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Maio 2013

Governo manda Infarmed reapreciar preรงos mรกximos dos medicamentos Crise pode estar a aumentar a obesidade Risco de morte cardiovascular atinge 62% dos portugueses



MY COOPROFAR Maio 2013

EDITORIAL 04 Análise de mercado 06 Especial Saúde

Pioneirismo!

09 FPC

O pioneirismo tem marcado o percurso do Grupo Cooprofar-Medlog em diversos

11 Report

projetos que fomos abraçando. Desta vez, decidimos participar num estudo inédito

13 Novos 13 Cosmética e Higiene Corporal 15 Diagnóstico 15 Dispositivos Médicos

em Portugal intitulado: «Impactes em Portugal da adoção de standards globais na Saúde», que está a ser desenvolvido pela Augusto Mateus & Associados em colaboração com a GS1® Portugal. Trata-se, det, de um estudo pioneiro no nosso

16 Éticos

país que tem com objetivo medir e quantificar as vantagens da implementação

21 Galénicos

de Normas Globais nos cuidados de saúde em Portugal. Com esta interação entre

21 Higiene Bebé

agentes e stakeholders do setor, esperamos, conhecer as perspetivas, preocupações

22 Higiene Oral

e necessidades dos diferentes agentes na cadeia de valor dos cuidados de saúde com

22 Homeopáticos

a grande finalidade de alcançar variáveis que conduzam a ganhos de eficiência,

22 Interapothek 22 Med. Não Suj. a Rec. Médica

segurança e poupança de custos no nosso setor.

24 Nut. e Prod. à Base de Plantas 26 Nutrição Infantil 26 Não catalogado 26 Parafarmácia 26 Químicos Celso Silva Diretor Geral

26 Veterinária 27 Breves

Administração e propriedade: Cooprofar Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210 4424-909 Gondomar T 22 340 10 00 F 22 340 10 50 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

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Publicação: Mensal Tiragem: 1500 exemplares

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Maio a 31 de Maio, inclusive. Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado. Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.


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/Análise de Mercado

Mercado Total

Faro

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Portalegre

Santarém

Leiria

Castelo Branco

Coimbra

Guarda

Viseu

Aveiro

Porto

Vila Real

Braga

Viana do Castelo

Crescimento Mercado Março 2013 vs. mês homólogo

Bragança

Crescimento face ao período homólogo

% 0 Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

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Dez

-0,7%

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-7,0%

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-12,8%

-14 -16

-8,2% -9,7%

-11,3%

-10,0% -12,0%

-11,9% -12,3%

-12,5%

-13,3% -15,0%

-15,1% -17,0%

-18

-18,3%

-20 -24

-17,6% -18,0%

-23,0%

Governo manda Infarmed reapreciar preços máximos dos medicamentos

Genéricos: preço médio baixa de 20,38 para 8,51 euros em cinco anos

O Governo determinou que o Infarmed “deve proceder de imediato à reapreciação dos preços máximos e dos limites máximos de encargos a que os hospitais do Serviço Nacional de Saúde estão autorizados a adquirir os medicamentos”. Em despacho publicado em Diário da República, e assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, o Governo considera que “essa reapreciação deverá ter em consideração a recente alteração dos países de referência”. “O Infarmed deve proceder de imediato à reapreciação dos preços máximos e dos limites máximos de encargos a que os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão autorizados a adquirir os medicamentos abrangidos pelo DecretoLei n.º 195/2006, de 3 de outubro, na sua redação atual”, refere o mesmo despacho. De acordo com o mesmo texto “o preço máximo a que os hospitais do Serviço Nacional de Saúde estão autorizados a adquirir os medicamentos” é determinado, entre outros aspetos, “pelos preços vigentes para os mesmos medicamentos nos países de referência considerados para efeito de fixação do preço de venda ao público”. “A recente alteração desses países de referência tem muito provavelmente efeito no preço máximo definido no âmbito da avaliação prévia”, justifica. Espanha, França e Eslováquia são este ano os países de referência para efeitos da revisão anual de preços dos medicamentos. A 28 de fevereiro, o Governo acabou com a dedução de 6% no preço de venda ao público máximo dos medicamentos, por considerar que esta não se justifica, “dadas as alterações entretanto verificadas no regime de preços” dos fármacos. Entretanto, a 1 de abril, os novos preços dos medicamentos, que resultaram da revisão anual, entraram em vigor, com o Ministério da Saúde a estimar então uma redução média de 7% este ano.

Apesar da quebra no mercado português de medicamentos, há quem cresça na indústria dos genéricos. No entanto, Paulo Lilaia, diretor-feral da Generis alerta que os preços demasiado baixos podem levar à inviabilidade comercial de muitos genéricos. O segmento de genéricos em Portugal representa cerca de 500 milhões de euros, a preço de venda ao público, para quase 70 milhões de embalagens, o que equivale a uma quota em valor de 17%, e de 25% do mercado farmacêutico total em unidades.

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Aumento drástico das dificuldades de acesso da população aos medicamentos Em apenas três meses, entre o final do ano de 2012 e o termo do primeiro trimestre de 2013, as dificuldades de acesso da população portuguesa aos medicamentos aumentaram drasticamente. Oito distritos do país têm mais de 10 por cento da totalidade das farmácias com ações de insolvência e penhora (14,4 por cento em Viseu; 14,3 por cento em Santarém; 13,9 por cento em Setúbal; 12,7 por cento em Lisboa; 10,9 por cento em Beja; 10,8 por cento na Madeira e 10,2 por cento na Guarda). O cenário de 600 farmácias poderem encerrar até ao final do corrente ano parece, à luz destes dados, conservador. O adiamento na resolução desta situação está a colocar em causa o acesso dos doentes aos medicamentos e a serviços farmacêuticos de valor acrescido, o que constitui um verdadeiro problema de saúde pública.

Farmacêuticas vão devolver 95 milhões de euros ao Estado A Indústria Farmacêutica vai devolver ao Estado cerca de 95 milhões de euros. Em causa está o protocolo para redução da despesa com medicamentos, assinado no ano passado, e que comprometia a IF com um corte 300 milhões de euros na despesa pública com fármacos. Mas as empresas que assinaram o protocolo só conseguiram, afinal, pouco mais de um terço da poupança prevista, pelo que haverá lugar a “payback”. O dinheiro já começou a chegar aos cofres do Estado no final do ano passado, e o processo deverá estar concluído até final de Abril.

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/Análise de Mercado

Patentes incentivam farmacêuticas a serem mais produtivas O registo de patentes farmacêuticas não dificulta o acesso dos cidadãos aos medicamentos, conclui um doutoramento da Escola de Direito da Universidade do Minho. Para a autora Roberta Fernandes, esta proteção funciona até como um incentivo para as empresas colocarem no mercado uma maior variedade de medicamentos capazes de satisfazer as necessidades dos cidadãos”, o que não aconteceria de outra forma. Em tempo de crise, diz, o importante é evitar a concessão de patentes a inovações farmacêuticas “triviais” e com pouca eficácia. A tese de doutoramento pretendeu identificar os problemas decorrentes do eventual exercício “abusivo” do direito de patente das empresas farmacêuticas, que buscam a perpetuação do exclusivo comercial. A Organização Mundial do Comércio permite que estas tenham a patente protegida durante 20 anos. Esta exclusividade implica uma inflação dos preços dos fármacos. Ao caducar a patente, o medicamento mantém-se no mercado e o seu valor desce aproximadamente 50 por cento. “Em Portugal, as alterações elaboradas no regime jurídico de formação de preços de venda ao público diminuíram substancialmente o custo dos fármacos suportados pelo sistema nacional de saúde e pelos pacientes”, explica a autora do estudo “A Patente Farmacêutica e o Medicamento Genérico – O problema da tensão jurídica entre o direito exclusivo e a livre utilização”. A investigação revela que o regime jurídico português, “com as suas omissões e algumas ambiguidades e contradições”, é o “grande” responsável pelas brechas conducentes à perpetuação do exclusivo comercial, uma vez que “mascara algumas manobras ardilosas” realizadas pela indústria farmacêutica. A utilização de mecanismos legítimos, nomeadamente o certificado complementar para prolongar o direito de patente e a proteção os dados de teste farmacológicos, toxicológicos, pré-clínicos e clínicos necessários à concessão da autorização de introdução no mercado, têm gerado várias “batalhas jurídicas”, reforça Roberta Fernandes. A lei n.º 62/2011 teve como objetivo cessar as discussões acerca da interferência condicionadora dos titulares de patentes relativos aos medicamentos de referência nos procedimentos de aprovação de medicamentos genéricos. “Em vez de reduzir os litígios, fê-los aumentar com a imposição de ajuizamento de arbitragens institucionalizadas. Aumentar a transparência sobre este subsistema de propriedade industrial e obter uma resposta mais rápida da justiça são os principais objetivos para iniciar a mudança do quadro jurídico atual”, remata.


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/Especial Saúde

Doenças Cardiovasculares

Portugueses estão cada vez mais

gordos

Os portugueses estão cada vez mais gordos e o excesso de peso reflecte-se no coração: as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal. Atualmente, o risco de morte cardiovascular atinge 62% dos portugueses.

Nascer, em Portugal, continua a ter um significado diferente para homens e mulheres. Elas podem esperar viver até aos 82 anos. Eles até aos 76. Na última década a esperança média de vida aumentou quase três anos. E não foi o único indicador de saúde a melhorar. A mortalidade infantil diminuiu. A probabilidade de uma criança morrer antes de completar um ano passou de 5,4 para 3,6 por cada mil nascimentos. Um valor abaixo da média da União Europeia. Os problemas começam a aparecer na idade adulta: mais de 11 por cento (11,32) dos portugueses sofre de doenças crónicas. A hipertensão está no topo da lista, seguida da dor crónica, depressão, diabetes e asma. Tabaco, álcool e hábitos alimentares não ajudam. Quase 20 por cento dos portugueses fumam, apesar de o número ter diminuído. E mais de metade bebe álcool com regularidade. O pior é quando chega a altura de subir para a balança: o país está cada vez mais gordo - os portugueses já são dos mais pesados da União Europeia.

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/Especial Saúde

Risco de morte cardiovascular atinge 62% dos portugueses Um total de 61,9% dos portugueses apresenta risco de morte cardiovascular alto ou muito alto, de acordo com um estudo efetuado em todo o país. O estudo - da Sociedade Portuguesa de Hipertensão em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e o laboratório farmacêutico Novartis - envolveu 469 médicos e 9198 participantes, teve como principal objetivo determinar qual a incidência da microalbuminúria em 9.198 participantes, 38,2% dos quais eram hipertensos, 29,8% eram hipertensos e diabéticos tipo 2, 7,3% eram diabéticos tipo 2 e os restantes 24,7% não eram hipertensos nem diabéticos. A investigação “comprova que, através de uma simples análise de urina, é possível obter informações fundamentais sobre o risco de doenças cardiovasculares e renal crónica”, revelaram os promotores do estudo. O estudo revelou que os doentes hipertensos e diabéticos tipo 2 são aqueles que apresentaram níveis mais elevados de microalbuminúria (58,4%), seguidos pela subpopulação de diabéticos tipo 2 (50,3%) e de doentes hipertensos (49%). Dos doentes hipertensos avaliados, 88,7% estavam a ser medicados mas, destes, apenas 35,5% estavam controlados, sendo que 38% estavam a tomar um único medicamento e 54,6% estavam a tomar apenas um medicamento mas deveriam estar a tomar dois. Quanto aos doentes diabéticos, aqueles a quem foi detetada mais albumina na urina, apenas 36,3% estavam controlados no que respeita à tensão arterial. De acordo com o trabalho, os indivíduos que não estavam controlados eram os mais obesos, com elevados níveis de colesterol e gordura no sangue e pior função do renal.

Obesidade propaga-se nos países ricos A obesidade é considerada uma epidemia específica dos países ricos, o que espelha uma mudança perniciosa dos hábitos do homem, originando elevados custos económicos. As medidas para inverter esta tendência nem sempre são pacíficas. No Reino Unido, por exemplo, a obesidade das crianças é considerada negligência, correndo os pais o risco de lhes ser retirada a guarda dos filhos. Infelizmente, Portugal também não está imune ao aumento do número de obesos. À imagem do que ocorre nos restantes países ocidentais, em Portugal os problemas de excesso de peso têm uma correspondência direta com os hábitos alimentares dos portugueses. Quase metade dos inquiridos diz tomar um pequeno-almoço ligeiro, quando esta deveria ser a refeição mais importante do dia. Já ao almoço, 20% consomem uma refeição abundante e mais de 80% comem de forma moderada ou abundante. Ao jantar, apenas 30% optam por uma refeição ligeira, como é aconselhado, e mais de 8% comem de forma abundante. Mas não são só os cuidados com a alimentação que têm um papel importante no controlo do peso e, consequentemente, na diminuição de várias patologias associadas, nomeadamente a hipertensão e a diabetes. A prática de exercício físico é determinante para manter o peso controlado e uma boa saúde. Mas, infelizmente, também nesse capítulo, os portugueses não estão bem classificados. No âmbito do Dia Mundial da Atividade Física, celebrado a 6 de Abril, a empresa de estudos de mercado GfK Metris apresentou um estudo que aponta para o facto de apenas um quarto dos portugueses praticar exercício físico, orientado ou livre. A caminhada é, contudo, a prática física mais comum no país, realizada maioritariamente por mulheres, sendo o futebol o exercício preferido dos homens. O exercício físico aliado a uma alimentação equilibrada é importantíssimo para garantir uma vida saudável. Vários especialistas na área têm vindo a alertar para o faco de a esperança de vida diminuir a par do aumento da obesidade no mundo. Para além disso, chamam a atenção para os gastos com a saúde que os tratamentos destes problemas implicam bem como para a diminuição da mão-de-obra laboral, importante motor social e económico. Caso a obesidade não seja controlada com medidas severas, o mundo ocidental está em risco: muitos vão morrer antes de chegarem à meia-idade.

Morte súbita faz 27 vítimas por dia em Portugal Em Portugal morrem 27 pessoas por dia vítimas de morte súbita, uma patologia ainda pouco conhecida da população mas que mata mais do que o cancro, o AVC e o VIH juntos, segundo dados da Associação Portuguesa de Arritmologia. Partindo de diversos estudos internacionais sobre morte súbita, foi feita a extrapolação para a população portuguesa, tendo-se concluído que esta patologia, do foro cardíaco, mata anualmente 10 mil portugueses, explicou João Primo, presidente da Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia (APAPE). Os mesmos dados dão ainda conta de que 260 mil portugueses são hospitalizados anualmente devido a insuficiência cardíaca, o que representa uma média de 712 internamentos diários. Alguns dos casos de morte súbita ocorrem em indivíduos “aparentemente saudáveis”, diz João Primo, sublinhando tratar-se de um problema “subvalorizado”, mas cuja taxa de mortalidade é superior à do cancro da mama, cancro do pulmão, AVC (acidente vascular cerebral) e VIH (vírus da imunodeficiência humana) juntos.”A definição de morte súbita e que gera estatísticas é a morte súbita cardíaca e que geralmente ocorre dentro de uma hora relativamente ao início de sintomas, o que não quer dizer que não tivesse havido já sintomas anteriores”, disse o especialista. No entanto, a morte súbita também pode ser “perfeitamente assintomática” e ser a “primeira manifestação”, embora a maior parte seja antecedida de sintomas discretos e muitas vezes desvalorizados. A sintomatologia é variável e consiste em dor no peito quando se exerce alguma força, palpitações rápidas ou perda súbita de consciência que se recupera rapidamente, explicou. Relativamente às causas possíveis, estão o enfarte e a doença coronária, o colesterol elevado e a hipertensão. Mas também há casos em que o coração é normal e o distúrbio é elétrico. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quatro em cada dez doentes com insuficiência cardíaca morrerão no espaço de um ano após o primeiro internamento e em 2020 ocorrerão na Europa nove milhões de mortes por ano devido a esta patologia. 07


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/Especial Saúde

Exercício físico reduz risco de doenças cardiovasculares A prática de uma hora de exercício diária reduz o risco futuro de doenças cardiovasculares, revela um estudo publicado no “Journal of the American Medical Association”. As conclusões deste estudo chamam a atenção para a necessidade de “se prestar mais atenção ao envolvimento dos jovens para fazerem um pouco mais de atividade física moderada e intensa e reduzirem o tempo sedentário”, como aquele passado em frente à televisão ou ao computador, revelou o diretor do Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa. Esta investigação, que teve a colaboração desta instituição, contou com a participação de 20.871 crianças e adolescentes, entre os 4 e os 18 anos, tendo Portugal contribuído com mil. O estudo intitulado “Atividade Fisíca Moderada e Intensa, Sedentarismo e Fatores de Risco Cardiometabólicos em Crianças e Adolescentes” revelou que entre os jovens que “faziam um pouco mais de exercício e tinham menos tempo sedentário, havia uma diferença aproximada de cinco centímetros no perímetro abdominal”, explicou Luís Bettencourt Sardinha. “Se esta diferença permanecer na idade adulta pode eventualmente concluir-se que estes jovens terão um risco de mortalidade cardiovascular, na idade adulta, muito inferior aos jovens que fazem menos atividade física moderada e vigorosa e que passam mais tempo sedentário”, revelou o especialista. “Em Portugal, somente cerca de 20% dos jovens dos 10 aos 18 anos cumprem as recomendações, ou seja, em termos médios entre os rapazes são 30% e, entre as raparigas, somente cerca de 10%”, especificou. Por volta dos 10 anos, este valor é ainda maior, mas à medida que a idade vai aumentando a percentagem tem tendência a diminuir, situação que também ocorre nos outros países analisados. “O grande desafio será manter os níveis de atividade física que os jovens têm, por exemplo, aos 10 anos, quando a percentagem de rapazes e raparigas que cumprem estas orientações é muito superior, na ordem de 50 a 60%”, frisou Luís Bettencourt Sardinha. Os jovens que “têm mais tempo sedentário e menos tempo de atividade física têm valores mais elevados de triglicéridos, de insulina e valores mais elevados do perímetro da cintura, mas de uma forma genérica são saudáveis”. No entanto, “se estes valores mais elevados persistirem na idade adulta, o risco das doenças cardiovasculares sobe e há que incluir uma doença como a diabetes tipo-2, cuja incidência tem aumentado muito a nível mundial”, alertou o responsável do Laboratório. A sugestão é que, durante o período da infância e da adolescência, se pratique diariamente 60 minutos de atividade física moderada, como caminhar rapidamente, a cerca de quatro quilómetros por hora, e vigorosa, o que corresponde à prática de várias modalidades como voleibol, andebol ou futebol.

Crise pode estar a aumentar obesidade A crise financeira pode estar a aumentar os níveis de obesidade da população, sobretudo nos grupos mais desfavorecidos, afirma o coordenador da Plataforma contra a Obesidade, Pedro Graça. A ligação entre pobreza e obesidade está identificada. Vários estudos confirmam que, em grupos sociais com menos recursos, tende a haver mais pessoas obesas, nota Pedro Graça. As razões começam pelo preço dos alimentos. “Os mais calóricos e mais apelativos aos sentidos, pela quantidade de sal e açúcar envolvidos, tendem a ser mais baratos”, refere. Em tempo de crise, quando se trata de diminuir gastos, “a alimentação é mais maleável”: é mais fácil do que cortar na luz, o que pode levar a mudar hábitos alimentares, afirma Graça, professor na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Além do preço, também o tempo é um factor premente: há cada vez mais pessoas que precisam de mais horas de trabalho para manter os rendimentos ou mesmo de um segundo emprego. Resultado? “É natural, sobretudo no caso das mulheres, que haja menos tempo para comprar alimentos e os confeccionar, nomeadamente pratos mais demorados que incluam hortícolas, que obrigam a compras regulares”, explica. Assim, a tendência é que se adquiram cada vez mais refeições já confeccionadas, como alimentos com massa folhada, que só precisam de ser aquecidos, exemplifica. No caso das leguminosas, “a tendência é que desapareçam, porque o tempo de confecção é grande”, acrescenta. A própria atenção que a família dá ao tempo de refeição pode sair prejudicada, com “os adolescentes a comer sozinhos, comendo pior”. A pobreza pode gerar obesidade, mas esta pode também manter situações de pobreza, num “ciclo vicioso”, explica o nutricionista. Porque os obesos gastam mais em saúde, faltam mais ao trabalho e sofrem de discriminação na admissão a empregos.

Fontes: Sapo Saúde, RCMPharma

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/FPC

A Dieta Mediterrânica e o Envelhecimento com Qualidade Prof. Doutora Rosa Maria Santos Fundação Portuguesa de Cardiologia

A DIETA MEDITERRÂNICA é mais que uma dieta e não é uma invenção. É uma espécie de filosofia multivariada de vida, baseada numa cultura e estilo de vida, típico em receitas e modos de cozinhar muito típicos, resultando numa Alimentação composta por uma combinação de ingredientes tradicionais actualizados em função da evolução tecnológica ao longo dos tempos. É uma combinação harmoniosa de vários “elementos”: por um lado o SOL, o MAR, a TRADIÇÃO, a VARIEDADE e COMBINAÇÃO de elementos, a MODERAÇÃO no consumo e a ACTIVIDADE FÍSICA inerente à actividade profissional do dia a dia. De referir também outros aspectos, nomeadamente a existência de uma culinária simples.

Menu da longevidade - Consumo de hidratos de carbono complexos como pães integrais, cereais (aveia, centeio), arroz integral, entre outros: recomenda-se que sejam, sempre que possível, consumidos de forma integral uma vez que o processamento do trigo, do arroz e de outros grãos traz perdas significativas de nutrientes, principalmente de fibras; - Consumo de frutas e vegetais variados: são as maiores fontes de vitaminas, sais minerais. São também ricos em fibras; - Consumo de carnes magras, aves sem pele, peixes, laticínios sem gordura, leguminosas (soja, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico), nozes e castanhas: alimentos ricos em proteínas necessárias para a construção e manutenção dos tecidos orgânicos, formação de enzimas, hormonas entre muitas outras substancias necessárias à manutenção da saúde do organismo.

A tradição, a moderação e o pragmatismo alimentar são a origem da saúde e o que há de melhor na prevenção de doenças crónicas e alterações psicossomáticas. Os estudos científicos confirmam que os principais fatores que levam a um envelhecimento precoce são os erros alimentares cometidos durante a vida, além da exposição solar, o stress e o hábito de fumar. De entre todos esses fatores a nutrição é aquele que mais está ligado à qualidade de vida e à longevidade do ser humano. A alimentação, desde que nutricionalmente adequada, exerce papel fundamental no atraso do processo de envelhecimento, no aumento da performance mental e física, além de auxiliar na manutenção do peso adequado e na melhoria do sistema imunológico.

- Consumo de água durante todo o dia (mínimo 8-10 copos). Neste menu, deve-se evitar ou moderar o consumo de alimentos ricos em GORDURAS, AÇÚCAR E SAL. O consumo destes alimentos provoca doença cardiovascular, hipertensão arterial, cancro (principalmente de mama e próstata), entre outras doenças, além de que os excessos se acumulam em forma de gorduras indesejáveis, celulite o que significa de doenças acrescidas para o organismo.

O consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, sal, hidratos de carbono simples (produtos refinados como o açúcar) e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas ao longo da vida são hábitos amplamente relacionados com as alterações físicas e doenças ligadas ao envelhecimento. Pelo contrário, a ingestão de alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais, hortaliças, cereais integrais, nozes e castanhas está relacionada com o atraso do envelhecimento e a redução de doenças relacionadas com a idade tais como osteoporose, cardiovasculares, doença de Alzheimer, cancro da mama e próstata, entre outras.

- Evite as gorduras saturadas (gorduras de origem animal), dê preferência às carnes magras, aves sem pele, peixes como salmão, atum, sardinha e cavala, ricos em gorduras importantes para a nossa saúde e bem-estar (ácidos gordos ômega-3); evite alimentos como salames, salsichas, presuntos, linguiças, entre outros produtos de charcutaria, todos ricos em gordura saturada e colesterol; - Reduza o consumo de churrascos e assados em brasa: o fumo que impregna as carnes é cancerígena e formadora de radicais livres que pode levar ao envelhecimento precoce;

É importante que as pessoas saibam que o envelhecimento cronológico pode ser bem diferente do envelhecimento fisiológico e funcional. Assim, pessoas da mesma idade cronológica, sobretudo após os 50-60 anos, podem ter um envelhecimento funcional e fisiológico diferente, parecendo ter mais ou menos idade. Essa diferenciação é provocada pelo estilo de vida que cada pessoa adota no seu dia a dia. Se esse estilo de vida não for adequado, saudável, o envelhecimento fisiológico e funcional será mais acelerado. Contudo, há sempre tempo para tentar reverter a situação. Modificações nos hábitos alimentares e a prática de atividades físicas podem trazer grandes benefícios para o corpo e para a mente mesmo para as pessoas de meia-idade e que nunca tiveram hábitos de vida saudável.

- Modere o consumo de açúcar (doces e refrigerantes) e sal: em excesso, o açúcar transforma-se em gordura e aumento dos triglicerídeos, o sal causa retenção hídrica o que leva a edemas; - Prefira o azeite para temperar saladas e dê preferência aos óleos de girassol e milho para a confeção de outros pratos; use-os com equilibrio; - Moderação no uso de bebidas alcoólicas. São calóricas, mas sem nutrientes, por isso levam ao aumento de peso e a dislipidemías. O consumo de 2 copos de vinho tinto por dia, mas não mais do que isso, pode ser benéfico para o coração. 09


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/FPC

E depois dos 50 anos? A alimentação deve ser monitorizada em todas as fases da vida. No entanto, a partir dos 50 anos é necessária uma atenção particular porque é nesta fase da vida que os processos catabólicos ou degenerativos se tornam maiores que a taxa de regeneração celular anabólica. A perda de células resultantes leva a vários graus de menor eficiência e função a orgânica deficiente, inclusive a menor absorção de nutrientes, causando também uma perda progressiva da massa corporal.

A cada década ocorrem mudanças, inclusivé nos hábitos alimentares. Saber envelhecer é envelhecer com qualidade sendo a alimentação a chave que abre a porta à quantidade e à qualidade de vida. O fator mais importante que determina quantos anos viveremos, não são os genes mas o modo como se vive. Não está convencido? Um novo estudo publicado no Jornal Médico Britânico (British Medical Journal) com 20 mil britânicos idosos demonstra que se pode diminuir o risco de enfarte do miocárdio para metade fazendo apenas 4 coisas: 30 minutos por dia de atividade física, comer 5 porções de fruta e vegetais diariamente, evitar o cigarro e evitar o excesso de álcool.

Com o aumento da idade mudanças no paladar e menor secreção salivar, entre outros fatores que diminuem a capacidade de mastigação e deglutição dos alimentos, levam a uma diminuição do consumo de carnes, frutas e vegetais frescos, resultando em ingestão inadequada de ferro e zinco, entre outros nutrientes importantes. Além disso e após essa idade, há maiores quantidades de radicais livres. Estes são moléculas formadas no nosso organismo e resultam fundamentalmente da exposição à poluição, do fumo do cigarro, dos raios solares, das drogas e da ingestão de alimentos ricos em gorduras saturadas. O efeito cumulativo dessas moléculas pode causar alterações irreversíveis nas células aumentando o risco de doenças crónicas com o enfraquecimento do sistema imunológico provocando envelhecimento precoce. Uma suplementação nutricional adequada após os 50 anos pode ajudar a combater a ação dos radicais livres, bem como a repor os nutrientes que se encontram deficientes na alimentação do dia a dia. O envelhecimento é um processo normal que começa com o nascimento e termina com a morte. As mudanças vão ocorrendo lentamente e são influenciadas por alguns fatores, especialmente pela alimentação.

Embora estes sejam alguns passos óbvios que se podem dar para se viver bem, investigadores descobriram que os centenários tendem a compartilhar certas características: a alimentação, o exercício físico diário e a forma como lidam com o stresse – tudo coisas que podemos fazer para melhorar o nosso processo de envelhecimento. É claro que conseguir viver até aos 100 é consideravelmente mais do que o que viveram os nossos pais. Contudo, Thomas Perls que estuda os centenários na Escola de Medicina na Universidade de Boston, acredita que, mesmo que tivéssemos genes de doenças fatais como a doença de ‘Huntington’ (doença hereditária que se desenvolve na idade adulta e termina em demência), não há nada que nos impeça de vivermos bem até aos 90 anos OU MAIS.

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/Report

Grupo Cooprofar-Medlog participa em estudo inédito em Portugal O Grupo Cooprofar-Medlog vai participar num estudo pioneiro em Portugal. “Impactes em Portugal da adoção de standards globais na Saúde”, é este o nome do estudo, inédito em Portugal, que está a ser desenvolvido pela sociedade de consultores Augusto Mateus & Associados em colaboração com a GS1® Portugal. O objetivo do estudo é medir e quantificar as vantagens da implementação de Normas Globais nos cuidados de Saúde em Portugal. A metodologia de trabalho tem como foco a interação com as entidades do setor, de modo a conhecer as perspetivas, preocupações e necessidades dos diferentes agentes na cadeia de valor dos cuidados de saúde. Esta interação vai permitir determinar as variáveis críticas de mensuralidade de ganhos de eficiência e segurança e de poupança de custos no setor, dividindo-se em dois momentos fundamentais: a criação de um Focus Group, que inclui agentes de toda a cadeia de valor da Saúde e a realização de entrevistas individuais com alguns dos Stakeholders do setor. O estudo tem como inspiração a pesquisa «Strength in unity: The promise of global standards in healthcare», realizada pela McKinsey & Company e divulgada em primeira mão em Lisboa, no passado mês de outubro, durante a 22ª Global GS1® Healthcare Conference. A conclusão do estudo está prevista para o final do mês de maio.

Mês do Coração: renovada parceria com a Fundação Portuguesa de Cardiologia No âmbito do mês do coração (maio), o Grupo Medlog renovou a colaboração com a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) na luta contra as doenças cardiovasculares. A cooperação está inserida no peditório nacional realizado, anualmente, pela FPC e que visa a angariação de fundos junto das Farmácias. A colaboração do Grupo Medlog incide na entrega e recolha dos cofres para donativos em várias farmácias clientes da região Norte.

Rebranding culmina com lançamento de 5 novos portais O processo de rebranding do Grupo Medlog culminou, ontem, com o lançamento de 5 novos portais do universo CooprofarMedlog: Medlog Grupo, Cooprofar, Mercafar, Dismed, Medlog SA. Com uma interface renovada, ajustada à imagem do Grupo, os novos portais foram desenhados de uma forma apelativa, prática e intuitiva. Os conteúdos estão disponíveis de uma forma look&feel para servir, com simplicidade, a universalidade e transversalidade do Grupo. O layout respeita um alinhamento comum a todos os portais por forma a ambientar o utilizador na sua navegação pelas várias empresas. Esta sintonia foi, por isso, o ponto mais trabalhado no sentido de facilitar a identificação e, através desta, criar o envolvimento do utilizador. O novo elemento visual - uma imagem de quatro vértices, mais sólidos e consistentes, que representam as 4 “essências” (áreas de negócio) – funciona, também, como elo de ligação entre os portais. A área de acesso restrito – Áreas de Cliente de cada portal – foi, também, melhorada com a introdução de novas funcionalidades que permitirão tornar a comunicação com o cliente mais eficiente, a resposta mais rápida e a relação ainda mais forte. Também nesta área restrita, a facilidade de navegação e alcance da procura foram os pontos mais reforçados com o objectivo de melhor satisfazer o cliente. A consistência, força e união do Grupo Medlog foram as referências principais que conduziram o processo de rebranding geral que começou com aplicação da nova imagem em todos os suportes e materiais de comunicação, na renovação dos uniformes dos colaboradores - aviamento, expedição e motoristas -, na aquisição de novos tabuleiros e na redecoração da frota. De acordo com a Diretora de Marketing do Grupo, Natércia Moreira, “o investimento na nova imagem foi suportado por uma estratégia que visa, sobretudo, revigorar a relação da marca com o futuro e reforçar a posição que o Grupo ocupa no setor.” 11





MY COOPROFAR

gratuita

vacina da gripe O ministro da Saúde no parlamento que a vacina sazonal da gripe vai continuar a ser gratuita em 2014. Atualmente, a vacina sazonal da gripe está disponível de forma gratuita nos centros de saúde para todas as pessoas com mais de 65 anos.

infarmed

esclarecimento sobre testes genéticos aumentam É frequente, principalmente através da Internet, o cidadão ser aliciado a saber se sofre de uma série de doenças, com base na análise das características genéticas individuais, através da utilização de testes genéticos. Estes testes genéticos podem ou ter uma finalidade de diagnóstico ou ser apenas preditivos, o que significa que determinam a predisposição para o desenvolvimento de determinadas doenças que podem nunca vir a manifestar-se.

pós-antibióticos

bactérias resistentes abrem possibilidade a nova era “O mundo está prestes a perder estas curas milagrosas”, já disse a diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, sobre os antibióticos. Chan referiu-se a um futuro tenebroso - e possível - no qual infeções comuns não terão cura. É o que os especialistas chamam de era pós-antibióticos.

Taxas a pagar aumentaram em Abril As taxas a pagar à Agência Europeia do Medicamento (EMA) pelas empresas com pedidos de autorização de introdução no mercado sofreram no dia 1 de abril, um aumento de 2,6%.

HPV

vigilância

farmacêuticas querem “lista prioritária” Os investigadores e fabricantes farmacêuticos da América (PhRMA) defendem que Portugal seja colocado numa lista de vigilância prioritária por causa de algumas dificuldades que as suas empresas estão a registar em Portugal. De acordo com um relatório deste ano, em causa estão algumas das políticas que estão a ser aplicadas em Portugal.

hidratos de cancro da carbono mama novos fármacos oncológicosv Uma investigação do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), em Espanha, identificou que diferentes tipos de açúcares interagem de maneira favorável com guaninas (um dos quatro tipo de bases nitrogenadas que compõem o ADN) tétrade do ADN em hélice quádrupla. Esta descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos anticancerígenos, avança o Ciência Hoje.

EMA

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troca de seringas

farmácias retomam serviço antes do final do ano O programa de troca de seringas deverá voltar às farmácias antes do final do ano. O governante adiantou que apesar disso, a troca de seringas vai manter-se nos centros de saúde, onde esta prática “está a correr bem”.

branqueadores

cresce número de pais que se opõem a vacinar as filhas A percentagem de pais contrários às recomendações médicas de vacinar as filhas adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV) é cada vez mais crescente, de acordo com investigadores da Clinica Mayo, nos EUA.

autoridades detetam irregularidades As autoridades têm detetado “inúmeros” branqueadores dentários comercializados indevidamente e com irregularidades que podem afetar a saúde de quem os usa. A identificação destes produtos tem sido feita através das ações de fiscalização, para as quais foi assinado um protocolo de colaboração entre a Ordem e a autoridade que regula o setor do medicamento (Infarmed).

tomates

Mozobil®

mimetizam ação do bom colesterol Investigadores americanos desenvolveram tomates que produzem um peptídeo que mimetiza a ação do bom colesterol, quando consumidos, revela um estudo publicado no “Journal of Lipid Research”.

investigadores portugueses desenvolvem novo Uma equipa de investigadores portugueses está a desenvolver um novo tratamento para o cancro da mama, a partir da engenharia molecular, criando um anticorpo capaz de eliminar as células tumorais malignas.

/Breves

premiado como melhor medicamento órfão O Mozobil®, um fármaco da Sanofi utilizado no tratamento de doentes com linfoma e mieloma múltiplo, acaba de ser distinguido na Grécia com o Prémio Galien para melhor medicamento órfão, pela eficácia demonstrada e pelas vantagens que o diferenciam dos medicamentos para a mesma indicação existentes até agora.



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