Correio da Manhã Canadá 30 de novembro 2021

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DESPORTO

TERÇA-FEIRA 30 NOVEMBRO 2021 CORREIO DA MANHÃ CANADÁ

FC PORTO MINHOTOS CAÍRAM APÓS A EXPULSÃO

12.ª JORNADA

2-1

FC Porto

V. GUIMARÃES

MINUTO 38

V. Guimarães

Ao intervalo: 1-1

O golo de Luis Díaz logo após o tento do V. Guimarães foi determinante, não só para impedir que a equipa pudesse ir para o intervalo em desvantagem, como também para quebrar o entusiasmo dos minhotos. Um remate fabuloso do colombiano, a assinar mais um momento de grande beleza.

Estádio do Dragão (Porto) 20h30 • 26.407 espectadores

4x4x2

4x3x3

2 99 19 23

8 27

70 30

9

98 25

13 14

76

9 16

FC PORTO 99 23 19 2 12 27 8 25 7 9 30 20 22 17 18 50

23

10

7

DIOGO COSTA JOÃO MÁRIO 78’ MBEMBA FÁBIO CARDOSO ZAIDU 68’ S. OLIVEIRA (CAP.) 45’ MATEUS URIBE OTÁVIO 78’ LUIS DÍAZ MEHDI TAREMI 90’+1 EVANILSON VITINHA 45’ WENDELL 68’ CORONA 78’ MANAFÁ 78’ FÁBIO VIEIRA 90’+1

6 5

3 3 3 3 2 A (45’+4) 2 4 4 4 3 3 3 A (80’) 2 1 1 1

T Sérgio Conceição 4 Não utilizados: Marchesín, Pepê, Grujic e Toni Martínez

17

REMATES

6+11

5

16

3

1+4

10+6

1+2

CANTOS FALTAS FORAS-DE-JOGO

V. GUIMARÃES 14 23 13 6 5 76 70 98 10 16 9 44 30 7 17 8

BRUNO VARELA JOÃO FERREIRA 77’ ANDRÉ AMARO A (11’) ABDUL MUMINA (45’+3) AV (53’) RAFA SOARES TOMÁS HANDEL 66’ A (42’) ANDRÉ ALMEIDA NICOLAS JANVIER 66’ MARCUS EDWARDS ROCHINHA (CAP.) 77’ BRUNO DUARTE 58’ JORGE FERNANDES 58’ ALFA SEMEDO 66’ A (85’) QUARESMA 66’ SACKO 77’ A (79’) RÚBEN LAMEIRAS 77’

4 3 3 2 3 2 3 2 3 3 2 2 1 1 1 1

DIREITOS RESERVADOS

12

VITÓRIA DA RAÇA COM NOTA ARTÍSTICA Dragões reagiram à desvantagem e deram a volta com dois golos de grande qualidade

T Pepa 3 Não utilizados: Matous Trmal, Gui, Sílvio e Hélder Sá

9

REMATES

6+3

2

15

2

1+1

8+7

0+2

CANTOS FALTAS FORAS-DE-JOGO

POSSE DE BOLA

71%

29%

GOLOS: 0-1 MARCUS EDWARDS (36’, PEN.). 1-1 LUIS DÍAZ (38’). 2-1 EVANILSON (59’). PENÁLTIS: Marcus Edwards (36’, convertido)

ARBITRAGEM Luís Godinho 3 (ÉVORA)

Assistentes: PAULO SOARES e VALTER RUFO Quarto árbitro: MIGUEL NOGUEIRA Vídeo-árbitro: ARTUR SOARES DIAS Vídeo-árbitro assistente: RUI LICÍNIO

TEMPO EXTRA 4+5

Foi na raça e com uma certa dose de nota artística, especialmente nos dois golos, que o FC Porto conquistou um triunfo suado frente à muito bem organizada equipa de Pepa. Não demonstrando sinais do desgaste sofrido em Liverpool, os dragões entraram fortes, com a intenção clara de vencer e segurar a liderança do campeonato antes do clássico Benfica-Sporting, da próxima sexta-feira, onde, em caso de sucesso em Portimão, poderão recolher dividendos. A vitória de ontem foi merecida, mas muito longe de se revelar simples. Os minhotos fizeram uma grande primeira parte, co-

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locaram-se em vantagem no marcador, mas nem tiveram tempo para saborear a posição favorável. Sérgio Conceição não deixou cair os seus jogadores e estes deram uma resposta de imediato. O grande golo de Luis Díaz quebrou o entusiasmo dos vitorianos e ao mesmo tempo teve o condão de tranquilizar o FC Porto, que até poderia ter ido para o intervalo na frente, não fosse o fora-de-jogo de Taremi a impedir a reviravolta mais cedo. Bálsamo Vitinha

Uma reação que viria a consumar-se na segunda metade, com Evanilson a concluir mais um momento de inspiração do ataque dos dragões. Uribe colocou a bola em Díaz, este lançou Otávio, que viu bem a desmarcação do avançado para bater o desamparado Bruno Varela. Um momento decisivo que aconteceu pouco depois daquele que foi o grande ponto de viragem no jogo, ou seja, a expulsão de Mumin, numa

PENÁLTI. O FC Porto sofreu o primeiro castigo máximo da temporada em jogos para o campeonato

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ação desajustada do ganês. Com a equipa reduzida a dez e amarrada a meio-campo, após a entrada de Vitinha para o lugar de Sérgio Oliveira, Pepa bem tentou convencer os seus jogadores de que era possível combater a adversidade e transmitiu sinais positivos para dentro do campo, entre eles a entrada de Ricardo Quaresma. O FC Porto estava totalmente instalado em território vitoriano, comandado de forma superior por Uribe e Vitinha – o jovem médio deu frescura e clarividência ao jogo ofensivo da equipa –, mas os minhotos ainda assim chegaram a ameaçar Diogo Costa a um quarto de hora do final, HOMEM DO JOGO

A qualidade de passe de URIBE desequilibrou a defesa do Vitória nos lances que resultaram nos golos. Um grande líder em campo.

DIAS. Corona voltou a jogar pelo FC Porto depois de defrontar o Santa Clara a 26 de outubro

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quando Rochinha viu um remate perigoso ser intercetado por Fábio Cardoso. Uma reação ténue, perante uma avalancha ofensiva dos portistas, que construíram uma mão cheia de oportunidades flagrantes para marcar. Ou face às grandes intervenções de Bruno Varela, ou por simples inoperância dos seus executantes no momento de finalizar, os dragões não colocaram uma pedra sobre o jogo e tiveram de suportar a indefinição no resultado até ao derradeiro apito do árbitro. Taremi bem tentou por mais do que uma vez e até Corona teve a sua chance para marcar, ele que já não era utilizado para o campeonato há mais de um mês e voltou como capitão. O triunfo poderia ter sido mais confortável, é certo, mas isso seria uma tremenda injustiça para os vitorianos, que enquanto tiveram a equipa completa e resistência física deram muito que fazer aos dragões. *

CONSECUTIVAS. Sexta vitória seguida dos dragões frente ao V. Guimarães, a melhor sequência registada em oito anos


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