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Mairiporã, sexta-feira, 6 a 12/7 - 2018

MAIRIPORÃ

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6 julho de 2018 - ANO XIV Nº 712 - Distribuição gratuita - R$ 1,00 (nas bancas)

Mairiporã aparece entre as 44 cidades do Estado em alerta para poliomielite Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, esta semana, apontam 312 cidades brasileiras que não conseguiram atingir a cobertura vacinal esperada contra a poliomielite. A recomendação é que seja superior a 95%. Alguns municípios, dentre eles Mairiporã, aparecem na lista de 44 cidades paulistas em alerta para a poliomielite, que não conseguiram vacinar nem

50% do público-alvo. A lista com os percentuais de todas as cidades está no site do Ministério da Saúde. Segundo a direção técnica de imunização da Secretaria de Estado do setor, os dados são revistos em nível estadual. No entanto, a divulgação do alerta também servirá para chamar a atenção dos pais quanto à imunização das crianças

contra a doença. Conforme dados do Estado, no último ano houve queda na cobertura vacinal contra a doença. Apenas 69,5% do público-alvo foi imunizado contra a pólio, enquanto em 2016 a cobertura chegou a 83,8% e em 2015 foi de 99,7%. O Brasil adota em seu esquema básico a vacina antipólio oral (VPO-Sabin), no

M. Borges

seguinte esquema: 1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; 3ª dose aos 6 meses e reforço aos 15 meses. Em Mairiporã, de acordo com o Ministério, foram imunizados 41,99%, abaixo dos 50% exigidos. Dessa forma, o município tem que estar alerta com a paralisia infantil, pois embora tenha sido erradicada há muitos anos, ainda circula por vários países.

Tribunal de Justiça decide que prefeituras vão pagar por danos a veículos estacionados em Zona Azul O Tribunal de Justiça de São Paulo, em decisão da 1ª Câmara de Direito Civil, acaba de reconhecer o direito do cidadão de ser ressarcido por eventuais danos ou mesmo por furto e roubo de veículos estacionados em áreas denominadas de Zona Azul, ao confirmar uma sentença da Comarca de Itirapina, que mandou indenizar o proprietário de um ve-

ículo furtado quando ocupava uma das vagas do sistema de Zona Azul na cidade de São Carlos. Na decisão, o Tribunal ressaltou que “optando o Poder Público pela cobrança de remuneração de estacionamentos em vias públicas de uso comum do povo, tem o dever de vigiá-los, com responsabilidade pelos danos ali ocorridos”. PÁGINA 2

Decisão judicial determina que donos de veículos que sofrerem danos estacionados em Zona Azul serão ressarcidos pela Prefeitura

Comércio local é o setor Mairiporã despenca no ranking das melhores cidades mais lento na reação à crise A avaliação anual é feita pela Firjan (Fe-

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O comércio de Mairiporã é o único dos principais setores econômicos da cidade que ainda não reagiu à crise. Entre janeiro e maio deste ano foram fechados 66 postos de trabalho, pior desempenho desde 2015, segundo

dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. O saldo de vagas no setor vai na contramão do que acontece na Indústria de Transformação e no de Serviços. PÁGINA 6

COLUNA DO CORREIO

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deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que analisa o desempenho de todos os municípios brasileiros nos quesitos Educação, Saúde e Emprego e Renda. A pontuação em Emprego e Renda, em 2016, dado mais recente divulgado, fez Mairiporã desabar 49,95% em relação a 2013, ano anterior ao início da crise no Brasil. Essa queda fez com que a nota do município ficasse muito próxima da avalição ‘desenvolvimento baixo’. No ranking estadual Mairiporã ficou acima da 600ª colocação. PÁGINA 4

Vista área da cidade na região da Serra da Cantareira


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LOCAL

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Mairiporã, sexta-feira, 6 a 12/7 - 2018

TJ decide que prefeituras são responsáveis por danos a veículos estacionados em Zona Azul Wagner Azevedo | da Reportagem

O tema vinha sendo debatido em várias cidades, especialmente no Estado de São Paulo. A contrapartida da Prefeitura (ou das empresas terceirizadas) pela cobrança de estacionamento de veículos em áreas especificadas denominadas ‘Zona Azul’ deveria ser a responsabilidade civil sobre eventuais danos ou furtos. O Tribunal de Justiça de São Paulo, em decisão da 1ª Câmara de Direito Civil, acaba de reconhecer

esse direito do cidadão, ao confirmar uma sentença da Comarca de Itirapina, que mandou indenizar o proprietário de um veículo furtado quando ocupava uma das vagas do sistema de Zona Azul na cidade de São Carlos. Na decisão, o Tribunal ressaltou que “optando o Poder Público pela cobrança de remuneração de estacionamentos em vias públicas de uso comum do povo, tem o dever de vigiá-los, com responsabilidade pelos danos ali ocorridos”. A empresa que administra a Zona Azul de São Carlos foi con-

denada a pagar indenização no valor R$ 18,5 mil ao proprietário do carro furtado, quando ocupava uma das vagas da área específica de estacionamento rotativo e pago, explorado pela empresa. Com a jurisprudência firmada, a partir de agora cabe às Prefeituras responder judicialmente por eventuais danos e prejuízos aos motoristas que pagam para estacionar nas áreas delimitadas como Zona Azul. No caso de terceirização do serviço, essa responsabilidade é transferida à empresa que opera o sistema.

Ao cobrar pelo serviço, a Prefeitura assume não só o bônus da cobrança, mas também o ônus de vigiar e responder pelos danos ocorridos. Prefeitura - Em Bragança há um processo licitatório em andamento para terceirizar a Zona Azul e a Prefeitura deveria se certificar da decisão do Tribunal de Justiça e não ter que assumir eventuais prejuízos causados a motoristas. Se terceirizar o serviço, fazer constar no contrato de concessão a jurisprudência firmada pelo Tribunal.

M. Borges

Prefeitura vai responder por danos e prejuízos (furto e roubo) de veículos estacionados em áreas de Zona Azul

Municípios paulistas receberam R$ 2,5 milhões em ISS da Arteris Juarez César | da Reportagem

OS 33 municípios que margeiam a Rodovia Fernão Dias (BR-381) no trecho entre Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) receberam da Arteris, concessionária que administra a via o valor de R$ 15,7 milhões referente a arrecadação das praças de pedágios e obras e serviços realizados na rodovia. O recurso refere-se a todo o ano de 2017, proveniente do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) e varia até a 5%, de acordo com o previsto pela legislação. As cidades da região recebe-

ram valores diferenciados, pois cada repasse é feito de acordo com a extensão do trecho que a rodovia corta em cada município. Nas cidades dentro do Estado de São Paulo, o total foi de R$ 2.538.405,05. E a divisão do repasse ficou assim: Vargem (R$ 322.916,58), Bragança Paulista (R$ 393.115,81), Atibaia (R$ 769.383,83), Mairiporã (R$ 525.090,43), Guarulhos (R$ 101.086,93) e São Paulo (R$ 426.811,47). Território - De acordo com o contrato de concessão da rodovia, todos os municípios com território atravessado pela Fernão Dias devem receber o ISS

sobre os pedágios, independente da localidade das praças. No trecho paulista são duas praças: em Mairiporã e Vargem. Além desse repasse as cidades recebem ainda o ISS sobre as obras e serviços de manutenção na rodovia. A destinação desse imposto não tem rubrica específica no orçamento das prefeituras, e podem ser utilizados em qualquer área de investimento. Os dois municípios que mais receberam recursos do ISSQN no ano passado foram Oliveira, em Minas Gerais (R$ 919.610,23), e Atibaia, no trecho paulista (R$ 769.383,83).

Atibaia é a cidade paulista que recebeu o maior repasse de ICSS


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FRASE

COLUNA DO

Nos últimos quinze ou vinte anos, pelo menos, o telhado da Câmara Municipal sempre absorveu, até com voracidade espantosa, muito dinheiro em consertos, reparos, recuperação, remendos, trocas, enfim, o repertório completo, e ainda assim continua com problemas. Quando chove é um quiproquó. Diziam os mais antigos que quando o dinheiro sobrava, ia direto para serviços no telhado. Agora parece que a destinação do rico dinheiro do contribuinte mudou. Na atual gestão o vil metal certamente continua com sobras, pois foi publicado um edital de licitação, modelo carta convite, que visa a ‘contratação de empresa especializada para dar publicidade e transparência aos atos do Poder Legislativo em plano de comunicação e mídia, recriação e manutenção de plataformas e mídias digitais como facebook, site, twitter e demais redes sociais que vier a ser solicitadas, cobertura através de registros em fotos e vídeos das reuniões legislativas e implantação de sistema de mídia indoor (TV corporativa) na recepção do Poder Legislativo’. Traduzido para o bom português, significa que as mídias da Câmara vão dar muita ênfase às indicações, moções, concessão de títulos de cidadão, inserção de datas no calendário oficial do município, resumos das enfadonhas sessões, tudo com direito a vídeo contínuo que vai exibir as façanhas dos nossos intrépidos edis no aparelho de TV que estará ligadíssimo na recepção do Palácio Tibiriçá. A gestão legislativa certamente não faz uso de um ditado antigo, que alerta: ‘dinheiro não aceita desaforo’. Mas como a grana é pública...

A reunião da Prefeitura com moradores do Jardim Henrique Martins, para tratar da regularização fundiária, esta semana, acabou em quebra-pau. A secretária da Habitação, Regularização Fundiária e Planejamento Urbano, Camila Oliveira, por sinal muito arrogante, protagonizou um bate-boca daqueles com alguns dos presentes, pois ao invés de tratar do assunto que motivou o encontro, iniciou o discurso baixando o pau no ex-prefeito Márcio Pampuri e em algumas imobiliárias da cidade. Como os moradores não estavam interessados em política, teve início o charivari. Percebendo que a coisa estava tomando rumo perigoso, o prefeito tirou o microfone das mãos da secretária.

A QUE VEIO?

O Ministro dos Transportes, Valter Casimiro, esteve em Bragança na sexta-feira da semana passada para falar sobre obras e mudanças em vários trechos da rodovia Fernão Dias, inclusive alguns em Mairiporã. Aqueles que pensaram no anúncio do projeto pronto e aprovado quebraram a cara. Acompanhado do diretor da ANTT, veio dizer o que disse o ex-ministro da pasta, Antônio Carlos Rodrigues, ainda quando Márcio Pampuri era prefeito. Ou seja, muita promessa, conversa fiada e só. Fica a pergunta: não poderia ter telefonado, enviado e-mail, carta, telegrama, zap, sinal de fumaça ou batida de tambor? Esses políticos de Brasília adoram duas coisas: andar de avião e gastar o dinheiro suado do contribuinte.

SANEAMENTO

O Governo do Estado liberou R$ 50 milhões para 61 municípios e entidades não governamentais que apresentaram projetos para melhoria da distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, macrodrenagem, combate a enchentes, além da recuperação e preservação de mananciais e bacias hidrográficas. Os recursos são do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos). Só para variar, quando o assunto é saneamento, Mairiporã não aparece em nenhuma lista. Se nos serve de consolo, as outras cidades da região também ficaram de fora.

DOBRADINHA

O calendário eleitoral começou a valer desde ontem, e por enquanto o ex-vereador Aladim, que diz será candidato a deputado federal, ainda não fala abertamente sobre o assunto, nem mesmo se tem interessados (e deve ter) em fazer dobradinha. No último ano Aladim andou de braços dados com o PT de Franco da Rocha e sinaliza que deve formar parceria com Mário Maurici de Lima Moraes, pai do atual prefeito daquela cidade, e que antes do filho também foi prefeito. Já dentro do PR, seu partido, a conversa é outra e os possíveis companheiros de chapa também. Difícil acompanhar o raciocínio dessa gente.

ESPECULAÇÃO

Há pelo menos dez dias especulou-se que o vereador do PV, Nil Dantas, se afastaria do cargo para se dedicar à campanha de candidato a deputado estadual. Aventou-se até a possibilidade do primeiro suplente, Rafael Tadeu, assumir o posto até o final das eleições. Depois disso, só silêncio e mais nada sobre o assunto. Ou Nil Dantas soltou um balão de ensaio ou não se sabe o que está esperando para anunciar a candidatura. Só que o PV, na cidade, está mortinho.

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CALENDÁRIO

Com a abertura do calendário eleitoral desde ontem, o eleitor que se prepare, pois os paraquedistas de sempre vão aparecer na cidade e pedir votos. A acompanhá-los, como sempre, cabos eleitorais também conhecidos como prefeito, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, líderes comunitários e uma gama interminável de religiosos. Um verdadeiro vale tudo.

N

o artigo de hoje peguei uma carona em alguns temas que o jornal tem publicado, como a segurança. O prefeito Antônio Aiacyda tem o dever, até mesmo ético, de encarar como se deve esse problema crônico que desafia há muitos anos não só o governo, mas todas as pessoas, sem que haja perspectivas de boas notícias nesse setor. A violência na cidade, que está próxima de atingir 100 mil habitantes, e entrar para o seleto rol de municípios que chegaram a essa marca, se tornou endêmica e não se vê por parte da prefeitura, ações e medidas concretas para minorar a insegurança que tomou conta das famílias mairiporanenses. Os índices de mortes, roubos e furtos são espantosos e se assemelham aos de cidades de maior porte. O que o Governo do Estado fez até agora foi enxugar gelo. Geraldo Alckmin, que deixou o posto em abril, nunca fez nada em favor de Mairiporã na segurança pública. Assim como o prefeito, que há dez anos no

Os meios políticos estão curiosos em saber a quem o prefeito Antônio Aiacyda vai dar seu apoio nas eleições. Em 2014 pediu votos para Fernando Capez, que acabou envolvido no escândalo da merenda do Estado. O parlamentar também não deu um mísero tostão para a cidade. A curiosidade quanto ao apoio de ex-prefeitos tem menor intensidade, pois estão enterrados politicamente, mas geralmente conseguem uns votinhos aqui e ali.

OPOSIÇÃO

Vozes vindas do andar de cima (Câmara) do Palácio Tibiriçá, garantem que pelo menos cinco vereadores se reuniram na semana passada. Na pauta do encontro, entre um salgadinho e outro, a formação de um bloco oposicionista, que entraria em campo apenas em janeiro do ano que vem. Verdade ou não, no ritmo em que vai o governo, nada é mais previsível. Há apenas um entrave: o que fazer com os apadrinhados políticos que estão dependurados nas gordas tetas do erário.

AGENDA

Outra curiosidade que ronda o Paço Municipal diz respeito à utilização do maquinário que chegou. A agenda, com certeza, vai priorizar os vereadores mais próximos ao gabinete do alcaide. Quem conhece o jeito ‘Aiacyda’ de governar sabe que o pau vai quebrar, agora ou mais adiante.

EXPOSIÇÃO

O prefeito, bem ao seu estilo, expôs no Parque Linear as máquinas que comprou para a frota municipal, com dinheiro emprestado junto ao Banco do Brasil (e que o povo vai pagar). Poderiam estar trabalhando, ao invés da inócua exposição. O que ainda não foi dito, é se há funcionários especializados em operar as ditas cujas e o quanto vai ser gasto com a utilização do equipamento. Também seria oportuno fazer reza forte para que o maquinário consiga durar pelo menos até o final do governo, o que em Mairiporã é raro.

ASFALTO

As três principais vias do centro, XV de Novembro, Cel. Fagundes e avenida Tabelião Passarella, também conhecidas como rua de baixo, de cima e do meio, estão com seus pavimentos em petição de miséria. A Prefeitura, passados um ano e meio da posse de Aiacyda, parece não dar importância ao fato. Enquanto isso, o que ainda sobrou do asfalto vai sendo consumido rapidamente.

OS

Mairiporã, em relação ao Hospital Anjo Gabriel, segue na contramão da história. Esta semana, no Estado de São Paulo, quase 70 municípios firmaram parceria ou renovaram com Organizações de Saúde (OS) para comandarem seus hospitais. Muitas dessas cidades, com populações inferiores a Mairiporã e com orçamentos menores. Por aqui a conversa do prefeito Aiacyda é sempre a mesma: não tem dinheiro.

tremos da cidade (rodovias Luiz Chamma e Fernão Dias), se sentiria impelido a fazer algo para minorar o sofrimento das pessoas. Como passa longe, o problema só faz agravar. Vários estudos sobre a mobilidade foram anunciados, alguns até discutidos e rapidamente engavetados. No governo Márcio Pampuri criou-se o Departamento de Mobilidade Urbana, que Aiacyda, logo ao assumir, transformou em Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana. Coincidência ou não, os dois problemas mais graves enfrentados pela cidade. Cuidam de muitas questões, menos de mobilidade e segurança. São muitos os fatores que deveriam ser levados em consideração, como os prejuízos que essa situação gera ao comércio, de modo geral, e a partir daí oferecer respostas as demandas para melhorar o escoamento dos veículos, com a criação de alternativas viárias para minorar a concentração absurda de tráfego no centro. Para contribuir de forma efetiva nos prejuízos a motoristas e pedestres, Aiacyda, com sua visão estreita de administrar, decidiu voltar com a feira livre dos sábados ao Parque Linear, no centro da cidade, demonstração clara e inequívoca que não entende nada sobre mobilidade. Um verdadeiro manual sobre ‘como piorar o que já está ruim’.

poder preferiu trocar cumprimentos calorosos com o seu amigo tucano, a encostá-lo na parede e defender que o Estado elaborasse um plano de segurança para o município, que começa pela valorização da polícia e da profissão de policial, passa por estratégias para conter o crime, a modernização do aparato de segurança, até a abertura de novas vagas nos presídios. Fico a pensar o que pensa Antônio Aiacyda sobre a segurança na cidade que administra, se é que ele pensa sobre o assunto. Ao assumir pela terceira vez o posto maior do Executivo, tem o dever de planejar e colocar em prática medidas para defender o cidadão mairiporanense. As estatísticas comprovam falhas no combate ao crime. Com um efetivo diminuto e equipamentos sucateados, as polícias em Mairiporã pouco podem fazer. Cabe ao prefeito, como representante de quase 100 mil pessoas, buscar respostas e saídas que a cidade espera há muitos anos.

RAFAEL FERNANDES

Rafael Fernandes, 19 anos, cursa o segundo ano de jornallismo na Faculdade Casper Líbero

CURIOSIDADE

Como piorar o que já está ruim

entre as muitas definições para ‘políticas públicas’, estão: “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”, ou ainda “decisões e ações frente a situações socialmente problemáticas e que buscam as soluções”. Pois bem, as políticas públicas em Mairiporã, especialmente em segurança e mobilidade urbana, simplesmente são ignoradas pelo prefeito, e não é de agora. Em seus dois mandatos anteriores também não deu prioridade a essas áreas, que impactam diretamente a vida da população. A mobilidade urbana no município foi tema utilizado pelo menos nas últimas seis eleições municipais e ficou só no papel. Colocada em vários planos de governo dos candidatos, certamente serviu apenas de isca para os incautos eleitores. Mairiporã tem uma mobilidade caótica, um trânsito infernal que escoa por apenas três ruas estreitas (apelidadas pelas pessoas de ruas de Cima, de Baixo e do Meio) e uma quantidade de veículos que ultrapassa o bom senso, e forte componente capaz de enlouquecer qualquer engenharia de tráfego. Se o prefeito tivesse o hábito (saudável, é bom dizer) de circular nos horários de pico pela avenida Tabelião Passarella e ruas XV de Novembro e Dom José Maurício da Rocha, que fazem a ligação dos dois ex-

Advogado Militante na Comarca e ex-vereador na gestão 1983/1988.

(in)Segurança

DINHEIRO DE SOBRA

QUEBRA-PAU

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OZÓRIO MENDES

“A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.” (Apparício Torelli, o Barão do Itararé, escritor e jornalista)

CORREIO

EDITORIAL

OPINIÃO

Mairiporã, sexta-feira, 6 a 12/7 - 2018

Mudei de ideia

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a semana passada tive uma ideia sobre o que escrever essa semana. Pretendia falar sobre como uma amiga muito próxima conseguiu, depois de tentar muito (e pensar em desistir), algo que ela queria. Uma semana depois, o assunto já não me parecia tão interessante, da maneira como tinha pensado antes. Mudei de ideia. Pensei então em falar sobre como certas coisas na vida são passageiras. Pensando melhor, mudei de ideia. Resolvi então falar sobre mudar de ideia. Jornalismo nem sempre foi a minha primeira opção de curso na faculdade. Por algum tempo, fazer letras me chamava bem mais a atenção. História passou pela minha cabeça e assumo que sociologia me fez brilhar os olhos. No final das contas, mudei de ideia várias vezes até escolher uma. Eu já não me considero uma pessoa muito boa na arte de fazer escolhas, até porque as opções que se apresentam têm cada uma seus prós e contras. O “não sei” me acompanha em diversas situações e, quando eu falo que não sei, é porque não sei mesmo: em que planeta seria fácil decidir, por exemplo,

qual livro ler nas férias ou qual roupa usar em uma festa. Por isso mesmo, não recuso a mim a opção de mudar de ideia. Nem sempre as coisas saem do jeito que a gente imaginou (nem sempre o livro é bom, nem sempre a roupa cai bem), e a solução é mudar de ideia, testar algo novo, refazer. Semana passada, mesmo, fui com alguns amigos assistir ao jogo do Brasil em um telão na Avenida Paulista. Chegando lá, o local era um tanto quanto apertado, não conseguimos sentar confortavelmente e a tela nem era tão grande assim. Mudamos de ideia e preferimos ir para casa de alguém, onde teríamos, pelo menos, um sofá. Mudar de ideia antes ou depois de fazer algo, tanto faz. O importante, para mim, é pensar que as possibilidades estão abertas e que escolher um, em um primeiro momento, não significa não poder escolher outro. Mudar de opinião também é válido, mudar de pensamento, mudar de atitude. Antes eu podia até achar que mudar não faz bem, mas, agora, mudei de ideia.

CELso FELICIANO

Coronel e Mestre em Ciências da Comunicação. Foi Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo e Secretário de Desenvolvimento Sustentável do Governo Municipal de Mairiporã.

Trapos de memória SABER FAZER E FAZER SABER – DÉCADA DE 1990 como a Prainha e arredores e a região do Rio VI - BALANÇO (final) 2- Há na cidade um grande número de esco- Abaixo, não só em torno da Ponte mas em toda a las hípicas e seus mentores (se é que conheço o extensão da Estrada do Governo e da Estrada de espírito dos centauros) estão prontos para parti- Santa Inês. As noites foram alegres e descontraícipar do projeto. Outros promovem aqui as tri- das e os próprios comerciantes do setor de bares lhas (a cavalo, de moto, de bicicleta, de jipe, a e restaurantes reconhecem que o movimento foi pé, etc.) e poderiam coroar tais práticas dentro maior que o de outros anos. A circulação de jovens de um evento marcante. A Represa oferece opor- e de famílias inteiras foi uma constante durante tunidade para diversos esportes náuticos, assim os meses de janeiro e fevereiro, e maior ainda no como o Pico do Olho D’Água é apropriado para carnaval. Cabe perguntar: atendemos bem? será alguns esportes radicais, inclusive aéreos. Sem que impressionamos o suficiente para que essas contar que os clubes, as academias, as empresas pessoas voltem mais vezes? estamos preparados e os estabelecimentos de ensino possuem equipa- para receber até quantos visitantes? Um balanmentos para a natação, o tênis, a bocha, o vôlei, ço precisa ser feito para que se possa saber com o judô, o futebol, o atletismo e outros, que um mais exatidão como foi o desempenho da cidade recenseamento logo revelaria. Esse megaevento nessa primeira temporada do Real. Se soubermos mobilizaria a juventude e toda a população local interpretar os fatos, poderemos perenizar o que para as práticas recreativas, caminhadas, passeios parece ser a grande vocação da Aldeia Pitoresca. a pé e ciclísticos e para os esportes mais populares E continuar no mesmo ritmo no próximo tempo e poderia ainda trazer para cá inúmeros benefí- (outono-inverno), com a Semana Santa, Corpus cios em termos sociais, culturais e econômicos. A Christi, férias de julho, etc., e que já pode ter uma apoteose, naturalmente, continuaria a ser reserva- primeira motivação com a comemoração do anida para a tradicional Festa da Primavera, no mês versário da antiga Juquery. (*) ar-ano de referência de outubro. Outro ponto para análise é o referente às festas natalinas com as promoções UQUERY de vendas. Parece-nos que as do ano findo (ar*1994) foram um sucesso mas talvez EMPRESA JORNALÍSTICA SANTOS & FERREIRA LTDA. pudessem ser unificadas e teTravessa Antonieta C. Spada, 26 CEP 07600-000 – Mairiporã-SP rem como complemento manifestações culturais próprias DIAGRAMADOR DIRETOR RESPONSÁVEL para a época, como os corais, Jean Capuano A. Wagner Azevedo a interpretação de autos nataDIRETOR COMERCIAL linos e outros tipos de shows. REDAÇÃO E PUBLICIDADE Marcos Roberto Borges Travessa Antonieta C. Spada, 26 DIRETOR DE REDAÇÃO 3- O alto verão coincide Centro - Cep: 07600-000 David da Cunha Boal Júnior com as férias e as populaMairiporã - São Paulo ções vizinhas, especialmente REDAÇÃO www.correiojuquery.com.br Lúcia Helena de Guarulhos e de São Paucontato@correiojuquery.com.br Juarez César lo (mas também de Franco, correio.juquery@ig.com.br Cláudio Cipriani Caieiras, Cajamar, Morato...) Salvador José CNPJ nº 05.785.139/0001-01 procuram as margens da Represa Paiva Castro. Ocorre COLABORADORES As matérias assinadas são de resDelfim Netto que não há infra-estrutura ponsabilidade de seus autores e não Ozório Mendes refletem a opinião deste jornal adequada para a recepção a Celso Feliciano esses turistas e o que se viu Rafael Fernandes O jornal se reserva o direito de não editar publicidade sem fundamentar recusa foi uma total devastação dos pontos mais freqüentados,

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Preço do gás de cozinha aumenta e botijão de 13 quilos pode chegar a R$ 80 Juarez César | da Redação

A PETROBRAS reajustou anteontem, 4, o preço do gás de cozinha (GLP) em 4,4%. O botijão de 13 quilos aumenta de

Petrobras e impostos ficam com 50% do valor cobrado do consumidor

R$ 22,13 para R$ 23,10 nas refinarias. No acumulado do ano, o GLP apresenta aumento de 5,2%, se comparado ao preço praticado em dezembro do ano passado. A estatal informou que o reajuste ocorre devido à desvalorização do real frente ao dólar, que apenas entre março a junho foi de 16%, e ao reajuste de 22,9% do preço do GLP no mercado internacional no mesmo período. As revisões feitas pela Petrobras certamente vão se refletir no preço final ao consumidor, que incorpora impostos e repasses de empresas como distribuidores e revendedores. Em junho último, o preço cobrado dos consumidores pelo botijão de 13 quilos, em Mairiporã, variava entre R$ 56 e R$ 75 dependendo da região. Com o reajuste, o preço de uma unidade pode chegar a R$ 80. (Com Agência Brasil)

Mairiporã despenca no ranking das melhores cidades para se viver Juarez César | da Redação

A CRISE econômica fez Mairiporã despencar 49,95% na pontuação da categoria Emprego e Renda, em levantamento do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), divulgado anualmente, e referente ao ano de 2016, gestão fiscal 2017. De acordo com o estudo, a cidade tinha em 2013, ano anterior ao início da crise, pontuação de 0,6685 em ‘Emprego e Renda’, posição classificada como de desenvolvimento moderado. Segundo dados oficiais de 2016, últimos disponíveis, a nota do município caiu para 0,4458, rebaixada para desenvolvimento regular, porém muito próximo de desenvolvimento baixo. Com isso, o IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), que vem a ser nota final, recuou 8,87% no período, sem avanço. Em 2013 o índice foi de 0,8033 e em 2016 caiu para 0,7378, ainda dentro do desenvolvimento moderado. Na avaliação da Firjan, a recessão custou mais de uma década de desenvolvimento para o

mercado de trabalho formal dos municípios. “O estudo destaca que a crise foi tão severa que mesmo que o IFDM Emprego e Renda cresça nos próximos anos com variação média de 1,5% (taxa média do indicador entre 2009 e 2012) o país só alcançará o nível de 2013 em 2027”, apontou. O índice monitora as cidades brasileiras em Emprego e Renda, Saúde e Educação e a avaliação varia de 0 a 1. Cada área é classificada em uma de quatro categorias de desenvolvimento: baixo (0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1).

Na comparação com 2013, Bragança conseguiu melhorar apenas no indicador Educação (+3,06%), porém recuou, além de Emprego Renda, no de Saúde (-0,11%). “Políticas macroeconômicas para o equilíbrio fiscal e gestão eficiente dos recursos públicos são essenciais para que as cidades se recuperem”, informou a Firjan. Ranking - A posição de Mairiporã nos rankings nacional e estadual foi ladeira abaixo na comparação entre os dois períodos. Em 2013 a cidade ocupava a 250ª colocação no Estado e 415ª

em nível nacional. Já em 2016, caiu para a 608ª no Estado e para 1.357ª posição nacional. Região - Dentre as cinco cidades da região, Cajamar é a que recebeu melhor avaliação, com nota final de 0,8610, ficando com a 28ª colocação no Estado e 39ª em nível nacional. A seguir vem Caieiras, com 0,7892 e 215ª posição estadual e 555ª nacional. Franco da Rocha vem na sequência, com nota 0,7771, nas posições 262ª no Estado e 701ª no País e finalmente Francisco Morato com nota 0,7066 e no Estado na 519ª colocação e nacionalmente em 1.989º lugar. Divulgação

No ranking nacional Mairiporã passou da 415ª para 1.357ª posição em nível nacional

Volume das represas do Sistema Cantareira recua 53% Lucia Helena | da Reportagem

NESTE início do mês de julho, segundo levantamento feito com base em dados da ANA (Agência Nacional de Águas) e da Sabesp (que opera o Sistema Cantareira), formado por seis represas, registra o segundo menor volume de água do ano. Na equivalência, que é a média das seis represas (Paiva Castro, Águas Claras, Cachoeira, Atibainha, Jaguari e Jacareí), o armazenamento ontem era de 43,3% do total do volume útil, que representa uma redução de 53,57% na comparação com igual período do ano passado, quando os reservatórios tinham 66,5% do volume útil. Em relação ao mês anterior, a queda é de 6%. No dia 4 de junho as represas estavam com 45,9%. Estiagem - Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a precipitação pluviométrica neste ano é a mais baixa desde 2014, ano em que teve início a crise hídrica em todo o Estado de São Paulo, e isso se reflete nos reservatórios. Nos primeiros seis meses de 2018 as cidades da região acumulam apenas 106,6 milímetros de

chuva, impressionantes 717,1% abaixo da média histórica para o período, de 871,1 milímetros. O volume útil armazenado até ontem era de 425,4 milhões de m³, sem considerar a reserva técnica (volume morto). No mesmo período do ano passado, era de 652,7 milhões de m³. Essa diferença representa redução de 53,4% do total armazenado. Os meteorologistas preveem um cenário ainda pior, pois a estação mais fria do ano vai ser seca e quente na região onde se encontram as represas. A Sabesp ainda não tem falado sobre a redução de água no Cantareira, que abastece mais de 7 milhões de pessoas, nem tem feito campanhas para que a população economize no uso. Divulgação

Prefeitura arrecada R$ 82,3 milhões no primeiro quadrimestre Claudio Cipriani | da Redação A PREFEITURA de Mairiporã arrecadou R$ 83,2 milhões no primeiro quadrimestre deste ano, que representam 39 % do total estimada para o ano, de R$ 213,85 milhões. Os valores são relativos ao recolhimento de tributos e à receita de capital para obras e investimentos em programas no Município. Os números constam da prestação de contas do primeiro quadrimestre do ano, apresentada em audiência pública na Câmara. Na oportunidade, a titular da pasta da Fazenda não emitiu opinião sobre o desempenho dos números, nem se haverá necessidade de revisão de metas para este ano. De janeiro a abril, segundo o relatório, o Imposto Predial e

Territorial Urbano (IPTU) garantiu recolhimento de R$ 12,8 milhões aos cofres públicos, que também arrecadou R$ 3,6 milhões de Imposto Sobre Serviços (ISS), mais R$ 13,2 milhões com o Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS) e R$ 8,3 milhões com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPV). Além dos tributos, a administração municipal contou com R$ 13,6 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e mais R$ 12,6 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A reportagem não conseguiu o total de receita com o pagamento de dívidas ativas dos contribuintes.


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GERAL

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Mairiporã está próxima de alcançar a meta de 90% da vacinação contra a gripe Lucia Helena | da Redação

NÚMEROS mais recentes divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde informam que durante toda a Campanha contra a Gripe foram vacinadas 13.890 pessoas, de um total de 15.806, que representam 87,89%. A expectativa é que a meta proposta, de imunizar 90%, seja alcança-

da nos próximos dias. De acordo com os dados, foram vacinadas 3.115 crianças (65,28% do total de 4.772); 1.633 trabalhadores da Saúde (113,96% do total de 1.433); 539 gestantes (67,54% do total de 798); 196 puérperas (149,62% do total de 131); 7.552 idosos (91,91% do total de 8.217); 855 professores (187,91% do total de 455).

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Campanha prossegue na cidade e atende todos os grupos definidos pelo Ministério da Saúde

Aneel mantém bandeira vermelha nas contas de luz de julho

Agência Brasil

DURANTE o mês de julho as contas de luz, a exemplo do que ocorreu em junho, continuam com bandeira vermelha patamar

2, o que significa cobrança extra de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A manutenção da tarifa extra foi decidida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com base na “manutenção das

condições hidrológicas desfavoráveis e a tendência de redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional”. Entre janeiro e abril vigorou a bandeira verde, o que não impli-

EM MAIRIPORÃ NÃO LIBERA

SUS já disponibiliza adesivo para tratamento de Alzheimer Da Redação

UMA boa notícia para quem enfrenta o mal de Alzheimer. O Sistema Único de Saúde (SUS) já disponibiliza o remédio rivastigmina em forma de adesivo transdérmico. Aplicado na pele ele faz com que aumente no cérebro dos pacientes a substância acetilcolina, reduzindo os sintomas da doença. O SUS já oferecia o medicamento em comprimido e

solução oral. A rivastigmina não tem só benefícios, o medicamento também é conhecido pelos sintomas adversos que vão desde problemas gastrointestinais como náuseas e diarreia até a redução do apetite e dor de cabeça. O uso por meio de adesivo é mais indicado justamente porque desta forma a substância é liberada aos poucos, ao longo do dia, reduzindo os possíveis desconfortos.

Em Bragança, de acordo com a Secretaria de Saúde, os pacientes deverão requisitar o medicamento no setor de remédios de alto custo, sob a responsabilidade do governo do Estado. A doença - O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa provocada pela morte de células do cérebro que prejudicam principalmente a memória dos pacientes. Também é comum a perda de atenção, linguagem e orientação. Até agora não há cura para a doença.

O adesivo transdérmico não é distribuído pelo SUS de Mairiporã

cava em cobrança extra na conta de luz. Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, com adicional de R$ 1 a cada 100 kWh consumidos. Sistema - O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde, amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3,00 a cada 100 kWh; já no 2, o valor extra sobe para R$ 5,00. Economia - Diante da situação atual dos reservatórios, a Aneel recomenda que os consumidores economizem energia. Entre elas a de, no caso do uso de chuveiros elétricos, banhos mais curtos e em temperatura morna ou fria. Sugere também a diminuição no uso do ar condicionado e que, quando o aparelho for usado, deixe portas e janelas abertas, além de manter seu filtro limpo. A Aneel sugere, ainda, que o consumidor tenha atenção para deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo que for necessário, e que nunca se coloque alimentos quentes em seu interior. Outra dica é a de juntar roupas para serem passadas de uma só vez, e que não se deixe o ferro de passar ligado por muito tempo, e ainda que, durante longos períodos de ausência, evite deixar seus aparelhos em stand-by. Nesse caso, o mais indicado é retirá-los da tomada.

Saiba o que fazer se perdeu o prazo para o alistamento militar Juarez César | da Redação SE VOCÊ tem ou completa 18 anos em 2018, mas não fez seu alistamento até 30 de junho, significa que está em débito com o serviço militar. Agora precisa regularizar sua situação. Inicialmente deve pagar a multa por ter perdido o prazo - para saber o valor atualizado, acesse o site da Diretoria de Serviço Militar. Para pagar esse valor e fazer o alistamento, busque uma Junta de Serviço Militar. Em seguida, compareça ao local com certidão de nascimento ou documento de identidade (RG), comprovante de residência e uma foto 3x4 recente, de frente e sem retoques. Consequências - A multa não é o único ônus para quem não faz o alistamento dentro do período correto. O cidadão fica impedido de obter ou prorrogar validade do passaporte; ingressar como funcionário, empregado ou associado em instituição, empresa ou associação oficial, oficializada ou subvencionada; assinar contrato com os governos federal, estadual, dos territórios ou municípios; prestar exame ou matricular-se em qualquer estabelecimento de ensino; obter carteira profissional, registro de diploma de profissões liberais, matrícula ou inscrição para o exercício de qualquer função A Junta de Serviço Militar de Mairiporã fica na Avenida Tabelião Passarella, 348.


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LOCAL

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Mairiporã, sexta-feira, 6 a 12/7 - 2018

Prefeitura recebeu R$ 13 mi em repasses do ICMS no primeiro semestre Da Redação

COM o último repasse relativo ao mês de junho, depositado anteontem pela Secretaria da Fazenda, Mairipo-

rã fechou o primeiro semestre com o recebimento de R$ 13.228.086,07 milhões relativos ao repasse de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Os valores correspondem a

25% da arrecadação do imposto, que são distribuídos às administrações municipais com base na aplicação do Índice de Participação dos Municípios (IPM) definido para cada cidade. Os depósitos sema-

nais são realizados por meio da Secretaria da Fazenda sempre até o segundo dia útil de cada semana, conforme prevê a Lei Complementar nº 63, de 11/01/1990. Na comparação com os pri-

meiros seis meses do ano passado, a Prefeitura de Mairiporã registrou um aumento de 9,72%. Em 2017 o repasse somou R$ 12.055.485,52. IPVA - Os dados relativos aos repasses do Imposto de Pro-

priedade de Veículos Automotores (IPVA) disponibilizados pela Fazenda do Estado fazem referência apenas aos cinco primeiros meses deste ano. Segundo os dados, foram repassados nesse período, R$ 8,81 milhões.

Secretarias e setores da administração empacam na burocracia Da Redação

NÃO ter independência dentro do governo não é novidade para as secretarias e vários setores da Prefeitura de Mairiporã. A concentração de poder do prefeito é algo duradouro e arcaico, como prejudicial ao desenvolvimento das ações e das ideias dos secretários. Aliado a isso tudo, a falta

de dinheiro, a crise política e a visão estreita daquele que manda e tem a caneta. Também não se pode ocultar que a estrutura da máquina pública de Mairiporã é anacrônica, burocrática e muitas vezes se vira na base do improviso. Nada disso é novo na administração local. A prática vem de décadas. O que impera é o uso contínuo do ditado ‘manda quem pode, obedece quem tem

juízo’, ou no caso, quem precisa do cargo. Passado um ano e meio do terceiro mandato, o Correio avaliou a atuação das seis secretarias com maior orçamento. Os principais obstáculos enfrentados pelos secretários são colocados, ironicamente, pelo próprio setor público. A reportagem apurou queixa generalizada dos ocupantes do primeiro escalão a respeito

da lentidão dos processos administrativos, fruto do excesso de obrigações procedimentais que permeiam compras, licitações e políticas públicas em geral. Ações de governo costumam demorar meses indo de uma secretaria à outra, não sem antes passar pelo gabinete do prefeito. O resultado está na ocorrência de sucessivas crises motivadas pela demora.

CONVOCAÇÃO

ALUGA-SE

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REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO O Presidente do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Mairiporã, de acordo com o Artº 56, do Estatuto Social vigente, CONVOCA os membros do CONSELHO DELIBERATIVO para a Reunião do próximo dia 10 de Julho (Terça-feira) às 19:30 h, na sede do ECM, quando serão tratados assuntos de interesse social. Mairiporã, 28 de junho de 2018.

GLAUCO TADEU DE SOUZA COSTA Cirurgião Dentista Crosp 52.811 IMPLANTES DENTÁRIOS Agenda avaliação sem compromisso (11) 95807-7433

Lourival de Oliveira Alves Presidente do Conselho Deliberativo

EDITAL PARA VENDA DE IMÓVEL CONCORRÊNCIA Nº 001/2018 ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO LOTEAMENTO SAUSALITO PORTAL 3, associação privada, inscrita no CNPJ de nº 08.382.857/000125, sediada na Estrada de Santa Inês, s/n, KM 17, Bairro Santa Inês, CEP. 07600-000, Mairiporã/SP, torna público que está cancelado o certame marcado para dia 30/06/2018 a pedido de associados para aperfeiçoamento do instrumento convocatório. Mairiporã/SP, 28 de Junho de 2018 Eduardo Pereira dos Santos Administrador

CÂMARA MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ TOMADA DE PREÇOS Nº 03/2018 O Presidente da Câmara Municipal de Mairiporã, Vereador Marco Antonio Ribeiro Santos torna público para conhecimento dos interessados, que através da comissão permanente de licitações estará realizando processo licitatório na modalidade Tomada de Preços do tipo Menor Preço Global, de acordo com o que determina a Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações posteriores, tendo como objeto a contratação de empresa especializada na área da construção civil para execução de obras de reforma e cobertura – área externa da Câmara Municipal de Mairiporã sob o regime de Empreitada do tipo Menor Preço Global. Os envelopes contendo os documentos de habilitação, bem como a proposta deverão ser entregues na sede da Câmara Municipal, localizada na Alameda Tibiriçá, nº 340, Bairro Centro, Mairiporã-SP., em envelopes distintos, incólumes e lacrados, com identificação externa do seu conteúdo, até as 10h do dia 02 de agosto, quinta-feira. O edital completo, com os respectivos anexos, encontram-se à disposição no endereço eletrônico www.camaramairipora.sp.gov.br, podendo também ser requisitada cópia junto à Câmara Municipal.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO JURÍDICA DE ASSOCIAÇÃO Convido a todos os interessados à comparecerem na Assembleia Geral de Fundação da Associação dos Esportes Náuticos Mairiporã - PROJETO VELEJAR, a ser realizada no dia 16 de julho de 2018 às 18h, na Av. Tabelião Passarela, 476, sala 01, Centro-Mairiporã-SP, para participarem da mesma, na qualidade de sócio fundador. Ordem do dia: Discussão e votação da proposta de Constituição da Associação dos Esportes Náuticos Mairiporã-Projeto Velejar; Discussão e votação do Estatuto Social; Eleição e posse dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal Mairiporã, 06 de julho de 2018. ____________________________ Rodrigo Paraizo comissão organizadora

Mairiporã, 5 de julho de 2018.

MAIRI TECH MUITO MAIS QUE INFORMÁTICA

CEMITÉRIO DA SAUDADE 28/6- Maria Branco Ferreira, aos 77 anos, divorciada, natural de São Paulo (SP), deixou a filha Ana de Cássia. 2/7- Ana Bueno, aos 60 anos, divorciada, natural de Bueno Brandão (MG), deixou os filhos Fabiana e Juliano

CEMITÉRIO DOS COQUEIRAS 27/6- José Raimundo de Andrade, aos 79 anos, casado com Maria da Conceição de Jesus Andrade, natural de Caratinga (MG), deixou os filhos Ângela, Lindaura, Guiomara, Guimar, Noêmia e Sidnei. 29/6- Sebastião Pereira dos Santos, aos 72 anos, viúvo, natural de Codó (MA), deixou os filhos Leandra, Izabele e William. 2/7- Amadeu José dos Santos, aos 85 anos, viúvo, natural de Mairiporã (SP), deixou os filhos Hortência, Neuza, Paulina e Aguinaldo. 2/7- Evaldo Elias, Alves, aos 56 anos, solteiro, natural de João Pessoa (PB), deixou os filhos Henrique e Jaqueline.

NÃO FALE EM CRISE! ANUNCIE

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TREVO DA SORTE

HOJE

AMANHÃ

Sol com algumas nuvens, sem previsão de chuva. Manhã com mínima de 14°C e esquenta à tarde com 27°C.

Sol com algumas nuvens, sem previsão de chuva. Manhã fria com mínima de 13°C e esquenta à tarde com 28°C.

DOMINGO

SEGUNDA

2º - 61388 - R$ 18 mil

de garoa pela manhã e chu-

3º - 20671 - R$ 15 mil

Sol com algumas nuvens, sem previsão de chuva. Temperaturas sobem com mínima de 15°C e máxima de 28°C.

Nublado com possibilidade va à tarde e à noite. Mínima de 11°C e máxima de 20°C.

INFORMA RESULTADOS

Federal

Concurso 05298

1º - 50192 - R$ 350 mil

4º - 60119 - R$ 12 mil 5º - 54747 - R$ 10 mil

DANIEL BONORA

Advogado – OAB 195.176 Cível - Criminal - Família 99743-5707

Comércio local é o setor mais lento na reação à crise Juarez César | da Redação

O COMÉRCIO de Mairiporã é o único dos principais setores econômicos da cidade que ainda não reagiu à crise. Entre janeiro e maio deste ano foram fechados 66 postos de trabalho, pior desempenho desde 2015, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. O saldo de vagas no setor vai na contramão do que acontece na Indústria de Transformação e no setor de Serviços, que no mesmo período tiveram saldo positivo. A baixa no comércio, na contramão de outros setores, segue tendência nacional. Para alguns economistas, o crescimento da economia tem sido baixo e instável, por isso as compras ficam em último lugar na ordem de prioridades. Os empregos gerados recentemente, segundo dizem, têm pagado menos do que alguns anos atrás, e as famílias tiveram muitas dificuldades durante o pior momento da crise. O consumidor arrumou primeiro sua vida financeira para só depois consumir. Por isso o comércio demora a reagir . Concurso 1.684

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4419-7112

TEMPO

um crítico feroz da legislação e da forma como toca a máquina pública, não se sabe. Ele não fala, embora seja criticado por ser o responsável pela marcha lenta em processos mais complexos. Também não se manifesta quanto à necessidade de se modernizar o setor público, nem revisar os procedimentos para que a população visualize as ações do governo. Passadas duas décadas, pelo menos, o quadro de servidores dá sinais de esgotamento diante da precariedade reinante. E também o secretariado, que tem desempenhado com louvor, é bom frisar, o papel de rainha da Inglaterra.

Lotofácil

ASSISTÊNCIA TÉCNICA COMPUTADORES Rua Cardoso NOTEBOOKS MONITORES César, 21 – Centro ROTEADORES VÍDEOGAMES LÂMPADAS DE LED

SERVIÇOS

OBITUÁRIO

Igualmente lentas são as requisições e cotações de preço para compras em geral. E isso tem reflexos negativos em áreas prioritárias do governo, como Educação e Saúde. Não se pode esquecer, ainda, a sucessão de leis e obrigações, a maioria criada na década de 1990, além de rumores constantes de fogo amigo em vários setores administrativos. Não fala - Se o prefeito é ou não

Mega-Sena

Concurso 2.055

06 25 35 43 46 53

Quina

Concurso 4.715

04 25 40 55 59

Lotomania

Concurso 1.880

Dupla-sena

Concurso 1.808

00 03 04 13 17 24 31 32 36 46 48 54 58 61 67 75 82 90 96 97

1º sorteio

05 19 27 28 37 49

2º sorteio

25 31 39 41 46 47

LOTERIAS TREVO DA SORTE Rua Cel. Fagundes, 61

4604-3232


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