhões pelo serviço, bem abaixo do que vinha sendo pago à antecessora, que deu no pé. Segundo Doriedson, o valor baixo pode levar à nova suspensão dos serviços ou mesmo a incorporar o contrato original, aditivos com novos valores. Em qualquer das hipóteses, em prejuízo dos cofres públicos e da população. Uma CEI, a esta altura, seria benéfica para a cidade, que nos últimos dois anos tem assistido a desmandos do governo municipal, com anuência dos vereadores, problemas relevantes que precisam ser elucidados.

Eleitor que não votou nas três últimas eleições tem 60 dias para regularizar o título Juarez César | da Reportagem

OS ELEITORES de Mairiporã que não votaram nas três últimas eleições (cada turno contabiliza uma) têm prazo de 60 dias para regularizar a situação junto ao Cartório local ou os títulos serão cancelados, segundo determinação da Justiça Eleitoral. O prazo passa a contar a partir de 7 de março. Segundo informações obtidas pela reportagem junto à chefe do Cartório, Célia Regina Fernandes Brito, 1.419 eleitores encontram-se nessa condição e precisam apresentar justificativas para não

perder o documento. Lista com todos os nomes está afixada no mural do Cartório. Biometria - O cadastramento biométrico que foi reaberto no último dia 4, registrou queda na procura em relação a janeiro e a primeira semana de fevereiro. Se até então 695 eleitores compareceram para obter o título digital, a partir daí o ritmo diminuiu e até ontem 271 eleitores foram atendidos. O número de eleitores subiu para 61.550 e o total de recadastrados é de 28.339, ou seja, 46,04% do total de inscritos. Até dia 4 de fevereiro esse percentual era de 45,06%.

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Depois de dois anos como secretário, Éssio assume cadeira na Câmara Salvador José | da Reportagem

REELEITO em 2016 pelo PDT com 903 votos, para mais um mandato como vereador, Essio Minozzi Júnior aceitou convite do governo para assumir a Secretaria da Educação e com isso abriu vaga para o primeiro suplente Ricardo Vieira, que ficou no posto até as duas primeiras sessões deste ano. Na terça-feira, 19, Essio voltou à função de parlamentar e não explicou os motivos que o levaram a deixar a pasta, dizendo apenas que se viu nessa condição por questões de ordem pessoal. É a terceira passagem de

Éssio pelo Legislativo: a primeira em 2009, quando assumiu a titularidade na vaga de Glauco Costa, que se tornou secretário de Saú-

de e a segunda em 2013, ao ser eleito com 919 votos. E foi eleito presidente da Casa de Leis para o primeiro biênio, 2013/2014.

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Mairiporã, sexta-feira, 22 a 28/2 - 2019

Local Sabesp

ÍNDICE FIRJAN

Mairiporã despenca no ranking das melhores cidades para se viver Wagner Azevedo | da Reportagem

MAIRIPORÃ ocupa apenas 415ª posição dentre as melhores cidades do Estado de São Paulo para se viver, e está no 1.357º lugar no ranking nacional, dentre 5.570 municípios. Os dados constam do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), divulgado anualmente pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Os dados de 2018 têm como ano base 2016. Na comparação com o levantamento anterior, a cidade despencou nos dois rankings: ocupava a 321ª colocação no Estado e 938ª no País. O IFDM monitora os indicadores de emprego e renda, saúde e educação. Conforme o estudo, Mairiporã tem um índice consolidado de 0,7378 ponto, considerado de desenvolvimento moderado, mas abaixo do registrado no levantamento anterior, quando tinha pontuação de 0,7474. O estudo adota uma escala de avaliação que vai de 0 a 1 quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento do município, nos quesitos Educação, Saúde e Emprego e Renda. As cidades são divididas em quatro categorias: baixo desenvolvimento (de

0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,5), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). Na Educação, o município segue com alto desenvolvimento (0,9132 ponto), melhor que nos números de 2015. Na Saúde, também com desenvolvimento semelhante, houve queda de 0,8624 para 0,8543, que significa pouco investimento na área. Em Emprego e Renda, com desenvolvimento apenas regular, obteve pontuação de 0,4458, muito pior que no anterior, que era de 0,4744. De acordo com a análise da Firjan, a crise econômica enfrentada nos últimos anos fez com que o nível socioeconômico das cidades retrocedesse em três anos. Na comparação com 2015, segundo o relatório, as áreas de educação e saúde tiveram o menor avanço da última década e não compensaram as perdas do mercado de trabalho nos últimos anos. O indicador mais problemático continua sendo Emprego e Renda, que entre 2015 e 2016 fechou mais de 3 milhões de trabalhos formais. Nesse período, 2.254 cidades tiveram saldo positivo na geração de empregos, número que revela o fechamento de vagas em 60% dos municípios,

RANKING E ÍNDICE FIRJAN

Cidade Cajamar Caieiras F. da Rocha Mairiporã Fco. Morato

Estado 28º 215º 319º 415º 519º

País 39º 555º 1.318º 1.357º 1.989º

Índice 0,8610 0,7892 0,7771 0,7378 0,7066

IFDM 2018 (por setor)

MAIRIPORÃ Saúde 0,8543 (alto desenvolvimento) Educação 0,9132 (alto desenvolvimento) Emprego e Renda 0,4458 (desenvolvimento regular) IFDM consolidado 0,7378(desenvolvimento moderado)

incluindo capitais e grandes centros econômicos. Região - Na região Cajamar melhor ainda mais sua posição e agora ocupa o 28º lugar no Estado e 39º em nível nacional, com índice consolidado de 0,8610. Na sequência aparecem Caieiras (215ª no Estado e índice consolidado de 0,7892), Franco da Rocha (319ª no Estado e índice de 0,7771) e Francisco Morato (519ª no Esta-

do e índice de 0,7066). Os números deixam claro que Mairiporã segue com poucos investimentos em setores importantes e hoje é apenas a quarta economia da região, a frente apenas de Francisco Morato. A melhor cidade para se viver é Louveira, também no Estado de São Paulo, que possui 47.748 habitantes e a única a registrar índice acima de 0,9.

Fernão Dias realizou campanhas

‘Passarela Viva’ e ‘Viva Ciclista’ em Atibaia M. Araújo

Da Redação

Foi a primeira ação do ano realiza pela Arteris sobre segurança na rodovia

EQUIPES da Arteris Fernão Dias estiveram em Atibaia na quarta-feira, 20, para realizar a primeira edição das campanhas “Passarela Viva” e “Viva Ciclista” de 2019. O objetivo é incentivar o uso correto das passarelas por pedestres e ciclistas. A ação teve início às 9h e foi realizada nas comunidades às margens da BR-381, entre os km. 44 ao km 49. “A segurança é uma preocupação diária da Arteris Fernão Dias e ações educativas são fundamentais para mudar a realidade violenta do trânsito do país”, disse Helvécio Tamm de Lima Filho, diretor superintendente da concessionária. Atropelamentos - Em 2018, a Fernão Dias realizou mais de 40 ações educativas e registrou queda de 23% no total de vítimas fatais por atropelamentos, em comparação com o ano anterior. “Nossas campanhas ressaltam o valor do respeito à vida e contribui para a formação de cidadãos conscientes sobre a segurança no trânsito”, destacou Maria José Finardi, coordenadora de sustentabilidade. A concessionária já concluiu a construção de 53 passarelas ao longo do trecho concedido. A rodovia Fernão Dias conta hoje com 87 dispositivos de travessia de pedestres distribuídos em pontos estratégicos da rodovia. “A passarela traz mais segurança aos moradores e aos motoristas, porque é o único dispositivo que elimina 100% os riscos de atropelamento na rodovia”, acrescentou o diretor.

Em abril de 2017 o sistema operava com 94,7% de sua capacidade total de armazenamento de água

Chuva chega a 75% do volume previsto para fevereiro Lucia Helena | da Redação

A APENAS 9 dias do término de fevereiro já choveu 75% de todo o volume previsto pela média histórica desse mês na cidade. Segundo site que mede incidência pluviométrica, o total previsto para este mês, em Mairiporã, é de 203,4 mm. Até o meio-dia de ontem, a precipitação registrada foi cerca 153,7 mm. De acordo com o órgão, que faz medições e previsões climáticas, somente no final de semana choveu 59,1 mm. O que representa 29,5% de toda quantidade estimada para o mês.

A ferramenta de observação climática aponta, ainda, que todos os Estados do Sudeste do Brasil terão uma semana chuvosa, por conta de um grande sistema de baixa pressão atmosférica que está influenciando o clima. Termômetros também tiveram influência e a temperatura caiu, no final de semana, mantendo-se entre a máxima de 29º e a mínima de 15º. A previsão de tempo para Mairiporã hoje é de sol entre nuvens e pancadas de chuva à noite, que se mantém amanhã. Para domingo sol o dia todo e noite de céu aberto, porém a semana começará com chuva. Nesses dias são esperados 30 mm de chuva.

Mato em calçada obriga pedestre a andar no meio da rua Da Redação

FAZ tempo que a rua Dom José Maurício da Rocha, centro da cidade, não recebe a devida atenção da Secretaria de Obras e Serviços. Com calçadas esburacas, trechos em terra e em cimento, e um matagal digno de safari, obriga os pedestres a caminhar pelo meio da rua e colocar a vida em perigo, pois desde o ano passado tornou-se

uma via das mais movimentadas pelo tráfego de veículos, uma das alternativas que os motoristas encontraram para fugir do caos da avenida Tabelião Passarella. A rua abriga uma das principais creches da cidade e faz com que pais e mães, com filhos no colo, também andem pela rua. As reclamações são muitas, porém a Secretaria de Obras, de cuja janela do secretário pode enxergar a rua, nada faz. Correio Imagem

EM TEMPOS DE INCERTEZAS, CONFIE EM UM JORNAL COM CREDIBILIDADE

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Calçada numa das principais ruas do centro, com cultivo mato e buracos


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Fritatta

Muito semelhante à omelete, essa receita italiana se difere por usar farinha, que a deixará mais fofinha e parecida com uma torta. A média é 1 e ½ xícara (chá) para cada 3 ovos. Bata os ovos com sal e ervas de sua preferência. Acrescente a farinha e mistura bem. Reserve. Em uma panela cozinhe o recheio que pode ser de carne ou frango ou legumes. Despeje a mistura de ovos e mexa bem. Polvilhe um pouco de queijo ralado, tampe a panela e deixe cozinhar em fogo brando por 10 minutos (ou até o queijo gratinar levemente). Se preferir, leve para assar em forno baixo preaquecido. Para isso, ao acrescentar a farinha, será preciso acrescentar uma colher (chá) de fermento para a massa crescer.

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