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Terça-feira, 29 de julho de 2014
AZEMÉIS FAZ BEM/100+
>MULTIMOTO MOTOR PORTUGAL
Um dos maiores distribuidores do mercado nacional A Multimoto é uma empresa familiar, fundada em 1989, por quatro irmãos que decidiram unir a sua paixão pelas motos numa única empresa. Em abril passado completou as suas ‘bodas de prata’, num ano marcado também pelas novas instalações. Nas ‘100+’, esta é a 45.ª empresa. Atualmente, continua com a mesma administração e com a mesma paixão, sendo “apenas um pequeno exemplo de que, quando acreditamos, conseguimos”, conforme a convicção de Adriano Duarte. É que, mesmo em tempo de recessão, os ‘irmãos Duarte’ souberam ‘dar a volta por cima”, encarando a crise como uma ‘janela’ de oportunidades para a realização de grandes negócios. Até porque, como nos explicou Adriano, com menos recursos económicos, “as pessoas fazem mais contas e, facilmente, chegam à conclusão de que a moto é uma
Adriano Duarte é um dos administradores da Multimoto.
excelente alternativa de transporte, muito mais económica na aquisição, na manutenção e no consumo” se comparado com o automóvel. Keeway a “grande arma” Em 1989, o Grupo Multimoto iniciou a sua atividade na venda e assistência de bicicletas e motos ao cliente final, inicialmente como agente, tornando-se, em poucos anos, concessionário oficial de algumas marcas europeias e japonesas. Equipamentos e acessórios Em 1999, a empresa dos ‘ir-
mãos Duarte’ inicia a distribuição das primeiras marcas de equipamentos e acessórios por todo o país. Já com uma força e relevância notórias, em 2004 obtém a sua primeira representação de veículos, tornando-se o distribuidor oficial da Arctic Cat, seguindo-se as representações da Keeway (2005) e da Aeon (2006). Em 2007, a Multimoto decide abandonar as concessões e dedica-se exclusivamente à distribuição das suas marcas de veículos e acessórios, sendo hoje reconhecida como um dos maiores distribuidores do mercado português.
“A Keeway tem sido a nossa grande ‘arma’. É uma marca que tem uma gama de modelos muito completa e oferece uma excelente relação qualidade/ preço. Nos últimos anos - prossegue - a Keeway tem sido uma das marcas mais vendidas em Portugal”. Em 2013, “fomos líderes de mercado no segmento das 50cm3 com uma quota de mercado de 27,5%, feito nunca alcançado antes por uma marca e a segunda marca mais vendida nas 125cm3, que é atualmente o segmento mais expressivo do mercado precisamente porque é o tipo de moto mais escolhido para o uso diário em alternativa ao automóvel. Kawasaki: Um sonho antigo Conquistada uma posição de líderes, na distribuição de acessórios e equipamentos, com marcas de grande prestígio internacional, como Alpinestars, Ohlins, Renthal, Pirelli, Shad e muitas outras, e uma marca de motos (Keeway), líder no segmento das baixas cilindradas, faltava apenas uma marca de veículos de média e alta cilindrada. “Tínhamos um sonho antigo, de um dia podermos ser o distribuidor exclusivo da Ka-
wasaki para o nosso país”, um sonho que se tornou realidade: Em 2013 a Multimoto alcança o acordo com a marca japonesa, tornando-se o distribuidor exclusivo para Portugal. “2013 foi o nosso ano zero como distribuidores da marca, tivemos que definir a nossa estratégia e reformular a rede de concessionários - este é nosso ano um, estamos muito confiantes”. E se nos veículos das duas rodas, a Multimoto ‘acelera’ e bem, há 25 anos – completados em abril passado -, nos acessórios e equipamentos, igualmente, ‘está muito bem e recomenda-se’. As novas instalações fazem jus ao crescimento desta casa, construída em ‘sólidos alicerces’, que começam a estender-se para lá das fronteiras portuguesas e conquistando, também, o ‘reino de ‘nuestros hermanos’. Com uma posição de líder no mercado português, a nova aposta é agora o mercado espanhol, que é somente um dos mais importantes da Europa, “tendo em conta a dimensão do mercado, sabemos que em Portugal não poderemos crescer muito mais, por isso, criámos a Multimoto Motor España para, com passos certos, construirmos uma posição de relevo no mercado espanhol”, disse Adriano Duarte.
> ALUMÍNIOS DE CESAR/CELAR
“Este ano vamos progredir muito” Com um volume de negócios que atinge quase os 6.2 milhões de euros, a Celar alcança no ranking ‘Ignius/Correio de Azeméis’ a 44.ª posição. É uma empresa de referência e encontra-se no quadro de honra das ‘PME Líder’. A Alumínios Cesar, S.A. - ou Celar como é mais conhecida é uma empresa com mais de 30 anos de existência e emprega mais de 90 pessoas.Tem implementado um Sistema de Gestão de Qualidade, segundo a norma NP EN ISO 9001:2008, e assume o estatuto de ‘PME Líder’. Dedica-se ao fabrico e comercialização de louça metálica de cozinha, sendo especializada em louça com revestimento interior anti-aderente, e os seus produtos são comercializados com a marca Celar (e outras)
ou, em circusntâncias especiais, com a marca do cliente, como são os casos da ‘Lagos’ e ‘Óbidos’, curiosamente lançadas pela Coreia. A propósito, o administrador Nuno Azevedo faz questão de frisar: “Ficámos muito surpreendidos ao saber que clientes coreanos iam formar duas linhas, uma económica e outra de qualidade, com nomes portugueses [‘Lagos’ e ‘Óbidos’]. Foi preciso vir uma pessoa do estrangeiro para chamar às nossas linhas nomes de cidades portuguesas quando a maior parte de nós, empresários nacionais atribuímos nomenclaturas estrangeiras às nossas próprias marcas”. Importa reter que, “hoje em dia parte da Coreia, bem como a Espanha, Argélia, Angola, Argentina, Estados Unidos da
América e Suíça [entre outros] estão a procurar os nossos produtos. Creio que este ano vamos progredir muito”, expetativa Nuno Azevedo. Satisfação do cliente antes de tudo A Alumínios de Cesar tem como objetivo “a satisfação do cliente em todos os seus aspetos”, o que se concretiza “na oferta de uma grande variedade de produtos cm qualidade e preços competitivos, aos quais adicionamos um serviço de entrega e assistência pós-venda eficientes”. De acordo com o responsável pela empresa, Nuno Azevedo, “cada um de nós deve defender o que é nosso. Atualmente, a exigência dos clientes ao nível dos produtos é cada vez maior até porque a
competitividade e a concorrência não param de aumentar”. As indústrias portuguesas devem encarar os mercados como uma ‘aldeia global’. “O mercado mundial é ótimo, porque abre uma panóplia ainda maior de oportunidades,” mas também de responsabilidades acrescidas para “conseguirmos aproveitá-las”. Neste sentido, “temos de pensar que aquilo que o meu pai e avô fizeram foi muito bom no tempo deles. A base está lá, a parte tecnológica está lá, mas há que avançar. Os grandes clientes hoje em dia já não são pessoas, são grupos, grandes sociedades”. A propósito, nunca é demais lembrar – como fez Nuno Azevedo – uma grande figura, quer em termos empresariais (Celar), quer autárquicos (pre-
Nuno Azevedo da Celar
sidente da Câmara), entre outros, a quem o concelho muito deve: “Ângelo Azevedo tinha apenas a quarta classe. Foi um homem que me espantou e pelo qual tenho grande respeito e admiração”, confessou o seu próprio filho, que o sucede da administração desta empresa de Cesar.